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MUNDI - CENTRO DE FORMAÇÃO TÉCNICA Módulo III - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

CAPÍTULO 13

ARQUITETURA DO SISTEMA GTD manutenção. E, em caso de falha, não for­ nece o tempo
exato no qual o sistema voltará a funcionar.
O Sistema GTD é todo o complexo acerca do processo de
A sua disponibilidade é determinada pela possibilidade
geração, transmissão e distri­buição de energia elétrica, e
de o sistema corresponder de for ma adequada, sem a
seu funcionamen­to harmônico garante um bom e estável
ocorrência de falhas, for­necendo energia elétrica sem
forne­cimento energético.
interrupção. Ou seja, é o intervalo de tempo no qual o
sistema não esteja em reparo ou com falha, ou melhor,
O Sistema GTD é também chamado de Sistema Elétrico de
esteja funcionando normalmente.
Potência (SEP), onde deve sempre apresentar a máxima
confiabilidade, qualidade, segurança, disponibilidade de
Uma expressão que pode estimar a disponibilidade é
acordo com a demanda, baixo custo e mínimo de impacto
determinada por:
ambiental.
Onde:
As duas principais características são: con­ fiabilidade e
disponibilidade.
A= disponibilidade (availability)
MTBF = tempo médio entre falhas ou MlTF. MTTR =
Confiabilidade é a possibilidade de todos os componentes
tempo médio para reparos (da detecção até a finalização
do SEP trabalharem de forma harmônica sem falha.
do reparo).
A confiabilidade não é o tempo exato de quando certo
componente irá falhar, mas uma estimativa do tempo
Há também uma relação entre disponibili­dade,
útil de certo componente, sendo prevista a sua troca ou
confiabilidade e manutenibilidade.

Analisando a tabela de quando a confiabili­ dade está em boa parte do tempo em que não há essa demanda
constante, é a manutenibilidade que determina a as instalações ficam ociosas.
disponibilidade. Agora se a ma­nutenibilidade for • Variações no tempo real de produção: prin­cipalmente
constante, a confiabilidade é que ditará o ritmo da para fontes de energias reno­ váveis, fica difícil
disponibilidade. controlar a produção em tempo real uma vez que
há, nas matonas das instalações, um longo trajeto
Para a transmissão de eletricidade há vá­ rios fatores que a ser per­ corrido, o que demanda tempo e logística
devem ser considerados, por ser uma fonte energética para que essa energia seja consumida no período
bem particular: de tempo necessário, uma vez que o excedente será
desperdiçado.
• Difícil armazenamento: não sendo possível armazenar • Falhas aleatórias em tempo real de geração,
a energia elétrica, faz com que no planejamento transmissão e distribuição: não é tão difí­cil de ocorrer
e construção do proje­ to seja considerado o por se tratar de um sistema muito complexo, onde
dimensionamento de transformadores e linhas de esse três itens devem funcionar de forma síncrona
transmissão em uso na potência máxima requerida, e estão sujei­ tos a ações não controladas, como
para ho­rários de picos de energia, quando o consu­ desastres naturais, ou ainda ações de vandalismo.
mo energético atinge os índices mais altos. Contudo, • Restrições físicas: em caso de produção energética

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para períodos de alta demanda ainda há o fator energia elétrica há vários tipos de ge­ração.
confiabilidade e segurança, que devem ser seguidos • Transformador: utilizado para elevar a ten­são elétrica
para se evitar fa­lhas no sistema GTD. para ser transmitida na linha de transmissão, ou
reduzir a tensão elétrica na estação de distribuição.
Estrutura • Linha de transmissão: canais por onde é transmitida a
energia elétrica.
A estrutura de um sistema GTD é composta de unidade • Subestação de transmissão: é necessário em caso
de geração, unidade elevadora de tensão, linhas de que há fornecimento elétrico para indústrias, tendo a
transmissão, subestação de transmissão, subestação de necessidade de reduzir a tensão elétrica.
distribuição, linha de distribuição e transformadores de • Subestação de distribuição: reduz o poten­cial elétrico
distribui­ção, consumidores. para ser direcionada para as li­nhas de distribuição,
em média e baixa ten­ são, para ser utilizado pelo
• Geração: local onde efetivamente é produzi­da a consumidor final.

Figura 35 Estrutura de uma rede GTD.


REDE DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA • Sistemas Isolados, instalados principalmen­te no
Norte do país.
As redes de energia elétrica são utilizadas para levar
a energia elétrica do ponto em que ela é gerada até o Esses dois sistemas serão tratados com mais detalhes em
destino final. aulas posteriores.

Ao sair das usinas e seus geradores, a ele­tricidade é Estrutura e características


transportada através de cabos aé­ reos. Visíveis, não
enterrados, revestidos por camadas isolantes e fixados Para construir uma linha de transmissão, primeiramente
em torres de me­tal. deve ser feito o planejamen­to de traçado da linha, onde
o melhor traça­do será aquele de menor percurso, porém,
A norma que regulariza as linhas de trans­ missão é da considerando os obstáculos naturais (morros, montanhas,
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e a desfiladeiros e rios) e obstáculos artificiais (vilas e
norma NBR-182 que pos­ teriormente foi revisada pela povoados). Resultando em aumento da extensão da linha
NBR 5422, esta­ belecendo suas padronizações e normas e também do número de alterações de trajeto (ângulo) .
para todas a rede de transmissão, que empresas e governo Para definir um trajeto o projetista tem como fonte
deveram seguir. aerofotogrametria da região em estudo, que considera a
vegetação existente no local, obstáculos, zonas inundáveis,
A NBR 5422 determina que a faixa de ten­ são permitida divisas, estradas e via de acesso.
em um linha de transmissão está entre 38 kV até 800 kV.
Essa limitação é devido a fatores de segurança e, quando Hoje esse tipo de levantamento de dados pode ser
necessário, de manutenções. feito com aparelhos topográficos com sensores a lasers,
infravermelho e gravação em fitas de leitura. Há ainda
O segmento de transmissão é dividido em dois grandes equipamentos mais sofisticados que inserem informações
blocos: mais precisas como altitude, latitude e altura dos pontos
de interesse.
• Sistema Interligado Nacional (SIN), que abrange
quase todo território nacional. Isso só é possível pela interface com com­putadores que

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possuem softwares específicos, onde é possível trabalhar denominadas de sub­ transmissão, administradas pelas
com as imagens e informações e simular vários traçados empresas de distribuição e não as de transmissão.
possí­ veis para análise, construção, tempo e custo da
operação. Subestação de transmissão

Todo esse conjunto de cabos e torres com­põe a rede de Estão localizadas nos pontos de conexão com geradores,
transmissão de energia elétrica. Estendem-se das usinas consumidores e empresas dis­tribuidoras. Os pontos
geradoras aos gran­des consumidores (distribuidoras de de conexão com gera­ dores têm como objetivo elevar
energia, fábricas, mineradoras, etc.) e são basicamen­ te o nível de ten­ são da energia elétrica gerada para
constituídas por fios condutores metálicos suspensos em centenas de milhares de volts. Nos pontos de conexão
torres metálicas, por meio de isoladores. com consumidores e empresas distribuidoras a função
é inversa: rebaixar os níveis de tensão para dezenas de
Os isolantes de vidro ou porcelana são itens de grande milhares de volts.
importância para a rede de energia elétrica, pois O transformador é o equipamento respon­sável por
circundam e sustentam os ca­bos, impedindo descargas aumentar ou reduzir os níveis de ten­são. Outros
elétricas durante o trajeto da eletricidade, e com isso equipamentos necessários para o funcionamento de uma
previne aci­ dentes. As redes de transmissão também são subestação são chaves (equipamentos de seccionamento),
compostas por subestações de transformação. disjuntores e equipamentos de medição e proteção do sis­
tema, como medidores de tensão, corrente e para-raios.
Os sistemas de potência são trifásicos, por isso
geralmente há três conjuntos de cabos de cada lado das ESTRUTURA DE UMA REDE DE TRANSMISSÃO
torres, acompanhados pelo cabo guarda (cabo para-
raios). A classificação das linhas de transmissão no Brasil é Uma rede de transmissão é composta por vários
identificada de acordo com o nível de tensão de sua opera­ componentes e acessórios que serão tratados com
dora, que pode ser: melhor detalhamento:

• A1 - tensão de fornecimento igual ou supe­ rior a Torre ou estrutura


230 kV.
• A2 - tensão de fornecimento de 88 kV a 138 kV. A estrutura de uma linha de transmissão é o que suporta
• A3 - tensão de fornecimento de 69 kV. os cabos condutores . Além de ter a função de funcionar
como para-raios.
Existem 77 concessionárias dos serviços públicos de
transmissão na classe A1, operan­do no Sistema Interligado Antes de sua instalação é feito um estu­ do do local, para
Nacional (SIN). Elas são responsáveis pela administração avaliar condições de terreno e localização dos pontos
de mais de 100 mil km de linhas. As empresas trans­ onde serão feitas as fundações para a fixação da torre .
missoras também operam instalações de ten­ são inferior Após ases­cavações e inserida a base da torre é necessá­
a 230 kV, são as chamadas Demais Instalações de rio fazer o alinhamento e nivelamento da base para que
Transmissão (DIT). sejam inseridos os outros componen­tes de montagem.

Quando não são de propriedade das em­ presas Os tipos mais utilizados são:
transmissoras, as classes A2 e A3 re­ presentam as redes • Autoportante.
• Estaiada.

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Figura 36 Torre estaiada e auto portante, respectivamente. Fonte: 123RF®, ©Thewarit Uttha, ID da imagem:
23015143 (esquerda) e ©Chan Punya, ID da imagem : 31398988.

As torres possuem pinturas anticorrosivas e antiestáticas constituídos por cabos de aço encordoados fi­xados ao
para terem maior resistência às intempéries. longo da torre.

As torres autoportantes são comumente feitas de materiais Sinalização


metálicos galvanizados a fogo, composta por uma base
piramidal e uma parte superior reta. São formados por Para evitar acidentes são colocadas esfe­ras para sinalizar
módulos treliçados e possuem diversas tipologias. a posição da linha de trans­ missão,e pela sequência de
esferas é possível identificar o trajeto das linhas de
As torres estaiadas são as mais econômicas e de montagem transmissão.
mais fácil que as autoportan­tes, porém ocupam uma
área dez vezes maior São formadas por corpos metálicos A esfera é de cor alaranjada, possuí orifí­cios para saída de
e fixos por estais ao longo de sua extensão. Os estais são água e peças de fixação com tratamento anticorrosivos.

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Figura 37 Esfera de sinalização aérea.


Fixação • Ancoragem: simples, dupla ou em balanço.

São acessórios utilizados para a fixação dos cabos


condutores e dos cabos para o para-raios na torre.

Para os cabos do para-raios podem ser por suspensão ou


ancoragem.

Já para o cabos condutores podem ser fixados por:


• Suspensão: simples, dupla ou em “V”.

Figura 38 Suspensão. Fonte: Flickr®, ©tsaarni (flickr.


com/photos/tsaarni/) Figura 39 Ancoragem. Fonte: Flickr®,©elminium (flickr.
com/photosjlumen850/).
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ESTRUTURA DE UMA REDE DE TRANSMISSAO II finalidade.


Quando há uma descarga elétrica, normal­mente ela
Nesta aula serão abordados os tipos de cabo utilizados percorre os cabos do para-raios, a torre e o sistema de
para a condução de eletricida­ de, bem como para a aterramento (proteção).
proteção na utilização para os para-raios.
Cabos para o sistema de aterramento
Cabos condutores
Tem a finalidade de descarregar no solo a carga
Nas linhas de transmissão os cabos de con­dução utilizados extraproveniente de descargas elétricas atmosféricas,
não possuem isolamento, sãos cabos nus e podem ser indução da linha de transmissão e em caso da ruptura dos
basicamente de três tipos: isoladores a corrente da própria linha.

• Alumínio. É um fio ou fita metálica, que desce para­lelamente à torre,


• Liga alumínio-aço. cerca de uns 70 em de dis­tância, fixado por conectares.
• Alumínio com núcleo de fios de aço. Os tipos mais utilizados de aterramento
são:
Por se tratar de um cabo aéreo, devem ser considerados
fatores de tração, como a tração de ruptura, devido o • Normal.
esforço mecânico que é submetido para esticar o cabo, na • Contínuo.
sua instala­ção e durante sua utilização, que permanecerá • Por hastes.
esticado (não totalmente) e submetido a in­ tempéries e • Interligado.
principalmente a força de rajadas de vento e chuva. • Especial.

Os cabos mais utilizados em redes de transmissão são: Espaçadores

• AAC (Ail Aluminum Conductor): cabo compos­ to por Têm a finalidade manter o espaçamento, as oscilações
encordoamento de fios de alumínio. e atenuar as vibrações dos con­dutores das linhas de
• AAAC (Ali Aluminum Alloy Conductor): tem estrutura transmissão.
igual ao AAC, porém com ligas de alumínio de alta
resistência elétrica. Mas menor resistência mecânica,
menor relação peso I ruptura de carga.
• ACSR (Aiuminum Conductor Steii-Reinforced): é
formado por camadas de fios de alumínio encordoados
em um núcleo com cabos de aço. O núcleo pode ser
formado por um fio único ou vários fios encordoados.
• ACAR (Aiuminum Conductor Alloy-Reinfor­ ced): tem
composição semelhante ao ACSR, porém o núcleo é
composto por liga de alu­mínio de alta resistência,
o que diminui a relação peso I carga de ruptura em
relação ao ACSR.

No Brasil, a maioria das linhas de trans­ missão trabalha


com alta e extra alta tensão (acima de 230 kV), utilizando
em sua maio­ ria o cabeamento tipo ACSR devido à
relação custo-benefício, uma vez que o núcleo de aço dá
maior resistência mecânica aos condutores.
Figura 40 Espaçadores. A) quádruplo; B) triplo e C) duplo.
Cabo para para-raios ESTRUTURA DE UMA REDE DE TRANSMISSÃO III

Tem a finalidade de oferecer uma rota mais rápida (menor Amortecedores


resistência elétrica) para as descargas elétricas que
atingem as torres de transmissão elétrica. Os cabos vão São utilizados para minimizar os efeitos de vibração
do alto da torre até o sistema de aterramento. São utili­ e rotação por ações de ventos, podendo ocasionar
zados cabos de aço com bitola de 5116” e 318” para essa
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o rompimento de linhas caso não seja utilizado


corretamente. Um bom amortecedor deve ter as seguintes
características:

• Abrangência em todas as faixas de frequências de


ressonâncias.
• Desconcentração de trecho de agarramento.
• Deve ser de fácil aplicação, sem utilização de
ferramentas.
• Leve, com baixo peso, feito com material polimérico
de alta resistência.

Contudo, o sistema de amortecedores é um dos itens


para se evitar problemas nas linhas de transmissão,
como: grampo de suspensão armado, alças preformadas
e armaduras preformadas e outras ferragens.

Os tipos de amortecedores mais utilizados são:

• Espaçador simples.
• Espaçador simples com amortecedor.
• Amortecedor passivo: Figura 42 Amortecedor tipo StockBridge. Fonte: 123RF®,
• Grampos poliarticulados ©Zhang YuanGeng, ID da imagem: 34247795.
• Varilhas antivibratórias.
• Pontes antivibratórias.
Anel anticorona
• Amortecedor ativo com frequência própria:
• Stokbridge.
Quando se utilizou cadeias de isoladores para redes de
• Pneumáticos.
distribuição não uniforme de po­tenciais, foi tido como
• Hidraúlicos.
um problema a ser re­solvido. Uma das propostas para
• Amortecedores ativos sem frequência própria:
resolver esse problema foi a inserção de discos com
• Com molas.
maiores potenciais juntos aos condutores e, depois, o uso
• Com peso.
de anéis de distribuição de potencial.

A função desse tipo de anel de distribui­ção é aumentar


a capacitância entre as peças metálicas dos isoladores e
condutores, porém reduzem o potencial.

Com o aprimoramento técnico e de mate­riais,


principalmente do processo de fabricação de porcelana,
melhorando sua resistência die­ létrica e vitrificação, seu
desempenho aumen­tou.

Figura 41 Amortecedor tipo StockBridge

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Figura 43 Anéis anticorona . Fonte: Wikimedia Commons,


©Jean-Pierre Daniel (en.wikipedia .org/wiki/File:Corona_
rings_on_insulators.png) Figura 44 Isolador de porcelana. Fonte: 123RF®,
©Polsin Janpangpen, ID da imagem: 30444898.
Isoladores

O isolamento de uma linha de transmissão está


diretamente relacionado com sua qualida­de. Para
questões de projeto, são consideradas as seguintes
características: classe de tensão, surtos de tensão por
manobra, resistência de aterramento, contaminação
industrial ou sali­na, densidade e pressão atmosférica.

Para garantir a qualidade, um bom isolador deve ter as


seguintes características:

• Tensão de descarga sobre diversas variáveis.


• Nível de radiointerferência.
• Choque térmico.
• Eletromecânico de ruptura.

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