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REGULAMENTO
REGULAMENTO
GERAL
GERAL
Com a entrada em vigor dos actuais Estatutos do CNE, publicados no Diário da República de 9 de Julho de
1992, ficaram prejudicadas muitas normas regulamentares.
À luz dos novos Estatutos e das necessidades actualizadas do CNE, foram, entretanto, aprovadas várias
normas regulamentares.
Por proposta do Conselho Fiscal e Jurisdicional Nacional, o Conselho Nacional de Representantes de 29 e 30
de Junho de 1996, aprovou, por unanimidade, as seguintes linhas de orientação a que obedece o presente
Regulamento Geral:
os Estatutos vigentes;
os valores constantes dos artigos 1º, 2º e 3º da Constituição Mundial do Movimento Escutista;
o método escutista fundamental patente nas obras de Baden-Powell;
os ensinamentos recolhidos pelo CNE ao longo da sua história;
a Exortação Pastoral “O Escutismo, Escola de Educação”, da Conferência Episcopal Portuguesa,
de 29 de Dezembro de 1995.
Também o mesmo Conselho Nacional aprovou, por unanimidade, que se deverão ter sempre presentes cri-
térios de:
eficácia, tendo em vista os valores cristãos e escutistas;
simplicidade;
transparência;
clareza;
economia;
subsidiariedade (em todas as normas regulamentares do CNE deverá observar-se o princípio da
subsidiariedade, que se traduz em evitar qualquer centralização desnecessária de modo que o nível
nacional apenas intervirá se os objectivos da acção prevista puderem ser melhor alcançados a nível
geral do que a nível de Região, de Núcleo ou de Agrupamento, o mesmo se aplicando aos níveis
regional e de núcleo).
Procurando seguir aquelas linhas de orientação e os critérios atrás referidos, foi elaborado um anteprojecto
de novo Regulamento Geral do CNE para debate de todos os associados interessados, tendo sido recolhidos
muitos contributos vindos de variados pontos do País, a maior parte dos quais foram integrados no documento-
base e os restantes, que eram consonantes com as citadas linhas de orientação, colocados como propostas
de alteração.
O Conselho Permanente de 17 e 18 de Maio de 1997 debateu o projecto de novo Regulamento Geral e ela-
borou, por consenso, a proposta que submeteu ao Conselho Nacional Plenário.
O Conselho Nacional Plenário de 28 e 29 de Junho de 1997 aprovou, na generalidade, o presente Regulamento
Geral e, na especialidade, as alternativas e aditamentos que ainda subsistiam.
PARTE II - ASSOCIADOS
Associados em geral ............................................................................................. 22.º
Associados efectivos não dirigentes (requisitos, direitos e deveres) .................... 23.º
Aspirantes (requisitos, direitos e deveres) ............................................................ 24.º
Noviços (requisitos, direitos e deveres) ................................................................. 25.º
Dirigentes (requisitos, direitos e deveres) ............................................................. 26.º
Assistentes (requisitos, direitos e deveres) ........................................................... 27.º
Dirigentes permanentes (requisitos, direitos e deveres) ....................................... 28.º
Dirigentes honorários (requisitos, direitos e deveres) ........................................... 29.º
Auxiliares (requisitos, direitos e deveres) .............................................................. 30.º
Beneméritos (requisitos, direitos e deveres) ......................................................... 31.º
Saudações escutistas ............................................................................................ 32.º
Admissão e Promessa de estrangeiros ................................................................. 33.º
Direito de petição ................................................................................................... 34.º
PARTE III - ORGANIZAÇÃO
Nível Nacional
Conselho Nacional Plenário .................................................................................. 35.º
Conselho Nacional de Representantes ................................................................. 36.º
Conselho Permanente ........................................................................................... 37.º
Junta Central ......................................................................................................... 38.º
Conselho Fiscal e Jurisdicional Nacional .............................................................. 39.º
Serviços Centrais .................................................................................................. 40.º
Nível Regional
Regiões ................................................................................................................. 41.º
Conselho Regional ................................................................................................ 42.º
Junta Regional ....................................................................................................... 43.º
ANEXOS
Anexo 1. Quadro com actos normativos do CNE e quais os órgãos que aprovam alterações aos mesmos
Anexo 2. Insígnia do CNE
Anexo 3. Hino do CNE (letra e música)
Anexo 4. Saudações escutistas
Anexo 5. Requisitos mínimos para a fundação ou reabertura de um Agrupamento
Anexo 6. Requisitos mínimos para a manutenção de um Agrupamento
Anexo 7. Recomendações para um Agrupamento
Anexo 8. Carta Católica do Escutismo e seu Anexo
Anexo 9. Carta do Escutismo Lusófono
Artigo 28.º
Dirigentes Permanentes Artigo 31.º
1. Requisitos: beneméritos
a) ser dirigente do CNE;
b) exercer funções, não electivas, no nível onde é perma- 1. Requisitos:
nente; a) colaborar de forma continuada com o CNE, para a concre
c) receber remuneração do CNE pelos serviços prestados a tização das suas finalidades educativas;
tempo inteiro ou parcial. b) ter prestado relevantes serviços ao CNE, reconhecidos por
2. Direitos: um diploma de mérito ou uma condecoração prevista no
a) receber remuneração do CNE, de acordo com contrato cel- Regulamento de Justiça;
ebrado, pelos serviços prestados a tempo inteiro ou parcial c) ter a aprovação por maioria superior a 2/3, em órgão de-
e beneficiar dos direitos e regalias inerentes aos vínculos liberativo do nível onde é prestada a colaboração, por
laborais assumidos; proposta do respectivo órgão executivo.
b) os restantes direitos dos dirigentes, excepto exercer cargos 2. Direitos:
electivos nos órgãos do nível onde é permanente. a) participar em actividades do nível do CNE onde é be-
b) nemérito;
3. Deveres:
a) exercer com lealdade, dedicação e competência as funções beneficiar da actividade editorial do CNE.
que lhe estão atribuídas; 3. Deveres:
b) os restantes deveres previstos para os dirigentes. a) colaborar na prossecução das finalidades do CNE;
4. A criação do cargo de permanente compete ao CNP ou CNR, b) contribuir para a boa reputação do CNE.
Conselho Regional ou Conselho de Núcleo; a designação do
titular, à Junta Central, Regional ou de Núcleo, respectiva- Artigo 32.º
mente. Saudações Escutistas
5. Antes da designação de permanente para os Serviços Centrais,
deve ser publicado aviso na «Flor de Lis» com as condições As saudações escutistas são as constantes do Anexo 4.
requeridas e oferecidas e a data limite para apresentação de
candidaturas.
6. Antes da designação de permanente para os Serviços Re- Artigo 33.º
gionais ou de Núcleo, deve ser publicado aviso no boletim Admissão e Promessa de Estrangeiros
informativo do respectivo nível ou enviada circular para todos
os Agrupamentos da respectiva área, com as condições re- 1. É autorizada a admissão de naturais de outros países resi-
queridas e oferecidas e a data limite para apresentação de dentes em Portugal.
candidaturas. 2. A fórmula da Promessa desses Escuteiros consta dos Rituais
previstos no Anexo 1.
Artigo 29.º 3. A Promessa desses Escuteiros é feita perante a bandeira
portuguesa e a do seu País.
Dirigentes Honorários
1. Requisitos de verificação cumulativa: Artigo 34.º
a) ter terminado um mandato de órgão de qualquer nível do Direito de Petição
CNE;
b) ter prestado relevantes serviços ao CNE; 1. Todos os associados gozam do direito de reclamação e petição
c) ter a aprovação por maioria superior a 2/3 em órgão delib- junto dos órgãos da Associação.
erativo do nível onde exerceu o cargo. 2. As reclamações e petições são apresentadas por escrito ao
2. Direitos: órgão competente, que tem 45 dias para responder ao in-
a) participar nas actividades do CNE; teressado.
b) intervir, sem direito de voto, nos órgãos deliberativos do 3. A falta de resposta dentro do prazo prescrito na alínea anterior
nível do CNE onde é membro honorário; é tida como indeferimento, permitindo ao interessado reclamar
c) beneficiar da actividade editorial do CNE; para o órgão imediatamente superior.
d) utilizar os serviços oferecidos pelo CNE;
e) utilizar o cartão de filiação do CNE e a “Carta Internacio-
nal”;
PARTE III
f) usar o uniforme. Organização
3. Os deveres são idênticos aos previstos para os dirigentes.
4. Carece de publicação em «Actos Oficiais» a categoria de Nível Nacional
dirigente honorário.
II Regulamento Geral
Regulamento de Justiça
Regulamento dos Uniformes, Distintivos e Ban-
deiras
Regulamento Eleitoral Conselho Nacional Plenário
Regulamento dos Depósitos de Material e Far-
damento Conselho Nacional de Representantes
Regulamento de Protocolo Conselho Permanente, por delegação do
Regimento dos Conselho Nacionais
CNP ou do CNR
Política do Programa Educativo
Política de Gestão de Recursos Adultos
Política Internacional - As relações internacionais
do CNE para o segundo século do Escutismo
Política Administrativa e Financeira
( incluindo valores de quotização e seguro)
Linhas de Orientação dos Centros Escutistas
V Rituais
Sistema de Progresso
Manuais de apoio à aplicação do método
escutista
Junta Central, após aviso publicado na «Flor
Normas para a Formação de Dirigentes (a de Lis» para um período mínimo de quarenta
anterior designação era Regulamento de e cinco dias de debate aberto, podendo o
Formação de Dirigentes) CNP ou o CNR ratificar ou modificar
Manuais de apoio à Formação de Dirigentes
Normas para Acampamentos
Normas para a fundação, manutenção e
recomendações de Agrupamentos
Manual Administrativo
Manual Financeiro
Directrizes Internacionais do CNE
NOTA: Todos estes documentos são divulgados no órgão oficial «Flor de Lis».
ANEXO 3
Hino do CNE
Escuteiros portugueses !
Caminhemos sem temer ... ANEXO 4
Não teme nunca os revezes
Quem nasceu p’ra não morrer 1. A saudação escutista executa-se da seguinte
forma:
Mocidade de alma bela, 1.1. Sinal escutista (de cabeça descoberta)
Ousadamente cristã, Eleva-se rapidamente e num só tempo a mão
Connosco nasceu a Estrela, direita à altura do ombro, ficando os dedos indi-
Do Portugal de amanhã... cador, médio e anelar em extensão e o polegar
flectido sobre o mínimo, apertando ao mesmo
Deus e Pátria! a nossa vida tempo a mão esquerda, cruzando entre si o
Lhes daremos a cantar. dedo mínimo; esta saudação faz-se quando
Quem ousará de vencida em traje civil ou quando uniformizado mas de
As almas puras levar ?! cabeça descoberta, a Escuteiros de qualquer
categoria.
Letra: Pe. Joaquim Alves 1.2. Saudação escutista (de cabeça coberta-beret)
Música: Pe. Benjamim Salgado Faz-se com o sinal escutista, mas elevando a
mão direita de modo que a extremidade do dedo
ANEXO 6
Requisitos mínimos para a
manutenção de um Agrupamento