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3° Bimestre
Sumário
1 Conceito de Função 3
1.1 Definição de grandeza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.2 Grandezas dependentes e independentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.3 Notação de Função . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.4 Definição de Função . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.4.1 Elementos da Função . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.4.2 Conceito de f paq e f pxq “ b . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.5 Diagrama de Venn - Conceito de Função . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.5.1 Domínio, Contra-Domínio e Imagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.6 Plano Cartesiano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.6.1 Par Ordenado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.7 Análise Gráfica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.8 Funções injetivas, sobrejetivas e bijetivas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
1.8.1 Classificação de uma Função Injetora pelo seu Gráfico . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.9 Função Composta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1.10 Função Inversa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2 Função Afim 20
2.1 Definição da Função do 1º grau . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.2 Gráfico da função do 1º grau . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.3 Função Linear e função constante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.3.1 Gráfico da função linear e constante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.4 Coeficiente Angular da Reta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.5 Paralelismo e Perpendicularismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.6 Exercícios Introdutórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
3 Função Quadrática 29
3.1 Lei de Formação da Função Quadrática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
3.2 Gráfico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
3.3 Raízes da função ou zero da função . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
3.3.1 Descriminante ∆ e a quantidade de raízes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
3.4 Estudo de Sinais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
3.5 Vértice da parábola - Máximos e mínimos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
3.5.1 Eixo de simetria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
3.6 Valor do Coeficiente c . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
3.7 Exercícios Introdutórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
1 CONCEITO DE FUNÇÃO Prof º Ms. Renato Fortes 3 Bimestre
Exemplo
a) Comprimento d) Velocidade g) Profundidade
b) Área e) Pressão h) Tempo
c) Volume f) Temperatura i) Vazão
B A altura de uma criança depende de sua idade. Quanto maior a idade, maior a altura, sendo que essa
altura tende a se estabilizar, ou seja, a ficar constante a partir de uma certa idade;
B A pressão atmosférica varia com a altitude, sendo que, quanto maior é a altitude, menor é a pressão
atmosférica;
Duas grandezas são ditas diretamente proporcionais se a variação de uma delas provoca a variação da
outra na mesma razão, ou seja, se uma delas duplica, a outra também duplica; se uma delas triplica, a outra
também triplica; se uma delas é dividida por dois, a outra também é dividida por dois, etc.
Em cada um dos exemplos anteriores, há uma relação de dependência entre duas grandezas, ou seja, a va-
riação de uma das grandezas depende da variação de outra. Assim, em cada exemplo temos uma grandeza
que varia de modo independente (idade, altitude, tempo) e que, por isso, chamaremos variável inde-
pendente (V.I), e uma grandeza que varia de modo dependente (altura da criança, pressão atmosférica,
crescimento) que chamaremos variável dependente (V.D).
Essa relação tem duas propriedades básicas:
3
1 CONCEITO DE FUNÇÃO Prof º Ms. Renato Fortes 3 Bimestre
B Cada valor da variável independente tem um único valor correspondente na variável dependente.
A linguagem matemática mais adequada para descrever a situação acima é a dos conjuntos: se A é o
conjunto de todas as variáveis independentes e B é o conjunto de todas as variáveis dependentes, então uma
relação de dependência, ou correspondência, f , entre os dois conjuntos de grandezas é representada pela
notação
f :AÑB
f ploomo
a onq=loomo
b on
V.I V.D
Conceito da função
f: A Ñ B
a ÞÑ b “ f paq
B A: Domínio da Função;
B B: Contra-Domínio de f ;
B “Dizer que f associa a cada elemento a P A um único elemento b P B” significa que nenhum elemento
de A pode ficar sem imagem, e que um elemento a P A só pode ter uma única imagem.
f: R Ñ R g: R Ñ R
x ÞÑ y “ f pxq “ 5x x ÞÑ y “ gpxq “ x2 ´ 3x
4
1 CONCEITO DE FUNÇÃO Prof º Ms. Renato Fortes 3 Bimestre
B f p´1q ñ x “ ´1 e encontraremos o valor da variável dependente y quando x vale ´1. Para tal,
no lugar de x, na função f pxq, substituímos pelo valor ´1, fazendo esta substituição e realizando as
operações necessárias, encontraremos o valor correspondente à imagem da função no ponto x “ ´1.
Bf pxq “ 5x
f p´1q “ 5 ¨ p´1q
f p´1q “ ´5
Quando x “ ´1 ñ y “ ´5
Para gp´5q
Bgpxq “ x2 ´ 3x
gp´5q “ p´5q2 ´ 3 ¨ p´5q
f p´5q “ 25 ` 15 “ 40
Quando x “ ´5 ñ y “ 40
Neste caso, existe uma diferença de nomenclatura entre o termo usado anteriormente. Vejamos o exemplo
a seguir
y “ f pxq “ 5x
f pxq “ 25
25
5x “ 25 ñ x “ “5
5
Para gpxq “ ´2
y “ gpxq “ x2 ´ 3x
5
1 CONCEITO DE FUNÇÃO Prof º Ms. Renato Fortes 3 Bimestre
gpxq “ ´2
x2 ´ 3x “ ´2
x2 ´ 3x ` 2 “ 0
Utilizando a fórmula de Bhaskara encontramos as raízes 1 e 2. Portanto os valores de x que têm imagem 2
são 1 e 2
O Exemplo 5 é função, enquanto o Exemplo 6 não é função, pois f p0q “ não existe.
O Exemplo 3 é conhecida como função constante, f pxq “ 0, já o Exemplo 4 não é função, uma vez que
f p4q “ ´2 “ 2, ou seja, possui dois representantes no Contra-Domínio.
Imagem: Dado y P CDpf q Dizemos que y P Impf q se existe x P Dpf q tal que f pxq “ y
6
1 CONCEITO DE FUNÇÃO Prof º Ms. Renato Fortes 3 Bimestre
Exemplo 1 Exemplo 3
B Retas perpendiculares.
B A reta horizontal é representada pelo “eixo x” que recebe o nome de eixo das abscissas e a reta vertical
é representada pelo “eixo y” e recebe o nome de eixo ordenado.
7
1 CONCEITO DE FUNÇÃO Prof º Ms. Renato Fortes 3 Bimestre
Eixo das abscissas e Eixo das ordenadas. Dado um ponto P P R2 , P px, yq é chamado de par ordenado.
8
1 CONCEITO DE FUNÇÃO Prof º Ms. Renato Fortes 3 Bimestre
a) f p0q “ 0
e) f px2 q “ f px4 q “ 0
b) Verdadeiro. O gráfico corta o eixo X nos pontos de abscissas x1 , x3 e x5 . Isso indica que são zeros
da função. Ou seja: f px1 q “ f px2 q “ f px3 q “ 0.
2. O gráfico mostrado representa uma função f do intervalo r1, 3s em R. Quanto à imagem é correto
afirmar:
a) Impf q “ r1, 4s ;
Solução
O menor valor para imagem é y “ 1 e o maior é y “ 4.
9
1 CONCEITO DE FUNÇÃO Prof º Ms. Renato Fortes 3 Bimestre
f p4q ` f p9q
Item (c) Calcule
f p6q
Identificando as imagens no gráfico, temos:
10
1 CONCEITO DE FUNÇÃO Prof º Ms. Renato Fortes 3 Bimestre
4. (UFF) O gráfico da função f está representado na figura. Considere a função y “ f pxq, que tem como
3
domínio o intervalo tx P R| ´ 2 ă x ă 3u e que se anula somente em x “ ´ e x “ 1, como se vê na
2
figura. Para quais valores reais de x se tem 0 ă f pxq ď 1?
11
1 CONCEITO DE FUNÇÃO Prof º Ms. Renato Fortes 3 Bimestre
Solução
A condição 0 ă f pxq ă 1 exclui os valores onde x anula a função e negativos. A imagem para essa
condição é Im “s0, 1s.
ď„ „ď
3 1
Portanto 0 ă f pxq ă 1 para x P ´ , 1 ,1 s1, 2s ou
" *ď" 2 2*
3 1 ď
x P R| ´ ă x ď ´1 x P R| ď x ă 1 tx P R|1 ă x ď 2u
2 2
a1 ‰ a2 ñ f pa1 q ‰ f pa2 q
Dizemos que uma função é sobrejetiva, ou sobrejetora, se a sua imagem é igual ao seu contra-
domínio, isto é, se cada elemento do contra-domínio é imagem de algum elemento do domínio.
Dizemos que uma função é bijetiva, ou bijetora, se ela for injetiva e sobrejetiva
Nas duas primeiras imagens da Figura 13 podemos observar que existem elementos distintos do conjunto
A (domínio) que se relacionam com elementos distintos do conjunto B (contra-domínio), caracterizando assim
uma função injetora. Pois dados dois elementos distintos do domínio, eles possuem imagens diferentes.
a1 ‰ a2 ñ f pa1 q ‰ f pa2 q
Porém, na ultima representação observamos que dois elementos do domínio se relacionam com um mesmo
elemento do contradomínio, nesse caso essa função não é injetora.
a1 ‰ a2 ñ f pa1 q “ f pa2 q
12
1 CONCEITO DE FUNÇÃO Prof º Ms. Renato Fortes 3 Bimestre
A partir da imagem anterior, podemos então analisar quais as relações de domínio e de contra-domínio que
se encaixam na definição de função sobrejetora. Nas duas primeiras relações temos uma função sobrejetora,
pois todos os elementos do contradomínio se relacionam com pelo menos um elemento do domínio.
Impf q “ CDpf q
Impf q ‰ CDpf q
13
1 CONCEITO DE FUNÇÃO Prof º Ms. Renato Fortes 3 Bimestre
Na imagem acima é possível ver três exemplos de funções não bijetora, porém, em alguns casos, elas são
injetoras ou sobrejetoras. O único caso de função bijetora é o primeiro diagrama, onde se observa que o
domínio se relaciona com apenas um elemento do contradomínio e o contradomínio é imagem do domínio.
Dado o gráfico de uma função f podemos identificar se ela é injetiva ou não. Se uma função é injetora
então não há elementos do conjunto imagem que sejam imagens de mais de um elemento do domínio. Então,
se traçarmos linhas paralelas ao eixo x do gráfico da função e estas interceptarem a função em mais de
um ponto em relação ao eixo y então dizemos que esta função não é injetiva. Veja abaixo os exemplos:
O gráfico do Figura 13 não é injetora, pois se traçarmos linhas horizontais sobre o gráfico percebemos
que estas linhas interceptam a função em mais de um ponto da reta.
14
1 CONCEITO DE FUNÇÃO Prof º Ms. Renato Fortes 3 Bimestre
O gráfico da Figura 14 é injetora. Observe que em cada reta horizontal intercepta o gráfico da função
em um único ponto.
B A “ t´2, ´1, 0, 1, 2u
B B “ t´2, 1, 4, 7, 10u
E as funções:
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1 CONCEITO DE FUNÇÃO Prof º Ms. Renato Fortes 3 Bimestre
Como nos mostra o diagrama do Figura 15, para todo x P A temos um único y P B tal que y “ 3x ` 4, e
para todo y P B existe um único z P C tal que z “ y 2 ´ 1. Então, concluímos que existe uma função h de A
em C, definida por:
pois
hpxq “ z Ñ hpxq “ y 2 ´ 1
E sendo y “ 3x ` 4, então
pg ˝ f qpxq “ grf pxqs “ hpxq “ p3x ` 4q2 ´ 1
.
A função hpxq é chamada função composta de g com f. Podemos indicá-la por g ˝ f (lemos “g composta
com f”) ou grf pxqs (lemos “g de f de x”). Vamos ver alguns exercícios para entender melhor a ideia de função
composta.
Solução
2x ` 1
2. (Fuvest 2019) Se a função f : R ´ 2 ñ R é definida por f pxq “ e a função g : R ´ 2 ñ R é
x´2
definida por gpxq “ f pf pxqq, então gpxq é igual a
16
1 CONCEITO DE FUNÇÃO Prof º Ms. Renato Fortes 3 Bimestre
x
a) b) x2 c) 2x d) 2x ` 3 e) x .
2
Solução
2x ` 1
Tem-se que gpxq “ f pf pxqq e f pxq “ , então
x´2
ˆ ˙
2x ` 1 4x ` 2 ` 1 ¨ px ´ 2q
gpxq “ f
x´2 gpxq “ x´2
2x ` 1 2x ` 1 ´ 2 ¨ px ´ 2q
2¨ `1 x´2
gpxq “ x´2
2x ` 1 4x ` 2 ` x ´ 2
´2
x´2 gpxq “ x´2
4x ` 2 2x ` 1 ´ 2x ` 4
`1 x´2
gpxq “ x ´ 2 5x
2x ` 1
´2 5x
x´2 gpxq “ x ´ 2 “ “ x
5 5
x´2
Item e) alternativa correta.
3. (Uece 2017) Sejam f e g funções reais de variável real definidas por f pxq “ 2x e gpxq “ x2 ´ 2x ` 1.
O valor da função composta f ˝ g no elemento x “ 2 é igual a
a) 1. b) 8. c) 2 . d) 4.
B gp2q “ 22 ´ 2 ¨ 2 ` 1 “ 1.
Segue que
f pgp2qq “ f p1q
f p1q “ 21 “ 2
6 f pgp2qq “ 2
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1 CONCEITO DE FUNÇÃO Prof º Ms. Renato Fortes 3 Bimestre
f ˝ gpxq “ g ˝ f pxq “ x
Notação:
gpxq “ f ´1 pxq
Figura 16: f : A Ñ B
A função f é bijetora. A cada elemento x de A está associado um único elemento y de B, de modo que
y “ x ` 1. Porém, como f é bijetora, a cada elemento y de B está associado um único elemento x de A, de
modo que x “ y ´ 1; portanto temos uma outra função g : B Ñ A, de modo que x “ y ´ 1 ou gpyq “ y ´ 1.
Essa função está representada no diagrama abaixo:
Figura 17: g : B Ñ A
Pelo que acabamos de ver, a função f leva x até y, enquanto a função g leva y até x. A função g : B Ñ A
recebe o nome de função inversa de f e é indicada por f ´1 .
O domínio de f é o conjunto imagem de g, e o conjunto imagem de f é o domínio de g. Quando queremos,
a partir da sentença y “ f pxq, obter a sentença de f ´1 pxq, devemos realizar os seguintes passos:
B 2º) Pelo fato de ser usual a letra x como símbolo da variável independente, trocamos x por y e y por x.
Por exemplo, para obter a função inversa de f : R Ñ R definida por y “ f pxq “ 2x ` 1, devemos:
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1 CONCEITO DE FUNÇÃO Prof º Ms. Renato Fortes 3 Bimestre
y´1
B 1º) isolar x em y=2x+1. Assim y “ 2x ` 1 ñ y ´ 1 “ 2x ñx“
2
x´1
B 2º) trocar x por y e y por x: y“
2
x´1
B Portanto a função inversa de f é: f ´1 pxq “ .
2
Observação: Para que uma função f admita a inversa f ´1 é necessário que ela seja bijetora. Se f não
for bijetora, ela não possuirá inversa.
x´1
1. Dada a função f : R ´ t´2u Ñ R ´ t1u, tal que f pxq “ calcule f ´1 p´1q.
x`2
x´1 x´1
Solução: Temos que f pxq “ ñy“
x`2 x`2
B 1º) Isolamos x
y ¨ px ` 2q “ x ´ 1
yx ` 2y “ x ´ 1
yx ´ x “ ´2y ´ 1
x ¨ py ´ 1q “ ´2y ´ 1
´2y ´ 1
x“
y´1
´2 ¨ p´1q ´ 1 2´1 1
f ´1 p´1q “ “ “´
´1 ´ 1 ´2 2
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2 FUNÇÃO AFIM Prof º Ms. Renato Fortes 3 Bimestre
Coeficiente linear: Por onde a reta intercepta o eixo y no ponto p0, bq, ou seja,
f p0q “ a ¨ 0 ` b “ b Ø f p0q “ b
Obs: O valor do coeficiente linear, b, é igual ao valor no qual a reta intercepta o eixo y.
20
2 FUNÇÃO AFIM Prof º Ms. Renato Fortes 3 Bimestre
Definição 3 Uma função f : R Ñ R dada por f pxq “ b com b P R com a “ 0, é chamada de função
constante.
Exemplo
f pxq “ 5x ´ 3 a “ 5, b “ ´3 função afim
2x 2
gpxq “ ´ a “ ´ ,b “ 0 função linear
3 3
hpxq “ ´3 a “ 0, b “ 3 função constante
21
2 FUNÇÃO AFIM Prof º Ms. Renato Fortes 3 Bimestre
22
2 FUNÇÃO AFIM Prof º Ms. Renato Fortes 3 Bimestre
(a) Qual a função que descreve o comportamento tarifário f pxq desse equipamento em uma corrida
de x quilômetros de extensão?
(b) Qual o valor a ser pago, se o cliente percorreu um total de 17 quilômetros e 721 metros?
(c) Quantos quilômetros um cliente percorreu se o mesmo pagou R$ 35,48.
Solução
Item (b) Como a variável x é dada em quilômetro, devemos converter metros em quilômetros, ou seja,
x “ 17, 721 km. Portanto devemos calcular f p17, 721q, ou seja, significa substituir a variável x por 17, 721km
e com isto encontrar o valor f pxq “ y
f pxq “ 1, 1x ` 4, 91
f p17, 721q “ 1, 1 ˆ 17, 721 ` 4, 9
f p17, 721q “ 24, 39
Sendo assim, o cliente irá pagar um valor de R$24,39 por uma corrida de 17 quilômetros e 721 metros
Item (c) Temos agora o valor da variável dependente, ou seja, o valor pago de y “ 35, 48 e precisamos
encontrar o valor da variável x . Lembrando que y “ f pxq “ 35, 48
f pxq “ 1, 1x ` 4, 9
35, 48 “ 1, 1x ` 4, 9
35, 48 ´ 4, 9 “ 1, 1x
30, 48
30, 48 “ 1, 1x ñx“ “ 27, 8
1, 1
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2 FUNÇÃO AFIM Prof º Ms. Renato Fortes 3 Bimestre
Solução
Como o gráfico dado é uma reta, temos que a lei de formação é dada por F pxq “ ax ` b. Pelo gráfico,
conseguimos determinar dois pares ordenados:
B Ap´5, 0q por onde a reta intercepta o eixo x
F pxq “ ax ` b ñ y “ ax ` b
24
2 FUNÇÃO AFIM Prof º Ms. Renato Fortes 3 Bimestre
Como o gráfico dado é uma reta, temos que a lei de formação é dada por F pxq “ ax ` b
Pela Teoria, sabemos que o coef. linear vale b “ 10 , pois é o valor numérico onde a reta intercepta o
eixo y
Para determinarmos a lei de formação basta definirmos o valor do coef. angular, uma vez que já temos
o valor do coef. linear.
Logo, usaremos
yb ´ ya
a“
xb ´ xa
3. Os pontos de um plano cartesiano de coordenadas p2, 2q e p4, ´2q pertencem ao gráfico de uma função
f : R Ñ R definida por f pxq “ ax ` b. Qual o valor de a ` b?
Solução
yb ´ ya
a“
xb ´ xa
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2 FUNÇÃO AFIM Prof º Ms. Renato Fortes 3 Bimestre
yb ´ ya ´2 ´ 2 4
a“ “ “ ´ “ ´2
xb ´ xa 4´2 2
Para determinar a equação geral da reta pode-se usar qualquer um dos pares ordenados a seguir: p2, 2q
ou p4, ´2q.
y ´ ya “ mz px ´ xa q
y ´ 2 “ ´2px ´ 2q
y ´ 2 “ ´2x ` 4
y “ ´2x ` 6 on
loomo
coef. linear
y ´ yb “ mz px ´ xb q
y ´ p´2q “ ´2px ´ 4q
y ` 2 “ ´2x ` 8
y “ ´2x ` 6 on
loomo
coef. linear
4. João, ao perceber que seu carro apresentara um defeito, optou por alugar um veículo para cumprir seus
compromissos de trabalho. A locadora, então, lhe apresentou duas propostas:
B plano A, no qual é cobrado um valor fixo de R$ 50,00 e mais R$ 1,60 por quilômetro rodado.
B plano B, no qual é cobrado um valor fixo de R$ 64,00 mais R$ 1,20 por quilômetro rodado.
João observou que, para certo deslocamento que totalizava k quilômetros, era indiferente optar pelo
plano A ou pelo plano B pois o valor final a ser pago seria o mesmo.
É correto afirmar que k é um número racional entre
26
2 FUNÇÃO AFIM Prof º Ms. Renato Fortes 3 Bimestre
Solução
Considerando que k seja o número de quilômetros rodados e Apkq o valor de locação no plano A e Bpkq
o valor de locação no plano B. Logo
#
Apkq “ 50 ` 1, 6k
BpKq “ 64 ` 1, 2k
Apkq “ Bpkq
50 ` 1, 6k “ 64 ` 1, 2k
1, 6k ´ 1, 2k “ 64 ´ 50
14
0, 4k “ 14 ñk“ “ 35 km
0, 4 loomoon
item (d)
y ´ 2 “ 4px ´ p´1qq
y ´ 2 “ 4x ` 4
y “ 4x ` 6
27
2 FUNÇÃO AFIM Prof º Ms. Renato Fortes 3 Bimestre
Portanto a função que é paralela à gpxq e passa pelo ponto p´1, 2q é f pxq “ 4x ` 6
2
Item (b) Seja f pxq “ a1 x ` b1 , temos hpxq “ ´ x ´ 9
3on
loomo
a2
Sendo assim, o coeficiente angular de f pxq será igual ao oposto do inverso do coeficiente angular de
2 3
a2 “ ´ , ou seja, a1 “ .
3 2
3
y´2“ px ´ p´1qq
2
2y ´ 4 “ 3x ` 3
3x ` 7
2y “ 3x ` 7 ôy“
2
3x ` 7
Portanto a função que é perpendicular à hpxq e passa pelo ponto p´1, 2q é f pxq “ .
2
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3 FUNÇÃO QUADRÁTICA Prof º Ms. Renato Fortes 3 Bimestre
Identificando os coeficientes
2
f pxq “ ´3x ` 4x ´ 10 a “ ´3, b “ 4, c “ ´10 Função completa
2s2 ?
5 2x2 ?
5
gpsq “ ´ ` 7s a“´ , b “ 7, c “ Função incompleta
3 3
0
hptq “ 1, 25t2 ` 3π a “ 1, 25, b “ 0, c “ 3π Função incompleta
3.2 Gráfico
O gráfico da função quadrática é uma parábola.
f pxq“0
hkkkkkkkkkikkkkkkkkkj ?
2 ´b ˘ ∆
ax ` bx ` c “ 0 Ñ xi “ onde ∆ “ b2 ´ 4.a.c
2.a
B Uma função quadrática tem no máximo duas raízes distintas. (De acordo com o discriminante).
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3 FUNÇÃO QUADRÁTICA Prof º Ms. Renato Fortes 3 Bimestre
30
3 FUNÇÃO QUADRÁTICA Prof º Ms. Renato Fortes 3 Bimestre
b
B Se a ă 0, então a parábola terá valor de máximo, que será obtido somente quando x “ ´ . Ade-
2a
∆
mais, esse valor máximo é igual a y “ ´ .
4a
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3 FUNÇÃO QUADRÁTICA Prof º Ms. Renato Fortes 3 Bimestre
A parábola é simétrica a partir do seu vértice, ou seja, elementos equidistantes do vértice, possuem a
mesma imagem.
b
B Eixo de simetria da parábola é a reta vertical da equação: x “ ´
2a
B Observe que o eixo de simetria intercepta o eixo x num ponto equidistante das raízes,
x1 ` x2
xv “ ñ xv é igual a média aritmética das raízes da parábola.
2
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? ? ? ? ?
(a) 3 6 3 6 (c) 7 9 2 6 (e) 6 6
(b) (d)
8 3
Solução
Sabemos que f pxq é uma função do segundo grau na variável x real, portanto, o valor de x para o qual
f pxq é mínimo será dado por:
?
6 ? ?
b ´
xv “ ´ “ 6 “ ´ 6 ¨ 9 “ ´3 6
2a 2 6 4 8
2¨
9
2. Em uma partida de futebol, um dos jogadores lança a bola e sua trajetória passa a obedecer à função
hptq “ 8t ´ 2t2 , onde h é a altura da bola em relação ao solo medida em metros e t, é o intervalo
de tempo, em segundos, decorrido desde o instante em que o jogador chuta a bola. Nessas condições,
podemos dizer que a altura máxima atingida pela bola é
Solução
Para obter a altura máxima basta obter o valor do vértice yv da função hptq Logo,
ˆ ˙
b ∆
Vpxv , yv q “ ´ ,´
2a 4a
∆ “ b2 ´ 4ac
∆ “ 82 ´ 4 ¨ p´2q ¨ 0
∆ “ 64
64 ´64
Sendo assim yv “ ´ “ “8
4 ¨ p´2q ´8
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Solução
Sabemos que a concavidade da parábola de Sptq é voltada para cima, visto que, a “ 3. Calcularemos o
discriminante para sabermos quantas raízes a função possui.
∆ “ b2 ´ 4ac
∆ “ p´39q2 ´ 4 ¨ 3 ¨ 66
Calculando as raízes ?
´b ˘ ∆
xi “
2.a
?
´p´39q ` 729 39 ` 27
x1 “ “ “ 11
2¨3 6
?
´p´39q ´ 729 39 ´ 27
x2 “ “ “ 2
2¨3 6
Pelo estudo de sinais:
``` ```
Sptq ă 0
2 ´ ´ ´ 11
4. A distância que um automóvel percorre a partir do momento em que um condutor pisa no freio até a
parada total do veículo é chamada de distância de frenagem. Suponha que a distância de frenagem d,
em metros, possa ser calculada pela fórmula
1
dpvq “ pv 2 ` 8vq
120
sendo v a velocidade do automóvel, em quilômetros por hora, no momento em que o condutor pisa no
freio.
(a) Qual é a distância de frenagem de um automóvel que se desloca a uma velocidade de 40 km/h?
(b) A que velocidade um automóvel deve estar para que sua distância de frenagem seja de 53,2m?
Solução
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1
dp40q “ p402 ` 8 ¨ 40q
120
1
dp40q “ p1600 ` 320q
120
1 1920
dp40q “ p1920q “ “ 16 m
120 120
1
pv 2 ` 8vq “ 53, 2
120
v 2 ` 8v “ 53, 2 ¨ 120
v 2 ` 8v ´ 6384 “ 0
∆ “ b2 ´ 4ac
∆ “ p8q2 ´ 4 ¨ 1 ¨ p´6384q
∆ “ 25600
Calculando as raízes ?
´b ˘ ∆
xi “
2.a
?
´8 ` 25600 ´8 ` 160
x1 “ “ “ 76
2 2
?
´8 ´ 25600 ´8 ´ 160
x2 “ “ “ -84
2 2
Portanto a velocidade será de 76 km/h
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