Você está na página 1de 31

História dos Batistas Independentes

STBI/JUETEPAR - 1
História dos Batistas Independentes

HISTÓRIA DOS BATISTAS INDEPENDENTES

I. A Missão de Örebro

Para entendermos o nosso contexto denominacional, precisamos buscar as nossas raízes


na Suécia no fim do século XIX.

Ainda dentro do período chamado de Grande Século Missionário, encontramos iniciativas


missionárias do Norte da Europa para as terras da América do Sul. Particularmente, em
nosso caso, da Suécia para o Brasil.
A Missão de Örebro, organizada em 1892, faz parte da história missionária como a mais
forte das missões suecas, devido à sua ênfase em missões transculturais e a uma média de
um missionário para cada grupo de cem membros.

A. Os Batistas na Europa

A origem dos batistas como uma denominação própria vamos encontrar na Inglaterra no
século XVII.

Existem diversas teorias sobre as raízes do movimento batista. Alguns conseguem ver
uma linha quase que ininterrupta do tempo dos apóstolos aos batistas de hoje. Há aqueles
que defendem a teoria JJJ, que vêem a origem dos batistas em Jesus (João-Jordão-Jesus).
Outros preferem buscar as origens em grupos separatistas ao longo da história. A herança dos
anabatistas é comprovada pela maioria.

É a partir da Inglaterra que o movimento se espalha, tanto para os países vizinhos, como
para as colônias inglesas. No século XIX, encontramos a igreja batista presente na maioria dos
países e começa um avanço missionário também para outras regiões.

À América do Norte os batistas chegam, através da imigração, no século XVII,


estabelecendo colônias e igrejas. O crescimento foi acelerado principalmente na primeira
metade do século XIX. Segundo estatísticas da época, havia em 1844 mais de 720.000 batistas
com quase 9.400 igrejas locais.

Enquanto a Europa vivia época de crise e pobreza, os imigrantes europeus que se


aventuraram à América do Norte têm melhores condições. Já em meados do século XIX os
batistas americanos enviam ajuda financeira às igrejas batistas européias.

STBI/JUETEPAR - 2
História dos Batistas Independentes

Na Europa é maior o número de batistas nos seguintes países: Inglaterra, Suécia,


Alemanha e Rússia. Nestes, a porcentagem em relação à população e os demais evangélicos é
considerável.

B. John Ongman (1845 – 1931)

John Ongman é o fundador da Missão de Örebro. Destacamos alguns dados biográficos:

Nasceu em um piedoso lar luterano no norte da Suécia em 1845. Através do testemunho


de um amigo, converteu-se em 1864 e foi batizado numa igreja batista que tinha sido
organizada em 1859. Seu batismo deu-se num dia muito frio e foi necessário abrir um buraco
no gelo para que ele pudesse ser realizado.

De profissão, Ongman era soldado como seu pai. Casou-se pela primeira vez em 1865
com Kristina Anderson.

Devido às dificuldades financeiras na Suécia Ongman, assim como outros suecos,


imigrou para os Estados Unidos, em 1868. Ongman logo iniciou entre os imigrantes suecos,
uma igreja batista, sendo pregador leigo. Conseguiu, em 1871, comprar terra em Minnessota e
liderou um trabalho batista que se estendeu pela região de Anoka.

No mesmo ano faleceu sua esposa. No ano seguinte conheceu a filha do pregador John
Eriksson, Minnie Eriksson, com quem se casou. No ano de 1875 eles se mudaram para
Chicago para pastorear uma pequena igreja batista sueca e estudar teologia no Union
Theological Seminary.

Em 1881 Ongman voltou a Minnessota, fixando residência em Saint Paul. Participou da


organização da Convenção Batista Sueca nos EUA, sendo um dos líderes.

Em 1890 ele voltou a Suécia a convite de uma igreja batista em Örebro.

Organizou no ano de 1892 a Sociedade Missionária de Örebro e iniciou escolas bíblicas


abertas tanto para homens como para mulheres.

Ficou viúvo pela segunda vez, casando-se novamente em 1894 com Hanna Holmgren.

No ano de 1894 foram feitas as primeiras tentativas de envio de missionários ao exterior.


Um missionário veio ao Brasil (Adolf Larsson), mas faleceu logo após sua chegada, por ter
contraído febre amarela.

Um casal (Gustaf Norling e esposa) foi enviado ao norte da África, à Tunísia, onde
trabalhou durante dois anos, sem maior sucesso.

Em 1908 foi fundado o Seminário Teológico de Örebro e foram enviados os missionários


C.E. Sjogren para a Índia, em 1980, e Erik Jansson para o Brasil, em 1912, que foram os
primeiros missionários a permanecerem nos seus respectivos campos.

STBI/JUETEPAR - 3
História dos Batistas Independentes

John Ongman liderou o movimento missionário de Örebro até o final de sua vida em
1931, como um trabalho integrado na Convenção Batista Sueca. Mas as divergências já
vinham sendo problemáticas desde a fundação da Sociedade Missionária Batista em 1892, e
depois da morte de Ongman a Convenção Batista se dividiu em duas partes quase iguais. Uma
ficou fiel à Convenção e a outra se organizou definitivamente numa denominação própria.

C. A Sociedade Missionária de Örebro

Já vimos a história que originou a Missão de Örebro. A intenção não era a formação de
uma nova denominação, mas despertar, dentro do seio batista sueco, um interesse maior por
missões transculturais.

Três aspectos caracterizavam a Missão de Örebro desde seu nascimento:

1. Forte ênfase em missões, sendo este o objetivo principal da cooperação das igrejas
que integram o quadro da Missão.

2. Aceitação do movimento carismático/pentecostal com incentivo à experiência de


“batismo no Espírito Santo”.

3. A abertura para o ministério feminino. Desde as escolas bíblicas em 1892 e o


Seminário fundado em 1908, existia um espaço reservado para as mulheres.
Inicialmente para o trabalho de evangelistas e missionárias, mas, na década
de1960 também para a função pastoral.

D. Campos missionários

A Missão de Örebro mantém trabalho nos seguintes campos (o ano do início entre
parênteses):

Na Ásia: Índia (1908), Nepal (1955), Paquistão (1960), Tailândia (1969), Bangladesh
(1973), Afeganistão (1974), Camboja e Laos (1991).

Na África: Congo (1914), República Centro Africano (1923) e Sudão (1978).

No Mundo Muçulmano: Tunísia (1983), Omã (1992)

Na Europa: França (a972), Áustria (1985), Iugoslávia (19981) e Grécia (1992).

Na Oceania: Papua Nova Guiné (1977).

Na América do Sul: Brasil (1912), Paraguai (1984) e Peru (1992).

Os campos acima são os que ainda possuem missionários enviados pela Missão,
existindo ainda alguns países onde há cooperação com outras organizações missionárias sem
pessoal sueco.

STBI/JUETEPAR - 4
História dos Batistas Independentes

E. Situação atual da Missão de Örebro

Depois de cem anos de trabalho e muitas vitórias acabou uma época de nossa
denominação na Suécia. A Missão de Örebro passou por um processo e se transformou em
algo novo. Uma Assembléia Anual em maio de 1996 decretou a extinção da Missão nos moldes
que existia até ali.

Já fazia alguns anos que a Missão vinha dialogando com uma outra denominação de
cunho batista uma unificação das duas denominação. A intenção era reunir esforços,
economizar na parte administrativa e, principalmente, demonstrar a unidade do povo de Deus
de forma visível e pratica. As duas denominações estavam muito próximas em praticamente
todas as questões, seja de ordem doutrinária, prática ou visão missionária.

Assim sendo, as lideranças das duas denominações entenderam que não era apenas
possível a fusão, mas também seria recomendável que assim se procedesse. A Assembléia
Geral da Missão de Örebro aprovou com larga margem de votos. Dos 526 delegados presentes,
499 votaram a favor da unificação, 10 votaram contra e 17 votaram em branco. A Assembléia
da outra denominação foi realizada em junho de 1996 e também aprovou a unificação que foi
efetivada em outubro de 1996.

As duas denominações eram batistas e tinham vocação missionária. A Missão de Örebro


mantinha aproximadamente 150 missionários em 20 diferentes países com uma membresia de
22.000 membros em 270 igrejas. A outra denominação HF/FB, já era fruto de uma fusão
entre duas outras denominações: A Igreja da Santificação (HF – também Batista) e os Batistas
Livres (FB) que haviam se unido alguns aos antes. Com aproximadamente 7.000 membros em
130 igrejas, esta missão mantinha 100 missionários em 18 países. A nova denominação
criada a partir dessa fusão chama-se InterAct (algo que poderia ser traduzido por integração
ou interação) e nasceu com uma vocação missionária e intenção de expandir o trabalho
missionário pelo mundo.

A nova denominação possui, entretanto, uma preocupação muito grande com os jovens
suecos. Já há algumas décadas as igrejas têm uma membresia com uma idade média muito
alta e são poucas as igrejas que têm um bom número de jovens. Além disso, o envolvimento
dos jovens com missões têm sido muito pequeno. Há uma necessidade de um reavivamento no
fervor evangelístico das igrejas suecas e uma retomada no crescimento que as caracterizou
nos início do século passado.

Como continuidade do trabalho da Missão de Örebro, a InterAct prima pelo preparo


teológico com curso superior e de pós-graduação em Örebro, e um curso intensivo de missões,
iniciado em 1977, ainda pela Missão de Örebro.

A InterAct canaliza verbas, tanto do governo sueco como recursos angariados na


sociedade, para projetos sociais nos campos missionários.

II. BRASIL – A PRIMEIRA TENTATIVA DE EVANGELIZAÇÃO

STBI/JUETEPAR - 5
História dos Batistas Independentes

Foi no ano de 1893. Muitos suecos haviam imigrado para o Brasil em 1885, chegando ao
Estado de São Paulo, onde se fixaram. Entre eles havia um, John Asblom, que enviou, em
1892, uma carta ao pastor Ongman, presidente da Sociedade Missionária de örebro, pedindo-
lhe que enviasse um missionário para trabalhar entre os imigrantes que haviam chegado
àquele Estado. A carta dizia ainda da grande oportunidade de se pregar o evangelho ao povo
brasileiro.

Por ocasião da Escola Bíblica realizada em Örebro em 1893, um jovem chamado Adolf
Larsson, com fervor e entusiasmo, ofereceu-se para vir ao Brasil. No mesmo instante foi aceito
o seu oferecimento e logo enviado pela Junta Missionária de Örebro para o trabalho em São
Paulo.

Num encontro durante a viagem com um missionário inglês, o jovem Larsson combinou
em permanecer com ele no Rio de Janeiro, durante alguns dias, a fim de realizar um trabalho
missionário naquela cidade.

Grassava na época a febre amarela, mas, apesar de advertido a não permanecer ali ante o
perigo de contágio, o missionário ficou ainda quatro dias, trabalhando no porto entre os
operários, com distribuição de tratados e folhetos, tempo suficiente para ser contagiado com a
terrível moléstia, que o abateu em São Paulo, embora John Asblom tivesse tomado todas as
providências necessárias e procurado os recursos disponíveis.

Estava finda a primeira tentativa de evangelização.

III. UMA CARTA DO RIO GRANDE DO SUL

Passaram-se anos. Depois da morte de Adolf Larsson nada mais foi feito pela
evangelização do Brasil.

No ano de 1911 chegou à Suécia uma carta do Brasil, endereçada ao jornal batista de
Örebro “Tribuna Sueca”, assinada por Anders Gustaf Anderson. Era a vez do Rio Grande do
Sul.

O redator do jornal encaminhou a carta ao PR John Ongman, que tomou conhecimento


do seu conteúdo, considerando-o como um grito macedônio: “Passa para cá e ajuda-nos”.

Entre outras coisas dizia Anderson: “Agora outro assunto: diversos suecos vos saúdam e
perguntam se não seria possível daí de Örebro nos mandarem um missionário. Não temos
nenhum guia, ninguém que nos pregue o Evangelho. Quando imigramos para cá, fazem
dezenove anos, havia entre nós não poucos crentes, mas agora eles não são nada, os filhos
estão sendo criados em trevas e na idolatria. Cremos que, se alguém viesse para cá e
começasse um trabalho espiritual, muitos se despertariam e acordariam”.

Mais adiante diz ele: “Queridos irmãos, não esqueçais o Brasil. Havemos de receber os
missionários e fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para ajuda-los. Não perigo para os

STBI/JUETEPAR - 6
História dos Batistas Independentes

que vierem... Faz três anos que o missionário Frasson nos visitou, mas lemos no vosso jornal
que ele já faleceu... Ele prometera nos mandar um missionário, mas a sua morte desfez os
planos... Amigos: orai por nós para que venha a brilhar a luz de Deus nesta escuridão e
"sombras da morte” em que estamos. Tenho orado a Deus. Que ele venha em nosso socorro a
fim de ficarmos preparados para encontrar Àquele que tem dito: ‘Eis que cedo venho!’.

A carta foi lida por Ongman. Estava bem evidente que algo deveria ser feito. Mas onde
estava aquele que deveria ser enviado? E o assunto foi alvo de muita oração e meditação.

IV. DEUS COMISSIONA UM HOMEM

Erik Jansson era estudante no Seminário de Örebro. Deus o havia chamado para a obra
missionária. Ele mesmo narra sua experiência de como Deus o dirigiu e fê-lo compreender a
sua vontade, com relação ao trabalho no Brasil:

“Foi no dia 27 de outubro de1911 que resolvi ir ao escritório do Pr John Ongman a fim de
comunicar-lhe que me sentia chamado por Deus para ir à China pregar o evangelho após a
conclusão de meus estudos. O pastor Ongman, ao ouvir o meu sentimento acerca da China,
levantou-se pôs a mão sobre o meu ombro, e disse: ‘Irmão Jansson, tu irás ao Brasil’.
Respondi-lhe, como é natural, que não poderia ir a um lugar para o qual Deus não me havia
mandado. Nesta altura o pastor Ongman me entregou uma carta, dizendo: ‘Toma esta carta;
lê-a e ore a Deus’. Eu não podia negar-lhe o pedido. A carta era do Brasil, escrita por Gustav
Anderson.

Voltei para casa onde me achava hospedado e lá, sozinho no quarto, comecei a leitura. O
seu conteúdo, porém, não modificou meu sentimento e quando a devolvi ao Pr Ongman,
respondi-lhe que iria à China e não ao Brasil. Todavia, continuei a orar sobre o assunto, do
que resultou para mim em profunda crise espiritual da qual jamais me esquecerei.

Na noite do dia 23 de novembro, tive um encontro maravilhoso com Deus e comecei a


compreender que deveria ir ao Brasil com a mensagem do evangelho e não à China. No dia
seguinte, ao descer as escadas para a aula, senti como que uma voz a me dizer: “Tu irás ao
Brasil”. No mesmo instante fiquei tão alegre que os meus colegas, admirados, me perguntavam
o que acontecera. Foi uma repercussão em todas as classes de aula.

Quando o pastor chegou para iniciar a aula, trazia consigo a carta do Brasil. Leu-a
perante todos, perguntando se alguém estaria pronto a seguir para o Brasil. Então levantei-me
e disse-lhe: “Pastor Ongman, agora estou pronto para ir ao Brasil”, contando-lhe, a seguir,
minha experiência da noite passada e a que tivera na escada, há poucos instantes. Essa
decisão alegrou imensamente o velho pastor”.

A. Preparativos

Resolvido o assunto do primeiro missionário para o Brasil, restava esperar ainda a


conclusão do curso no Seminário que só se daria daí a um ano – na primavera de 1912.
Entretanto, todos os preparativos visavam um só alvo: a evangelização do Brasil.

STBI/JUETEPAR - 7
História dos Batistas Independentes

Uma coisa estava, porém, a preocupar o novo missionário: o seu sustento. A Junta
Missionária não poderia garantir-lhe um ordenado fixo e o que os irmãos no Brasil poderiam
dar-lhe para o sustento era ainda incerto. Sobre o assunto narra o irmão Jansson uma
conversa que mantivera com o pastor Ongman, nos seguintes termos:

“Quando na primavera de 1912 me achava pronto para viajar para o Brasil, perguntei ao
Pr Ongman quem me sustentaria. Ele me respondeu: “Irmão, terás de ir pela fé. Todavia
prometemos fazer p que estiver ao nosso alcance, e oraremos por ti.”

B. A Chegada

Com a promessa do Reverendo Ongman e o dinheiro necessário para a viagem e o


sustento nos primeiros meses de trabalho, o jovem missionário Erik Jansson deixou a sua
Pátria com destino a Porto Alegre, aonde chegou no dia 15 de junho de 1912.

Ali permaneceu dois meses e meio, por falta de verba para viajar para o interior. Ele
mesmo narra o fato da seguinte maneira: “Fiquei hospedado na casa do Rev. Dustan durante
dois meses e meio, porque o dinheiro tinha acabado e precisava esperar até que algo viesse da
Suécia. É-me grato dizer que a família do Rev. Dustan tudo fez para que eu, novo no Brasil,
passasse o melhor possível”.

O adágio popular de que “todo o começo é difícil”, é também aplicável à vida de um


missionário que inicia um trabalho em terra estranha, especialmente quando há falta de
recursos financeiros. Mas o jovem missionário não desanimou, enquanto esperava trabalhava
na obra. Além de tomar parte nos cultos da Igreja Batista, ele visita a os suecos realizando
cultos de evangelização em sua língua. Disse ele: “Visitei quase todas as famílias suecas da
cidade. Algumas pessoas se converteram a Cristo”.

C. Rumo ao interior

Recebida a verba da Suécia, o missionário podia continuar sua viagem rumo ao interior
do Estado ao encontro dos irmãos Anderson. No dia três de setembro de 1912 chegou a Ijuí.
Fazendo como o apóstolo Paulo, visitou seus patrícios, anunciando-lhes as Boas-Novas.
Visitou as famílias Hammastrom e Persson, além de outras, as quais se converteram ao
Senhor.

Realizou cultos para grande alegria de muitos.

No dia 12 de setembro chegava finalmente ao seu destino, ou seja, a casa do autor da


carta, irmão Gustav Andersson. Ali foi iniciado definitivamente o trabalho do Senhor,
tornando-se a casa do irmão Andersson o centro de todas as atividades. Sobre isto escreve
Erik Jansson: “Realizávamos cultos dentro da pequena casa ou ao ar livre, sentindo sempre a
presença de Deus. Logo comecei com uma escola primária para os filhos dos suecos, mas
pouco a pouco matricularam-se também crianças brasileiras, polacas e alemãs. Cheguei a ter
quarenta alunos”.

STBI/JUETEPAR - 8
História dos Batistas Independentes

D. Reforços para a obra

Humildemente, e com poucos recursos, foi iniciada a obra. Entretanto, é sempre


necessário que o que se inicia continue, progrida e estenda-se. E assim foi. Durante dois anos,
Erik Jansson trabalhou sozinho. Mas chegou o dia alegre quando recebeu reforços. Foi o da
chegada dos missionários Carlos Svensson e Anna Mamlm, esta noiva de Erik Jansson. As
possibilidades de um trabalho mais efetivo aumentaram. Dois anos depois chegou Carlos
Wellander. Em 1919 chegaram Carlos e Estela Sundbeck e Ester Martensson a qual se casou
com Carlos Wellander.

E. Estende-se a obra missionária

Com a constante chegada de novos missionários, o trabalho começou a se estender para


outras direções dando cumprimento ao que disse o profeta Isaías: “Amplia o lugar da tua
tenda e as cortinas das tuas habitações se estendam; não o impeçais; alonga as tuas cordas e
firma bem as tuas estacas” (Is 54.2).

Auxiliados eficientemente por um grande número de obreiros nacionais, os missionários


organizaram igrejas. No dia 17 de janeiro de 1914, os primeiros convertidos, Oscar e Emma
Beckmann, foram batizados, sendo organizada em seis de setembro do mesmo ano a primeira
igreja da Missão.

Em Ijuí foram batizados sete irmãos suecos organizando-se a Igreja em janeiro de 1915 e
dali, sucessivamente outras igrejas foram sendo organizadas no Estado do Rio Grande do Sul
e, posteriormente em outros Estados da federação.

Lançando um olhar retrospectivo sobre os anos passados, o coração se inclina


reverentemente perante o Senhor da Seara, cheio de gratidão pela misericórdia revelada, ao
mesmo tempo em que uma oração nascida do fundo do coração anelante e com o pensamento
nos dias futuros e na necessidade das futuras gerações se eleva aos céus, juntamente com o
profeta do Velho Testamento: “Aviva, ó Senhor, a tua obra, no meio dos anos!” (Hc 3.3).

V. CONSOLIDAÇÃO

Com o crescimento do trabalho logo outros missionários vieram para o Brasil sendo que
em 1922 já eram cinco as famílias de missionários aqui residentes.

O trabalho se expandiu por várias cidades do Rio Grande do Sul. Em 1919 foi organizada
a Convenção Batista Riograndense, que na realidade era mais uma sociedade missionária,
dirigida pelos missionários e não uma convenção como temos hoje. Os primeiros obreiros
nacionais não eram chamados de pastores e sim de evangelistas.

Apenas em 1949 se resolve sair do RS, surgindo assim os trabalhos de São Paulo, Água
Rasa (1949), Jundiaí (1951) e Campinas (1953).

A. Surge a Convenção Batista Independente

STBI/JUETEPAR - 9
História dos Batistas Independentes

Após uma frustrada tentativa em 1939 por parte dos obreiros nacionais que foi
duramente disciplinada pelos missionários, sendo que alguns obreiros até deixaram a Missão;
em 1952 o ambiente é mais propício e – os pastores brasileiros já se articulavam desde a
primeira tentativa – foi aprovada a fundação da Convenção das Igrejas batistas Independentes
do Brasil (CIEBIB). Dos missionários, apenas um votou a favor.

A primeira diretoria era composta assim: Presidente, Pr Pedro Falcão, Secretário, Pr. Noé
da Silva e Tesoureiro, Missionário Erik Jansson (apesar de não haver votado a favor da
Convenção).

Apesar da disputa aparente e o nacionalismo reinante, o relacionamento até hoje tem


sido cordial e de cooperação.

B. Período de 1952 – 1972

A partir de 1952 a Convenção começa a enviar os primeiros missionários nacionais para


outros estados. Para o Estado de Santa Catarina é enviado o Pr. Pedro Falcão para a cidade de
Canoinhas. Também é enviado para a cidade de Santa Rosa o Pr. Alcides Orrigo.

Na década de 50 também é atingido o oeste paranaense consolidando o trabalho entre os


descendentes de alemães ali residentes. A região central do estado também foi atingida com a
inauguração do trabalho em Monte Alegre (hoje Telêmaco Borba) e em Ponta Grossa.

Neste período a evangelização era feita em tendas armadas especialmente para as


cruzadas evangelísticas. Algumas das cruzadas enfrentaram oposição feroz da igreja católica,
com ameaças até de morte. Os métodos de hoje podem ser diferentes, novas estratégias, etc.,
no entanto, não podemos perder essa coragem e ousadia e quem sabe, até mesmo, resgata-la.

Na década de 60, a expansão atingiu os estados de Goiás, Bahia e Paraíba e com planos
estratégicos mais elaborados; na década de 70 são tinidos outros estados do nordeste, Distrito
Federal e Mato Grosso.

O importante desse período foi a disposição finalmente sair do RS, depois de anos de
acomodação.Toda uma geração sem espírito missionário e empreendedor fez com que
expansão fosse tão lenta e sofrida.

Desse período alguns nomes merecem destaque pela importância missionária:

Pr. Pedro Falcão, pioneiro em Santa Catarina, Paraná e Alta Sorocabana.

Pr. Edvaldo Santana Couto, pioneiro na Bahia.

Pr. José Félix, pioneiro no Nordeste.

Missionário John Waldemar Sjoberg, pioneiro em Sorocaba e Santos.

STBI/JUETEPAR - 10
História dos Batistas Independentes

Missionário Nils Peter Skore, pioneiro em Campinas.

Pr.João de Almeida, pioneiro no Brasil Central.

Pr. Noé da Silva, pioneiro em Curitiba

Missionário Arne Johnsson, pioneiro no oeste catarinense e entre os índios.

Certamente outros nomes mereceriam a citação mas espaço ao permite. Deus lhes tem
reservado um galardão pelo seu esforço e dedicação.

C. EDUCAÇÃO TEOLÓGICA

No início do trabalho os únicos preparados do ponto de vista teológico eram os


missionários. Com o surgimento de obreiros nacionais sentiu-se a necessidade de um preparo,
e as primeiras tentativas e limitaram a encontros anuais de treinamento. Houve tentativas
frustras do envio de alunos para estudarem em seminários do Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Em 1945 numa escola bíblica é lançada a idéia de um curso por extensão, para suprir os
campos que já começavam a exigir. Em 1949 cria-se o curso por correspondência que atendeu
toda uma geração de pastores.

Apesar da preocupação com a formação de obreiros nacionais, havia também um receio


por parte dos missionários de entregar a liderança de trabalhos aos brasileiros. Tanto que no
início os brasileiros eram evangelistas enquanto os pastores eram os missionários. Este
problema praticamente todas as denominações passaram, sendo que a Assembléia de Deus foi
a que mais rapidamente se contextualizou. A isso deve-se seu rápido crescimento.

Com a organização da Convenção em 1952, cria-se o Instituto Bíblico, que a princípio


tem sede em Ijuí, transferindo-se em 1953 pra a cidade de Rio Grande onde fica até 1967 com
a inauguração do Seminário Teológico Batista Independente em Campinas.

A importância da formação dos obreiros dando-lhes preparo para o ministério tem se


mostrado vital para a denominação, assim com o reverso também é verdadeiro; quando se
abandona o ensino os resultados fatalmente aparecem mais tarde com a falta de pastores para
suprir as igrejas.

De início o STBI oferecia um curso básico e médio, chegando-se depois ao Bacharel e


oferecendo hoje também um Mestrado.

STBI/JUETEPAR - 11
História dos Batistas Independentes

Depois de ser por muitos anos o único meio de formação de pastores, o STBI, por causa
do tamanho de nosso país e também das necessidades locais, houve uma descentralização do
ensino. Extensões foram abertas e fechadas. Atualmente, além de Campinas, funcionam
seminários ligados à Campinas em São Paulo, Feira de Santana, Guanambi e Esteio.

D. MINISTÉRIO FEMININO

Uma das razões do “racha” na Suécia foi a valorização dada por John Ongman ao papel
desempenhado pela mulher na Obra de Deus. Nossa missão foi uma das pioneiras no envio de
missionárias que agiram como verdadeiras pastoras. Inclusive na década de 1960 já se
aceitavam mulheres no ministério pastoral na Suécia.

Aqui no Brasil no início dos anos 90 foram ordenadas as primeiras mulheres batistas
independentes ao ministério pastoral, prática hoje muito comum e plenamente aceita em toda
denominação.

E. UMA DENOMINAÇÃO PENTECOSTAL

Segundo o missionário Nils Angelim, pioneiro na educação teológica e mestre reconhecido


na história Batista Independente, o batismo no Espírito Santo “é uma experiência distinta e
subseqüente à obra da regeneração, prometida a todo o crente”. Como podemos ver, nossa
origem, desde a Suécia até o primeiro “Princípios de Nossa Fé”, mostra claramente uma opção
pentecostal.

Em nome de certa moderação, deixamos, muitas vezes, esse ardor ser substituído por
regras e um certo legalismo frio. Precisamos resgatar esse “fogo” que não ficava apenas no
barulho mas que fazia arder o coração das pessoas pelas vidas perdidas, criando um fervor
evangelístico e missionário.

F. A DIVISÃO CONSERVADORA

A história do homem está recheada de separações e divisões. Infelizmente parece que não
sabemos viver com pessoas que pensam diferente sem querer muda-las. Devido à divergências
na área de usos e costumes, um grupo de igrejas resolve, depois de anos de discussões e
pressões, tomar um caminho próprio, criando uma estrutura a parte, com diretoria própria.
Na Assembléia Geral da CIBI em 1985 um grupo de 21 pastores destas igrejas são desligados
da UMBI. Esses pastores, juntamente com outros que os apoiavam ou pelo menos, pensavam
da mesma forma, forma a União Conservadora Batista Independente, hoje Convenção Batista
Conservadora.

Considerando que o princípio básico da igreja Batista é a autonomia da igreja local é


interessante ver um grupo querendo impor regras a todos. Devemos sempre procurar o que
nos une, deixando as práticas que não envolvem questões essenciais da fé, para cada igreja
decidir.

STBI/JUETEPAR - 12
História dos Batistas Independentes

Apenas como lição que a história sempre nos reserva... deste grupo já surgiu um terceiro
chamado Missão Batista Salém, além de várias igrejas e pastores os haverem abandonado e
alguns, inclusive, retornado ao meio Batista Independente. É bom refletir.

G. AS CONVENÇÕES REGIONAIS

A estrutura da CIBI era de uma administração centralizada em Campinas, com


secretarias regionais. A dimensão do país e também a eficiência administrativa reclamava uma
estrutura descentralizada, em que as regiões com autonomia pudessem investir mais em sua
própria casa, sem que isso, no entanto, representasse um desligamento da CIBI.

Hoje a CIBI tem sua sede administrativa em âmbito nacional instalada na cidade de Campinas-SP,
onde estão instalados os escritórios de administração da CIBI, da FEPAS, da JE&P, e também o
STBI, situados na Rua José Lins do Rego, 65 – Parque Taquaral.

A CIBI se faz representar no Brasil em 16 Convenções Regionais, as quais possuem


autonomia e estrutura para suprirem as necessidades nas suas áreas geográficas e ainda
contribuírem para a evangelização além de suas fronteiras:

 CIBIERGS - Rio Grande do Sul


 CIBIESC - Santa Catarina
 CIBIPAR - Paraná
 CIBIESP - São Paulo
 CIBIES - Espírito Santo
 CIBIMINAS - Minas Gerais
 CIBISA - Sergipe e Alagoas
 CIBIEG - Goiás
 CIBISBA - Sudoste da Bahia
 CRIBI-BA - Norte da Bahia
 CRIBI-BC - Brasil Central - DF e Tocantins
 CIBINE - Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte
 CIBILA - Igrejas de Língua Alemã - RS, PR, SC e MT
 CIBIAR - Amazonas e Roraima
 CIBIMAT - Mato Grosso
 CIBIERJ - Rio de Janeiro
 CIBINORTE - Pará, Rondônia, Acre e Amapá

F. MISSÕES NACIONAIS

STBI/JUETEPAR - 13
História dos Batistas Independentes

Desde 1987 quando foram organizadas as Convenções Regionais, a maior parte do


trabalho missionário nacional passou para a responsabilidade e administração das mesmas,
ficando a CIBI nacional voltada para os projetos entre indígenas ou para as regiões onde não
existe uma Convenção Regional que possa coordenar os mesmos.

Esta divisão geográfica teve por finalidade facilitar a contextualização e também o melhor
acompanhamento dos projetos missionários, tendo em vista que a proximidade geográfica, cria
condições mais apropriadas para a supervisão e desenvolvimento dos mesmos.

Financeiramente ficou convencionada a divisão das entradas correspondentes ao dízimos


dos dízimos e ofertas nacionais de missões, sendo 50% dos valores arrecadados para a CIBI e
50% na própria região. Além disso, a CIBI participa dos referidos projetos através de
subvenções mensais, minimizando os custos regionais e oferecendo apoio espiritual,
treinamento e infra-estrutura.

Atualmente a CIBI desenvolve em parceria com as igrejas o projeto intitulado CIBI 2010,
o qual prevê um crescimento de 50% no número de igrejas nos próximos quatro anos.

Missões entre os índios

Segundo os pastores Hamilton Horácio Vasques e Raimundo Fernandes, a tribo ticuna


conta hoje com uma população em torno de 60 mil índios incluindo os que habitam no Brasil,
região do Amazonas, Peru e Colômbia, e que estão espalhados por cerca de 130 aldeias,
localizadas às margens do rio Solimões. Destas 60 tribos, 40 são evangelizadas.

O trabalho Batista Independente entre os índios Ticunas começou em 1975 através do


Pastor Pedro Vargas, oficial do Exército, que se transferiu do Sul do País para a cidade de
Benjamim Constant, para trabalhar especificamente na área de saúde. Em certa manhã, o
índio ticuna, Alfredo Soares, bateu à porta da casa do Pastor Pedro Vargas pedindo um copo
de água. Após ser servido, iniciaram uma conversa em torno da Palavra de Deus. O índio ficou
surpreso pelo fato de um homem branco haver lhe dado tanta atenção, voltando para a aldeia
muito feliz e sorridente, deixando com o Pastor Pedro um convite para visitar aquela aldeia.

Posteriormente, o Pastor Pedro foi à aldeia onde vários índios reuniram-se para ouvir a
Palavra de Deus. As visitas pastorais tornaram-se freqüentes, vários índios se converteram e o
Pastor deu início ao discipulado dos novos convertidos.

Situação do trabalho hoje:

Sede: Aldeia Ticuna Filadélfia

 10 Igrejas em diferentes aldeias

STBI/JUETEPAR - 14
História dos Batistas Independentes

 7 obreiros: José Raimundo Fernandes, Hamilton H. Vasques, Pedro Bejarano, Augusto


M. Pinheiro, Aristides H. Alfredo e Abenildo F. Oliveira.

G. MISSÕES TRANSCULTURAIS

A CIBI através de parcerias ou como entidade enviadora, mantém trabalhos nos


seguintes países:

ESPANHA

Superfície: 504.782
km²

População: 44.107.530

Capital: Madrid

Idioma: Castelhano

Religião: Católicos -
78% Não Religiosos -
20% Outros - 1,8%
Evangélicos - 0,2%

Trabalho da CIBI

Início: Outubro de 2001

Igrejas: 1

Membros: 12

Sede: Madrid

Missionários:
MILTON CAMPOS -
Casado com Zoraide
Campos, o casal tem
dois filhos. Está
trabalhando na
plantação de igreja

STBI/JUETEPAR - 15
História dos Batistas Independentes

naquele país.

ÍNDIA

Superfície: 3.287.590
km²
População:
1.080.264.388
Capital: Nova Delhi
Idioma: Hindi e o Inglês
Religião: Hinduísmo:
82% Islamismo: 11%
Cristianismo: 0,1%
Outras religiões: 1,8%

Trabalho da CIBI
Início: 2006
Organização Nacional:

Igrejas:
Membros:
Sede:

Missionários:
- NUBINELMA LIMA
DA SILVA – solteira,
enviada em Agosto de
2006.

ISRAEL

Superfície: 21.900
km²
População:
7.005.400
Capital: Jerusalém

STBI/JUETEPAR - 16
História dos Batistas Independentes

Idioma: Hebraico
Religião: Judeus -
81,4% Muçulmanos -
14,5% Não
Religiosos/Outros -
1,8%
Cristãos - 2,34%
Católicos - 1,3%
Evangélicos - 0,21%

Trabalho da CIBI
Início: 2003

JAPÃO

Superfície: 377.835
km²
População:
126.319.000
Capital: Tóquio
Idioma: Japones
Religião: Budistas -
58% Não
Religiosos/Outros - 12%
Novas Religiões - 24%
Evangélicos - 1,13%

Trabalho da CIBI
Início: 2003
Organização Nacional
JECC
Igrejas: 1
Membros: 12
Sede: Oyama

Missionários:
- CLERISNAN DO
ELER COSTA - casado
com Neide Costa, o
pastor Clerisnan
encontra-se em seu
segundo período de
atividades missionárias
no Japão. Pastor da

STBI/JUETEPAR - 17
História dos Batistas Independentes

Igreja Missão
Internacional Vida.

PARAGUAI

Superfície:406.752 km²
População: 5.734.139
Capital: Assunção
Idioma: Espanhol e
Guarani (é o único país
latino com dois idiomas
oficiais)
Religião: Católicos -
91,7% Evangélicos – 4,5%

Trabalho da CIBI
Início: Outubro de 1973.
Primeiro missionário
Reinvaldo Lucas, na
cidade de Katuete
Organização Nacional:
1992 com o nome de
CIBB - Convención de las
Iglesias Bautista Betel
Igrejas: 19
Emancipadas: 8
Subvencionadas: 3
Campos de Missões: 8
Membros: 1.250
Sede Jurídica: Coronel
Oviedo
Sede Social: Campo
Nueve

PERU

STBI/JUETEPAR - 18
História dos Batistas Independentes

Superfície: 1.285.220
km²

População: 25.232.000

Capital: Lima

Idioma: espanhol

Religião: Católicos -
89% Evangélicos - 7,1%

Trabalho da CIBI

Início: 1981

Organização Nacional:
MAS - Missión desde
América del Sur

Igrejas: 7

Membros: 1080

Sede: Lima

Missionários:
1) PAULO FELIPE
PENHA - Casado com
Sueli, e o casal possui
dois filhos: Lucas
Valério Penha e Mateus
Valério Penha. Pertence
ao colegiado Pastoral
da Igreja em Callao,
sendo também o Pastor
de jovens e Ministro de
Louvor, e é também o
diretor acadêmico do
Seminário “Cristo Vive”
em Callao.
2) NILZETE FLORES –
Solteira, Pastora da
Igreja Comunidad
Cristiana Cristo Vive em
Arequipa.

PORTUGAL

STBI/JUETEPAR - 19
História dos Batistas Independentes

Superfície: 92.391 km²

População: 10.529.525

Capital: Lisboa

Idioma: Português

Religião: Católicos -
93,9% Ateus - 3,8%
Evangélicos - 1,2%

Trabalho da CIBI

Início: 1985

Organização Nacional:
CIBI – Portugal

Igrejas: 7

Membros: 550

Sede: Maia

Missionários:
1) PAULO MENDES -
casado com Marina
Mendes, está residindo
em Portugal desde
1996. O Pr. Paulo
Mendes é missionário
voluntário da CIBI em
Portugal e dedica-se
exclusivamente à
educação teológica,
diretor do CEM – Centro
de Missões – que surgiu
em 1994 e coopera no
conselho de pastores
da Comunidade da Paz
em Maia.

STBI/JUETEPAR - 20
História dos Batistas Independentes

TUNÍSIA

Superfície: 163.610
km²
População: 9.924.742
Capital: Túnis
Idioma: Árabe
Religião:
Predominantemente
Muçulmana

Trabalho da CIBI
Início: 1996

A CIBI HOJE

Convenção das
Igrejas Batistas
Independentes

Uma
denominação, uma
agência missionária.

Nossa Missão

• Fazer o nome
de nosso Senhor
Jesus Cristo
conhecido: Que em
cada nação, cada
povo, inclusive em
nosso próprio país, o
evangelho possa ser

STBI/JUETEPAR - 21
História dos Batistas Independentes

pregado.

• Integrar as
Igrejas Batistas
Independentes
espalhadas por todo o
território nacional.

Quem Somos

• 65.000
membros

• 450 Igrejas

• Presença em
quase todos os
estados brasileiros

• Trabalho
missionário em sete
países

Conselho
Deliberativo

O Conselho
Deliberativo tem a
seguinte
composição:

Presidente da
Cibi: Pr. Paulo
Antonio
Membros da
Diretoria da
CIBI:
1º. Vice
Presidente: Pr.
Edval Hamilton de
Campos Jr;
2º. Vice
Presidente: Pr.
Joel de Jesus
Braga;
1º. Secretário:

STBI/JUETEPAR - 22
História dos Batistas Independentes

Preb. Francisco
Lima e Silva;
2º. Secretário:
Pr. José Tomaz
Rodrigues Lima;
1º. Tesoureiro:
Leif Arthur
Ekstrom;
2º. Tesoureira:
Nívea Falcão;
Suplentes:
Philemon
Medeiros e José
Antonio Santana
Moura.
Presidente da
Umbi: Pr. Jackson
Jean da Silva
Presidente da
Fepas: Samuel
Hammarstrom
Presidente da
JeeP: Leif Arthur
Ekstrom
Presidente da
Mobi: Rubens
Cavalheiro
Ioricci ;
Presidente da
Junta Feminina:
Regina de Souza
Figueiredo;
Presidente da
JET: Narcy
Wutzke
Secretário
Executivo: Pr.
José Aldoir
Taborda
Secretário de
Missões: Pr. José
Aldoir Taborda
(interino)

Presidentes das
Convenções
Regionais:
CIBIERGS - Pra.
Rosa M.Valadão

STBI/JUETEPAR - 23
História dos Batistas Independentes

CIBIESC - Pr.
Rivael Outeiro
CIBIPAR - Pr.
Eliezer Correa de
Souza
CIBILA - Pr.
Vilson Wutzke
CIBIESP - Pr.
Eduardo
Bortolossi
CIBIES - Pr.José
Carlos
Figueiredo
CIBIMINAS - Pr.
Silvio Cerqueira
CIBIGO - Presb.
Gladsthon D. de
Souza
CIBIMAT - Pr.
Marcos César
Pereira
CIBISA - Pr. João
Pedro da Silva
CIBINE - Pr.
Gilberto
Abrantes
CRIBIBC - Presb.
Francisco Lima e
Silva
CRIBIBA - Pr.
Peter Souza
Ferreira
CIBISBA - Pr.
José Nilton
CIBIAR - Pr.
Mario Jorge da
Silva

Além das
Convenções
estaduais, a CIBI tem
seus departamentos
que coordenam o
trabalho em
diferentes áreas:

STBI/JUETEPAR - 24
História dos Batistas Independentes

EBI - EDITORA
BATISTA
INDEPENDENTE

Edita o Jornal
Luz nas Trevas (LT) e
a Revista da Escola
Dominical (RED),
além de outros
materiais pertinentes
à CIBI.

Diretor: Pr. Leif


Arthur Ekström

JEeP - JUNTA
DE EDUCAÇÃO E
PUBLICAÇÕES

A Junta de
Educação e
Publicações da CIBI
foi criada em
assembléia geral de
janeiro de 2006, a
partir da Junta de
Educação Religiosa.
Sua finalidade é
coordenar o trabalho
na área de Educação
Cristã e de
Publicações da
Convenção.

Diretor: Pr. Leif


Arthur Ekström

FEPAS -
FEDERAÇÃO DAS
ENTIDADES E
PROJETOS
ASSISTENCIAIS DA
CIBI

Coordena o

STBI/JUETEPAR - 25
História dos Batistas Independentes

trabalho das diferentes


entidades assistenciais
e beneficentes ligadas à
CIBI, dando apoio
prático e técnico.

Coordenador: Pr.
Edeval Hamilton de
Campos Junior

JUNTA FEMININA

Órgão de
cooperação das
Mulheres Batistas
Independentes.

Presidente:
REGINA FIGUEIREDO

MOBI - JUNTA DE
MOCIDADE BATISTA
INDEPENDENTE

Órgão de
cooperação dos Jovens
e Adolescentes Batistas
Independentes.

Diretores
Adjuntos

Itamá M. Costa

Leonilson Costa

Natã de Oliveira

Izaías de Paula

Conselheiros

Pr. Edeval H.
Campos Junior

Pr. Leif Arthur

STBI/JUETEPAR - 26
História dos Batistas Independentes

Ekstrom

Arvid Samuel
Hammarstrom

UMBI - UNIÃO
DOS MINISTROS
BATISTAS
INDEPENDENTES

PRESIDENTE: Pr.
Jackson Jean Silva

CONCLUSÃO:

Certamente esse
não é um material
definitivo. Existe
muito material que
deve ser analisado e
pesquisado. No
entanto, ao
estudarmos a história
de nossa
denominação,
devemos refletir sobre
nossa postura e
principalmente sobre
o nosso procedimento
para o futuro. Se
queremos uma
denominação forte
alguns pontos devem
ficar claros:

1. Preparo de
líderes. Não podemos
cair no erro do
passado em relegar a
educação a um
segundo plano. Isto
exige tempo,
disposição por parte

STBI/JUETEPAR - 27
História dos Batistas Independentes

da liderança atual
tanto das igrejas
como da
denominação.

2. Priorizar os
pontos que nos
convergem e aprender
a viver com pontos de
vista diferentes; a
unidade na
diversidade é
possível.

3. Recuperar a
ênfase evangelística-
missionária; esse foi o
propósito inicial que
resultou no
surgimento da
denominação;
devemos restaurar
isso.

4. Uma posição
clara quanto a nossa
fé; precisamos
assumir nosso
postura pentecostal,
sem que isso traga
uma padronização de
costumes e formas de
culto.

Declaração de Fé

1. CREMOS na
Bíblia como Palavra
de Deus, escrita por
homens vocacionados
e preparados por
Deus, os quais sob

STBI/JUETEPAR - 28
História dos Batistas Independentes

inspiração do Espírito
Santo expressaram a
mensagem divina,
que pode ser
transmitida a povos
de qualquer raça e
cultura;

2. CREMOS
num só Deus Triúno
(Pai, Filho e Espírito
Santo), criador de
todas as coisas,
governador do
universo, o qual é
justo e amoroso para
com todos;

3. CREMOS que
o ser humano foi
criado à imagem e
semelhança de Deus,
mas desobedeceu a
Deus, tornando-se
pecador, pelo que a
imagem de Deus nele
foi mutilada;

4. CREMOS que
Deus enviou seu
Filho Jesus Cristo a
este mundo como
Salvador, o qual se
tornou em corpo
físico, semelhante ao
homem, morreu na
cruz e ressuscitou
fisicamente e ordenou
aos seus discípulos
que pregassem o seu
Evangelho a toda
criatura. Tendo sido
Ele assunto ao céu, à
direita de Deus Pai,
há de voltar para

STBI/JUETEPAR - 29
História dos Batistas Independentes

estabelecimento do
reino de Deus e
julgamento do
mundo;

5. CREMOS que
o ser humano só pode
ser perdoado e salvo
do pecado e de suas
conseqüências
eternas, crendo na
obra expiatória de
Jesus Cristo na cruz,
mediante o
arrependimento por
obra do Espírito
Santo nele;

6. CREMOS que
a salvação é pela
graça de Deus, sem
méritos da parte do
ser humano. Todavia,
a salvação pela graça
se traduz em obras
do bem praticadas
pelo cristão;

7. CREMOS que
a Igreja, instituída
por Jesus Cristo, e
composta de pessoas
convertidas e
batizadas conforme a
ordenança do Senhor,
tem a tarefa de
proclamar as boas
novas para a salvação
do homem pecador,
anunciar e mostrar a
prática de justiça
entre os homens,
denunciando toda
sorte de iniqüidade
individual e social,

STBI/JUETEPAR - 30
História dos Batistas Independentes

assim como toda a


sorte de opressão que
degrada o homem;

8. CREMOS que
o verdadeiro crente
recebe a unção do
Espírito Santo, que o
santifica e capacita
com os dons
específicos para
exercer o serviço
divino entre os seres
humanos; cremos,
também, que o
batismo no Espírito
Santo é uma
experiência definida,
sendo uma operação
do Espírito distinta
da obra de
regeneração, e que o
crente sabe se o
recebeu ou não;

9. CREMOS que
a manifestação plena
do Reino de Deus só
se dará com a
intervenção divina
pela vinda pessoal de
Cristo a este mundo;

10. CREMOS na
ressurreição dos
mortos e no estado
final e eterno dos
salvos junto a Deus, e
na separação
daqueles que
obstinadamente
permanecerem na
prática do mal.

STBI/JUETEPAR - 31

Você também pode gostar