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NOTAÇÕES

C: conjunto dos números complexos


Q: conjunto dos números racionais
R: conjunto dos números reais
Z: conjunto dos números inteiros
N = {0, 1, 2, 3, ...}
N ∗ = {1, 2, 3, ...}
0: conjunto vazio Pelas relações métricas numa circunferência,
A\B = {x ∈ A : x ∉ B} EB ⋅ EA = EC ⋅ ED ⇔ 5 ⋅ 12 = 4 ⋅ (7 + CG) ⇔
det A: determinante da matriz A ⇔ CG = 8 e AG ⋅ GF = CG ⋅ GD ⇔
A −1 : inversa da matriz A ⇔ 6 ⋅ GF = 8 ⋅ 3 ⇔ GF = 4.
⎛ a⎞
⎜ ⎟ : combinação de a elementos, b a b, onde a
⎝ b⎠ Questão 2
e b são inteiros maiores ou iguais a zero
AB : segmento de reta unindo os pontos A e B Seja U um conjunto não vazio com n elemen-
P( X ): conjunto de todos os subconjuntos de X tos, n ≥ 1. Seja S um subconjunto de P(U )
n( X ): número de elementos do conjunto X com a seguinte propriedade:
(X finito) Se A, B ∈ S, então A ⊂ B ou B ⊂ A.
i: unidade imaginária; i2 = −1 Então, o número máximo de elementos que S
z = x + iy, x , y ∈ R pode ter é
z: conjugado do número z ∈ C a) 2n − 1
|z|: módulo do número z ∈ C b) n/2, se n for par, e ( n + 1)/2 se n for ímpar
Re z: parte real de z ∈ C c) n + 1
Im z: parte imaginária de z ∈ C d) 2n − 1
[a, b] = {x ∈ R : a ≤ x ≤ b} e) 2n − 1 + 1
(a, b) = {x ∈ R : a < x < b}
alternativa C
[a, b) = {x ∈ R : a ≤ x < b}
Vamos supor que A e B são elementos distintos de
(a, b] = {x ∈ R : a < x ≤ b} S com n(A) ≤ n(B ). Então, como A ⊂ B ou B ⊂ A,
Obs.: São cartesianos ortogonais os sistemas devemos ter A ⊂ B e n(A) < n(B ).
de coordenadas considerados Logo não existem elementos de S com a mesma
quantidade de elementos e, portanto, como U tem
n elementos e S ⊂ P (U ), S tem no máximo um
elemento A com n(A) = i , para todo i, 0 ≤ i ≤ n.
Questão 1 Conseqüentemente, o número máximo de ele-
mentos que S pode ter é n + 1.
Seja E um ponto externo a uma circunferên- Pode-se observar que tal valor é, de fato, possível
tomando uma cadeia de conjuntos Ui tais que
cia. Os segmentos EA e ED interceptam essa n(Ui ) = i e 0 = U0 ⊂ U1 ⊂ K ⊂ Un = U.
circunferência nos pontos B e A, e, C e D, res- Finalmente, pode-se notar que, para n = 1, a alter-
pectivamente. A corda AF da circunferência in- nativa E também seria correta; para n = 2, D e E;
tercepta o segmento ED no ponto G. Se EB = 5, e, para n = 3, A.
BA = 7, EC = 4, GD = 3 e AG = 6, então GF
vale
Questão 3
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
Sejam A e B subconjuntos finitos de um mes-
alternativa D mo conjunto X, tais que n(B\A), n(A\B) e n(A
Consideremos a figura a seguir: ∩ B) formam, nesta ordem, uma progressão
matemática 2

aritmética de razão r > 0. Sabendo que a) ( −1, 0) ∪ (0, 1) b) ( −∞ , −1) ∪ (1, +∞ )


n(B\A) = 4 e n(A ∪ B) + r = 64, então, n(A\B) c) ( −1, 1) d) (0, ∞ )
é igual a e) ( −∞ , +∞ )
a) 12 b) 17 c) 20 d) 22 e) 24

alternativa B alternativa C
Como B\A, A\B e A ∩ B são conjuntos disjuntos e Como 0 < a ≠ 1:
A ∪ B = B\A ∪ A\B ∪ (A ∩ B), então n(A ∪ B) =
= n(B\A) + n(A\B) + n(A ∩ B). ax = y
ax − a− x
Assim, considerando as informações do proble- = m ⇔ y − y −1 ⇔
n(A ∪ B) = 4 + (4 + r) + (4 + 2r) ax + a− x −1
=m
ma, ⇔ y +y
n(A ∪ B) + r = 64
r = 13 ax = y
⇔ e n(A\B) = 4 + r = 17. ax = y
n(A ∪ B) = 64 − r ⇔ y 2 −1 ⇔
=m (m − 1)y 2 = −(m + 1)
y 2 +1
Existe x tal que ax = y se, e somente se, y > 0.
Questão 4
E a equação (m − 1)y 2 = −(m + 1) terá uma so-
−(m + 1)
Seja f : R → R definida por f ( x ) = lução y > 0 se, e somente se, >0 ⇔
m −1
= 77 sen[5( x + π/6)] e seja B o conjunto dado ⇔ (m + 1)(m − 1) < 0 ⇔ −1 < m < 1. Conseqüen-
por B = { x ∈ R : f ( x ) = 0}. Se m é o maior ele- temente o conjunto de todos os valores de m
mento de B ∩ ( −∞ , 0) e n é o menor elemento para os quais a equação admite solução real é
de B ∩ (0, +∞ ), então m + n é igual a (−1; 1).
a) 2π/ 15 b) π/15 c) −π/ 30
d) −π/15 e) −2π/ 15

alternativa E Questão 6
⎡ ⎛ π ⎞⎤ Considere uma prova com 10 questões de
f(x) = 0 ⇔ 77 ⋅ sen ⎢5 ⎜ x + ⎟ ⎥ = 0 ⇔
⎣ ⎝ 6 ⎠⎦ múltipla escolha, cada questão com 5 alterna-
⎡ ⎛ π ⎞⎤ ⎛ π⎞ tivas. Sabendo que cada questão admite uma
⇔ sen ⎢5 ⎜ x + ⎟ ⎥ = 0 ⇔ 5 ⎜ x + ⎟ = kπ,k ∈ Z ⇔
⎣ ⎝ 6 ⎠⎦ ⎝ 6⎠ única alternativa correta, então o número de
π kπ formas possíveis para que um candidato acer-
⇔x =− + , k ∈ Z.
6 5 te somente 7 das 10 questões é
π kπ 5
Como − + <0 ⇔k < ⇔ k ≤ 0, o maior a) 44 ⋅ 30 b) 4 3 ⋅ 60 c) 53 ⋅ 60
6 5 6
π 0⋅π ⎛7⎞ ⎛10⎞
elemento de B ∩ ( −∞; 0) é m = − + =
6 5 d) ⎜ ⎟ ⋅ 4 3 e) ⎜ ⎟
π ⎝ 3⎠ ⎝7⎠
=− e o menor elemento de B ∩ (0; +∞) é
6
π 1⋅π π
n =− + = . alternativa A
6 5 30
π π 2π
Portanto m + n = − + =− . As 7 questões que ele deverá acertar têm uma
6 30 15 única alternativa correta e podem ser escolhidas
⎛10 ⎞ ⎛10 ⎞ 10 ⋅ 9 ⋅ 8
de ⎜ ⎟ = ⎜ ⎟ = = 120 maneiras.
⎝7 ⎠ ⎝3 ⎠ 3 ⋅ 2 ⋅1
Questão 5 Cada uma das 3 questões que ele irá errar tem
5 − 1 = 4 alternativas incorretas e, portanto, po-
Considere a equação ( a x − a − x )/ ( a x + a − x ) = dem ser respondidas de 4 ⋅ 4 ⋅ 4 = 4 3 maneiras.
= m, na variável real x, com 0 < a ≠ 1. O con- Logo o número de formas possíveis para que um
junto de todos os valores de m para os quais candidato acerte somente 7 das 10 questões é
esta equação admite solução real é 120 ⋅ 4 3 = 44 ⋅ 30.
matemática 3

f (1) f ( z) + f (1)f ( z) é igual a


Questão 7 a) 1 b) 2z c) 2Rez d) 2Imz e) 2| z|2

Considere as seguintes afirmações sobre a ex- alternativa C


pressão S = ∑ k = 0 log8 (4 k 2 ):
101
Observando que, para α ∈ C, |α |2 = α ⋅ α e
I. S é a soma dos termos de uma progressão α + α = 2Re( α), temos | f(z) − f(1) | = | z − 1| ⇔
geométrica finita ⇔ (f(z) − f(1))(f(z) − f(1)) = (z − 1)(z − 1) ⇔
II. S é a soma dos termos de uma progressão ⇔ (f(z) − f(1))(f(z) − f(1)) = (z − 1)(z − 1) ⇔
aritmética finita de razão 2/3
⇔ f(z) ⋅ f(z) − f(1)f(z) − f(1)f(z) + f(1) ⋅ f(1) =
III. S = 3 451
IV. S ≤ 3434 + log8 2 = z ⋅ z − z − z + 1 ⇔ f(1)f(z) + f(1)f(z) =
Então, pode-se afirmar que é (são) verdadei- = | f(z) |2 − |z |2 + |f(1) |2 −1 + 2Re(z) ⇔
ra(s) apenas ⇔ f(1)f(z) + f(1)f(z) = 2Re(z), pois | f(z) | = | z | e
a) I e III b) II e III c) II e IV |f(1) | = 1.
d) II e) III
ver comentário
101 101 Questão 9
S = ∑ log8 (4k ⋅ 2) = ∑ log
23
(2 2k
⋅ 21 2 ) =
k =0 k =0 O conjunto solução de (tg2 x − 1)(1 − cotg2 x ) = 4,
1
101 2k + 101
1 ⎛ 1⎞ x ≠ kπ/ 2, k ∈ Z, é
= ∑ log
23
(2 2 ) = ∑ ⋅ ⎜ 2k + ⎟ =
3 ⎝ 2⎠ π kπ π kπ
k =0 k =0 a) ⎧⎨ + , k ∈ Z⎫⎬ b) ⎧⎨ + , k ∈ Z⎫⎬
101 ⎩3 4 ⎭ ⎩4 4 ⎭
⎛1 2⎞
= ∑ ⎜ + k ⋅ ⎟ , portanto S é a soma dos ter- π π π π
c) ⎧⎨ + , k ∈ Z⎫⎬ d) ⎧⎨ + , k ∈ Z⎫⎬
⎝6 ⎠ k k
k =0 3
mos de uma progressão aritmética finita de ra- ⎩6 4 ⎭ ⎩8 4 ⎭
π π
e) ⎧⎨ , k ∈ Z⎫⎬
2 1 k
zão , cujo 1º termo é igual a e último +
3 6 ⎩ 12 4 ⎭
1 2 405
termo é igual a + 101 ⋅ = . Assim,
6 3 6 alternativa D
⎛1 405 ⎞ 2
⎜ + ⎟ sen x sen 2 x − cos 2 x
⎝6 6 ⎠ tg 2 x − 1 = −1 = =
S = ⋅ 102 = 3 451, resultado superior 2
cos x cos 2 x
2
1 cos(2x) cos 2 x
a 3 434 + log 8 2 = 3 434 + . =− 2
e1 − cotg 2 x = 1 − =
6 cos x sen 2 x
Além disso, a progressão geométrica (1, x, x 2 ), sen 2 x − cos 2 x cos(2x)
sendo x uma das raízes reais de 1 + x + x 2 = = =− .
sen 2 x sen 2 x
= 3 451, tem soma igual a S. Logo
Logo as afirmações I, II e III são verdadeiras e a
cos 2 (2x)
afirmação IV é falsa. (tg 2 x − 1)(1 − cotg 2 x) = 4 ⇔ =
Obs.: com relação à afirmação I, temos que, dado cos 2 x ⋅ sen 2 x
qualquer real S, podemos encontrar uma progres- cos 2 (2x)
são geométrica com n termos cuja soma é S: bas- =4 ⇔ = 1 ⇔ cotg 2 (2x) = 1 ⇔
sen 2 (2x)
⎛S S S⎞
ta tomar, por exemplo, ⎜ ; ; ...; ⎟ . π kπ
⎝n n n⎠ ⇔ cotg(2x) = ±1 ⇔ 2x = + ,k ∈Z ⇔
4 2
Pode-se provar que, mesmo se fixarmos q ≠ −1, é π kπ
possível obter uma progressão geométrica de ra- ⇔x = + , k ∈ Z.
8 4
zão q e n termos cuja soma é S: basta tomar
S(q − 1)
a1 = .
qn − 1
Questão 10
Questão 8
Se α ∈ [0; 2π ) é o argumento de um número
Se para todo z ∈ C, | f ( z)| = | z| e complexo z ≠ 0 e n é um número natural tal
| f ( z) − f (1)| = | z − 1|, então, para todo z ∈ C, que ( z/|z|)n = isen(nα), então, é verdade que
matemática 4

a) 2nα é múltiplo de 2π
b) 2nα − π é múltiplo de 2π Questão 12
c) nα − π/4 é múltiplo de π/2
d) 2nα − π é múltiplo não nulo de 2 ⎡a b c⎤
e) nα − 2π é múltiplo de π Se det ⎢ p q r ⎥ = −1, então o valor do
⎢ ⎥
⎣ x y z⎦
alternativa B ⎡ −2a −2b −2c ⎤
Como α ∈ [0; 2 π) é o argumento de z ≠ 0, det 2 p + x 2q + y 2r + z⎥ é igual a

z = |z | ⋅ (cosα + i ⋅ senα). Dessa forma, para tal n ⎢ ⎥
n ⎣ 3x 3y 3z ⎦
⎛ z ⎞
natural, utilizando De Moivre, ⎜ ⎟ = i ⋅ sen(nα) ⇔ a) 0 b) 4 c) 8 d) 12 e) 16
⎝ |z | ⎠
⇔ cos(nα) + i sen(nα) = i ⋅ sen(nα) ⇔ cos(nα) = 0 ⇔ alternativa D
π −2a −2b −2c
⇔ nα = + kπ, k ∈ Z (∗).
2
2p + x 2q + y 2r + z =
De (∗), temos que, para um certo k ∈ Z:
3x 3y 3z
• 2nα = π(1 + 2k);
• 2nα − π = 2kπ; a b c −L3 + L2
π ⎛1 ⎞ π ⎛1 ⎞ = ( −2) ⋅ 3 ⋅ 2p + x 2q + y 2r + z =
• nα −
4
= π⎜ + k⎟ =
⎝4 ⎠

2 ⎝2
+ 2k ⎟ ;
⎠ x y z

⎛ 3⎞ −L3 + L2
a b c
• nα − 2 π = π ⎜k − ⎟
⎝ 2⎠ = ( −2) ⋅ 3 ⋅ 2p 2q 2r =
Conseqüentemente, como π não é inteiro, B é a x y z
única alternativa que apresenta uma afirmação a b c
verdadeira.
= ( −2) ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅ p q r = −2 ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅ ( −1) = 12
x y z
Questão 11

A condição para que as constantes reais a e b Questão 13


tornem incompatível o sistema linear
Seja p um polinômio com coeficientes reais,
⎧x + y + 3z = 2 de grau 7, que admite 1 − i como raiz de mul-

⎨x + 2y + 5z = 1 é tiplicidade 2. Sabe-se que a soma e o produto
⎪2 x + 2 y + az = b de todas as raízes de p são, respectivamente,

10 e −40. Sendo afirmado que três raízes de p
a) a − b ≠ 2 b) a + b = 10 são reais e distintas e formam uma progres-
c) 4 a − 6b = 0 d) a/b = 3/2 são aritmética, então, tais raízes são
e) a ⋅ b = 24 a) 3/2 − 193 /6, 3, 3/2 + 193 /6
b) 2 − 4 13 , 2, 2 + 4 13
alternativa A c) −4, 2, 8
d) −2, 3, 8
x + y + 3z = 2 x + y + 3z = 2 e) −1, 2, 5
Temos x + 2y + 5z = 1 ⇔ y + 2z = −1 .
2x + 2y + az = b ( a − 6)z = (b − 4) alternativa E
Assim, o sistema é incompatível se, e somente Temos que p tem coeficientes reais. Logo, além
a −6 =0 a =6 de 1 − i ser raiz dupla, (1 − i) = 1 + i também é
se, ⇔ . dupla. Temos ainda que, como o grau de p é 7, p
b −4 ≠0 b ≠4
tem mais três raízes que, considerando as infor-
Portanto uma condição necessária para que o sis- mações do enunciado, são reais, distintas e for-
tema seja incompatível é a − b ≠ 2. mam uma PA.
matemática 5

Sendo, então, a − r , a, a + r tais raízes, com Portanto p(x) possui somente 3 raízes reais, sen-
a ∈ R e r > 0: do uma delas inteira e duas irracionais.
2(1 − i) + 2(1 + i) + a − r + a + a + r = 10

(1 − i) 2 (1 + i) 2 (a − r)a(a + r) = −40
Questão 15
a=2 a=2 a=2
⇔ ⇔ ⇔
(2 − r)(2 + r) = −5 2
4 − r = −5 r =3
Seja o sistema linear nas incógnitas x e y,
e as raízes reais são 2 − 3 = −1, 2 e 2 + 3 = 5 . com a e b reais, dado por
⎧ ( a − b) x − ( a + b) y = 1

⎩ ( a + b) x + ( a − b) y = 1
Questão 14
Considere as seguintes afirmações:
5 3 I. O sistema é possível e indeterminado se
Sobre o polinômio p(x) = x − 5 x +
+ 4 x2 − 3x − 2 podemos afirmar que a = b = 0
II. O sistema é possível e determinado se a e
a) x = 2 não é raiz de p
b não são simultaneamente nulos
b) p só admite raízes reais, sendo uma delas
III. x2 + y2 = ( a2 + b2 )−1 , se a2 + b2 ≠ 0
inteira, duas racionais e duas irracionais
c) p admite uma única raiz real, sendo ela Então, pode-se afirmar que é (são) verdadei-
uma raiz inteira ra(s) apenas
d) p só admite raízes reais, sendo duas delas a) I b) II c) III d) I e II e) II e III
inteiras
e) p admite somente 3 raízes reais, sendo alternativa E
uma delas inteira e duas irracionais I. Falsa. Se a = b = 0, o sistema é equivalente a
0x − 0y = 1
, que é impossível.
alternativa E 0x + 0y = 1
As possíveis raízes racionais de p(x) são −2, −1, 1 II. Verdadeira. O determinante da matriz incompleta
e 2. Usando o dispositivo de Briot-Ruffini, temos: a − b −(a + b)
do sistema é = 2 ⋅ (a2 + b 2 ),
2 1 0 −5 4 −3 −2 a+b a−b
que é não nulo se a ≠ 0 ou b ≠ 0.
1 2 −1 2 1 0
III. Verdadeira. Se a2 + b 2 ≠ 0 ⇔ a ≠ 0 ou b ≠ 0,
As demais raízes de p(x) são as raízes de x 4 + elevando as equações ao quadrado e somando,
+ 2x 3 − x 2 + 2x + 1 = 0 ⇔ obtemos:
2 1 [(a − b)x − (a + b)y ]2 + [(a + b)x + (a − b)y ]2 =
⇔ x 2 + 2x − 1 + + 2 =0 ⇔
x x = 12 + 12 ⇔ 2(a2 + b 2 )x 2 + 2(a2 + b 2 )y 2 = 2 ⇔
⎛ 1 ⎞ ⎛ 1⎞ ⇔ x 2 + y 2 = (a2 + b 2 ) −1
⇔ ⎜x 2 + 2 ⎟ + 2 ⎜x + ⎟ − 1 = 0 ⇔
⎝ x ⎠ ⎝ x⎠
1 1
y =x + y =x +
⇔ x ⇔ x ⇔
Questão 16
(y 2 − 2) + 2y − 1 = 0 y 2 + 2y − 3 = 0
1
x + =1 Considere o polinômio p( x ) = x 3 − ( a + 1) x + a,
x x2 − x +1 = 0
⇔ ou ⇔ ou ⇔ onde a ∈ Z. O conjunto de todos os valores de
2
a, para os quais o polinômio p(x) só admite
1 x + 3x + 1 = 0
x + = −3 raízes inteiras, é
x
a) {2n, n ∈ N }
1±i 3
x = b) {4 n2 , n ∈ N }
2
⇔ ou . c) {6n2 − 4 n , n ∈ N }
−3 ± 5 d) {n( n + 1), n ∈ N }
x =
2 e) N
matemática 6

alternativa D
Como a soma dos coeficientes de p(x) é zero, 1 é
Questão 18
raiz de p(x). Assim, utilizando Briot-Ruffini:
1 1 0 −a − 1 a Sejam a reta s : 12 x − 5 y + 7 = 0 e a circunfe-
1 1 −a 0 rência C : x2 + y2 + 4 x + 2 y = 11. A reta p,
2
Logo p(x) = 0 ⇔ x = 1 ou x + x − a = 0. que é perpendicular a s e é secante a C, corta
Sendo n uma raiz inteira de x 2 + x − a = 0, o eixo Oy num ponto cuja ordenada pertence
n 2 + n − a = 0 ⇔ a = n(n + 1), n ∈ Z . Recipro- ao seguinte intervalo
camente, se a = n(n + 1), n ∈ Z , a equação
⎛ 91 81 ⎞ ⎛ 81 74 ⎞
x 2 + x − a = 0 ⇔ x 2 + x + ( −n − 1)n = 0 admite as a) ⎜ − , − ⎟ b) ⎜ − , − ⎟
⎝ 12 12 ⎠ ⎝ 12 12 ⎠
raízes inteiras −n − 1 e n.
Assim, o conjunto de todos os valores de a para ⎛ 74 30 ⎞ ⎛ 30 74 ⎞
os quais p(x) admite somente raízes inteiras é c) ⎜ − , − ⎟ d) ⎜ , ⎟
⎝ 12 12 ⎠ ⎝ 12 12 ⎠
{n(n + 1), n ∈ Z} = {n(n + 1), n ∈ N}, já que se n < 0
então n(n +1) = ( −n −1)( −n −1 +1), com −n −1 ≥ 0.
⎛ 75 91 ⎞
e) ⎜ , ⎟
⎝ 12 12 ⎠

Questão 17
ver comentário
Numa circunferência C1 de raio r1 = 3 cm
está inscrito um hexágono regular H1 ; em H1 A circunferência C, de equação x 2 + y 2 + 4x +
está inscrita uma circunferência C2 ; em C2 + 2y = 11 ⇔ (x + 2) 2 + (y + 1) 2 = 16, possui cen-
está inscrito um hexágono regular H2 e, as- tro (−2; −1) e raio 16 = 4.
sim, sucessivamente. Se An (em cm2 ) é a área A reta s, de equação12x − 5y + 7 = 0 ⇔

do hexágono H n , então ∑ n = 1 An (em cm2 ) é
⇔y =
12
x +
7
, possui coeficiente angular
12
igual a 5 5 5
a) 54 2 b) 54 3 c) 36(1 + 3) e, assim, a reta p, perpendicular a s, possui coe-
1 5
d) 27/(2 − 3) e) 30(2 + 3) ficiente angular − =− . Uma equação de p
12 12
5
alternativa B 5 5
éy = − x +k ⇔− x − y + k = 0, k ∈ R .
Num hexágono regular inscrito numa circunferên- 12 12
cia de raio r, seu lado vale r, sua área vale A reta p é secante à circunferência C se, e so-
r2 3 3 3 2 mente se, a distância do centro de C à reta p for
6⋅ = r e o raio da circunferência menor que o raio de C, isto é,
4 2
5
nele inscrita é
3
r. − ⋅ ( −2) − ( −1) + k
12 22 52
2 <4 ⇔k+ < ⇔
O hexágono Hn + 1 está inscrito na circunferência ⎛ 5 ⎞
2 12 12
2
inscrita no hexágono Hn . Assim, a razão entre os ⎜− ⎟ + ( −1)
⎝ 12 ⎠
lados de Hn + 1 e Hn é igual à razão entre o raio da
circunferência inscrita em Hn e o lado de Hn , ou 52 22 52 74 30
2 ⇔− <k+ < ⇔− <k < . Por-
3 A ⎛ 3 ⎞ 3 12 12 12 12 12
seja, . Portanto n + 1 = ⎜ ⎟ = . tanto como k é o coeficiente linear da reta p, esta
2 An ⎝ 2 ⎠ 4
∞ corta o eixo Oy num ponto cuja ordenada perten-
Logo ∑ An é a soma dos termos de uma PG infi- ⎛ 74 30 ⎞
ce ao intervalo ⎜ − ;
⎝ 12 12 ⎠
⎟ . Logo não há alternati-
n =1
3 3 27 3 va correta.
nita de primeiro termo ⋅32 = e ra-
2 2 Obs.: provavelmente há um erro de digitação na
27 3 30
alternativa C. Caso tivéssemos ao invés de
3 2 12
zão , cujo valor é = 54 3 .
4 3 30
1− − , ela seria a correta.
4 12
matemática 7

A menor diagonal de um hexágono regular é igual


Questão 19 à soma das medidas de duas alturas de um triân-
gulo eqüilátero de lado igual ao lado l do hexágo-
Os focos de uma elipse são F1 (0, − 6) e l 3
no, ou seja, 3 3 = 2 ⋅ ⇔ l = 3 cm.
F2 (0, 6). Os pontos A(0, 9) e B(x, 3), x > 0, es- 2
No ΔSVH, em destaque, temos m (VHS) $ =
tão na elipse. A área do triângulo com vérti-
ces em B, F1 e F2 é igual a $ $ o
= m (VSH) = m (SVH ) = 60 . Logo VH = HS = SV =
a) 22 10 b) 18 10 c) 15 10 = 3 3 cm.
Assim a área total da pirâmide é igual à área de
d) 12 10 e) 6 10
um hexágono regular de lado 3 cm somada à
área de 6 triângulos isósceles de base 3 cm e al-
alternativa D 32 3 3 ⋅3 3
tura 3 3 cm, ou seja, 6 ⋅ +6 ⋅ =
Como os focos são F1 (0; −6) e F2 (0; 6), o eixo 4 2
maior da elipse está contido no eixo y, o seu cen- 81 3
tro é (0; 0) e c = 6. Sabemos ainda que A (0; 9) = cm 2 .
2
está na elipse e, portanto, a medida do seu
semi-eixo maior é a = 9.
(x − 0) 2 As questões dissertativas, numeradas de
Assim, uma equação da elipse é 2 + 21 a 30, devem ser resolvidas e respondi-
9 − 62
(y − 0) 2 x2 y2 das no caderno de soluções.
+ 2
=1 ⇔ + = 1. Então, para
9 45 81
x2 32
B (x; 3), x > 0,
45
+
81
= 1 ⇔ x 2 = 40 ⇔ Questão 21
⇔ x = 2 10 .
Considere A um conjunto não vazio com um
O triângulo BF1F2 tem base F1F2 = 12 e altura número finito de elementos. Dizemos que
igual ao módulo da abscissa de B, isto é, 2 10 . A F = { A1 , . . . , Am } ⊂ P( A ) é uma partição
12 ⋅ 2 10 de A se as seguintes condições são satisfeitas:
área de BF1F2 é, portanto, = 12 10 .
2 I. Ai ≠ 0, i = 1, ..., m
II. Ai ∩ A j = 0, se i ≠ j, para i, j = 1, ..., m
III. A = A1 ∪ A2 ∪ . . . ∪ Am
Questão 20 Dizemos ainda que F é uma partição de or-
dem k se n( Ai ) = k, i = 1, ..., m.
Uma pirâmide regular tem por base um he-
xágono cuja diagonal menor mede 3 3 cm. As Supondo que n( A ) = 8, determine:
faces laterais desta pirâmide formam diedros a) As ordens possíveis para uma partição de A.
de 60o com o plano da base. A área total da b) O número de partições de A que têm or-
dem 2.
pirâmide, em cm2 , é
a) 81 3 / 2 b) 81 2 / 2 c) 81/2
Resposta
d) 27 3 e) 27 2
a) Os conjuntos da partição devem ser disjuntos.
alternativa A Logo, para uma partição {A1 , ..., Am } de ordem k,
A = A1 ∪ A2 ∪ ... ∪ Am ⇒
⇒ n(A) = n(A1 ) + n(A2 ) + ... + n(Am ) ⇔
⇔ n(A) = km, ou seja, a ordem k deve ser um di-
visor positivo de n(A). Pode-se ainda verificar que
tal condição também é suficiente para a existên-
cia da partição.
Assim, sendo n(A) = 8 , as ordens possíveis para
uma partição de A são 1, 2, 4 e 8.
⎛8 ⎞
b) Há ⎜ ⎟ escolhas possíveis para os elementos
⎝2 ⎠
⎛6 ⎞ ⎛4 ⎞
de A1 , ⎜ ⎟ para os elementos de A2 , ⎜ ⎟ para os
⎝2 ⎠ ⎝2 ⎠
matemática 8

⎛2 ⎞ Resposta
elementos de A3 e, finalmente, ⎜ ⎟ para os ele-
⎝2 ⎠ 2 9
(1 + x + x ) =
mentos de A4 . Conseqüentemente, supondo que
= (1 + x + x 2 ) ⋅ (1 + x + x 2 ) ⋅ ... ⋅ (1 + x + x 2 )
a ordem Ai não deva ser levada em conta, já que 1444444444 424444444444 3
⎛8 ⎞ ⎛ 6 ⎞ ⎛ 4 ⎞ ⎛ 2 ⎞ 9 fatores
⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟
⎝2 ⎠ ⎝2 ⎠ ⎝2 ⎠ ⎝2 ⎠ Aplicando todas as distributivas possíveis, obser-
F é um conjunto, há = 105 parti- vamos que o termo em x 4 aparece de 3 maneiras:
4!
ções. • com 2 termos "x 2 " e 7 termos "1":
x 2 ⋅ x 2 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 1, o que pode ser feito
9!
de = 36 maneiras;
2! ⋅ 7!
Questão 22 •2com 1 termo "x 2 ", 2 termos "x" e 6 termos "1":
x ⋅ x ⋅ x ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 1, o que pode
Seja f : [0, 1) → R definida por f (x) = ser feito de
9!
= 252 maneiras;
0 ≤ x < 1/ 2 2! ⋅ 6!
⎧2 x ,
=⎨
2 x − 1, 1 /2 ≤ x < 1
. • com 4 termos "x" e 5 termos "1":
⎩ x ⋅ x ⋅ x ⋅ x ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 1, o que pode ser feito de
Seja g : (−1/2, 1/2) → R dada por g(x) = 9!
= 126 maneiras.
4! ⋅ 5!
⎧f ( x + 1/2), −1/2 < x < 0
=⎨ , com f defi- Como os coeficientes de cada parcela nos fatores
⎩1 − f ( x + 1/2), 0 ≤ x < 1/2 são iguais a um, o coeficiente de x 4 é o total de
nida acima. Justificando a resposta, determi- maneiras de obtê-lo, ou seja, 36 + 252 +126 = 414.
ne se g é par, ímpar ou nem par nem ímpar.

Resposta
1 1 1
Questão 24
− < x <0 ⇔0 < x + < e
2 2 2 ⎛ π π⎞
1 1 1 Determine para quais valores de x ∈ ⎜ − , ⎟
0 ≤x < ⇔ ≤x + < 1. ⎝ 2 2⎠
2 2 2
vale a desigualdade
Dessa forma,
logcos x (4 sen2 x − 1) − logcos x (4 − sec2 x ) > 2.
⎧⎛ 1⎞ 1
⎪⎪f ⎜⎝ x + 2 ⎟⎠ , − 2 < x < 0
g(x) = ⎨ ⇔
⎪1 − f ⎛⎜ x + 1 ⎞⎟ , 0 ≤ x < 1 Resposta
⎪⎩ ⎝ 2⎠ 2
⎛ π π⎞
⎧ ⎛ 1⎞ 1 Para x ∈ ⎜ − , ⎟ , temos 0 < cos x ≤ 1.
⎪2 ⎜⎝ x + 2 ⎟⎠ , − 2 < x < 0 ⎝ 2 2⎠

⇔ g(x) = ⎨ ⇔ Assim,
⎪1 − ⎡2 ⎛⎜ x + 1 ⎞⎟ − 1⎤, 0 ≤ x < 1 logcos x (4 sen 2 x − 1) − logcos x (4 − sec 2 x) > 2 ⇔
⎪⎩ ⎢ ⎝ 2⎠ ⎥
⎣ ⎦ 2
⇔ log cos x (4 sen 2 x − 1) > 2 +
⎧ 1
⎪ 2x + 1, − 2 < x < 0 + log cos x (4 − sec 2 x) ⇔
⇔ g(x) = ⎨ .
⎪ 1 − 2x, 0 ≤ x < 1 ⇔ log cos x (4 sen 2 x − 1) >
⎩ 2
1 1 > log cos x [cos 2 x ⋅ (4 − sec 2 x)] ⇔
Para − < x < 0 ⇔ 0 < −x < , temos g(x) =
2 2 4 sen 2 x − 1 < 4 cos 2 x − 1
= g(−x) e, portanto, g é uma função par.
Porém, g(0) = 1 ≠ 0. Logo g não é ímpar. ⇔ 4 sen 2 x − 1 > 0 ⇔
cosx ≠ 1

tg 2 x < 1
Questão 23
1
⇔ sen 2 x > ⇔
4
Determine o coeficiente de x no desenvolvi- 4
mento de (1 + x + x2 )9 . cos x ≠ 1
matemática 9

−1 < tg x < 1 Assim, (h + 2) 2 = h 2 + (h − 2) 2 ⇔ h 2 − 8h = 0 ⇔


⇔ ⎛ 1 1⎞ ⇔ ⇔ h = 8 m e o raio da base e a geratriz medem,
⎜ sen x < − ou sen x > ⎟ respectivamente, 8 − 2 = 6 m e 8 + 2 = 10 m.
⎝ 2 2⎠
π π Logo a área total do cone é igual a π ⋅ 6 2 + π ⋅ 6 ⋅
− <x < ⋅ 10 = 96 π m 2 .
4 4

⎛ π π π π⎞
⎜− < x < − ou <x < ⎟
⎝ 2 6 6 2⎠
π π π π Questão 27
Logo V = ⎤⎥ − ; − ⎡⎢ ∪ ⎤⎥ ; ⎡⎢ .
⎦ 4 6 ⎣ ⎦6 4 ⎣
Sejam as matrizes
⎡ 1 0 1/ 2 −1 ⎤
⎢ −2 5 2 −3 ⎥
Questão 25 A = ⎢ ⎥e
⎢ 1 −1 2 1 ⎥
⎢ −5 1 3/ 2 0 ⎥
Considere o polinômio p( x ) = x 3 + ax2 + x + 1, ⎣ ⎦
com raízes reais. O coeficiente a é racional e ⎡ 1 3 −1/ 2 1 ⎤
a diferença entre duas de suas raízes tam- ⎢ 1 −2 − 2 3⎥
B = ⎢ ⎥
bém é racional. Nestas condições, analise se a ⎢ −1 1 1 1⎥
seguinte afirmação é verdadeira: ⎢ 5 −1 1/ 2 5 ⎥
⎣ ⎦
“Se uma das raízes de p(x) é racional, então
Determine o elemento c34 da matriz
todas as suas raízes são racionais.”
C = ( A + B)−1 .

Resposta
Resposta
Suponha que uma das raízes de p(x) é racional.
Sejam α, β e γ as raízes de p(x), com α − β racio- ⎡ 2 3 0 0 ⎤
nal. Pelas relações entre coeficientes e raízes, ⎢ −1 3 0 0 ⎥
a A matriz A + B é ⎢ ⎥ , cujo determi-
α + β + γ = − = −a. ⎢ 0 0 3 2 ⎥
1 ⎢ ⎥
Se um dos números α ou β é racional, o outro ⎣ 0 0 2 5 ⎦
também é e, portanto, γ = −a − α − β é racional. 2 3 3 2
Se γ é racional, α − β e α + β = −a − γ são racio- nante é igual a ⋅ = (2 ⋅ 3 − ( −1) ⋅ 3) ⋅
−1 3 2 5
nais e, conseqüentemente, α e β são também ra-
⋅ (3 ⋅ 5 − 2 ⋅ 2) = 99.
cionais. Em qualquer caso, todas as raízes de
p(x) são racionais. O co-fator do elemento que está na 4ª linha
Logo a afirmação do enunciado é verdadeira. e 3ª coluna da matriz A + B é c’43 = ( −1) 4 + 3 ⋅
2 3 0
2 3
⋅ −1 3 0 = −2 ⋅ = −2 ⋅ 9 = −18.
−1 3
0 0 2
Questão 26
Logo o elemento c 34 da matriz C = (A + B) −1 é
As medidas, em metros, do raio da base, da c’43 −18 2
altura e da geratriz de um cone circular reto = =− .
det(A + B) 99 11
formam, nesta ordem, uma progressão arit-
mética de razão 2 metros. Calcule a área to-
tal deste cone em m2.
Questão 28
Resposta
Sendo h > 2 a medida, em metros, da altura do Seja (a1 , a2 , a3 , ..., an , ...) uma progressão
cone, o raio de sua base mede h − 2 metros e sua geométrica infinita de razão positiva r, em
geratriz mede h + 2 metros. que a1 = a é um número real não nulo. Sa-
matemática 10

bendo que a soma de todos os termos de índi- Resposta


ces pares desta progressão geométrica é igual 2 2
9y − 16x − 144y + 224x − 352 = 0 ⇔
a 4 e que a soma de todos os termos de índi-
2
ces múltiplos de 3 é 16/13, determine o valor ⇔ 9(y − 16y) − 16(x 2 − 14x) − 352 = 0 ⇔
de a + r.
⇔ 9[(y − 8) 2 − 64] −16[(x − 7) 2 − 49] − 352 = 0 ⇔
⇔ 9(y − 8) 2 − 16(x − 7) 2 = 144 ⇔
Resposta
(y − 8) 2 (x − 7) 2
Temos a1 = a e r > 0. Assim, ⇔ − =1
16 9
a2 + a4 + a6 + ... = 4 ⇔
Logo, na hipérbole dada, a distância focal é
⇔ a ⋅ r + a ⋅ r 3 + a ⋅ r 5 + ... = 4 ⇔
2c = 2 16 + 9 = 10.
⇔ a ⋅ r ⋅ (1 + r 2 + r 4 + ...) = 4.
A série infinita 1 + r 2 + r 4 + ... é geométrica con-
vergente, logo 0 < r2 <1 ⇔ 0 < r <1 e
2 4 1 Questão 30
1 + r + r + ... = .
1 − r2
ar Considere um losango ABCD cujo períme-
Portanto = 4 (1).
1 − r2 tro mede 100 cm e cuja maior diagonal mede
16
Temos também a3 + a6 + a9 + ... = ⇔ 40 cm. Calcule a área, em cm2 , do círculo ins-
13
crito neste losango.
16
⇔ ar 2 + ar 5 + ar 8 + ... = ⇔
13
16 Resposta
⇔ ar 2 (1 + r 3 + r 6 + ...) =
13
e, pelas mesmas razões anteriores,
3 6 1
1 + r + r + ... = .
1 − r3
2
ar 16
Logo 3
= (2).
1−r 13
Dividindo (2) por (1), temos
r(1 − r 2 ) 4 r(1 − r)(1 + r) 4
= ⇔ = ⇔
1 − r3 13 (1 − r)(1 + r + r 2 ) 13

⇔ 13r(1 + r) = 4(1 + r + r 2 ) ⇔
1
⇔ 9r 2 + 9r − 4 = 0 ⇔ r = .
3
a Sendo ABCD um losango, temos AB = BC = CD =
3 32 100
Da equação (1), =4 ⇔a= . = AD = = 25 cm.
1 3 4
1−
9 Se BD é a maior diagonal, então BD = 40 cm.
32 1 Seja o ponto O a intersecção das diagonais e
Portanto a + r = + = 11.
3 3 centro do círculo inscrito de raio r.
Assim, no triângulo ABO, retângulo em O, temos
BD
AB = 25 cm e BO = = 20 cm. Pelo Teorema
2
Questão 29 de Pitágoras, temos AO = 25 2 − 20 2 = 15 cm.
Sendo r = OH, altura do ΔABO relativa à hipotenu-
Sabendo que 9 y2 − 16 x2 − 144 y + 224x − 352 = sa AB, temos r ⋅ 25 = 20 ⋅ 15 ⇔ r = 12 cm.
= 0 é a equação de uma hipérbole, calcule sua Logo a área do círculo inscrito é
distância focal. 12 2 ⋅ π = 144 π cm 2 .

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