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a1
a2
a2
0
Os polinómios c0 + c1 x + c3 x , gerados, por exemplo,
3
◼
pela base 1, x, x 3 . As coordenadas destes polinómios
na base 1, x, x 3 do espaço são da forma c . 0
c1
c3
Contudo, as coordenadas dos mesmos polinómios na
base 1, x, x , x do espaço 3 são da forma c .
2 3 P c 0
0
Natália Furtado, Ph.D. c3 6
Natália Furtado, Ph.D.
n
◼ Considere-se o espaço R e uma base deste espaço
u1 , u2 , , un . Naturalmente, que os vetores
ui R (i = 1, 2) são colunas com n elementos.
n
Espaços
n-dimensionais
Rn Cn
k
S = E1 + + Ek = Ei = x : x = x1 + + xk , xi Ei , i = 1, k
i =1
Produto de subespaços: P = E1 Ek = x : x E , i = 1, k
i
OBS :
◼ A definição anterior pressupõe que S e P são subespaços de E,
o que é fácil de provar, chamados subespaço soma e subespaço
produto, respetivamente.
x S x = x1 + + xk , xi Ei x = x1 + + xk , xi F x F ,
porque F é um subespaço.
◼ O produto de k subespaços E i é o maior subespaço que está
contido em todos os E i .
◼ A união de todos os Ei : U = E1 E2 Ek , não é um
subespaço. Para verificar este facto basta observar que isso
acontece num caso particular. Por exemplo, para E = R 2 ,
E1 = (1, 0) , E2 = (0, 1) a união E1 E2 = (x, y ) R 2 : x = 0 ou y = 0
não se verifica o axioma de fecho da adição, i.e. (1, 0) + (0, 1) = (1, 1) .
Natália Furtado, Ph.D. 23
Sejam Ei , i = 1, 2,, k , k subespaços de um espaço E
sobre um corpo . Se S = E1 + E2 + + Ek e
Ei E j = 0 (i = 1, k ) , o espaço E diz-se que é
j i
a soma direta daqueles subespaços e escreve-se
E = E1 E2 Ek .
OBS : Sendo E a soma direta de k subespaços Ei , é fácil
concluir que qualquer vetor x E se pode exprimir de uma só
maneira como uma soma de vetores, um de cada E i . Com efeito,
se x = x1 + + xk , com xi Ei , e ao mesmo tempo
x = x1 + + xk , com xi Ei , seria assim se concluindo
que x1 − x1 E1 e x1 − x1 E2 + + Ek , ou seja
k
1 1
x − x E E o que implica, por ser E soma direta dos Ei
1 j
j =2 x1 − x1 = 0 x1 = x1 .
Natália Furtado, Ph.D. 24
Natália Furtado, Ph.D.
i = ms −1 +1
(i )
assim, se concluindo que o vetor u da base de E s teria de ser
combinação linear dos vetores dessa mesma base, o que é
impossível. Então, os mk vetores ui de todas as bases são
linearmente independentes. Por outro lado, qualquer x E é a
soma de k vetores, um de cada Ei e, portanto, pode exprimir-se
como uma combinação linear dos mk vetores ui .
Conclui-se então, que os mk vetores ui formam uma base de E.
Como o espaço E é n-dimensional, necessariamente mk = n,
assim se obtendo: n = mk = n1 + n2 + + nk , isto é,
Dim(E ) = Dim(E1 ) + Dim(E2 ) + + Dim(Ek ).
Natália Furtado, Ph.D. 27
Quando um dado espaço vetorial E sobre é uma
soma direta de dois seus subespaços, E = E1 E2 , os
espaços E1 e E 2 dizem-se complementares: E1é um
complemento de E 2 em relação a E ; E 2 é um
complemento de E1 em relação a E .
OBS :
◼ Em geral, o vetor a não pertence a V. Quando isto acontece a
respetiva variedade afim não é um subespaço de E , pois não lhe
pertence o vetor nulo. Só quando a V se tem Va = V.
Teorema 7.
Seja Ax = b um sistema sobre R. O conjunto das
soluções deste sistema fornece as coordenadas, numa
determinada base de um espaço R n , dos vetores de um
subespaço afim de dimensão d, onde d é grau de
indeterminação do sistema homogêneo associado.
Inversamente, as coordenadas, numa determinada base
de um espaço R n , dos vetores de qualquer subespaço
afim, de dimensão d do R n , são as soluções de um
sistema linear com o grau de indeterminação d.