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Alunos: Arthur Pinheiro Mendes Vieira, Debora Perillo Arruda Unes, Felipe Martins Machado, Juliana Machado Pereira,

Matheus Basilo
de Matos

CIMENTO E SUAS APLICAÇÕES


As principais vantagens na utilização dos Cimentos Portland de alto-forno (CP III) e
pozolânico (CP IV) estão ligadas à maior estabilidade, durabilidade e impermeabilidade que
conferem ao concreto; ao menor calor de hidratação; à maior resistência ao ataque por
sulfatos; à maior resistência à compressão em idades mais avançadas; e à maior resistência
à tração e à flexão. Portanto, são recomendáveis em obras de concreto-massa, como
barragens e peças de grandes dimensões, fundações de máquinas e pilares; obras em
contato com ambientes agressivos por sulfatos e terrenos salinos; tubos e canaletas para
condução de líquidos agressivos, esgotos ou efluentes industriais; concretos com agregados
reativos, pois esses cimentos concorrem para minimizar os efeitos expansivos da reação
álcali-agregado; pilares de pontes ou obras submersas em contato com águas correntes
puras; obras em zonas costeiras ou em água do mar; pavimentação de estradas e pistas de
aeroportos etc.
Já o ARI (CP V) é o mais adequado para aplicações nas quais o requisito de elevada
resistência às primeiras idades é fundamental, como na indústria de pré-moldados, em que
se necessita de uma desforma rápida. Esse tipo de cimento alcança uma boa resistência em
uma semana, enquanto os demais levam um mês. “Como endurece rápido, se não for bem
curado, pode apresentar fissuração ou trincas se a concretagem for feita sob insolação, em
dias muitos secos ou com ventos, devido ao fenômeno da retração por secagem. Evite usá-
lo em aplicações corriqueiras, como em revestimento de argamassa ou em concreto-massa,
pois, nesses casos, pode também ocasionar fissuração”, orienta Battagin, gerente do
laboratório da ABCP.

CIMENTOS CP-III E CP-IV: ONDE USAR


- Obras de concreto-massa, como barragens e peças de grandes dimensões, fundações de
máquinas, pilares;
- Obras em contato com ambientes agressivos por sulfatos e terrenos salinos;
- Tubos e canaletas para condução de líquidos agressivos, como esgotos ou efluentes
industriais;
- Concretos com agregados reativos, pois esses cimentos concorrem para minimizar os
efeitos expansivos da reação álcali-agregado;
- Pilares de pontes ou obras submersas em contato com águas correntes puras;
- Obras nas zonas costeiras ou em água do mar;
- Pavimentação de estradas e pistas de aeroportos.
Nos grandes centros urbanos, os tipos CP-III e CP-IV são usados nas edificações por sua
proteção contra a chuva ácida, fuligem dos automóveis e das fábricas, e águas contaminadas
de rios e córregos.
Já o cimento ARI (CP V) é mais adequado a aplicações onde o requisito de elevada resistência
às primeiras idades é fundamental, como na indústria de pré-moldados e na aplicação da
protensão. No entanto, apesar de garantir um crescimento acelerado de resistência nos
primeiros dias, há um decréscimo na velocidade desse crescimento, tendendo a valores finais
próximos aos obtidos para os demais tipos de cimento a idades avançadas.
Uso de cimentos inibidores, adição de escória, pozolana ou sílica ativa direto no
concreto podem mitigar a reação álcali-agregado
A reação álcali-agregado tem sido uma preocupação crescente nas obras de engenharia.
Para evitar a deterioração do concreto e a redução da sua vida útil é importante estar atento
a uma das reações que podem impactá-lo.
As reações álcali-agregados são processos químicos que envolvem álcalis (sódio e potássio),
normalmente, provenientes do cimento e agregados reativos. Essas reações, de agentes que
se encontram dentro do concreto, podem gerar deteriorações em barragens, pavimentos,
pilares de pontes, concretos em contato com solo, como fundações de edifícios, muros de
contenção, túneis, etc..
É possível classificar essas reações em três tipos, sendo eles: álcali-sílica, álcali-silicato e
álcali-carbonato. De acordo com o Boletim Técnico realizado pela Votorantim Cimentos,
denominado Reações álcali-agregado em concreto, as reações álcali-sílica e álcali-silicato
geram produtos sílico-cálcico-alcalinos expansivos.
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Já, a reação álcali-carbonato, por sua vez, leva à decomposição de dolomita e à formação de
brucita, em um processo que pode provocar expansão. Por causa da expansão associada
ao processo, as reações álcali-agregado levam à fissuração e deslocamentos estruturais.

Razões da reação álcali-agregado


Para que ocorram as reações álcali-agregado é preciso que tenha, no concreto, a presença
de álcalis (sódio e potássio), de agregados reativos e de água ou umidade. Deve-se
considerar que essas reações podem ocorrer em locais em que exista alta
permeabilidade, juntas e defeitos do concreto, como, por exemplo, fissuras, já que estas
características favorecem a entrada de água e mobilidade dos álcalis.
Tipos de prevenção
De acordo com o Boletim Técnico elaborado pela VCimentos, a paralisação do processo de
expansões causados pelas reações álcali-agregado ainda é impossível. Porém, estudos
recentes demostram que o uso de selantes pode reduzir essas expansões.

Confira como funciona a prevenção de acordo com cada um dos tipos de reação álcali-
agregado:

Reações álcali-sílica e álcali-silicato: esses dois tipos de reações podem ser prevenidos
com o uso de agregados inertes – o que nem sempre é possível – pelo uso de cimentos
inibidores, adição de escória, pozolana ou sílica ativa , metacaulim direto no concreto ou pela
limitação da quantidade de álcalis solúveis no concreto

Vale ressaltar que os cimentos inibidores são aqueles cujo teor de álcalis solúveis é baixo
ou com adições ativas (escórias e pozolanas). As escórias e pozolanas inibem as reações
álcali-sílica e álcali-silicato pela redução do pH do concreto, por meio da redução do teor de
portlandita [Ca(OH)2] (hidróxido de cálcio) da pasta de cimento endurecida. Por fim, essa
redução se dá pela reação da portlandita com essas adições ativas, para formar C-S-H
(silicato de cálcio hidratado).

Reações álcali-carbonato: Já, no caso das reações álcali-carbonato, a prevenção é feita


usando-se agregados inertes ou reduzindo o teor de álcalis do concreto. Ao contrário do
que ocorre com as reações álcali-sílica e álcali-silicato, escórias e pozolanas não são
eficazes na inibição das reações álcali-carbonato.
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Aula: Cimento

Concreto é um sistema heterogêneo de agregados minerais inorgânicos, sólidos, discretos,


graduados em tamanho, usualmente plutônicos (feldspatho-silícios ou ferro-magnesianos) ou
sedimentares – de origem calcárea, envoltos numa matriz composta de silicatos alcalinos e
alcalóides poli-básicos sintetizados mantidos em solução aquosa e dispersão coprecipitada com
outros óxidos anfóteros. Esta matriz sendo originalmente capaz de progressiva dissolução,
hidratação, reprecipitação, gelatinização e solidificação através de uma série contínua e coexistente
de estados cristalinos, amorfos, coloidais e cripto-cristalinos e por último submetida a alteração
termo-alotriomórfica. O sistema quando inicialmente conformado é transientemente plástico,
estágio durante o qual é conformado num molde predeterminado no qual é finalmente consolidado,
provendo assim um material de construção simples que é relativamente impermeável e que possui
capacidade de transmitir esforços de compressão, tração e cisalhamento.

O silicato tri-cálcico Principal constituinte doclínquer, compreendendo 40% a 70%, em massa.


é o responsável pela resistência inicial dos cimentos e pelo calor de hidratação. (1 a 28 dias).
O C3A reage com muita intensidade nos primeiros momentos da hidratação do cimento com
participação acentuada na elevação do seu calor de hidratação e nos tempos de pega. Cimentos com altos
teores de C3A não são recomendáveis.

Materiais pozolânicos: Materiais silicosos ou silico aluminosos que apesar de não possuirem características
aglomerantes próprias, reagem com a cal na presença de água, resultando em compostos cimentícios.
Pozolanas naturais: Materiais de origem vulcânica. Ex: cinza vulcânica.
Pozolanas artificiais: Materiais provenientes de tratamento térmico ou subprodutos industriais com
atividade pozolânica. Ex: argila calcinada, cinza volante, cinza da casca de arroz, microssílica, escória
de alto forno.

Hidratação do cimento para:

• Não existindo mais fase anidra do cimento;


• Quando a água não puder chegar a fase não hidratada;
• Quando não existe mais água disponível.
1 - Qual a utilidade de se saber a massa especifica do cimento?
Importante no processo de dosagem

2 - Qual a utilidade de se saber a finura do cimento?


1. No controle da velocidade da reação dehidratação;
2. Influência nas qualidades da pasta, da argamassa e do concreto.

3 - Qual a influência do aumento da finura do cimento?


1. Melhora a resistência nas 1ªs idades
2. Diminui a exsudação
3. Diminui a segregação
4. Aumenta a coesão
5. Aumenta a impermeabilidade
6. Aumenta a trabalhabilidade
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PROPRIEDADES DO CIMENTO PORTLAND
Exsudação:
Fenômeno que consiste na separação espontânea da água da mistura, que aflora pelo efeito
conjunto da diferença de densidade do cimento e da água e pela quantidade de energia
aplicada durante o adensamento.
Segregação:
Fenômeno de separação dos constituintes da argamassa e do concreto por diferentes causas
(transporte, lançamento e adensamento inadequados), conduzindo a uma heterogeneidade
indesejável.
Coesão:
É responsável pela estabilidade mecânica dos mesmos, antes do início da pega.
Trabalhabilidade:
Estado que oferece maior ou menor facilidade nasoperações de manuseio com argamassas e concretos
frescos.
Tempo de Pega:
A pega nada mais é do que o início do processo de endurecimento da pasta, na qual a mesma adquire
uma consistência tal que a torna imprópria para o trabalho.
Calor de Hidratação:
É a quantidade de calor gerado durante as reações hidratação do cimento.

Tempo de Inicio e Final de Pega


Medido através do Aparelho de Vicat – mede a resistência à penetração de uma agulha na pasta de
cimento.
Qual a utilidade de se saber a pega?
Saber o tempo disponível para:
 Manuseio do material
 Mistura
 Transporte
 Lançamento
 Adensamento
CPII – Cimento Portland Composto
1. Assemelha-se ao CPI, diferenciando-se pela proporção de adições recebidas;
2. É o cimento mais utilizado no Brasil;
3. Subdivide-se em CPII-F, CPII-E, CPII-Z;
4. CPII-F (principalmente) e CPII-Z são ostipos de cimentos mais encontrados em nossa
região.

CPIII – Cimento Portland de Alto Forno

1. Mistura entre o Cimento Portland e a Escória Granulada de Alto Forno;


2. Apresentam baixos teores de C3S e elevados teores de C2S.
3. Seu uso é interessante em meios sulfatados como ambientes marinhos e certas águas residuais
industriais;
4. Seu uso também é interessante em concretos massa ou estruturas cujas dimensões favoreçam o
aparecimento de fissuras de origem térmica;
5. Nas primeiras idades promovem o desenvolvimento mais lento das resistências mecânicas se
comparado ao Cimento Portland comum, o que tende a inverter em idades mais avançadas.

CPIV – Cimento Portland Pozolânico

1. A pozolana reage com o hidróxido de cálcio na presença de água formando o C-S-H que é o
constituinte cimentante e mais resistente da pasta de cimento endurecida;
2. Apresentam baixos teores de C3S e elevados teores de C2S.
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3. Seu uso é interessante no caso de concretos sujeitos à lixiviação sob ação de águas agressivas, uma vez
que apresenta menor permeabilidade comparada ao cimento comum;
4. Seu uso também é interessante em concretos massa ou estruturas cujas dimensões favoreçam o
aparecimento de fissuras de origem térmica;
5. Nas primeiras idades apresentam o desenvolvimento mais lento das resistências mecânicas se
comparado ao Cimento Portland comum, o que tende a inverter em idades mais avançadas.

CPIV – Cimento Portland de Alta Resistência Inicial (ARI)


1. Cimento com um maior teor de C3S e mais fino que os demais cimentos (maior área específica);
2. Apresenta também um maior teor de C3A que é o principal responsável pelas maiores
resistências iniciais;
3. Seu uso é interessante quando necessita-se deresistências mecânicas elevadas a baixas idades.
4. Este cimento não deve ser empregado em concreto massa e elementos de grandes dimensões
devido ao elevado calor de hidratação por ele gerado.

Cimento Portland Resistente a Sulfatos

1. Subdivide-se em Cimento Portland de Moderada e Alta Resistência a Sulfatos;


2. Este cimento tem sua aplicação recomendada em estruturas sujeitas ao ataque
de sulfatos.

Aula 8 – Desagregação

A desagregação do material é um fenômeno que frequentemente pode ser observado nas estruturas
de concreto, causado pelos mais diversos fatores, ocorrendo, na maioria dos casos, em conjunto com a
fissuração. Segundo Souza e Ripper (1998), a desagregação do material é um fenômeno causado por
muitos fatores, ocorrendo, na maioria dos casos, em conjunto com a fissuração. Devendo-se entender
como desagregação, a separação física de placas de concreto, com perda de monolitismo, da
capacidade de acomodação entre os agregados e da função ligante do cimento.

A desagregação do concreto pode ser provocada por:


 Ataques químicos, como o de sulfatos;
 Reação álcali-agregado;
 Águas puras (águas que evaporam e depois condensam) e as águas com pouco
teor de sais (águas de chuva), que arrancam-lhe sais pelos quais são ávidas;
 Águas servidas (esgotos e resíduos industriais) em dutos e canais, em função da
formação, dentre outros, do gás sulfídrico (H2S ⇒ bactérias ⇒ H2SO4);
 Micro-organismos, fungos, e outros, através de sua ação direta e suas
excreções ácidas;
 Substâncias orgânicas como: gorduras animais, óleos e vinho;
 Produtos altamente alcalinos (mais raramente).

Ataques químicos, como o de sulfatos:


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Aula 11 – Porosidade

1. É a sua propriedade de apresentar poros ou vazios.


2. É representada pela fração do volume total de uma amostra porosa, que é ocupada por poros
ou por espaços vazios.

De acordo com Neville (1997) a porosidade de um material é representada por:


 Quantidade
 tamanho e formas
 distribuição por tamanhos (diâmetros )
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 A taxa de penetração de agentes deletérios no concreto, está diretamente ligada à porosidade da
pasta de cimento no concreto,KHATRI (1997).
 Quanto maior a relação água/cimento, maior a quantidade de poros e maior o volume de poros de
diâmetros maiores, REINHARDT (1992).
 Mais importante do que o tamanho, diâmetro e quantidade dos poros, é a sua distribuição e a sua
intercomunicabilidade, HELENE (1993).
 Entre as partículas do agregado e a pasta, é encontrada uma região de grande porosidade, MEHTA
(1995).
 A porosidade da zona de transição é da ordem de 02 a 03 vezes a porosidade da pasta de cimento,
OLLIVIER (1998).
 A microestrutura da zona de transição é determinada pelo empacotamento de grãos de cimento
anidro próximos às partículas de agregado que, pelo “efeito parede” resulta em teor próximo de zero,
SCRIVENER et al. (1986).

Permeabilidade

É a propriedade que governa a taxa de fluxo de um fluido para o interior de um sólido poroso.
A permeabilidade do concreto à água é uma das principais propriedades do concreto que determina a
sua durabilidade, pois somente há migração e movimentação de agentes deletérios no concreto
quando os seus poros capilares estão saturados.
A permeabilidade do concreto à água depende da relação água/cimento utilizada na mistura, a qual
determina o tamanho, volume e continuidade dos poros capilares, como depende também, da
dimensão máxima dos agregados, que influencia nas microfissuras da zona de transição (MEHTA &
MONTEIRO, 2008).
A permeabilidade aos gases do concreto não é um mecanismo muito comum em estruturas de
concreto, no entanto, por meio desses ensaios, tem se buscado caracterizar a sua porosidade e
correlacioná-la com os mecanismos de difusão de dióxido de carbono, de oxigênio e se estabelecer
parâmetros de durabilidade (NEPOMUCENO, 2005).

Corrosão:

É a transformação de um metal em íon metálico pela sua interação química ou eletroquímica com o
meio em que se encontra. CASCUDO (1997)
Quando houver a perda de elétrons tem-se íon positivo ou cátion, e quando houver o ganho de
elétron, íon negativo ou ânion.
Como os elétrons se localizam externamente ao átomo, somente haverá a formação de íon pela
variação de elétrons.
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Carbonatação
Definição: a carbonatação transforma íons alcalinos como: cátions de sódio, potássio e cálcio, em sais de carbonatos desses
elementos, pela ação ácida de CO2 presente no ar.
Representa um dos fatores iniciadores mais importantes da corrosão das armaduras. Ocorre a uma velocidade lenta, atuando-
se com o tempo. A carbonatação pode ocorrer em ambiente cuja concentração de CO 2 no ar é muito baixa (0,03% em volume –
ambiente rural, por exemplo). A carbonatação acontece através: da dissolução do dióxido de carbono (CO 2) ou decomposição
do silicato de cálcio hidratado (C-S-H) e das fases de aluminato. Nos poros de concreto há ainda os álcalis do cimento (sódio e
potássio) também passíveis de carbonatação. Porém, eles formam carbonatos estáveis.
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REPARO
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RAA
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PREVENÇÃO

REPARO
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DIAGNÓSTICO

PROGNÓSTICO

PRINCIPAIS MANIFESTACOES PATOLÓGICAS NO CONCRETO


O concreto armado é um material não inerte e está sujeito a alterações ao longo do tempo em função de interações
entre os elementos que o constituem (cimento, areia, brita, água e aço), com os aditivos e com agentes externos,
como ácidos, bases, sais, gases, vapores e micro-organismos.
Só quando o desempenho da estrutura está ameaçado ou comprometido é que ficam caracterizadas as
‘enfermidades’ do concreto ou da estrutura, que podem ser congênitas –nascem com a estrutura –ou são adquiridas
ao longo de sua vida, devido à ação direta de inúmeros agentes externos, incluindo usuários, ou ainda fenômenos
físicos, entre eles, choques, terremotos, incêndios, enchentes, explosões, recalques e variações de temperatura.
As manifestações a seguir podem indicar a existência de patologias do concreto:
Fissuras e trincas, Desagregação, Erosão e desgaste, Desagregação (desplacamento ou esfoliação), Segregação,
Manchas, Eflorescência, Calcinação, Flechas exageradas, Perda de aderência entre concretos (nas juntas de
concretagem), Porosidade, Permeabilidade.
A checagem pode ser feita com a utilização de ‘selos’ rígidos (gesso ou plaquetas de vidro coladas), que se rompem
caso a fissura apresente variação de abertura, ou por meio da medição direta (fissurômetro) dessa variação. Para dar
tratamento correto à fissura também é importante identificar o agente causador.
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A origem de uma patologia está relacionada com a etapa da vida da estrutura em que foi criada a predisposição para que
agentes desencadeassem seu processo de formação. Conheça as origens das enfermidades do concreto: Defeitos de projeto,
Defeitos de execução, Erosão e Desgaste, Má qualidade dos materiais ou uso inadequado, Sinistros ou causas fortuitas
(incêndios, inundações, acidentes etc.), Uso inadequado da estrutura, Manutenção imprópria, Outras, incluindo origens
desconhecidas.

REPARO

Reparos nas ativas (ou inativas com monoliticidadenão exigida) –feitos por juntas de dilatação. “Para impedir a penetração
de materiais que impeçam sua livre movimentação (pó, areia, brita etc.) ou que sejam deletérios ao concreto (água, óleos,
fuligens etc.), as ‘novas juntas’ devem ser vedadas com mastiquesou outros materiais elásticos”.
Reparos especiais –são aqueles nos quais é inviável a execução de técnicas padronizadas. Nesses casos, são empregadas
combinações de técnicas, algumas delas com adaptações. Procedimentos alternativos são também utilizados.
Pintura - “Com o objetivo de uniformizar a cor da estrutura, após o reparo, pode ser feita a pintura estética à base de tinta
pva, acrílica, epoxídicaou cimentícia, utilizando ou não argamassa de estucamento. No caso de intervenções devidas à corrosão
de armaduras, é recomendável a aplicação de pinturas que visem proteger o concreto contra penetração de água e gases”, diz
o professor, que continua: “é importante salientar que elementos estruturais, que possam receber umidade por uma ou mais
de suas faces, só devem receber pinturas ou revestimentos nas demais faces, se forem permeáveis ao vapor d’água. Caso tal
regra não seja observada, estará criada situação favorável para acelerado processo de oxidação de armaduras”.
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Polimento - O polimento do concreto, recurso protetor e estético, raramente é adotado por engenheiros e arquitetos. No
entanto, é um bom mecanismo de proteção, pois reduz a área de absorção pela diminuição da área desenvolvida da superfície
exposta do concreto, e reduz o tempo de absorção, pelo aumento da velocidade de escorrimento da água. O tratamento é
extremamente otimizado, quando, antes do polimento do concreto, são aplicados em sua superfície produtos
impermeabilizantes que atuam obturando os capilares do concreto, através de formações cristalinas insolúveis. “Com um
simples, mas adequado tratamento, o concreto convencional pode se tornar um ‘granito raro e impermeável.

EROSÃO E DESGASTE / DESAGREGAÇÃO (DESPLACAMENTO E ESFOLIAÇÃO)

SEGREGAÇÃO / MANCHAS / EFLORESCENCIA / FLECHAS EXCESSIVAS


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