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NOTAÇÕES alternativa A
C: conjunto dos números complexos. I. Verdadeira.
R: conjunto dos números reais. 2iz 2 + 5z − i
Z: conjunto dos números inteiros. Se ω = 2
, então
1 + 3z + 2iz + 3 |z |2 + 2 | z |
N = {0, 1, 2, 3, ...}.
N ∗ = {1, 2, 3, ...}. ( 2iz 2 ) + (5 z ) − ( i )
ω = =
z: conjugado do número z ∈ C.
(1 ) + (3z 2 ) + ( 2iz ) + (3 |z |2 ) + ( 2 |z |)
i: unidade imaginária; i2 = −1.
arg z: um argumento de z ∈ C \ {0}. −2i z 2 + 5z + i
= , lembrando que
[a, b] = {x ∈ R; a ≤ x ≤ b}. 1 + 3z 2
− 2iz + 3 |z |2 + 2 |z |
]a, b[ = {x ∈ R; a < x < b}. |z | = |z |.
∅: conjunto vazio.
Nota: temos 1 + 3z 2 + 2iz + 3 |z |2 + 2 |z | ≠ 0 ,
A \ B = {x ∈ A; x ∉ B}.
X C = U \ X, para X ⊂ U, U ≠ ∅. pois Re (1 + 3z + 2iz + 3 |z |2 + 2 |z | ) =
2

I: matriz identidade n × n. = 1 + 3 |z |2 + 2 |z | + Re (3z 2 + 2iz) e


A −1 : inversa da matriz inversível A. |Re(3z 2 + 2iz)| ≤ |3z 2 + 2iz | ≤ 3 |z |2 + 2 |z |.
T
A : transposta da matriz A. Logo1 + 3z 2 + 2iz + 3 |z |2 + 2 |z | ≥ 1, para todo
AB: segmento de reta unindo os pontos A e B. z ∈ C.
m(AB) : medida (comprimento) de AB. II. Verdadeira.
2iz + 3i + 3
Se z ≠ 0 e ω = , então
(1 + 2i) ⋅ z
|2iz + 3i + 3 | |2iz | + |3i + 3 |
Questão 1 |ω | =
|(1 + 2i) ⋅ z |

|1 + 2i | ⋅ | z |
=

2 |z | + 3 2
Seja z ∈ C. Das seguintes afirmações indepen- = .
5 |z |
dentes:
III. Verdadeira.
2 i z2 + 5 z − i
I. Se ω = , então Temos que:
1 + 3 z2 + 2 i z + 3|z|2 + 2|z|
 2 2 
1+i = 2 + i =
2
−2 i z + 5 z + i  2 2 
ω = .
1 + 3 z2 − 2 i z + 3|z|2 + 2|z|  π π
= 2  cos + i sen  ;
 4 4
2i z + 3i + 3
II. Se z ≠ 0 e ω = , então  3 1 
(1 + 2 i) z 4 3 + 4i = 8  + i =
 2 2 
2|z| + 3 2
|ω|≤ . π π
5|z| 
= 8  cos + i sen 
 6 6
(1 + i) z2 π
III. Se ω = , então 2 arg z + é 1+i
4 3 + 4i 12 e, portanto, =
4 3 + 4i
um argumento de ω.
2  π π π π 
é (são) verdadeira(s): =  cos  −  + i sen  −  =
8  4 6 4 6 
a) todas. b) apenas I e II.
c) apenas II e III. d) apenas I e III. 2  π π 
=  cos + i sen .
e) apenas II. 8  12 12 

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quarta-feira, 11 de dezembro de 2002 22:58:02
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matemática 2

x −2 2(2x + 1) 2x + 5
(1 + i)z 2
Logo ω = = ⇔ 3 2 ⋅3 2x = 3 x ⇔
4 3 + 4i
x −2 2(2x + 1) 2x + 5
2  π π 2 +
= cos + i sen  ⋅ ( |z| (cos θ + i sen θ)) = ⇔ 3 2 2x = 3 x ⇔
8  12 12 
2 x −2 2(2x + 1) 2x + 5
2 |z |   π   π  ⇔ + = ⇔
=  cos  2 θ +  + i sen  2 θ +  , 2 2x x
8  12   12 
onde θ é um argumento de z. x 2 − 2x − 8 = 0
⇔ ⇔ x = −2 ou x = 4.
x ≠0
A soma pedida é −2 + 4 = 2.
Questão 2

O valor de y2 − xz para o qual os números Questão 4


π
sen , x, y, z e sen 75°, nesta ordem, for-
12 Considere uma função f : R → R não-cons-
mam uma progressão aritmética, é: tante e tal que
2− 3 f ( x + y ) = f ( x )f ( y ), ∀x , y ∈ R.
a) 3−4 b) 2−6 c) 6−2 d) 2−5 e)
4 Das afirmações:
I. f ( x ) > 0, ∀x ∈ R.
alternativa D II. f ( nx ) = [ f ( x )]n , ∀x ∈ R, ∀n ∈ N ∗.
 π  III. f é par.
Seja r a razão da PA  sen , x , y , z , sen 75 o  .
 12  é (são) verdadeira(s):
Deste modo, 4r = sen 75 o − sen 15 o ⇔ a) apenas I e II. b) apenas II e III.
75 o − 15 o 75 o + 15 o c) apenas I e III. d) todas.
⇔ 4r = 2 ⋅ sen ⋅ cos ⇔
2 2 e) nenhuma.
o o 2
4r = 2 ⋅ sen 30 ⋅ cos 45 ⇔ r = .
8 alternativa A
Portanto: I. Verdadeira. Inicialmente, vamos mostrar que
2
 2  f(x) ≠ 0 para todo x ∈ R .
y 2 − xz = y 2 − (y − r )(y + r ) = r 2 =   =
 8  Supondo, por absurdo, que f(a) = 0 para
algum a ∈ R, então, para todo x ∈ R,
= 2 −5 f(x) = f((x − a) + a) = f(x − a) ⋅ f(a) = 0 , ou seja,
f é constante, o que contraria uma das hipóteses
do enunciado.
Questão 3 Assim, para todo x real,
2
x x   x 
f(x) = f  +  = f    > 0
Considere a função 2 2   2 
f : Z \ {0} → R, II. Verdadeira. Provaremos tal afirmação usando
o P.I.F.:
f ( x ) = 3x − 2 (92 x + 1 )1 / (2 x) − (32 x + 5 )1 / x + 1.
• Para n = 1, é imediato que
A soma de todos os valores de x para os quais f(1 ⋅ x) = f(x) = [f(x)]1 .
a equação y2 + 2 y + f ( x ) = 0 tem raiz dupla • Supondo a afirmação verdadeira para k ∈ N ∗ ,
é: f((k + 1) ⋅ x) = f(kx + x) = f(kx) ⋅ f(x) =
a) 0 b) 1 c) 2 d) 4 e) 6 = [f(x)] k ⋅ f(x) = [f(x)] k + 1 .
Isso completa a demonstração.
III. Falsa. Temos que f(0) = f(0 + 0) = f(0) ⋅ f(0) ⇔
alternativa C ⇔ f(0) = 1, pois f(x) > 0 , para todo x ∈ R .
2
A equação y + 2y + f(x) = 0 admite raiz dupla Supondo, por absurdo, que f é par, ou seja,
f(x) = f( −x), então f(0) = f(x − x) =
se, e somente se, seu discriminante é nulo, ou
= f(x) ⋅ f( −x) ⇔ f (x ) ⋅ f (−x ) = 1 ⇔ f 2 (x) = 1 ⇔
seja, 2 2 − 4 ⋅ 1 ⋅ f(x) = 0 ⇔ f(x) = 1 ⇔
⇔ f(x) = 1, para todo x ∈ R , o que contraria a hi-
⇔ 3 x − 2 (9 2x + 1 )1/(2x) − (3 2x + 5 )1/ x + 1 = 1 ⇔ pótese de f ser não constante.

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quarta-feira, 11 de dezembro de 2002 22:58:03
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matemática 3

ab
tem-se que o valor de é igual a:
Questão 5 c
a) −6 b) −4 c) 4 d) 7 e) 9
Considere o polinômio P(x) = 2 x + a2 x2 + . . . +
+ an x n , cujos coeficientes 2, a2 , . . ., an for- alternativa E
mam, nesta ordem, uma progressão geomé- Pelo teorema do resto, temos:
1 P(1) = 2
trica de razão q > 0. Sabendo que − é uma
2 P( −1) = 3 ⇔
raiz de P e que P(2) = 5 460, tem-se que o va-
P(2) = 0
n2 − q3
lor de é igual a:
q4 1
5
+ a ⋅1
4
+ b ⋅1
2
+ c ⋅1 + 1 = 2

5 3 7 11 15 5 4 2
⇔ ( −1) + a ⋅ ( −1) + b ⋅ ( −1) + c ⋅ ( −1) + 1 = 3 ⇔
a) b) c) d) e)
4 2 4 6 8 2
5
+ a ⋅ 2
4
+ b ⋅ 2
2
+ c ⋅ 2 + 1 = 0

alternativa C a +b +c =0
⇔ a + b − c = 3 ⇔
Sendo (2, a 2 , . . . , an ) uma PG de razão q > 0, te-
16a + 4b + 2c = −33
mos a 2 = 2 ⋅ q , a3 = 2 ⋅ q 2 , ..., an = 2 ⋅ q n − 1 .
Assim, P(x) = 2x + 2q ⋅ x 2 + 2q 2 ⋅ x 3 + . . . + 3
c = −
n 2
(qx) − 1
+ 2q n − 1 ⋅ x n = 2x ⋅ . ⇔ 2a + 2b = 3 ⇔
qx − 1
 3
1  1 16a + 4b + 2  −  = −33
Como − é raiz de P, P  −  = 0 ⇔  2
2  2
n 3
  1  c = − a = −3
 q ⋅  −   − 1 2
 1  2  9
⇔ 2 ⋅ −  ⋅ = 0 ⇔ ⇔ 2a + 2b = 3 ⇔ b =
 2  1 2
q ⋅ −  − 1 8a + 2b = −15
 2 3
c = −
n n 2
 q  q
⇔ −  − 1 = 0 ⇔ −  =1 ⇔
 2  2 9
−3 ⋅
ab 2 = 9.
n =0 Portanto =
c 3

ou 2
⇔ q = −2 ⇔ q = 2 e n é par .
ou
Questão 7
(q = 2 e n é par)
(2 ⋅ 2) n − 1
Temos ainda P(2) = 5 460 ⇔ 2 ⋅ 2 ⋅ = Das afirmações abaixo sobre a equação
2 ⋅ 2 −1
z4 + z3 + z2 + z + 1 = 0 e suas soluções no
= 5 460 ⇔ 2 2n = 4 096 ⇔ n = 6.
plano complexo:
n2 − q3 36 − 8 7 I. A equação possui pelo menos um par de raí-
Logo = = .
q4 16 4 zes reais.
II. A equação possui duas raízes de módulo 1,
uma raiz de módulo menor que 1 e uma raiz
Questão 6 de módulo maior que 1.
III. Se n ∈ N* e r é uma raiz qualquer desta
Dividindo-se o polinômio P(x) = x 5 + ax4 + bx2 + n k
r 1
+ cx + 1 por (x − 1), obtém-se resto igual a 2. Di- equação, então ∑ 3
<
2
.
vidindo-se P(x) por (x + 1), obtém-se resto igual k =1
a 3. Sabendo que P(x) é divisível por (x − 2), é (são) verdadeira(s):

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quarta-feira, 11 de dezembro de 2002 22:58:04
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matemática 4

a) nenhuma. b) apenas I.
c) apenas II. d) apenas III. Questão 9
e) apenas I e III.
Considere o conjunto S = {(a, b) ∈ N × N :
alternativa D a + b = 18}. A soma de todos os números da
18 !
z5 − 1 forma , ∀(a, b) ∈ S, é:
z4 + z3 + z 2 + z + 1 = 0 ⇔ = 0 ⇔ a ! b!
z −1
a) 86 b) 9! c) 96 d) 126 e) 12!
z5 − 1 = 0 z5 = 1
⇔ ⇔ ⇔
z −1 ≠ 0 z ≠1 alternativa A
z 5 = cos 0 + i ⋅ sen 0 Temos
⇔ ⇔
z ≠1 S = {(a, b): a = 18 − b, b ∈ N , 0 ≤ b ≤ 18}.
Assim, a soma de todos os números da forma
2kπ 2kπ
⇔ z = cos + i sen ; k = 1, 2, 3 ou 4. 18! 18
18!
5 5 , (a, b) ∈ S, é igual a ∑ =
2kπ a!b! b = 0 (18 − b)!b!
I. Falsa. Como sen ≠ 0 , para k = 1, 2, 3 e 4,
5 18
18 
todas as raízes da equação são números comple- = ∑   = 2
18
= (2 3 ) 6 = 8 6 .
xos não reais. b =0  b 
II. Falsa. Para todas as raízes z da equação, |z | = 1.
III. Verdadeira. Sendo r uma raiz dessa equação,
n k Questão 10
r |r | 1 r
temos que = = . Logo ∑ =
3 3 3 k =1 3
O número de divisores de 17 640 que, por
1 sua vez, são divisíveis por 3 é:
n k +∞ k
1  1  1
= ∑  3  < ∑  
3 
= 3
1
=
2
. a) 24 b) 36 c) 48 d) 54 e) 72
k =1 k =1 1−
3
ver comentário
Como 17 640 = 2 3 ⋅ 3 2 ⋅ 51 ⋅ 7 2 , os divisores de
Questão 8 17 640 que são divisíveis por 3 são da forma
± 2 a ⋅ 3 b ⋅ 5 c ⋅7 d , onde 0 ≤ a ≤ 3; 1 ≤ b ≤ 2;
Seja k ∈ R tal que a equação 2 x 3 + 7 x2 + 4 x + 0 ≤ c ≤ 1 e 0 ≤ d ≤ 2.
+ k = 0 possua uma raiz dupla e inteira x1 e Logo a quantidade pedida é 2 ⋅ 4 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 3 = 96.
uma raiz x2 , distinta de x1 . Então, (k + x1 )x2 Nota: o número de divisores positivos de 17 640
é igual a: que são divisíveis por 3 é 4 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 3 = 48.
a) −6 b) −3 c) 1 d) 2 e) 8
Questão 11
alternativa B
Sejam A e P matrizes n × n inversíveis e
Sendo P(x) = 2x 3 + 7x 2 + 4x + k , uma raiz du-
B = P −1 AP. Das afirmações:
pla de P(x) = 0 também é raiz de
I. BT é inversível e (BT )−1 = ( B−1 )T .
P’ (x) = 0 ⇔ 6x 2 + 14x + 4 = 0 ⇔ x = −2 ou
1 II. Se A é simétrica, então B também o é.
x = − . Como x1 ∈ Z , x1 = −2 . III. det(A − λI) = det(B − λI), ∀λ ∈ R.
3
Das relações entre coeficientes e raízes, é (são) verdadeira(s):
7 −7 1 a) todas. b) apenas I.
x1 + x1 + x 2 = − ⇔ x2 = − 2( −2) = .
2 2 2 c) apenas I e II. d) apenas I e III.
Finalmente, sendo −2 uma raiz da equação,
e) apenas II e III.
2 ⋅ ( − 2 )3 + 7 ⋅ ( − 2 ) 2 + 4 ⋅ ( − 2 ) + k = 0 ⇔
⇔ k = −4. alternativa D
1
Assim, (k + x1 )x 2 = ( −4 + ( − 2 )) ⋅ = −3.
2 I. Verdadeira. det (BT ) = det B = det(P −1 ⋅ A ⋅ P ) =

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quarta-feira, 11 de dezembro de 2002 22:58:05
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matemática 5

1 x + 2y − 5z = sen 2a
= det(P −1 ) ⋅ det A ⋅ det P = ⋅ det A ⋅ det P =
det P ⇔ 9y − 26z = cos 3a + 4 sen 2a
= det A. − 9y + 26z = −2 cos a − 6 sen 2a
Logo, como A é inversível, det(BT ) ≠ 0 e BT é in- O sistema é possível se, e somente se,
versível. cos 3a + 4 sen 2a = −( −2 cos a − 6 sen 2a) ⇔
Por outro lado, (B −1 )T ⋅ BT = (B ⋅ B −1 )T = IT = I . ⇔ cos 3a − 2 sen 2a − 2 cos a = 0 ⇔
Portanto (B −1 )T é a inversa de BT , ou seja, ⇔ cos 3a − 3 sen 2 a cos a − 4 sen a cos a − 2 cos a = 0 ⇔
2 2
⇔ cos a(cos a − 3 sen a − 4 sen a − 2) = 0 ⇔
(BT ) −1 = (B −1 )T .
II. Falsa. Uma matriz An × n é simétrica se, e so- ⇔ cos a( −4 sen 2 a − 4 sen a − 1) = 0 ⇔
mente se, AT = A. ⇔ −cos a(2 sen a + 1) 2 = 0 ⇔
1 1  1 π
Tomando-se a matriz A =   , simétrica e in- ⇔ cos a = 0 ou sen a = − ⇔ a = ou
1 2  2 2
3π 7π 11π
2 0  a = ou a = ou a = .
versível, e a matriz P =   , inversível, temos 2 6 6
0 1  Além disso, o sistema é homogêneo se, e somen-
1  te se,
que P −1 =  2
0 −1
 e B =P ⋅ A ⋅ P = cos 3a = 0
 0 1 π 3π
sen 2a = 0 ⇔ a = ou a = .
1   1  2 2
0  1 1  2 0 − 2 cos a = 0
=  2  ⋅ 1 2  ⋅ 1
 =  2
 . Como

0 1 Logo o sistema é possível e não homogêneo se,
0 1 2 2 
7π 11π
e somente se, a = ou a = , um total de 2
1 2 6 6
BT =  1  ≠ B, concluímos que B não é simé-
valores.
2
2 
trica.
III. Verdadeira. Sendo λ ∈ R, det(B − λI) =
Questão 13
= det(P −1 ⋅ A ⋅ P − λ ⋅ P −1 ⋅ P) = Para todo x ∈ R, a expressão
−1 −1 2 2
= det(P ⋅ (AP − λP)) = det(P ⋅ (A − λI) ⋅ P) = [cos(2 x )] [ sen(2 x )] sen x é igual a:
= det P −1 ⋅ det(A − λI) ⋅ det P = a) 2−4 [sen (2x) + sen (5x) + sen (7x)].
1 b) 2−4 [2 sen x + sen (7x) − sen (9x)].
= ⋅ det (A − λI ) ⋅ det P = det( A − λI)
det P c) 2−4 [−sen (2x) − sen (3x) + sen (7x)].
d) 2−4 [−sen x + 2 sen (5x) − sen (9x)].
e) 2−4 [sen x + 2 sen (3x) + sen (5x)].
Questão 12
alternativa B
O número de todos os valores de a ∈ [0, 2π ],
Para todo x ∈ R ,
distintos, para os quais o sistema nas incóg-
nitas x, y e z, dado por [cos(2x) ]2 ⋅ [sen(2x) ]2 ⋅ sen x =
 − 4 x + y − 6 z = cos 3a = [cos(2x) ⋅ sen(2x) ]2 ⋅ sen x =

 x + 2 y − 5 z = sen 2a  sen(4x) 
2
 6 x + 3 y − 4 z = −2 cos a , =   ⋅ sen x =
  2
é possível e não-homogêneo, é igual a: sen(4x)
= ⋅ sen(4x) ⋅ sen x =
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6 4
sen(4x)  cos(3x) − cos(5x) 
alternativa A = ⋅  =
4  2
x + 2y − 5z = sen 2a = 2 −3 [sen(4x) ⋅ cos(3x) − sen(4x) ⋅ cos(5x)] =
−4x + y − 6z = cos 3a ⇔  sen(7x) + sen x sen(9x) − sen x 
= 2 −3  −  =
6x + 3y − 4z = −2 cos a  2 2

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quarta-feira, 11 de dezembro de 2002 22:58:06
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matemática 6

= 2 −4 [2 sen x + sen(7x) − sen(9x)]. c) de uma hipérbole.


π d) de duas retas concorrentes.
Tomando x = , verificamos que as demais al-
4 e) da reta y = −x.
ternativas são falsas.
alternativa C
Seja C = (x; y) o centro de uma das circunferên-
Questão 14 cias da família.

Considere os contradomínios das funções ar-


π π
co-seno e arco-cosseno como sendo  − ,
 2 2 
e [0, π], respectivamente. Com respeito à fun-
ção
π 3π 
f : [ −1, 1] → − , ,
 2 2 
f ( x ) = arcsen x + arccos x,
temos que:
a) f é não-crescente e ímpar.
b) f não é par nem ímpar.
c) f é sobrejetora. Como a circunferência tangencia o eixo y, R = |x|.
d) f é injetora. Além disso, no triângulo CMB, temos CM 2 + 2 2 =
e) f é constante. = R 2 ⇔ y 2 + 2 2 = | x |2 ⇔ x 2 − y 2 = 4.
Assim, visto que C está no segundo quadrante,
alternativa E o lugar geométrico dos centros das circunferên-
cias da família são os pontos da hipérbole
 π 3π  x 2 − y 2 = 4 situados no segundo quadrante.
Dada a função f : [−1;1] →  − ; tal que
 2 2 
f(x) = arcsen x + arccos x , fazendo-se x = sen t ,
 π π
t ∈  − ;  , temos f(x) = arcsen sen t + Questão 16
 2 2
π  π
+ arccos sen t = t +  − t = .
2  2 A área do polígono, situado no primeiro qua-
Assim, f é uma função constante e, portanto, não drante, que é delimitado pelos eixos coorde-
 π 3π  nados e pelo conjunto
é injetora nem sobrejetora em  − ; .
 2 2  {(x, y) ∈ R2 : 3x2 + 2y2 + 5xy − 9x − 8y + 6 = 0},
π
Além disso, ∀x ∈[−1; 1], f(−x) = f(x) = , de onde é igual a:
2 5 10
temos que f é par. Como f(−x) ≠ −f(x), ∀x ∈[−1; 1], a) 6 b) c) 2 2 d) 3 e)
f não é ímpar.
2 3

alternativa B
Questão 15 3x 2 + 2y 2 + 5xy − 9x − 8y + 6 = 0 ⇔
⇔ 3x 2 + (5y − 9)x + (2y 2 − 8y + 6) = 0 . Con-
Considere a família de circunferências com siderando tal igualdade como uma equação na
centros no segundo quadrante e tangentes variável x, ∆ = (5y − 9) 2 − 4 ⋅ 3 ⋅ (2y 2 − 8y + 6) =
ao eixo Oy. Cada uma destas circunferências
= (y + 3) 2 e 3x 2 + 2y 2 + 5xy − 9x − 8y + 6 =
corta o eixo Ox em dois pontos, distantes en-
tre si de 4 cm. Então, o lugar geométrico dos  −(5y − 9) + (y + 3) 
= 3 x −  ⋅
centros destas circunferências é parte:  2 ⋅3 
a) de uma elipse.  −(5y − 9) − (y + 3) 
⋅ x −  =
b) de uma parábola.  2 ⋅3 

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matemática 7

= (3x + 2y − 6) ⋅ (x + y − 1). No triângulo APQ, temos cos θ =


4
, e no triângu-
Logo 3x 2 + 2y 2 + 5xy − 9x − 8y + 6 = 0 ⇔ l
1
⇔ (3x + 2y − 6)(x + y − 1) = 0 ⇔ lo BPR, temos cos(120 o − θ) = . Logo
l
3x + 2y − 6 = 0
cos θ = 4 cos(120 o − θ) ⇔
⇔ ou e podemos esboçar a re-
⇔ cos θ = 4(cos 120 o cos θ + sen 120 o sen θ) ⇔
x + y −1 = 0
 1 3 
gião: ⇔ cos θ = 4  − cosθ + senθ  ⇔
 2 2 
⇔ 3 cos θ = 2 3 senθ ⇔
3
⇔ tg θ = .
2
3
Portanto AQ = AP ⋅ tg θ = 4 ⋅ = 2 3 cm e, as-
2
sim, l2 = 4 2 + (2 3 ) 2 = 28 cm 2 .
Conseqüentemente, a área do triângulo PQR é
l2 3 28 3
= = 7 3 cm 2 .
4 4

Questão 18
Supondo, então, que ABCD é o polígono, sua Considere três polígonos regulares tais que
área é igual à diferença entre as áreas dos triân- os números que expressam a quantidade de
2 ⋅3 1 ⋅1 5 lados de cada um constituam uma progres-
gulos ABO e CDO, ou seja, − = .
2 2 2 são aritmética. Sabe-se que o produto destes
três números é igual a 585 e que a soma de
todos os ângulos internos dos três polígonos
Questão 17
é igual a 3 780°. O número total das diago-
nais nestes três polígonos é igual a:
Sejam r e s duas retas paralelas distando
entre si 5 cm. Seja P um ponto na região in- a) 63 b) 69 c) 90 d) 97 e) 106
terior a estas retas, distando 4 cm de r. A
área do triângulo equilátero PQR, cujos vérti- alternativa D
ces Q e R estão, respectivamente, sobre as re-
Sejam n − r, n e n + r, com n, r naturais, n − r ≥ 3,
tas r e s, é igual, em cm2 , a: os números de lados dos polígonos, respectiva-
a) 3 15 b) 7 3 c) 5 6 mente. Temos:
15 7 (n − r)n(n + r) = 585
d) 3 e) 15
2 2 (n − r − 2)180 o + (n − 2)180 o +
alternativa B + (n + r − 2)180 o = 3 780 o
Seja l, em cm, o lado do triângulo. (n − r)n(n + r) = 585
⇔ ⇔
3n − 6 = 21

(9 − r)9(9 + r) = 585
⇔ ⇔
n =9

81 − r 2 = 65
⇔ ⇔
n =9

r =4

n =9

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matemática 8

Assim, os três polígonos têm 5, 9 e 13 lados e o nú- alternativa B


5(5 − 3) 9(9 − 3)
mero total de diagonais é + + A aresta da base da pirâmide tem medida igual a
2 2
13(13 − 3) 8 = 2 2 cm.
+ = 5 + 27 + 65 = 97.
2

Questão 19
Considere o triângulo isósceles OAB, com la-
dos OA e OB de comprimento 2 R e lado AB
de comprimento 2R. O volume do sólido, obti-
do pela rotação deste triângulo em torno da
reta que passa por O e é paralela ao lado AB,
é igual a:
π 3 4π 3
a) R b) πR3 c) R
2 3
d) 2 πR3 e) 3 πR3

alternativa C

2 2
O apótema da base, OA, tem medida =
2
= 2 cm e o apótema da pirâmide, PA, tem medi-
da ( 2 ) 2 + 5 2 = 27 = 3 3 cm. A distância
OB de uma face lateral ao centro O de sua base
corresponde à altura relativa à hipotenusa do
triângulo retângulo POA e é tal que PA ⋅ OB =
= OA ⋅ OP ⇔ 3 3 ⋅ OB = 2 ⋅ 5 ⇔
5 6
⇔ OB = cm.
Seja M o ponto médio de AB. Temos 9
OM 2 = OA 2 − AM 2 = (R 2 ) 2 − R 2 ⇔ AS QUESTÕES DE 21 A 30 DEVERÃO
⇔ OM = R. Assim, ao rotacionarmos o triângulo SER RESOLVIDAS NO CADERNO DE
OAB em torno da reta r paralela a AB e que pas- RESPOSTAS ANEXO.
sa por O, obtemos um sólido cujo volume é igual
ao de um cilindro de raio OM = R e altura
AB = 2R menos a soma dos volumes de dois co- Questão 21
nes com raio da base OM = R e altura AM = R .
Portanto o volume procurado é igual a Sejam U um conjunto não-vazio e A ⊂ U,
1 4π 3 B ⊂ U. Usando apenas as definições de igual-
πR 2 ⋅ 2R − 2 ⋅ πR 2 ⋅ R = R .
3 3 dade, reunião, intersecção e complementar,
prove que:
I. Se A ∩ B = ∅, então B ⊂ AC .
Questão 20
II. B\AC = B ∩ A.
Considere uma pirâmide regular de altura Resposta
igual a 5 cm e cuja base é formada por um I) A ∩ B = ∅ ⇔ ( ∃ x ∈ U : x ∈ A e x ∈ B) ⇔
quadrado de área igual a 8 cm2 . A distância ⇔ ( ∀x ∈ U , x ∈ B ⇒ x ∉ A) ⇔
de cada face desta pirâmide ao centro de sua
⇔ ( ∀x ∈ U , x ∈ B ⇒ x ∈ AC ) ⇔ B ⊂ AC
base, em cm, é igual a:
15 5 6 4 3 7 II) B\ AC = {x ∈ U : x ∈ B e x ∉ AC } =
a) b) c) d) e) 3
3 9 5 5 = {x ∈ U : x ∈ B e x ∈ A} = B ∩ A

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matemática 9

da em linha reta, correndo com velocidades


Questão 22 constantes v A e vT , com 0 < vT < v A . Como a
tartaruga é mais lenta, é-lhe dada uma van-
Determine o conjunto dos números complexos tagem inicial, de modo a começar a corrida no
z para os quais o número instante t = 0 a uma distância d1 > 0 na fren-
z+ z+2
w = te de Aquiles. Calcule os tempos t1 , t2 , t3 , . . .
|z − 1| + |z + 1| − 3 que Aquiles precisa para percorrer as distân-
pertence ao conjunto dos números reais. cias d1 , d2 , d3 , . . . , respectivamente, sendo
Interprete (ou identifique) este conjunto geo- que, para todo n ≥ 2, dn denota a distância
n −1
metricamente e faça um esboço do mesmo.
entre a tartaruga e Aquiles no instante ∑ tk
k =1
Resposta
da corrida.
Seja z = x + yi; x, y ∈ R. Como z + z + 2 = 2x + Verifique que os termos tk , k = 1, 2, 3, . . . , for-
z +z +2 mam uma progressão geométrica infinita, deter-
+ 2 ∈ R, temos w = ∈R ⇔
|z − 1| + |z + 1| − 3 mine sua soma e dê o significado desta soma.
⇔ |z − 1 | + | z + 1 | > 3 ⇔ (x − 1) 2 + y 2 +
Resposta
+ (x + 1) 2 + y 2 > 3 ⇔ PF1 + PF2 > 3 , onde
P = (x; y), F1 = (1; 0) e F2 = (−1; 0), o que define a O tempo tk que Aquiles precisa para percorrer a
d
região externa de uma elipse de centro (0; 0), distância dk é tk = k . Nesse intervalo de tem-
eixo maior 3, contido no eixo x, e distância fo- vA
cal 2. Sendo b o semi-eixo menor, temos po, a tartaruga obtém uma vantagem de vT ⋅ tk ,
3 
2
2
2
5 ou seja, dk + 1 = vT ⋅ tk .
b2 =   −   ⇔ b = . Assim, o con-
2 2 2 dk + 1 v ⋅t v 
Logo tk + 1 = = T k =  T  ⋅ tk .
junto dos números complexos z = (x; y) para os vA vA vA 
x2 y2
quais w ∈ R satisfaz 2
+ 2
>1 ⇔ Assim, a seqüência (t1 , t 2 , ..., tn , ...) é uma pro-
3   5  vT
    gressão geométrica infinita de razão ,
2  2  vA
v d
x2 y2 1 0 < T < 1, e primeiro termo t1 = 1 .
⇔ + > , que graficamente pode ser vA vA
9 5 4
representado por k −1
v 
Conseqüentemente, tk = t1 ⋅  T  =
vA 
k −1
d1  vT 
= ⋅  .
vA vA 

A soma dos termos da seqüência é


d1
vA d1
= e é igual ao intervalo de tem-
vT v A − vT
1−
vA
po necessário para que Aquiles alcance a tartaru-
ga.

Questão 23
Questão 24
Considere a seguinte situação baseada num
dos paradoxos de Zenão de Eléia, filósofo gre- Mostre que toda função f : R \ {0} → R, sa-
go do século V A.C. Suponha que o atleta tisfazendo f ( xy ) = f ( x ) + f ( y ) em todo seu
Aquiles e uma tartaruga apostam uma corri- domínio, é par.

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matemática 10

Resposta
Questão 26
Para todo x ∈ R ∗ , temos:
f(x) − f( −x) = f(( −x) ⋅ ( −1)) − f(x ⋅ ( −1)) = Sejam a, b, c e d números reais não-nulos.
= [f( −x) + f( −1)] − [f(x) + f( −1)] = f( − x) − f(x). Exprima o valor do determinante da matriz
Logo f(x) = f( −x), ou seja, f é par.  bcd a2 
1 a
 
 acd b2 
1 b
 abd
1 c c 2
 
Questão 25 1 d d2 
 abc
na forma de um produto de números reais.
Sejam a, b, c e d constantes reais. Sa-
bendo que a divisão de P1 (x) = x4 + ax2 + b por Resposta
2
P2 (x) = x + 2x + 4 é exata, e que a divisão de Temos
P3 (x) = x 3 + cx2 + dx − 3 por P4 (x) = x2 − x + 2 bcd 1 a a2 abcd a a2 a3
tem resto igual a −5, determine o valor de acd 1 b b2 1 abcd b b2 b3
= ⋅ =
a + b + c + d. abd 1 c c2 abcd abcd c c2 c3
abc 1 d d2 abcd d d2 d3

Resposta 1 a a2 a3 1 1 1 1
abcd 1 b b2 b 3 a b c d
= ⋅ = 2 ,
Temos: abcd 1 c c2 c 3 a b2 c2 d2
−x 4 + 0x 3 + ax 2 + 0x + b x 2 + 2x + 4 1 d d2 d3 a3 b3 c3 d3

−x 4 − 2x 3 − 4x 2 x 2 − 2x + a que é um determinante de Vandermonde cujo va-


3 2 lor é (b − a) ⋅ (c − a) ⋅ (d − a) ⋅ (c − b) ⋅ (d − b) ⋅
− 2x + (a − 4)x + 0x + b ⋅ (d − c).
2x 3 + 4x 2 + 8x
2
ax + 8x +b Questão 27
2
−ax − 2ax − 4a
π π
(8 − 2a)x + b − 4a Encontre todos os valores de a ∈  − , 
 2 2 
Como a divisão é exata,
para os quais a equação na variável real x,
8 − 2a = 0 a =4  ex   ex 
⇔ . arctg  2 − 1 +  + arctg  2 − 1 −  = a,
b − 4a = 0 b = 16  2   2 
Temos também: admite solução.
3 2
−x + cx + dx − 3 x 2
−x +2
Resposta
−x 3 + x2 − 2x x + c +1
 π π   ex 
Como a ∈  − ;   +
(c + 1) x 2 + (d − 2)x − 3  2 2 , arctg  2 − 1 + 2 
−(c + 1)x 2 + (c + 1) x − 2c − 2  ex 
+ arctg  2 − 1 −  = a ⇔
(c + d − 1)x − 2c − 5  2 
Como a divisão tem resto igual a −5,   ex 
⇔ tg  arctg  2 − 1 +  +
c + d −1 = 0 d =1   2 
⇔ .
− 2c − 5 = −5 c =0  ex 
+ arctg  2 − 1 −   = tg a ⇔
Logo a + b + c + d = 4 + 16 + 0 + 1 = 21.  2  

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matemática 11

ex ex x2 y2
2 −1 + + 2 −1 − + =1
2 2 2 5
⇔ = tg a ⇔ Assim, b = 5 e a tem solução úni-
 ex  ex  x y
1 −  2 − 1 +   2 − 1 −  + =1
 2  2  2 3
 e 2x  ca P = (x; y).
⇔ 2 2 − 2 = 1 − ( 2 − 1) 2 +  tg a ⇔
4 
2
  3x 
3 − 
x  2
2 
e 2x Então 2 + =1 ⇔
⇔ 2 2 − 2 − ( −2 + 2 2 )tg a = ⋅ tg a ⇔ a 5
4
⇔ 4(2 2 − 2)(1 − tg a) = e 2x tg a ( ∗ )  1 9  2 9 4
⇔ 2 +  x − x + = 0 e, como ∆ = 0 ⇔
Como 4(2 2 − 2) > 0 , a equação ( ∗ ) admite so- a 20  5 5
2
tg a ≠ 0  9  1 9  4
⇔ −  − 4 2 +  = 0 ⇔
lução se, e somente se, 1 − tg a ⇔  5 a 20  5
> 0
tg a 1 9 81
π ⇔ 2
+ = ,
⇔ 0 < tg a < 1 ⇔ 0 < a < . a 20 80
4
 9
− − 
 5 8 3x
x = = ey = 3 − =
Questão 28 2 ⋅
81 9 2
80
Sabe-se que uma elipse de equação 3 8 5 8 5 
= 3 − ⋅ = , ou seja, P =  ;  .
x2 y2 2 9 3 9 3
2
+ 2 = 1 tangencia internamente a cir-
a b
cunferência de equação x2 + y2 = 5 e que a
reta de equação 3 x + 2 y = 6 é tangente à elip-
Questão 29
se no ponto P. Determine as coordenadas de P.
Considere um quadrado ABCD. Sejam E o
Resposta ponto médio do segmento CD e F um ponto
Como a reta de equação 3x + 2y = 6 ⇔ sobre o segmento CE tal que m (BC) + m (CF )
x y
⇔ + = 1 tangencia a elipse de equação = m (AF). Prove que cos α = cos 2β, sendo os
2 3 $ e β = E AD.
$
ângulos α = B AF
x2 y2
2
+ 2 = 1 e esta tangencia internamente a
a b
Resposta
circunferência dada por x 2 + y 2 = 5 , a situação
descrita pode ser representada por:

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matemática 12

Sejam l a medida do lado do quadrado e x a me- Seja ABCD o tetraedro cujos vértices são os
l centros das esferas e seja AG = h a sua al-
dida de CF. Então DE = , BC + CF = AF ⇔
2 tura. Como G é o centro da face BCD, temos
⇔ AF = l + x e DF = l − x. 2 3 2 3R
CG = ⋅ 2R = . Logo, aplicando o
Aplicando o Teorema de Pitágoras ao ∆ADF, temos 3 2 3
AF 2 = DF 2 + AD 2 ⇔ ( l + x) 2 = ( l − x) 2 + l2 ⇔ Teorema de Pitágoras ao triângulo ACG, temos
2
$ ) = m(BAF $ ) =α 2 3  2R 6
⇔ l = 4x. Como AB // CD, m(DFA h2 +  R  = (2R) 2 ⇔ h = .
 3  3
DF l − x 3x 3
e assim cos α = = = = .
AF l + x 5x 5 A distância do centro do tetraedro ABCD a cada
AD l 2 h
=
R 6
No ∆ADE, cos β = = = e uma de suas faces é .
AE 2 2 5 4 6
l + ( l / 2)
A distância entre faces paralelas do tetraedro
3 ABCD e do tetraedro que circunscreve as esferas
portanto cos (2 β) = 2 cos 2 β − 1 = .
5 é R. Assim, os centros dos dois tetraedros coinci-
Logo cos α = cos (2 β). dem e, portanto, a distância do centro a cada face
do tetraedro que circunscreve as esferas é
R 6
+ R.
Questão 30 6
Como os tetraedros são semelhantes, sendo V o
volume desejado temos:
Quatro esferas de mesmo raio R > 0 são tan- 3
gentes externamente duas a duas, de forma  R 6 
 +R
V
que seus centros formam um tetraedro regu- =  6  = (1 + 6 ) 3 ( ∗)
lar com arestas de comprimento 2R. Determi- VABCD  R 6 
 
ne, em função de R, a expressão do volume do  6 
tetraedro circunscrito às quatro esferas. Visto que o volume do tetraedro ABCD é
1 (2R) 2 3 1 2R 6 4R 2 3
Resposta h⋅ = ⋅ ⋅ =
3 4 3 3 4
2R 3 2
= , temos
3
2R 3 2
( ∗ ) ⇔ V = (1 + 6 ) 3 =
3
R 3 ⋅ 2 2 (19 + 9 6 )
= .
3

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