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VIEIRA, Samuel http://www.ctpi.org.br/artigos.asp?artigo=29&x=1
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Por outro lado vemos que igrejas podem crescer num cenário totalmente oposto, mas
sem vitalidade, porque são igrejas infiéis e já apostaram na fé genuína. Elas crescem
numericamente, mas sem a ortodoxia doutrinária ou utilizando estratégias marketing ou
vendendo promessas ou qualquer outra adulteração e assim são um fracasso espiritual. É
possível um pastor piedoso, mas tímido ter dificuldade de plantar uma igrejas, enquanto um
pastor eloquente e que utiliza de estratégias espúrias possam fazer suas igrejas crescerem,
mesmo o pastor vivendo em pecado. Já o profeta Jonas teve uma vida de sucesso no fracasso,
onde em apenas três dias 120 mil pessoas se arrependeram e se voltaram para Deus, apesar da
sua atitude rebelde e mensagem de juízo e condenação.
Igrejas deixam de crescer também por motivos internos: mortes, transferências,
escândalos de pecado, brigas, perda de santidade, disputas de poder, intolerância, fofocas etc.
E igrejas perdem o vigor por causa de comodismo com o mundo, falta de liderança,
orientação espiritual, desorganização no planejamento e mundanismo.
Na Igreja Presbiteriana do Brasil, para uma congregação ser organizada igreja ela
tem que provar que é estável no número de membros, líderes aptos a assumirem cargos de
liderança e recursos para se manterem estruturalmente. Contudo, isso não significa que elas
possuem vitalidade.
Existem dois tipos de igreja: as que falam mal de si e as que falam bem de si.
Quando Israel estava saindo do cativeiro no Egito o povo começøu a murmurar e essa baixa
auto estima contaminou a todo o povo. Muitas igrejas sofreram muito baixa auto estima e o
clima organizacional acaba afetando no crescimento da igreja. Por outro lado, igrejas que
possuem uma boa visão acaba tendo uma boa auto estima e as pessoas começam a mobilizar,
a estabelecer alvos, sonhos e elas passam a crescer. Todo mundo quer jogar só no time que
está ganhando. Quando os próprios membros criticam sua própria igreja, ela acaba estagnada
ou decrescendo, porque as pessoas gostam de estar em igrejas com boa auto estima.
Quando uma pessoa se converte e é inserida na igreja e logo é desafiada, isso acaba
impactando mais e mais vidas dentro e fora da igreja. O impacto nas vidas dos novos
convertidos deve ser direcionado para que eles sejam usados pelo Espírito Santo para
impactarem mais e mais vidas e o resultado é o crescimento da igreja. Igrejas com vitalidade
estão sempre tendo a alegria de discipular e nutrir mais e mais pessoas.
O sexto e último sinal vital de uma igreja com vitalidade é o seu crescimento
numérico como fruto de uma igreja saudável que ministra aos perdidos no mundo e os atrai a
Cristo. O resultado natural é a manifestação do Espírito Santo dando crescimento numérico a
igreja e dá a ela cada vez mais vitalidade para avançarem e crescerem, mas não por vaidade,
mas por amor ao Reino de Deus. Infelizmente, há igrejas que desprezam esse sinal vital de
crescimento numérico como manifestação espiritual do Espírito Santo numa igreja com
vitalidade e tentam justificar sua falta de crescimento com uma obsessão pecaminosa por
"qualidade" e não "quantidade", que as fazem barrar o avanço do evangelho e zerar ano a ano
a quantidade de novos convertidos.
CONCLUSÃO