Você está na página 1de 34

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO DNIT NO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

Coordenação de Engenharia – Serviço de Planejamento e Projetos


AUTORES:
GESTOR:
Eng.º Ricardo de Mello Scaliante, Msc. Eng.º Lucas Assumpção Oshiro Eng.º Thiago Carim Bucker
Analista em Infraestrutura de Transportes Analista em Infraestrutura de Transportes SUPERINTENDENTE REGIONAL DO DNIT/SR-MS
Mestre em Engenharia de Estruturas (USP/EESC)

III Encontro do Corredor Bioceânico – San Salvador de Jujuy – Argentina


06 e 07 de outubro de 2016
NOVA CONCEPÇÃO ESTRUTURAL E ALTERNATIVA DE TRAÇADO DA PONTE
INTERNACIONAL SOBRE O RIO PARAGUAI – PORTO MURTINHO (BR) –
CARMELO PERALTA (PY)
1 4
Nova
7
Interferência –
Concepção Andamento e
Área Indígena
Estrutural da Prazos
Paraguai
Ponte

3 6
Escolha do
Estimativas de
Novo Local
Custos
para a Ponte

2
Visita in loco
5 8
com Nova
Representantes Alternativa de Referências
do Paraguai Traçado
1-Interferência – Área
Indígena do Paraguai
 Seminário Corredor Bioceânico
Rodoviário  Em Campo
Grande/MS  Brasil;
 Interferência de área indígena
no território paraguaio;
 Inviabilidade social e
constitucional de construção no
local pré-determinado
 Dificuldade de encontrar novo
local  áreas alagadas 
acessos mais extensos 
maiores custos
2-Visita in loco com
Representantes do Paraguai

 09/09/2016  Visita in loco 


Representantes do Brasil e do Paraguai;

 Objetivo principal  Determinar um


local tecnicamente e economicamente
viável para os dois países
2-Visita in loco com
Representantes do Paraguai
 Brasil
 Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (DNIT);
 Marinha do Brasil;
 Secretaria de Infraestrutura do Estado
de Mato Grosso do Sul;
 Prefeitura de Porto Murtinho/MS
 Paraguai
 Ministerio de Relaciones Exteriores;
 Ministerio de Obras Públicas y
Comunicaciones.
3- Escolha do Novo Local
para a Ponte
 Parâmetros Analisados:
 Ausência de Interferência de Áreas
Indígenas;
 Segurança Rodoviária  Carmelo
Peralta e Porto Murtinho;
 Segurança de Navegação
 Local de margens mais próximas 
Menores custos;
 Local que agrade ambos países.
3- Escolha do Novo Local
para a Ponte
3- Escolha do Novo Local
para a Ponte
4- Nova Concepção
Estrutural da Ponte

 Dados do Estudo Anterior;


 Gabarito de Navegação – 19m x 110m;
 Largura de Pista = 3,60m / Acostamento=2,50m;
 Passeio para pedestres = 1,00m;
 Distância entre as margens (Brasil/Paraguai) ≈ 380m
4- Nova Concepção
Estrutural da Ponte
4- Nova Concepção
Estrutural da Ponte
 Distância entre as margens (Brasil/Paraguai) ≈ 380m  Vão único  Ponte Estaiada
 Ausência dos pilares (torres) no leito do rio  Segurança de Navegação 
Segurança ao usuário da Ponte  Eliminação de risco de colisões;
 Redução de Apoio Náutico (embarcações) Redução de custos  Menor
interferência na Hidrovia;
 Pilares/Torres em “terra firme”  Elementos de fundações mais econômicos 
Menores comprimentos  Menores gastos com fundações  Facilidade de
Execução.
4- Nova Concepção
Estrutural da Ponte
 Distância entre as margens (Brasil/Paraguai) ≈
380m  Vão único  Ponte Estaiada
 Ausência dos pilares (torres) no leito do rio 
Segurança de Navegação  Segurança ao
usuário da Ponte  Eliminação de risco de
colisões;
 Economia na Construção de Proteções dos
Pilares  Dolphins
 Redução de Apoio Náutico (embarcações)
Redução de custos  Menor interferência na
Hidrovia;
 Pilares/Torres em “terra firme”  Elementos de Fonte: Cable-Stayed Bridges. 40 Years of Experience Worldwide.
fundações mais econômicos  Menores First Edition. Holger Svensson
comprimentos  Menores gastos com fundações
 Facilidade de Execução.
4- Nova Concepção
Estrutural da Ponte
4- Nova Concepção
Estrutural da Ponte
 Ponte Estaiada sobre o Rio Paranaíba, na
BR-497, divisa entre os estados de Mato
Grosso do Sul e Minas Gerais
 Vão Central = 350m
 Vãos extremos = 165,35m, cada;
 Comprimento Total: 662,7m
 Torres de formato “A” de altura aproximada
de 95 metros.
4- Nova Concepção
Estrutural da Ponte
 Características da Rodovia a ser Construída  Ponte Internacional sobre o Rio
Paraguai – Porto Murtinho/MS – Carmelo Peralta (PY)
4- Nova Concepção
Estrutural da Ponte
4- Nova Concepção
Estrutural da Ponte
 Ponte Internacional sobre o Rio Paraguai –
Porto Murtinho/MS – Carmelo Peralta (PY)
 Vão Central = 380m
 Vãos extremos = 150m, cada;
 Comprimento Total: 680m
 Torres de formato “A” de altura aproximada
de 120 metros.
5- Nova Alternativa de
Traçado
Extensão aproximada do
contorno rodoviário:
11,857km

 Sendo:
10.457m de pista

680m da ponte internacional


720m demais pontes
5- Nova Alternativa de
Traçado
Metodologia aplicada ao estudo:
Criação do Modelo Digital do Terreno com dados do SRTM;
Lançamento de traçado horizontal, adotando parâmetros do
Manual de Projeto Geométrico do DNIT;
Geração de perfil longitudinal do terreno;
Lançamento do greide da pista;
Cálculo estimativo de volume de terraplenagem.

Quantidades estimadas:
Terraplenagem:
Volume de corte = 4.089,482 m³
Volume de aterro = 388.452,339 m³ = 34.754,33 m³/km
5- Nova Alternativa de
Traçado
Local para
implantação da ponte
internacional
BRASIL

PARAGUAI

Carmelo
Peralta

Porto
Murtinho
5- Nova Alternativa de
Traçado - Interferências
Travessia do Rio Amonguijá
O.A.E. de 160 m (estimada)

Porto
Murtinho Área
alagável

Entr. com a
Rodovia
BR267/MS
5- Nova Alternativa de
Traçado - Interferências

BRASIL

Área alagada (vazantes e corixos):


• 7 pontes em 4,3 km
• Necessidade de aterros elevados e
PARAGUAI impossibilidade de compensação

Carmelo
Peralta
5- Nova Alternativa de
Traçado - Interferências
Alternativa Anterior – 28 e 29/07/2016 Alternativa Atual – 06 e 07/10/2016

 Extensão aproximada do contorno Extensão aproximada do contorno


rodoviário: rodoviário:
5,515km 11,857kmBRASIL
 Extensão aproximada da OAE:  Extensão aproximada da OAE:
685m (Avanços Sucessivos + Pré-fabricada) 680m (Ponte Estaiada)
 Estimativa de Custo:  Estimativa de Custo:
Apenas a Ponte: R$ 95 Apenas a Ponte: R$ 144,3 milhões
milhões (US$ 43,7milhões)
PARAGUAI
(US$ 28,8milhões) Ponte + Acessos: R$238,4 milhões
Ponte + Acessos: R$117milhões (US$ 72,2milhões)
(US$ 35,5milhões)
 US$1,000 = R$3,300
 US$1,000 = R$3,300
5- Nova Alternativa de
Traçado - Interferências
Alternativa Anterior – 28 e 29/07/2016 Alternativa Atual – 06 e 07/10/2016

BRASIL

PARAGUAI
6- Estimativas de Custos (Ponte)
6- Estimativas de Custos (Ponte)
6- Estimativas de Custos (Ponte+ Acesso Brasil)
6- Estimativas de Custos (Ponte+ Acesso Brasil)
7- Andamento e Prazos
 Hoje: Realização de Levantamento Topográfico por Ortofotos 
Modelo Digital do Terreno (MDT)  Prazo Estimado: 3 meses
 Próximos passos:
 EVTEA (Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental)  Prazo
Estimado: (1 ano);
 Elaboração de Anteprojeto  Prazo Estimado: (8 meses)
 Processo de Licitação e Contratação  Prazo Estimado: (2 meses)
 Elaboração de Projetos Executivos e Ambientais  Prazo Estimado:
(6 meses)
 Construção da Ponte Internacional e acesso (Porto Murtinho)  Prazo
Estimado: (24 meses)
7- Andamento e Prazos

MDT EVTEA Anteprojeto


(3 meses) (12 meses) (8 meses)

Projetos Construção da
Licitação
Executivos Ponte e acesso
(2 meses) (24 meses)
(6 meses)
7- Andamento e Prazos

Cronograma Estimado 3 12 8 2 6 24

Mai/2019 Mai/2021
Out/2016 Jan/2017 Jan/2018 Nov/2018
Set/2018
0 12 24 36 48 60
Meses
MDT EVTEA Anteprojeto Licitação Projeto Executivo Construção
8 - Referências Bibliográficas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: – Projeto de estruturas de concreto -
Procedimento. Rio de Janeiro, 2014.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7187: – Projeto de pontes de concreto
armado e de concreto protendido - Procedimento. Rio de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7188: – Carga móvel rodoviária e de
pedestres em pontes, viadutos, passarelas e outras estruturas. Rio de Janeiro, 2013.
BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico.
Divisão de Capacitação Tecnológica. Manual de projeto de obras-de-arte especiais - Rio de Janeiro,
1996. 225p. (IPR. Publ., 698).
BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico.
Divisão de Capacitação Tecnológica. Manual de projeto geométrico de rodovias rurais- Rio de
Janeiro, 1999. 195p. (IPR. Publ., 706).
BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Diretoria Executiva. Instituto de
Pesquisas Rodoviárias. Diretrizes básicas para elaboração de estudos e projetos rodoviários:
instruções para acompanhamento e análise. - Rio de Janeiro, 2010. 564p. (IPR. Publ. 739).
BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Diretoria de Planejamento e
Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Manual de
projeto de interseções. 2.ed. - Rio de Janeiro, 2005. 528p. (IPR. Publ., 718 ).
SVENSSON, H. Cable Stayed Bridges -40 Years of Experience Worldwide. Wilhelm Ernst & Sohn,
Verlag für Architektur und technische Wissenschaften GmbH & Co. KG,Rotherstr. 21, 10245 Berlin,
Germany, 2012.
WALTHER, R. Cable Stayed Bridges. Second Edition. London, 1999.
OBRIGADO
Contatos:
ricardo.scaliante@dnit.gov.br / lucas.oshiro@dnit.gov.br
(+55 67) 3302-5772 / (+55 67) 3302-5730

Você também pode gostar