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Guia do
IRS
Prático e descomplicado
Índice
Nota Editorial 4
O que é o IRS? 7
Categorias de rendimentos 8
Escalões de IRS 10
Retenção na fonte 16
IRS automático 30
Não sendo um Código do IRS em miniatura — está muito longe disso! — este
guia procura descomplicar algumas das regras relacionadas com o imposto.
Depois de o ler, vai ver que afinal o IRS pode ser um pouco mais simples do
que parece.
Aviso Legal:
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1ª Parte:
Compreender
o imposto
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O QUE É Comecemos pelo início. IRS é a sigla
para Imposto sobre os Rendimentos
rendimentos não sejam suficientes
para garantir o mínimo de existência.
O IRS? de Pessoas Singulares. Este imposto As regras referentes ao imposto
incide diretamente sobre os estão definidas no Código do IRS
rendimentos dos cidadãos e abrange (CIRS), nomeadamente a forma
quer os que vivem em Portugal, como este é tributado.
quer os não residentes que auferem
rendimentos em território nacional.
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PARTE 1: COMPREENDER O IMPOSTO
CATEGORIAS DE 2. Categoria B
RENDIMENTOS Fazem parte desta categoria os
rendimentos empresariais e
Normalmente associamos o IRS
profissionais, isto é, aqueles que
aos rendimentos do trabalho, até
decorrem de qualquer atividade
porque esta é a maior fatia do
comercial, agrícola, industrial,
rendimento declarado às Finanças.
silvícola ou pecuária. É também
Mas não é a única. No total, existem
na categoria B que se inserem
seis tipos de rendimentos que
os rendimentos auferidos por
devem ser comunicados através
trabalhadores independentes (os
da declaração anual de IRS (e dos
chamados “recibos verdes”).
respetivos anexos).
Este tipo de rendimentos deve ser
declarado no anexo B (para quem
está no regime simplificado ou
1. Categoria A passou um ato isolado) ou no anexo
C (para quem tem contabilidade
Os rendimentos da categoria A
organizada).
dizem respeito aos rendimentos
do trabalho dependente.
Nesta categoria incluem-se as
remunerações provenientes do
3. Categoria E
trabalho por conta de outrem —
como, por exemplo, os vencimentos, Esta categoria integra os
gratificações, comissões, subsídios, rendimentos de capitais, ou seja,
prémios ou indemnizações — bem os frutos ou vantagens económicas
como as que resultem de situações obtidos através do património de
de pré-reforma ou pré-aposentação, natureza mobiliária. É aqui que
entre outras. Estes rendimentos se incluem, por exemplo, os juros
devem ser declarados no anexo A dos depósitos à ordem ou a prazo
da declaração Modelo 3 do IRS. e outras aplicações financeiras,
os rendimentos da propriedade
intelectual, ou os lucros dos sócios
de empresas. Estes rendimentos são
declarados no anexo E.
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PARTE 1: COMPREENDER O IMPOSTO
4. Categoria F 6. Categoria H
Os rendimentos da categoria F Os rendimentos da categoria
dizem respeito aos rendimentos H dizem respeito às pensões
prediais. Trata-se, basicamente, (de alimentos, velhice, reforma,
das rendas recebidas pelo uso de invalidez ou sobrevivência), às
um prédio ou parte dele. Podem rendas temporárias ou vitalícias e
ser, por exemplo, os rendimentos ainda às indemnizações que visem
provenientes do aluguer de uma compensar perdas de rendimentos
casa, mas também da cedência desta categoria. Todos eles devem
de espaço para a colocação de ser declarados no anexo A.
publicidade. Esta categoria abrange
ainda os rendimentos provenientes
da exploração de alojamento local,
Rendimentos obtidos
desde que esta não esteja afeta a
uma atividade empresarial. Todos
no estrangeiro
estes rendimentos devem ser Os rendimentos obtidos no
declarados no anexo F do IRS. estrangeiro por cidadãos com
residência fiscal em Portugal têm
de ser declarados no Anexo J e
discriminados consoante a sua
5. Categoria G
natureza. É também necessária a
Na categoria G enquadram-se os identificação do país onde foi obtido
incrementos patrimoniais que o rendimento e, caso tenha sido
não são considerados nas restantes pago imposto no estrangeiro, deve
categorias de rendimentos. É o ser indicado o respetivo montante.
caso, por exemplo, das mais valias
Estes rendimentos podem incluir
resultantes da venda de ações ou
pensões, juros de aplicações
imóveis, das indemnizações, ou das
financeiras ou contas bancárias
importâncias auferidas em virtude
noutros países, assim como
da assunção de obrigações de não
quaisquer outros rendimentos que
concorrência. Os rendimentos da
normalmente se incluiriam nas
categoria G são declarados nos
seis categorias de IRS, caso fossem
anexos G e G1.
obtidos em território nacional.
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PARTE 1: COMPREENDER O IMPOSTO
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Taxas de IRS 2020
Rendimento
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PARTE 1: COMPREENDER O IMPOSTO
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PARTE 1: COMPREENDER O IMPOSTO
Assim, o rendimento desse Depois de aplicadas as respetivas
trabalhador vai ser dividido em duas taxas às duas partes do rendimento
partes: coletável, obtém-se então o valor da
coleta de IRS. Este é o montante de
• Primeira parte: 7.112 euros
imposto anual a pagar ao Estado.
Este montante é tributado à taxa
média do primeiro escalão do Da aplicação destas taxas não pode,
IRS (14,5%). As contas são então no entanto, resultar um rendimento
7.112€ x 14,5% = 1.031,24€; inferior ao chamado mínimo de
existência.
• Segunda parte: 2.784 euros
(9.896€ - 7.112€) Esta parte do
rendimento será tributada à taxa
normal do segundo escalão de
IRS (23%). O cálculo é então o
seguinte: 2.784€ x 23% = 640,32€
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PARTE 1: COMPREENDER O IMPOSTO
O que é o mínimo de
Mínimo de existência em 2020
existência?
O “mínimo de existência” é o limite
1,5 x 14 x 438,81€ (IAS 2020) +100
de rendimento líquido até ao qual
=
pensionistas e trabalhadores não
9.315,01 euros
têm de pagar IRS.
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PARTE 1: COMPREENDER O IMPOSTO
À coleta de IRS, ou seja, ao valor
anual de imposto a entregar ao
Estado, são depois “descontadas” as
deduções à coleta.
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PARTE 1: COMPREENDER O IMPOSTO
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PARTE 1: COMPREENDER O IMPOSTO
que a entrega diretamente ao 1. Identificar a tabela aplicável
Estado. No caso dos pensionistas à combinação “trabalho
é o próprio Estado quem faz essa dependente” e “não casado”;
retenção. Uma vez que a declaração
2. Na coluna do lado esquerdo, deve
de IRS é sempre relativa aos
escolher o intervalo salarial em
rendimentos obtidos no ano anterior,
que se insere o seu rendimento
as tabelas a considerar na hora de
mensal bruto. Neste caso, como
fazer contas ao imposto a pagar
a remuneração é de 1.000 euros,
em 2021, são as referentes ao ano
deve escolher a linha “até 1.005
passado.
euros”;
Pode consultar as tabelas de
3. Deve então seguir essa linha
retenção na fonte para 2020,
até cruzar com a coluna relativa
aquelas que lhe interessam para a
ao número de dependentes
declaração deste ano, no Despacho
que tenha a cargo. Como
n.º 785/2020, de 21 de janeiro de
o contribuinte não tem
2020.
dependentes, deve escolher “0” e
Já as taxas de retenção na fonte a taxa de retenção na fonte que
a vigorar em 2021, e que terão surge é de 11,6% em 2020 (e 11,4%
impacto no IRS de 2022, podem ser em 2021).
consultadas no Despacho n.º 11886-
A/2020, de 3 de dezembro de 2020.
Trabalhadores
Como consultar as tabelas de
independentes
retenção na fonte? O Código do IRS também prevê
a retenção na fonte para os
Supúnhamos um trabalhador no
trabalhadores independentes,
setor privado, solteiro, sem filhos
embora com regras ligeiramente
e que receba 1000 euros brutos
diferentes. Para estes trabalhadores,
por mês. Para identificar a taxa de
a retenção na fonte é efetuada
retenção na fonte que lhe é aplicada,
na emissão do recibo e não são
deve proceder da seguinte forma:
abrangidos pelas mesmas tabelas
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PARTE 1: COMPREENDER O IMPOSTO
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PARTE 1: COMPREENDER O IMPOSTO
que os trabalhadores por conta de • 16,5% para os rendimentos
outrem e pensionistas. provenientes de propriedade
intelectual, industrial ou de
Assim, e caso se insiram no regime
prestação de informação
de contabilidade organizada —
sobre experiência nos setores
obrigatório para quem tenha um
comercial, industrial ou científico;
volume de negócios superior a
200 mil euros — os trabalhadores • 11,5% para os outros trabalhadores
independentes estão obrigados a independentes e atos isolados.
fazer retenção na fonte. As taxas vão
dos 11,5% aos 25% e estão definidas
no Artigo 101.º do Código do IRS. Quem está dispensado de fazer
retenção na fonte?
Os trabalhadores independentes
Quais as taxas de retenção na
que não tenham ganho mais de
fonte?
12.500 euros ou que estejam a iniciar
As taxas de retenção na fonte atividade e não prevejam ultrapassar
aplicadas aos trabalhadores esse valor, podem optar por não
independentes são as seguintes: fazer retenção na fonte (alínea a) do
n.º1 do Art. 101.º-B do CIRS).
• 25% para rendimentos
provenientes de atividades Dispensados estão também os
exercidas por médicos, trabalhadores independentes que
advogados, arquitetos, entre aufiram rendimentos exclusivamente
outras (atividades previstas na provenientes do alojamento local.
tabela a que se refere o artigo
No entanto, e apesar de poderem
151.º do CIRS)
estar dispensados da retenção, isso
• 20% para rendimentos auferidos não significa que fiquem isentos
por residentes não habituais do pagamento da taxa de IRS. Os
em território português em rendimentos têm na mesma de
atividades de elevado valor ser declarados, sendo tributados
científico, artístico ou técnico, posteriormente.
previamente definidas;
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PARTE 1: COMPREENDER O IMPOSTO
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PARTE 1: COMPREENDER O IMPOSTO
Nas famílias com três ou mais filhos
a cargo, os limites são majorados em
exemplo óculos) têm de ter
5%, por cada por cada dependente
receita médica associada à fatura.
que não seja sujeito passivo.
São admitidas despesas com
consultas, intervenções cirúrgicas,
internamentos hospitalares,
Quais as despesas que tratamentos, medicamentos,
permitem deduções no próteses, aparelhos ortodônticos,
óculos (incluindo a armação),
IRS?
seguros de saúde e taxas
moderadoras, por exemplo. Desde
2020, podem também ser deduzidas
Despesas gerais e familiares despesas com máscaras respiratórias
e gel desinfetante.
É permitido descontar à coleta de
IRS, 35% das suas despesas gerais
e familiares até ao limite de 250
euros por sujeito passivo (500 euros Educação e formação
por casal). Nesta categoria incluem-
As famílias podem ainda abater ao
se, por exemplo, as despesas com
seu IRS 30% do total das despesas
a fatura da água, eletricidade,
com educação e formação até ao
gás e telecomunicações, ou com
máximo de 800 euros.
as compras do supermercado,
combustíveis, vestuário e calçado, São consideradas despesas de
entre outras. educação e formação todas as que
respeitem à sua própria formação
como, por exemplo, pós-graduações
Saúde ou outros cursos de formação, desde
que ministrados por entidades
As despesas com saúde, reconhecidas pela Direção-Geral
independentemente da taxa de do Emprego e das Relações de
IVA, podem ser deduzidas em 15%, Trabalho (DGERT), bem como as
até ao limite de 1000 euros por despesas respeitantes à educação
agregado. No entanto, os bens e dos seus dependentes. Nesta
serviços com IVA a 23% (como por categoria de despesas incluem-se as
mensalidades de creches, jardins-de-
infância, lactários
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PARTE 1: COMPREENDER O IMPOSTO
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PARTE 1: COMPREENDER O IMPOSTO
• a) Rendas de habitação • b) Juros do crédito habitação
permanente
Caso tenha celebrado um
Se morar numa casa arrendada, empréstimo para a aquisição de
pode deduzir 15% dos encargos habitação própria e permanente
com a renda até ao limite de 502 até 31 de dezembro de 2011, é
euros. Para os contribuintes com possível deduzir 15% dos juros
rendimentos mais baixos, o limite suportados, com o limite de 296
da dedução pode atingir os 800 euros.
euros.
Para os créditos posteriores a essa
Há ainda um benefício acrescido data, não há direito à dedução.
para quem transferiu a residência
permanente para um território
do Interior do país. Nesse caso,
ao invés dos 502 euros habituais,
o limite da dedução sobe para
1.000 euros durante um período
de três anos consecutivos.
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PARTE 1: COMPREENDER O IMPOSTO
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PARTE 1: COMPREENDER O IMPOSTO
Regime Público de
Capitalização
Donativos
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2ª Parte:
Entrega da
Declaração
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Normalmente, os contribuintes têm
de entregar, todos os anos, uma
declaração com os rendimentos
obtidos no ano anterior. É com base
nessa informação que a Autoridade
Tributária calcula o imposto. Mas há
exceções.
Pensões ou rendimentos do
trabalho dependente até 8.500
euros, que não tenham sido
sujeitos a retenção na fonte, e
até 4.104 euros de pensões de
alimentos;
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OU os contribuintes que apenas Mas atenção. As situações de
auferiram: dispensa de declaração não se
aplicam se o contribuinte:
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2ºPARTE: ENTREGA DA DECLARAÇÃO
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2º PARTE: ENTREGA DA DECLARAÇÃO
• não usufruam de benefícios
fiscais, exceto os relativos ao
regime de mecenato ou PPR; ATENÇÃO!
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2ºPARTE: ENTREGA DA DECLARAÇÃO
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2º PARTE: ENTREGA DA DECLARAÇÃO
declaração provisória converte-se
automaticamente em definitiva.
Onde são obtidos os dados Tratando-se de um contribuinte
pré-preenchidos? casado ou unido de facto, é
Os dados que são utilizados para considerada entregue a declaração
efetuar o preenchimento automático correspondente à tributação
da sua declaração de IRS, são separada.
retirados, fundamentalmente, de
Depois disso, caso pretenda, tem
duas fontes: da sua área pessoal
ainda 30 dias para entregar uma
no Portal das Finanças e também
declaração de substituição, sem
do E-Fatura. Já os rendimentos,
qualquer penalização.
retenções e despesas que constam
dessas fontes são comunicados à
AT por terceiros, como por exemplo
a sua entidade empregadora e as Como corrigir?
empresas/comerciantes que lhe
venderam bens ou serviços. No IRS Automático não é possível
efetuar qualquer alteração, além
do IBAN. Assim, se detetar erros
ou omissões, ou se, por exemplo,
não concordar com os valores
Depois de verificar que todos os apresentados (rendimentos,
elementos pré-preenchidos estão retenções ou deduções), não
corretos e completos, pode confirmar confirme a declaração automática.
a declaração. Com a confirmação,
Nesse caso, deve proceder à entrega
a declaração automática de IRS é
da declaração Modelo 3, nos
considerada entregue e a liquidação
termos gerais, e fazer as alterações
torna-se definitiva.
necessárias.
Se, até ao final do prazo de entrega,
que decorre entre 1 de abril e 30 de
junho, não confirmar a declaração
automática, nem apresentar
uma preenchida manualmente, a
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2ºPARTE: ENTREGA DA DECLARAÇÃO
Como preencher a
declaração
A declaração de IRS Modelo 3 deve
ser preenchida com atenção e
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2º PARTE: ENTREGA DA DECLARAÇÃO
Como preencher a declaração
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2ºPARTE: ENTREGA DA DECLARAÇÃO
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2º PARTE: ENTREGA DA DECLARAÇÃO
Escolha o ano a que respeita a declaração que pretende preencher (neste
caso, 2020) e depois clique no botão “Selecionar”.
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2ºPARTE: ENTREGA DA DECLARAÇÃO
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2º PARTE: ENTREGA DA DECLARAÇÃO
Nesse caso, verifique se todos os dados estão corretos. Se for necessário
faça as devidas correções ou acrescente os elementos que possam estar em
falta.
Folha de rosto
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2ºPARTE: ENTREGA DA DECLARAÇÃO
Note ainda que, se não tiver optado pela tributação conjunta, deve
introduzir no quadro 6 – A o NIF do seu cônjuge ou unido de facto. E se
tiver dependentes (filhos ou afilhados civis), confirme se todos estão
identificados no quadro 6 – B. Pode acrescentar ou remover linhas, se for
caso disso.
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2º PARTE: ENTREGA DA DECLARAÇÃO
Já se tiver algum ascendente a seu cargo, isto é, pais ou avós que vivam
consigo e que não ganhem por mês mais do que a pensão mínima do
regime geral (275,30 euros em 2020), insira o respetivo NIF no quadro 7 – A.
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2ºPARTE: ENTREGA DA DECLARAÇÃO
Anexos
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2º PARTE: ENTREGA DA DECLARAÇÃO
Se auferiu rendimentos empresariais/profissionais e está abrangido pelo
regime de contabilidade simplificada, deverá igualmente confirmar ou
inserir os respetivos valores no Anexo B. Se, pelo contrário, estiver abrangido
pelo regime de contabilidade organizada, o anexo a ter em conta é o C, mas
nesse caso terá de recorrer a um contabilista certificado para entregar a
declaração.
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2ºPARTE: ENTREGA DA DECLARAÇÃO
Para simular o resultado da sua liquidação de IRS, isto é, para saber qual
o valor a pagar ou a receber, clique no botão “Simular” no lado direito da
barra superior do ecrã. Se quiser imprimir a declaração, clique no botão
“Imprimir”.
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2º PARTE: ENTREGA DA DECLARAÇÃO
6.º Passo: Entregar a declaração
Logo que a declaração submetida seja considerada certa pela AT, após
validação central, pode obter um comprovativo da entrega. No menu
do IRS da sua página do Portal das Finanças, selecione a opção “Obter
Comprovativos”. Depois clique em “Declaração”.
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Ficha técnica
Redação:
Ekonomista
Edição de Conteúdos:
Nídia Ferreira
Coordenação Editorial:
Miguel Pinto
Direção:
Aline Soares
Paginação:
Francisca Buchner
Imagens:
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Título:
Guia do IRS:
Prático e Descomplicado
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