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ENGEASIER

PROJETO
ELÉTRICO
RESIDENCIAL
POR: ENG. GISELLE OLIVEIRA

PASSO A PASSO PARA ELABORAR UM PROJETO


ELÉTRICO RESIDENCIAL
INTRODUÇÃO
O objetivo deste eBook é apresentar a sequência de
roteiros básicos (por tópico) para a elaboração de
projetos elétricos residenciais em detalhes e fornecer
explicações relacionadas às várias etapas do projeto.

Cada tópico será realizado de forma concisa. As


informações do eBook são exclusivamente para
projetos elétricos residencias, mas boa parte dos
conceitos aqui aplicados podem ser replicados em
projetos comerciais.

O eBook está escrito em tópicos, com base na


sequência lógica de projeto. Ela pode variar de
acordo com o estilo do projetista, mas caso você não
tenha experiência, recomendo segui-la.

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ELEMENTOS QUE COMPÕEM UM
PROJETO ELÉTRICO RESIDENCIAL
As folhas de projetos devem seguir a NBR 10068
(Como qualquer tipo de projeto) e também devem
conter a legenda, com carimbo, informações do
projeto, anotações técnicas, data do projeto, escalas
utilizadas, proprietário, autor do projeto entre outras
informações importantes.

Os elementos comuns da prancha final são:  


- Planta baixa com locação de pontos, caixas, quadro,
tubulações e fiações;      
- Quadro de cargas com dados resultantes de
calculos;     
- Previsão de cargas (Normalmente exigido em
trabalho acadêmico); 
- Diagrama unifilar apresentando esquemas de
circuitos, quadros e medidor;  
- Calculo de demanda (pode ser integrado ao quadro
de cargas);    
- Legenda de convenções (simbologia usada no
projeto);      
- Anotações e recomendações técnicas importantes
(quando houver);    
- Detalhes construtivos (conforme projeto) como
caixas de passagem, aterramento, medidores etc.

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ELEMENTOS QUE COMPÕEM UM
PROJETO ELÉTRICO RESIDENCIAL
Com base nas boas práticas de desenho técnico, é
importante levar em conta as seguintes
considerações:
- Sempre que possível, utilize a escala 1:50. Escalas
1:75 ou 1:100 também podem ser utilizadas mas é
preciso analisar se o projeto ficará ou não legível.

Caso o seu projeto tenha ficado muito grande, você


pode coloca-lo em mais de uma folha. Seguindo a
boa prática, elas podem ser numeradas da seguinte
maneira: NN (Numero da prancha ) /TT (Total de
pranchas). Exemplo: 01/05, 02/05 e assim por diante.

Os detalhes construtivos, podem ter escalas como


1:20, 1:25, 1:10.. dependendo do item. Elementos
como o diagrama unifilar é sem escala, então ele
deve apenas ficar legível.

Na planta deve ficar apenas as paredes, janelas e


móveis fixos. Cotas, móveis sem lugar fixo e
anotações de projetos não precisam conter no
projeto de elétrica.
O layer de tudo que não for relacionado diretamente
ao projeto elétrico deve ser o mais fino (geralmente
pena 8).
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USE A NBR 5410

A NBR 5410 determina condições e regras para


instalações elétricas de baixa tensão. Por isso é de
grande importância segui-la, até mesmo como uma
orientação na hora de elaborar o seu projeto.

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ANALISE A ARQUITETURA

Antes de iniciar a projetar, é muito importante


realizar a compatibilização de projeto.

É através da compatibilização de projeto que você


evita possíveis interferências.
Por isso, antes de qualquer coisa, analise o layout,
para que a localização das tomadas fique o mais
prático e usual possível.

Se o projeto for uma pequena residência, de apenas


um andar, apenas as informações do layout basta.
Mas em projetos grandes, é muito importante ter
informações estruturais e hidrossanitárias também.
Em projetos maiores, essas informações devem ser
analisadas em plantas e cortes.

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NECESSIDADES DO PROJETO

É aqui que você precisa ter todas as informações


sobre os equipamentos que serão utilizados. (Sejam
eles comuns ou especiais.)
Comuns - TUG = Tomadas de Uso Geral
Especiais- TUE = Tomadas de Uso Específico

Para determinar os pontos de TUG e TUE, deve-se


usar como base o proprio projeto arquitetônico e
recomendações específicas do cliente proprietário
(quando houver). Uma boa prática é criar um
checklist de aparelhos de uso provável e marcar o
que será utilizado.

Alguns equipamentos de alta potência são comuns


em residências e devem ser considerados sempre no
projeto, por exemplo, o forno elétrico e chuveiro.

Já alguns itens específicos como fogão elétrico,


secadora de roupa, ar condicionado e outros, nem
sempre são utilizados e você deve consutar no
projeto arquitetônico se há ou não a existencia de
itens do tipo no projeto.

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NECESSIDADES DO PROJETO

Equipamentos de consumo alto (potência) como o


exemplo do ar condicionado e aquecedores, não é
prudente coloca-los sem critérios em todo e
qualquer cômodo, pois pode acabar gerando uma
instalação superdimensionada, desperdiçando
dinheiro em material e mão de obra. Apenas os
considere caso o cliente solicite (o questione quando
for projetar.)

Haverá casos onde não é possível consultar o


proprietário da obra para fazer este levantamento de
uso de equipamentos específicos, como é o caso
casas feitas para venda, kitnets e apartamentos.

Nestas situações considere o porte da construção


(popular, médio ou alto) e use o trivial, então deixe
circuitos reservas para que o futuro proprietário
possa ampliar as instalações se precisar.

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PREVISÃO DE CARGAS

A previsão de cargas deve seguir a NBR 5410, a


norma estabelece quantidades mínimas de tomadas
e carga de iluminação de cada ambiente.

O critério da norma estabelece um numero mínimo


de tomadas, mas no decorrer do projeto é comum
perceber necessidade de uma quantidade maior.
Geralmente salas e cozinhas há mais tomadas que o
previsto, levando em consideração que há maior
acesso das familias a equipamentos
eletroeletronicos.

Saiba que não há problema algum em colocar mais


pontos que o cálculo pede. O que não deve fazer é
colocar menos que o mínimo exigido em norma.

Ao fazer esta previsão de cargas, você já pode


considerar os pontos adicionais que serão
necessários e ir marcando em cada ambiente no
proprio projeto, ou em uma planilha a parte.

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PREVISÃO DE CARGAS

Com base no relatório de cargas você terá a carga


total instalada, útil para dimensionar o medidor de
entrada do projeto e calcular a demanda. Uma opção
é deixar este calculo para o final do projeto (na
geração do quadro de cargas), pois em casos de
alterações não há necessidade de refazer.

Lembre-se que a previsão das cargas deverá


considerar:
   
TUG: Calculadas por critério normativo e
eventualmente acrescidas conforme necessidade do
projeto;
    
TUE: Calculadas conforme equipamentos especiais
do projeto;
  
Iluminação: Carga estabelecida exclusivamente para
fins de dimensionamento de circuitos, calculada
seguindo critério da NBR, não sendo recomendado o
aumento das cargas uma vez que o cálculo pela a
norma já resulta valores altos.

Esta etapa em projetos residênciais costumam ser


bem similares.
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SEPARAR CIRCUITOS ELÉTRICOS

Circuitos simples de TUG e de iluminação,


procure manter cada circuito em até 10A de
corrente.

Para calcular a corrente, basta dividir a carga pela tensão da rede. Exemplo, 3500va
em 220v implica 3500 ÷ 220= 15,9 (16 ampere arredondando).

Para tensão de 127V isto compreende em uma carga


máxima de 1270 VA, para tensão 220V equivale a
2200 VA.
É importante separar a TUG da TUE e colocar sempre
uma proteção adequada a corrente do circuito.

Qualquer equipamento individual que exceda a


corrente de 10A, deve estar em um circuito separado
e exclusivo. Exemplos disto são o chuveiro elétrico e
aquecedor por acumulação.

Na separação dos circuitos (TUG e


iluminação) agrupe ambientes próximos em um
mesmo circuito, isto facilita manutenção. Uma
maneira prática de agrupar ambientes é pelo tipo de
uso. Em uma residencia padrão isto implica em
separar por área social, serviços e quartos.

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SEPARAR CIRCUITOS ELÉTRICOS
Sugestões de ambientes a agrupar:
    
- Quartos/dormitórios e halls de acesso;
   
- Salas de estar/tv/jantar (é possível agrupar aos
dormitórios se houver proximidade e manter a
corrente até 10A);
    
- Iluminação e TUG de banheiros podem ser
agrupadas com circuitos próximos (Ex. TUG de um
banheiro de suíte no mesmo circuito da suíte);
        
- Garagem (integrada na edificação) também pode
ficar junto com o circuito do ambiente mais próximo;
      
- Cozinha coloque em circuito separado para TUG
(TUE deste ambiente em circuito separado);
      
- Lavanderia e áreas de serviços, também com
circuito separado;
    
- Iluminação e tomadas em áreas externas da
residência, separe-os para facilitar a manutenção e
lembre-se de proteger estes com o dispositivo DR.
        

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SEPARAR CIRCUITOS ELÉTRICOS
- Chuveiros, aquecedores, secadora de roupas e
outros itens que tenham uma corrente acima de 10A
(as TUE), devem ter um circuito para cada ponto.

A norma informa que devemos separar circuitos de


iluminação e tomadas. Mas em residências há uma
exceção (conforme ítem 9.5.3 da NBR 5410), que
permite este tipo de circuito misto (se for no máximo
de 16A), desde que não se tenha todo o circuito da
iluminação ou da tomada em um só circuito.

Portanto se houver a devida separação de circuitos,


podem ter tomadas e iluminação juntos (apenas em
residências). O que não pode é colocar toda a
iluminação da casa em um só circuito e incluir
tomadas junto a este. Como também não pode ser
todas as tomadas da casa em um só circuito e incluir
alguma iluminação junto ao mesmo.

É importante sempre considerar a manutenção na


hora de realizar a divisão de circuitos.

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SEPARAR CIRCUITOS ELÉTRICOS

É importante sempre prever possíveis ampliações.


Por isso o número de reservas dependem da
quantidade de circuitos efetivamente utilizados,
como por um exemplo: 
- Até 6 circuitos: 2 reservas     
- De 7 a 12 circuitos: 3 reservas
- De 13 a 30 circuitos: 4 reservas     
- Acima de 30 circuitos: 15% do total de circuitos.

Estas reservas devem estar previstas no número de


elementos físicos do quadro de distribuição.
Portanto seu quadro deve ter elementos para
atender todos os circuitos em uso somados com as
reservas.

Os circuitos devem ser numerados sequencialmente


a partir do 1, e reiniciado se tiver mais de um quadro
no mesmo projeto.

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DISTRIBUIR TOMADAS E
LUMINÁRIAS NOS AMBIENTES
Após definido a quantidade de pontos, as respectivas
cargas e a divisão dos circuitos, pode começar a
colocar as simbologias elétricas de iluminação e
pontos de tomada.

Modelo de simbologia - AditivoCAD

Não existe mais normas vigentes no Brasil para a


simbologia de projetos elétricos, porém é adotado a
simbologia da norma antiga (NBR 5444) como padrão
utilizado até hoje.
Mas lembrando que toda simbologia utilizada em
projeto deve aparecer na legenda, especificando o que
ela representa.
Ao atribuir os pontos no projeto, considere que cada
ponto de iluminação deve incluir sua potência,
comando e circuito. Tomadas devem indicar o circuito
e a carga, as de 100va podem ser omitidas, sendo
assim colocado uma nota "Tomadas não cotadas são
de 100va".
Os comandos de luminárias devem ser devidamente
replicados no interruptor que a aciona, a sua indicação
deve começar pela letra ‘a’ e seguindo
sequencialmente o alfabeto. @ENGEASIER
LOCALIZAÇÃO DO QUADRO DE
DISTRIBUIÇÃO
O (Q.D.L.F.) quadro de distribuição de luz e força,
deve ser colocado mais próximo do ponto onde se
concentra a maior carga do projeto, visando mais
economia.
Nem sempre é possível instalar no ponto de maior
carga de projeto, mas deve-se levar em consideração
pontos estratégicos de fácil acesso e manutenção.
Quando há edículas ou áreas grandes fora da casa,
colocar um quadro separado.

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TRAÇAR ELETRODUTOS E FIAÇÕES
Já definido a localização do quadro de distribuição,
dos pontos de luminárias e tomadas é a hora de
traçar as tubulações e fazer as ligações para os
circuitos.

Eletrodutos (Azul) Fiação (Vermelho) - AditivoCAD

Não há uma regra por onde começar o traçado.


Comece indicando as tubulações para tomadas,
luminárias e interruptores por ambientes e inclua
também as fiações indicando nelas o circuito.
Faça também uma ligação até o quadro de
dristribuição.
A indicação da fiação deve ser em cima do
eletroduto, mas caso não tenha espaço, pode criar
uma linha de chamada indicando a fiação no
eletroduto.
Todo circuito deve possuir aterramento (fio terra).
Habitualmente (não é uma regra, isso pode variar de
caso para caso) os circuitos são compostos por
fase+neutro+terra em um eletroduto de até 25mm,
podendo passar por este eletroduto até 3 circuitos (9
fios de #2,5mm²). Para eletrodutos de 20mm, até 2
circuitos (6 fios de #2,5mm²)
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LOCALIZAR O MEDIDOR DE ENERGIA
(PADRÃO)
Nesta etapa você deve posicionar o medidor no
limite do terreno (no muro, próximo ao portão para a
medição da concessionária de energia). Ligue um
eletroduto nele até chegar no quadro de distribuição.
Se o eletroduto for aereo ou subterrâneo ele deve
ser indicado com uma linha diferente e indicado na
legenda.

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QUADRO DE CARGAS E
DIMENSIONAMENTOS
Aqui você começa a dimensionar os circuitos da
alimentação (medidores) e o balanceamento de
cargas (bifásico e trifásico).

A tabela do quadro de cargas, deve indicar itens


como:      
- Quantidades de lâmpadas/tomadas por circuito e
as respectivas cargas;     
- Carga total de cada circuito;     
- Secção das fiações em cada circuito;
- Disjuntores termomagnético (DTM);      
- Dispositivos diferencial residual (DR);   
- Fases de cada circuito;        
- Descrição e identificação do circuito (incluindo tipo
de uso);       
- Proteção geral do quadro (DTM e cabos de
alimentação); 
- O quadro de cargas também pode constar
observações que o projetista considerar importante.

É nesta mesma fase que você escolhe o medidor


(dimensões de cabos, disjuntor entre outros itens).

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QUADRO DE CARGAS E
DIMENSIONAMENTOS
Não esqueça de colocar o Disjuntor Diferencial
Residual (DR), ele funciona como uma proteção, que
desliga o circuito sempre que é detectado uma
corrente de fuga além do previsto em projeto.

O DR deve ter a mesma corrente do DTM (Disjuntor


Termo Magnético), quando não tiver a mesma
corrente usa-se a primeira acima do DTM adotado.
Em casos de circuitos mistos, todo o circuito deve ser
protegido com o DR.

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DIAGRAMA UNIFILAR
O diagrama unifilar representa de forma gráfica
todos os dados do quadro de cargas.
Nele deve conter dados como:
- O esquema geral de entrada com cabos de
alimentação;
- Indicações de aterramento de medidores e
quadros;
- Disjuntor do medidor;
- Fiação de alimentação;
- Esquema de separação dos circuitos;
- Disjuntores, fiações e proteção de cada circuito;
- Descrição de circuitos;
- Derivações (quando houver mais de um quadro).

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DIMENSIONAMENTO DOS
ELETRODUTOS
A escolha do diâmetro do eletroduto deve ser feito
após saber todas as bitolas dos fios que passarão
por ela.
Conforme a NBR 5410, a taxa de ocupação das
fiações dentro da tubulação devem ser no máximo:
53% para um condutor; 31% para dois
condutores; 40% para três ou mais condutores.

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LEGENDA DE SÍMBOLOS
Toda a simbologia do projeto deve constar na
legenda. Inclusive as tubulações que são embutidas
na parede, que passam no teto e as que são
enterradas.

Modelo de legenda para projetos elétricos residenciais

Mesmo a NBR 5444 não valer mais, ela ainda é


seguida por muitos projetistas. Por questões de boa
prática, é o ideal manter o padrão utilizado por ela,
até mesmo para facilitar a leitura de quem pega o
projeto para executar.

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LISTA DE MATERIAIS
Se a lista não foi feita pelo orçamentista da obra,
você deve entrega-la ao cliente junto com o projeto.
Para começar a lista, crie uma tabela e quantifique
todos os pontos de tomadas, interruptores,
interfones, campainhas, caixas de passagem,
luminárias, quadro de distribuição e demais itens de
símbolos na planta baixa.
Para tubulações e fiações, é preciso medir o trecho
percorrido (comprimento) considerando
subidas/descidas, por exemplo, de pontos em teto e
parede (exemplo luminária no teto e
interruptor/tomada na parede). Esta medição pode
ser feita no CAD mesmo, medindo a distância entre
os dois pontos e acrescentando descida (a descida é
a altura do pé direito diminuida da altura do ponto
na parede em relação ao piso).
Medidas as distancias, anote-as no próprio projeto
ou um rascunho, separe por diâmetro dos
eletrodutos, acrescente uma margem de segurança
(sugerida 10%) e salve as quantidades em uma
planilha ou tabela no CAD mesmo.

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LISTA DE MATERIAIS
Para as fiações, tendo em mãos estes trechos das
tubulações, verifique as fiações que passam dentro
deste eletroduto e veja no quadro de cargas ou
unifilar a bitola da mesma para relaciona-la na sua
lista de materiais, então acrescente uma margem de
segurança (sugerida 10%).
Outros itens que devem ser lembrados na lista de
materiais, pois não tem representação gráfica na
planta baixa elétrica, é o disjuntor termomagnético
(DTM) e Dispositivo DR.
Os fios precisam ser identificados no projeto quanto
ao tipo (fase, neutro, terra). Esta identificação é feita
normalmente pela cor, e neste caso a norma indica
um padrão de cores para fiação elétrica. Faça a lista
destes fios seguindo este padrão de cores:
Neutro: Azul claro;
Proteção (fio terra): Verde (ou verde
e amarelo);
Fase: Vermelho, preto ou marrom;

Referência: Site AditivoCAD @ENGEASIER

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