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MANUAL DE REGRAS PARA A ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS

ACADÊMICOS DE LICENCIATURA, MESTRADO E DOUTORAMENTO, NA


FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE.

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ÍNDICE
TÍTULO I - FINALIDADE, APLICABILIDADE E EXIGIBILIDADE ......................... 3
TÍTULO II - DO TRABALHO ACADÉMICO ................................................ 3
TÍTULO III- REGRAS GERAIS PARA A PESQUISA E A REDAÇÃO DO TRABALHO
ACADÉMICO ............................................................................... 5
TÍTULO IV - REGRAS GERAIS DE FORMATAÇÃO DO TEXTO .......................... 7
TÍTULO V - REGRAS GERAIS PARA AS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........... 11
TÍTULO VI - REGRAS GERAIS PARA AS CITAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS............... 24
TÍTULO VII - ELEMENTOS PARA APRESENTAÇÃO DO PRÉ-PROJECTO E
PROJECTO DE PESQUISA .............................................................. 26
TÍTULO VIII - ELEMENTOS PARA APRESENTAÇÃO DA MONOGRAFIA,
DISSERTAÇÃO E TESE .................................................................. 31

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TÍTULO I - FINALIDADE, APLICABILIDADE E EXIGIBILIDADE
Artigo 1º (Finalidade)
O presente Manual de Regras conjuga as normas universais de metodologia da
elaboração de trabalhos académicos com as necessidades específicas da
pesquisa jurídica e objectiva orientar e padronizar a apresentação destes
trabalhos, em vista da qualidade, organização e alcance de rigor científico.
Artigo 2º (Aplicabilidade)
As presentes regras de apresentação aplicam-se a todos os trabalhos elaborados
e apresentados durante os cursos de licenciatura, mestrado e doutoramento de
todos os cursos da Faculdade de Direito da Universidade Católica de
Moçambique.
Artigo 3º (Exigibilidade)
1. O cumprimento das normas deste manual constitui critério necessário de
avaliação dos trabalhos de conclusão da licenciatura (monografia) e de pós –
graduação como da dissertação de mestrado e da tese de doutoramento, bem
como dos correspondentes pré-projectos e projectos.
2. Quando os professores ou supervisores assim o exigirem, o cumprimento das
normas deste manual constituirá critério de avaliação de quaisquer trabalhos
académicos referentes às disciplinas e actividades da licenciatura, mestrado e
doutoramento.

TÍTULO II - DO TRABALHO ACADÉMICO


Artigo 4º (Conceito)
O trabalho académico consiste em resultado escrito ou oral de actividade de
aprendizagem, promovida e orientada pelo docente, e realizada pelo discente,
individual ou colectivamente.
Artigo 5º (Método e apresentação)
A elaboração do trabalho académico deve orientar-se pelas regras da
metodologia científica e, quando escrito, sua apresentação deve respeitar as
regras de uniformização, universais e locais, dentre as quais se situam as regras
do presente Manual.

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Artigo 6º (Espécies)
1. Constituem, dentre outros, trabalhos académicos em geral, podendo ser os
mesmos precedidos de pré-projecto e/ou projecto de pesquisa:
a) o resumo;
b) a resenha;
c) a ficha de leitura;
d) o relatório;
e) o artigo;
f) o ensaio;
g) a monografia;
h) o estudo de caso.
2. Constituem trabalhos académicos de conclusão de curso, devendo ser
precedidos de pré-projecto e/ou projecto de pesquisa:
a) a monografia, no âmbito da licenciatura;
b) a dissertação, no âmbito do mestrado;
c) a tese, no âmbito do doutoramento.

Artigo 7º (Elementos de apresentação)


1. A apresentação do trabalho académico, segundo a sua natureza, pode
conter elementos pré-textuais, tais como:
a) capa
b) folha de rosto
c) Declaração de autenticidade
d) folha de avaliação
e) folha de agradecimentos
f) folha de dedicatória
g) epígrafe (não é obrigatória).
h) lista de tabelas ( quando necessária)
i) gráficos ou ilustrações (quando necessários)
j) lista de abreviaturas
k) resumo (dissertações e teses)
l) índice

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2. A apresentação do trabalho académico contém necessariamente
elementos textuais, que compreendem:
a) a introdução
b) metodologia aplicada (para a abordagem do tema)
c) marco teórico (sobre o tema)
d) Tratamento do material empírico (capítulo central e seus
subcapítulos de acordo com o tema de cada pesquisa);
e) generalizações finais ou conclusões do estudo
f) A sugestão do trabalho
3. A apresentação do trabalho académico contém necessariamente a
bibliográfica e pode, ainda, conter outros elementos pós-textuais, tais
como:
a) apêndice(s)
b) anexo(s)
c) glossário
d) e índice alfabético-remissivo.

TÍTULO III- REGRAS GERAIS PARA A PESQUISA E A REDAÇÃO DO


TRABALHO ACADÉMICO
Artigo 8º (Pesquisa)
O trabalho académico deve ser precedido da colecta e do estudo pormenorizado
de fontes do conhecimento relativo ao seu objecto (assunto e objectivos).

Artigo 9º (Pesquisa teórica e prática)


Quando o trabalho académico versar sobre aspectos prático-concretos, a
pesquisa teórica deverá preceder a colecta de dados concretos e a sua análise,
podendo ser renovada posteriormente, para a complementação do estudo e o
esclarecimento de dúvidas.

Artigo 10º (Fontes da pesquisa teórica)


1. A pesquisa teórica deve partir de fontes primárias e ser complementada por
fontes secundárias, visando a máxima exploração das informações e reflexões
existentes sobre o objecto de estudo.

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2. As fontes primárias são a doutrina, os instrumentos legislativos, as decisões
jurisprudenciais; documentos político-Administrativos, enquanto as fontes
secundárias são constituidas fundamentalmente, de livros, artigos de jornais
científicos; artigos publicados em portais científicos da internet etc..
3. Independentemente da classificação feita no item anterior, a colecta de
fontes de estudo deve ser feita mediante criteriosa verificação da prioridade,
antecedência, originalidade, seriedade, profundidade e qualidade dos
trabalhos consultados, atentando-se sempre para sua a origem (país e
entidade), autoria e o ano de produção.
4. As consultas feitas a portais electrónicos (internet) devem ser feitas com
cautela e prioritariamente utilizadas como fontes secundárias.
5. A consulta ao conteúdo dos instrumentos legislativos deve privilegiar os
meios de publicação oficial, ou seja, os Boletins da Republica de Moçambique
ou as vias correspondentes em caso de legislação estrangeira.

Artigo 11º (Redacção)


1. O trabalho académico escrito deve ser redigido no idioma oficial ou outro
idioma previamente autorizado e em vernáculo formal, excluídas as expressões
coloquiais, respeitadas as regras gramaticais e com adequação sintáctica e
semântica; para que se produza um texto impessoal, claro, preciso e completo,
capaz de comunicar de modo eficiente e científico o resultado da pesquisa
realizada.
2. O trabalho académico escrito deve ter:
a) Licenciatura (monografia), um minímo de 35 e máximo 50 páginas;
b) Mestrado (Dissertação), um minímo de 50 e máximo 70 páginas;
c) Doutoramento um minímo de 250 e máximo 500 páginas;
3. Em qualquer hipótese, a utilização de frases (mesmo incompletas) de autoria
de terceiras pessoas deve, obrigatoriamente, ser indicada sob a forma de
citação bibliográfica, sendo esta acompanhada da respectiva referência.
4. O incumprimento do número anterior caracteriza a prática de plágio.

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TÍTULO IV - REGRAS GERAIS DE FORMATAÇÃO DO TEXTO
Artigo 12º (Formatação)
A formatação do texto do trabalho académico impresso compreende as
diferentes possibilidades de definição da letra utilizada e de seu tamanho, das
margens da página, do espaçamento entre linhas, dos recuos de parágrafos, da
característica e numeração dos títulos (partes, capítulos, secções), da
paginação etc.

Artigo 13º (Da espécie e modo da letra)


1. O trabalho académico deve ser impresso em cor única (preta) e utilizar uma
única espécie de letra, em seu modo simples, recomendando-se o uso das
espécies “Times New Roman” ou “Arial”, em cor automática ou preta,
minúscula e sem expansão ou compressão dos caracteres.
2. O uso do modo itálico deve ser reservado para as palavras, expressões ou
frases em idioma diverso daquele em que o texto é escrito.
3. O uso do modo negrito deve ser reservado para os títulos das partes,
capítulos e secções, bem como para alguns elementos da capa e para as demais
palavras ou expressões que se pretenda dar destaque.
4. O uso do modo negrito nessa última hipótese deve ser feito com grande
moderação.
5. O uso dos caracteres em negrito e itálico destina-se à indicação dos títulos
das obras consultadas e citadas no corpo do trabalho.
6. O uso de palavras MAIUSCULAS é reservado para o título do trabalho, o título
das partes do trabalho, o título dos capítulos do trabalho e o sobrenome dos
autores nas referências bibliográficas.
Artigo 14º (Do tamanho da letra)
O texto deve ser escrito em letra com tamanho 12 (doze), excepto nos seguintes
casos:
a) em citações literais longas, nas quais a letra deve ter tamanho 10 (dez);
b) em notas de rodapé, nas quais a letra deve ter tamanho 10 (dez);
c) na capa, folha de rosto e folha de avaliação (quando apresentadas junto
com o trabalho), nas quais a letra deve ter tamanho 18 (dezoito) a 20 (vinte)

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para o título do trabalho e 14 (catorze) a 16 (dezasseis) para as demais
expressões;
d) nas tabelas, legendas e notas explicativas de figuras, gráficos ou elementos
de ilustração, nas quais a letra deve ter tamanho 10 (dez);
e) na numeração da página, na qual a letra deve ter tamanho 10 (dez).

Artigo 15º (Das margens da página e recuos do texto – ver anexo)


1. O texto deve ser impresso no anverso de folha branca, em tamanho A4,
devendo ser fixadas:
a) as margens superior e esquerda, em 3 cm (três centímetros) e
b) as margens inferior e direita, em 2 cm (dois centímetros).
2. A margem para os parágrafos deve ser de 2,5 cm (dois centímetros e meio),
não devendo ser aplicada nas citações literais longas e nos resumos.
3. As citações literais longas devem ser apresentadas em recuo de 4 cm (quatro
centímetros), sem distinção de parágrafos.
4. As referências bibliográficas devem ser digitadas na margem esquerda da
página, sem uso de recuo para parágrafo;

Artigo 16º (Do espaçamento entre linhas – ver anexo)


As linhas do texto devem ter espaçamento contínuo 1,5 cm (um centímetro e
meio), excepto:
a) em citações longas, nas quais o espaçamento deve ser simples (1 cm – um
centímetro);
b) em notas de rodapé, nas quais o espaçamento deve ser simples (1 cm – um
centímetro);
c) no resumo, no qual o espaçamento deve ser simples (1 cm – um centímetro);
d) nas referências bibliográficas, nas quais o espaçamento deve ser simples (1
cm – um centímetro);
e) na capa, folha de rosto, folha de avaliação, folha de agradecimento,
dedicatória e epígrafe (quando apresentadas junto com o trabalho), nas
quais o espaçamento deve ser simples (1 cm – um centímetro);
f) nos textos inseridos em tabelas e gráficos, quando o espaçamento deve ser
simples (1 cm – um centímetro).

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Artigo 17º (Do espaçamento entre parágrafos – ver anexo)
Além do espaçamento contínuo entre linhas, não deve haver espaçamento entre
parágrafos, excepto:
a) entre o título do tópico e o texto, quando deve ser deixada uma linha em
branco;
b) entre o título de tópicos sequenciais (por exemplo, entre o título do capítulo
e o título da secção), quando deve ser deixada uma linha em branco;
c) entre o texto e a citação longa, quando deve ser deixada uma linha em
branco;
d) entre cada uma das referências bibliográficas, quando deve ser deixada uma
linha em branco.

Artigo 18º (Da abertura de uma nova página)


1. Cada elemento pré-textual, textual e pós-textual inaugura uma nova página
do trabalho.
2. Dentre os tópicos dos elementos textuais, somente as partes e os capítulos
inauguram uma nova página do trabalho.

Artigo 19º (Da paginação – ver anexo)


1. As páginas dos elementos textuais e pós-textuais do trabalho devem ser
numeradas sequencialmente, em números arábicos, respeitando-se os seguintes
critérios:
a) a contagem dos números de página inicia-se na página da introdução ou
primeiro tópico do trabalho;
b) é omitida a indicação do número de página na primeira folha computada;
c) o número da página deve estar indicado no final da página, do lado direito;
d) a contagem dos números de página é interrompida ou omitida durante a
apresentação dos elementos textuais e nem renovada ou omitida a partir dos
elementos pós-textuais.
2. As páginas dos elementos pré-textuais, quando apresentados com o trabalho,
devem ser numeradas sequencialmente em números romanos, respeitando-se
os seguintes critérios:

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a) a contagem dos números de página inicia-se na folha de rosto;
b) é omitida a numeração da primeira página da contagem;
c) o número da página deve estar indicado de forma centralizada, no final da
página;
d) a contagem dos números de página não é interrompida com a última página
dos elementos pré-textuais e reinicia-se a partir da primeira página dos
elementos textuais (que são numerados de acordo com o item 1 deste
artigo).

Artigo 20º (Dos tópicos do trabalho, seus títulos e sua apresentação)


1. Os tópicos do trabalho correspondem às divisões temáticas do texto,
compreendendo partes, capítulos, secções e outras divisões menores, que
devem ser utilizadas quando o conteúdo do trabalho assim o requerer e
justificar.
2. Cada um dos tópicos deve ser identificado por seu título, o qual deve ser
numerado sequencialmente, excepto quando se tratar da introdução ou da
conclusão do trabalho (que não devem ser numeradas).
3. A numeração dos tópicos deve levar em consideração a sua natureza,
devendo haver uma sequência numérica para as partes, para os capítulos,
secções etc., segundo a seguinte estrutura:
a) as partes devem ser indicadas com números romanos (por exemplo: I, II, III
etc.);
b) os capítulos devem ser indicados com números arábicos simples (por
exemplo: 1, 2, 3 etc.);
c) as secções dos capítulos devem ser indicadas com números arábicos,
sequencialmente apostos após o número do capítulo a que pertencem (por
exemplo, para secções do primeiro capítulo: 1.1, 1.2 etc. e para secções do
segundo capítulo: 2.1, 2.2 etc.).
d) as divisões inferiores às secções devem ser indicadas com números arábicos,
sequencialmente apostos após o número da secção a que pertencem (por
exemplo, para divisões da primeira secção do primeiro capítulo: 1.1.1,
1.1.2).

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4. Havendo introdução e conclusão, como partes do trabalho, estas não devem
ser numeradas.
5. Não deve haver divisão da introdução e da conclusão em subpartes (capítulos,
secções ou outras divisões).
Artigo 21º (Das notas de rodapé – ver anexo)
1. As notas de rodapé constituem observações complementares ao texto, feitas
ao pé da página em que são individualmente indicadas, sendo numeradas
sequencialmente desde o início dos elementos textuais.
2. As observações de rodapé devem ser reservadas para:
a) comentários e esclarecimentos do próprio autor do trabalho académico,
visando enriquecer o texto;
b) dados ou citações bibliográficas complementares às afirmações contidas
no texto;
c) referências bibliográficas das citações feitas no corpo do texto.

TÍTULO V - REGRAS GERAIS PARA AS REFERÊNCIAS


BIBLIOGRÁFICAS
Artigo 22º (Da lista Bibliográfica)
1. Todo o material consultado e referido no trabalho académico deve ser
indicado na lista bibliográficas, ao final do trabalho.
2. Compreendem-se como material de consulta:
a) os livros (impressos e digitais);
b) os artigos científicos (publicados em meios impressos ou na internet);
c) os artigos de periódicos (científicos ou informais, veiculados por via impressa
ou digital);
d) os trabalhos académicos (dissertações e teses, disponíveis em bibliotecas ou
na internet);
e) os outros documentos electrónicos;
f) os anais de congressos, conferências e palestras;
g) os documentos legislativos;
h) os relatórios estatísticos e de pesquisa;
i) as decisões jurisprudenciais, publicadas ou dispostas em colectâneas;
j) os documentos históricos;
h) os demais documentos.

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Artigo 23º (Da apresentação das referências bibliográficas)
1. A apresentação das referências bibliográfica tem por finalidade permitir que
o avaliador ou o leitor do trabalho académico possa consultar as fontes da
pesquisa e do estudo realizado pelo autor.
2. Devem constar da apresentação de cada referência bibliográfica, nesta
ordem:
a) o nome do autor do material;
b) o título do material;
c) o número da edição do material, quando houver informação sobre isso;
d) a editora em que o material encontra-se disponível
e) o local;
f) o ano da publicação ou produção do material.
Por exemplo: • APELIDO, Nome, Título do material, edição, Editora,
local, ano.
 CORDEIRO, António Menezes, Manual de Direito Comercial, vol. I, 2ª
ed., Almedina, Coimbra, 2007.
3. As referências bibliográficas devem ser dispostas em ordem alfabética, a
partir do apelido dos autores dos materiais.
4. Em obras de um mesmo autor referenciadas sequencialmente, deve-se
utilizar, no lugar do nome do autor, a partir da segunda obra de sua
responsabilidade, um traço equivalente a seis espaços seguido de vírgula,.

Por exemplo1:
 CORDEIRO, António Menezes, A Posse: Perspectivas Dogmáticas
Actuais, 3a ed.: Coimbra Almedina, 2000.
 _______ António Menezes, A Posse: Perspectivas Dogmáticas Actuais,
3a ed.: Coimbra Almedina, 2011.
 _______António Menezes, A Posse: Perspectivas Dogmáticas Actuais,
3a ed.: Coimbra Almedina, 2012.
 LEITÃO, Luís Menezes, Direito das Obrigações, vol. I, 9ª ed., Coimbra,
Almedina, 2009.

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 _____________ LEITÃO, Luís Menezes, Direito das Obrigações, vol. I, 9ª
ed., Coimbra, Almedina, 2012.
 MENDES, João de Castro, Direito do Processo Civil, Vol. lll, recursos e
acção executiva, s/ed, Lisboa Associação Académica da Faculdade
de Direito de Lisboa 1999.

Artigo 24º (Da autoria)


1. Os nomes dos autores dos materiais contidos nas referências bibliográficas
devem ser indicados a partir do apelido, devendo este ser separado do nome
por uma vírgula.
Por exemplo: • APELIDO, Nome
MIRANDA, Jorge
2. Quando o autor possuir mais de um apelido, deve-se utilizar o último, para
citar antes da vírgula que o separa do nome.
Por exemplo: • ÚLTIMO APELIDO, Nome e outro (s) apelido(s)
LEITÃO, Luís Menezes
3. Quando o apelido do autor for seguido de distintivos, como JÚNIOR, FILHO,
NETO, SOBRINHO, o distintivo deve acompanhar o apelido, antes da vírgula.
Por exemplo:
• APELIDO DISTINTIVO, Nome.
• ÚLTIMO APELIDO DISTINTIVO, Nome e outro (s) apelido (s)

 FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves Alves………………


4. Quando o apelido do autor for composto de partículas conjuntivas, como
“de”, “da” ou “e”, estas devem acompanhar a referência feita após a vírgula.
Por exemplo: • APELIDO, Nome e partícula • ÚLTIMO APELIDO,
Nome, outro(s) apelido(s) e partícula

 SILVA, Isabel Marques da, Regime Geral das Infracções Tributárias,


Cadernos IDEFF, nº 5, 3ª ed., FDL, Almedina, Coimbra, 2010.

5. Quando o nome do autor for composto por um título de ordem religiosa, este
deve ser referido após a vírgula.

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Por exemplo: • NOME, título.
JOÃO PAULO II, Papa
6. Quando o material a ser incluído nas referências bibliográficas tiver mais de
um autor:
a) quando forem dois autores, a entrada deve ser feita pelo nome do
primeiro autor mencionado no documento, seguida do segundo autor na
ordem em que se apresentam no documento, sendo eles separados por ponto
e vírgula.
Por exemplo: • APELIDO, Nome do primeiro autor; APELIDO, Nome do
segundo autor
 POMBO, Helder; SIMÕES, Alexandre, Legislação Fiscal e Aduaneira,
DisLivro, Lisboa, 2008.
b) quando forem mais de dois autores, a entrada deve ser feita pelo nome do
primeiro autor mencionado no documento, seguida da expressão latina et
al., em itálico.
Por exemplo: • APELIDO, Nome do primeiro autor et al.
 SOUSA, Marcelo Rebelo et al, Contratos Públicos: Direito Administrativo
Geral, Tomo III, Dom Quixote, 2009.

c) quando o material incluído nas referências bibliográficas tratar-se de uma


colectânea de trabalhos de vários autores, a entrada deve ser feita pelo
nome do coordenador ou organizador seguido da abreviatura da função
editorial, com inicial maiúscula, entre parênteses.
Por exemplo: • APELIDO, Nome do coordenador ou organizador (função
abreviada).
 QUADROS, Fausto de (coord), Responsabilidade civil extracontratual da
Administração Pública, Coimbra: Almedina, 2004.
d) quando o material incluído nas referências bibliográficas tratar-se de
uma colectânea de trabalhos de vários autores e houver até dois
coordenadores ou organizadores, devem ser citados os nomes destes,
separados por ponto e vírgula e seguidos, cada qual, da abreviatura da função
editorial, com inicial maiúscula, entre parênteses.

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Por exemplo: • APELIDO, Nome do primeiro coordenador ou organizador (função
abreviada); APELIDO, Nome do segundo coordenador ou organizador
(função abreviada).
MENDES, Castro (Coord.); SOUSA, Ribeiro João (Coord.)
e) quando o material incluído nas referências bibliográficas tratar-se de
uma colectânea de trabalhos de vários autores e houver mais de dois
coordenadores ou organizadores, deve ser citado o nome do primeiro
coordenador ou organizador mencionado no material, seguido da expressão
latina et al., em itálico, bem como da abreviatura da função editorial, com
inicial maiúscula, entre parênteses .
Por exemplo: • APELIDO, Nome do primeiro coordenador ou organizador et al
(função abreviada)
MENDES, Castro et al (Coord.)
f) quando um ou mais autores tiver nome composto por elementos referidos
nos itens 2 a 5, seguem-se cumulativamente as regras neles indicadas.
Por exemplo: ÚLTIMO APELIDO, Nome do primeiro autor e outro (s) apelido (s);
APELIDO DISTINTIVO, Nome do segundo autor, APELIDO, Nome e partícula.

 POMBO, Helder; SIMÕES, Alexandre, Legislação Fiscal e Aduaneira,


DisLivro, Lisboa, 2008.

g) quando o material a ser incluído nas referências bibliográficas for um


capítulo ou um artigo de um livro, havendo nele indicação de autores
diferentes, a entrada deve ser feita pelo nome do autor do capítulo ou artigo,
sendo seguido pelo título do texto e após este, ser indicada a referência
bibliográfica completa da obra, precedida da expressão latina in.
Por exemplo: • APELIDO, Nome do autor do artigo ou capítulo, Nome do
artigo ou capítulo, In APELIDO, Nome do responsável pelo livro
(organizador, coordenador), Nome do livro
 ALMEIDA, Mário Aroso de, Sobre o âmbito das matérias passíveis de
arbitragem de direito administrativo em Portugal, in «Estudos em
Homenagem a Miguel Galvão Teles», vol. II, Ed. Almedina, Coimbra,
Portugal, 2012.

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7. Quando, além do autor do texto, o material a ser incluído nas referências
bibliográficas possuir outros responsáveis, (como um tradutor, ilustrador etc.),
deve-se, antes do título do material e após a indicação da autoria (da qual é
separada por ponto e virgula), acrescentar as informações sobre eles, com o
nome do outro responsável e a indicação desta responsabilidade abreviada,
entre parênteses.
Por exemplo: • APELIDO, Nome do autor; Nome e Apelido do outro
responsável (resp.)
ALMEIDA, José; MENDES, Castro (trad.)
8. Quando o autor do material a ser incluído nas referências bibliográficas fizer
uso de um pseudónimo e o seu verdadeiro nome for conhecido, deve-se indicar
o nome verdadeiro entre parêntesis rectos, após a referência do pseudónimo
indicado no material
Por exemplo: • APELIDO DO PSEUDÔNEMO, Nome [Nome e apelido
verdadeiros]
CANOTILHO, José [Joaquim Jorge]
9. Quando o autor do material a ser incluído nas referências bibliográficas for
entidade colectiva (como associações, empresas, instituições, órgãos públicos
etc.), deve ser indicado o nome da entidade por extenso, sem inversão separada
por vírgulas, considerada a subordinação, quando houver
Exemplo 1: • NOME DA ENTIDADE
NAÇÕES UNIDAS
Exemplo 2: • NOME DA ENTIDADE SUPERIOR, Nome da entidade
subordinada
NAÇÕES UNIDAS, Conselho de Direitos Humanos
10. Quando o autor do material a ser incluído nas referências bibliográficas for
entidade colectiva com denominação homónima de outra, deve ser indicado,
entre parênteses, o local ou a área geográfica em que se situa, para ser feita a
diferenciação.
Por exemplo: • NOME DA ENTIDADE (Local)

BIBLIOTECA NACIONAL (Moçambique)

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11. Quando o material a ser incluído nas referências bibliográficas tiver sido
produzido por ente governamental da administração pública (Ministérios,
Secretarias etc.), a entrada deve se dar pelo nome do local (país, província,
distrito etc.), em letras maiúsculas, seguida do nome do ente governamental,
do qual é separado por uma virgula.
Por exemplo: • NOME DO LOCAL, Nome do ente
REPUBLICA DE MOÇAMBIQUE, Ministério da Justiça
12. Quando o material a ser incluído nas referências bibliográficas for diploma
legislativo, a entrada deve se dar pelo nome do local de origem do material.
Por exemplo: • NOME DO LOCAL, diploma nº número/ano, dia e Mês
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Lei nº 2/97, de 15 Outubro
13. Quando o material a ser incluído nas referências bibliográficas for decisão
jurisprudencial, a entrada deve se dar pelo nome do local de origem do
material, em MAIÚSCULAS, sendo seguido do nome do órgão julgador.
Por exemplo: • NOME DO LOCAL, Nome do órgão Julgador
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Tribunal Provincial de Nampula, 3ª Secção,
Sentença nº 120, de 21 de Fevereiro de 2012.
14. Quando o material a ser incluído nas referências bibliográficas for resultado
de um evento (congresso, conferência, simpósio, jornada, reunião) e não
possuir um autor, a entrada deve-se dar pelo nome do evento, em MAIÚSCULAS.
Por exemplo • NOME DO EVENTO
I CONGRESSO DE CURSOS DE MESTRADO EM DIREITO DE MOÇAMBIQUE
15. Quando o material a ser citado não possuir autor (sendo, por exemplo, um
fragmento histórico) ou quando o autor for desconhecido, a entrada da
referência bibliográfica deve ser feita pelo título do material, em negrito e
itálico.
Por exemplo: • Título
Papiros do Egipto.

Artigo 25º (Do título do material)


1. O título do material deve ser incluído, em negrito e itálico, após a referência
da autoria, da qual é separada por uma vírgula.
Por exemplo: • AUTOR, Título do material.

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 CORDEIRO, António Menezes, Manual de Direito Comercial
2. Se o material consistir em obra estrangeira, o título deve ser indicado em
sua redacção original, com letra em itálico e negrito, preferencialmente
inserindo-se a tradução entre parênteses, com letra comum.
Por exemplo: • AUTOR, Título do material (tradução)
ESTEVEZ, Miguel, Derecho Penal (Direito Penal)

Artigo 26º (Do volume do material)


Quando o material a ser indicado nas referências bibliográficas integrar
colecção ou tiver indicação de volume, número ou parte, esta informação deve
ser inserida após o título, do qual se separa por uma virgula.
Por exemplo: • AUTOR, Título do material, volume, número ou parte
 CORDEIRO, ANTÓNIO MENEZES, Manual de Direito Comercial, vol. I, .......

Artigo 27º (Da edição do material)


Quando o material a ser incluído nas referências bibliográficas possuir
informação sobre a sua edição, esta deve ser indicada em números ordinais após
o título do material, do qual é separado por uma vírgula.
Por exemplo: • AUTOR, Título do material, número da edição

 CANOTILHO, José Joaquim Gomes, Direito Constitucional e teoria da


Constituição. 6ª Edição……..
Artigo 28º (Do local e da editora de publicação do material)
1. Após a informação sobre a edição ou o título do material (quando não houver
informação sobre a edição), deve ser indicada a editora responsável pela
publicação do material, a qual é separada da informação anterior por uma
vírgula.
Por exemplo: • AUTOR, Título do material, número da edição, Editora
MIRANDA, Jorge, Manual de Direito Constitucional, Tomo I, 5ª Edição,
Coimbra Editora………..

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2. Após a informação sobre a editora, deve ser indicado o local da publicação
do material, o qual é separado da informação anterior por uma vírgula.
Por exemplo: • AUTOR, Título do material, número da edição, Editora,
local
MIRANDA, Jorge, Manual de Direito Constitucional, Tomo I, 5ª Edição,
Coimbra Editora, Coimbra…………

3. Quando o local da publicação for em país diverso daquele em que o trabalho


académico é apresentado, a informação sobre o país deve ser indicada entre
parênteses, após a referência do local.
Por exemplo: • AUTOR, Título do material, número da edição, Editora,
Local (País)

ESTEVEZ, Miguel, Derecho Penal (Direito Penal), 3ª edição, Editora Voz, Madrid
(Espanha)

Artigo 29º (Do ano da publicação ou produção do material)


1. Após a indicação do local do material a ser incluído nas referências
bibliográficas, deve ser indicado, numericamente, em quatro dígitos, o ano de
publicação do material ou de sua produção (quando não tiver sido publicado
por outra via), o qual é separado da informação que lhe antecede por uma
vírgula.
Por exemplo: • AUTOR, Título do material, número da edição, Editora,
Local, Ano.

 CORDEIRO, António Menezes, Manual de Direito Comercial, vol. I, 2ª ed.,


Almedina, Coimbra, 2007.
2. Quando a data não é indicada no material, deve-se registar a data
aproximada, entre parêntesis rectos, utilizando-se uma das seguintes opções:
a) [1981 ou 1982]: significa que a publicação ocorreu em um ou outro ano;
b) [1995?]: significa que o ano indicado é a data provável da publicação;
c) [1995]: significa que o ano indicado é a data certa da publicação, mas não
está indicada no material incluído nas referências bibliográficas;

19
d) [ca. 1978]: significa que o ano indicado é a data aproximada da publicação;
e) [199-]: significa que o material certamente foi publicado na década indicada;
f) [199?]: significa que o material provavelmente foi publicado na década
indicada;
g) [19--]: significa que o material certamente foi publicado no século indicado;
h) [19--?]: significa que o material provavelmente foi publicado no século
indicado.
Por exemplo: • AUTOR, Título do material, número da edição, Editora, Local, [Ano].

CORDEIRO, António Menezes, Manual de Direito Comercial, vol. I, 2ª ed., Almedina,


Coimbra, [2007].

Artigo 30º (Modelos de referências de materiais veiculados em via


impressa)
De acordo com a natureza de cada material, deve-se atentar para seus
elementos específicos a serem incluídos nas referências bibliográficas, segundo
os seguintes modelos:

1. Livros:
AUTOR, Título da obra, Edição, Editora, Local, Ano. CORDEIRO, António
Menezes, Manual de Direito Comercial, vol. I, 2ª ed., Almedina, Coimbra,
2007.
2. Dicionários:
• “Voz” in AUTOR(ES), Nome do dicionário, Edição, Editora, Local, Ano.
“Jurisdição” in MATAVELE, João, Dicionário Jurídico, 3ª edição, África
Editora Nampula, 2010.
“Voz 1”, “Voz 2” in AUTOR(ES), Nome do dicionário, Edição, Editora,
Local, Ano.
“Jurisdição”, “Direito” in MATAVELE, João, Dicionário Jurídico, 3ª
edição, África Editora Nampula, 2010.

3. Atlas:
• AUTOR(ES), Nome do Atlas, Edição, Editora, Local, Ano.

20
SOZINHO, António, Atlas político de Moçambique, 3ª edição, África
Editora, Nampula, 2010.
4. Enciclopédias:
• “Voz” (artigo) in APELIDO, Nome ,Titulo da enciclopédia , Edição,
Editora, Local, Ano, páginas.
4.1 Enciclopédia escrita por um único autor
“Voz” (titulo do artigo) in APELIDO, Nome, Titulo da enciclopédia , Edição,
Editora, Local, Ano, páginas.
“Direitos fundamentais” in FRANCO, Sousa, Enciclopédia Fiscal, 3ª edição,
África Editora, Nampula, 2010, pág. 120 a 130 (Voz sem autor especifico)

4.2 Enciclopédia escrita por vários autores


AUTOR, “Voz” (titulo do artigo) in APELIDO, Nome, Titulo da enciclopédia ,
Edição, Editora, Local, Ano, páginas do inicio e do fim do artigo.

MIRANDA, Jorge, “Direitos fundamentais” in FRANCO, Sousa, Enciclopédia


Fiscal, 3ª edição, África Editora, Nampula, 2010, pág. 120 a 130.

5. Livro religioso:
• IDENTIFICAÇÃO, Idioma, Título, Tradução ou versão, Edição, Editora,
Local, Ano, Nota (se houver)
BÍBLIA, Português, Bíblia Sagrada, Padre António Vieira (trad.). 25ª
edição, África Editora Nampula, 2010, Versão ecuménica.
6. Outro trabalho académico (monografia, dissertação, tese):
• AUTOR, Título, Categoria (grau e área de concentração) – Instituição,
Local, Ano da apresentação.
SOZINHO, António, A constitucionalização dos direitos humanos em
Moçambique, Dissertação (Mestrado em Direito) - Faculdade de Direito,
Universidade Católica de Moçambique, Nampula, 2010.
7. Pronunciamentos (palestras, conferências, colóquios, debates etc.) em
eventos (congressos, simpósios, conferências, encontros, reuniões etc.):

21
• AUTOR, Título do pronunciamento (categoria do pronunciamento) in
Categoria e nome do evento, Entidade realizadora, Local, Ano do evento.
SOZINHO, António, A constitucionalização dos direitos humanos em
Moçambique (palestra) in II Seminário Anual de Direito - Faculdade de
Direito da Universidade Católica de Moçambique, Nampula, 2010.
8. Eventos:
• ENTIDADE REALIZADORA, Categoria do Evento, Local, Ano do evento.

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE, II


Seminário Anual de Direito, Nampula, 2010.
9. Relatórios:
• ENTIDADE, Departamento (se houver), Título do relatório, Local, Ano.
NAÇÕES UNIDAS, Comissão de Direitos Humanos, Relatório Anualde
Moçambique, Maputo, 2010.
10. Constituições:
• NOME DO PAÍS, Constituição (Ano da promulgação), Título, Edição,
Editora, Local, Ano.
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Constituição da República, (2004) in
Boletim da República I série nº 20 de 24 de Dezembro.
11. Outros diplomas legislativos:
• NOME DO LOCAL, Tipo de diploma, número/ano e data de publicação (dia
e mês), Veículo de publicação, ano.
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Lei 01/97 de 01 de Janeiro, Regulamento dos
funcionários públicos in Boletim da República, I serie nº 30 de 20 de
Dezembro.
12. Decisões jurisprudenciais:
• NOME DO LOCAL, TRIBUNAL, Órgão julgador, Tipo e Número do processo,
Magistrado (s) julgador (es), data do julgamento, fonte de consulta.
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, TRIBUNAL SUPREMO, 2ª Secção, Acórdão nº
47/95-C, “Presunção da inocência” Juízes Afonso Armindo Henriques e
Luís António Mondlane, 21/11/1995, in Acórdãos do Tribunal Supremo –
Jurisdição Criminal – 1990-2003, volume I, CIEDIMA, SARL, Maputo,
2008.

22
13. Periódicos considerados no todo:
• TÍTULO DO PERIÓDICO, Volume/número do periódico, Editora Local,
Ano.
REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO DA UCM, n.º 01, África Editora,
Nampula, 2010.
14. Artigos de periódicos:
• APELIDO, Nome, Título do artigoin TÍTULO DO PERIÓDICO,
Volume/número da revista, Editora, Local, Ano, páginas em que o artigo
é encontrado na revista.
SOZINHO, António, A constitucionalização dos direitos humanos em
Moçambiquein REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO DA UCM, n.º 01, África
Editora, Nampula, 2010, pp. 100-150.
15. Entrevistas:
• NOME DO ENTREVISTADO, Título da entrevista (entrevista) in veículo de
publicação, Volume/número do veículo, Editora, Local, Ano. Nota da
entrevista (se houver)
SOZINHO, António, A constitucionalização dos direitos humanos em
Moçambique (entrevista) in REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO DA UCM,
Editora, Nampula, 2010, Entrevista concedida ao professor João Matavele
em 01/01/2010.

Artigo 31º (Materiais veiculados em via electrónica - internet)


Os materiais veiculados em via electrónica (internet) devem ser citados de
acordo com a natureza, seguindo as regras anteriormente previstas,
substituindo-se as informações acerca do instrumento de publicação pela
referência do endereço virtual (link) o qual deve ser sublinhado. exemplo 1
(livro virtual):

• AUTOR, Título da obra, Ano, disponível em: endereço electrónico,


acesso em: data (dia, mês e ano).

23
CHOPEK, Luana, A relativização do critério ius sanguinis e a opção do adotado
pela nacionalidade brasileira: um estudo de direito comparado. artigo
disponível no http://ambito-
juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14482,
acessado no Dia 7 de Novembro de 2017

Exemplo 2 (artigo):
• NOME DO AUTOR, Título do artigo in TÍTULO DO PERIÓDICO ou do Site,
Volume/número da revista, Ano, disponível em: endereço electrónico,
acesso em data (dia, mês e ano).
BITENCOURT, Cezar Roberto, Tratado de Direito Penal. Parte Geral, Vol. 1,
17ª edição revista, ampliada e actualizada, Editora Saraiva, São Paulo – Brasil,
2012, disponível no
file:///F:/aARTIGOS%20DA%20NET%20DIREITO%20PENAL/Tratado%20de%20Dire
ito%20Penal%20-%20Parte%20geral%20-%20-
%20Cezar%20Roberto%20Bitencourt.pdf, acessado no dia 16 de Julho de 2017.

TÍTULO VI - REGRAS GERAIS PARA AS CITAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS


Artigo 32º (Conceito e espécies)
1. Citação bibliográfica é a menção, no texto do trabalho académico, de uma
informação extraída de outra fonte.
2. Quando a citação bibliográfica utiliza parte literal de texto extraído de outra
fonte, diz-se citação directa, textual ou literal.
a) Quando a citação directa, textual ou literal não ultrapassar 3 (três) linhas do
texto do trabalho académico, diz-se citação curta.
b) Quando a citação directa, textual ou literal ultrapassar 3 (três) linhas, diz-
se citação longa.
3. Quando a citação bibliográfica interpreta, resume ou traduz texto extraído
de outra fonte, diz-se citação indirecta ou livre.
4. Quando a citação faz referência a outra citação, feita em texto extraído de
outra fonte, diz-se citação intermediária ou citação de citação.

24
Artigo 33º (Referências bibliográficas das citações)
1. Todas as espécies de citação devem ser acompanhadas das
correspondentes referências bibliográficas, a serem indicadas em nota
de rodapé.
2. As referências bibliográficas das citações feitas no corpo do texto
seguem as normas referidas nos artigos 23 a 31, com a indicação do
número da página ou páginas citadas.
3. Quando a mesma obra for citada mais de uma vez durante o trabalho,
somente a primeira indicação de referência bibliográfica deve seguir a regra do
item
2. As citações subsequentes devem ser indicadas em nota de rodapé, somente
contendo o nome do autor, o título da obra e a (s) página(s) em que se encontra
o trecho citado.

Por exemplo: CARVALHO, Américo Taipa de, Direito Penal – Parte Geral:
Questões Fundamentais, Teoria Geral do Crime, 2ª Edição, Reimpressão,
Coimbra Editora, 2011, p. 17.

Artigo 34º (Normas Aplicáveis nos trabalhos académicos)


No processo de elaboração dos trabalhos de monografia de conclusão da
licenciatura, da dissertação de mestrado e da tese de doutoramento, nos cursos
de direito, são aplicáveis as normas clássicas que consistem no uso de notas de
rodapé nas referências bibliográficas, sejam para citações directas (literais) ou
para citações não literais (indirectas).

Artigo 35º (Apresentação das citações)


1. As citações literais devem ser apresentadas, respeitando-se todas as
características da grafia original (letras maiúsculas ou minúsculas, letras em
itálico ou negrito, forma gramatical etc.).
2. As citações literais curtas devem ser mantidas nos parágrafos padronizados
do corpo do texto do trabalho académico, sendo apresentadas necessariamente
entre aspas.

25
3. As citações literais longas devem ser apresentadas em parágrafo isolado, sem
utilização de aspas, aplicando-se recuo do texto (4cm) e tamanho de letra
diferenciado (10), de acordo com as regras dos artigos 14º, alínea “a” e 15º,
item “3” (vide anexo)
4. É possível suprimir palavras ou partes do texto transcrito nas citações
literais, desde que não haja comprometimento do sentido da citação e a
supressão seja indicada com reticências entre parênteses.

TÍTULO VII - ELEMENTOS PARA APRESENTAÇÃO DO PRÉ-


PROJECTO E PROJECTO DE PESQUISA
Artigo 36º (Planificação do trabalho académico)
A planificação de todo trabalho académico pode ser realizado a partir da
elaboração de pré-projecto e projecto de pesquisa, sendo necessária a
realização dessas actividades em preparação da monografia de conclusão da
licenciatura, da dissertação de mestrado e da tese de doutoramento.

Artigo 37º (Elementos do pré-projecto)


O pré-projecto de pesquisa é composto pelos seguintes elementos:
a) tema ou título do Trabalho.
b) delimitação do tema (área do tema, abordagem no tempo e no espeço)
c) Contextualização (ou contexto)
e) questão problema ou Problematização do tema.
f) objectivos: geral e específicos
g) justificativa e
h) referências bibliográficas gerais.

Artigo 38º (Elementos do projecto)


1. O projecto de pesquisa é elaborado sob a orientação de um supervisor
proposto pelo aluno e aprovado pela Coordenação, consistindo em um
aperfeiçoamento e aprofundamento do pré-projecto de pesquisa e sendo
composto dos seguintes elementos:
a) Tema ou título do trabalho
b) Delimitação do tema;

26
c) problematização do tema
d) Justificativa;
e) Hipóteses e varíaveis (nos casos aplicáveis).
f) objectivos (geral e específicos)
g) Fundamentação teórica ou referencial teórico;
g) Metodologia;
h) cronologia e orçamento ( nos casos aplicáveis).
i) referências bibliográficas.
2. O tema consiste no título do trabalho projectado, o qual deve, em si,
expressar e delimitar o conteúdo a ser pesquisado e abordado no trabalho
académico. O tema deve responder a questão: o que pesquisar?
3. A delimitação do tema, implica situar o tema na área temática
correspondente, bem como no horizonte geográfico e no horizonte temporal.
4. A contextualização ou contexto, é uma breve leitura analítica da situação
prevalecente onde vai se inserir o desenvolvimento do tema a ser pesquisado.
O contexto deve responder a questão: em que situação real o desenvolvimento
do tema do trabalho será inserido, e posteriormente desenvolvido? Ou ainda em
que situação prevalecente (que na óptica do pesquisador constitui um
problema) se deseja intervir?
5. A Justificativa indica a pertinência do tema, sua importância no campo das
ideias, da situação prevalecente no terreno, etc. A justifica responde as
questões: porque desenvolver este tema como trabalho de pesquisa? Qual é a
pertinência desse tema no contexto onde o trabalho será desenvolvido?
6. Na problematização o pesquisador questiona a validade do tema no
contexto espcífico, considerando a situação que deu lugar ao interesse para
desenvolver o tema em questão. No fim da problematização o estudante/
pesquisador deve formular a questão inicial de pesquisa, o problema a ser
pesquisado que vai guiar todo o desenvolvimento do trabalho e que estará
coerente com o seu objectivo geral. Ou seja, o problema deve ser formulado
como uma pergunta possível de ser respondida.
7. As hipóteses, indicam o que o estudo pretende validar. As hipóteses são
formuladas como afirmações coerente com os objectivos formulados. O
desenvolvimento do trabalho vai servir para testá-las, para comprovar ou

27
refutar a sua validade. Cada hipótese indica uma relação entre duas variáveis,
sendo uma independente e outra dependente. Por exemplo, na hipótese “a
descoberta dos recursos minerais pode trazer desenvolvimento económico em
Moçambique”, as variáveis são:
- Variável independente: descoberta de recursos minerais;
- Variável dependente: desenvolvimento económico em Moçambique.

8. Os objectivos consistem na meta geral e nas metas específicas do trabalho,


tendo necessariamente relação com a questão problema e com os assuntos
tratados na delimitação do tema. O objectivo geral indica o que se pretende
alcançar de uma forma geral com o desenvolvimento do tema em um trabalho
de pesquisa. O objectivo geral emana da questão iniacial de pesquisa e deve
ser, assim, conguente com a mesma. Para a formulação de objectivos
específicos o pesquisador deve ter claro o que atingir especificamente com o
desenvolvimento do tema.
9. A fundamentação ou referencial teórico deve indicar a) nome/título da
teoria; b) seu contexto (história/ origem), c) seus percursores; d) seus
pressupostos, e) a crítica que recebeu (ou recebe) no mundo acadêmico
(positiva e negativa), sua aplicabilidade para o desenvolvimento do tema em
questão.
Por exemplo: Com o tema “a independência dos tribunais face ao poder
executivo”, pode se utilizar como referencial teórico, a teoria de
separação e interdependência de poderes do Estado. Neste caso, deve-
se indicar o contexto (história/ origem) da teoria de separação e
interdependência de poderes do Estado; os percursores da teoria de
separação e interdependência de poderes do Estado; pressupostos da
teoria de separação e interdependência de poderes do Estado; a crítica
que a teoria de separação e interdependência de poderes do Estado
recebeu (ou recebe) no mundo acadêmico (positiva e negativa),
aplicabilidade da teoria de separação e interdependência de poderes do
Estado para o desenvolvimento do tema “a independência dos tribunais
face ao poder executivo”.

28
10. A Metodologia, é uma exposição que o pesquisador faz sobre os passos a
serem seguidos no desenvolvimento do trabalho, com identificação de métodos
e técnicas a serem usados para tal.
11. Cronologia ou cronograma e orçamento: quando for pertinente o projecto
de pesquisa deve incluir a cronologia das actividades, deixando claro o ritmo
dos diferentes passos do trabalho assim como os custos de cada acção com o
devido orçamento. Constituem actividades básicas do trabalho académico,
devendo ser elas consideradas no cronograma:
a) a colecta de bibliografia, dados e material em geral;
b) o estudo do material bibliográfico;
c) a redacção de capítulos;
d) as reuniões com supervisor;
e) a apresentação de capítulos para análise do supervisor;
f) a correcção e complementação do texto;
g) a apresentação de versão provisória do trabalho, para análise do
supervisor;
h) a revisão ortográfica;
i) a formatação final e impressão;
j) a entrega do trabalho escrito.
12. As referências bibliográficas gerais correspondem ao material de estudo
relativo ao tema do projecto, e pode ser de dois tipos: de fontes primárias ou
de fontes secundárias. Para fontes primárias, caso elas sejam entrevistas, deve
ficar claro como se pretende obtê-las (uso da teoria de amostragem ou de
questionario em anexo), e com que propósito. Caso as fontes primárias sejam
documentos como a legislação, por exemplo, elas devem ser apresentadas em
ordem do ano da sua aprovação. Para as referências de fontes secundárias, deve
ser apresentada uma lista das obras consultadas e de outras obras que serão
consultadas posteriormente, que são relevantes para o desenvolvimento do
trabalhao; esta lista deve ser sempre apresentada em ordem alfabética,
considerando o apelido os autores.

29
13. Os elementos coincidentes entre o pré-projecto e projecto de pesquisa
possuem a mesma definição; entretanto, quando o projecto for antecedido do
pré-projecto, deverá haver necessário e real aperfeiçoamento e
aprofundamento destes elementos, sendo vedada a mera reprodução ou
transcrição dos termos do pré-projecto.
14. Quando o projecto for antecedido de pré-projecto, a alteração significativa
do título do tema deverá ser avaliada pela coordenação académica responsável,
que verificará se houve mudança do conteúdo do projecto.
15. O supervisor indicado no projecto corresponde ao profissional, que foi
proposto e aprovado como orientador, segundo as regras próprias do
departamento a que o estudante está vinculado.

Artigo 39º (Alteração do tema)


O projecto de pesquisa estabelece o título e os objectivos que o departamento
académico espera que sejam alcançados pelo estudante; em virtude do que a
alteração do tema do trabalho após a entrega do projecto deve ser
imediatamente comunicado à coordenação responsável, para a verificação dos
requisitos a serem cumpridos para a aceitação e formalização da mudança
desejada pelo estudante.

Artigo 40º (Requisitos formais do pré-projecto e projecto de pesquisa)


O pré-projecto e projecto de pesquisa devem preencher, no que for cabível,
todos os requisitos formais exigidos nos Títulos anteriores deste Manual de
Regras, devendo, também, ser apresentados com capa, folha de rosto e
sumário.

30
TÍTULO VIII - ELEMENTOS PARA APRESENTAÇÃO DA
MONOGRAFIA, DISSERTAÇÃO E TESE
Artigo 41º (Exigências preliminares)
A monografia, a dissertação e a tese devem ser precedidas da elaboração e
apresentação de um projecto de pesquisa, sendo recomendável a existência de
um pré-projecto de pesquisa, de acordo com a organização do departamento a
que se destinarem.
Artigo 42º (Elementos)
1. A monografia, a dissertação e a tese são constituídas de elementos pré-
textuais, textuais e pós-textuais.
2. Os elementos pré-textuais são aqueles que antecedem à introdução do
trabalho.
3. Os elementos textuais correspondem às partes do trabalho académico em
que o seu autor apresenta o estudo realizado e sua respectiva conclusão.
4. Os elementos pós-textuais representam as informações e peças que
permitem a consulta às fontes mencionadas nos elementos textuais e
apresentam dados complementares ou ilustrativos de tais elementos.
Artigo 43º (Elementos pré-textuais)
São elementos pré-textuais, devendo ser apresentados na seguinte ordem:
a) a capa do trabalho, que constitui elemento obrigatório para as monografias,
dissertações e teses, deve ser apresentada em página individual segundo o
modelo anexo e possuir os dados que identificam o trabalho:
a.1) instituição para a qual foi apresentado;
a.2) nome do autor do trabalho;
a.3) título do trabalho;
a.4) local e ano de apresentação do trabalho.
b) a folha de rosto, que constitui elemento obrigatório para as monografias,
dissertações e teses, deve ser apresentada em página individual segundo o
modelo anexo e possuir os elementos de identificação do trabalho e de sua
finalidade:
b.1) instituição para a qual foi apresentado;
b.2) nome do autor do trabalho;
b.3) título do trabalho;

31
b.4) nota explicativa, informando a natureza e finalidade do trabalho, bem
como indicando o nome do supervisor, com recuo total de parágrafo de
7,5 cm (sete centímetros e meio);
b.5) local e ano de apresentação do trabalho.
c) a folha de avaliação, que constitui elemento obrigatório para as monografias,
dissertações e teses, deve ser apresentada em página individual segundo o
modelo anexo, e apresentar espaço identificado para o lançamento do
resultado da avaliação do trabalho, devendo conter:
c.1) instituição para a qual foi apresentado;
c.2) nome do autor do trabalho;
c.3) título do trabalho;
c.4) espaço para indicação do local, da data e o resultado da avaliação, de
acordo com o modelo a ser fornecido pelo departamento ao qual o
trabalho deve ser entregue ou, na falta deste, segundo o modelo anexo;
c.5) espaço para assinatura do júri e do estudante .
d) a folha de dedicatória, que constitui elemento opcional, apresentado em
folha individual, e corresponde a texto no qual o autor da monografia,
dissertação ou tese presta uma homenagem ou dedica seu trabalho a alguém,
devendo ser escrita em texto curto e directo, em letra de tamanho 10 (dez),
com espaçamento simples entre linhas, no canto inferior direito da página,
com recuo de parágrafo de 10 cm (dez centímetros).
e) a folha de agradecimentos, que constitui elemento opcional, apresentado
em folha individual, e corresponde a texto no qual o autor da monografia,
dissertação ou tese manifesta seu agradecimento à(s) pessoa(s) e/ou
instituição(ões) que contribuiu(íram) para a elaboração do trabalho, devendo
ser elaborada segundo o modelo anexo.
f) a folha de epígrafe, que constitui elemento opcional, apresentado em folha
individual, na qual o autor da monografia, dissertação ou tese apresenta uma
citação, seguida da indicação da autoria, objectivando ilustrar o significado
geral do trabalho e utilizando o mesmo formato de apresentação da
dedicatória.
g) o resumo, que é elemento obrigatório para as dissertações e teses, é
apresentado em folha individual, e constitui-se da recapitulação sucinta dos

32
objectivos, das ideias e conclusões mais importantes do trabalho, devendo
ser apresentada em, no máximo, 500 (quinhentas) palavras, dispostas em
texto desprovido de parágrafo e com espaçamento simples, entre linhas.
h) as palavras-chave, que constituem elemento obrigatório para as,
dissertações e teses, devendo ser apresentadas na folha do resumo, abaixo
dele, e constituindo-se de três a quatro palavras ou expressões que
identificam a área de concentração em que se integra o trabalho, bem como
as suas ideias essenciais.
i) as listas, que constituem elemento opcional para as monografias,
dissertações e teses, correspondem à relação de elementos ilustrativos ou
explicativos contidos no texto, tais como tabelas, gráficos, imagens,
abreviaturas, anexos etc.
j) o índice, que constitui elemento obrigatório para as monografias,
dissertações e teses e consiste em listagem contendo a indicação ordenada
dos títulos das partes subsequentes do trabalho e suas respectivas páginas,
conforme modelo em anexo.
Artigo 44º (Elementos textuais)
1. São elementos textuais, devendo ser apresentados na seguinte ordem:
a) A introdução;
b) O quadro metodológico (nos casos de Dissertações e Teses)(1)
c) Marco teórico (sobre o tema da pesquisa)
d) Tratamento do material empírico (capítulo central do trabalho e seus
subcapítulos de acordo com o tema de pesquisa).
e) Generalizações finais ou conclusões.
f) Recomendações ou sugestões relativos às conclusões
2. O conteúdo da introdução do trabalho deve conter, regra geral e de
forma indicativa, os seguintes elementos:
a) Uma presentação do tema com sua delimitação, contextualização, relevância
do tema;
b) A problematização – apresentação do problema a ser pesquisado e o seu
âmbito para a pesquisa, problematizando-o no contexto específico e

(1) Nos trabalhos de Dissertações e Teses, para além da referência indicativa da metodologia
na introdução, há necessidade de abrir um capítulo separado para a apresentação da
metodologia usada.

33
culminando com a formulação da questão inicial de pesquisa; cujas respostas
conduzam ao alcance dos objectivos e à validação das hipóteses.
c) As considerações de carácter metodológico, com os métodos e as técnicas
usadas para o desenvolvimento do trabalho(2). Nessas considerações podem ser
indicadas, caso seja pertinente, as limitações encontradas no decorrer do
trabalho.
d) Objectivos a serem alcançados com o desenvolvimento do tema;
e) As hipóteses a serem validadas no decorrer do desenvolvimento do trabalho;
f) Uma introdução ao marco teórico usado para o desenvolvimento do trabalho;
onde se inclui também, a discussão dos conceitos chaves para o
desenvolvimento do trabalho;
g) A estrutura ou composição do trabalho, com a indentificação das diferentes
partes e dos seus capítulos.
3. O Marco teórico, corresponde ao primeiro capítulo e, é formado pelos
seguintes componentes:
a) nome/título da teoria; b) seu contexto (história/ origem), c) seus
percursores; d) seus pressupostos, e) a crítica que recebeu (ou recebe) no
mundo acadêmico (positiva e negativa), sua aplicabilidade para o
desenvolvimento do tema em questão.
Por exemplo:
Capítulo I: Marco teórico sobre “a independência dos tribunais face ao
poder executivo.
Assim, com este tema, pode se utilizar como referencial teórico, a
teoria de separação e interdependência de poderes do Estado. Neste caso,
deve-se indicar o contexto (história/ origem) da teoria de separação e
interdependência de poderes do Estado; os percursores da teoria de separação
e interdependência de poderes do Estado; pressupostos da teoria de separação
e interdependência de poderes do Estado; a crítica que a teoria de separação
e interdependência de poderes do Estado recebeu (ou recebe) no mundo
acadêmico (positiva e negativa), aplicabilidade da teoria de separação e

(2) Em trabalhos de conclusão da licenciatura a abordagem metodológica na introdução é


suficiente, não havendo necessidade de um capítulo separado para a apresentação da
metodologia usada.

34
interdependência de poderes do Estado para o desenvolvimento do tema “a
independência dos tribunais face ao poder executivo”.
Por vezes, torna-se necessário usar dois marcos teóricos, que se
complementam para melhor alcance dos objectivos e da validação óptima das
hipóteses do trabalho de pesquisa.
4. Nos trabalhos de Dissertações e Teses, para além da referência
indicativa da metodologia na introdução, há necessidade de abrir um capítulo
separado para a apresentação da metodologia usada. O quadro metodológico,
Corresponde ao segundo capítulo onde o pesquisador narra o caminho que
percorreu para realização do trabalho, o processo de pesquisa, salientando os
métodos e as técnicas usadas, a razão da sua escolha e os resultados que
trouxeram como mais-valia para o desenvolvimento do trabalho.
Por exemplo:
Capítulo II: Metodologia utilizada para a abordagem da independência
dos tribunais face ao poder executivo.
5. Tratamento do material empírico(3), corrresponde ao terceiro
capítulo, cuja designação coincide normalmente com o tema o trabalho. O
processo de composição do capítulo central do trabalho com respectivos
subcaptítulos corresponde ao desenvolvimento do tema propriamente dito.
Neste capítulo, a cada subcapítulo está direccionado para indicar que o
pesquisador busca alcançar os resultados que preconizou (a partir dos
objectivos específicos). O material que o pesquisador recolheu em cada bloco
de questionário ou em fontes bibliográficas, deve servir para formular os
conteúdos de cada subcapítulo deste capítulo.
Por exemplo: Com o tema “a independência dos tribunais face ao
poder executivo”, pode se formular o capítulo central do trabalho e seus
subcapítulos:
Capítulo III: A independência dos tribunais face ao poder executivo
3.1. A independência dos Tribunais no Estado de Direito democrático;
3.2. os Princípios fundamentais da independência dos Tribunais;
3.3. A independência institucional e individual do poder judicial etc..

(3) Trata-se da apresentação e análise de dados, bem como a discussão dos resultados.

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6. Nas generalizações finais ou conclusões, o pesquisador indica que alcançou
e validou o que pretendia alacançar e validar. Com o uso do discurso directo,
sem citar fontes, o pesquisador resume o que disse nos diferentes capítulos e
subcapítulos, indicando que através desse discurso problematizado, mais
analítico do que descritivo, alacançou a cada objectivo e assim validou a cada
hipótese.
Artigo 45º (Elementos pós-textuais)
São elementos pós-textuais, devendo ser apresentados na seguinte ordem:
a) a bibliografia, é de carácter obrigatório para todo trabalho académico e
correspondente à relação do material consultado durante a pesquisa;
b) os anexos constituem elementos opcionais, representados por
documentos de autoria de terceiros, e que comprovam e/ou complementam
as informações referidas no curso do trabalho;
c) os apêndices constituem elementos opcionais representados por texto ou
documento elaborado pelo autor do trabalho.
TÍTULO VIII – DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 46º (Entrada em vigor)
O presente Manual entra em vigor a partir do dia 05 de Outubro de 2018, não
sendo, porém, exigível para os finalistas que apresentam o trabalho de
conclusão de curso da licenciatura no ano de 2017.
Artigo 47º (Alterações)
O presente Manual pode ser alterado pelo Conselho Científico da Faculdade de
Direito da UCM, mediante proposta escrita e fundamentada de um de seus
membros, a qual deve ser apresentada em reunião ordinária ou directamente
ao Director da Faculdade.

Nampula, 01 de Outubro de 2018.


O Presidente do Conselho Científico da Faculdade de Direito da Universidade
Católica de Moçambique.

(Prof. Doutor, Pe. Fernão Magalhães Raul)

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