Um capacitor eletrolítico (e-cap) é um capacitor polarizado cujo anodo ou placa positiva
é feito de um metal que forma uma camada de óxido isolante por meio de anodização. Esta camada de óxido atua como o dielétrico do capacitor. Um eletrólito sólido, líquido ou em gel cobre a superfície dessa camada de óxido, servindo como placa (cátodo) ou negativa do capacitor. Devido à sua camada de óxido dielétrico muito fina e superfície de ânodo aumentada, os capacitores eletrolíticos têm um produto de capacitância- voltagem (CV) muito maior por unidade de volume comparado aos capacitores cerâmicos ou capacitores de filme, e assim podem ter grandes valores de capacitância. Existem três famílias de capacitores eletrolíticos: capacitores eletrolíticos de alumínio, capacitores eletrolíticos de tântalo e capacitores eletrolíticos de nióbio. A grande capacitância dos capacitores eletrolíticos os torna particularmente adequados para passar ou ignorar sinais de baixa frequência e para armazenar grandes quantidades de energia. Eles são amplamente usados para desacoplamento ou filtragem de ruído em fontes de alimentação e circuitos de link CC para inversores de frequência variável, para acoplamento de sinais entre os estágios do amplificador e armazenamento de energia como em uma lâmpada de flash. Os capacitores eletrolíticos são componentes polarizados devido à sua construção assimétrica e devem ser operados com uma voltagem mais alta (isto é, mais positiva) no ânodo do que no cátodo em todos os momentos. Por esta razão, o terminal do ânodo é marcado com um sinal de mais e o cátodo com um sinal de menos. A aplicação de uma tensão de polaridade reversa, ou uma tensão que exceda a tensão de trabalho nominal máxima de apenas 1 ou 1,5 volts, pode destruir o dielétrico e, portanto, o capacitor. A falha dos capacitores eletrolíticos pode ser perigosa, resultando em explosão ou incêndio. Capacitores eletrolíticos bipolares (ou não polarizados) que podem ser operados com qualquer polaridade são construções especiais com dois ânodos conectados em série.
Capacitores Eletrolíticos Comuns
O capacitor eletrolítico internamente é composto por duas folhas de alumínio, separadas
por uma camada de óxido de alumínio, enroladas e embebidas em um eletrólito líquido (composto predominantemente de ácido bórico ou borato de sódio). Por ser composto por folhas enroladas, tem a forma cilíndrica (lembrando que o cilindro não é perfeito,visto que possui uma área de Secção menor na parte de baixo em relação à de cima). Suas dimensões variam de acordo com a capacitância e limite de tensão que suporta. É um tipo de capacitor que possui polaridade, ou seja, não funciona corretamente se for invertido. Se a polaridade for invertida dá-se início à destruição da camada de óxido, fazendo o capacitor entrar em curto-circuito. Nos capacitores eletrolíticos, uma inversão de polaridade é extremamente perigoso, visto que a reação interna gera vapores que acabam por destruir o capacitor através de uma explosão ou rompimento da carcaça. Os capacitores mais modernos podem inchar e, por isso, raramente explodem (podendo acontecer somente se a tensão inversa aplicada for elevadíssima). ESR - Equivalent Serie Resistence para o capacitor eletrolítico Esse parâmetro é fundamental para o reparo das fontes chaveadas. O testador de ESR é um equipamento que trabalha com uma frequência na ordem de 100 kHz e nessa frequência o capacitor eletrolítico danificado, que muitas vezes está com a capacitância boa nas baixas frequências, pode ser detectado com mais segurança, sendo muito útil para testar os capacitores de fontes chaveadas. Capacitores eletrolíticos são mais viáveis na utilização de circuitos fechados.