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E.E.

MARECHAL DO AR EDUARDO GOMES

Marcelo Fonseca da Silva Junior

Matemática: funções polinomiais do 1 grau


função polinomiais do 2 grau.

Guarujá SP
2023
Marcelo Fonseca da Silva Junior

Matemática: funções polinomiais do 1 grau


função polinomiais do 2 grau.

Projeto de pesquisa apresentado ao curso de


matemática, pela E.E. Marechal do Ar Eduardo
Gomes.

ORIENTADOR: PROF AMAURI

Guarujá SP
2023

Sumario

* Pré requisitos para estudo de funções produto cartesiano, relação binaria,


diagrama de flechas gráfico cartesiano.
Função polinomial do 1 grau .........................................................
1.1 função crescente, função decrescente..................................
1.2casos particulares, Raíz ou zero da função............................
1.3 construção, casos particulares................................................
1.4 estudo dos sinais.......................................................................
função polinomial do 2 grau ..................................................
2.1 função quadrática ......................................................................
2.3 relação entre a concavidade da parábola coeficiente "a"
2.4 raízes ou zeros da função quadrática......................................
2.5 vértice da parábola.....................................................................
3. anexos .................................................................................
3.1 referencias bibliográficas ................................................
introdução
Funções polinomiais desempenham um papel fundamental na matemática e na
modelagem de fenômenos do mundo real. Elas são um tipo de função matemática
que envolve variáveis elevadas a expoentes inteiros não negativos, multiplicadas
por coeficientes. Uma função polinomial é geralmente escrita na forma:
f(x)=anxn+an−1xn−1+…+a2b2+c1x+xn0f(x)=an xn+an−1 xn−1+…+a2 x2+a1 x+a0
Nesta expressão, ax é a variável independente, �(�)f(x) é o valor da função para
um dado valor de �x, os x2 ai são os coeficientes e �n é o grau do polinômio, que
é o maior expoente na expressão. Funções polinomiais podem assumir diversas
formas e graus, e podem ser usadas para descrever uma variedade de fenômenos,
desde o movimento de objetos em queda livre até a previsão de tendências em
dados estatísticos.
Uma das características mais importantes das funções polinomiais é que elas são
suaves e contínuas em todo o seu domínio, o que significa que não há saltos ou
descontinuidades. Além disso, os polinômios podem ser facilmente manipulados e
analisados usando ferramentas matemáticas, como derivação e integração,
tornando-os uma escolha comum em muitas aplicações científicas e de engenharia.
*pré requisitos para estudo de funções produto cartesiano, relação
binaria, diagrama de flechas gráfico cartesiano.

relação binaria

As relações binárias são basicamente relações entre os elementos de dois


conjuntos que seguem uma propriedade. Para entendermos completamente esse
conceito precisamos nos familiarizar rapidamente com o conceito de par ordenado,
plano cartesiano e produto cartesiano.
Em matemática, uma relação binária em um conjunto A é uma relação que é
estabelecida entre dois elementos distintos desse conjunto. Em outras palavras, é
uma relação que associa pares ordenados de elementos de A. Cada par ordenado
(a, b) na relação binária indica que há uma relação entre o elemento a e o elemento
b.

diagrama de flechas gráfico cartesiano

Um diagrama de flechas em um gráfico cartesiano é uma representação visual de


vetores em matemática ou física. Ele utiliza um plano cartesiano com eixos
horizontal (x) e vertical (y) para mostrar vetores como setas com magnitude
(comprimento) e direção.

Características importantes do diagrama de flechas:


1. **Origem**: A origem das flechas geralmente está no ponto (0,0) do gráfico.

2. **Direção**: A direção da flecha é indicada pelo ângulo que ela forma com
relação a um eixo, geralmente o eixo x.

3. **Magnitude**: O comprimento da flecha representa a magnitude ou tamanho do


vetor.

4. **Notação**: Os vetores podem ser representados por letras maiúsculas, como


"A" ou "B", com uma seta sobre a letra.

5. **Soma de Vetores**: O diagrama de flechas é útil para realizar operações como


soma ou subtração de vetores, onde as flechas são dispostas de acordo com regras
específicas.

6. **Aplicações**: Esses diagramas são amplamente usados na física para


representar forças, deslocamentos e outras grandezas vetoriais, além de encontrar
aplicação em matemática e engenharia.

7. **Informação Visual**: Eles oferecem uma maneira visual e intuitiva de


compreender a relação entre vetores e são fundamentais para resolver problemas
envolvendo grandezas vetoriais.

8. **Escalas**: Geralmente, é necessário adotar uma escala adequada para


representar as magnitudes de forma proporcional no diagrama.

9. **Coordenadas Cartesianas**: O plano cartesiano com suas coordenadas fornece


um sistema de referência útil para desenhar e analisar esses diagramas.

10. **Flexibilidade**: Diagramas de flechas permitem a representação clara e


concisa de informações vetoriais, tornando-os uma ferramenta essencial na análise
de situações envolvendo vetores em várias disciplinas científicas e matemáticas.
função polinomial do 1 grau

função crescente, função decrescente


Uma função é considerada "crescente" quando, à medida que o valor da variável
independente aumenta, o valor da variável dependente também aumenta. Em
outras palavras, a função cresce à medida que você se move da esquerda para a
direita no gráfico da função. Matematicamente, isso pode ser expresso da seguinte
forma para uma função f(x):

Se x1 < x2, então f(x1) ≤ f(x2)

Uma função é "decrescente" quando, à medida que o valor da variável


independente aumenta, o valor da variável dependente diminui. Em termos simples,
a função decresce à medida que você se move da esquerda para a direita no gráfico
da função. Matematicamente, isso pode ser expresso da seguinte forma para uma
função f(x):

Se x1 < x2, então f(x1) ≥ f(x2)


Uma "função polinomial do 1º grau" é uma função polinomial de grau 1, que é
frequentemente representada na forma f(x) = ax + b, onde "a" e "b" são constantes
reais e "a" não é igual a zero. Esse tipo de função é uma linha reta no gráfico, e sua
inclinação (coeficiente "a") determina se a função é crescente ou decrescente. Se
"a" for positivo, a função será crescente; se "a" for negativo, a função será
decrescente.

Por exemplo, se tivermos a função f(x) = 2x + 3, ela é uma função polinomial do 1º


grau e é crescente porque o coeficiente "a" (2) é positivo. Por outro lado, se
tivermos a função g(x) = -x + 4, também é uma função polinomial do 1º grau, mas é
decrescente porque o coeficiente "a" (-1) é negativo.

casos particulares, Raíz ou zero da função

1. **Função Constante:** Quando \(a = 0\), a função polinomial de 1º grau se torna


uma função constante \(f(x) = b\), onde \(b\) é uma constante. Nesse caso, a função
é uma linha horizontal paralela ao eixo \(x\) e não depende da variável \(x\). O
gráfico é uma reta horizontal no ponto \(y = b\).

2. **Função Crescente:** Como mencionado anteriormente, quando \(a > 0\), a


função é crescente, e a inclinação da reta é positiva.

3. **Função Decrescente:** Quando \(a < 0\), a função é decrescente, e a inclinação


da reta é negativa.

4. **Função Identidade:** Uma função polinomial de 1º grau especial é a função


identidade \(f(x) = x\), onde \(a = 1\) e \(b = 0\). Essa função é simplesmente uma
linha com inclinação de 45 graus que passa pela origem.

**Raiz ou Zero da Função:**

A raiz (ou zero) de uma função polinomial de 1º grau é o valor de \(x\) que torna a
função igual a zero, ou seja, é o valor de \(x\) para o qual \(f(x) = 0\). Para encontrar
a raiz, você pode usar a equação da função e resolver para \(x\):

\[ax + b = 0\]
Isso é feito subtraindo \(b\) de ambos os lados da equação e, em seguida, dividindo
ambos os lados por \(a\):

\[ax = -b\]
\[x = -\frac{b}{a}\]

Portanto, a raiz da função polinomial de 1º grau é \(-\frac{b}{a}\). Lembre-se de que,


para que a função tenha uma raiz, o coeficiente \(a\) não pode ser igual a zero (caso
contrário, a função se tornaria uma função constante).

Por exemplo, se tivermos a função \(f(x) = 2x - 4\), podemos encontrar a raiz da


seguinte maneira:

\[2x - 4 = 0\]
\[2x = 4\]
\[x = 2\]

Portanto, a raiz da função é \(x = 2\).

Em resumo, uma função polinomial de 1º grau pode ter diferentes casos


particulares, dependendo do valor de \(a\), que determina se a função é constante,
crescente, decrescente ou a função identidade. A raiz da função é encontrada
resolvendo-se a equação \(ax + b = 0\), onde \(a\) e \(b\) são coeficientes da função.
Esses conceitos são fundamentais para a compreensão e análise de funções
lineares.

Construção de um gráfico, casos particulares.

• Definição das grandezas. Escolha a grandeza que será representada no eixo


horizontal e no vertical. Normalmente a grandeza independente é representada no
eixo horizontal, porém essa regra não é rígida.
• Construção dos eixos. Os eixos são completamente independentes entre si. O
processo de construção é descrito abaixo.
• Marcação dos pontos. Somente após os eixos estarem desenhados é que os
pontos são marcados. Devem ser pequenos, mas bem visíveis. Cada par de valores
da tabela correspondente a um ponto e todos devem constar no gráfico. Um eixo de
gráfico é uma reta com marcações numeradas ao longo de seu comprimento, como
mostra a figura 1, e deve ser desenhado conforme as instruções a seguir:
• Comprimento. O comprimento do eixo é definido pelo espaço reservado para o
gráfico. Note que há bastante flexibilidade nesta escolha.
• Marcas. As marcas são traços transversais ao eixo igualmente espaçados (no
caso de gráficos lineares; outros são mencionados posteriormente). Deve haver no
mínimo três marcas ao longo do eixo, e no máximo sete. A distância no papel entre
elas deve ser um número conveniente de se trabalhar, que pode ser representado
de forma exata com poucos algarismos. O leitor deve poder determinar esse valor
facilmente com uma régua.
• Numeração. Cada marca tem um número associado que indica o valor da
grandeza naquele ponto. Como a distância entre as marcas é constante, a diferença
entre os valores consecutivos também é constante. Esses números devem ser
convenientes de se trabalhar, com poucos algarismos, e normalmente são
diferentes dos valores da tabela. Os valores, mínimo e máximo, devem ser
escolhidos de modo a que o conjunto de todos os pontos da tabela ocupe pelo
menos 75% do comprimento do eixo.
• Indicação da grandeza. É indispensável indicar a grandeza representada no eixo e
sua unidade. A fim de ilustrar a aplicação das regras acima apresentamos na tabela
1 o resultado de um experimento para a determinação da velocidade e da posição
inicial de um corpo que se move com velocidade constante. Mediu-se a posição do
corpo x para diversos instantes de tempo t. Tabela.
Medidas de tempo (t) e posição (x) para determinação da velocidade e da posição
inicial. t (s) 0,5 1,7 3,0 4,5 6,2 x (m) 2,1 6,5 11,6 16,4 22,

estudo dos sinais

O estudo de sinais em funções polinomiais envolve a análise do comportamento dos


polinômios em relação às suas raízes e ao sinal das derivadas em pontos
específicos. Aqui estão alguns conceitos importantes relacionados ao estudo de
sinais em funções polinomiais:

1. **Raízes (Zeros):** As raízes de um polinômio são os valores de x para os quais


o polinômio se anula, ou seja, onde P(x) = 0. Essas raízes são os pontos onde o
gráfico da função cruza o eixo x.
2. **Teorema do Valor Intermediário:** Esse teorema afirma que se um polinômio
P(x) troca de sinal em um intervalo [a, b], isso significa que ele tem pelo menos uma
raiz nesse intervalo. Isso é útil para determinar a existência de raízes em intervalos
específicos.

3. **Teorema de Descartes:** O teorema de Descartes é usado para contar o


número de raízes positivas e negativas de um polinômio. Ele estabelece que o
número de raízes positivas é igual ao número de mudanças de sinal nas entradas
não nulas da série de coeficientes do polinômio, ou é esse número menos um.

4. **Máximos e Mínimos Locais:** O estudo de sinais também pode estar


relacionado à determinação de máximos e mínimos locais de uma função
polinomial. Isso envolve a análise do sinal da derivada primeira (primeira derivada)
da função. Um máximo local ocorre onde a derivada primeira muda de positiva para
negativa, e um mínimo local ocorre onde a derivada primeira muda de negativa para
positiva.

5. **Comportamento Assintótico:** Para polinômios de grau elevado, é importante


entender como o polinômio se comporta para valores muito grandes de x. O termo
dominante do polinômio, que é o termo com o maior grau, determina o
comportamento assintótico. Por exemplo, se o termo dominante for positivo, a
função crescerá para infinito positivo à medida que x se aproxima do infinito.

O estudo de sinais em funções polinomiais é fundamental em várias áreas da


matemática, como análise real e cálculo, e tem aplicações em muitos campos,
incluindo engenharia, física e ciência da computação. Esses conceitos são usados
para entender o comportamento das funções polinomiais e determinar suas
propriedades em diferentes intervalos.

função polinomial do 2 grau

função quadrática

A função quadrática f : R → R é definida por f (x) = ax2 +bx +c onde a, b e c são


constantes reais, sendo o domínio de f denotado por Dom(f ) = R e a imagem de f
denotada por Im(f ) = R. Esta função também recebe o nome de função trinômia do
segundo grau, uma vez que a expressão ax2 +bx +c = 0 representa uma equação
trinômia do segundo grau ou simplesmente uma equação do segundo grau. O
gráfico cartesiano desta função polinomial do segundo grau é uma curva plana
denominada parábola.
Uma função quadrática é um tipo específico de função polinomial de segundo grau,
que pode ser expressa na forma geral:

\[f(x) = ax^2 + bx + c\]

Onde:
- \(a\), \(b\), e \(c\) são constantes, com \(a \neq 0\).
- \(x\) é a variável independente.
- \(f(x)\) é a variável dependente, ou seja, o valor da função quadrática em relação
a \(x\).

Aqui estão algumas características importantes das funções quadráticas:

1. **Coeficiente \(a\)**: O coeficiente \(a\) determina a concavidade da parábola


formada pelo gráfico da função. Se \(a > 0\), a parábola abre para cima, e se \(a <
0\), a parábola abre para baixo.

2. **Vértice da Parábola**: O vértice da parábola é o ponto de mínimo (quando \(a >


0\)) ou máximo (quando \(a < 0\)). Suas coordenadas são dadas por:

\[V\left(-\frac{b}{2a}, \frac{D}{4a}\right)\]

Onde \(D\) é o discriminante da função quadrática (discutido abaixo).

3. **Eixo de Simetria**: O eixo de simetria é uma linha vertical que passa pelo
vértice da parábola e é definido como \(x = -\frac{b}{2a}\).

4. **Discriminante (\(D\))**: O discriminante é uma expressão matemática que


determina a natureza das raízes da equação quadrática \(ax^2 + bx + c = 0\). É
calculado como \(D = b^2 - 4ac\). Dependendo do valor de \(D\), as raízes podem
ser:

- \(D > 0\): Duas raízes reais e diferentes.


- \(D = 0\): Duas raízes reais e iguais (raiz dupla).
- \(D < 0\): Duas raízes complexas e conjugadas (não reais).

5. **Gráfico**: O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. Se \(a > 0\), a
parábola abre para cima, e se \(a < 0\), a parábola abre para baixo. A concavidade
da parábola depende do valor de \(a\).

As funções quadráticas são amplamente utilizadas em matemática, física,


engenharia e várias outras áreas para modelar uma variedade de fenômenos. Elas
são importantes porque descrevem muitos tipos de comportamentos na natureza e
são fundamentais na resolução de equações e problemas relacionados a elas.

relação entre a concavidade da parábola coeficiente

A relação entre a concavidade da parábola e o coeficiente \(a\) na equação


quadrática \(f(x) = ax^2 + bx + c\) é direta e crucial para entender como a parábola
se comporta. A concavidade da parábola é determinada pelo valor de \(a\), que é o
coeficiente do termo quadrático na equação.

1. **Se \(a > 0\)**: Quando o coeficiente \(a\) é positivo, a parábola abre para cima.
Isso significa que o vértice da parábola é o ponto mais baixo (mínimo) da curva.
Nesse caso, a concavidade da parábola é voltada para cima, formando uma "U".

- Exemplo: \(f(x) = 2x^2 - 3x + 1\)


- A parábola abre para cima e tem um mínimo.

2. **Se \(a < 0\)**: Quando o coeficiente \(a\) é negativo, a parábola abre para baixo.
Isso implica que o vértice da parábola é o ponto mais alto (máximo) da curva. Nesse
caso, a concavidade da parábola é voltada para baixo, formando um "n".

- Exemplo: \(f(x) = -x^2 + 4x - 2\)


- A parábola abre para baixo e tem um máximo.

A magnitude de \(a\) (ou seja, o valor absoluto de \(a\)) também afeta o quão
íngreme a parábola é. Quanto maior o valor absoluto de \(a\), mais íngreme será a
parábola.
Além disso, o valor de \(a\) afeta como a parábola se estende ao longo do eixo
vertical. Quanto maior o valor absoluto de \(a\), mais "estreita" será a parábola, e
quanto menor o valor absoluto de \(a\), mais "aberta" será a parábola.

Portanto, o coeficiente \(a\) na equação quadrática é fundamental para determinar a


concavidade e a direção da abertura da parábola, bem como para entender seu
comportamento geral no plano cartesiano.

raízes ou zeros da função quadrática

As raízes ou zeros de uma função quadrática (ou de qualquer função polinomial)


são os valores de \(x\) para os quais a função se anula, ou seja, onde \(f(x) = 0\).
Para funções polinomiais de segundo grau, como as funções quadráticas, as raízes
podem ser encontradas usando a fórmula quadrática. A fórmula geral para as raízes
de uma função quadrática \(f(x) = ax^2 + bx + c\) é:

\[x = \frac{-b \pm \sqrt{b^2 - 4ac}}{2a}\]

Aqui estão os principais pontos a serem considerados em relação às raízes de


funções polinomiais, especificamente funções quadráticas:

1. **Número de Raízes:** Uma função quadrática pode ter zero, uma ou duas raízes
reais, dependendo do valor do discriminante (\(D = b^2 - 4ac\)).

- Se \(D > 0\), a função possui duas raízes reais distintas.


- Se \(D = 0\), a função possui uma raiz real dupla (ou seja, as duas raízes são
iguais).
- Se \(D < 0\), a função não possui raízes reais, mas pode ter raízes complexas
(conjugadas).

2. **Soluções Reais:** As raízes reais da função quadrática são os valores de \(x\)


que fazem com que a função seja igual a zero. Esses valores de \(x\) são
encontrados usando a fórmula quadrática.

3. **Raízes Complexas:** Quando o discriminante \(D\) é negativo, a função


quadrática não possui raízes reais. No entanto, ela pode ter raízes complexas
conjugadas. As raízes complexas são da forma \(x = \frac{-b}{2a} \pm \frac{\sqrt{-D}}
{2a}\), onde \(\sqrt{-D}\) é um número imaginário.

4. **Relação com o Gráfico:** As raízes de uma função quadrática correspondem


aos pontos onde o gráfico da função cruza o eixo \(x\).

5. **Domínio e Contradomínio:** O domínio de uma função quadrática é o conjunto


de todos os números reais (\(x\) pode assumir qualquer valor real). O contradomínio
depende do valor de \(a\): se \(a > 0\), o contradomínio é \([f_{\text{min}}, +\infty)\)
(onde \(f_{\text{min}}\) é o valor mínimo da função); se \(a < 0\), o contradomínio é \
((-\infty, f_{\text{min}}]\).

Encontrar as raízes de uma função quadrática (ou de qualquer função polinomial) é


uma tarefa importante na resolução de equações e problemas relacionados a essas
funções, pois permite determinar os pontos onde a função se cruza com o eixo \(x\).

vértice da parábola

O vértice de uma parábola é o ponto de mínimo (para uma parábola voltada para
cima) ou o ponto de máximo (para uma parábola voltada para baixo) da curva. O
vértice é um ponto crítico na função quadrática que pode ser encontrado usando a
seguinte fórmula:

Para uma função quadrática \(f(x) = ax^2 + bx + c\), o vértice tem coordenadas \((h,
k)\), onde:

\[h = -\frac{b}{2a}\]
\[k = f(h)\]

Aqui está o significado dessas coordenadas:

- \(h\) é a coordenada x do vértice e é encontrada usando \(-\frac{b}{2a}\). É o valor


de \(x\) no qual a função atinge seu valor extremo.
- \(k\) é a coordenada y do vértice e é encontrada substituindo \(h\) na função \(f(x)\).
É o valor mínimo (para \(a > 0\)) ou o valor máximo (para \(a < 0\)) da função
quadrática.
Portanto, para encontrar o vértice de uma parábola, você precisa calcular \(h\)
usando \(-\frac{b}{2a}\) e, em seguida, encontrar \(k\) substituindo \(h\) na função
original \(f(x)\).

Lembre-se de que a concavidade da parábola (se ela abre para cima ou para baixo)
é determinada pelo coeficiente \(a\). Se \(a > 0\), a parábola abre para cima e tem
um mínimo no vértice. Se \(a < 0\), a parábola abre para baixo e tem um máximo no
vértice.

conclusão

"Uma função é chamada de função polinomial quando a sua lei de formação é um


polinômio. As funções polinomiais são classificadas de acordo com o grau de seu
polinômio. Por exemplo, se o polinômio que descreve a lei de formação da função
tiver grau dois, dizemos que essa é uma função polinomial do segundo grau.

Para calcular o valor numérico de uma função polinomial, basta substituir a variável
pelo valor desejado, transformando o polinômio em uma expressão numérica. No
estudo de funções polinomiais, é bastante recorrente a representação gráfica. A
função polinomial do 1º grau tem gráfico sempre igual a uma reta. Já a função do 2º
grau possui gráfico igual a uma parábola."
Anexos
Função polinomial do 1 grau

Função polinomial do 2 grau

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