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Índice
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1. Aula 1: Mediunidade, Tipos de Mediunidade, Autoconhecimento e
Autoconsciência
1.1.Mediunidade
Toda pessoa que sente a influência de espíritos ou tem algum tipo de sensibilidade,
sentindo vibrações energéticas em qualquer grau de intensidade, é considerada um
médium. Essa faculdade é inerente ao homem. Por isso mesmo não constitui
privilégio e são raras as pessoas que não a possuem pelo menos em estado
rudimentar. Pode-se dizer, pois, que todos são mais ou menos médiuns.
Usualmente, porém essa qualificação se aplica somente aos que possuem uma
faculdade mediúnica bem caracterizada, que se traduz por efeitos patentes de certa
intensidade, o que depende de uma organização mais ou menos sensitiva. Deve-se
notar, ainda, que essa faculdade não se revela em todos da mesma maneira.
Medium Desenvolvido
≠
Médium Evoluído
≠
Médium com vários dons
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Médiuns de efeitos intelectuais – os que são mais especialmente aptos a
receber e a transmitir as comunicações inteligentes.
Médiuns sensitivos – pessoas suscetíveis de sentir a presença dos espíritos
por uma sensação geral ou local, vaga ou material. Na sua maioria
distinguem os espíritos de alta vibração ou baixa vibração pela natureza das
sensações que causam.
Médiuns naturais ou inconscientes – os que produzem fenômenos
espontaneamente, sem querer, e na maioria das vezes à sua revelia.
Médiuns facultativos ou voluntários – os que têm o poder de provocar os
fenômenos por um ato da própria vontade.
Médiuns tiptólogos – os que produzem ruídos e pancadas. Variedade muito
comum, com ou sem a participação da vontade.
Médiuns motores – os que produzem movimentos dos corpos inertes. Muito
comuns.
Médiuns de incorporação - Essa forma de mediunidade se caracteriza pela
transmissão, oral ou escrita, da comunicação do Espírito e pode ser parcial
ou total bem como consciente, semiconsciente ou inconsciente, sendo que,
em todas as formas, permite o contato direto e pessoal com os Espíritos. Os
médiuns de incorporação são muito comuns.
Médiuns de translações e suspensões – os que produzem a translação de
objetos através do espaço ou a sua suspensão, sem qualquer ponto de apoio.
Médiuns de efeitos musicais – Os que provocam a execução de músicas
em certos instrumentos sem contato. Muito raros.
Médiuns de aportes – os que podem servir aos espíritos para o transporte
de objetos materiais. Variedade dos médiuns motores e de translação.
Excepcionais.
Médiuns de aparições – os que podem provocar as aparições fluídicas ou
tangíveis, visíveis para os assistentes. Muito raros.
Médiuns noturnos – os que só obtêm certos efeitos físicos na obscuridade.
Médiuns pneumatógrafos – os que obtêm a escrita direta. Fenômeno
muito raro e, sobretudo, muito fácil de imitar pela charlatanice
Médiuns de cura – Esse gênero de mediunidade consiste principalmente no
dom que possuem certas pessoas de curar pelo simples toque mediante a
imposição de mãos, pela prece, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o
concurso de qualquer medicação.
Médiuns excitadores – os que têm a faculdade de desenvolver nos outros,
por sua influência, a faculdade de escrever.
Médiuns auditivos – os que ouvem espíritos. Muito comuns.
Médiuns falantes – Os médiuns falantes, na maior parte das vezes, nada
ouvem. Neles o espírito atua sobre os órgãos da palavra, como atua sobre a
mão dos médiuns escreventes. Assim, nesse grupo de médiuns, a palavra é
um instrumento de que se serve o Espírito, com o qual uma terceira pessoa
pode comunicar-se.
Médiuns videntes – Os médiuns videntes são dotados da faculdade de ver
os Espíritos. Há os que gozam dessa faculdade em estado normal,
perfeitamente acordados, guardando lembrança precisa do que viram. Outros
só a possuem em estado sonambúlico ou aproximado do sonambulismo,
porém, nesse caso, a faculdade manifesta-se de forma transitória, sendo
quase sempre o resultado de uma crise súbita e passageira.
Médiuns inspirados – Estes médiuns são aqueles nos quais os sinais
exteriores da mediunidade são os menos aparentes; a ação dos espíritos é
aqui toda intelectual e toda moral, e se revela nas menores circunstâncias da
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vida, como nas maiores concepções. Trata-se, como se vê, de uma variedade
da mediunidade intuitiva, com a diferença de que a intervenção de uma força
oculta é, no caso da inspiração, menos sensível, porque é ainda mais difícil
de distinguir, no inspirado, o pensamento próprio daquele que lhe é sugerido.
Médiuns de pressentimentos – os que, em certas circunstâncias, tem uma
vaga intuição de ocorrências vulgares do futuro.
Médiuns proféticos – variedade de médiuns inspirados ou de
pressentimentos que recebem, com a permissão de Deus e com maior
precisão que os médiuns de pressentimentos, a revelação de ocorrências
futuras de interesse geral, que estão encarregados de transmitir aos outros
para fins instrutivos.
Médiuns sonâmbulos - os que, em estado de sonambulismo, são assistidos
por espíritos.
Médiuns extáticos – os que, em estado de êxtase, recebem revelações dos
espíritos. Muitos extáticos são joguetes da própria imaginação e de espíritos
enganadores que se aproveitam da sua exaltação. São muito raros os que
merecem inteira confiança.
Médiuns pintores ou desenhistas – os que pintam ou desenham sob
influência dos espíritos.
Médiuns musicais – os que executam, compõem ou escrevem músicas sob
influência dos Espíritos.
Médiuns escreventes ou psicógrafos – os que têm a faculdade de
escrever por si mesmos, sob a influência dos espíritos.
Médiuns escreventes mecânicos – os que escrevem recebendo um
impulso involuntário na mão, sem ter nenhuma consciência do que
escrevem. Muito raros.
Médiuns semimecânicos – os que escrevem por impulso involuntário na
mão e têm consciência imediata das palavras e das frases que vai
escrevendo. Os mais comuns.
Médiuns intuitivos – Os que recebem as comunicações dos Espíritos
mentalmente. Diferem dos médiuns inspirados porque, na inspiração, não há
a necessidade de escrever, enquanto o médium intuitivo registra, por escrito,
o pensamento que lhe é sugerido rapidamente sobre determinado assunto
que lhe foi proposto. São muito comuns, mas estão muito sujeitos a errar
porque enfrentam dificuldade de discernir entre as mensagens que provêm
dos espíritos e as idéias emanadas da sua própria mente.
Médiuns polígrafos – os que mudam de caligrafia segundo o Espírito que se
comunica ou têm a aptidão de reproduzir a letra que o Espírito comunicante
tinha na vida. O primeiro caso é muito comum. O segundo, o da identidade
da letra, é mais raro.
Médiuns poliglotas – os que têm a faculdade de falar ou de escrever em
línguas que não conhecem. Muito raros.
Médiuns analfabetos – os que só escrevem como médiuns, não sabendo
ler nem escrever no seu estado habitual. Mais raros que os anteriores.
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Médiuns desenvolvidos ou formados – os que têm suas faculdades
mediúnicas completamente desenvolvidas transmitindo as comunicações
com facilidade e presteza, sem vacilações. Compreende-se que esse
resultado só pode ser obtido pelo hábito, enquanto entre os médiuns
novatos as comunicações são lentas e difíceis.
Médiuns lacônicos – os que recebem comunicações, mas breves e sem
desenvolvimento.
Médiuns explícitos – os que recebem comunicações amplas e extensas
como as que se pode esperar de um escritor consumado. Esta aptidão
resulta da expansão e da facilidade de combinação dos fluidos. Os espíritos
os procuram tratar de assuntos que comportam grandes desenvolvimentos.
Médiuns experimentados – a facilidade de desenvolver a mediunidade é
uma questão de hábito, que geralmente se obtém, em poucos tempo,
enquanto a experiência resulta de estudo sério de todas as dificuldades que
se apresentam na prática do Espiritismo/Divinismo.
Médiuns flexíveis – os que têm faculdades que se prestam mais facilmente
aos diversos gêneros de comunicações, e pelos quais todos ou quase todos
os espíritos podem manifestar-se, espontaneamente ou por evocação. Esta
variedade de médiuns se aproxima bastante dos médiuns sensitivos.
Médiuns exclusivos – os que recebem de preferência determinado espírito,
e até mesmo com a exclusão de todos os outros, respondendo ele pelos que
são chamados através do médium.
Médiuns de evocações – os médiuns flexíveis são naturalmente mais
convenientes para esse gênero de comunicações, mais aptos a responder às
questões específicas que lhes forem propostas.
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crianças, que tratam de assuntos muito além do alcance. Variedade rara de
médiuns positivos.
Médiuns científicos – não dizemos sábios, porque podem ser até muito
ignorantes, mas apesar disso são especialmente aptos a receber
comunicações relativas às Ciências.
Médiuns medicinais – sua especialidade é a de servirem mais facilmente
aos Espíritos que fazem prescrições médicas. Não se deve confundi-lo com
médiuns curadores, porque nada mais fazem do que transmitir o
pensamento do Espírito, e não exercem por si mesmos nenhuma influência.
Muito comuns.
Médiuns religiosos – recebem mais facilmente comunicações de caráter
religioso ou que tratam de questões relativas à religião, sem embargo de
suas crenças e de seus costumes.
Médiuns filósofos e moralistas – suas comunicações tratam geralmente
de questões de moral ou de alta Filosofia. Muito comuns para questões
morais.
1. MÉDIUNS IMPERFEITOS
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2. BONS MÉDIUNS
Sobre mediunidades, ou dons espirituais, aquilo que é conhecido vale como quase
nada... Existem mediunidades que pairam acima de tudo quanto é conhecido... Não
dependem de religiões, credos, conceitos humanos, porém podem prejudicar, por
causa dos desvios morais do seu portador... Orgulhos, vaidades, ciúmes, invejas,
exageradas valorizações, tais são alguns dos males que atacam os médiuns...
1ª precaução: o médium deve ter uma confiança sincera, sob proteção de Deus,
pedindo assistência do seu anjo guardião. Este é sempre bom, enquanto os
Espíritos familiares, simpatizando com as boas ou más qualidades do médium,
podem ser levianos com vibração baixa.
Uma vez desenvolvida a faculdade, o essencial para o médium é não abusar dela. A
satisfação que proporciona a alguns iniciantes provoca um entusiasmo que precisa
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ser controlado. Devem pensar que ela lhes foi dada para o bem e não para
satisfazer a curiosidade vã. É conveniente, portanto, que a utilizem nos momentos
oportunos e não a todo instante. Os espíritos não estão constantemente às suas
ordens e eles correm o risco de ser enganados pelos mistificadores. É bom
escolherem dias e horas determinados para a prática mediúnica, de maneira a se
prepararem com maior recolhimento, e para que os Espíritos que desejam
comunicar-se estejam prevenidos e também se coloquem em melhores disposições.
6 - Não matarás.
8 - Não furtarás.
A FORÇA DO AUTODOMÍNIO
A FORÇA DA AÇÃO
A influência moral do médium se faz realmente sentir é quando este substitui pelas
suas idéias pessoais aquelas que os Espíritos se esforçam por lhe sugerir. É ainda
quando ele tira, da sua própria imaginação, as teorias fantásticas que ele mesmo
julga, de boa fé, resultar de uma comunicação intuitiva. Nesse caso, há mil
possibilidades contra uma de que isso não passe de reflexo do espírito pessoal do
médium.
Para que o orgulhoso cesse de crer em sua superioridade, é preciso lhe provar que
ele não é mais do que os outros, e que os outros são tanto quanto ele; que a
igualdade é um fato e não, simplesmente, uma bela teoria filosófica, verdades que
ressaltam da preexistência da alma e da reencarnação.
Algumas pessoas podem sem dúvida enganar-se de boa fé, mas outras podem
simular essa faculdade por amor-próprio ou por interesse. Nesse caso, deve-se
particularmente levar em conta o caráter, a moralidade e a sinceridade habituais da
pessoa. Mas, é sobretudo nas questões circunstanciais que se pode encontrar o
mais seguro meio de controle. Porque há circunstancias que não podem deixar
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dúvidas, como nos casos de exata descrição de espíritos que o médium jamais teve
ocasião de conhecer quando encarnados.
Necessário lembrar ainda que o orgulho é quase sempre excitado no médium pelos
que dele se servem. Se possuir faculdades um pouco além do comum, é procurado
e elogiado, julgando-se indispensável e logo afetando ares de importância e
desdém, quando presta o seu concurso. Já tivemos de lamentar, várias vezes, os
elogios feitos a alguns médiuns, com a intenção de encorajá-los.
Para que a comunicabilidade entre os dois planos seja feita da melhor forma,
recomenda-se meditar nos conceitos listados abaixo:
LIBERDADE
FRATERNIDADE
IGUALDADE
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A MORAL absoluta que contém cuja extensão vai à adoração de Deus em Espírito e
Verdade, fato que implica na evolução total da monâda espiritual, ou sua
integração no grau crístico ou cósmico, acima de mundos e formas, pois isso
representa ultrapassar a lei das reencarnações ou de sujeição às junções
planetárias;
O AMOR que encerra para todos os efeitos a síntese das conquistas evolutivas, o
maior dos instrumentos de edificação, pois começando humano, confinado ou
restrito ao mundo de relações humanas, ele irá crescendo, irá se avolumando, até
realizar na monada espiritual a obra de sintonia ou de união com o Pai Divino;
A REVELAÇÃO que lhe foi o veículo, pois a Lei foi várias vezes transmitida e
retransmitida, no curso dos tempos e das raças. Em sua unidade, portanto, a Lei de
Deus contém três sentidos inamovíveis, que são a Moral, o Amor e a Revelação. Em
matéria de Doutrina, conseguintemente, a mais perfeita será sempre aquela que
mais se aproximar da Lei e do Divino Modelo apresentado por Deus, para servir de
Caminho, Verdade e Vida.
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não corresponde mais aos seus propósitos, nem aproveitas as instruções e
conselhos que lhe dá, afasta-se e vai procurar um protegido mais digno.
1.7.Autoconhecimento e autoconsciência
....”Aprenda a correr para dentro de você mesmo, porque ali colocou Deus as
Suas Virtudes Divinas, que, desabrochadas, farão de você um UNO TOTAL, DEUS
EM DEUS, POIS NINGUÉM SERÁ ETERNAMENTE FILHO DE DEUS.”....
Identificação de Valores
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Valores representam a sua essência como indivíduo. São seus valores
que impulsionam você ao longo da vida. Quando você vive de acordo com os
valores de maneira consistente, você se sente realizado/a e completo/a.
Questões:
Assinalar em que nível se encontra cada tópico abaixo em uma escala de 1 a 10.
Note que cada faixa representa um tema e a pontuação 1 reflete a classificação
“péssimo” e o nível 10, “ótimo”.
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1. Saúde Física
2. Saúde Emocional
3. Saúde Mental
4. Desenvolvimento Pessoal
5. Profissional
6. Econômica Financeira
7. Relacionamento
8. Família
9. Lazer
10. Espiritualidade
Espiritualidade
Saúde Física
Saúde Emocional
Lazer
Saúde Mental
Família
Desenv.Pessoal
Relacionamento
Financeira
Profissional
Dinâmica
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1.9.Bibliografia
KARDEC, Allan, Obras Póstumas, Editora Ide, 27ª ed., São Paulo, março, 2008
JONES, Laurie Beth, Jesus, O Maior Líder que existiu, Editora Sextante, Rio de
Janeiro, 1995
1.11 Dúvidas:
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