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Norma

NP
ENV 13670-1

Portuguesa
2007

Execução de estruturas em betão


Parte 1: Regras gerais

o
ida nic
Exécution des ouvrages en béton
Partie 1: Tronc commun

oib tró
Execution of concrete structures

pr lec
Part 1: Common

ão o e
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pr um
re doc
od
IP de
© ão

ICS HOMOLOGAÇÃO
91.010.30; 91.080.40 Termo de Homologação N.º 226/2007, de 2007-07-03
Q

A presente Norma resultou da revisão da


NP ENV 13670-1:2005 (1ª Edição) + Emenda 1:2006
s

DESCRITORES
Estruturas de betão; materiais de construção; especificações de
es

construção; trabalhos de engenharia de construção; registos


(documentos); tolerâncias de forma; inspecção; exame visual ELABORAÇÃO
(ensaios); definições CT 104 (ATIC)
pr

CORRESPONDÊNCIA 2ª EDIÇÃO
Versão portuguesa da ENV 13670-1:2000 Julho de 2007
Im

CÓDIGO DE PREÇO
X019

© IPQ reprodução proibida

Rua António Gião, 2


2829-513 CAPARICA PORTUGAL

Tel. + 351-212 948 100 Fax + 351-212 948 101


E-mail: ipq@mail.ipq.pt Internet: www.ipq.pt
Preâmbulo Nacional
A publicação pelo CEN da EN 1992-1-1 – “Eurocódigo 2: Projecto de estruturas de betão – Parte 1-1:
Regras gerais e regras para edifícios”, a revisão da EN 196-2 sobre ensaio de cimentos, a publicação de
emendas à Norma Europeia harmonizada EN 197-1 sobre cimentos correntes, bem como a publicação de
emendas à EN 206-1 sobre betões, tornou necessário introduzir a Emenda 1:2006 à NP ENV 13670-1:2005.
A NP ENV 13670-1:2005/Emenda 1:2006, introduziu igualmente, relativamente ao Documento Nacional de
Aplicação, regras para a recepção das armaduras de aço e algumas correções pontuais.

o
Foi entendimento da CT 104 “Betões” que a junção destes dois documentos NP ENV 13670-1:2005 e NP

ida nic
ENV 13670-1:2005/Emenda 1:2006, facilitaria a aplicação destes documentos normativos, razão pela qual
este documento consolidado é agora publicado.

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od
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© ão
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s
es
pr
Im
PRÈ-NORMA EUROPEIA ENV 13670-1
EUROPÄISCHE VORNORM
PRENORME EUROPÉENNE
EUROPEAN PRESTANDARD Janeiro 2000

ICS: 91.010.30; 91.080.40


Descritores: Estruturas de betão; materiais de construção; especificações de construção; trabalhos de

o
engenharia de construção; registos (documentos); tolerâncias de forma; inspecção; exame visual (ensaios);
definições

ida nic
Versão portuguesa

oib tró
Execução de estruturas em betão
Parte 1: Regras gerais

pr lec
Ausführung von Exécution des ouvrages en Execution of concrete
betonbauwerken béton structures

ão o e
Teil 1: Allgemeine regeln
uç ent Partie 1: Tronc commun Part 1: Common
pr um
re doc
od

A presente Norma é a versão portuguesa da Pré-Norma Europeia ENV 13670-1:2000, e tem o mesmo
IP de

estatuto que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.


Esta Pré-Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 1999-11-27, como uma norma experimental para
aplicação provisória. O período de validade desta ENV está inicialmente limitado a três anos. Após os dois
primeiros anos, os membros do CEN serão convidados a formular os seus comentários, em particular sobre
© ão

a possível conversão da ENV em EN.


Q

Os membros do CEN devem anunciar a existência desta ENV, do mesmo modo que para uma EN, e tornar
a ENV disponível a nível nacional, rapidamente e de forma apropriada.
s

As normas nacionais em contradição com a ENV podem ser mantidas em vigor (em simultâneo com a
es

ENV), até decisão final sobre a conversão da ENV em EN.


Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Islândia, Itália, Luxemburgo,
pr

Noruega, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça.
Im

CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization

Secretariado Central: rue de Stassart 36, B-1050 Bruxelas

© 2000 Direitos de reprodução reservados aos membros do CEN

Ref. nº ENV 13670-1:2000 Pt


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Índice Página

o
Preâmbulo Nacional ................................................................................................................................ 2

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Preâmbulo ................................................................................................................................................ 8

Introdução ................................................................................................................................................ 9

oib tró
1 Objectivo e campo de aplicação........................................................................................................... 10

pr lec
2 Referências ............................................................................................................................................ 10

2.1 Referências normativas........................................................................................................................ 11

ão o e
2.2 Referências informativas ..................................................................................................................... 11
uç ent
3 Definições............................................................................................................................................... 11

4 Documentação....................................................................................................................................... 13
pr um

4.1 Especificações de projecto................................................................................................................... 13


re doc

4.2 Documentação de execução................................................................................................................. 14


od

5 Cimbres e cofragens ............................................................................................................................. 14

5.1 Requisitos básicos................................................................................................................................ 14


IP de

5.2 Materiais .............................................................................................................................................. 14


© ão

5.3 Cimbres................................................................................................................................................ 15
Q

5.4 Cofragens............................................................................................................................................. 15
s
es

5.5 Cofragens especiais ............................................................................................................................. 15

5.6 Acabamentos da superfície .................................................................................................................. 15


pr

5.7 Inserções nas cofragens e elementos embebidos ................................................................................. 16


Im

5.8 Remoção das cofragens e dos cimbres ................................................................................................ 16

6 Armaduras ............................................................................................................................................ 17

6.1 Generalidades ...................................................................................................................................... 17

6.2 Materiais .............................................................................................................................................. 17

6.3 Dobragem, corte, transporte e armazenagem das armaduras............................................................... 17

6.4 Soldadura ............................................................................................................................................. 18


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6.5 Emendas ............................................................................................................................................... 18

6.6 Ligação e colocação das armaduras ..................................................................................................... 18

o
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7 Pré-esforço ............................................................................................................................................. 19

7.1 Generalidades ....................................................................................................................................... 19

oib tró
7.2 Materiais para pré-esforço.................................................................................................................... 19

pr lec
7.3 Transporte e armazenamento................................................................................................................ 20

7.4 Execução das armaduras de pré-esforço............................................................................................... 21

ão o e
7.5 Colocação das armaduras de pré-esforço ............................................................................................. 21
uç ent
7.6 Aplicação do pré-esforço...................................................................................................................... 22

7.7 Medidas de protecção (injecção, lubrificação, betonagem) ................................................................. 23


pr um

8 Betonagem.............................................................................................................................................. 24

8.1 Especificação do betão ......................................................................................................................... 24


re doc
od

8.2 Fornecimento, recepção e transporte do betão fresco no estaleiro ....................................................... 24

8.3 Operações antes da betonagem............................................................................................................. 24


IP de

8.4 Colocação e compactação .................................................................................................................... 25

8.5 Protecção e cura.................................................................................................................................... 25


© ão
Q

8.6 Operações após a betonagem ............................................................................................................... 26


s
es

8.7 Métodos de execução especiais ............................................................................................................ 27

8.8 Betonagem de estruturas mistas ........................................................................................................... 27


pr

9 Execução com produtos prefabricados e com componentes pré-moldados no estaleiro................. 27


Im

9.1 Generalidades ....................................................................................................................................... 27

9.2 Produtos prefabricados ......................................................................................................................... 27

9.3 Componentes pré-moldados no estaleiro.............................................................................................. 27

9.4 Manuseamento e armazenagem............................................................................................................ 28

9.5 Colocação e ajustamento ...................................................................................................................... 28

9.6 Execução das juntas e trabalhos de acabamento .................................................................................. 29


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10 Tolerâncias geométricas..................................................................................................................... 29

10.1 Generalidades .................................................................................................................................... 29

o
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10.2 Sistema de referência......................................................................................................................... 30

10.3 Fundações .......................................................................................................................................... 30

oib tró
10.4 Pilares e paredes ................................................................................................................................ 31

pr lec
10.5 Vigas e lajes....................................................................................................................................... 32

10.6 Secções .............................................................................................................................................. 32

ão o e
10.7 Desempeno de superfícies e arestas................................................................................................... 34
uç ent
10.8 Tolerâncias para aberturas e inserções .............................................................................................. 34

11 Inspecção ............................................................................................................................................. 34
pr um

11.1 Classes de inspecção.......................................................................................................................... 34

11.2 Inspecção de materiais e produtos ..................................................................................................... 35


re doc
od

11.3 Âmbito da inspecção da execução ..................................................................................................... 36

11.4 Inspecção dos cimbres e das cofragens ............................................................................................. 36


IP de

11.5 Inspecção das armaduras ................................................................................................................... 37

11.6 Inspecção do pré-esforço ................................................................................................................... 37


© ão
Q

11.7 Inspecção das operações de betonagem............................................................................................. 39


s
es

11.8 Inspecção de produtos prefabricados................................................................................................. 39

11.9 Acções na eventualidade de não conformidades ............................................................................... 39


pr

Anexo A (informativo) Guia sobre documentação................................................................................. 40


Im

Anexo B (informativo) Guia sobre cimbres e cofragens........................................................................ 46

Anexo C (informativo) Guia sobre armaduras ...................................................................................... 47

Anexo D (informativo) Guia sobre pré-esforço ...................................................................................... 49

Anexo E (informativo) Guia sobre betonagem....................................................................................... 52

Anexo F (informativo) Guia sobre tolerâncias geométricas.................................................................. 56

Anexo G (informativo) Guia sobre inspecção......................................................................................... 61


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Anexo Nacional (informativo) Correspondência entre documentos normativos europeus e


nacionais.................................................................................................................................................... 68

o
Documento Nacional de Aplicação ......................................................................................................... 70

ida nic
DNA 6.2 Materiais ..................................................................................................................................... 70

oib tró
DNA 6.3 Dobragem, corte, transporte e armazenagem das armaduras...................................................... 70

DNA 6.4 Soldadura .................................................................................................................................... 70

pr lec
DNA 6.5 Emendas...................................................................................................................................... 70

ão o e
DNA 6.6 Ligação e colocação das armaduras............................................................................................ 70

DNA 7.2.3 – Aço de pré-esforço e outros materiais para pré-esforço ....................................................... 71


uç ent
DNA 7.4 Execução de armaduras de pré-esforço ...................................................................................... 71

DNA 8.5 Protecção e cura.......................................................................................................................... 71


pr um

DNA 11.2 Inspecção de materiais e produtos ............................................................................................ 71


re doc

DNA C.6.3 Dobragem, corte, transporte e armazenagem das armaduras .................................................. 72


od

DNA E.8.5 Protecção e cura ...................................................................................................................... 73


IP de
© ão
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es
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Preâmbulo
A presente Pré-Norma Europeia foi elaborada pelo Comité Técnico CEN/TC 104 “Betão e produtos

o
correlacionados”, cujo secretariado é assegurado pelo DIN.

ida nic
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENLEC, a presente Pré-Norma Europeia deve ser
divulgada pelos organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica,
Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Países

oib tró
Baixos, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça.
Devido à estreita relação entre regras de projecto e regras de execução, o CEN/TC 104/SC 2 desenvolveu a

pr lec
presente Pré-Norma Europeia em conjunto com o CEN/TC 250/SC 2.
A presente Pré-Norma Europeia substitui as secções de execução e de tolerância da ENV 1992-1 Eurocódigo
2: “Design of concrete structures” e as regras de execução do prEN 206:1997*): “Betão – Comportamento,

ão o e
produção, colocação e critérios de conformidade”.
A presente Pré-Norma Europeia estabelece o nível de execução requerido quando se ligam materiais tais
uç ent
como betão fresco, armaduras, elementos prefabricados de betão, etc. numa estrutura que atinge o nível de
resistência mecânica e estabilidade pretendido.
A presente Pré-Norma Europeia tem três funções:
pr um

− veicular para o construtor o conjunto dos requisitos estabelecidos pelo projectista e assegurar a ligação
entre o projecto e a execução;
re doc

− disponibilizar um conjunto de requisitos técnicos normalizados para a execução quando da contratação


de uma estrutura de betão;
od

− servir de lista de verificação ao projectista de forma a que este se possa assegurar de que fornece ao
construtor toda a informação técnica necessária para a execução da estrutura (ver Anexo A).
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im

*)
NOTA NACIONAL (informativa): À data da publicação desta Norma Portuguesa, o prEN 206:1997 é já EN 206-1:2000 (ver
Anexo Nacional NA (informativo). Aquelas secções foram alteradas na EN 206-1.
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Introdução
(1) A presente Pré-Norma Europeia pressupõe:

o
− a disponibilidade de um projecto completo da estrutura;

ida nic
− uma gestão do projecto encarregada da supervisão das obras que assegurará a execução de uma estrutura
conforme;

oib tró
− uma gestão do estaleiro que se encarregará da organização das obras e assegurará a utilização correcta e
segura do equipamento e maquinaria, a qualidade dos materiais, a execução de uma estrutura conforme

pr lec
e a sua utilização segura até à entrega das obras.
Quando forem utilizados elementos prefabricados, pressupõe ainda:

ão o e
− a disponibilidade de um projecto específico dos elementos prefabricados em conformidade com as
normas correspondentes;
− a disponibilidade de uma coordenação entre o projecto dos elementos prefabricados fora do local da obra
uç ent
e o dos fabricados no local da obra;
− a existência duma especificação técnica da estrutura prefabricada e das instruções para a sua montagem;
pr um

− a existência de um responsável pela montagem e pelo pessoal que a faz.


(2) A presente Pré-Norma Europeia pressupõe que os trabalhos são conduzidos com a perícia necessária e o
equipamento e recursos adequados para realizar o trabalho de acordo com os requisitos das especificações de
re doc

projecto e os requisitos da presente Pré-Norma Europeia.


od

Considera-se que as boas regras da arte geralmente aceites para as várias actividades são conhecidas e
respeitadas.
IP de

(3) Considera-se que o construtor cumprirá as disposições válidas no local da construção respeitantes a:
− qualificação do pessoal executante das várias actividades abrangidas pela presente Pré-Norma Europeia;

© ão

aspectos de saúde e de segurança durante a construção.


Q

(4) A presente Pré-Norma Europeia presume que, após conclusão, a estrutura será utilizada de acordo com o
previsto no projecto e será objecto das inspecções e operações de manutenção planeadas, necessárias para se
s

alcançar a vida útil prevista e detectar pontos fracos ou qualquer comportamento inesperado.
es
pr
Im
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1 Objectivo e campo de aplicação


(1) A presente Pré-Norma Europeia fornece requisitos comuns para a execução de estruturas em betão. Em

o
particular, esta Parte fornece requisitos para estruturas projectadas de acordo com a ENV 1992-1 e para as

ida nic
partes em betão de estruturas mistas projectadas de acordo com a ENV 1994-1.
(2) No caso de obras de engenharia civil, pode ser necessário entrar em linha de conta com requisitos
adicionais ou diferentes, os quais, se requeridos, constam das especificações de projecto.

oib tró
(3) A presente Pré-Norma Europeia permite que as especificações de projecto estabeleçam requisitos
específicos relevantes para determinada estrutura.

pr lec
(4) A presente Pré-Norma Europeia é aplicável tanto a estruturas provisórias como definitivas.
(5) Deverão ser considerados requisitos adicionais ou diferentes que, se forem requeridos, constam das

ão o e
especificações de projecto, quando se utilizar:
− betão leve;
uç ent
− outros materiais (p.e. fibras) ou constituintes;
− tecnologias especiais ou projectos inovadores.
pr um

(6) Não se enquadram no âmbito desta Pré-Norma Europeia pequenas obras simples em betão e estruturas
secundárias de importância menor, definidas como tais em disposições válidas no local da construção.
(7) A presente Pré-Norma Europeia não é aplicável a elementos em betão usados unicamente como
re doc

equipamento de execução.
od

(8) A presente Pré-Norma Europeia não engloba a especificação, produção e conformidade do betão.
(9) A presente Pré-Norma Europeia não é aplicável à produção de elementos prefabricados em betão
executados em conformidade com normas específicas desses produtos.
IP de

(10) A presente Pré-Norma Europeia não engloba requisitos para elementos em betão para trabalhos
geotécnicos como estacas de fundação, ancoragens, paredes moldadas, etc.
© ão

(11) A presente Pré-Norma Europeia não engloba aspectos de saúde e de segurança durante a construção.
Q

(12) A presente Pré-Norma Europeia não estabelece requisitos para garantia da qualidade ou para
s

qualificação de pessoal para as diversas actividades.


es

(13) A presente Pré-Norma Europeia não cobre questões contratuais ou responsabilidades relacionadas com
as acções nela identificadas.
pr
Im

2 Referências
(1) Esta Pré-Norma Europeia inclui, por referência datada ou não, disposições de outras publicações. Estas
referências normativas são citadas nos locais adequados do texto e as respectivas publicações são a seguir
enumeradas. Relativamente às referências datadas, as emendas ou posteriores revisões de qualquer uma
dessas publicações só se aplicam à presente Pré-Norma Europeia se nela forem integradas através de
emendas ou revisão. Relativamente às referências não datadas, aplica-se a última edição da publicação a que
se faz referência (incluindo emendas).
(2) Todas as normas nacionais aplicáveis não cobertas por Normas Europeias deverão ser indicadas nas
especificações de projecto.
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2.1 Referências normativas


prEN 206:1997*) Concrete – Part 1: Specification, performance, production and conformity

o
ida nic
NOTA: Presentemente a EN 206 está disponível como prEN 206:1997**) (ver também as secções 6.6(3), 11.2, E8.5, G11.1 e
G11.7), e o prEN 206-1 encontra-se em elaboração.

EN 446:1996**) Grout for prestressing tendons – Grouting procedures

oib tró
EN 447:1996**) Grout for prestressing tendons – Specifications for common grout
EN 523**) Steel strip sheats for prestressing tendons – Terminology- Requirements and quality

pr lec
control

EN 1065 Adjustable telescopic steel props – Product specifications, design and assessment

ão o e
by calculation and tests
ENV 1991 Eurocode 1: Basis of design and actions on structures
ENV 1992 Eurocode 2: Design of concrete structures
uç ent
ENV 1994 Eurocode 4: Design of composite steel and concrete structures
prEN 10080:1999 Steel for the reinforcement of concrete – Weldable ribbed reinforcing steel. Part 1 –
Part 6 1)
Steel for the prestressing of concrete1)
pr um

ENV 10138
re doc

2.2 Referências informativas


ISO 1803-1 Building construction – Tolerances – Vocabulary – Part 1: General terms
od

ISO 4463-1 Measurement methods for building - setting-out and measurement – Part 1:
Planning and organization, measuring procedures, acceptance criteria
IP de

3 Definições
Para os objectivos da presente Pré-Norma, aplicam-se as seguintes definições:
© ão
Q

3.1 construção
s

Tudo o que é construído ou resulta de operações de construção. Este termo engloba tanto edifícios como
es

obras de engenharia civil. Refere-se a toda a construção compreendendo componentes tanto estruturais como
não estruturais.
pr

3.2 construtor
Im

Organização que executa a construção.

*)
NOTA NACIONAL (informativa): À data da publicação desta Norma Portuguesa, o prEN 206:1997 é já EN 206-1 (ver Anexo
Nacional NA (informativo).
**)
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
1)
As Normas Europeias de aços para armaduras passivas e de pré-esforço (prEN 10080 e prEN 10138) estão presentemente em
preparação. Até à publicação e implementação dessas normas, aplicam-se as normas nacionais.
Nota Nacional (informativa): Na ausência de normas portuguesas e enquanto naqueles aços não for aposta a marcação CE, aplica-
se o estabelecido no Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado (REBAP), publicado a coberto do Decreto-Lei
n.º 349-C/83, de 30 de Julho, e do Decreto-lei n.º 128/99, de 21 de Abril, ver DNA 6.2 (1).
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3.3 execução
Conjunto das actividades desenvolvidas para a conclusão física das obras, por exemplo, colocação de
cimbres, de cofragem e de armaduras, betonagem, cura, montagem, etc., e a inspecção e documentação daí

o
decorrentes.

ida nic
3.4 inspecção
Conjunto de actividades desenvolvidas para verificar que a execução está em conformidade com as

oib tró
especificações de projecto.

pr lec
3.5 instruções
Documentação descrevendo os métodos e procedimentos a usar para realizar as obras.

3.6 tolerância permitida


ão o e
Diferença algébrica permitida entre os limites dimensionais e a correspondente dimensão de referência (ver
ISO 1803-1 Building construction – Tolerances – Vocabulary – Part 1: General terms).
uç ent
3.7 elemento prefabricado em betão
pr um

Elemento em betão conforme com uma norma de produto, moldado e curado num local diferente daquele em
que será posto em serviço.
NOTA: Na presente Pré-Norma Europeia utiliza-se a abreviatura “elemento prefabricado”.
re doc
od

3.8 especificações de projecto


Documentos englobando dados técnicos e requisitos para um dado projecto, preparados para complementar e
concretizar o estabelecido na presente Pré-Norma Europeia.
IP de

3.9 linha de referência


Linha definida nas especificações de projecto em relação à qual se estabelecem as cotas.
© ão
Q

3.10 linha secundária


s

Qualquer linha usada para a implantação da construção e para a verificação da conformidade da construção
es

ou de partes da construção (ver ISO 4463-1:1998 Measurement methods for building. Setting out
measurements - Part 1: Planning and organization measuring procedures, acceptance criteria).
pr

3.11 acabamento superficial


Im

Descrição da aparência da superfície do betão incluindo aspectos geométricos, de textura, de cor etc.

3.12 estrutura provisória


Estrutura projectada para um período de vida curto, de acordo com o Quadro 2.1 da ENV 1991-1.

3.13 tolerância
Variação permitida do valor especificado para uma dimensão (ver ISO 1803-1 Building construction –
Tolerances – Vocabulary – Part 1: General terms).
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As tolerâncias para elementos prefabricados de betão subdividem-se como se segue:


− tolerâncias de produção, isto é, tolerâncias geométricas como definidas nas normas de produto;

o
− tolerâncias de montagem, isto é, tolerâncias geométricas relacionadas com a localização, verticalidade,

ida nic
nivelamento ou outras características da montagem da construção;
− tolerâncias de construção, isto é, tolerâncias geométricas que são uma combinação das tolerâncias

oib tró
relacionadas com a produção, a construção no local e a montagem.

pr lec
3.13.1 tolerâncias normais
Os limites correntes para desvios geométricos que asseguram que a estrutura:
− satisfaz as hipóteses de projecto;

ão o e
cumpre outros requisitos funcionais da construção.
NOTA: Nesta Pré-Norma Europeia, as tolerâncias normais são tolerâncias da classe 1.
uç ent
3.13.2 tolerâncias especiais
Tolerâncias mais exigentes do que as tolerâncias normais.
pr um

3.14 obras
No sentido dado pela presente Pré-Norma Europeia, aquelas partes da construção que são de betão estrutural
re doc

e são descritas nas especificações de projecto.


od

4 Documentação
IP de

4.1 Especificações de projecto


(1) Considera-se que as especificações de projecto incluem:
© ão

− todas as informações e requisitos técnicos necessários para a execução das obras e os acordos
Q

estabelecidos durante a execução;


s

NOTA: O Quadro A1 do Anexo A4 contém uma lista de requisitos e informações a conferir que podem ter de ser incluídos nas
es

especificações de projecto se tal for apropriado

− Aprovações Técnicas Europeias aplicáveis e disposições válidas no local da construção.


pr

NOTA: As disposições válidas no local da construção são as normas nacionais e os documentos aprovados por uma entidade
competente indicada nas especificações de projecto
Im

(2) Antes do início da execução de qualquer parte das obras, as especificações de projecto aplicáveis a essa
parte devem estar completas e disponíveis. Devem ser incluídas nas especificações de projecto as seguintes
disposições:
− procedimento para introdução de alterações em requisitos anteriormente acordados;
− quaisquer requisitos para a distribuição, o preenchimento e registo de documentos técnicos usados nas
obras.
(3) Se for requerido um plano da qualidade para a execução das obras, tal requisito deve estar estabelecido
nas especificações de projecto.
NP
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4.2 Documentação de execução

o
4.2.1 Plano da qualidade

ida nic
(1) Se as especificações de projecto requererem um plano de controlo da qualidade, este deve estar
disponível no estaleiro.

oib tró
4.2.2 Documentação especial
(1) Se for requerida documentação especial, o tipo e âmbito desta documentação devem estar estabelecidos

pr lec
nas especificações de projecto.
NOTA 1: Nas classes de inspecção 2 e 3, em que é requerida documentação de inspecção, ver secção 11.

5 Cimbres e cofragens
ão o e
uç ent
5.1 Requisitos básicos
(1) Os cimbres e as cofragens, incluindo os seus apoios e fundações, devem ser dimensionados e construídos
pr um

de modo a que sejam:


− capazes de resistir a qualquer acção a que fiquem submetidos durante a construção;
− suficientemente rígidos para assegurar que as tolerâncias especificadas para a estrutura são satisfeitas e
re doc

que a integridade do elemento estrutural não é afectada.


od

(2) A forma, função, aspecto e durabilidade das obras permanentes não devem ser danificados ou
deteriorados pelo comportamento dos cimbres e das cofragens ou pela sua remoção.
IP de

(3) O cimbres e as cofragens devem estar em conformidade com as Normas Europeias tais como a EN 1065.
NOTA: Está em preparação uma Norma Europeia de cimbres verticais.
© ão
Q

5.2 Materiais
s

5.2.1 Generalidades
es

(1) Podem ser utilizados quaisquer materiais que conduzam à satisfação dos critérios estabelecidos em 5.1 e
5.6 para a estrutura. Eles devem estar em conformidade com as normas aplicáveis, se existirem. Devem ser
pr

tomadas em consideração as características de cada material em particular.


Im

5.2.2 Produtos descofrantes


(1) Os produtos descofrantes devem ser escolhidos e aplicados de forma a não serem prejudiciais ao betão,
às armaduras ou às cofragens e não terem efeitos nocivos no meio ambiente.
(2) Os produtos descofrantes não devem ter efeitos nocivos na qualidade da superfície, na sua cor ou nos
revestimentos subsequentes, a não ser que esse seja o intento.
(3) Os produtos descofrantes devem ser aplicados de acordo com as especificações do produto ou as
disposições válidas no local da construção.
NP
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5.3 Cimbres
(1) Quando requerido, o método de montagem e desmontagem de estruturas provisórias deve estar descrito

o
em instruções próprias. Estas devem estabelecer os requisitos para a montagem, ajuste, contra-flecha
intencional, carregamento, desmontagem, descofragem e desmantelamento.

ida nic
(2) O projecto dos cimbres deve tomar em consideração a deformação durante e após a betonagem para
prevenir a fissuração do betão jovem. Este objectivo pode ser atingido:

oib tró
− limitando a deformação ou o assentamento;
− controlando a sequência da betonagem ou a especificação do betão, por exemplo, retardando a sua presa.

pr lec
5.4 Cofragens

ão o e
(1) As cofragens devem conservar o betão na forma pretendida até este endurecer.
(2) As cofragens e as juntas entre painéis ou pranchas devem ficar suficientemente estanques para evitar a
uç ent
perda de finos.
(3) As cofragens susceptíveis de absorver quantidades significativas de água do betão ou de facilitar a
evaporação devem ser adequadamente humedecidas para reduzir a saída de água do betão, a não ser em
pr um

casos em que esse propósito é deliberado, como, por exemplo, no caso de cofragens de permeabilidade
controlada.
(4) A superfície interior das cofragens deve estar limpa. Se as cofragens forem utilizadas para produzir
re doc

superfícies de betão aparente, o tratamento das suas superfícies deve ser o adequado à obtenção do
od

acabamento pretendido.

5.5 Cofragens especiais


IP de

5.5.1 Cofragem deslizante


© ão

(1) Quando se utilizar cofragem deslizante, o projecto do sistema deve ter em conta as propriedades do
Q

material constituinte e prever meios de controlo da geometria das obras.


s

(2) Devido à necessidade de inclinar as cofragens e ao atrito entre as cofragens e o betão ainda jovem, deve
es

ser utilizado um sistema de guiamento contínuo da armadura em relação às cofragens para assegurar que o
recobrimento exigido respeita as tolerâncias apresentadas na secção 10.
pr

5.5.2 Outras cofragens especiais


Im

Os correspondentes requisitos devem ser apresentados nas especificações de projecto.

5.6 Acabamentos da superfície


Se forem requeridos acabamentos especiais, estes devem ser estabelecidos nas especificações de projecto.
Podem ser especificados painéis experimentais de tamanho conveniente como forma de aprovação da
qualidade da superfície.
NOTA: O acabamento da superfície depende do tipo de cofragens, do betão (agregados, cimento, adições, adjuvantes), da
execução e da protecção após a betonagem.
NP
ENV 13670-1
2007

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5.7 Inserções nas cofragens e elementos embebidos

o
5.7.1 Generalidades

ida nic
(1) As inserções temporárias para manter as cofragens em posição, as barras, baínhas, e elementos
semelhantes a incorporar no betão e peças embebidas tais como chapas de ancoragem, chumbadouros e
espaçadores, devem:

oib tró
− ser fixados firmemente de forma a assegurar a sua manutenção na posição definida durante a betonagem
e a compactação;

pr lec
− não introduzir acções inaceitáveis na estrutura;
− não reagir de forma prejudicial com o betão, a armadura ou o aço de pré-esforço;

− ão o e
não produzir descolorações ou manchas inaceitáveis na superfície;
não alterar o desempenho funcional e a durabilidade do elemento estrutural;
uç ent
− não impedir a colocação e compactação adequadas do betão fresco.
(2) Qualquer peça embebida deve ser suficientemente resistente e rígida para poder manter a sua forma
pr um

durante a betonagem e deve estar isenta de contaminantes que a possam afectar a si própria, ao betão ou às
armaduras.
re doc

5.7.2 Inserções provisórias


od

Entalhes e orifícios utilizados para trabalhos provisórios devem ser preenchidos e acabados com um material
de qualidade equivalente ao do betão circundante, a não ser que, pela função do elemento, possam ficar
abertos ou que outro método tenha sido especificado ou acordado.
IP de

5.8 Remoção das cofragens e dos cimbres


(1) O cimbres e as cofragens não devem ser desmontados antes de o betão ter adquirido a resistência
© ão

suficiente para:
Q

− as suas superfícies resistirem a eventuais danos resultantes da descofragem;


s
es

− suportar as acções impostas ao elemento de betão nesta fase;


− evitar deformações superiores às tolerâncias especificadas, devidas ao comportamento elástico e não
pr

elástico (fluência) do betão.


(2) A descofragem deve ser feita de forma a não submeter a estrutura a choques, sobrecargas ou danos.
Im

(3) As cargas sobre os cimbres devem ser aliviadas com uma sequência que garanta que outros elementos
não ficam submetidos a cargas excessivas. A estabilidade dos cimbres e das cofragens deve ser mantida
quando se aliviam as cargas e durante as operações de remoção.
(4) Os procedimentos para escoramento e para reescoramento, quando utilizados para minimizar os efeitos
do carregamento inicial, carregamento subsequente ou para evitar deformações excessivas devem ser
pormenorizados em instruções próprias.
(5) Se as cofragens constituírem parte integrante do sistema de cura, o tempo da sua permanência deve ser
calculado de acordo com os requisitos da secção 8.5.
NP
ENV 13670-1
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6 Armaduras

o
6.1 Generalidades

ida nic
(1) As secções seguintes aplicam-se às armaduras preparadas no estaleiro e às prefabricadas.

oib tró
6.2 Materiais
(1) O aço das armaduras deve estar em conformidade com a Norma Europeia para as armaduras de aço,
prEN 10080:1999, quando disponível e com as disposições válidas no local da construção*).

pr lec
(2) Cada produto deve ser identificável com clareza.
(3) Os dispositivos de amarração e os acopladores devem estar em conformidade com a ENV 1992-1-11),

ão o e
uma Aprovação Técnica Europeia ou disposições válidas no local da construção.
(4) A superfície das armaduras deve estar livre de ferrugem solta e de substâncias prejudiciais que possam
uç ent
afectar desfavoravelmente o aço, o betão ou a aderência entre ambos.
(5) Só devem ser utilizadas armaduras de aço galvanizado com um cimento que não afecte
desfavoravelmente a aderência à armadura galvanizada.
pr um

6.3 Dobragem, corte, transporte e armazenagem das armaduras


re doc

(1) O corte e a dobragem do aço das armaduras devem respeitar as especificações de projecto. São aplicáveis
os seguintes requisitos:
od

− a dobragem deve ser efectuada a um ritmo uniforme;


− quando permitido por normas nacionais ou disposições válidas no local da construção, é autorizada a
IP de

dobragem do aço a temperaturas inferiores a –5 ºC desde que o correspondente procedimento satisfaça as


precauções adicionais fornecidas;

© ão

a menos que permitido pelas especificações de projecto, não é permitida a dobragem com recurso ao
aquecimento dos varões.
Q

(2) Para a dobragem de varões, o diâmetro do mandril usado deve ser adequado ao tipo de aço usado e nunca
s

inferior aos indicados no Quadro 5.1 da ENV 1992-1-12) (ver Anexo C) ou deve seguir as disposições válidas
es

no local da construção.**)
(3) Para armaduras soldadas e redes electrosoldadas dobradas após a soldadura, o diâmetro do mandril deve
pr

ser adequado ao tipo de aço usado e nunca inferior aos indicados no Quadro 5.2 da ENV 1992-1-13) (ver
Anexo C) ou deve seguir as disposições válidas no local da construção.
Im

(4) Os varões de aço, redes electrosoldadas e painéis prefabricados de varões não devem ser danificados
durante o transporte, armazenagem (isolado do solo), manuseamento e colocação nas cofragens.

*)
Ver Documento Nacional de Aplicação, secção DNA 6.2 (1).
1)
NOTA NACIONAL (informativa): Ver Anexo Nacional (informativo). Os dispositivos de amarração e os acopladores deverão
estar em conformidade com Aprovações Técnicas Europeias.
2)
NOTA NACIONAL (informativa): Ver Anexo Nacional (informativo) e DNA C.6.3 (3). Em alternativa pode seguir-se o DNA 6.3
(2).
**)
Ver Documento Nacional de Aplicação, secção DNA 6.3 (2).
3)
NOTA NACIONAL (informativa): Ver Anexo Nacional (informativo) e DNA C.6.3 (4).
NP
ENV 13670-1
2007

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A desdobragem de varões só deve ser autorizada se:


− for utilizado equipamento especial para limitar concentrações de tensões;

o
− o procedimento de desdobragem tiver sido aprovado.

ida nic
NOTA: A autorização pode ser concedida nas especificações de projecto ou nas disposições válidas no local da construção.

(5) Não devem ser usadas armaduras provenientes de rolos a não ser que exista equipamento apropriado e os

oib tró
procedimentos de rectificação tenham sido aprovados.

pr lec
6.4 Soldadura
(1) A soldadura deve ser efectuada satisfazendo as disposições válidas no local da construção*).

ão o e
(2) Só é permitida a soldadura de aço conforme com o prEN 10080:1999 e de aço classificado como
soldável nas disposições válidas no local da construção.
(3) A soldadura não deve ser efectuada nas zonas de dobragem dos varões nem perto delas. Devem ser
uç ent
respeitados os limites indicados no Quadro 5.2 da ENV 1992-13).
(4) É permitida a soldadura por pontos para a montagem das armaduras desde que não existam contra-
indicações nas disposições válidas no local da construção.
pr um

6.5 Emendas
re doc

(1) Os varões devem ser emendados por sobreposição, acopladores ou soldadura, de acordo com a
ENV 1992-1-1 ou com disposições válidas no local da construção**).
od

6.6 Ligação e colocação das armaduras


IP de

(1) A colocação das armaduras deve respeitar as especificações de projecto.


NOTA 1: Deverá ser prestada especial atenção ao recobrimento e às armaduras nas proximidades de aberturas de pequena
dimensão que não foram contempladas no projecto de estrutura.
© ão
Q

NOTA 2: Supõe-se que as especificações de projecto fornecem informações detalhadas quanto à configuração e ao espaçamento dos
varões, bem como quanto a precauções a ter em zonas de grande densidade de armadura.
s

(2) As armaduras devem ser posicionadas e fixadas por forma a que a sua posição final cumpra as
es

tolerâncias indicadas na presente Pré-Norma Europeia. A ligação das armaduras pode ser efectuada com
arame ou por soldadura por pontos (ver 6.4 (2) e (4)).
pr

(3) O recobrimento das armaduras especificado deve ser assegurado usando espaçadores. Só é permitida a
utilização de espaçadores de aço em contacto com a superfície do betão em ambientes secos por exemplo
Im

classe de exposição XO do prEN 206:1997***).


(4) Os requisitos de recobrimento aplicam-se ao valor nominal, Cn, e dizem respeito à superfície exterior de
qualquer armadura mesmo nas zonas de eventuais peças de ligação.

*)
Ver Documento Nacional de Aplicação, secção DNA 6.5 (1).
3)
NOTA NACIONAL (informativa): Ver Anexo Nacional (informativo) e DNA C.6.3 (4).
**)
Ver Documento Nacional de Aplicação, secção DNA 6.5 (1).
***)
NOTA NACIONAL (informativa): À data da publicação desta Norma Portuguesa, o prEN 206 é já EN 206-1:2000 (ver Anexo
Nacional NA (informativo).
NP
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7 Pré-esforço

o
7.1 Generalidades

ida nic
(1) Os requisitos que se seguem aplicam-se às construções em betão pré-esforçado usando os seguintes
procedimentos:

oib tró
− pré-esforço aderente por pré-tensão;
− pré-esforço aderente por pós-tensão;

pr lec
− pré-esforço por pós-tensão não aderente, interno ou externo.
NOTA 1: É necessário prestar especial atenção à necessidade de medidas de segurança.

ão o e
NOTA 2: Disposições válidas no local da construção (ver 4.1(3)) incluem certificados emitidos por organismos de certificação
europeus ou nacionais.
uç ent
7.2 Materiais para pré-esforço

7.2.1 Sistemas de pré-esforço por pós-tensão


pr um

(1) Os sistemas de pré-esforço por pós-tensão devem estar em conformidade com Aprovações Técnicas
Europeias ou com disposições válidas no local da construção.
re doc

(2) Todos os elementos do sistema pré-esforço por pós-tensão devem ser compatíveis, por exemplo,
pertencer ao mesmo sistema.
od

7.2.2 Baínhas
IP de

(1) As baínhas de aço devem estar em conformidade com a EN 523*).


(2) Baínhas de outros materiais que não de aço devem estar em conformidade com disposições válidas no
local da construção.
© ão
Q

(3) Baínhas para armaduras não aderentes devem estar em conformidade com as normas de produto
aplicáveis, se existirem, ou disposições válidas no local da construção.
s
es

7.2.3 Aço de pré-esforço e outros materiais para pré-esforço


pr

(1) O aço das armaduras de pré-esforço (arames, cordões, varões) deve estar em conformidade com a secção
3.3 da ENV 1992-1-14) ou com disposições válidas no local da construção**) ou com a ENV 10138, quando
Im

aplicável. Para armaduras não aderentes (interiores ou exteriores) as propriedades do material devem estar
conforme a secção 3 da ENV 1992-1-54).
(2) Outros materiais que não o aço, susceptíveis de serem usados para pré-esforçar, tais como fibras de
carbono, de vidro ou de aramide, devem estar em conformidade com Aprovações Técnicas Europeias ou com
disposições válidas no local da construção.

*)
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
4)
NOTA NACIONAL (informativa): Ver Anexo Nacional (informativo). Os aços das armaduras de pré-esforço, sejam aderentes ou
não aderentes, deverão satisfazer o estabelecido no DNA 7.2.3 (1).
**)
Ver Documento Nacional de Aplicação, secção DNA 7.2.3 (1).
NP
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7.2.4 Elementos de ancoragem e acessórios


(1) Deve-se verificar se os elementos de ancoragem e os acessórios para o sistema de pré-esforço são os

o
especificados ou acordados.

ida nic
7.2.5 Apoios das armaduras de pré-esforço
(1) Os apoios das armaduras de pré-esforço devem:

oib tró
− ser inócuos tanto para o aço como para o betão;

pr lec
− ter rigidez suficiente para assegurar uma fixação estável das armaduras na posição pretendida;
− não danificar as baínhas.

ão o e
(2) O espaçamento dos apoios das armaduras de pré-esforço deve ser tal que mantenha as baínhas no
alinhamento e nível pretendidos.
uç ent
7.2.6 Caldas de injecção de cimento
(1) As caldas de injecção correntes para enchimento de baínhas e dispositivos de ancoragem devem estar
conforme com a EN 447:1996*).
pr um

7.2.7 Lubrificantes, ceras e outros produtos


re doc

Os lubrificantes ou as ceras para o enchimento de baínhas e de dispositivos de ancoragem de armaduras não


aderentes devem estar conforme com a ENV 1992-1-55).
od

7.2.8 Documentação
IP de

(1) As especificações de projecto e a documentação de execução relacionada com o pré-esforço e os


documentos de identificação e de aprovação de materiais ou armaduras devem estar disponíveis no local da
construção.
© ão
Q

(2) Quando os materiais são entregues no local, eles devem ser acompanhados por uma guia de remessa.
Não devem ser aceites materiais sem documentação apropriada.
s

(3) Guias de remessa, relatórios de ensaio e não-conformidades devem ser incluídos no relatório do pré-
es

esforço.
pr

7.3 Transporte e armazenamento


Im

(1) Os materiais sensíveis à corrosão, por exemplo, aço de pré-esforço, baínhas, dispositivos de ancoragem,
acopladores, armaduras prefabricadas e fabricadas no estaleiro, devem ser protegidos de influências
prejudiciais durante o transporte e armazenamento e também enquanto estiverem colocados na estrutura
antes da protecção definitiva. Quaisquer materiais que tenham sofrido corrosão significativa devem ser
substituídos por materiais conformes.

*)
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
5)
NOTA NACIONAL (informativa): Ver Anexo Nacional (informativo). Os lubrificantes e as ceras para enchimento de bainhas e
de dispositivos de ancoragem deverão estar em conformidade com as Aprovações Técnicas Europeias correspondentes aos sistemas
de pré-esforço a utilizar.
NP
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(2) O cimento, as adições no estado seco e os adjuvantes para as caldas devem ser protegidos da água e da
humidade durante o fornecimento e armazenamento no estaleiro.

o
ida nic
7.4 Execução das armaduras de pré-esforço
(1) As armaduras de pré-esforço devem ser montadas de acordo com Aprovações Técnicas Europeias ou
com disposições válidas no local da construção*).

oib tró
(2) O tipo e a classe do aço de pré-esforço devem ser registados nos relatórios de inspecção.
(3) Não é permitida a soldadura de aço de pré-esforço ou de ancoragens, corte a maçarico ou soldadura de

pr lec
aço nas proximidades de aço de pré-esforço. Não é permitida a soldadura de espirais de distribuição de
tensão, chapas de ancoragem e a soldadura por pontos de chapas perfuradas, excepto se estiver estabelecido
de outro modo nas especificações de projecto.

ão o e
(4) As baínhas e as suas juntas devem ser seladas como protecção contra a penetração de água.
uç ent
7.5 Colocação das armaduras de pré-esforço

7.5.1 Generalidades
pr um

(1) As armaduras de pré-esforço devem ser colocadas e fixadas de modo a que conservem a sua posição
dentro das tolerâncias admissíveis (ver 7.2.6 (1) e 10.6).
re doc

(2) As armaduras devem ter uma parte rectilínea à entrada da ancoragem e das uniões.
od

7.5.2 Armaduras de pré-esforço por pré-tensão


(1) As zonas do aço de pré-esforço não aderentes devem ser adequadamente protegidas contra a corrosão.
IP de

7.5.3 Armaduras de pré-esforço por pós-tensão


© ão

(1) Devem ser previstas purgas em cada extremidade das baínhas e nos pontos onde se podem acumular
Q

água ou ar. No caso de baínhas de comprimento considerável, podem ser necessárias purgas ou orifícios em
posições intermédias.
s
es

(2) As purgas devem ser adequadamente marcadas para permitir identificar cada armadura.
(3) As purgas e as baínhas devem ser fixadas para suportarem os efeitos da colocação e compactação do
pr

betão.
Im

7.5.4 Armaduras interiores e exteriores não aderentes


(1) As armaduras não aderentes devem ser convenientemente seladas como protecção contra a penetração de
humidade.

*)
Ver Documento Nacional de Aplicação, secção, DNA 7.4 (1).
NP
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7.6 Aplicação do pré-esforço

o
7.6.1 Generalidades

ida nic
(1) As operações de aplicação do pré-esforço devem ser efectuadas de acordo com um programa acordado e
aprovado previamente.
(2) Os procedimentos escritos para aplicação do pré-esforço devem estar disponíveis no estaleiro.

oib tró
(3) Os dispositivos de aplicação do pré-esforço devem ser escolhidos de entre os permitidos pelo sistema de
pré-esforço.

pr lec
(4) Os registos de calibração dos dispositivos de medição da força devem estar disponíveis no estaleiro antes
do início da aplicação do pré-esforço.

ão o e
(5) A aplicação ou a transferência do pré-esforço a uma estrutura deve ser efectuada progressivamente e só é
permitida quando a resistência do betão cumprir os requisitos da secção 4.2.3.5.7 da ENV 1992-1-16) e for
superior ou igual à resistência mínima requerida pelo sistema de pré-esforço.
uç ent
NOTA: É de especial importância dispor-se de adequada resistência do betão nas zonas de ancoragem.

(6) Se durante a aplicação do pré-esforço das armaduras para pós-tensão não se conseguir atingir a
elongação calculada com uma tolerância de ± 5 % da força total de pré-esforço especificada, ou de ± 10 % da
pr um

força especificada para uma única armadura, devem ser tomadas medidas de acordo com as especificações
de projecto.
re doc

(7) Se durante a aplicação do pré-esforço das armaduras para pré-tensão, não se conseguir atingir a
elongação calculada com uma tolerância de ± 3 % da força total de pré-esforço especificada, ou de ± 5 % em
od

relação à força especificada para uma única armadura, devem ser tomadas medidas de acordo com as
especificações de projecto.
IP de

(8) Os resultados das operações de aplicação do pré-esforço e a sua conformidade ou não conformidade com
os requisitos devem ser registados num relatório de inspecção.
© ão

7.6.2 Armaduras de pré-esforço por pré-tensão


Q

(1) Se após aplicação do pré-esforço a betonagem não puder ser efectuada no prazo devido, devem ser
s

tomadas medidas protectoras de carácter provisório que não devem afectar a aderência ou ter um efeito
es

prejudicial no aço ou no betão.


pr

7.6.3 Armaduras de pré-esforço por pós-tensão


(1) Não é permitida a aplicação do pré-esforço com temperaturas ambientes inferiores a -10 ºC, excepto se
Im

estabelecido de outro modo em disposições válidas no local da construção.


(2) Não deve ser efectuada a aplicação do pré-esforço com temperaturas do betão “in situ” inferiores a
+ 5 ºC excepto se o procedimento estiver conforme com disposições especiais previstas em disposições
válidas no local da construção.
(3) Não é permitido o corte dos extremos das armaduras ou a injecção da calda no caso de ocorrerem desvios
em relação ao comportamento planeado durante aplicação do pré-esforço. Não devem ser executadas

6)
NOTA NACIONAL (informativa): Ver Anexo Nacional (informativo). A secção 4.2.3.5.7 da ENV 1992-1-1 foi substituída pela
secção 5.10.2.2 – “Limitação da tensão no betão” da EN 1992-1-1.
NP
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operações que possam prejudicar a retoma da aplicação do pré-esforço. Todos estes trabalhos devem ser
adiados até à aprovação da revisão do relatório de aplicação do pré-esforço.

o
ida nic
7.6.4 Armaduras interiores e exteriores não aderentes
Aplicam-se os parágrafos (1), (2) e (3) da secção 7.6.3.

oib tró
7.7 Medidas de protecção (injecção, lubrificação, betonagem)

pr lec
7.7.1 Generalidades
(1) Devem ser estabelecidas instruções escritas para a preparação e execução das medidas de protecção.

ão o e
(2) Os dispositivos de injecção devem estar em conformidade com a EN 446*) e devem ser escolhidos entre
os permitidos pelo sistema de pré-esforço.
(3) Os resultados de inspecção e se os mesmos estão em conformidade com os requisitos de protecção
uç ent
devem ser registados no relatório de inspecção, ver 11.3 e Anexo D.
(4) As zonas de ancoragem e as cabeças de protecção devem ser protegidas tal como as armaduras.
pr um

7.7.2 Armaduras de pré-esforço por pré-tensão


(1) As extremidades das armaduras devem ser protegidas contra a corrosão.
re doc
od

7.7.3 Armaduras aderentes de pré-esforço por pós-tensão


(1) A injecção de armaduras de pré-esforço por pós-tensão aderentes deve estar conforme a EN 446:1996*) e
IP de

a EN 447:1996*).

7.7.4 Armaduras de pré-esforço interiores e exteriores não aderentes


© ão

(1) Sempre que as armaduras exteriores tiverem de ser protegidas com calda, a calda e a injecção devem
Q

estar conformes com a secção 7.7.3.


s

(2) Nos restantes casos as baínhas e as ancoragens das armaduras devem ser preenchidas de acordo com o
es

método especificado com um lubrificante ou cera não corrosiva conforme com a ENV 1992-1-55).
pr

7.7.5 Operações de injecção


Im

(1) O processo de fabrico das caldas (amassadura, razão a/c, procedimento, duração) deve assegurar as
propriedades pretendidas em conformidade com a EN 446:1996*) e a EN 447:1996*) ou com disposições
válidas no local da construção.
(2) As operações de injecção devem estar em conformidade com a EN 446:1996*) ou com disposições
válidas no local da construção.

*)
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
5)
NOTA NACIONAL (informativa): Ver Anexo Nacional (informativo). Os lubrificantes e as ceras para enchimento de bainhas e
de dispositivos de ancoragem deverão estar em conformidade com as Aprovações Técnicas Europeias correspondentes aos sistemas
de pré-esforço a utilizar.
NP
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(3) Onde for necessário, por exemplo em baínhas de grande diâmetro ou em baínhas inclinadas ou verticais,
a pós-injecção deve estar em conformidade com a secção 7.8 da EN 446:1996*).

o
(4) O volume injectado deve ser da ordem de grandeza do volume livre teórico da baínha.

ida nic
(5) Qualquer vazio nas baínhas deve ser expulso pela injecção da calda sob vácuo ou por re-injecção.
(6) No caso de injecção por vácuo, o volume livre nas baínhas deve ser medido. A quantidade total de calda
injectada deve ser comparável com este volume.

oib tró
7.7.6 Operações de lubrificação

pr lec
(1) A lubrificação deve ser levada a cabo com um débito contínuo e uniforme.
(2) O volume injectado deve ser da ordem de grandeza do volume livre teórico da baínha. Deve ser tida em

ão o e
consideração a variação de volume do lubrificante em função da temperatura.
(3) Depois da conclusão da lubrificação, qualquer perda inadvertida de lubrificante pelas baínhas deve ser
evitada selando-as sob pressão.
uç ent
8 Betonagem
pr um

8.1 Especificação do betão


(1) O betão deve ser especificado e produzido de acordo com o prEN 206:1997**).
re doc
od

NOTA: É necessário verificar que a especificação do betão inclui todos os requisitos para execução.

8.2 Fornecimento, recepção e transporte do betão fresco no estaleiro


IP de

(1) O betão deve ser inspeccionado no local da sua colocação.


NOTA: O Quadro G.3 fornece indicações acerca do nível mínimo de inspecção.
© ão

(2) Devem ser minimizadas durante a carga, transporte e descarga, do mesmo modo que durante o transporte
Q

no estaleiro, quaisquer alterações prejudiciais do betão fresco, tais como segregação, exsudação, perda de
pasta ou quaisquer outras alterações.
s
es

(3) Quando requerido, devem ser colhidas amostras para ensaios de identidade no local de colocação ou, no
caso de betão pronto, no local de entrega.
pr

8.3 Operações antes da betonagem


Im

(1) Deve ser estabelecido nas classes de inspecção 2 e 3 um plano de betonagem e inspecção para a
execução, incluindo todas as acções importantes para a execução referidas nesta Pré-Norma Europeia.
(2) Quando requerido no projecto, antes do início da execução deve ser feito e documentado um ensaio
inicial.
(3) Todos os trabalhos preparatórios devem estar concluídos, inspeccionados e documentados conforme
requerido pela classe de inspecção antes do início da betonagem.

*)
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
**)
NOTA NACIONAL (informativa): À data da publicação desta Norma Portuguesa, o prEN 206:1997 é já EN 206-1:2000 (ver
Anexo Nacional NA (informativo)).
NP
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2007

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(4) Se o betão for aplicado directamente contra o terreno ou rocha, o betão deve ser protegido de
contaminação e da perda de água.

o
(5) O terreno, a rocha, as cofragens ou os elementos estruturais em contacto com a secção a betonar devem
estar a uma temperatura que não origine a congelação do betão antes de ter resistência suficiente para

ida nic
suportar os efeitos da congelação.
(6) Se for previsível a ocorrência de temperatura ambiente inferior a 0 ºC no momento da betonagem ou

oib tró
durante o período de cura, devem ser tomadas precauções para proteger o betão contra os danos resultantes
da congelação.

pr lec
(7) Se for previsível a ocorrência de temperatura ambiente elevada no momento da betonagem ou durante o
período de cura, devem ser tomadas precauções para proteger o betão contra efeitos prejudiciais.
NOTA: Apresentam-se exemplos na secção E.8.5.

ão o e
8.4 Colocação e compactação
uç ent
(1) O betão deve ser colocado e compactado de modo a assegurar que todas as armaduras e elementos a
integrar no betão ficam adequadamente embebidos de acordo com as tolerâncias do recobrimento e que se
obtém a resistência e durabilidade pretendidas.
pr um

NOTA: É necessário assegurar uma compactação adequada nas mudanças de secção, em zonas apertadas, saliências, zonas de
elevada densidade de armadura e juntas de construção.

(2) O ritmo de colocação e compactação deve ser suficientemente elevado para evitar juntas frias e
re doc

suficientemente baixo para evitar assentamentos excessivos ou sobrecarga no cimbres e nas cofragens.
od

NOTA 1: Pode formar-se uma junta fria durante a aplicação do betão se o betão da frente de betonagem fizer presa antes da
aplicação e compactação da camada seguinte.
NOTA 2: Podem ser necessários requisitos adicionais quanto ao processo de colocação e da cadência de colocação em zonas em
IP de

que forem estabelecidos requisitos especiais a respeito do acabamento da superfície.

(3) A segregação deve ser minimizada tanto quanto possível durante a colocação e compactação.
(4) O betão deve ser protegido contra a radiação solar, vento forte, congelação, água, chuva e neve durante a
© ão

colocação e compactação.
Q

(5) O betão leve não deve ser bombado a não ser que, comprovadamente, a bombagem não afecte
s

significativamente a resistência do betão endurecido.


es

8.5 Protecção e cura


pr

(1) O betão nas idades jovens deve ser objecto de cura e protecção:
Im

− para minimizar a retracção plástica;


− para assegurar uma resistência superficial adequada;
− para assegurar uma durabilidade adequada na zona superficial;
− para assegurar resistência à congelação;
− para o proteger contra vibrações prejudiciais, impacto ou danos.
NOTA: Se for utilizado betão de alta resistência, deverá ser prestada especial atenção à prevenção da fissuração por retracção
plástica.

(2) Os métodos de cura devem permitir obter baixas taxas de evaporação da superfície do betão ou manter
esta permanentemente húmida.
NP
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NOTA: A cura natural é suficiente quando as condições atmosféricas durante o período de cura requerido forem tais que a taxa de
evaporação da superfície do betão seja baixa, por exemplo, em clima húmido, chuvoso ou enevoado.

(3) Logo que a compactação e as operações de acabamento superficial do betão terminarem, a cura da

o
superfície, se for necessária, deve ser iniciada sem demora. Para evitar fissuração por retracção plástica em

ida nic
superfícies livres, deve ser executada, se for necessária, uma cura temporária antes do acabamento.
(4) A duração da cura aplicada deve ser função do desenvolvimento das propriedades do betão na zona

oib tró
superficial.
(5) Para betões submetidos a ambientes correspondentes às classes de exposição ambiental X0 e XC1, e só
para estes (ver prEN 206:1997*)), a duração mínima da cura deve ser de 12 h, desde que o início de presa não

pr lec
exceda 5 h, e a temperatura da superfície do betão seja igual ou superior a 5 ºC.
A não ser que esteja especificado de outro modo em disposições válidas no local da construção, devem

ão o e
aplicar-se as seguintes regras:
- o betão utilizado em ambientes correspondentes às classes de exposição diferentes de X0 e XC1 deve ser
curado até que a resistência da superfície tenha atingido, no mínimo, 50 % da resistência característica à
uç ent
compressão;
- este requisito pode ser transformado em períodos de cura nas normas nacionais ou em disposições válidas
no local da construção**) ou pode considerar-se satisfeito se forem cumpridos os períodos estabelecidos no
pr um

Quadro E.1 do Anexo E.


(6) Não é permitida a utilização de membranas de cura em juntas de construção, em superfícies a tratar ou
re doc

superfícies em que seja pretendida a aderência a outros materiais, excepto se estes forem totalmente
removidos antes da operação subsequente ou se se provar que não têm efeitos prejudiciais nas operações
od

subsequentes.
Excepto se for permitido nas especificações de projecto, as membranas de cura não devem ser utilizadas em
IP de

superfícies com requisitos especiais de acabamento.


(7) A temperatura da superfície do betão não deve descer abaixo de 0 ºC até que o betão da zona superficial
tenha atingido uma resistência tal que consiga resistir à acção do gelo sem sofrer danos (em geral desde que
© ão

fc > 5 MPa).
Q

(8) Excepto se for especificado de outro modo nas disposições válidas no local da construção, a temperatura
s

máxima do betão num elemento não deve exceder 65 ºC, a não ser que exista informação que prove que, com
es

a combinação dos materiais que foi usada, temperaturas mais elevadas não terão efeitos adversos
significativos no comportamento em serviço do betão.
pr

NOTA: Os requisitos para cura acelerada por aplicação interior ou exterior de calor e para o arrefecimento de secções com
tubagens de arrefecimento embebidas não são apresentados na presente Pré-Norma Europeia.
Im

8.6 Operações após a betonagem


(1) Após a descofragem, todas as superfícies devem ser inspeccionadas de acordo com a classe de inspecção,
para avaliar a sua conformidade com os requisitos.
(2) A superfície deve ser protegida contra todos os danos e deteriorações durante a construção.

*)
NOTA NACIONAL (informativa): À data da publicação desta Norma Portuguesa, o prEN 206:1997 é já EN 206-1:2000 (ver
Anexo Nacional NA (informativo)).
**)
Ver Documento Nacional de Aplicação, secção DNA 8.5 (5).
NP
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(3) Qualquer requisito respeitante aos ensaios “in situ” do betão endurecido, à sua frequência e aos critérios
de conformidade deve estar de acordo com as especificações de projecto.

o
ida nic
8.7 Métodos de execução especiais
(1) Os métodos de execução especiais devem ser especificados. Quaisquer alterações devem ser acordadas e
registadas nas especificações de projecto.

oib tró
(2) A execução com betão especial, tal como betão de agregados leves, betão de resistência elevada, betão de
agregados pesados, betão submerso etc., deve estar conforme com as disposições válidas no local da

pr lec
construção, procedimentos acordados ou métodos conhecidos ou comprovados.
(3) O betão para cofragens deslizantes deve ter uma presa adequada. O deslizamento das cofragens deve ser
efectuado com equipamento adequado e de acordo com métodos que garantam a obtenção do recobrimento

ão o e
das armaduras especificado, da qualidade do betão e do acabamento da superfície.
uç ent
8.8 Betonagem de estruturas mistas
(1) A betonagem de estruturas mistas deve ser efectuada em conformidade com a presente Pré-Norma
Europeia.
pr um

9 Execução com produtos prefabricados e com componentes pré-moldados no


estaleiro
re doc
od

9.1 Generalidades
(1) A presente Pré-Norma Europeia fornece requisitos para as operações de construção que envolvam
IP de

componentes estruturais pré-moldados no estaleiro ou produtos estruturais prefabricados, desde a sua


recepção no estaleiro até à conclusão da sua instalação e à recepção definitiva.
(2) Quando se utilizarem componentes pré-moldados no estaleiro e produtos prefabricados, deve ser
© ão

verificada a existência de coordenação entre estes elementos e o comportamento estrutural do conjunto da


Q

estrutura.
s
es

9.2 Produtos prefabricados


(1) Os produtos prefabricados, desde a produção em fábrica e até à recepção no estaleiro, devem satisfazer as
pr

Normas Europeias de produto ou Aprovações Técnicas Europeias que forem aplicáveis. No caso de não
existirem especificações técnicas europeias, aplicam-se as disposições válidas no local da construção.
Im

9.3 Componentes pré-moldados no estaleiro


(1) Os componentes pré-moldados no estaleiro podem ser considerados como produtos prefabricados se
estiverem em conformidade com a Norma Europeia de produto aplicável.
(2) Os componentes pré-moldados no estaleiro não conformes com qualquer norma de produto não devem
ser considerados como produtos prefabricados. A sua fabricação está coberta por esta Pré-Norma.
(3) Os requisitos para operações subsequentes à produção de componentes pré-moldados no estaleiro são os
mesmos que para produtos prefabricados.
NP
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9.4 Manuseamento e armazenagem

o
9.4.1 Generalidades

ida nic
(1) O manuseamento, armazenagem e protecção dos produtos prefabricados devem ser executados de acordo
com as especificações de projecto.

oib tró
9.4.2 Manuseamento
(1) Deve ser disponibilizado um esquema definindo os pontos de apoio e as correspondentes forças, as

pr lec
disposições do sistema de elevação e, onde necessário, quaisquer disposições especiais.
(2) Deve estar disponível a massa total de cada produto prefabricado e qualquer possível desvio.

9.4.3 Armazenamento
ão o e
(1) As instruções de armazenamento dos produtos prefabricados devem definir o local de armazenamento e
uç ent
os pontos de apoio admissíveis, a altura máxima das pilhas de armazenamento, as medidas de protecção e,
onde necessário, quaisquer disposições necessárias para assegurar a estabilidade.
pr um

9.5 Colocação e ajustamento


re doc

9.5.1 Generalidades
od

(1) Os requisitos para a colocação e ajustamento dos produtos prefabricados devem constar das
especificações de montagem.
(2) Antes do fornecimento dos produtos prefabricados, devem estar disponíveis no estaleiro as
IP de

especificações de montagem necessárias para o seu manuseamento e eventual armazenagem no estaleiro.


(3) O programa de trabalhos com a sequência das operações no local deve estar disponível no estaleiro.
© ão

(4) Não se deve iniciar a montagem antes de se terem verificado os pontos anteriores.
Q
s

9.5.2 Colocação
es

(1) As especificações de montagem devem definir as disposições dos apoios, os escoramentos necessários e,
onde necessário, as disposições de estabilidade provisórias.
pr

(2) Os acessos e posições de trabalho devem constar das especificações de montagem para guiamento do
produto prefabricado e alcance dos equipamentos de elevação.
Im

(3) Devem ser tomadas medidas de execução que assegurem a eficácia e estabilidade dos apoios provisórios
e definitivos. Estas medidas devem minimizar o risco de possíveis danos e de comportamento inadequado.
NOTA: Podem ser necessárias informações especiais para assegurar uma instalação segura e para evitar danos acidentais.

(4) A montagem dos produtos prefabricados deve estar de acordo com os planos e os pormenores dos
desenhos de montagem e a sequência de operações do programa de trabalhos.
(5) Durante a instalação, devem ser verificadas a posição correcta dos produtos prefabricados, a dimensão
exacta dos apoios, as condições das juntas e a disposição global da estrutura e devem ser feitos todos os
ajustamentos necessários.
NP
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9.6 Execução das juntas e trabalhos de acabamento

o
9.6.1 Generalidades

ida nic
(1) Deve ser efectuada uma inspecção antes da execução das juntas e antes de qualquer trabalho de
acabamento.
(2) Os trabalhos de acabamento devem ser efectuados tendo como orientação os requisitos estabelecidos nas

oib tró
especificações de montagem e levando em consideração as condições climáticas.

pr lec
9.6.2 Trabalhos no estaleiro
(1) A colocação de quaisquer armaduras adicionais necessárias para a conclusão da estrutura deve estar em

ão o e
conformidade com os requisitos das secções 6 e 7.
(2) A betonagem no estaleiro deve estar em conformidade com os requisitos da secção 8.
uç ent
9.6.3 Juntas estruturais
(1) Quaisquer elementos de ligação devem estar intactos, correctamente colocados e adequadamente
pr um

executados para assegurarem um comportamento estrutural eficaz.


(2) As ligações roscadas e coladas devem ser executadas de acordo com a tecnologia específica dos
materiais utilizados.
re doc

(3) É suposto que constam das especificações de projecto requisitos para assegurar que:
od

− as juntas possuem uma dimensão compatível com o método de selagem;


− as inserções de aço de qualquer tipo usadas para ligação das juntas estarem adequadamente protegidas
IP de

contra a corrosão e acção do fogo graças a um selecção adequada dos materiais de revestimento;
− as ligações estruturais soldadas são executadas com materiais soldáveis e submetidas a inspecção.
© ão
Q

10 Tolerâncias geométricas
s
es

10.1 Generalidades
(1) A estrutura completa deve respeitar os desvios máximos permitidos para evitar efeitos prejudiciais em
pr

termos de:
a) resistência mecânica e estabilidade em situações provisórias e de serviço;
Im

b) comportamento em serviço durante a utilização da estrutura;


c) compatibilidade geométrica entre a estrutura e a colocação dos seus componentes não estruturais.
NOTA: Podem ser desprezados pequenos desvios acidentais em relação aos valores de referência que não tenham consequências
significativas no comportamento da estrutura terminada.

(2) Esta secção trata dos tipos de desvios geométricos relevantes para as estruturas de edifícios. Fornecem-se
valores numéricos para tolerâncias estruturais, isto é, tolerâncias que influenciam a segurança da estrutura.
Definem-se duas classes de tolerância estrutural. A presente Pré-Norma Europeia não inclui os valores
permitidos para a classe de tolerância 2. A classe de tolerância 2 foi definida para permitir a especificação de
valores nacionais. Excepto se estiver estabelecido de outro modo nas especificações de projecto, aplica-se a
classe de tolerância 1.
NP
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NOTA 1: A classe de tolerância 1, considerada como a classe de tolerância normal, cumpre os pressupostos de projecto da ENV
1992 e o nível de segurança pretendido. A utilização da classe de tolerância 2 deverá ser feita em conjunto com a classe de
inspecção 3.

o
NOTA 2: As tolerâncias apresentadas em 10.4 a 10.6 são tolerâncias estruturais normativas consideradas essenciais para a

ida nic
resistência mecânica e a estabilidade das estruturas para cumprir os requisitos de 10.1(1a).
NOTA 3: No Anexo F fornecem-se valores recomendados para outras tolerâncias. Estas tolerâncias podem ser estruturais ou não
estruturais, dependendo da função do elemento. As especificações de projecto deverão referir se estas tolerâncias são aplicáveis.

oib tró
(3) Os requisitos desta secção referem-se à estrutura concluída. Quando forem incorporados componentes
numa estrutura, qualquer verificação intermédia destes componentes deve ficar dependente da verificação
final da estrutura concluída.

pr lec
(4) Quaisquer requisitos de tolerâncias especiais devem ser identificados nas especificações de projecto e
deve então ser fornecida a seguinte informação:

− ão o e
quaisquer modificações dos desvios indicados na presente Pré-Norma Europeia;
qualquer outro tipo de desvio que deva ser verificado, em conjunto com parâmetros definidos e valores
uç ent
permitidos;
− se essas tolerâncias especiais são aplicáveis a todos os componentes importantes ou a componentes
específicos identificados para o efeito.
pr um

(5) Não são definidas na presente Pré-Norma Europeia as tolerâncias relativas às superfícies entre elementos
em que se pretende que a transmissão de forças se faça por contacto total entre as superfícies. Quaisquer
requisitos para este tipo de superfícies devem ser definidos nas especificações de projecto.
re doc

(6) Não são fornecidas na presente Pré-Norma Europeia tolerâncias para elementos betonados debaixo de
od

água.
(7) Se determinado desvio geométrico for objecto de requisitos diferentes (de forma redundante), aplica-se a
IP de

tolerância mais restrita.


(8) Está fora do âmbito da presente Pré-Norma Europeia a definição de requisitos para a combinação de
tolerâncias de construção e de deformações estruturais.
© ão
Q

10.2 Sistema de referência


s

(1) As tolerâncias de posição em planta são referidas às linhas secundárias em planta.


es

(2) As tolerâncias de posição em altura são referidas às linhas secundárias em altura, que podem ser
reportadas a uma cota de nível.
pr

(3) Qualquer requisito em relação às linhas secundárias deve ser estabelecido nas especificações de projecto.
Im

NOTA: A ISO 4463-1:1998 “Measurement methods for building. Setting out measurements – Part 1: Planning and organization
measuring procedures, acceptance criteria” fornece orientações para o estabelecimento das linhas secundárias.

10.3 Fundações
(1) As fundações podem ser constituídas por fundações directas no terreno, maciços de encabeçamento de
estacas, etc.. Na Figura F.1 do Anexo F são indicados valores recomendados para a posição dos centros das
fundações.
NOTA: As fundações directas no terreno podem ser betonadas “in situ” ou executadas com elementos prefabricados de betão. Os
requisitos para tolerâncias de fundações profundas, tais como estacas, paredes moldadas, diafragmas, ancoragens especiais etc.,
não são indicados na presente Pré-Norma Europeia.
NP
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10.4 Pilares e paredes


(1) Os valores para desvios estruturais permitidos de pilares e paredes são fornecidos na Figura 1.

o
NOTA: A Figura F.2 do Anexo F fornece orientações para os desvios permitidos das posições de pilares e paredes, medidos em

ida nic
relação às linhas secundárias.

Nº Tipo de desvio Descrição Desvio permitido ∆

oib tró
Classe 1
a Inclinação de um pilar a O maior dos seguintes
qualquer nível num edifício valores:

pr lec
de um só piso ou de vários
h/300 ou 15 mm
pisos

ão o e
uç ent
b Desvio entre alinhamentos O maior dos seguintes
pr um

dos centros de pilares e valores


paredes
t/30 ou 15 mm
re doc
od
IP de
© ão

C Curvatura de um pilar entre O maior dos seguintes


pisos adjacentes valores:
Q
s

h/300 ou 15 mm
es
pr
Im

D Desvio de um pilar ou parede O menor dos valores:


a qualquer nível, em relação
50 mm
a uma linha vertical passando
pelo seu centro até ao nível ou
da base, num edifício de n
Σh/(200 n1/2)
pisos (n>1)
(n é o número de pisos,
quando n>1)

Figura 1 – Desvios verticais permitidos para pilares e paredes


NP
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10.5 Vigas e lajes


(1) Os desvios indicados para o alinhamento e o nivelamento das vigas e lajes também se aplicam a outros

o
elementos estruturais tanto horizontais como inclinados.

ida nic
(2) Os valores dos desvios estruturais permitidos tanto para vigas como para lajes são fornecidos na Figura
2.
Desvio permitido ∆

oib tró
Nº Tipo de desvio Descrição
Classe 1

pr lec
a Localização de uma ligação pilar/ O maior dos seguintes
viga medida em relação ao pilar valores:
± b/30

ão o e b = dimensão do pilar na mesma


ou
± 20 mm
uç ent
1 Viga direcção de ∆

2 Pilar
pr um

b Posição do eixo do apoio O maior dos seguintes


valores:
re doc

± ℓ/20
ℓ = Distância pretendida à face
od

ou
± 15 mm
IP de

1 Eixo real do apoio

Figura 2 – Desvios permitidos para vigas e lajes


© ão
Q

10.6 Secções
s

(1) As dimensões das secções transversais, o recobrimento e a posição das armaduras passivas e das
es

armaduras de pré-esforço não devem apresentar, em relação aos valores pretendidos, desvios superiores aos
definidos na Figura 3.
pr

NOTA: Os valores apresentados para os desvios admissíveis não se aplicam aos produtos prefabricados. Estes deverão estar
conformes com as normas de produto aplicáveis.
Im

(2) A conformidade com os requisitos estabelecidos para o recobrimento deve ser verificada em cada
medição individual, excepto se as disposições válidas no local da construção permitirem uma abordagem
estatística.
NP
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Nº Tipo de desvio Descrição Desvio permitido ∆

o
Classe 1

ida nic
a Dimensões da secção transversal ℓi = medida da secção
transversal
Aplicável a vigas, lajes e

oib tró
pilares
Para ℓi < 150 mm ± 10 mm

pr lec
ℓi = 400 mm ± 15 mm
ℓi ≥ 2500 mm ± 30 mm

ão o e com interpolação linear


para valores intermédios
uç ent
pr um

NOTA 1: Para fundações, os desvios para mais devem estar indicados nas especificações de projecto se requerido. Os desvios
para menos são os indicados.

NOTA 2: As tolerâncias para elementos de betão especiais em trabalhos de geotecnia betonados directamente contra o terreno não
re doc

fazem parte da presente Pré-Norma Europeia, por exemplo paredes moldadas, estacas cravadas, etc. No entanto, fazem parte dela
od

as fundações normais correntes betonadas directamente no terreno (por exemplo, betões de limpeza, etc).

b Posição das armaduras passivas Para todos os valores de


IP de

h:
Secção transversal
∆ (minus) - 10 mm
© ão

h ≤ 150 mm, ∆ (plus) + 10 mm


Q

h = 400 mm, ∆ (plus) + 15 mm


s
es

h ≥ 2500 mm, ∆ (plus) + 20 mm


pr

cmin = recobrimento mínimo requerido com interpolação linear


para valores intermédios
cn = recobrimento nominal = cmin + ⏐∆ (minus)⏐
Im

c = recobrimento real
∆ = desvio admissível de cn
h = altura da secção transversal
Requisito: cn + ∆ (plus) > c > cn -⏐∆ (minus)⏐

Figura 3 – Desvios permitidos para secções transversais

NOTA: Os desvios para mais (∆ (plus)) do recobrimento das armaduras de fundações e elementos de betão constituintes dessas
fundações podem ser aumentados 15 mm. Os desvios para menos (∆ (minus)) são os indicados.
(continua)
NP
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(continuação)
Nº Tipo de desvio Descrição Desvio permitido ∆

o
Classe 1

ida nic
c Emendas por sobreposição ℓ = comprimento da - 0,06 ℓ
sobreposição

oib tró
pr lec
d Localização das armaduras de pré-esforço Para h ≤ 200 mm ± 0,03 h

ão o e
Corte longitudinal Para h > 200 mm: O menor dos
seguintes valores
± 0,03 h ou
uç ent
± 30 mm

Recobrimento de - 15 mm
pr um

betão medido até à


baínha
Os valores apresentados referem-se tanto à localização vertical como horizontal.
re doc

Desvios para menos do recobrimento nominal de cada armadura de pré-esforço e das armaduras passivas,
od

caso b.
Figura 3 – Desvios permitidos para secções transversais
IP de

10.7 Desempeno de superfícies e arestas


© ão

Na Figura F.5 do Anexo F são apresentados valores recomendados para os desvios de superfícies e do
desempeno.
Q
s
es

10.8 Tolerâncias para aberturas e inserções


Na Figura F.6 do Anexo F são apresentados valores recomendados para os desvios das aberturas e inserções.
pr

11 Inspecção
Im

11.1 Classes de inspecção


(1) A supervisão e a inspecção devem assegurar que as obras são executadas em conformidade com a
presente Pré-Norma Europeia e com as disposições das especificações de projecto.
(2) A inspecção, neste contexto, refere-se à verificação da conformidade dos produtos e dos materiais a usar,
bem como da execução dos trabalhos.
(3) Os requisitos de inspecção devem ser estabelecidos usando uma das seguintes 3 classes:
− Classe de inspecção 1;
− Classe de inspecção 2;
NP
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− Classe de inspecção 3.
NOTA 1: A classe de inspecção pode dizer respeito à estrutura no seu todo, a componentes ou elementos da estrutura ou a certos

o
materiais/ tecnologias usados na construção. O Anexo informativo G fornece orientações para a escolha da classe de inspecção.

ida nic
NOTA 2. As três classes de inspecção permitem especificar a inspecção com base na importância do componente/estrutura e da
complexidade da sua execução tendo em vista a sua capacidade para desempenhar a função.

(4) A classe de inspecção a utilizar deve ser fixada nas especificações de projecto.

oib tró
NOTA: A presente Pré-Norma Europeia não trata de disposições relacionadas com a competência e o grau de independência do
pessoal de inspecção. Considera-se que quaisquer requisitos específicos são apresentados nas especificações de projecto ou nas
disposições válidas no local da construção.

pr lec
11.2 Inspecção de materiais e produtos

ão o e
(1) A inspecção dos materiais e produtos a usar na construção são apresentados no Quadro 1.
Quadro 1 – Requisitos da inspecção de materiais e produtos
uç ent
Item Classe de inspecção 1 Classe de inspecção 2 Classe de inspecção 3
Materiais para Inspecção visual De acordo com as especificações de projecto 3)
cofragens
pr um

Aço para armaduras De acordo com a ENV 10080 e disposições válidas no local da construção, ver
passivas 11.5.1 (1) 3)
re doc

Aço para armaduras de Não aplicável De acordo com a ENV 10138 ou com disposições
pré-esforço válidas no local da construção 3)
od

Betão fresco1), pronto De acordo com o prEN 206:1997*) e com as especificações de projecto.
ou fabricado no Deve ser apresentada uma guia de remessa na ocasião da entrega.3)
IP de

estaleiro
Outros items 2) De acordo com as especificações de projecto 3)
© ão

Produtos prefabricados De acordo com 11.8.2 3)


Q

Relatório de inspecção Não requerido Requerido


s
es

1) Os componentes moldados em obra são considerados como elementos produzidos com “betão fresco, pronto ou fabricado no
estaleiro” excepto se forem produzidos de acordo com uma norma de produto.
2) Por exemplo, elementos metálicos embebidos, etc.
pr

3) Produtos portadores da marcação CE ou certificados por entidade independente devem ser controlados confrontando a guia
de remessa e por inspecção visual. Em caso de dúvida, deve ser levada a cabo uma inspecção ulterior para verificar a
Im

conformidade do produto com a sua especificação**). Outros produtos devem ser submetidos a inspecção e ensaios de
recepção conforme definido nas especificações de projecto**).

(2) Se for utilizado betão de composição prescrita, as propriedades relevantes devem ser avaliadas por
intermédio de ensaios.

*)
NOTA NACIONAL (informativa): À data da publicação desta Norma Portuguesa, o prEN 206:1997 é já EN 206-1:2000 (ver
Anexo Nacional NA (informativo)).
**)
Ver Documento Nacional de Aplicação, secção DNA 11.2 (1).
NP
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11.3 Âmbito da inspecção da execução


(1) O âmbito da inspecção a efectuar é apresentado no Quadro 2, excepto se estabelecido de outro modo nas

o
especificações de projecto.

ida nic
Quadro 2 – Âmbito da inspecção
Item Classe de inspecção 1 Classe de inspecção 2 Classe de inspecção 3

oib tró
Andaimes, cofragens e Inspecção visual Inspecção dos andaimes Inspecção de todos os
cimbres e cofragens principais andaimes e cofragens

pr lec
antes da betonagem, ver antes da betonagem, ver
11.4 11.4
Armaduras passivas Inspecção visual e Inspecção das armaduras Inspecção de todas as

ão o e
medições aleatórias principais antes da armaduras antes da
betonagem, ver 11.5.1 betonagem, ver 11.5.1 (2)
(2) e 11.5.2 e 11.5.2
uç ent
Armaduras de pré- Não aplicável Inspecção dos componentes pré-esforçados antes da
esforço betonagem, ver 11.6.2 e 11.6.3
pr um

Items embebidos Inspecção visual De acordo com as especificações de projecto


Montagem de produtos De acordo com as especificações de montagem
prefabricados
re doc

Transporte dentro do De acordo com 11.7


od

estaleiro e betonagem
Cura e acabamento do Nenhum De acordo com 11.7
IP de

betão
Pré-esforço das Não aplicável De acordo com 11.6.3 e 11.6.4
armaduras activas e
© ão

injecção de calda
Q

Geometria final Não requerida De acordo com as especificações de projecto


s

Documentação de Não requerida Conforme requerido pela presente Pré-Norma


es

inspecção Europeia
pr

11.4 Inspecção dos cimbres e das cofragens


Im

11.4.1 Inspecção antes da betonagem


Antes do início das operações de betonagem, as inspecções, de acordo com a classe de inspecção aplicável,
devem englobar:
− a geometria das cofragens;
− a estabilidade dos cimbres, das cofragens e das suas fundações;
− a impermeabilidade das cofragens e dos seus constituintes;
− a remoção de detritos (tais como poeiras, neve ou gelo e resíduos de arame de amarração na secção a
betonar);
NP
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− o tratamento das faces das juntas de construção;


− a remoção da água da base dos moldes excepto quando se seguirem procedimentos para betonagem

o
debaixo de água ou procedimentos para deslocação da água sem que esta se misture com o betão;

ida nic
− preparação da superfície das cofragens;
− aberturas e caixas salientes.

oib tró
11.4.2 Inspecção depois da betonagem

pr lec
(1) A resistência do betão deve ser estimada para se verificar a possibilidade de remover os cimbres e as
cofragens.
(2) A estrutura deve ser examinada para se assegurar que as inserções temporárias foram removidas.

ão o e
11.5 Inspecção das armaduras
uç ent
11.5.1 Inspecção antes da betonagem
(1) Antes do início das operações de betonagem, as inspecções, de acordo com a classe de inspecção
pr um

aplicável, devem confirmar que:


− as armaduras indicadas nos desenhos estão na posição e com o espaçamento especificados;
re doc

− o recobrimento está de acordo com as especificações;


od

− as armaduras não estão contaminadas por óleo, gordura, tinta ou outras substâncias prejudiciais;
− as armaduras estão adequadamente amarradas e fixadas de forma a evitar o seu deslocamento durante a
IP de

betonagem;
− o espaçamento entre os varões é suficiente para permitir a colocação e compactação do betão.
© ão
Q

11.5.2 Inspecção depois da betonagem


(1) As juntas de construção devem ser examinadas para confirmar que os varões de espera estão
s

correctamente colocados.
es

11.6 Inspecção do pré-esforço


pr
Im

11.6.1 Inspecção de identificação


(1) Deve verificar-se a identificação dos materiais e a conformidade com as especificações.

11.6.2 Inspecção antes da betonagem


(1) Antes do início das operações de betonagem, as inspecções devem abranger:
− a posição das armaduras, baínhas, purgas, drenos, ancoragens e acopladores em relação às especificações
de projecto, incluindo o recobrimento e o espaçamento das armaduras;
− a fixação das armaduras e baínhas, incluindo as disposições para assegurar a conveniente resistência
contra a flutuação e a estabilidade dos seus apoios;
NP
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− a verificação de que baínhas, purgas, ancoragens, acopladores e a correspondente selagem não estão
danificados;

o
− a verificação de que armaduras, ancoragens e acopladores não estão corroídos;

ida nic
− a verificação da limpeza das baínhas, ancoragens e acoplamentos.

oib tró
11.6.3 Inspecção antes do pré-esforço
(1) Deve ser assegurada a disponibilidade no estaleiro dos documentos e equipamento de acordo com o
programa de pré-esforço.

pr lec
(2) Antes da aplicação do pré-esforço ou antes da transmissão do pré-esforço ao betão, a resistência real do
betão deve ser verificada comparando-a com a resistência pretendida.

ão o e
(3) Deve ser verificada a calibração dos macacos.
(4) Quando a temperatura for baixa, deve ser verificada a conformidade com 7.6.3.
uç ent
11.6.4 Inspecção antes da injecção
(1) Antes do início da injecção, a inspecção deve incluir:
pr um

− ensaios de preparação da calda conforme com a EN 447:1996*);


− a verificação de que as baínhas estão aptas para receber a calda em todo o seu comprimento, livres de
re doc

materiais prejudiciais, por exemplo água, gelo;


od

− a verificação e identificação das purgas;


− a operacionalidade do equipamento;
IP de

− a verificação da mistura e de que a quantidade de calda é suficiente para haver extravasamento;


− os resultados de quaisquer injecções de ensaio experimentais em baínhas representativas.
© ão

(2) Durante a injecção, a inspecção deve incluir:


Q

− ensaios de conformidade da calda fresca (fluidez, segregação), ver EN 447:1996*;


s

− as características do equipamento e da calda;


es

− as pressões efectivas durante a injecção;


pr

− ordem das operações de injecção de ar e lavagem;


Im

− precauções tomadas para manter as baínhas limpas;


− ordem das operações de injecção;
− acções na eventualidade de incidentes e em caso de condições climáticas desfavoráveis;
− a localização e os pormenores de qualquer re-injecção.

*)
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
NP
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11.7 Inspecção das operações de betonagem


(1) A inspecção e os ensaios relativos às operações de betonagem devem ser planeados, executados e

o
documentados de acordo com a classe de inspecção, ver Quadro 3.

ida nic
(2) A inspecção de base consiste numa verificação contínua da conformidade e das regras de boa execução.
Quadro 3 – Requisitos do planeamento, exame e documentação

oib tró
Item Classe de inspecção 1 Classe de inspecção 2 Classe de inspecção 3
Planeamento da Plano de inspecção, Plano de inspecção,

pr lec
inspecção procedimentos e instruções procedimentos e instruções
conforme especificado. conforme especificado.
Acções a empreender no caso Acções a empreender no

ão o e
duma não conformidade. caso duma não
conformidade.
uç ent
Inspecção Inspecção de base Inspecção de base e inspecção Inspecção pormenorizada
aleatória pormenorizada. de cada betonagem.
Documentação Registos de qualquer Todos os documentos de Todos os documentos de
pr um

acontecimento pouco planeamento. planeamento.


usual.
Registos de todas as Registos de todas as
Relatórios de todas as inspecções. inspecções.
re doc

não conformidades e
Relatórios de todas as não Relatórios de todas as não
od

das acções correctivas.


conformidades e das acções conformidades e das acções
correctivas. correctivas.
IP de

11.8 Inspecção de produtos prefabricados


© ão

11.8.1 Generalidades
Q

(1) Antes da montagem e mediante uma inspecção inicial, deve ser verificada a existência de condições
s

adequadas no estaleiro.
es

NOTA: Na secção G 11.8.1 do Anexo G são fornecidas recomendações para a inspecção inicial ao estaleiro.
pr

11.8.2 Verificações de recepção


(1) Antes da descarga, deve proceder-se a uma inspecção visual inicial dos produtos prefabricados.
Im

(2) Logo que possível após a entrega, os produtos prefabricados devem ser inspeccionados para aceitação.
NOTA: Na secção G 11.8 do Anexo G são fornecidas orientações para a inspecção.

11.9 Acções na eventualidade de não conformidades


(1) Quando a inspecção revelar uma não conformidade, devem ser empreendidas acções apropriadas para
assegurar que a estrutura se mantém apta para o fim a que se destina.
NOTA: Ver G 11.9 para mais orientações.
NP
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Anexo A
(informativo)

o
ida nic
Guia sobre documentação

oib tró
Os números das secções principais são os mesmos da secção 4: Documentação

pr lec
A.4.1 Especificações de projecto
(1) A documentação técnica para estruturas de betão engloba:

ão o e
− os cálculos de dimensionamento de cada elemento individual e da estrutura no seu todo;
− as especificações de projecto.
uç ent
(2) As especificações de projecto englobam:
(a) Desenhos de execução, fornecendo toda a informação necessária tal como geometria da estrutura,
quantidade e posição das armaduras passivas e de pré-esforço e, para elementos prefabricados, equipamentos
pr um

de elevação, pesos, inserções, etc.


(b) A descrição de todos os produtos a utilizar e quaisquer requisitos para a sua aplicação. Esta informação
deverá ser fornecida nos desenhos e na descrição dos trabalhos.
re doc

(c) A descrição dos trabalhos é o documento que descreve as classes de inspecção a considerar, qualquer
od

tolerância especial, requisitos para as propriedades do acabamento da superfície etc. A descrição dos
trabalhos também deverá incluir todos os requisitos para a execução, i.e. sequência das operações, apoios
IP de

temporários, procedimentos de execução etc.


(d) Quando for aplicável, uma especificação de montagem dos produtos prefabricados de betão.
(3) Uma especificação de montagem dos produtos prefabricados de betão engloba:
© ão

− desenhos de montagem com as plantas, alçados e cortes mostrando as posições e as ligações dos produtos
Q

na estrutura final;
s

− informação acerca da montagem com as propriedades dos materiais necessários no local e as


es

correspondentes inspecções;
pr

− instruções de montagem com a informação necessária para o manuseamento, armazenagem, instalação,


ajustamento, ligação e trabalhos de acabamento (ver 9.4, 9.5 e 9.6).
Im

(4) O Quadro A 1 fornece um resumo da informação que deverá ser incluída nas especificações de projecto,
conforme aplicável, para estar conforme com a presente Pré-Norma Europeia.
NP
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Quadro A 1 – Lista de verificações para inclusão nas especificações de projecto


Secção (Parágrafo) Texto

o
1 Âmbito 1 (2) Especificar quaisquer requisitos para obras de engenharia civil

ida nic
1 (3) Especificar requisitos especiais de projecto
1 (7) Estabelecer quaisquer requisitos acerca de elementos de betão utilizados

oib tró
como equipamento para a execução.
1 (10) Enunciar quaisquer requisitos para trabalhos especiais de geotecnia

pr lec
1 (11) Especificar requisitos relacionados com saúde e segurança
1 (12) Especificar requisitos relacionados com qualificação de pessoal

ão o e
1 (13) Definir responsabilidades, onde apropriado
2 Referências normativas 2 (2) Juntar todas as normas nacionais aplicáveis ou disposições válidas no local
da construção
uç ent
3 Definições 3.9 Definir a linha de referência para a implantação
4 Documentação 4.1 (1) Toda a informação técnica a estabelecer nas especificações de projecto
pr um

4.1 (1) Disposições nacionais que necessitam ser respeitadas


4.1 (2) Incluir procedimentos para alterações das especificações de projecto
re doc

4.1 (2) Requisitos para a distribuição de documentos


4.1 (3) Enunciar se é requerido um plano de qualidade
od

4.2.2(1) Enunciar se é requerida documentação de execução


5 Cofragens e cimbres 5.2 (2) Especificar disposições para a aplicação de produtos descofrantes
IP de

5.3 (1) Especificar o programa de construção e instruções se requerido


5.4 (4) Especificar quaisquer requisitos para o acabamento de superfície
© ão

5.5.2. Especificar quaisquer requisitos para cofragens especiais


Q

5.6 (1) Especificar quaisquer requisitos para acabamentos especiais ou painéis de


s

ensaio
es

5.7.2(1) Requisitos para o preenchimento de inserções destinadas a trabalhos


provisórios
6 Armaduras 6.2 (1) Especificar os tipos de armaduras
pr

6.2 (1) Especificar as disposições para o aço das armaduras


Im

6.2 (3) Especificar os tipos permitidos de ancoragens e acopladores


6.2 (3) Especificar as disposições para dispositivos de ancoragem e acopladores
6.3 (1) Estabelecer o planeamento do corte e dobragem ou atribuir esta tarefa ao
empreiteiro
6.3 (1) Enunciar se a dobragem a temperaturas inferiores a – 5 ºC é permitida e,
em caso afirmativo, especificar as precauções a respeitar
6.3 (1) Enunciar se a dobragem a quente é permitida
6.3 (4) Especificar os requisitos para desdobragem de varões
(continua)
NP
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(continuação)
Secção (Parágrafo) Texto

o
6.3 (5) Procedimentos para desdobragem de armaduras fornecidas em rolos

ida nic
6.4.1 Disposições para a soldadura de armaduras
6.4 (4) Confirmar se a soldadura por pontos é permitida

oib tró
6.4 (5) Estabelecer se a soldadura de varões galvanizados ou revestidos a epoxi é
permitida. Em caso afirmativo, especificar o método de reparação.

pr lec
6.5 (1) Disposições para as junções das armaduras
6.6 (1) Localização das armaduras incluindo a posição das juntas

ão o e
6.6 (1) Desenhos de pormenor para zonas com grande densidade de armadura
7 Pré-esforço 7.1 NOTA 2 Documentos aprovados por uma autoridade competente
7.2.1 (1) Aprovação do sistema de pós-tensão
uç ent
7.2.2 (3) Disposições para baínhas
7.2.3 (2) Estabelecer se são autorizadas alternativas ao aço das armaduras de pré-
pr um

esforço. Em caso afirmativo enunciar quais os tipos e qualidades


7.2.5 (2) Descrição dos apoios das armaduras
re doc

7.4 (1) Disposições para conecção das armaduras de pré-esforço


7.4 (3) Especificar se é permitida a soldadura das espirais de distribuição de
od

tensão, placas de ancoragem e soldadura por pontos de placas perfuradas


7.5.1 (1) Localização das armaduras de pré-esforço
IP de

7.6.1 (6) Acções a empreender quando os desvios permitidos do alongamento ou da


força de pré-esforço não puderem ser atingidos
7.6.3 (1) Declarar se a aplicação do pré-esforço abaixo de – 10 ºC é permitido. Em
© ão

caso afirmativo especificar quaisquer precauções adicionais


Q

7.6.3 (1) Disposições para a aplicação do pré-esforço a temperaturas ambientes


s

inferiores a – 10 ºC.
es

7.6.3 (2) Enunciar quaisquer disposições especiais para a aplicação do pré-esforço a


temperaturas ambientes no estaleiro inferiores a + 5 ºC
pr

7.7.5 (1) Disposições para o processo de preparação da calda se não estiver


conforme com a EN 446:1996*) e a EN 447:1996*)
Im

7.7.5 (2) Disposições para a injecção da calda se não estiver conforme a EN


446:1996*)
7.7.5 (3) Indicar se a pós- injecção é necessária
8 Betonagem 8.1 (1) Verificar se todas as propriedades requeridas ao betão foram especificadas
8.3 (2) Indicar se são necessárias betonagens de ensaio
8.4 (2) Enunciar quaisquer requisitos adicionais para as superfícies de betão
(continua)

*)
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
NP
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(continuação)
Secção (Parágrafo) Texto

o
8.5 (5) Indicar se são necessários períodos de cura diferentes

ida nic
8.5 (5) Disposições para a transformação de percentagens da resistência à
compressão em períodos de tempo
8.5 (6) Enunciar quaisquer restrições à utilização de membranas de cura em

oib tró
superfícies de betão
8.5 (8) Enunciar quaisquer requisitos para cura ou arrefecimento acelerados

pr lec
8.5 (8) Indicar se são aceitáveis picos de temperatura mais elevados
8. 6 (3) Enunciar quaisquer requisitos para ensaios “in situ”do betão endurecido.
Em caso afirmativo, especificar o método de ensaio, frequência e critérios

ão o e
de conformidade
8.7 (1) Especificar quaisquer métodos de execução especiais
8.7 (2) Indicar se é necessário especificar procedimentos para execução com
uç ent
betões especiais
9 Execução com elemen- 9.3 (1) Indicar se os componentes moldados no estaleiro devem estar conformes
tos prefabricados de com uma norma de produto. Em caso afirmativo especificar a norma
pr um

betão
9.4.1 Especificar o manuseamento, armazenagem e protecção
9.5 (1) Requisitos relacionados com a montagem e ajustamento de produtos
re doc

prefabricados
9.6 Trabalhos no estaleiro necessários para a conclusão
od

9.6.2 (1) Pormenorização de trabalhos no estaleiro


9.6.2 (3) Especificar materiais ou revestimentos apropriados
IP de

9.6.3 (1) Pormenorização das juntas estruturais


9.6.3 (2) Especificar tecnologias específicas aceitáveis
© ão

9.6 3 (3) Especificar requisitos para as juntas, inserções para ligação das juntas e
Q

ligações estruturais soldadas


s

10 Tolerâncias 10.1 (1) Indicar quaisquer requisitos de ordem estética


geométricas
es

10.1 (2) Indicar se é aplicável a classe de tolerância 2


10.1. (2) Especificar se uma das tolerâncias Informativas/Normativas se aplica
pr

10.1 (4) Especificar quaisquer tolerâncias especiais e quais os elementos a que se


aplicam
Im

10.1 (5) Indicar quaisquer requisitos para superfícies de apoio


10.1 (6) Se forem efectuadas betonagens submersas, especificar as tolerâncias
10.2 (3) Enunciar quaisquer requisitos para as linhas secundárias
10.3 (1) Verificar a necessidade de especificar tolerâncias para fundações
profundas
10.6 (2) Especificar desvios para mais permitidos em fundações
10.6 (2) Indicar se é permitida uma avaliação estatística do recobrimento
11 Inspecção 11.1 (4) Especificar a classe de inspecção e definir o responsável pela inspecção
(continua)
NP
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(continuação)
Secção (Parágrafo) Texto

o
11.1 (4) Especificar disposições relacionadas com o pessoal da inspecção

ida nic
NOTA
11.2 Definir inspecções e ensaios de recepção de produtos sem Marcação CE
Quadro 1 ou certificação por entidade independente

oib tró
11.2 (1) Especificar disposições relacionadas com a inspecção de materiais e
Quadro 1 produtos

pr lec
11.3 Verificar se o âmbito destas inspecções é adequado. Em caso negativo
Quadro 2 estabelecer requisitos adicionais
11.7 (1) Classe de inspecção para as operações de betonagem

ão o e
11.9 Se requerido, especificar acções mais pormenorizadas no caso de não
conformidade
Anexo A Documentação A.4 1 (2) Verificar se as especificações de projecto estão completas
uç ent
A.4 1 (3) Se for requerida especificação de montagem, verificar se está completa
Anexo B Cofragens e B.5.5.1(1) Verificar se o recobrimento especificado inclui ou não o desconto para
cimbres irregularidades da superfície
pr um

Anexo C Armaduras C.6.3 (5) Disposições para voltar a dobrar no mesmo ponto
Anexo D Pré-esforço D.7.7.3(1) Verificar se os períodos de construção são adequados
re doc

Anexo E Betonagem E.8.3 (6) Especificar a temperatura ambiente acima da qual se devem tomar
precauções se não estiverem incluídas em normas nacionais ou disposições
od

válidas no local da construção


E.8.4 (9) Especificar quaisquer requisitos para acabamentos directos de superfícies
IP de

E.8.5 (1) Especificar quaisquer requisitos adicionais para a cura e a protecção


E. 8.5 (2) Disposições para membranas de cura
NOTA
© ão

E. 8.5 (8) Indicar se são necessários maiores períodos de cura


Q

E 8.5 (8) Disposições para períodos de cura em caso de condições severas


s

Anexo F Tolerâncias F 10.7 Indicar desvios admissíveis para aberturas e inserções


es

Fig. F.6
Anexo G Inspecção G 11.7 (1) Indicar se é necessário um plano de inspecção
pr

G 11.7 (1) Indicar quem detém a autoridade para aceitar a forma e o conteúdo da
documentação de inspecção
Im

G 11.7 (2) Requisitos para ensaios de identidade, teor de ar, tempo de


Quadro G.3 entrega/colocação e temperatura
G 11.7 (2) Especificar a inspecção das superfícies livres
Quadro G.5
G 11.7 (2) Especificar o planeamento da inspecção
Quadro G.6
G 11.7 (2) Especificar se a verificação com medidor de recobrimento é requerida
Quadro G.7
G 11.8.3 (1) Indicar se são requeridas quaisquer verificações adicionais
G 11.9 (2) Indicar quaisquer acções correctivas requeridas em caso de não
conformidade
NP
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A.4.2 Documentação de execução


(1) Deverá considerar-se a inclusão dos seguintes elementos na documentação de execução:

o
− origem dos materiais, relatórios de ensaios de materiais e/ou declaração de conformidade do fornecedor;

ida nic
− pedidos de aprovação de variantes e sua aprovação;
− telas finais ou informação suficiente para permitir executar telas finais para a totalidade da estrutura

oib tró
incluindo elementos prefabricados;
− uma descrição de não conformidades e, nos casos aplicáveis, as acções correctivas que se tomaram;

pr lec
− um registo das alterações às especificações de projecto aceites;
− registos de quaisquer verificações dimensionais na recepção da construção;

ão o e
− um registo diário em que se assinalam os acontecimentos relevantes do processo de construção;
− documentação das inspecções.
uç ent
pr um
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP
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Anexo B
(informativo)

o
ida nic
Guia sobre cimbres e cofragens

oib tró
Os números das secções principais são os mesmos da secção 5: Cimbres e cofragens

pr lec
B.5.1 Requisitos básicos
(1) As principais acções a tomar em consideração no projecto incluem as combinações de:

ão o e
− Peso próprio das cofragens, das armaduras e do betão;
− Impulso nas cofragens levando em consideração o tipo de betão (incluindo possível subpressão);
− Sobrecargas devidas às operações de construção (pessoal, equipamento, etc. ...) incluindo efeitos
uç ent
estáticos e dinâmicos da colocação do betão, da compactação e do tráfego na obra;
− Sobrecargas devidas ao vento e à neve.
pr um

(2) É importante prever um contraventamento eficaz e os seus meios de ligação.

B.5.3 Cimbres
re doc

(1) As cunhas para o ajustamento correcto dos apoios das cofragens deverão ser correctamente fixados para
od

evitar deslizamentos durante a betonagem.


(2) Deverá ser tomada em consideração nos cimbres apoiados no terreno a influência de assentamentos
diferenciais.
IP de

B.5.4 Cofragens
© ão

Pode ser útil para a limpeza dos moldes prever uma janela provisória no fundo dos moldes.
Q
s

B.5.5.1 Cofragens deslizantes


es

As medidas para garantir a protecção das armaduras podem ser:


− tratamento das superfícies após a deslocação da cofragem, por exemplo acabamento com talocha;
pr

− aplicação de um produto apropriado nas superfícies;


Im

− aumento do recobrimento nominal.

B.5.5.2 Cofragens de permeabilidade controlada


(1) A utilização de cofragens de permeabilidade controlada melhora a qualidade do betão na zona do
recobrimento e reduz significativamente o número e o tamanho das bolhas de ar.

B.5.7 Inserções nas cofragens


(1) Quando se utilizam inserções de alumínio ou de aço galvanizado, deverão tomar-se medidas para evitar
reacções químicas entre o betão e o metal.
(2) Não se deverão ligar electricamente metais com condutibilidade eléctrica diferentes.
NP
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Anexo C
(informativo)

o
ida nic
Guia sobre armaduras

oib tró
Os números das secções principais são os mesmos da secção 6: Armaduras

pr lec
C.6.3 Dobragem, corte, transporte e armazenagem das armaduras
(1) Deverão ser tomadas medidas para evitar:

ão o e
− danos mecânicos (por exemplo entalhes ou endentados);
− rotura de soldaduras;
uç ent
− redução da secção devido à corrosão;
(2) O corte mecânico é um método apropriado.
pr um

(3) O Quadro C.1 é uma reprodução do Quadro 5.1 da ENV 1992-1-1.

Quadro C.1 – Diâmetro mínimo do mandril


re doc

Ganchos, dobragens e curvas Varões dobrados e outros varões curvos


od

Diâmetro dos varões Valor mínimo do recobrimento


perpendicular ao plano de curvatura
IP de

∅ < 20 mm ∅ ≥ 20 mm > 100 mm > 50 mm ≤ 50 mm


e e e
>7∅ >3∅ ≤3∅
© ão

Varões simples
2,5 ∅ 5∅ 10 ∅ 10 ∅ 15 ∅
Q

S 220
Varões de aderência
s

elevada 4∅ 7∅ 10 ∅ 15 ∅ 20 ∅
es

S 400, S 500
pr

(4) O Quadro C.2 é uma reprodução do Quadro 5.2 da ENV 1992-1-1.


Im
NP
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Quadro C.2 – Diâmetro mínimo do mandril para armaduras soldadas e redes electrosoldadas
Diâmetro mínimo do mandril

o
Soldadura exterior à zona curva Soldadura na zona curva

ida nic
oib tró
pr lec
para d < 4 ∅: diâmetro mínimo do mandril 20 ∅ 20 ∅ 20 ∅

ão o e
para d ≥ 4 ∅: aplica-se o Quadro C.1
uç ent
(5) As seguintes condições deverão ser satisfeitas quando da dobragem a frio do aço das armaduras:
− permissão, pelas disposições válidas no local da construção*), de dobragem no mesmo ponto;
pr um

− concepção das caixas utilizadas para proteger as armaduras de espera para posterior ligação de forma a
não afectar a capacidade de carga da secção de betão ou a protecção das armaduras contra a corrosão.
re doc

C.6.4 Soldadura
od

(1) Os métodos de soldadura permitidos incluem:


− soldadura por arco;
IP de

− soldadura com protecção de gás;


− soldadura com projecção de partículas;
© ão

− soldadura por pontos.


Q

(2) Para soldaduras relevantes do ponto de vista estrutural, o soldador deverá ser qualificado.
s
es

C.6.6 Montagem e colocação das armaduras


(1) Para a escolha de espaçadores adequados requeridos por 6.6.(3), deverão ser consideradas as cargas
pr

durante a colocação das armaduras e a betonagem.


Im

*)
Ver Documento Nacional de Aplicação, secção DNA C.6.3 (5).
NP
ENV 13670-1
2007

p. 49 de 73

Anexo D
(informativo)

o
ida nic
Guia sobre pré-esforço

oib tró
Os números das secções principais são os mesmos da secção 7: Pré-esforço

pr lec
D.7.3 Transporte e armazenagem

(1) O aço de pré-esforço, as ancoragens, as uniões e armaduras prefabricadas deverão ser transportados em

ão o e
veículos limpos e isentos de substâncias químicas agressivas para o aço. Deverá ser evitado qualquer
contacto com substâncias prejudiciais por intermédio de uma embalagem especial na fábrica ou apoiando o
aço de forma que evite o seu contacto com as superfícies do veículo.
uç ent
(2) O transporte por via fluvial ou marítima não deverá ser permitido sem embalagem adequada.
(3) Deverão ser previamente aprovados os diâmetros dos varões susceptíveis de ser transportados ou
pr um

armazenados em rolos.
(4) O aço para as armaduras de pré-esforço não deverá ser armazenado em contacto com o chão nem ficar
exposto à chuva. O aço de pré-esforço deverá ser armazenado preferencialmente em salas fechadas com uma
re doc

humidade relativa inferior a 60 %.


od

(5) As extremidades das armaduras pré-conectadas dentro de baínhas deverão ser protegidas contra a
penetração de humidade, principalmente proveniente de condensações, e que sejam fixadas distâncias entre
os apoios das armaduras que não prejudiquem a estabilidade e estanquidade das baínhas.
IP de

D.7.4 Fabrico das armaduras


© ão

(1) Os tubos de ligação e outras uniões deverão cumprir os mesmos requisitos das baínhas.
Q

(2) As fitas para selagem das baínhas deverão estar isentas de cloretos.
s

(3) O aço de pré-esforço pode ser cortado com uma rebarbadora.


es

D.7.5.3 Armaduras de pré-esforço por pós-tensão


pr

(1) A resistência contra o varejamento das baínhas pode ser obtida usando uma baínha suficientemente rígida
ou com apoio temporário de um tubo de polietileno ou equivalente.
Im

D.7.6.1 Generalidades
(1) A aplicação de pré-esforço é uma operação complexa em que intervêm elevadas forças nos macacos e
nas armaduras de pré-esforço. É uma operação que requer medidas de segurança adequadas e supervisão por
pessoal experiente.
NP
ENV 13670-1
2007

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D.7.6.2 Armaduras de pré-esforço por pré-tensão


(1) Em complemento dos requisitos de 7.6.1 e 7.6.2 o programa de aplicação do pré-esforço deverá

o
especificar:

ida nic
− qualquer sequência especial de aplicação do pré-esforço;
− a pressão no macaco e a força equivalente a ser atingida;

oib tró
− as tensões máxima e mínima admissíveis nas armaduras e o seu deslizamento nas ancoragens;
− a resistência requerida para o betão no momento da transmissão ao betão da força de pré-esforço;

pr lec
(2) A aptidão de componentes de ancoragem reutilizáveis deverá ser comprovada por uma verificação.

ão o e
D.7.6.3 Armaduras de pré-esforço por pós-tensão
(1) Em complemento dos requisitos de 7.6.1 e 7.6.2, o programa de aplicação do pré-esforço deverá
especificar:
uç ent
− o sistema de pré-esforço a ser utilizado;
− o tipo e classe do aço de pré-esforço;
pr um

− o número de varões, fios ou cordões em cada cabo;


− a resistência requerida ao betão para a aplicação do pré-esforço;
re doc

− a ordem segundo a qual as sucessivas armaduras têm de ser tensionadas e quaisquer requisitos para a
od

aplicação do pré-esforço por fases;


− os valores calculados da força no macaco e alongamento das armaduras;
IP de

− o deslizamento previsto na ancoragem;


− qualquer remoção parcial ou total do cimbre.
© ão

(2) Deverá ser registado o seguinte:


Q

− a verificação da resistência requerida ao betão;


s

− o tipo de macaco usado;


es

− a força no macaco e o alongamento das armaduras que foram medidos em cada fase;
pr

− o deslizamento verificado;
− qualquer desvio importante em relação à força de pré-esforço ou alongamento previstos;
Im

− se especificado, a remoção dos cimbres.

D.7.6.4 Armaduras interiores e exteriores não aderentes


Aplicam-se as secções (1) e (2) de D.7.6.3.

D.7.7.3 Armaduras aderentes de pré-esforço por pós-tensão


(1) Se puder ser evitada a penetração de água ou humidade excessiva, e se as disposições válidas no local da
construção não especificarem de outro modo, recomendam-se os seguintes períodos de construção:
− máximo de 12 semanas entre o fabrico das armaduras e a injecção;
NP
ENV 13670-1
2007

p. 51 de 73

− máximo de 4 semanas nas cofragens antes da betonagem;


− aproximadamente 2 semanas sob tensão antes da aplicação das medidas de protecção.

o
(4) Se o período entre a aplicação do pré-esforço e a injecção for ultrapassado, deverá ser mantida uma

ida nic
protecção temporária por um método aprovado. A intervalos adequados, a limpeza das baínhas com ar seco
ou nitrogénio pode constituir um meio de protecção conveniente.

oib tró
pr lec
ão o e
uç ent
pr um
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP
ENV 13670-1
2007

p. 52 de 73

Anexo E
(informativo)

o
ida nic
Guia sobre betonagem

oib tró
Os números das secções principais são os mesmos da secção 8: Betonagem

pr lec
E.8.2 Entrega, recepção e transporte no estaleiro do betão fresco

(1) A inspecção na recepção deverá incluir a verificação da guia de remessa antes da descarga.

ão o e
(2) A inspecção na recepção deverá ser documentada por assinatura da guia de remessa quando aplicável.
(3) O betão deverá ser inspeccionado visualmente durante a descarga. A descarga deverá ser interrompida se
uç ent
a aparência, avaliada pela experiência, não for normal.

E.8.3 Operações antes da betonagem


pr um

(1) As juntas de betonagem deverão estar limpas, isentas de leitada e convenientemente humedecidas.
(2) Os moldes deverão estar limpos de detritos, neve, gelo e água acumulada.
re doc

(3) Os elementos estruturais do solo deverão ser isolados com uma camada de betão de limpeza de pelo
od

menos 50 mm, excepto se o recobrimento das armaduras for com isso diminuido.
(4) A betonagem contra um terreno congelado não deverá ser permitida a não ser que sejam seguidos
procedimentos especiais.
IP de

(5) A temperatura da superfície da junta de betonagem deverá ser superior a 0 ºC no momento da


betonagem.
© ão

(6) As disposições válidas no local da construção deverão definir as temperaturas ambientes acima das quais
Q

têm que ser tomadas precauções para proteger o betão contra efeitos prejudiciais.
s
es

E.8.4 Colocação e compactação


(1) A compactação deverá ser efectuada por vibração interna, a não ser que seja acordado de outro modo.
pr

(2) O betão deverá ser colocado tanto quanto for possível perto da sua posição final. A vibração deve ser
utilizada para compactar o betão e não como um meio de movimentação do betão a distâncias apreciáveis.
Im

(3) A vibração com agulha ou com vibradores acoplados aos moldes deverá ser aplicada sistematicamente
após a colocação e até que a expulsão do ar ocluído tenha praticamente cessado. Deverá ser evitado um
excesso de vibração que possa provocar o enfraquecimento das camadas superficiais ou a segregação.
(4) A espessura da camada de betão colocada deverá ser normalmente inferior ao comprimento da agulha do
vibrador. A vibração deverá ser sistemática e incluir a revibração da faixa superior da camada anterior.
(5) Quando se utilizarem cofragens perdidas, deverá ser levada em conta a energia que elas absorvem na
escolha do método de compactação e na consistência do betão.
(6) Em secções de grande altura, recomenda-se voltar a compactar a camada superficial para compensar o
assentamento plástico por baixo da armadura superior.
NP
ENV 13670-1
2007

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(7) Quando apenas forem utilizados vibradores acoplados aos moldes, a camada de betão após compactação
não deverá, em situações normais, exceder 100 mm excepto se for considerado aceitável com betonagens de
ensaio. Pode ser necessária vibração complementar perto dos apoios para se obter a compactação pretendida.

o
(8) Deverá ser efectuado em tempo oportuno o acabamento superficial com régua, betonilha ou

ida nic
atalochamento de modo a que se obtenha o acabamento superficial especificado.
(9) O acabamento da superfície não deverá produzir leitada.

oib tró
(10) Não deverá ser adicionada água, cimento, endurecedores de superfície ou outros materiais durante as
operações de acabamento, a não ser que tal esteja especificado ou acordado.

pr lec
E.8.5 Protecção e cura

ão o e
(1) As especificações de projecto podem incluir requisitos adicionais para:
− a máxima diferença de temperatura através da secção betonada;
− a máxima diferença de temperatura entre a secção betonada e as secções betonadas anteriormente ou
uç ent
outras formas de impedir a deformação;
− o tipo de agregados;
pr um

− a monitorização da construção.
(2) Para a cura são adequados os seguintes métodos, usados separadamente ou em sequência:
re doc

− manutenção das cofragens no seu lugar;


od

− cobertura do betão com capas impermeáveis ao vapor fixadas nos extremos e nas juntas para evitar
dissecação por correntes de ar;
IP de

− colocação de coberturas húmidas sobre a superfície e manutenção do seu estado de humidade;


− manutenção da superfície do betão visivelmente húmida com água adequada;
© ão

− aplicação de uma membrana de cura de aptidão estabelecida.


Q

NOTA: Até à publicação de uma Norma Europeia de membranas de cura, a aptidão pode ser baseada em disposições válidas no
s

local da construção.
es

Podem ser utilizados outros métodos de cura de igual eficácia.


(3) O desenvolvimento das propriedades na zona da superfície deverá ser baseado numa das seguintes
pr

relações:
− entre a resistência à compressão e a maturidade;
Im

− entre a evolução do calor e o calor total desenvolvido em condições adiabáticas.


(4) O Quadro E.1 indica a duração da cura em número de dias que se supõe satisfazer 8.5 (5).
NP
ENV 13670-1
2007

p. 54 de 73

Quadro E.1 – Períodos de cura mínimos para as classes de exposição do prEN 206: 1997*) diferentes
de X0 e XC1

o
Período mínimo de cura em dias 1), 2)

ida nic
Temperatura da superfície Desenvolvimento da resistência do betão 4)
do betão (t) em ºC (fcm2/fcm28) = r

oib tró
Rápido Médio Lento Muito lento
r ≥ 0,50 r = 0,30 r = 0,15 r < 0,15

pr lec
t ≥ 25 1,0 1,5 2,0 3,0
25 > t ≥ 15 1,0 2,0 3,0 5
15 > t ≥ 10
10 > t ≥ 5 3)
ão o e 2,0
3,0
4,0
6
7
10
10
15
uç ent
NOTA :
1) Mais o período de presa que exceda 5 h.
pr um

2) É aceitável a interpolação linear entre os valores nas linhas**).


3) Para temperaturas inferiores a 5 ºC, a duração deve ser prolongada por um período igual ao tempo em que a temperatura
foi inferior a 5 ºC.
re doc

4) O desenvolvimento de resistência do betão, r, é a razão entre a resistência média à compressão aos 2 d e a resistência média
od

à compressão aos 28 d determinadas por ensaios prévios ou baseadas em comportamento conhecido de betões de
composição comparável (ver prEN 206:1997*).
IP de

(5) Se o desenvolvimento das propriedades do betão for medido pela evolução da temperatura, a relação
entre a resistência e a temperatura deverá ser estabelecida pelo organismo nacional de normalização.
© ão

(6) As estimativas do desenvolvimento das propriedades do betão podem basear-se num dos seguintes
métodos:
Q


s

cálculo da maturidade a partir de medições da temperatura efectuadas a uma profundidade máxima de 10


mm abaixo da superfície;
es

− cálculo da maturidade baseada na média diária de temperatura do ar;


pr

− cura de provetes seguindo a temperatura da obra;



Im

outros métodos, de aptidão estabelecida.


(7) Os cálculos de maturidade deverão ser baseados numa função de maturidade comprovada para o tipo de
cimento ou de mistura (de cimento e adição) utilizada.
(8) Quando estabelecido em normas nacionais ou em disposições válidas no local da construção, os períodos
de cura das superfícies de betão sujeitas a abrasão ou outras condições de exposição igualmente severas
deverão ser aumentados para se atingirem os coeficientes de resistência mais elevados estabelecidos.

*)
NOTA NACIONAL (informativa): À data da publicação desta Norma Portuguesa, o prEN 206:1997 é já EN 206-1:2000 (ver
Anexo Nacional NA (informativo)).
**)
Ver Documento Nacional de Aplicação, secção DNA 8.5 (5).
NP
ENV 13670-1
2007

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(9) As membranas de cura podem penetrar na superfície do betão e tornar muito difícil a sua remoção, pelo
que a decapagem a jacto de areia ou a lavagem com jacto de água a alta pressão é normalmente necessária se
for necessário removê-las.

o
(10) A utilização de uma membrana de cura contendo um corante não indelével permite a verificação

ida nic
simples da sua aplicação.
(11) Os possíveis efeitos adversos de altas temperaturas no betão durante a cura incluem:

oib tró
− redução significativa de resistência;
− aumento significativo da porosidade;

pr lec
− formação de etringite retardada;
− aumento da diferença de temperatura entre o elemento betonado e o elemento previamente betonado.

ão o e
E.8.7 Métodos de execução especiais
uç ent
(1) Os métodos de execução especiais deverão ser descritos e documentados em instruções, num
procedimento de trabalho ou numa instrução de trabalho.
(2) A utilização de cofragens deslizantes deverá ser controlada por um especialista. Deverá ser prestada
pr um

especial atenção para controlar a velocidade de deslize das cofragens tendo em conta o tempo real de
endurecimento do betão.
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP
ENV 13670-1
2007

p. 56 de 73

Anexo F
(informativo)

o
ida nic
Guia sobre tolerâncias geométricas

oib tró
Os números das secções principais são os mesmos da secção 10: Tolerâncias geométricas

pr lec
(1) O presente Anexo constitui um guia para tolerâncias geométricas admissíveis. Considera-se que estas
tolerâncias, estabelecidas para dimensões geométricas, têm pequena influência estrutural.

Nº Tipo de desvio
ão o e
F 10.3 Apoios da base (fundações)
Descrição Desvio permitido ∆ Classe 1
uç ent
a Secção horizontal Posição em planta duma
fundação em relação às
linhas secundárias
pr um
re doc
od

± 25 mm
IP de
© ão

1 Eixos da fundação
Q

y Linha secundária na direcção y


x Linha secundária na direcção x
s

b Secção vertical Posição em alçado duma


es

fundação em relação ao
nível secundário
pr
Im

± 20 mm

1 nível secundário
H distância pretendida
Figura F.1 – Desvios permitidos para a posição das fundações
NP
ENV 13670-1
2007

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F.10.4 Pilares e paredes


Nº Tipo de desvio Descrição Desvio permitido ∆

o
Classe 1

ida nic
a Linha secundária Posição em planta de um
pilar em relação às linhas
secundárias

oib tró
pr lec
± 25 mm

ão o e
uç ent
Linha secundária
b Linha secundária Posição em planta de
pr um

uma parede em relação à


linha secundária
re doc
od

± 25 mm
IP de
© ão
Q

c Espaço livre entre pilares O maior valor entre


s

ou paredes adjacentes
± 25 mm
es

ou
± L/600
pr

Figura F.2 – Desvios permitidos para a posição de pilares e paredes, secções horizontais
Im
NP
ENV 13670-1
2007

p. 58 de 73

F.10.5 Vigas e lajes


Nº Tipo de desvio Descrição Desvio permitido ∆

o
Classe 1
a Desempeno horizontal de

ida nic
vigas
O maior valor entre
± L/600

oib tró
ou
± 20 mm

pr lec
b Distância entre vigas O maior valor entre

ão o e
adjacentes medida entre
pontos homólogos ± L/500 ou
± 15 mm
uç ent
mas não mais de
40 mm
pr um

c Inclinação de uma viga ou


laje

± (10 + L/500) mm
re doc
od
IP de

d Nivelamento de vigas
adjacentes medido em
pontos homólogos
± (10 + L/500) mm
© ão
Q
s
es

e Nivelamento de andares
adjacentes nos apoios
pr

± 15 mm
Im

f Nivelamento do andar
superior medido em relação
ao sistema de linhas
secundárias
H ≤ 20 m ± 20
20 m < H < 100 m ± 0,5 (H+20)
H ≥ 100 m ± 0,2 (H+200)

Figura F.3 – Desvios permitidos em vigas e lajes


NP
ENV 13670-1
2007

p. 59 de 73

F.10.6 Secções
Nº Tipo de desvio Descrição Desvio permitido ∆

o
Classe 1

ida nic
a Ortogonalidade de uma secção transversal a = comprimento de uma
O maior valor entre
dimensão da secção
0,04 a ou 10 mm

oib tró
mas não superior a
20 mm

pr lec
Desvio para mais ou
para menos

ão o e
Figura F.4 – Desvios permitidos em secções transversais
uç ent
F.10.7 Desempeno superficial
Nº Tipo de desvio Descrição Desvio permitido ∆
pr um

Classe 1
a Desempeno
re doc

Face moldada ou alisada


od

global L = 2,0 m 9 mm
local L = 0,2 m 4 mm
Face não moldada
IP de

global L = 2,0 m 15 mm
local L = 0,2 m 6 mm
© ão
Q
s

b Obliquidade de secção transversal O maior valor


es

entre h/25 ou b/25,


mas não superior a
pr

30 mm.
Desvio para mais ou
Im

para menos

c Desempeno da aresta Para comprimentos < ± 1 m 8 mm

Para comprimentos > 1 m 8 mm/m mas não


superior a 20 mm

Figura F.5 – Desvios permitidos em superfícies e arestas


NP
ENV 13670-1
2007

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F.10.8 Tolerâncias para aberturas e inserções


Nº Tipo de desvio Descrição Desvio permitido ∆

o
Classe 1

ida nic
∆1,∆2,∆3 ± 25 mm,
a não ser que esteja

oib tró
indicado de outra
forma nas
especificações de

pr lec
projecto

ão o e
uç ent

1 Linha de referência
pr um

Figura F.6 – Desvios permitidos em aberturas e inserções


re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP
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2007

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Anexo G
(informativo)

o
ida nic
Guia sobre inspecção

oib tró
Os números das secções principais são os mesmos da secção 11: Inspecção

pr lec
G 11.1 Classes de inspecção
O Quadro G.1 fornece orientações para a escolha das classes de inspecção.

ão o e
As classes de inspecção a empregar deverão estar de acordo com disposições válidas no local da construção e
deverão ser estabelecidas nas especificações de projecto.
uç ent
Quadro G.1 – Guia para a selecção das classes de inspecção
Item Classe de inspecção 1 Classe de inspecção 2 Classe de inspecção 3
pr um

Tipo de construção − Pontes correntes − Pontes especiais


- Edifícios ≤ 2 andares − Edifícios > 2 andares − Edifícios de grande altura
re doc

− Grandes barragens
− Edifícios para centrais nucleares
od

− Reservatórios
Tipo de elementos − Lajes e vigas em betão − Lajes e vigas em betão − Arcos e abóbadas em betão
estruturais armado com vãos < 10 m armado com vãos > 10 m armado
IP de

− Pilares e paredes simples


− Estruturas de fundações − Pilares e paredes esbeltos − Elementos fortemente
simples comprimidos
© ão

− Maciços de encabeçamento − Fundações delicadas e


Q

de estacas complicadas
s

- Arcos < 10 m − Arcos > 10 m


es

Tipo de construção − Estruturas com elementos − Estruturas com elementos − Estruturas com elementos
/tecnologias usadas prefabricados prefabricados prefabricados
− Tolerâncias especiais
pr

Tipo de materiais em
obra:
Im

Betão conforme o
prEN 206:1997*):

- Classe de resistência Até C25/30 inclusive Qualquer classe de resistência Qualquer classe de resistência

- Classe de exposição X0; XC1, XC2, XA1, XF1 Qualquer classe de exposição Qualquer classe de exposição

- Armaduras Passivas Passivas e de pré-esforço Passivas e de pré-esforço

*)
NOTA NACIONAL (informativa): À data da publicação desta Norma Portuguesa, o prEN 206:1997 é já EN 206-1:2000 (ver
Anexo Nacional NA (informativo)).
NP
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G 11.6.2 Inspecção antes da betonagem


(1) Além dos requisitos de 11.6.2 deverão ser inspeccionados os seguintes pontos:

o
− a ortogonalidade entre as placas de ancoragem e as armaduras;

ida nic
− a existência dum alinhamento recto das armaduras na zona das ancoragens e acoplamentos;
− a existência de um comprimento de cabo adequado para a instalação dos macacos.

oib tró
G 11.7 Inspecção das operações de betonagem

pr lec
Quando as especificações de projecto requererem um programa de inspecção detalhado, este deverá
identificar toda a inspecção, monitorização e ensaios necessários para provar que a qualidade pretendida foi
atingida.

− os requisitos;
ão o e
Para cada ponto a inspeccionar o plano deverá estabelecer:
uç ent
− as referências normativas e as especificações de projecto;
− o método de inspecção, monitorização ou ensaio;
pr um

− a definição da secção a inspeccionar;


− a frequência da inspecção, monitorização ou ensaio;
re doc

− os critérios de aceitação;
od

− a documentação;
− o inspector responsável;
IP de

− as intervenções dos representantes do dono da obra, se as houver.


O plano de inspecção pode ter a forma de um quadro resumo com referências aos procedimentos e instruções
© ão

de inspecção, fornecendo os detalhes acerca da inspecção, monitorização e ensaios.


Q

Todas as formas de documentação deverão ser aceites pelo dono da obra ou pelo seu representante antes do
s

início da construção.
es

(2) Os Quadros G.2 a G.7 fornecem orientações para a inspecção das operações de betonagem.
pr
Im
NP
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Quadro G.2 – Inspecção das operações anteriores à betonagem e da produção


Item Método Requisito Classe de inspecção 1 Classe de inspecção 2 Classe de inspecção 3

o
Especificação do Visual prEN 206:1997*) Antes do início da Antes do início da Antes do início da
betão produção produção produção

ida nic
Inspecção da Exame dos Certificado de controlo da Novo fornecedor e em Novo fornecedor e em Novo fornecedor e em
produção de betão certificados quando produção emitido por um caso de dúvida caso de dúvida caso de dúvida
disponíveis organismo de certificação
reconhecido (de acordo

oib tró
com o prEN 206:1997*))

Inspecção visual Em alternativa, inspecção Novo fornecedor e em Novo fornecedor e em Novo fornecedor e em

pr lec
quando não houver da central de produção (de caso de dúvida caso de dúvida caso de dúvida
inspecção por enti- acordo com o prEN
dade independente 206:1997*))
Planeamento da Inspecção visual Informação dizendo Informação escrita Informação escrita

ão o e
produção respeito à produção
uç ent
Quadro G.3 – Inspecção do betão fresco
Assunto Método Requisito Classe de inspecção 1 Classe de inspecção 2 Classe de inspecção 3
Guia de remessa Inspecção visual Conformidade com a A cada entrega A cada entrega A cada entrega
quando aplicável especificação
pr um

Consistência do Inspecção visual Consistência conforme Aleatória A cada entrega A cada entrega
betão exigido
Usando um ensaio Conformidade com a Só em caso de dúvida Quando se colherem Quando se colherem
de consistência classe de consistência amostras para ensaios amostras para ensaios
re doc

adequado 1) de betão endurecido e de betão endurecido e


em caso de dúvida em caso de dúvida
od

Homogeneidade Inspecção visual Aspecto homogéneo A cada entrega A cada entrega


do betão
Ensaio por compa- As amostras individuais Em caso de dúvida Em caso de dúvida
ração de proprie- devem ter as mesmas
IP de

dades de amostras propriedades4)


individuais Em caso de dúvida
colhidas de partes
diferentes de uma
© ão

mesma
amassadura 3)
Q

Ensaios de Ensaios de acordo Conformidade com a Para betão sem Para betão sem Para betão sem
s

identidade para a com o prEN classe de resistência à Marcação CE ou Marcação CE ou outra Marcação CE ou outra
resistência à 206:1997*) 2) compressão qualquer outra certificação por certificação por
es

compressão certificação por entidade independente entidade independente


entidade independente
De acordo com as De acordo com as
pr

Em caso de dúvida especificações de especificações de


projecto projecto
Im

Em caso de dúvida Em caso de dúvida


Teor de ar Ensaio no estaleiro Conformidade com a Aleatória Aleatória De acordo com as
de acordo com o especificação especificações de
prEN 206:1997*) 1) De acordo com as De acordo com as projecto
especificações de especificações de
projecto projecto Em caso de dúvida

Em caso de dúvida Em caso de dúvida

(continua)

*)
NOTA NACIONAL (informativa): À data da publicação desta Norma Portuguesa, o prEN 206:1997 é já EN 206-1:2000 (ver
Anexo Nacional NA (informativo)).
NP
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(continuação)
Assunto Método Requisito Classe de inspecção 1 Classe de inspecção 2 Classe de inspecção 3
Outras

o
3) 3)
características:

ida nic
Registo Dosagem e tipo de A cada entrega A cada entrega A cada entrega
Redoseamento agente
Registo Quando requerido Quando requerido Quando requerido

oib tró
5)
Hora de chegada Registo 5)
Quando requerido Quando requerido Quando requerido
Hora de Registo Quando requerido Quando requerido Quando requerido
5)
colocação

pr lec
Temperatura
NOTA:
*)
1) O critério do ensaio de identidade deve ser o estabelecido no prEN 206:1997 para uma amostra individual.

ão o e
2) Ensaios de identidade de resistência, quando requerido, por exemplo betões sem marcação CE ou sem certificação por
entidade independente.
3) De acordo com normas especificadas ou acordadas.
uç ent
4) Dentro da exactidão do ensaio e variabilidade acordada das tolerâncias.
5) De acordo com o prEN 206:1997*) e as especificações de projecto.
pr um

Quadro G.4 – Inspecção das operações anteriores à betonagem


Item Classe de inspecção 1 Classe de inspecção 2 Classe de inspecção 3
re doc

Planeamento Resultados de betonagens de ensaio se Resultados de betonagens de ensaio se


da inspecção existirem. existirem.
od

Acordo acerca de Controlo da Qualidade Acordo acerca de Controlo da Qualidade


Plano de inspecção Plano de inspecção
Lista de equipamento Lista de equipamento
Lista de operadores
IP de

Inspecção Inspecção corrente Inspecção corrente e aleatória Exame antes de cada betonagem
Inspecção em caso de Estabilidade dos cimbres e das cofragens Estabilidade dos cimbres e das cofragens
dúvida
Exame visual de: Exame visual de:
© ão

− esticadores − esticadores
Q

− estanquidade do molde − estanquidade do molde


− limpeza do molde − limpeza do molde
s

− quantidade de agente descofrante − quantidade de agente descofrante


es

− saturação do molde − saturação do molde


− junta de construção − junta de construção
− sequência de betonagem planeada − sequência de betonagem planeada
pr

− acesso − acesso
− fornecimento planeado − fornecimento planeado
− recobrimento − recobrimento
Im

Dimensões das medidas Dimensões das medidas

*)
NOTA NACIONAL (informativa): À data da publicação desta Norma Portuguesa, o prEN 206:1997 é já EN 206-1:2000 (ver
Anexo Nacional NA (informativo)).
NP
ENV 13670-1
2007

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Quadro G.5 – Inspecção da colocação e da compactação


Item Classe de inspecção 1 Classe de inspecção 2 Classe de inspecção 3

o
Planeamento Instruções para os operadores Instruções para os operadores

ida nic
da inspecção Cadência de colocação Cadência de colocação
Sequência de colocação Sequência de colocação
Espessura da camada Espessura da camada

oib tró
Desenho ou diagrama de processo
Inspecção das Inspecção de base Inspecção de base e aleatória: Inspecção da totalidade da betonagem:
superfícies − condições atmosféricas − condições atmosféricas
moldadas

pr lec
− cadência de colocação − cadência de colocação
− sequência de colocação − sequência de colocação
− espessura da camada − espessura da camada
− segregação − segregação

ão o e
− consistência − consistência
− número de vibradores de agulha − número de vibradores de agulha
− diâmetro dos vibradores de agulha − diâmetro dos vibradores de agulha
uç ent
− distância de penetração − distância de penetração
− profundidade de penetração − profundidade de penetração
− revibração − revibração
− vibradores aplicados a cofragens − vibradores aplicados a cofragens
pr um

− vibradores de superfície − vibradores de superfície


− movimentos do betão − movimentos do betão
− deformação do molde − deformação do molde
− fixação de peças embebidas − fixação de peças embebidas
re doc

Inspecção das Inspecção de base Inspecção de base e aleatória: Inspecção da totalidade da betonagem:
od

superfícies − leitada superficial − leitada superficial


livres − uniformidade da superfície − uniformidade da superfície
− formação de crosta − formação de crosta
IP de

− momento do fim da compactação − momento do fim da compactação


− momento do acabamento − momento do acabamento
− protecção da superfície − protecção da superfície
© ão

Medição dos desvios da superfície de Medição dos desvios da superfície de


acordo com as especificações de projecto acordo com as especificações de projecto
Q
s

Quadro G.6 – Inspecção da protecção e cura


es

Item Classe de inspecção 1 Classe de inspecção 2 Classe de inspecção 3


pr

Planeamento da Procedimento para a protecção contra a Procedimento para a protecção contra a


inspecção secagem prematura e a congelação secagem prematura e a congelação
Im

Procedimento para o controlo da Procedimento para o controlo da


temperatura temperatura
Sistema de monitorização da temperatura e Sistema de monitorização da temperatura e
registo da maturidade registo da maturidade
Cálculo do desenvolvimento e distribuição
da temperatura de acordo com as
especificações de projecto
Inspecção Inspecção de base Inspecção de base e aleatória: Inspecção da totalidade da betonagem:
− protecção contra a secagem prematura, − protecção contra a secagem prematura,
maturidade maturidade
− protecção contra a congelação − protecção contra a congelação
− tempo de descofragem, maturidade − tempo de descofragem, maturidade
− diferenças de temperatura − diferenças de temperatura
NP
ENV 13670-1
2007

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Quadro G.7 – Inspecção das operações pós betonagem


Item Classe de inspecção 1 Classe de inspecção 2 Classe de inspecção 3

o
Planeamento da Instruções para inspecção de acordo com as especificações de projecto
inspecção

ida nic
Inspecção Verificação geométrica Verificação geométrica
Inspecção de base Resistência e maturidade na idade de descofragem

oib tró
Aspecto da superfície:
− buracos
− ninhos de brita

pr lec
− perda de leitada
− bolhas
− fissuras
− abertura de fissuras

ão o e Ligações:
− varões de espera
− parafusos ou varões roscados
uç ent
− inserções
− acessórios
Recobrimento:
− verificação com medidor de recobrimento se requerido pelas
pr um

especificações de projecto

G.11.8 Inspecção de produtos prefabricados


re doc
od

G.11.8.1 Inspecção inicial


Os aspectos principais a verificar no decurso de uma inspecção inicial ao estaleiro antes da instalação de
produtos prefabricados são:
IP de

− os acessos para os produtos e equipamento;


− a disponibilidade de colaboração por parte do empreiteiro geral;
© ão

− a disponibilidade de equipamento de elevação adequado;


Q

− a disponibilidade de equipamento de segurança conveniente;


s
es

− a conclusão das estruturas de apoio;


− trabalhos provisórios tais como cimbres, andaimes, apoios provisórios, conforme forem necessários;
pr

− relatório após a construção registando quaisquer desvios ocorridos no estaleiro durante a montagem.
Im

G.11.8.2 Verificações na recepção


(1) Os requisitos para a inspecção de produtos prefabricados de betão são apresentados no Quadro G.8.
NP
ENV 13670-1
2007

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Quadro G.8 – Inspecção de produtos prefabricados de betão


Item Propriedade Método Frequência Acção

o
Produtos Marcação, quantidade Inspecção visual Cada elemento Assinatura da guia de remessa e
registo de imperfeições

ida nic
Produtos Imperfeições evidentes Inspecção visual Cada elemento Assinatura da guia de remessa e
registo de imperfeições
Produtos Aspecto das faces das Inspecção visual Cada elemento Assinatura da guia de remessa e

oib tró
juntas registo de imperfeições
Dispositivos de elevação Tipo, integridade e Inspecção visual Cada elemento Assinatura da guia de remessa e
no produto prefabricado compatibilidade registo de imperfeições

pr lec
G 11.8.3 Verificações adicionais

ão o e
(1) Quando adequado, a inspecção deverá incluir os pontos indicados no Quadro G.9.

Quadro G.9 – Inspecção de produtos pré-fabricados de betão


uç ent
Item Propriedade Método Frequência Acção
Produtos Tolerâncias geométricas Métodos de ensaio Em caso de dúvida Registo completo
pr um

normalizados
Produtos Abertura e extensão de Microscópio e fita/régua Se requerido Registo completo
fissuras graduada
re doc

Produtos Formas e dimensões das Fita/régua graduada Em caso de dúvida Registo completo
juntas
od

Dispositivos de elevação Outras características Métodos de ensaio Métodos de ensaio Registo completo
no produto prefabricado normalizados normalizados
IP de

G 11.9 Acções na eventualidade duma não conformidade


(1) Quando existe confirmação duma não conformidade, deverão ser analisados os seguintes aspectos pela
© ão

ordem indicada:
Q

− as implicações da não conformidade na execução e em serviço;


s

− as medidas necessárias para tornar o produto prefabricado aceitável;


es

− a necessidade de rejeição e substituição do produto prefabricado não reparável.


pr

NOTA: Se as implicações da não conformidade na execução e na utilização forem desprezáveis, o produto deverá ser aceite. Se a
não conformidade puder ser corrigida, o produto deverá ser aceite após reparação adequada.
Im

(2) Se requerido, a correcção da não conformidade deverá estar conforme com um procedimento enunciado
nas especificações de projecto ou acordado.
A documentação do procedimento e os materiais a usar deverão ser aprovados antes das correcções serem
efectuadas.
NP
ENV 13670-1
2007

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Anexo Nacional
(informativo)

o
ida nic
Correspondência entre documentos normativos europeus e nacionais

oib tró
Norma Europeia Norma Nacional Título
(EN) (NP ou NP EN)

pr lec
Métodos de ensaio de cimentos. Parte 2: Análise
EN 196-2 NP EN 196-2:2006
química dos cimentos

EN 196-6
ão o e
NP EN 196-6:1990
Métodos de ensaio de cimentos. Parte 6:
Determinação da finura
uç ent
EN 197-1 NP EN 197-1:2001 Cimento. Parte 1: Composição, especificações e
EN 197-1/A1 NP EN 197-1:2001/A1:2005 critérios de conformidade para cimentos
correntes
pr um

NP EN 206-1:2007 Betão. Parte 1: Especificação, desempenho,


EN 206-1 + A1 + A2 (NP EN 206-1 + A1 + A2 + produção e conformidade
Emenda 1 + Emenda 2:2007)
re doc

Caldas de injecção para armaduras de pré-


EN 445 NP EN 445:2000
od

esforço. Métodos de ensaio


Caldas de injecção para armaduras de pré-
EN 446 NP EN 446:2000
IP de

esforço. Procedimentos para injecção


Caldas de injecção para armaduras de pré-
EN 447 NP EN 447:2000
esforço. Especificações para caldas correntes
© ão

Adjuvantes para betão, argamassa e caldas de


Q

EN 480-6 NP EN 480-6:1998 injecção. Métodos de ensaio. Parte 6: Análise


s

por espectrofotometria de infravermelhos


es

Adjuvantes para betão, argamassa e caldas de


EN 480-8 NP EN 480-8:1998 injecção. Métodos de ensaio. Parte 8:
pr

Determinação do teor de resíduo seco


Adjuvantes para betão, argamassa e caldas de
Im

injecção. Métodos de ensaio. Parte 10:


EN 480-10 NP EN 480-10:1998
Determinação do teor de cloretos solúveis em
água
Bainhas de aço para armaduras de pré-esforço.
EN 523 NP EN 523:2005
Terminologia, requisitos e controlo da qualidade
(continua)
NP
ENV 13670-1
2007

p. 69 de 73

(continuação)

o
Norma Europeia Norma Nacional Título

ida nic
(EN) (NP ou NP EN)
Adjuvantes para betão, argamassa e caldas de

oib tró
EN 934-6 NP EN 934-6:2003 injecção. Parte 6: Amostragem, controlo da
conformidade e avaliação da conformidade
EN 1992-1-1

pr lec
Eurocódigo 2: Projecto de estruturas de betão.
(substitui a ENV 1992-1-1 NP EN 1992-1-1*)
Parte 1-1: Regras gerais e regras para edifícios
e a ENV 1992-1-5)

ão o e
uç ent
pr um
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im

*)
Em preparação.
NP
ENV 13670-1
2007

p. 70 de 73

Documento Nacional de Aplicação

o
Neste Documento Nacional de Aplicação estabelecem-se as disposições nacionais que a presente Pré-Norma

ida nic
Europeia permite sejam aplicáveis quando explicitamente se refere às “disposições válidas no local da
construção”.
As secções deste Documento Nacional de Aplicação têm a mesma numeração que as secções relevantes da

oib tró
presente Pré-Norma que contém tal permissão, mas estão precedidas das letras DNA.
Com excepção do DNA 8.5 (5), as outras secções tratam dos varões de aço para betão armado e pré-

pr lec
esforçado, os quais, enquanto lhes não for aposta a marcação CE, devem satisfazer o Regulamento de Betão
Armado e Pré-esforçado (REBAP), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 348-C/83, de 30 de Julho.

DNA 6.2 Materiais


ão o e
(1) As armaduras ordinárias devem satisfazer o REBAP, estando conforme com as seguintes especificações:
uç ent
LNEC E 449:1998 – Varões de aço A400 NR para armaduras de betão armado. Características, ensaios e
marcação;
LNEC E 455:2002 – Varões de aço A400 NR de ductilidade especial para armaduras de betão armado.
pr um

Características, ensaios e marcação;


LNEC E 456:2000 – Varões de aço A500 ER para armaduras de betão armado. Características, ensaios e
re doc

marcação;
od

LNEC E 457:2002 – Varões de aço A500 EL para armaduras de betão armado. Características e ensaios;
LNEC E 458:2000 – Redes electrosoldadas para armaduras de betão armado. Características, ensaios e
marcação;
IP de

LNEC E 460:2002 – Varões de aço A500 NR de ductilidade especial para armaduras de betão armado.
Características, ensaios e marcação.
© ão
Q

DNA 6.3 Dobragem, corte, transporte e armazenagem das armaduras


s

(2) As disposições nacionais relativas à dobragem de varões constam do artigo 79º do REBAP.
es

DNA 6.4 Soldadura


pr

(1) A soldadura deve ser efectuada de acordo com o artigo 156º do REBAP.
Im

(2) Os aços objecto das 6 Especificações LNEC indicadas no DNA 6.2 (1) são soldáveis.

DNA 6.5 Emendas


(1) As emendas dos varões devem satisfazer o estipulado no artigo 157º do REBAP.

DNA 6.6 Ligação e colocação das armaduras


(3) Os espaçadores devem satisfazer a Especificação LNEC E 469 – “Espaçadores para armaduras de betão
armado”.
NP
ENV 13670-1
2007

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DNA 7.2.3 – Aço de pré-esforço e outros materiais para pré-esforço


(1) As armaduras de aço de pré-esforço devem satisfazer o REBAP, estando conformes com as seguintes

o
Especificações:

ida nic
LNEC E 459:2002 – Varões de aço para pré-esforço. Características e ensaios;
LNEC E 452:2004 – Fios de aço para pré-esforço. Características e ensaios;

oib tró
LNEC E 453:2002 – Cordões de aço para pré-esforço. Características e ensaios.

pr lec
DNA 7.4 Execução de armaduras de pré-esforço
(1) A execução das armaduras de pré-esforço, no que não estiver previsto em Aprovações Técnicas
Europeias, deve satisfazer os artigos 159º a 163º do REBAP.

ão o e
DNA 8.5 Protecção e cura
uç ent
(5) No Quadro E.1 do Anexo E, o desenvolvimento da resistência do betão é o seguinte:
Médio: 0,5 < r ≤ 0,3
pr um

Lento: 0,3 < r ≤ 0,15.


Não se aplica portanto a NOTA 2 do Quadro E.1, que permitia interpolação linear entre os valores das linhas.
re doc

DNA 11.2 Inspecção de materiais e produtos


od

(1) O procedimento a utilizar na inspecção e ensaios de recepção das armaduras de aço não certificadas ou
nas armaduras de aço certificadas objecto de inspecção ulterior em caso de dúvida, referido na Nota 3 do
Quadro 1 da secção 11.2 (1) é o seguinte:
IP de

a) Com a guia de remessa de cada fornecimento entregue na obra, devem ser apresentados ao dono de obra
ou a quem o represente,
© ão

- enquanto os aços não forem objecto de marcação CE, o certificado do produtor ou o relatório dos
Q

ensaios feitos pelo produtor correspondente ao aço fornecido, o documento de classificação ou


s

homologação dos aços pelo LNEC e, no caso dos aços certificados, a licença para o uso da marca
es

produto certificado,
- logo que os aços sejam objecto da marcação CE, o Certificado de Conformidade CE passado pelo
pr

Organismo Notificado e a Declaração de Conformidade CE do produtor.


Im

b) Para efeito dos ensaios de recepção das armaduras de aço, lote é a divisão do fornecimento constituída
por, simultaneamente, provir do mesmo produtor e ser do mesmo tipo de aço (e no caso de aço de pré-
esforço, do mesmo diâmetro).
O número mínimo de amostras a colher em cada lote e as dimensões deste são, para as armaduaras de aço
não certificadas, as seguintes:
Para as armaduras de aço ordinárias: 2 amostras por cada 50 toneladas;
Para as armaduras de aço de pré-esforço: 2 amostras por cada 25 toneladas.
Para as armaduras de aço certificadas, o número de amostras é metade do atrás indicado para as não
certificadas.
NP
ENV 13670-1
2007

p. 72 de 73

c) As propriedades das armaduras de aço a verificar na recepção por meio de ensaios a realizar em
laboratório acreditado sobre provetes cortados de cada amostra, e o número destes provetes, são os seguintes:

o
Número de provetes a ensaiar em cada amostra de

ida nic
Propriedades/características armaduras ordinárias armaduras de pré-esforço
varões redes electrosoldadas fios cordões varões

oib tró
Mecânicas (incluindo ductilidade) 2 1 em cada direcção 2 2 2
Aderência (geometria das nervuras) 1 1 em cada direcção ─ ─ ─
Resistência ao corte da soldadura ─ 1 ─ ─ ─

pr lec
Estas propriedades/características devem ser determinadas em ensaios realizados de acordo com os métodos

ão o e
indicados nas Especificações LNEC aplicáveis a cada tipo de aço, indicadas no DNA 6.2 (1) e no DNA
7.2.3(1).
Os resultados individuais obtidos nos ensaios devem satisfazer os valores especificados nas mesmas
uç ent
Especificações LNEC para cada propriedade. Para efeito destes ensaios de recepção, os valores especificados
devem ser entendidos como valores limite.
Se para determinada propriedade se obtiver um valor não conforme, a amostragem deve ser repetida com o
pr um

dobro das amostras. Caso se repita algum resultado não conforme, o lote deve ser rejeitado.

d) Quando as especificações de projecto exigirem ensaios de recepção de outras propriedades (por exemplo,
re doc

fadiga ou relaxação), deve ser estabelecido nessas especificações o método de ensaio, o plano de amostragem
e os critérios de aceitação.
od

DNA C.6.3 Dobragem, corte, transporte e armazenagem das armaduras


IP de

(3) Como a ENV 1992-1-1 foi substituída pela EN 1992-1-1, o Quadro C.1 (reprodução do Quadro 5.1 da
ENV 1992-1-1) é substituído pelo Quadro 8.1N,a) da EN 1992-1-1, que se transcreve:
© ão

Quadro 8.1N,a) – Diâmetro mínimo do mandril a fim de evitar danificar a armadura


constituída por varões e fios
Q
s

Diâmetro do varão Diâmetro mínimo do mandril para cotovelos, ganchos e laços


es

ø ≤ 16 mm 4ø
ø > 16 mm 7ø
pr

A EN 1992-1-1 estabelece condições suplementares para o diâmetro do mandril de forma a evitar a rotura do
betão, a fixar nas especificações de projecto.
Im
NP
ENV 13670-1
2007

p. 73 de 73

(4) Como a ENV 1992-1-1 foi substituída pela EN 1992-1-1, o Quadro C.2 (reprodução do Quadro 5.2 da
ENV 1992-1-1) é substituído pelo Quadro 8.1N,b) da EN 1992-1-1, que se transcreve:

o
Quadro 8.1N, b) – Diâmetro mínimo do mandril para evitar danificar

ida nic
as armaduras e redes soldadas dobradas após a soldadura

oib tró
d≥3ø:5ø

pr lec

d < 3 ø ou soldadura no interior da curva: 20 ø
NOTA: No caso de uma soldadura localizada no interior da zona curva, o diâmetro do mandril poderá ser reduzido

ão o e
para 5 ø se a soldadura for efectuada de acordo com o Anexo B do prEN ISO 17660.

A EN 1992-1-1 estabelece condições suplementares para o diâmetro do mandril de forma a evitar a rotura do
uç ent
betão, a fixar nas especificações de projecto.
(5) A desdobragem deve ser efectuada de acordo com o artigo 155º do REBAP.
pr um

DNA E.8.5 Protecção e cura


(8) Os períodos mínimos de cura indicados no Quadro E.1 devem ser duplicados, pelo menos, no caso de
re doc

superfícies de betão sujeitas à abrasão ou quando a temperatura ambiente for superior a 30 ºC.
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im

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