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Projeto Casa Container

Foto ilustrativa

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Introdução;

Fase 01 – Projeto;

Fase 02 – Fundação;

Fase 03 – Container;

Fase 04 – Corte para Aberturas de Portas e Janelas;

Fase 05 – Solda de Perfis para Aberturas;

Fase 06 - Tratamento e Pintura;

Fase 07 – Portas e Janelas;

Fase 08 – Elétrica e Hidráulica;

Fase 09 – Revestimentos internos: Paredes e Teto e Isolamento Térmico;

Fase 10 - Revestimentos internos: Banheiro;

Fase 11 - Revestimentos internos: Piso;

Conclusão

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Introdução;

Uma casa de container pode ser uma boa opção para quem quer economizar, velocidade na
construção, segurança e inovar com um designe totalmente moderno!

O Projeto Minha Casa Container trás informações para construção e estilização de um


container marítimo de 40 pés para moradia, e que qualquer pessoa possa administrar a
construção de sua própria casa de container, mostrando todas as etapas e materiais que
podem ser utilizados para montar um local de acordo com o gosto e o poder financeiro de
qualquer individuo.

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Advertência: Estas informações contidas nestes projetos e memorial descritivo são restritas
para construção de um container, ou seja, sem realizar empilhamentos com outros containers.
Neste caso exige cálculos estruturais mais detalhados.

Fase 01 – Projetos:

Para iniciar um projeto é necessário definir o local que será feito a casa de container. Existe um
passo importante neste ponto, pelo motivo de que a casa deve ficar em um local que de
acesso a caminhões pesados ou que seja preparado antecipadamente este acesso, ou seja,
antes da entrega do container deve ter um acesso a caminhões até o local onde será a casa.

É preciso chegar um caminhão ou carreta até este local e um caminhão munck para
descarregar o container e alocar no local exato.

Em algumas das vezes o caminhão que transporta o container já oferece a opção de munck.
Deve consultar na compra do container o transporte e descarregamento.

Escolhendo o local para construção de sua casa e já ter verificado o acesso, você escolhe os
detalhes do projeto, que neste caso será Um Módulo de Container.

Projetos estão em arquivo anexo

- Fundação;

- Cortes de Aberturas;

- Hidráulico e Elétrico;

- Detalhes de Aberturas e Revestimentos Internos;

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02 Fundação

A fundação pode ser de variadas formas, para este projeto sugerimos a fundação com sapata
isolada. A sapata isolada transmite ações em um único pilar, que pode estar centrado ou não
alongado. Pode ter o formato quadrado, retangular ou circular. Podem-se utilizar tubos de
concreto preenchendo o seu interior com concreto. Deve-se utilizar estrutura metálica para
maior resistência do peso.

Consulte anexo para conhecer as medidas da sapata e alinhamento, lembrando que as sapatas
devem estar bem niveladas e o solo de sua base bem compactado. A ferragem interna de
4,2mm, pode se utilizar desenho acima. Poderá também fazer a contratação de um pedreiro
para esquadrejar o terreno e realizar o serviço.

03 Container

ESPECIFICAÇÃO DO CONTAINER - TIPOS DE CONTAINER X USO


Existem diversos tipos de containers, no entanto, nem todos são indicados para o uso na
arquitetura. Os contêineres mais indicados são o High Cube de 20 e 40 pés, basicamente pela
sua altura. O High Cube de 20 pés não é muito comum de encontrar. Também são conhecidos
como dry (carga seca) seguido das siglas "HC" (high cube). Também são utilizados os
containers dry de 20 e 40 pés "GP" (general purpose ou de uso geral), no entanto, com a altura
inferior.

Uma última alternativa são os containers refrigerados (reefer) que possuem a mesma altura
dos HC, no entanto, sua estrutura é inferior à dos containers convencionais o que pode
prejudicar o uso em alguns projetos mais complexos. Existem
contêineres reefers sendo aproveitados na construção, porém, sua estrutura não é indicada
para este tipo de uso, muito menos para ser cortado e modificado. Este tipo de equipamento é

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excelente para refrigeradores móveis como se tem visto em feiras de verduras, frutas e carnes.
Apesar de terem excelente isolamento térmico e acústico, por serem fabricados com alumínio
e aço inoxidável, a modificação ou manutenções podem se tornar cara em função do material,
soldas e rebites utilizados no processo construtivo.

Algumas normas municipais exigem altura mínima para uma residência (ou ambiente da casa)
e/ ou loja comercial. Outro ponto a considerar são exigências mínimas na largura e
comprimento de um cômodo, ou seja, as dimensões permitidas para um escritório dentro de
uma casa, podem não valer para um quarto.

Outro uso muito importante são para áreas de proteção e preservação ambiental,
principalmente próximo a rios e lagoas. Alguns municípios liberam usos de casa-container (ou
bases) pelo fato de serem construções que não agridem o meio-ambiente. Além de serem
rápidas, somado à soluções de sustentabilidade (energia solar, aproveitamento da água, uso
de fossas ecológicas), podem promover o munícipio com a construção verde.

Um contêiner também pode ser utilizado para abrigar funcionários, neste caso, devem ser
seguidas as exigências de diversas normas, principalmente as NR 18 e NR 24. Certifique-se que
as condições do contêiner estejam adequadas às normas municipais, estaduais e federais.
Podemos citar dois exemplos mais comuns: altura interna mínima e também quanto a
ausência de riscos químicos, biológicos e físicos, para este último, se faz necessário um laudo
técnico elaborado por profissional legalmente habilitado.

AQUISIÇÃO DO CONTAINER
Cada container tem uma classificação do seu status atual e quando deixa de ser utilizado para
o comércio internacional, não é diferente, também recebe um status. Conforme este status
ou classificação, o uso em um determinado projeto arquitetônico mais complexo, pode ou não
ser interessante.

O certificado CSC é uma certificação (placa) de quando o container sai novo de fábrica,
aprovada por algum engenheiro de fábrica. Dentro do container também existe um código de
fábrica, carimbado no canto interno. É um número único por container, como se fosse sua
identidade. Profissionais da área devem estar cientes que não deve ser removido. Este código
rastreia o fabricante original, engenheiros, data e o local de fabricação. Orientamos a quem
adquire container, seja para o uso que for, que adquira com esta placa e a mantenha sem
alterações para futuras verificações ou fiscalizações.

STATUS DO CONTAINER
ACEP, IICL 5 (Institute of International Container Lessors) ou CSC re-certification: nova
certificação que significa que mais uma vez o equipamento atende aos padrões da CSC de
fábrica.

Certificação “Cargo Worthy” (algo como, liberado para transporte): na realidade, certificação
um pouco confusa entre certificadores. Esta condição sugere que o equipamento está em
condições para transporte (trânsito) e empilhamento, mas não significa que esteja com os
mesmos padrões de força e estrutura originais de fábrica. Sendo assim, o uso de um container
com esta certificação em um projeto onde se exige a força padrão do mesmo, pode ser
necessário um reforço no estrutural.

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Inspeção IICL 5: padrão criado pela federação das empresas de leasing (proprietárias de 50%
dos containers do mundo). Trata-se mais de um rastreamento de itens a serem reparados e
como devem ser reparados. Não existem testes de força, por exemplo. Mas é um critério de
manutenção, vistoria e reparo adotado e reconhecido mundialmente pelas companhias
de leasing.

ACEP (Approved Continuous Examination Programs): trata-se de um exame minucioso.


A questão é que a inspeção e a certificação é realizada pela própria empresa, não havendo um
terceiro independente, ou seja, pode se tornar conveniente para a empresa que quer vender o
container. Mas não deixa de exister uma responsabilidade pela condição do equipamento.

ASIS (as is): não se trata de uma certificação ou inspeção e sim uma condição na qual o
container se encontra ao ser disponibilizado para a venda, ou seja, “como está” não significa
que o container esteja ruim ou que tenha muita idade e sim que, por algum motivo, não é mais
interessante utilizá-lo no transporte internacional. É uma condição muito comum de encontrar
no comércio, no entanto, uma inspeção IICL 5 (de terceiros) pode ser interessante para
entender o potencial necessário de recuperação para um determinado projeto arquitetônico.

Certificação SIR (Structural Integrity Report): esta certificação é um relatório de integridade


estrutural que foi criada para atender projetos civis. Esta não é uma norma aprovada
internacionalmente, mas basicamente engloba todas as exigências ou itens de inspeção da CSC
e IICL.

É importante entender que estar certificado é diferente de estar inspecionado. Um container


pode ter sido inspecionado, mas não certificado. Algumas empresas não certificam seus
containers e acabam vendendo os mesmos na condição que esta porque para eles é
estrategicamente mais viável. Existe um custo de reparo, de re-certificação e burocracia que
muitas empresas não querem pagar, além disso, quanto mais tempo um container fica parado
no porto, mais aluguel eles pagam por espaço ocupado.

Não é incomum observarmos pessoas não esclarecidas fazendo aquisições de containers em


qualquer estado. Muitos olham um container pintado e já acham que servirá para um projeto
arquitetônico. Não é bem assim. Existem pessoas que possuem containers jogados ao léu, sem
cuidado algum e vendem para pessoas leigas. Um container bem escolhido, poderá poupar no
quesito reparação e certamente terá uma vida útil muito superior. O próximo item esclarece
esta questão.

REPARAÇÕES POSSÍVEIS E IMPROVÁVEIS


"Reparar" não significa a mesma coisa que "modificar". Reparar é preparar o container para
as modificações. A reparação pode significar, em alguns casos, o sucesso ou o fracasso do seu
projeto arquitetônico. Geralmente, pequenos batidos e amassados não atrapalham o projeto.
Mas caso sejam muito expressivas, podem comprometer a instalação dos revestimentos
internos ou externos, além da estética. Às vezes, um equipamento muito danificado e mais
barato, pode se tornar caro em função dos reparos necessários.

Comprar containers pintados ou recém-pintados, podem mascarar problemas estruturais e de


ferrugem. Existem empresas que vendem containers sem rastreamento e que já passaram por
diversas "mãos". Pode ser um problema, pois podem ter sido reparados de forma incorreta.
Compre preferencialmente containers recém "vencidos" e disponibilizados para venda.

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Cuidado com as propostas de containers no status "AS IS", busque sempre vê-lo antes da
compra. Variadas às vezes em que é melhor comprar equipamentos já reparados por empresas
especializadas e autorizadas para este tipo de serviço. Este tipo de empresa tem acesso a
peças para reposição e tem experiência para este tipo de reparo. Não se preocupe com
containers com pintura antiga ou com partes de cores diferentes, foque na qualidade
estrutural. Alguns prestadores de serviço liberam laudos de inspeção pois possuem o curso.
Dependendo a aplicação ou complexidade do projeto, pode ser interessante a contratação
destes profissionais.

Os dois principais vilões dos containers em mal estado são: amassados e corrosões. Outros
itens a serem observados na aquisição são os reparos realizados, condição do piso de madeira
e presença de outros elementos.

EXEMPLOS DE CORROSÕES

Containers que transportam produtos tóxicos são tratados de forma diferenciada nos portos,
dificilmente eles são liberados para comércio sem uma inspeção prévia. Para eliminar qualquer
dúvida, podem ser contratadas empresas que emitem laudos de toxicidade, geralmente
engenheiros e empresas ligadas à Segurança do Trabalho e Meio Ambiente. Quanto aos
produtos químicos, o melhor eliminador é o jateamento que remove com abrasivos.

DE QUEM COMPRAR?
Não existe uma regra de quem comprar. Pode ser de empresas de armazenagem e
reparadoras em portos, diretamente com o proprietário (normalmente estrangeiro) ou com
seus agentes no Brasil, de um distribuidor, não importa desde que seja uma empresa idônea e
respeitável no mercado. Cuidado com empresas que vendem por comércio eletrônico e com
propostas milagrosas.

O container é um bem que você irá adquirir e não pode ser de qualquer jeito. Se você for
comprar uma casa, um carro, uma máquina ou até uma bicicleta usada, você irá querer ver
como está antes de fechar o negócio e principalmente de quem está comprando. Se for
possível, faça isto. Olhe por fora, por dentro e principalmente na parte inferior.

Compre o container com alguma certificação e principalmente com a placa de identificação


CSC (deve estar intacta). Se comprar ASIS, preferencialmente solicite uma inspeção antes,
pode ser que tenha que pagar por isso.

Citamos três itens importantes e que alguns fornecedores de containers não dão o devido
valor para quem compra:

 Status do container: não fique impressionado se, ao comentar com o vendedor sobre qual
o status de um determinado container, ele fazer uma cara "feia" ou murmurar alguma coisa.
Muitos deles não se importam com isso por não estarem acostumados com este nível de
exigência. Muitos deles são apenas atravessadores e desconhecem as certificações. 95% dos
containers em desuso são vendidos para usos operacionais em indústrias ou canteiros de
obras, onde os requisitos de design e qualidade estrutural não tem muito valor. O uso como
residência, loja ou escritório, que exigem padrões elevados, é algo novo e culturalmente será
necessário um tempo até que a cadeia de fornecimento entenda a importância destes status.

 Nacionalização: é extremamente importante estar ciente de que um container marítimo, na


maioria dos casos, é fabricado no exterior, sendo assim, ele necessita ser "importado" e

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nacionalizado para ser utilizado para outros fins, como por exemplo, uma residência, loja,
abrigo, etc. O contêiner é um dos poucos produtos, na condição de "usado", na qual é
permitida a nacionalização. Um ótimo incentivo à reciclagem e ao meio-ambiente. O
container pode ser transportado sem nota fiscal, desde que seja para o seu fim
natural: transportar mercadorias. Neste caso, ele pode permanecer em solo nacional por
tempo indeterminado. Caso seu uso seja para modificação, o comprador pode fazer a
aquisição direta através da invoice (equivalente a uma nota fiscal no mercado internacional),
mas caberá a ele a nacionalização. Também é possível a aquisição com nota fiscal e já
nacionalizada, algumas empresas possuem o Radar e fazem o processo de importação e
nacionalização junto aos órgãos competentes. Não estranhe se o valor for superior, pois os
impostos nacionais inclusos encarecem o equipamento além dos serviços do despachante
aduaneiro. Em média o prazo de nacionalização leva 15 dias, mas pode demorar dois meses.
É comum vendedores repassarem os valores sem a nacionalização, é uma prática do mercado
e como comentado acima, é decisão do comprador querer comprar nacionalizado ou
nacionalizar por conta própria posteriormente. De maneira geral, o fiscal da Receita faz a
vistoria do container em lugar a ser determinado por ele que pode ser no terminal ou no TRA
(Terminal Retro Alfandegado) cabendo ao interessado à movimentação do mesmo.

 Preparação: se você comprar o container pintado, o mais comum é lixarem e pintar, é o


processo mais econômico. Em Tratamento e Pintura damos dicas e mais importante é que,
se quer eliminar pontos de ferrugem, ter uma tinta muito bem aderente e uma vida útil
quase "eterna", o sistema de jateamento abrasivo é o melhor. O processo é rápido e o
equipamento é portátil, no entanto, muitos não utilizam por não terem o equipamento
adequado, que pode custar entre R$ 15 a R$ 20 mil. Mas existem prestadores de serviço que
fazem este serviço localmente, de forma ecológica e saudavelmente correta, mas lembrando,
o valor deste tratamento é mais expressivo.

COMPRA E ENTREGA DO CONTAINER

Após verificação dos detalhes do container poderá entrar em contato com empresas de
comercialização, de preferência em cidades portuárias, fácil de achar pelos sites de buscas.
Exe.: Google.
O frete normalmente é pago pelo comprador, que pode escolher a empresa de transporte ou
consultar empresa fornecedora um contato. Com uma distancia curta do depósito, poderá ser
utilizado um caminhão munk, ou seja, que já possui a opção de descarregamento. Em outros
casos terá que contratar um caminhão munk para o descarregamento.
Fase 04 – Corte para Aberturas de Portas e Janelas;

Definido fases anteriores, com o container já em seu local permanente, realizaremos as


modificações, ou seja, aberturas para portas e janelas, e preparação para pintura.

Neste caso sugerimos a contratação de um bom serralheiro para executar os cortes de


aberturas, pois exigem ferramentas específicas e treinamento adequado para esta função,
sendo de grande risco caso executado de forma incorreta.

Oriente os cortes de aberturas de acordo com informações de projetos. Caso queira modificar
os cortes também é possível, porém deve levar em consideração a aquisição das janelas e
portas e a solda dos perfis metálicos citados no próximo item.

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Fase 05 – Solda de Perfis para Aberturas;

Após os cortes realizados, e ainda em contato com os serralheiros. Faça a aquisição de 16,20
metros de Perfil (L) de (0,10 x 0,02m) de 02 mm, este perfil servirá de base para fixação das
janelas (3) e caixilho de porta (1).

Sugiro que faça uma cotação antecipada das fases 04 e 05 com duas ou três serralherias para
ter uma base de preço. Nem sempre o menor preço é o melhor, faça uma análise a seu
critério. A próxima fase poderá ser executa por um serralheiro ou pintor.

Fase 06 - Tratamento e Pintura;

Agora vamos realizar um tratamento no container para curar as existentes e/ou evitar futuras
oxidações, ferrugens, corrosões, etc.

Caso queira garantir uma longevidade em seu container, poderá fazer um jateamento, porém
esse processo tem valor mais elevado.

Sugerimos fazer um lixamento em todo o container, dentro e fora, em todos os cantos, e


principalmente onde haja oxidações, ferrugens, etc., para garantir o tempo de vida do
container. Pode ser necessário retirar as borrachas de vedação pera o tratamento e até os
pisos. Na retirada pode danificar alguns materiais de vedação, neste caso será necessário repor
estes. A aquisição pode ser feita em empresas de reparos de containers.

Processos:

Para eliminar a corrosão: pode-se utilizar uma lixadeira angular com escova de aço rotativa
ondulada e/ ou circular ondulada. Também pode ser utilizada furadeira com escovas de aço
trançadas. Para locais de difícil acesso, utilize a escova de aço rotativa pincel ou mesmo
retíficas. Também é possível utilizar esmerilhadeiras. Se estiver em dúvida quanto à corrosão
em determinado ponto, faça o teste com um martelo batendo levemente para identificar o
grau da ferrugem.
Para lixar a superfície: pode ser utilizada a lixadeira angular. Comece com a lixa mais grossa
até a mais fina. Pode-se utilizar esmerilhadeiras e também lixadeira roto-orbital. Trabalhe na
longitudinal (ao comprido), lixe do teto ao piso, de forma suave.
Para limpar: utilize uma lavadora de jato (preferência com água quente) e detergente. O foco
principal é eliminar a sujidade. Pode-se utilizar o método convencional com panos e
detergentes.

Após a limpeza, realizará aplicação de um fundo preparador dentro e fora do container, e após
este procedimento irá aplicar tinta para metal dentro e fora, a pintura interna não precisa de
um acabamento perfeito pelo motivo de receber revestimentos, mas importante para
proteção do metal.

Esta etapa de tratamento e pintura poderá ser realizada pela equipe de serralheria contratada
ou por pintores qualificados em pintura metálica.

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Fase 07 – Portas e Janelas;

As portas e janelas podem ser instaladas de acordo com as opções que o construtor encontre
na localidade, aqui trataremos de colocar portas comuns, internas e externas. Caso queiras
modificar deverá prever esta modificação nos cortes na fase da serralheria e compra de perfis
metálicos.

As janelas previstas para este projeto serão de vidro temperado, encontrado em vidraçarias
específicas nesta classe de temperados como BLINDEX por exemplo.

Descrição de produtos:

(03) - 01 - Porta externa 0,80 x 2,10;


(02) - 01 - Porta Interna 0,70 x 2,10;
(01) - 01 - Porta Interna 0,60 x 2,10;
(15) - 01 - Caixilho 0,80 x 2,10;
(16) - 01 - Caixilho 0,70 x 2,10;
(17) - 01 - Caixilho 0,60 x 2,10;
(05) - 02 - Janela vidro temperado 08 mm, 04 folhas (02 fixas, 02móveis) - 1,60L x 0,60A;
(06) - 01 - Janela vidro temperado 08 mm, 01 folha Basculante - 0,60L x 0,60A;

ANEXO 02 – Caixilho de Porta Externa e Revestimento de Parede

ANEXO 03 – Janela de Vidro Teperado

Obs.: O tipo de madeira utilizada nas portas e caixilhos é indiferente na instalação, ficando a
critério do cliente quanto à qualidade do produto. Os mesmos podem ser encontrados em
lojas materiais de construção.

Fase 08 – Elétrica e Hidráulica;

De acordo com o projeto, esta etapa se você não tiver as habilidades necessárias, poderá
contratar um eletricista e encanador para realiza-la. Não há novidades.

ANEXO 07 – Elétrica e Hidráulica;

Fase 09 – Revestimentos internos: Paredes e Teto e Isolamento Térmico;

Esta etapa inicia com realização de paredes internas dando forma ao banheiro e quarto. A este
tipo de parede será com técnica construtiva a seco, ou seja, uma empresa que trabalha com
gesso cartonado poderá resolver esta situação, porém na parte interna do banheiro o
revestimento serão placas cimentícias, para receber posteriormente cerâmica. O interior do
container poderá receber revestimento com gesso cartonado, placas OSB ou MDF.

Gesso Cartonado:

Com este acabamento será necessário à solda de perfis metálicos para fixação das placas de
gesso cartonado, e após, acabamento com massa corrida e etapas de pintura.

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Placa OSB:

Um tipo de compensado utilizado como revestimento em construção a seco, para fixação


poderá ser com a solda de perfis metálicos como na opção anterior ou fixação de sarrafos na
parede metálica do container, fazendo perfurações, exigindo meios de vedação através de
vedantes juntos aos parafusos ou outro selante. Ex. selante tipo PU. Com este tipo de
revestimento é necessário acabamento como pintura ou papel de parede, tecido ou outros do
gênero.

Placa de MDF:

Este revestimento pode ser fixado com as duas opções citadas acima, lhes trás um
acabamento final, não necessitando de pintura ou outro tipo de acabamento.

Todos os métodos serão utilizados em paredes e teto, após as instalações elétricas


necessárias. Durante a instalação será necessário fazer isolação térmica, com uma empresa
especializada no segmento. Você poderá utilizar EPS (Isopor), lã de rocha, lã de vidro, ou lã de
pet.

Fase 10 - Revestimentos internos: Banheiro;

Na área do banheiro será necessário retirar o piso de madeira e fazer um contra piso de
concreto para receber cerâmica, lembrando-se de realizar as perfurações para ralo de chuveiro
e vazo sanitário. Na área do chuveiro é importante lembrar-se de fazer o caimento para água
em direção ao ralo.

Depois de deixar as tubulações em seus locais adequados, poderá realizar a colocação dos
pisos desejados, box, louças sanitárias, etc...

Fase 11 - Revestimentos internos: Piso;

O piso dentro do container você poderá fazer um tratamento em seu piso original de madeira
dando um acabamento muito bonito. Outras opções são instalação de piso ou manta vinílica.
Poderá também instalar piso cerâmico em toda a área, neste caso será necessário retirar o
original de madeira e fazer contra piso de concreto para posterior colocar piso cerâmico.

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Conclusão

Minha Casa Container vem para inovar seu conceito de moradia, onde você mesmo pode
construir sua casa, a partir de projetos simples ou mais complexos onde é possível solicitar
com o autor deste mesmo arquivo.

O valor final da Casa Container pode variar de acordo com os materiais utilizados em seus
acabamentos internos e/ou externos. Os acabamentos e decorações você pode optar pelo
mesmo segmento sustentável, onde irá poupar financeiramente e ganhar na qualidade de
vida.

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