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As regras tributárias no Brasil baseiam-se nos artigos 155 e 156 da Constituição, Constituição Brasileira e demais
emendas, no portal do Senado Federal. que definem quem pode criar impostos, taxas e contribuição de melhoria, e
estão contidas no Código Tributário Nacional - CTN (Lei 5.172/1966).[3] Em seu artigo 16, o Código define imposto
como "tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal
específica, relativa ao contribuinte." Calcula-se que o trabalhador brasileiro precise trabalhar 147 dias por ano para
pagar impostos.
Impostos estaduais
ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) - incide sobre mercadorias, sobre
transporte, comunicações e energia - de competência dos Estados e do Distrito Federal.
ITCD - Imposto sobre a Transmissão de bens imóveis e de direitos a eles relativos, O ITCD é de competência
dos Estados, sobre a transmissão de bens imóveis e de direitos a eles relativos.
ITBI - Imposto sobre a transmissão de bens imóveis, de competência municipal a partir de 1988 (artigo 156
da Constituição Federal). Competência Estadual, mesmo após a Constituição de 1988, só houve mudança para
compra e venda dos imóveis que passa a ser de competência municipal.
IPVA - Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores, O IPVA é de competência dos Estados, incide
sobre a propriedade de veículos automotores (Artigo 155,inciso III, da Constituição Federal de 1988).
Impostos municipais
ISS - Imposto Sobre Serviços - incide sobre todos os demais serviços não alcançados pelo ICMS - de
competência dos municípios.
IPTU - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana. O IPTU é de competência dos Municípios,
sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de
bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município. A
base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel.
ITCD - Imposto sobre a Transmissão de bens imóveis e de direitos a eles relativos. Quando se tratar de
Compra e Venda de imóveis é de competência do Município, Artigo 156 da CF. São chamados os atos onerosos do
Município e não onerosos dos Estados.
ITBI - Imposto sobre a transmissão de bens imóveis, de competência municipal a partir de 1988 (artigo 156
da Constituição Federal). Competência Estadual, mesmo após a Constituição de 1988, só houve mudança para
compra e venda dos imóveis que passa a ser de competência municipal. São chamados os atos onerosos do
Município e não onerosos dos Estados.
ALÍQUOTAS DO ICMS/SP
1. Introdução
Compete aos Estados e ao Distrito Federal fixar as alíquotas para o cálculo do ICMS incidente sobre as
operações e prestações realizadas dentro de seu território, enquanto que para as interestaduais e de
exportação cabe ao Senado Federal através de resolução, estabelecer as alíquotas correspondentes, art. 155, §
2º, IV da Constituição Federal.
Nos termos dos artigos 15 e 16 do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 5.141/2001- RICMS, são
fixadas as alíquotas para as operações e prestações desenvolvidas no Estado.
2. Alíquotas Internas
Compete aos Estados e ao Distrito Federal fixar as alíquotas para o cálculo do ICMS incidente sobre as
operações e prestações realizadas dentro de seu território, enquanto que para as interestaduaise de
exportação cabe ao Senado Federal através de resolução, estabelecer as alíquotas correspondentes, art. 155,
§ 2º, IV da Constituição Federal.
Nos termos dos artigos 15 e 16 do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 5.141/2001- RICMS, são
fixadas as alíquotas para as operações e prestações desenvolvidas no Estado.
As alíquotas internas são seletivas em função da essencialidade dos produtos ou serviços, e estão assim
distribuídas:
I - 7% para as operações com alimentos, quando destinados à merenda escolar, nas vendas
internas à órgãos da administração federal ou municipal.
a) animais vivos;
b) calcário e gesso;
c) farinha de trigo;
d) máquinas e aparelhos industriais (exceto peças e partes), classificados nas posições 8417
a 8422, 8424, 8434 a 8449, 8451, 8453 a 8465, 8468, 8474 a 8480 e 8515 da NBM/SH;
e) massas alimentícias classificadas na posição 1902 da NBM/SH, desde que não consumidas no
próprio local;
f) óleo diesel;
g) os seguintes produtos avícolas e agropecuários, desde que em estado natural:
1. abóbora, abobrinha, acelga, agrião, aipim, aipo, alcachofra, alecrim, alface, alfavaca,
alfazema, algodão em caroço, almeirão, alpiste, amendoim, aneto, anis, araruta, arroz, arruda,
aspargo, aveia, azedim;
2. batata, batata-doce, beringela, bertalha, beterraba, beterraba de açúcar, brócolis, brotos de
feijão, brotos de samambaia, brotos de bambu;
3. cacateira, cambuquira, camomila, cana-de-açúcar, cará, cardo, carnes e miúdos comestíveis
frescos, resfriados ou congelados, de bovinos, suínos, caprinos, ovinos, coelhos e aves, casulos
do bicho-da-seda, catalonha, cebola, cebolinha, cenoura, centeio, cevada, chá em folhas,
chicória, chuchu, coentro, cogumelo, colza, cominho, couve, couve-flor;
4. endivia, erva-cidreira, erva-de-santa maria, erva-doce, erva-mate, ervilha, escarola,
espinafre;
5. feijão, folhas usadas na alimentação humana, frutas frescas, fumo em folha, funcho;
6. gengibre, gergelim, girassol, gobo, grão-de-bico;
7. hortelã;
8. inhame;
9. jiló;
10. leite, lenha, lentilha, losna;
11. macaxeira, madeira em toras, mamona, mandioca, manjericão, manjerona, maxixe, milho
em espiga e em grão, morango, mostarda;
12. nabo e nabiça;
13. ovos de aves;
14. palmito, peixes frescos, resfriados ou congelados, pepino, pimentão, pimenta;
15. quiabo;
16. rabanete, raiz-forte, rami em broto, repolho, repolho-chinês, rúcula, ruibarbo;
17. salsão, salsa, segurelha, sorgo;
18. taioba, tampala, tomate, tomilho, tremoço, trigo;
19. vagem;
l) serviços de transporte;
m) tijolo, telha, tubo e manilha que, na sua fabricação, tenha sido utilizado argila ou barro como
matéria-prima;
n) tratores, microtratores, máquinas e implementos agropecuários e agrícolas (em todos etuados peças e
partes) classificados nos códigos, posições ou subposições 8701.10.0100, 8701.90.0100, 8701.90.0200, 8201,
8424.81, 8432, 8433, 8436 e 8437 da NBM/SH;
o) veículos automotores segun classificados nos e na posição 8711, da NBM/SH, quando a operação seja
realizada sob o regime da sujeição passiva por substituição tributária, com retenção do imposto relativo às
operações subseqüentes;
p) veículos classificados nos códigos 8701.20.0200, 8701.20.9900,
8702.10.0100, 8702.10.0200, 8702.10.9900, 8704.21.0100,
8704.22.0100, 8704.23.0100, 8704.31.0100, 8704.32.0100, 8704.32.9900,
8706.00.0100 e 8706.00.0200 da NBM/SH;independente da sujeição ao regime da
substituição tributária.
s) produtos classificados nas posições da NBM/SH 4410 - painéis de partículas e painéis semelhantes de
madeira ou de outras matérias lenhosas, mesmo aglomeradas com resinas ou com outros aglutinantes
orgânicos e 4411 - painéis de fibras de madeira ou de outras matérias lenhosas, mesmo aglomeradas com
resinas ou com outros aglutinantes orgânicos;
t) produtos classificados nos códigos da NBM/SH 3909.50.29 - blocos de espuma, e 3916.20.00 - perfis de
polímeros de cloreto de vinila; e nas posições 3917 - tubos e seus acessórios, 3920 - outras chapas, folhas,
películas, tiras e lâminas, de plásticos não alveolares e 3923 - artigos de transporte ou de embalagem, de
plásticos; rolhas, tampas, cápsulas e outros dispositivos para fechar recipientes de plásticos;
u) produto classificado nos códigos da NBM/SH 2522.10.00, 2522.20.00 e 2522.30.00 - cal destinada à
construção civil
z) pias, lavatórios, colunas para lavatórios, banheiras, bidês, sanitários e caixas de descarga, mictórios e
aparelhos fixos semelhantes para uso sanitário, de porcelana ou cerâmica, classificados nos códigos 6910.10.00
e 6910.90.00 da NCM/SH (Lei n. 14.604/04);
zz) ladrilhos e placas de cerâmica classificados nos códigos 6907 e 6908 da NBM/SH (Lei n. 14.738/05).
zzzz) leite UHT (ultra high temperature, acondicionado em embalagem longa vida, classificado na posição 0401
da NBM/SH.
e) refeições industriais classificadas no código 2106.90.0500 da NBM/SH e demais refeições quando destinadas
a vendas diretas a corporações, empresas e outras entidades, para consumo de seus funcionários, empregados
ou dirigentes, bem como fornecimento de alimentação de que trata o inciso I do art. 2º, excetuado o
fornecimento ou a saída de bebidas;
f) perfumes e cosméticos classificados nas posições 3303, 3304, 3305 e 3307 da NBM/SH;
a) gasolina;
c) bebidas alcoólicas classificadas nas posições 2203, 2204, 2205, 2206 e 2208 da NBM/SH;
a) o remetente ou o prestador e o destinatário da mercadoria, bem ou serviço estiverem situados neste Estado;
d) o destinatário da mercadoria ou do serviço for consumidor final localizado em outra unidade federada desde
que não contribuinte do imposto.
3. Alíquotas Interestaduais
Nos termos das Resoluções nºs 22/89, 95/96 do Senado Federal e do art. 16 do RICMS, as alíquotas para
operações e prestações interestaduais são:
III - 4% nas prestações de serviço de transporte aéreo interestadual de passageiro, carga e mala postal.
1. Considerações
A base de cálculo de um imposto, também chamada de base imponível, base de incidência, valor
tributável, montante tributável, montante econômico a ser tributado, é o valor básico, relacionado com o
seu fato gerador, que através da operação matemática de multiplicação pela alíquota, indicará a quantia de
imposto a recolher.
Estabelece o art. 6º, § 1º do RICMS, que o montante do ICMS integra a sua própria base de cálculo,
inclusive na importação de mercadorias, bens e serviços do Exterior, constituindo o respectivo destaque no
documento fiscal mera indicação para fins de controle.
Exemplo:
A divisão por 82 aplica-se nos casos em que estejamos calculando o ICMS "por dentro" considerando a
alíquota de 18%, ou seja, é a divisão por (1,00 - 0,18). Caso a alíquota fosse 12%, a divisão seria por 88 e
assim sucessivamente.
Integram a base de cálculo do ICMS os descontos concedidos sob qualquer condição, assim entendidos
os que estiverem subordinados a eventos futuros e incertos.
Também integram a base de cálculo do ICMS os valores correspondentes a seguros, juros e demais
importâncias pagas, recebidas ou debitadas ao destinatário, bem como o frete, caso o transporte seja efetuado
pelo próprio remetente ou pr sua conta e ordem e seja cobrado em separado.
Já os descontos incondicionais, ou seja, aqueles que não dependem de evento futuro para serem
concedidos e que são indicados no próprio documento fiscal, não integram a base de cálculo do imposto.
6. Bonificações
Nas operações efetuadas por contribuintes do IPI, o valor deste imposto não integrará a base de cálculo
do ICMS quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à
comercialização posterior, configurar fato gerador de ambos os impostos.
Ou seja, para que o IPI não faça parte da base de cálculo do ICMS deve-se observar, simultaneamente, as
seguintes situações:
a) a operação deve ser realizada entre contribuintes do ICMS;
b) o destinatário do produto não pode utilizá-lo para seu uso/consumo ou integrá-lo em seu ativo permanente;
8. ACRÉSCIMOS MORATÓRIOS
Não integram a base de cálculo do ICMS os valores correspondentes aos juros, multa e atualização monetária
recebidos pelo contribuinte, a título de mora, por inadimplência de seu cliente, desde que calculados sobre o
valor de saída da mercadoria ou serviço, e auferidos após a ocorrência do fato gerador do ICMS.
9. PEDÁGIO
Somente na prestação de serviço de transporte rodoviário de cargas o valor correspondente ao pedágio não
integra a base de cálculo do ICMS.
Nas demais prestações de serviços de transporte rodoviário em que haja a obrigação de pagamento do
pedágio, este deverá ser incluído na base de cálculo do ICMS.
Os acréscimos financeiros cobrados nas vendas a prazo promovidas por estabelecimentos varejistas, para
consumidores finais, pessoa física, não integrarão a base de cálculo do ICMS, desde que:
a) haja a indicação no documento fiscal relativo à operação, dentre outros elementos, do preço à vista da
mercadoria, do valor total da operação, do valor da entrada, se for o caso, do valor dos acréscimos financeiros
excluídos da tributação e do valor e da data do vencimento de cada prestação;
b) o valor excluído não exceda o resultado da aplicação de taxa, que represente as praticadas pelo mercado
financeiro, fixada mensalmente pela Secretaria de Estado da Fazenda, sobre o valor do preço a vista.
A parcela do acréscimo financeiro que exceder ao valor resultante da aplicação da taxa fixada não será excluída
da base de cálculo do imposto, sendo tributada normalmente.
Depois de deduzidos os acréscimos financeiros, a base de cálculo do imposto não poderá ser inferior:
a) ao preço máximo ou único de venda a varejo fixado pelo fabricante ou por autoridade competente;
c) ao valor da aquisição mais recente, acrescido do percentual de margem de lucro bruto operacional, apurado
no exercício anterior, na hipótese de inaplicabilidade das letras "a" e "b" supra.
Este procedimento de não inclusão dos acréscimos financeiros na base de cálculo do ICMS não se aplica em
operação para a qual a legislação determina base de cálculo reduzida, e não exime o contribuinte de outras
obrigações relativas à venda a prestação, fixadas em legislação específica.
Na saída de mercadoria para estabelecimento localizado em outra unidade federada, pertencente ao mesmo
titular, a base de cálculo do imposto é:
b) o custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da matéria-prima, material secundário,
mão-de-obra e acondicionamento;
Caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia, a base de cálculo do imposto será o
preço corrente da mercadoria, ou de sua similar, no mercado atacadista local da operação ou, na sua falta, no
mercado atacadista regional.
Caso o remetente seja industrial, a base de cálculo do imposto será o preço F.O.B. estabelecimento industrial,
ou seja, o preço efetivamente cobrado na operação mais recente.
Se o remetente não efetuou venda de mercadoria, deve ser adotado o preço corrente da mercadoria ou de sua
similar no mercado atacadista do local da operação ou, na falta deste, no mercado atacadista regional.
Nota: F.O.B. - abreviatura da expressão inglesa "Free on Board" (posto livre a bordo), indicativa de que o
remetente da mercadoria não irá arcar com as despesas de transporte, seguro e outras. Estas despesas
correrão por conta do destinatário da mesma.
Caso o remetente seja comerciante, a base de cálculo do imposto será o preço F.O.B. estabelecimento
comercial à vista, na venda a outros comerciantes ou industriais, ou seja, será o preço efetivamente cobrado
pelo remetente na operação mais recente.
Se o remetente não efetuou venda de mercadoria, será adotado o preço corrente da mercadoria ou de sua
similar no mercado atacadista do local da operação ou, na sua falta, no mercado atacadista regional.
Em não sendo efetuadas vendas a outros comercian-tes ou industriais ou, em qualquer caso, não houver
mercadoria similar, a base de cálculo será equivalente a 75% (setenta e cinco por cento) do preço de venda
corrente no varejo.
Nas prestações de serviços de transporte intermu-nicipais e interestaduais, a base de cálculo do ICMS é o valor
cobrado pelo prestador.
Caso a prestação não possua valor determinado, a base de cálculo do imposto será o valor corrente do serviço
no local da prestação.
O preço de importação expresso em moeda estrangeira será convertido em moeda nacional pela mesma taxa
de câmbio utilizada no cálculo do Imposto de Importação, ou a que seria utilizada para tanto, sem qualquer
acréscimo ou devolução posterior, se houver variação da taxa de câmbio até o pagamento efetivo.
O valor fixado pela autoridade aduaneira para fins de base de cálculo do Imposto de Importação, nos termos da
lei aplicável, substituirá o preço declarado.
1. Considerações
Com o advento da Lei nº 14.978, de 28.12.2005, foram isentadas as operações ocorridas no âmbito do
Paraná com produtos da cesta básica, a partir de 01.01.2006. De outra parte, o Decreto nº 3.869/2001
continua vigorando, sendo que aos produtos não acolhidos pela Lei referida aplicar-se-á a base de cálculo do
ICMS reduzida, opcionalmente ao regime normal de tributação, nas operações internas em percentual que
resulte carga tributária de 7%.
Necessário frisar que este benefício somente aplica-se ao consumidor final, que é o destinatário final do
bem. Não adquiri-lo para revenda, não adquiri-lo para uso profissional, pois o bem seria novamente um
instrumento de produção de novos benefícios econômicos (lucros), o bem estaria sendo transformado
novamente, usado como instrumento de produção, cujo preço será incluído no preço final do profissional que o
adquiriu.
3. Isenção
Ficam isentas do ICMS as operações realizadas internamente que destinem os seguintes produtos da
cesta básica de alimentos a consumidores finais:
a) açúcar e outros adoçantes artificiais ou naturais; arroz em estado natural; amido de milho; aveia em flocos;
b) café torrado em grão ou moído; carnes e miúdos comestíveis, frescos, resfriados ou congelados, resultantes
do abate de aves, coelhos e gados bovino, bufalino, suíno, ovino e caprino; chá em folhas;
c) erva-mate;
g) macarrão e outras massas alimentícias não cozidas, não recheadas ou não preparadas de outro modo, que
constituam massa alimentar seca, classificada na posição 1902.1 da NBM/SH (sistema adotado até
31.12.1996); manteiga; margarina e creme vegetal; mel; mortadelas;
i) pão francês ou de sal, obtido pela cocção de massa preparada com farinha de trigo, fermento biológico, água
e sal, que não contenham ingrediente que venha a modificar o seu tipo, característica ou classificação a que
sejam produzidos com o peso de até 1000 gramas; peixes frescos, resfriados ou congelados; produtos
hortifrutigrangeiros, inclusive alho em estado natural; produtos vegetais em embalagem longa vida, com ou
sem carne, desde que dispensados de refrigeração, descascados, esterilizados e cozidos a vapor;
l) vinagre.
A cesta básica paranaense, para fins de aplicação da redução da base de cálculo do ICMS, é atualmente
composta dos seguintes produtos (Atualizado até o Decreto nº 5.634/2005):
1) açúcar;
2) açúcar mascavo (acrescido através do Decreto nº 2.521/2004, com aplicação a partir de 23.01.2004);
9) brita graduada (acrescido através do Decreto nº 1.246/2003, com aplicação a partir de 12.05.2003);
13) embalagens para acondicionar e transportar ovos de aves (acrescido através do Decreto nº 3.460/2004,
com aplicação a partir de 11.08.2004);
14) erva-mate;
20) mel;
21) melado de cana (acrescido através do Decreto nº 2.521/2004, com aplicação a partir de 23.01.2004);
22) óleos refinados de soja, de milho e de canola (acrescido através do Decreto nº 3.924/2001, com aplicação
a partir de 27.03.2001);
23) ovo em pó (acrescido através do Decreto nº 3.924/2001, com aplicação a partir de 27.03.2001);
25) pão;
26) pedra brita (acrescido através do Decreto nº 1.246/2003, com aplicação a partir de 12.05.2003);
27) pedra marruada (acrescido através do Decreto nº 1.246/2003, com aplicação a partir de 12.05.2003);
29) pó de pedra (acrescido através do Decreto nº 1.246/2003, com aplicação a partir de 12.05.2003);
30) produtos alimentícios adicionados de açúcar mascavo (acrescido através do Decreto nº 2.521/2004, com
aplicação a partir de 23.01.2004);
31) produtos vegetais em embalagem longa vida, desde que dispensados de refrigeração, descascados,
esterilizados e cozidos a vapor (acrescido através do Decreto nº 4.325/2001, com aplicação a partir de
02.07.2001);
32) rapadura e rapadura mista com amendoim (acrescido através do Decreto nº 2.521/2004, com aplicação a
partir de 23.01.2004);
33) saibro (acrescido através do Decreto nº 1.246/2003, com aplicação a partir de 12.05.2003);
4.1 - Observações
Nas operações em que destinem frutas frescas nacionais ou provenientes de países membros da ALADI
destinadas à industrialização, o recolhimento do ICMS é diferido até que ocorra uma das hipóteses contidas no
artigo 86 do RICMS/PR, face ao contido no item 32 do artigo 87 do Regulamento.
b) Maçãs e Pêras
Embora não estejam relacionadas entre as frutas frescas amparadas pelo benefício da "cesta básica" no
Estado do Paraná, nas operações internas e interestaduais com maçãs e pêras aplicar-se-á a isenção do
imposto, prevista no item 59-A do Anexo I do RICMS.
Apesar de relacionado na cesta básica paranaense, as operações internas e interestaduais com cebola
em estado natural são beneficiadas com a isenção do ICMS, face ao contido no item 78, letra "c", do Anexo I do
RICMS.
Apesar de relacionado na cesta básica paranaense, as operações internas e interestaduais com cebola
em estado natural são beneficiadas com a isenção do ICMS, face ao contido no item 78, letra "b", do Anexo I
do RICMS.
Apesar de relacionado na cesta básica paranaense, as operações internas com leite pasteurizado tipo "C"
são beneficiadas com a isenção do ICMS, face ao contido no item 57 do Anexo I do RICMS.
f) Arroz
Nas saídas de arroz em operações internas, promovidas por produtor agropecuário não inscrito do
CAD/ICMS, deve-se, primeiramente, observar a suspensão do recolhimento do imposto nos termos do art. 503
do RICMS.
As operações internas com erva-mate bruta e cancheada estão, primeiramente, amparadas com o
diferimento do pagamento do ICMS, desde que observado o contido no artigo 86 e item 27 do artigo 87 do
RICMS.
Estão, também, incluídos na cesta básica o canelone e outras massas alimentícias com as mesmas
características do macarrão e do espaguete, conforme resposta à Consulta Tributária nº 67/2001.
j) Ovo em Pó
O produto "ovo em pó", relacionado na cesta básica, compreende também os produtos "gema de ovo em
pó" e "clara de ovo em pó", conforme Consulta Tributária nº 14/2002.
k) Chá em Folhas
Conforme resposta expedida pelo Fisco Paranaense à Consulta nº 105/1999, o benefício outorgado às
operações internas com chá em folhas pode ser aplicado ao chá em folhas moídas ou embaladas em saquinhos.
l) Açúcar Mascavo, Balas de Melado de Cana, Melado de Cana, Produtos Alimentícios Adicionados de Açúcar
Mascavo, Rapadura e Rapadura Mista com Amendoim
A redução na base de cálculo na comercialização de açúcar mascavo, balas de melado de cana, melado
de cana, produtos alimentícios adicionados de açúcar mascavo, rapadura e rapadura mista com amendoim
aplica-se apenas aos produtos originários de produtores rurais que não estejam enquadrados no tratamento
tributário diferenciado denominado "Fábrica do Agricultor", disciplinado no Capítulo XXXVI do RICMS.
5. Outros Benefícios
Como forma de estímulo ou de proteção para a produção rural e industrial do Estado, poderão ser
concedidos, pelo Poder Executivo, outros benefícios, em qualquer das etapas da cadeia de produção e de
comercialização, de forma temporária ou permanente, para os alimentos da cesta básica.
6. Redução de Alíquotas
Os produtos paranaenses primários e deles derivados, tais como trigo, milho, feijão, mandioca e outros,
poderão, a critério do Poder Executivo, ter reduzida a alíquota do ICMS, de modo permanente ou temporário.
Introdução
Substituição Tributária (ST) é um instituto criado e implementado pelas Unidades da Federação antes do
advento da atual Constituição Federal, por intermédio de legislação infraconstitucional, ou seja, de Convênios e
Protocolos celebrados entre os secretários de fazenda estaduais.
Durante muito tempo, a sua constitucionalidade e legitimidade foi argüida em juízo pelos contribuintes, sob a
alegação de falta de previsão constitucional e de lei complementar para a sua implementação.
Em face da eficiência desse instituto, uma vez que a sua aplicação fez diminuir a evasão fiscal e facilitou a
fiscalização, a atual Constituição Federal, no seu artigo 150, parágrafo 7º, incorporou-o definitivamente e a Lei
Complementar nº 87/96 veio a legitimá-la.
Conceito
A Substituição Tributária pode ser conceituada como sendo o regime pelo qual a responsabilidade pelo ICMS
devido em relação às operações ou prestações de serviços é atribuída a outro contribuinte.
1 – Sobre Mercadorias
Esta espécie de Substituição Tributária caracteriza-se pela atribuição da responsabilidade pelo pagamento do
imposto a outro contribuinte, e não àquele que esteja realizando a operação ou prestação de serviço,
concomitantemente à ocorrência do fato gerador. Nesta espécie se encontra a Substituição Tributária dos
serviços de transportes de cargas.
A Substituição Tributária do ICMS foi implementada porque se constatou que poucos fabricantes vendiam seus
produtos a milhares de distribuidores e revendedores, sendo que esses últimos sonegavam ICMS. Assim
passaram a tributar os fabricantes, que por serem grandes e em pouco número, seria, e são, facilmente
fiscalizados.
Considerando este fato, as Unidades da Federação, por intermédio do Convênio ICMS nº 25/90, estabeleceram
que, por ocasião da prestação de serviço de transporte de carga por transportador autônomo ou por empresa
transportadora de outra Unidade da Federação não inscrita no cadastro de contribuintes do Estado de início da
prestação, a responsabilidade pelo pagamento do ICMS devido poderá ser atribuída :
c) – ao depositário da mercadoria a qualquer título, na saída da mercadoria ou bem depositado por pessoa
física ou jurídica.
Contribuintes
Contribuinte Substituto
Contribuinte Substituído
É aquele que tem o imposto devido relativo às operações e prestações de serviços pago pelo contribuinte
substituto.
Responsável
O contribuinte que receber, de dentro ou de fora do Estado, mercadoria sujeita à substituição tributária, sem
que tenha sido feita a retenção total na operação anterior, fica solidariamente responsável pelo recolhimento do
imposto que deveria ter sido retido.
c) – ocorrer qualquer saída ou evento que impossibilite a ocorrência do fato determinante do pagamento do
imposto.
Quando se aplica
O regime da sujeição passiva por substituição tributária aplica-se nas operações internas e interestaduais em
relação às operações subsequentes a serem realizadas pelos contribuintes substituídos.
Ressalte-se que, nas operações interestaduais, em relação a algumas mercadorias, a sujeição ocorre, também,
quanto às entradas para uso e consumo ou ativo imobilizado desde que o destinatário das mercadorias seja
contribuinte do ICMS e nestes casos não incidirá na operação a margem presumida, pré-definida pelo Governo,
na base de cálculo do regime da ST. (Arts. 6º e 9º, parágrafo 2º, da Lei Complementar nº 87/96)
a) – às operações que destinem mercadorias a sujeito passivo por substituição da mesma mercadoria. Ex.:
saída de fabricante de lâmpada para outra indústria de lâmpada;
b) – às transferências para outro estabelecimento, exceto varejista, do sujeito passivo por substituição,
hipótese em que a responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto recairá sobre o estabelecimento
que promover a saída da mercadoria com destino a empresa diversa;
c) – na saída para consumidor final, salvo se a operação for interestadual e o destinatário contribuinte do
ICMS, uma vez que, como me referi no subitem acima, alguns Protocolos/Convênios que dispõe sobre o regime
da Substituição Tributária atribuem a responsabilidade ao remetente em relação à entrada para uso e consumo
ou ativo imobilizado, ou seja, em relação ao diferencial de alíquotas. (No caso específico de lâmpadas os
Estados de BA e PR não exigem a Substituição Tributária mesmo se o destinatário for contribuinte do ICMS);
Mercadorias sujeitas
Entre as mercadorias cuja sujeição nas operações foi determinada por Convênios/Protocolos subscritos por
todos os Estados e/ou por uma maioria podemos citar
a) – fumo;
c) – motocicletas;
d) – automóveis;
e) – pneumáticos;
g) – cimento;
Existem, também, mercadorias que foram objetos de Protocolo subscrito apenas por algumas Unidades da
Federação que estão sujeitas ao regime da substituição tributária apenas em operações interestaduais:
c) – pilhas;
e) – cosméticos;
A Lei Complementar nº 87/96 em seu artigo 8º, ao tratar do regime de sujeição passiva por substituição,
determina que a base de cálculo será o valor correspondente ao preço de venda a consumidor acrescido do
valor do frete, IPI e demais despesas debitadas ao estabelecimento destinatário, bem como a parcela
resultante da aplicação (sobre esse total) do percentual de valor agregado (margem de lucro). Esse percentual
é estabelecido em cada caso de acordo com as peculiaridades de cada mercadoria.
A margem de valor agregado será determinada com base em preços usualmente praticados no mercado,
obtidos por levantamento, ainda que por amostragem ou através de informações e outros elementos fornecidos
por entidades representativas dos setores, adotando-se a média ponderada dos preços coletados. A mercadoria
submetida ao regime de substituição tributária em operação interestadual terá a margem de valor agregado
estabelecida em Convênio ou Protocolo.
Forma de cálculo
Como o contribuinte substituto pratica o fato gerador ao promover a saída das mercadorias de seu
estabelecimento e, pela sistemática do regime, paga o ICMS em relação aos fatos geradores futuros praticados
pelos contribuintes substituídos, sabemos que este terá:
Consideramos, para fins de exemplificação, uma operação realizada por um fabricante de lâmpadas
estabelecido no Estado do Rio de Janeiro com destino a um cliente localizado no Estado do Rio de Janeiro, cujo
valor da venda é de R$ 1.000,00 e com IPI calculado a uma alíquota de 15%, teremos:
.Base cálculo da ST – R$ 1.000,00 + R$ 150,00 (IPI) + 40% (margem de valor agregado) = R$ 1.610,00
Como, de conformidade com o citado, o valor do imposto substituição será a diferença entre o calculado de
acordo com o estabelecido no subitem “Base de cálculo” e o devido pela operação normal do estabelecimento
que efetuar a substituição tributária, teremos :
O ICMS-Substituição (ICMS-ST), também denominado imposto retido, ao contrário do ICMS normal, que se
encontra embutido no preço, será cobrável “por fora” do destinatário, como permitem os Convênios e
Protocolos específicos.