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Resolução CEMA nº 070 - 01 de Outubro de 2009 Alterado Compilado Original

Publicado no Diário Oficial nº. 8068 de 1 de Outubro de 2009

Súmula: Dispõe sobre o licenciamento ambiental, estabelece condições e critérios e dá outras providências, para
Empreendimentos Industriais.

O CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE, no uso das suas atribuições conferidas pela Lei Estadual nº
7.978, de 30 de novembro de 1984, alterada pelas leis nº 8.289, de 07 de maio de 1986 e 8.485, de 03 de junho
de 1987 e 11.352, de 13 de fevereiro de 1.996, pelo disposto no Decreto nº 4.447, de 12 de julho de 2.001;
após deliberação em Plenário, em 11 de agosto de 2009;

Considerando o disposto na Lei Estadual nº 7.109, de 17 de janeiro de 1979 e no seu Regulamento baixado
pelo Decreto Estadual nº 857, de 10 de julho de 1979, na Lei Estadual nº 11.054, de 11 de agosto de 1995 e
ainda, o contido na Lei Estadual nº 10.233, de 28 de dezembro de 1992, bem como o disposto, na Lei Federal nº
4.771, de 15 de setembro de 1965, na Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 e no seu Regulamento
baixado pelo Decreto Federal nº 99.274, de 06 de junho de 1990, e demais normas pertinentes, em especial, as
Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA sob n° 001, de 23 de janeiro de 1986, n° 009 , de
03 de dezembro de 1987, e n° 237, de 19 de dezembro de 1997;
Considerando as atribuições e competências do Conselho estadual do Meio Ambiente, estabelecida pelo Decreto
Estadual 4.447 de 12 de Julho de 2001;
Considerando os objetivos institucionais do Instituto Ambiental do Paraná – IAP estabelecidos na Lei Estadual
nº 10.066, de 27 de julho de 1992 (com as alterações da Lei Estadual nº 11.352, de 13 de fevereiro de 1996);
Considerando a necessidade de dar efetividade ao "princípio da prevenção" consagrado na Política Nacional do
Meio Ambiente (artigo 2º, incisos I, IV e IX da Lei Federal n.º 6938/81) e na Declaração do Rio de Janeiro de
1992 (Princípio n.º 15);
Considerando a Resolução CEMA 065, de 01 de julho de 2008 - Dispõe sobre o licenciamento ambiental,
estabelece critérios e procedimentos a serem adotados para as atividades poluidoras, degradadoras e/ou
modificadoras do meio ambiente e adota outras providências.

RESOLVE:

Art.1º. Estabelecer critérios, procedimentos, trâmite administrativo e premissas para o Licenciamento Ambiental
de Empreendimentos Industriais.

Parágrafo Único: Para fins desta Resolução entende-se como empreendimentos industriais todos aqueles que
contemplem o conjunto de operações manuais ou mecânicas de processos físicos, químicos ou biológicos, por
meio dos quais o homem transforma matérias-primas em utilidades apropriadas às suas necessidades;

Art. 2º Para efeito desta Resolução, considera-se:

I - meio ambiente: O conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica,
que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas;
II - poluição: a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente
prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população, crie condições adversas às atividades sociais e
econômicas, afetem desfavoravelmente a biota, afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente ou
lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos;
III - poluidor: pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável direta ou indiretamente por
atividade causadora de degradação ambiental;
IV - recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar
territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora;
V - fonte de poluição: qualquer atividade, sistema, processo, operação, maquinários, equipamentos ou
dispositivos, móvel ou imóvel previstos nesta resolução, que alterem ou possam vir a alterar o Meio Ambiente;
VI - licenciamento ambiental: procedimento administrativo pelo qual o IAP, verificando a satisfação das

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condições legais e técnicas, licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e


atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetivas ou potencialmente poluidoras ou daquelas
que, sob qualquer forma, possam vir a causar degradação e/ou modificação ambiental, considerando as
disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso;
VII - estudos ambientais: todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais relacionados à
localização, instalação, operação e ampliação de um empreendimento, atividade ou obra, apresentado como
subsídio para a análise da licença ou autorização requerida, tais como: estudo de impacto ambiental/relatório de
impacto ambiental- EIA/RIMA, relatório ambiental preliminar- RAP, projeto básico ambiental- PBA, plano de
controle ambiental - PCA, plano de recuperação de área degradada - PRAD, plano de gerenciamento de resíduos
sólidos - PGRS, análise de risco - AR, projeto de controle de poluição ambiental - PCPA, avaliação ambiental
integrada ou estratégica – AAI ou AAE e outros;
VIII - licença ambiental: ato administrativo pelo qual o IAP estabelece as condições, restrições e medidas de
controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar,
instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas
efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação e/ou
modificação ambiental;
IX - autorização ambiental ou florestal: ato administrativo discricionário pelo qual o IAP estabelece
condições, restrições e medidas de controle ambiental ou florestal de empreendimentos ou atividades específicas,
com prazo de validade estabelecido de acordo com a natureza do empreendimento ou atividade, passível de
prorrogação, a critério do IAP;
X - cadastro de usuário ambiental: registro pelo qual o IAP terá um cadastro documental único, de todas as
pessoas sejam físicas ou jurídicas que utilizem os seus serviços;
XI - atividade industrial: conjunto das operações manuais ou mecânicas de processos físicos, químicos ou
biológicos, por meio dos quais o homem transforma matérias-primas em utilidades apropriadas às suas
necessidades;
XII - termo de compromisso: instrumento pelo qual o causador de infração administrativa ambiental
compromete-se a adotar medidas específicas determinadas pelo órgão ambiental de forma a reparar e fazer
cessar os danos causados ao meio ambiente;
XIII - termo de ajustamento de conduta: instrumento que tem por finalidade estabelecer obrigações do
compromissário, em decorrência de sua responsabilidade civil, de forma a ajustar a sua conduta às exigências
legais, mediante cominações, que terá eficácia de título executivo extrajudicial.

Art. 3º O IAP no exercício de sua competência de controle ambiental expedirá os seguintes atos administrativos:

I - declaração de dispensa de licenciamento ambiental estadual (DLAE):


concedida para os empreendimentos cujo licenciamento ambiental não compete ao órgão ambiental estadual,
conforme os critérios estabelecidos em resoluções específicas;
II - licença ambiental simplificada (LAS): aprova a localização e a concepção do empreendimento, atividade
ou obra de pequeno porte e/ou que possua baixo potencial poluidor/degradador, atestando a viabilidade
ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos bem como autoriza sua
instalação e operação de acordo com as especificações constantes dos requerimentos, planos, programas e/ou
projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes determinadas pelo IAP;
III - licença prévia (LP): concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade
aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e
condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação.
IV - licença de instalação (LI): autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as
especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle
ambientais e demais condicionantes, da qual constituem motivos determinantes;
V - licença de operação (LO): autoriza a operação da atividade ou empreendimento,
após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle
ambientais e condicionantes determinados para a operação;
VI - autorização ambiental: aprova a localização e autoriza a instalação, operação e/ou implementação de
atividade que possa acarretar alterações ao meio ambiente, por curto e certo espaço de tempo, de caráter
temporário ou a execução de obras que não caracterizem instalações permanentes, de acordo com as
especificações constantes dos requerimentos, cadastros, planos, programas e/ou projetos aprovados, incluindo
as medidas de controle ambientais e demais condicionantes determinadas pelo IAP;

§ 1º Os atos administrativos expedidos pelo IAP são intransferíveis e deverão ser mantidos obrigatoriamente no
local de operação do empreendimento, atividade ou obra.
§ 2º No caso de alteração da razão social ou dos estatutos da empresa, a regularização do licenciamento
ambiental deverá ser atendida conforme previsto no artigo 76, da Resolução CEMA 065/2008.

Art. 4º Ficam dispensados do Licenciamento Ambiental Estadual, sem prejuízo ao Licenciamento Ambiental
Municipal, os empreendimentos industriais cuja atividade atenda todos os critérios abaixo:

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a. possuir até 10 funcionários;


b. não gerar efluentes líquidos industriais, ou com efluentes gerados cuja vazão não ultrapasse 1 m3/dia, nas
atividades de processamento de vegetais para alimentos, laticínios e embutidos;
c. não gerar Resíduos Sólidos Classe I – Perigosos, conforme normas técnicas vigentes, no processo industrial;
d. Não gerar emissões atmosféricas, ou emissões atmosféricas geradas em equipamentos, para a geração de
calor ou energia, com as seguintes características:

Ficam dispensados do Licenciamento Ambiental Estadual, sem prejuízo ao Licenciamento Ambiental Municipal, os
empreendimentos industriais cuja atividade atenda todos os critérios abaixo:

a. possuir até 10 funcionários;


b. não gerar efluentes líquidos industriais, ou com efluentes gerados cuja vazão não ultrapasse 1 m3/dia, nas
atividades de processamento de vegetais para alimentos, laticínios e embutidos;
c. não gerar Resíduos Sólidos Classe I – Perigosos, conforme normas técnicas vigentes, no processo industrial;
d. Não gerar emissões atmosféricas, ou emissões atmosféricas geradas em equipamentos, para a geração de
calor ou energia, com as seguintes características:

Potência térmica nominal


Tipo de combustível
máxima

Combustível gasoso Até 10 MW

Óleo combustível e assemelhados Até 10 MW

Carvão, xisto sólido, coque e outros combustíveis


Até 10 MW
assemelhados

Derivados de madeira Até 10 MW

Bagaço de cana-de-açúcar Até 10 MW

Turbinas de gás Até 10 MW

§ 1º Os empreendimentos enquadrados no caput deste artigo não são obrigados a requerer a DLAE - Declaração
de Dispensa de Licenciamento Ambiental Estadual (DLAE).
§ 2º A DLAE poderá ser requerida, nos casos em que seja necessário a comprovação de dispensa de
licenciamento ambiental estadual, via on line no site do Instituto Ambiental do Paraná, mediante a prestação das
informações necessárias.
§ 3º A Declaração de Dispensa de Licenciamento Ambiental Estadual poderá ser renovada, desde que mantidas
as características da DLAE já emitida, via on-line, mediante a prestação das informações necessárias.
§ 4º Qualquer alteração em um dos critérios estabelecidos no caput deste artigo, que acarretem no aumento do
potencial poluidor ou degradador do empreendimento, o Usuário Ambiental deverá solicitar a Licença Ambiental.
§ 5º A dispensa do licenciamento ambiental não exime o dispensado das exigências legais ambientais, com a
correta destinação de efluentes e resíduos.

Art. 5º. Ficam passíveis de licenciamento ambiental simplificado os empreendimentos com as características
constantes no anexo 02.

Volume de transformação ou produção (limite máximo)


Empreendimento/Atividade
ou número Máximo de funcionários

Abatedouro de aves 3000 aves/mês

Abatedouro de suínos 60 cabeças/mês

Abatedouro de bovinos 30 cabeças/mês

Abatedouro de ovinos 60 cabeças/mês

Unidade de processamento de peixes, moluscos, anfíbios


200 Kg de carne processada/dia
e crustáceos

Unidade de classificação de ovos 300 dúzias/dia

Fábrica de embutidos e defumados 1000 Kg de carne processada/dia

Laticínios (resfriamento e envase) 1250 l de leite/dia

Laticínios (queijo e manteiga) 800 l de leite/dia

Laticínios (doce de leite) 800 l de leite/dia

Fábrica de conservas salgadas 250 Kg de matéria prima/dia

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Fábrica de geleias conservas doces 250 Kg de matéria prima/dia

Açúcar mascavo e rapadura 3000 Kg de cana moída/dia

Indústria de doces, chocolates, balas 200 Kg de produto/dia

Industria de processamento de frutas 500 l de suco/dia

Industria de biscoitos e bolachas 300 Kg de produto/dia

Industria de beneficiamento de madeira 10 funcionários

Industria de farinha de mandioca 500 Kg de mandioca/dia

Transbordo e armazenamento de cereais em áreas rurais 500 t (capacidade de estocagem)

Ervateira 10 funcionários

Indústria cerâmica 10 funcionários

Indústria de farinha de milho 100 Kg de milho/dia

Produção de vinho 2000 Kg de uva processada/dia

Produção de vinagre 300 l/dia

Produção de sucos 600 l/dia

Destilaria de álcool e cachaça 1000 Kg de cana moída/dia

Torrefação e empacotamento de chá 50 Kg de chá/dia

Torrefação e empacotamento de café 120 Kg de matéria/dia

Tratamento de superfície Até 10 m3/dia(1)

Unidade de processamento de mel 12.000 Kg de mel/ano

Empreendimentos até 5 (cinco) fornos de carvão, com


Fornos para produção de carvão capacidade máxima de processamento de 20 m3/mês
de lenha/forno (2)

(1) Vazão de efluentes líquidos gerados no processo


(2) Limite máximo/ano
(3) Não serão permitidas instalações de fornos para produção de carvão em área urbana

Art. 5º. Ficam passíveis de licenciamento ambiental simplificado os empreendimentos com as características
constantes no quadro abaixo.

Volume de transformação ou produção (limite máximo)


Empreendimento/Atividade
ou numero Maximo de funcionários

Abatedouro de aves 3000 aves/mês

Abatedouro de suínos 60 cabeças/mês

Abatedouro de bovinos 30 cabeças/mês

Abatedouro de ovinos 60 cabeças/mês

Unidade de processamento de peixes, moluscos,


200 Kg de carne processada/dia
anfíbios e crustáceos

Unidade de classificação de ovos 300 dúzias/dia

Fabrica de embutidos e defumados 1000 Kg de carne processada/dia

Laticínios (resfriamento e envase) 1250 l de leite/dia

Laticínios (queijo e manteiga) 800 l de leite/dia

Laticínios (doce de leite) 800 l de leite/dia

Fabrica de conservas salgadas 250 Kg de matéria prima/dia

Fabrica de geléias conservas doces 250 Kg de matéria prima/dia

Açúcar mascavo e rapadura 3000 Kg de cana moída/dia

Indústria de doces, chocolates, balas 200 Kg de produto/dia

Industria de processamento de frutas 500 l de suco/dia

Industria de biscoitos e bolachas 300 Kg de produto/dia


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Industria de beneficiamento de madeira 10 funcionários

Industria de farinha de mandioca 500 Kg de mandioca/dia

Transbordo e armazenamento de cereais em áreas


500 t (capacidade de estocagem)
rurais

Ervateira 10 funcionários

Industria cerâmica 10 funcionários

Industria de farinha de milho 100 Kg de milho/dia

Produção de vinho 2000 Kg de uva processada/dia

Produção de vinagre 300 l/dia

Produção de sucos 600 l/dia

Destilaria de álcool e cachaça 1000 Kg de cana moída/dia

Torrefação e empacotamento de chá 50 Kg de chá/dia

Torrefação e empacotamento de café 120 Kg de matéria/dia

Tratamento de superfície Até 10 m3/dia(1)

Unidade de processamento de mel 12.000 Kg de mel/ano

Empreendimentos até 5 (cinco) fornos de carvão, com


Fornos para produção de carvão capacidade máxima de processamento de 20 m3/mês de
lenha/forno (2)

(1) Vazão de efluentes líquidos gerados no processo


(2) Limite máximo/ano
(3) Não serão permitidas instalações de fornos para produção de carvão em área urbana.
(Redação dada pela Resolução 72 de 22/10/2009)

Art. 6º Os requerimentos de Licença Ambiental Simplificada – LAS, bem como sua renovação, para os
Empreendimentos Industriais relacionados no Art. 5º, dirigidos ao Diretor Presidente do IAP, serão protocolados,
desde que instruídos na forma prevista abaixo.

I. LICENÇA AMBIENTAL SIMPLIFICADA - LAS

a) Requerimento de Licenciamento Ambiental;


b) Cadastro de Empreendimentos Industriais (ANEXO 1), detalhando ou anexando, croqui de localização do
empreendimento, contendo nascentes e/ou corpos hídricos em um raio de 100 m, vias de acesso principais e
pontos de referências para chegar ao local;
c) Certidão do Município, quanto ao uso e ocupação do solo, conforme modelo apresentado no ANEXO 8;

d) Matrícula ou Transcrição do Cartório de Registro de Imóveis em nome do requerente ou em nome do locador,


junto com o contrato de locação, em caso de imóvel locado, atualizada em até 90 (noventa) dias contados da
data de sua emissão, com Averbação da Reserva Legal na margem da matrícula, se área rural;
e) Documentação complementar do imóvel, se a situação imobiliária estiver irregular ou comprometida, conforme
exigências para casos imobiliários excepcionais, constantes do Capítulo VI, Seção VI da Resolução CEMA 065 de
01 de julho de 2008;

d) Matrícula ou Transcrição do Cartório de Registro de Imóveis em nome do requerente, e em caso de imóvel


locado no nome do locador junto com o contrato de locação, no máximo de 90 (noventa) dias, para imóveis
rurais exige-se a averbação da Reserva Legal junto à matrícula do imóvel, ou Documento de propriedade ou justa
posse rural ou conforme exigências constantes da Seção VI, art.46 a 57 da Resolução CEMA 065 de 01 de julho
de 2008;

e) Nos casos devidamente justificados em que não seja possível a apresentação dos documentos especificados no
item d, os mesmos deverão ser apresentados antes do inicio da operação da atividade ou empreendimento sob
pena de cancelamento da licença Ambiental;
(Redação dada pela Resolução 72 de 22/10/2009)

f) Dispensa de Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos da SUDERHSA para utilização de recursos
hídricos, inclusive para o lançamento de efluentes líquidos em corpos hídricos, se for o caso.
g) Cópia do Ato Constitutivo ou do Contrato Social (com última alteração);
h) Projeto Simplificado do Sistema de Controle de Poluição Ambiental, conforme diretrizes apresentadas no
ANEXO 2 e ANEXO 4 (no caso de poluição sonora);

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i) No caso de fornos de carvão, o croqui de localização dos fornos, com indicação da situação do terreno em
relação ao corpo hídrico superficial, existência de cobertura florestal, ocupações do entorno com distâncias
aproximadas de residências, indústrias, escolas, outras atividades e sistema viário (estradas e rodovias). Não
serão permitidas instalações de fornos para produção de carvão em área urbana
j) Publicação de súmula do pedido de Licença Ambiental Simplificada em jornal de circulação regional e no Diário
Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA Nº 006/86 (as publicações deverão ser
comprovadas através da apresentação dos respectivos jornais – originais);
k) Comprovante de recolhimento da Taxa Ambiental (Ficha de Compensação Bancária) no valor de 2 UPF/PR.

II. RENOVAÇÃO DA LICENÇA AMBIENTAL SIMPLIFICADA – LAS

a) Requerimento de Licenciamento Ambiental;


b) Cadastro de Empreendimentos Industriais (ANEXO 1) atualizado, detalhando ou anexando, croqui de
localização do empreendimento, contendo rios próximos, vias de acesso principais e pontos de referências para
chegar ao local;
c) Relatório de automonitoramento de emissões atmosféricas, se for o caso, de acordo com o exigido pela
Resolução SEMA 054/06 e diretrizes apresentadas no ANEXO 9, sendo que nos casos de relatório(s) periódico(s)
já apresentado(s) deverá ser informado o(s) número(s) do(s) protocolo(s) junto ao IAP;
d) Publicação de súmula de concessão de Licença Ambiental Simplificada em jornal de circulação regional e no
Diário Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA nº 006/86 (as publicações deverão
ser comprovadas através da apresentação dos jornais respectivos – originais);
e) Súmula do pedido de Renovação de Licença Ambiental Simplificada,publicada por ocasião da sua expedição
conforme Resolução CONAMA nº 006/86;
f) Comprovante de recolhimento da Taxa Ambiental (Ficha de Compensação Bancária) no valor de 2 UPF/PR.

Art. 7º Os Empreendimentos Industriais não compreendidos nos Artigos 6.º e 7.º deverão requerer as Licenças
Prévia, de Instalação e de Operação.

Art. 7º Os Empreendimentos Industriais não compreendidos nos Artigos 4º e 5.º deverão requerer as Licenças
Prévia, de Instalação e de Operação.

(Redação dada pela Resolução 72 de 22/10/2009)

§ 1º Este procedimento se aplica a:


I. novos empreendimentos;
II.empreendimentos em operação que venham a sofrer ampliações ou alterações definitivas nos processos de
produção ou volumes produzidos;
III. empreendimentos em operação com a incorporação de novas atividades, que venha a acarretar um aumento
no potencial poluidor.
§ 2º Em empreendimentos já licenciados pelo IAP, não é necessário novo licenciamento ambiental para as obras
e/ou reformas com a finalidade de:
I. melhoria da aparência dos empreendimentos;
II. aumento da capacidade de armazenamento de matérias primas e produtos, com exceção de matérias primas
e produtos perigosos, de acordo com as normas técnicas vigentes;
III. outras obras e/ou reformas que não impliquem na alteração do potencial poluidor do empreendimento já
licenciado.
§ 3º Os requerimentos para esses licenciamentos, dirigidos ao Diretor Presidente do IAP, serão protocolados,
desde que instruídos na forma prevista abaixo, respeitando-se a modalidade solicitada.

I. LICENÇA PRÉVIA

a) Requerimento de Licenciamento Ambiental;


b) Cadastro de Empreendimentos Industriais (ANEXO 1), detalhando ou anexando, croqui de localização do
empreendimento, contendo rios próximos, vias de acesso principais e pontos de referências para chegar ao local;
c) Certidão do Município, quanto ao uso e ocupação do solo, conforme modelo apresentado no ANEXO 8;

d) Matrícula ou Transcrição do Cartório de Registro de Imóveis atualizada, no máximo, 90 (noventa) dias;


e) Documentação complementar do imóvel, se a situação imobiliária estiver irregular ou comprometida, conforme
exigências para casos imobiliários excepcionais, constantes da Seção VI da Resolução CEMA 065 de 01 de julho
de 2008;

d) Matrícula ou Transcrição do Cartório de Registro de Imóveis em nome do requerente, e em caso de imóvel


locado no nome do locador junto com o contrato de locação, no máximo de 90 (noventa) dias, para imóveis
rurais exige-se a averbação da Reserva Legal junto à matrícula do imóvel, ou Documento de propriedade ou justa
posse rural ou conforme exigências constantes da Seção VI, art.46 a 57 da Resolução CEMA 065 de 01 de julho
de 2008;
https://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibir&codAto=151792&indice=1&totalRegistros=8&anoSpan=2014&anoSelecio… 6/11
22/04/2021 https://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibir&codAto=151792&indice=1&totalRegistros=8&anoSpan=2014…

e) Nos casos devidamente justificados em que não seja possível a apresentação dos documentos especificados no
item d, os mesmos deverão ser apresentados antes do inicio da operação da atividade ou empreendimento sob
pena de cancelamento do Licenciamento ambiental já realizado.
(Redação dada pela Resolução 72 de 22/10/2009)

f) Cópia da Outorga Prévia da SUDERHSA para utilização de recursos hídricos, inclusive para o lançamento de
efluentes líquidos em corpos hídricos, se for o caso;
g) Em caso de lançamento de efluentes industriais na rede pública coletora de esgotos sanitários, apresentar
carta de viabilidade da concessionária dos serviços de água e esgotos, informando a respectiva ETE;
h) Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), no caso de
empreendimentos, obras e atividades consideradas efetivas ou potencialmente causadoras de significativa
degradação do meio ambiente.
i) Publicação de súmula do pedido de Licença Prévia em jornal de circulação regional e no Diário Oficial do
Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA N.º 006/86 (as publicações deverão ser
comprovadas através da apresentação dos respectivos jornais – originais);
j) Comprovante de recolhimento da Taxa Ambiental (Ficha de Compensação Bancária) de acordo com Lei
Estadual n. 10.233/92.

II. LICENÇA DE INSTALAÇÃO

a) Requerimento de Licenciamento Ambiental;


b) Estudo ambiental exigido na concessão da Licença Prévia, em 2 vias e datado, sendo que uma delas, após
análise e aprovação, deverá ser carimbada pelo técnico analista e devolvida ao interessado. O Estudo Ambiental
para atividades industriais deverá contemplar no mínimo:
- Diagnóstico e medidas mitigadoras dos impactos ambientais decorrentes da implantação do empreendimento,
como por exemplo: obras de terraplenagem, corte de vegetação, proteção de nascentes obras de drenagem,
entre outros, elaborado por profissionais habilitados e cadastrados no IAP, acompanhado de ART – Anotação de
Responsabilidade Técnica ou documento similar do respectivo Conselho de classe;
- Projeto de Controle de Poluição Ambiental, elaborado por profissionais habilitados e cadastrados no IAP
habilitado e apresentado de acordo com as diretrizes específicas deste IAP apresentadas no ANEXO 3 e ANEXO 4
(no caso de poluição sonora);
c) Em caso de lançamento de efluentes industriais na rede coletora de esgotos sanitários, apresentar Autorização
da concessionária dos serviços de água e esgotos, informando a respectiva ETE;
d) Publicação de súmula da concessão de Licença Prévia em jornal de circulação regional e no Diário Oficial do
Estado, conforme especificado no corpo da mesma e modelo aprovado pela Resolução CONAMA nº 006/86 (as
publicações deverão ser comprovadas através da apresentação dos respectivos jornais – originais);
e) Publicação de súmula do pedido de Licença de Instalação em jornal de circulação regional e no Diário Oficial
do Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA nº 006/86 (as publicações deverão ser
comprovadas através da apresentação dos respectivos jornais – originais);
f) Comprovante de recolhimento da Taxa Ambiental (Ficha de Compensação Bancária) de acordo com Lei
Estadual n. 10.233/92.

III. RENOVAÇÃO DE LICENÇA DE INSTALAÇÃO

a) Requerimento de Licenciamento Ambiental;


b) Publicação de súmula de concessão da Licença de Instalação em jornal de circulação regional e no Diário
Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA nº 006/86 (as publicações deverão ser
comprovadas através da apresentação dos respectivos jornais– originais);
c) Publicação de súmula do pedido de Renovação de Licença de Instalação em jornal de circulação regional e no
Diário Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA nº 006/86 (as publicações deverão
ser comprovadas através da apresentação dos jornais respectivos – originais);
d) Comprovante de recolhimento da Taxa Ambiental (Ficha de Compensação Bancária) de acordo com Lei
Estadual N. 10.233/92.

IV. LICENÇA DE OPERAÇÃO

a) Requerimento de Licenciamento Ambiental;


b) Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos da SUDERHSA para utilização de recursos hídricos, inclusive
para o lançamento de efluentes líquidos em corpos hídricos, ou Dispensa de Outorga, se for o caso;
c) Publicação de súmula de concessão de Licença de Instalação em jornal de circulação regional e no Diário
Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA nº 006/86 (as publicações deverão ser
comprovadas através da apresentação dos respectivos jornais – originais);
d) Publicação de súmula do pedido de Licença de Operação em jornal de circulação regional e no Diário Oficial do
Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA nº 006/86 (as publicações deverão ser comprovadas
através da apresentação dos respectivos jornais – originais);

https://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibir&codAto=151792&indice=1&totalRegistros=8&anoSpan=2014&anoSelecio… 7/11
22/04/2021 https://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibir&codAto=151792&indice=1&totalRegistros=8&anoSpan=2014…

e) Comprovante de recolhimento da Taxa Ambiental (Ficha de Compensação Bancária) de acordo com Lei
Estadual nº 10.233/92.

V. RENOVAÇÃO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO

a) Requerimento de Licenciamento Ambiental;


b) Cadastro de Empreendimentos Industriais (ANEXO 1) atualizado, detalhando ou anexando, croqui de
localização do empreendimento, contendo rios próximos, vias de acesso principais e pontos de referências para
chegar ao local;
c) De acordo com as características do empreendimento e com as legislações específicas, se necessário,
apresentar os documentos abaixo,anexados ao mesmo processo ou via on line:
- Relatório do automonitoramento de emissões atmosféricas, se necessário, de acordo de acordo com as
diretrizes específicas deste IAP apresentadas no ANEXO 9, conforme estabelecido na Resolução SEMA 054/06.
Nos casos em que o referido Relatório já tenha sido apresentado, informar o respectivo número do(s)
protocolo(s) IAP;
- Declaração de Carga Poluidora para os efluentes líquidos, de acordo de acordo com as diretrizes específicas
deste IAP apresentadas no ANEXO 11. Nos casos em que a referida Declaração já tenha sido apresentada,
informar o número do(s) protocolo(s) IAP;
- Relatório de Auditoria Ambiental Compulsória, de acordo com o estabelecido no artigo 4º da Lei Estadual nº
13.448/02 e no Decreto Estadual nº 2076/03; Nos casos em que o referido Relatório já tenha sido apresentado,
informar o respectivo número do(s) protocolo(s) IAP);
- Plano de gerenciamento de resíduos sólidos, de acordo com o estabelecido na Lei Estadual nº 12.493/99 e no
Decreto Estadual nº 6674/02, elaborado por técnico habilitado e apresentado de acordo com as diretrizes
específicas deste IAP apresentadas no ANEXO 5;
- Formulário do Inventário Estadual de Resíduos Sólidos (ANEXO 6), de acordo com a Resolução CONAMA
313/02;
d) Cópia da Licença de Operação;
e) súmula de concessão de Licença de Operação, publicada por ocasião da sua expedição em jornal de circulação
regional e no Diário Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA nº 006/86 (as
publicações deverão ser comprovadas através da apresentação dos jornais respectivos – originais);
f) Publicação de súmula do pedido de Renovação de Licença de Operação em jornal de circulação regional e no
Diário Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA nº 006/86 (as publicações deverão
ser comprovadas através da apresentação dos jornais respectivos – originais);
g) Comprovante de recolhimento da Taxa Ambiental (Ficha de Compensação Bancária) de acordo com Lei
Estadual n. 10.233/92.

Art. 8º Os empreendimentos já existentes e com início de funcionamento comprovadamente anterior a 1.998,


que estejam regularizando seu Licenciamento Ambiental, poderão solicitar diretamente a Licença de Operação -
LO ou a Licença Ambiental Simplificada - LAS de acordo com o disposto no Artigo 8º, parágrafo único da
Resolução CONAMA 237/97.

Parágrafo Único. Para os empreendimentos enquadrados no caput deste artigo deverá ser solicitada a Licença
Ambiental Simplificada – LAS ou a Licença de Operação – LO, através de requerimento dirigido ao Diretor
Presidente do IAP, protocolado no IAP, desde que instruídos na forma prevista abaixo.

I. LICENÇA AMBIENTAL SIMPLIFICADA – LAS DE REGULARIZAÇÃO

a) Requerimento de Licenciamento Ambiental;


b) Cadastro de Empreendimentos Industriais (ANEXO 1), detalhando ou anexando, croqui de localização do
empreendimento, contendo rios próximos, vias de acesso principais e pontos de referências para chegar ao local;
c) Alvará de Funcionamento;
d) Dispensa de Outorga de Uso de Recursos Hídricos da SUDERHSA para utilização de recursos hídricos, inclusive
para o lançamento de efluentes líquidos em corpos hídricos, se for o caso;

e) Matrícula ou Transcrição do Cartório de Registro de Imóveis atualizada, no máximo, 90 (noventa) dias;

e) Matrícula ou Transcrição do Cartório de Registro de Imóveis em nome do requerente, e em caso de imóvel


locado no nome do locador junto com o contrato de locação, no máximo de 90 (noventa) dias, para imóveis
rurais exige-se a averbação da Reserva Legal junto à matrícula do imóvel, ou Documento de propriedade ou justa
posse rural ou conforme exigências constantes da Seção VI, art.46 a 57 da Resolução CEMA 065 de 01 de julho
de 2008;
(Redação dada pela Resolução 72 de 22/10/2009)

f) Documentação complementar do imóvel, se a situação imobiliária estiver irregular ou comprometida, conforme


exigências para casos imobiliários excepcionais, constantes do Capítulo VI, Seção VI da Resolução CEMA 065 de
01 de julho de 2008;
https://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibir&codAto=151792&indice=1&totalRegistros=8&anoSpan=2014&anoSelecio… 8/11
22/04/2021 https://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibir&codAto=151792&indice=1&totalRegistros=8&anoSpan=2014…

f) supressão da letra “ f”;


(Redação dada pela Resolução 72 de 22/10/2009)

g) Projeto Simplificado do Sistema de Controle de Poluição Ambiental, conforme diretrizes apresentadas no


ANEXO 2 e ANEXO 4 (no caso de poluição sonora);
h) Relatório do automonitoramento de emissões atmosféricas, se necessário, de acordo de acordo com as
diretrizes específicas do IAP apresentadas no ANEXO 9, conforme estabelecido na Resolução SEMA 054/06, sendo
que nos casos de relatório(s) periódico(s) já apresentado(s) deverá ser informado o(s) número(s) do(s)
protocolo(s) junto ao IAP;
i) No caso de fornos de carvão, croqui de localização dos fornos, com indicação da situação do terreno em relação
ao corpo hídrico superficial, existência de cobertura florestal, ocupações do entorno com distâncias aproximadas
de residências, indústrias, escolas, outras atividades e sistema viário (estradas e rodovias);
j) Comprovante de recolhimento da Taxa Ambiental (Ficha de Compensação Bancária) de acordo com o
estabelecido na Lei Estadual nº 10.233/92, para pequeno porte.

II. LICENÇA DE OPERAÇÃO- LO DE REGULARIZAÇÃO

a) Requerimento de Licenciamento Ambiental;


b) Cadastro de Empreendimentos Industriais (ANEXO 1), detalhando ou anexando, croqui de localização do
empreendimento, contendo rios próximos, vias de acesso principais e pontos de referências para chegar ao local;
c) Projeto de Controle de Poluição Ambiental, elaborado por técnico habilitado e apresentado de acordo com as
diretrizes específicas deste IAP apresentadas no ANEXO 3 e ANEXO 4 (no caso de poluição sonora);
d) Relatório do automonitoramento de emissões atmosféricas, se necessário, de acordo de acordo com as
diretrizes específicas deste IAP apresentadas no ANEXO 9, conforme estabelecido na Resolução SEMA 054/06,
sendo que nos casos de relatório(s) periódico(s) já apresentado(s) deverá ser informado o(s) número(s) do(s)
protocolo(s) junto ao IAP;

e) Matrícula ou Transcrição do Cartório de Registro de Imóveis atualizada, no máximo, 90 (noventa) dias;

e) Matrícula ou Transcrição do Cartório de Registro de Imóveis em nome do requerente, e em caso de imóvel


locado no nome do locador junto com o contrato de locação, no máximo de 90 (noventa) dias, para imóveis
rurais exige-se a averbação da Reserva Legal junto à matrícula do imóvel, ou Documento de propriedade ou justa
posse rural ou conforme exigências constantes da Seção VI, art.46 a 57 da Resolução CEMA 065 de 01 de julho
de 2008;
(Redação dada pela Resolução 72 de 22/10/2009)

f) Documentação complementar do imóvel, se a situação imobiliária estiver irregular ou comprometida, conforme


exigências para casos imobiliários excepcionais, constantes da Seção VI da Resolução CEMA 065 de 01 de julho
de 2008;

f) supressão da letra “ f”;


(Redação dada pela Resolução 72 de 22/10/2009)

g) Em caso de lançamento de efluentes industriais na rede coletora de esgotos sanitários, apresentar Autorização
da concessionária dos serviços de água e esgotos, informando a respectiva ETE;
h) Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos da SUDERHSA para utilização de recursos hídricos, inclusive
para o lançamento de efluentes líquidos em corpos hídricos, ou Dispensa de Outorga, se for o caso;
i) Publicação de súmula do pedido de Licença de Operação em jornal de circulação regional e no Diário Oficial do
Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA nº 006/86 (as publicações deverão ser comprovadas
através da apresentação dos jornais respectivos – originais);
j) Comprovante de recolhimento da Taxa Ambiental (Ficha de Compensação Bancária) de acordo com Lei
Estadual nº 10.233/92.

Art. 9º Para a Renovação da Licença Ambiental Simplificada ou da Licença de Operação, bem como nos casos de
regularização de empreendimentos já em operação, conforme Art. 6º, 7º e 8º desta Resolução, constatado o não
atendimento dos padrões ambientais, em caráter excepcional o IAP poderá firmar com o empreendedor Termo de
Ajustamento de Conduta – TAC (ANEXO 12), com base no art. 5º, § 6º da Lei Federal 7.347/1985, que terá
eficácia de título executivo extrajudicial, com a finalidade de que este se ajuste às exigências legais para o tipo
de empreendimento a ser regularizado, mediante cominações.

§ 1º Para elaboração e assinatura do TAC (ANEXO 12) são necessárias avaliação técnica e manifestação da
Procuradoria Jurídica do IAP.
§ 2º Será emitida Licença de Operação, em caráter precário, condicionada ao cumprimento do estabelecido no
TAC, em consonância com o previsto no Parágrafo Único do Art. 78 da Resolução Nº 65/CEMA.

https://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibir&codAto=151792&indice=1&totalRegistros=8&anoSpan=2014&anoSelecio… 9/11
22/04/2021 https://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibir&codAto=151792&indice=1&totalRegistros=8&anoSpan=2014…

Art. 9º Para a Renovação da Licença Ambiental Simplificada ou da Licença de Operação, bem como nos casos de
regularização de empreendimentos já em operação, conforme Art. 6º, 7º e 8º desta Resolução, constatado o
não atendimento dos padrões ambientais, em caráter excepcional o IAP poderá firmar com o empreendedor
Termo de Ajustamento de Conduta – TAC (ANEXO 12), com base no art. 5º, § 6º da Lei Federal 7.347/1985, que
terá eficácia de título executivo extrajudicial, com a finalidade de que este se ajuste às exigências legais para o
tipo de empreendimento a ser regularizado, mediante cominações.

§ 1º Para elaboração e assinatura do TAC (ANEXO 12) são necessárias avaliação técnica e manifestação da
Procuradoria Jurídica do IAP.
§ 2º Será emitida Licença de Operação, em caráter precário, condicionada ao cumprimento do estabelecido no
TAC, em consonância com o previsto no Parágrafo Único do Art. 78 da Resolução Nº 65/CEMA.
(Redação dada pela Resolução 72 de 22/10/2009)

Art. 10 O IAP estabelecerá os prazos de validade de cada tipo de licença e autorização ambiental, especificando-
os no respectivo documento, levando em consideração os seguintes aspectos:

I. O prazo de validade da Licença Prévia (LP) será de 2 (dois) anos.


II. A Licença Prévia - LP não é passível de renovação.
III. O prazo de validade da Licença de Instalação (LI) será de 2 (dois) anos. A Licença de Instalação - LI poderá
ser renovada, a critério do IAP.
IV. O prazo de validade da Licença de Operação (LO) deverá atender os critérios estabelecidos no ANEXO 13 .
V. O prazo de validade da Licença Ambiental Simplificada (LAS) será de 06 (seis) anos.
VI. A Licença Ambiental Simplificada - LAS deverá ser renovada.
VII. O prazo de validade da Dispensa de Licenciamento Ambiental Estadual (DLAE) será de 06 (seis) anos.
VIII. A Dispensa de Licenciamento Ambiental Estadual (DLAE) poderá ser renovada.

Parágrafo Único: Em casos excepcionais, justificados por motivos técnicos e/ou legais, o IAP poderá reduzir o
prazo de validade da Licença Ambiental Simplificada e da Licença de Operação.

Art. 11 Para o lançamento de efluentes líquidos industriais ficam estabelecidos os padrões determinados no
ANEXO 7.

Art. 12 Para o lançamento de emissões atmosféricas ficam estabelecidos os padrões determinados na Resolução
SEMA 054/2006 ou outra que venha substituí-la.

Art. 13 Para os casos de alteração de razão social, Cópias, Certidões,Vistas de Processos Administrativos, entre
outros, os procedimentos gerais de licenciamento ambiental estão estabelecidos na Resolução CEMA N°
065/2008.

Art. 14 Caso haja necessidade justificada o IAP solicitará, a qualquer momento, outros documentos e/ou
informações complementares do requerente ou de outras instituições envolvidas no licenciamento ambiental em
questão, assim como, anotação ou registro de responsabilidade técnica pela implantação e conclusão de
eventuais estudos ambientais.

Art. 15 O descumprimento das disposições desta Resolução, dos termos das Licenças Ambientais e de eventual
Termo de Ajustamento de Conduta sujeitará o infrator às penalidades previstas na Lei nº 9.605, de 12 de
fevereiro de 1998, e em outros dispositivos normativos pertinentes, sem prejuízo do dever de recuperar os danos
ambientais causados, na forma do art. 225, § 4º, da Constituição Federal do Brasil, e do art. 14, § 1o, da Lei n.
6.938, de 1981.

Art. 16 Casos omissos não tratados nesta Resolução serão analisados e remetidos pelo IAP ao CEMA para
deliberação e providencias.

Art. 17 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogada as disposições em contrário,
em especial os artigos 122 e 123 da Resolução 031/SEMA de 1998.

1.1 ANEXOS
• ANEXO 1 - Cadastro de Empreendimentos Industriais
• ANEXO 2 - Diretrizes para apresentação de projeto básico de sistemas de controle de poluição ambiental
• ANEXO 3 - Diretrizes para apresentação de projetos de sistemas de controle de poluição ambiental em
atividades industriais
• ANEXO 4 - Diretrizes do IAP para elaboração e apresentação de Projeto de Isolamento Acústico
• ANEXO 5 - Diretrizes do IAP para elaboração e apresentação de Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
• ANEXO 6 - Formulário do Inventário Estadual de Resíduos Sólidos
• ANEXO 7 - Padrões para o lançamento de efluentes líquidos
• ANEXO 8 - Modelo da Certidão do Município, quanto ao uso e ocupação do solo
• ANEXO 9 - Diretrizes para elaboração e apresentação de Relatório de Automonitoramento de Emissões
https://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibir&codAto=151792&indice=1&totalRegistros=8&anoSpan=2014&anoSeleci… 10/11
22/04/2021 https://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibir&codAto=151792&indice=1&totalRegistros=8&anoSpan=2014…

Atmosféricas
• ANEXO 10 - Fundamento Legal
• ANEXO 11 - Diretrizes para apresentação de Declaração de Carga Poluidora
• ANEXO 12 - Termo de Ajustamento de Conduta – TAC
• ANEXO 13 - Prazos de validade para Licença de Operação
• ANEXO 14 - Modelo da Declaração de Dispensa de licenciamento Ambiental Estadual

Lindsley da Silva Rasca Rodrigues


Secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Lindsley da Silva Rasca Rodrigues


Presidente do Conselho Estadual do Meio Ambiente

Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial do Estado

ANEXOS:
Exibir Descrição
Anexo 3 - RESOLUÇÃO CEMA 070/09

Anexo 4 - RESOLUÇÃO CEMA 070/09

Anexo 5 - RESOLUÇÃO CEMA 070/09

Anexo 6 - RESOLUÇÃO CEMA 070/09

Anexo 7 - RESOLUÇÃO CEMA 070/09

Anexo 8 - RESOLUÇÃO CEMA 070/09

Anexo 9 - RESOLUÇÃO CEMA 070/09

Anexo 10 - RESOLUÇÃO CEMA 070/09

Anexo 11 - RESOLUÇÃO CEMA 070/09

Anexo 12 - RESOLUÇÃO CEMA 070/09

Anexo 13 - RESOLUÇÃO CEMA 070/09

Anexo 14 - RESOLUÇÃO CEMA 070/09

Anexo 2 - RESOLUÇÃO CEMA 070/09

Anexo 1 - RESOLUÇÃO CEMA 070/09

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80530-909 - Centro Cívico - Curitiba - Paraná

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RESOLUÇÃO CEMA 070/09 - ANEXO 01 - FRENTE

CADASTRO DE EMPREENDIMENTOS INDUSTRIAIS CEI


DOCUMENTO DESTINADO AO CADASTRAMENTO DE EMPREENDIMENTOS INDUSTRIAIS PARA QUALQUER
MODALIDADE DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL
00 USO DO IAP 01 USO DO IAP
00 PROTOCOLO LOCAL 01 PROTOCOLO SID

SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO


AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS
INSTITUTO AMBIENTAL DO
CADASTRO I NDUSTRIAL PARANÁ
DIRETORIA DE CONTROLE DE
RECURSOS AMBIENTAIS

02 IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE
02 NOME (PESSOA FÍSICA)/RAZÃO SOCIAL (PESSOA JURÍDICA) 03 CPF (PESSOA FÍSICA)/CNPJ (PESSOA JURÍDICA)

04 RG (PESSOA FÍSICA)/INSCRIÇÃO 05 TELEFONE (DDD - NÚMERO) 06 FAX (DDD - NÚMERO)


ESTADUAL (PESSOA JURÍDICA)

07 ENDEREÇO

08 BAIRRO 09 MUNICÍPIO/UF 10 CEP


O
11 NOME PARA CONTATO 12 CARGO 13 TELEFONE PARA CONTATO (DDD - N
- RAMAL)

03 CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO
14 ATIVIDADE 15 NUMERO DO CERTIFICADO DE
REGISTRO NO SERFLOR SE USUÁRIO
DE MATERIA PRIMA FLORESTAL
16 ENDEREÇO 17C OORDENADAS GEOGRÁFICAS E/OU
UTM
18 BAIRRO 19 MUNICÍPIO/UF 20 CEP 21 INVESTIMENTO TOTAL EM UPF/PR

22 CORPO HÍDRICO RECEPTOR 23 BACIA HIDROGRÁFICA 24 ÁREA OCUPADA 25 ÁREA LIVRE PREVISTA
(SE FOR O CASO) OU CORPO PREVISTA
HÍDRICO MAIS PRÓXIMO
O
26 N DE EMPREGADOS 27 HORÁRIO DE 28 EXISTÊNCIA DE 29 NECESSIDADE DE
PREVISTOS OU EXISTENTES FUNCIONAMENTO VEGETAÇÃO ARBOREA SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO
NO LOCAL ARBOREA
DAS ATÉ SIM NÃO SIM NÃO
ÁGUA UTILIZADA
ORIGEM ( REDE pÚBLICA, CONSUMOS PREVISTOS DESPEJOS DESTINO FINAL
3 3
POÇOS, CURSOS D’AGUA, (m / dia) PREVISTOS (m /dia) (NO CASO DE LANÇAMENTO M ETE
OUTROS) INFORMAR NOME DA MESMA)

HUMANO INDUSTRIAL ESGOTO EFLUENTE ESGOTO EFLUENTE


SANITÁRIO INDUSTRIAL SANITÁRIO INDUSTRIAL LÍQUIDO
LÍQUIDO
30 31 32 33 34 35 36

FONTES DE ENERGIA UTILIZADAS NO EMPREENDIMENTO E NA ATIVIDADE( ENERGIA ELÉTRICA , ÓLEO BPF, GLP,
OUTROS)
TIPO DE FONTE EQUIPAMENTO CONSUMIDOR CONSUMO DIÁRIO
(ESPECIFICAR A POTÊNCIA EM MW, SE FOR O QUANTIDADE UNIDADE DE
CASO) MEDIDA
37 38 39 40

MATÉRIAS-PRIMAS PRODUTOS E SUBPRODUTOS


DESCRIÇÃO (CITAR QTDE. DIÁRIA DESCRIÇÃO QTDE. DIÁRIA
PRINCIPALMENTE AS TÓXICAS, (INDICAR A UNIDADE DE (INDICAR NÚMERO DA ONU (INDICAR A UNIDADE DE
INFLAMÁVEIS, COMBUSTÍVEIS, MEDIDA) QUANDO SE APLICAR) MEDIDA)
REATIVAS, INDICANDO NÚMERO DA
ONU)
41 42 43 44

45 DESCRIÇÃO DETALHADA DO PROCESSO INDUSTRIAL.


15
RESOLUÇÃO CEMA 070/09 - ANEXO 01 - VERSO

04 INFORMAÇÕES SOBRE OS RESÍDUOS SÓLIDOS, DESPEJOS LÍQUIDOS E EMISSÕES ATMOSFÉRICAS GERADAS NO


EMPREENDIMENTO/ATIVIDADE
RESÍDUOS SÓLIDOS
DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS DESTINAÇÃO QUANTIDADE
46 47 48

DESPEJOS LÍQUIDOS
FONTES GERADORAS DOS DESPEJOS DESTINAÇÃO QUANTIDADE
LÍQUIDOS
49 50 51

EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
EQUIPAMENTO CAPACIDADE DO TIPO DE CONSUMO DE POTÊNCIA TEMPO DE OPERAÇÃO
GERADOR DE EQUIPAMENTO EM COMBUSTÍVEL COMBUSTÍVEL TÉRMICA HORAS SEMANAS
EMISSÃO CONDIÇÕES NORMAIS DE ALTURA CHAMINÉ DIÁRIO NOMINAL EM POR POR ANO
OPERAÇÃO EM METROS MW SEMANA
52 53 54 55 56 57 58 59
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.

05 DESCRIÇÃO DOS TIPOS DE TRATAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS, EFLUENTES LÍQUIDOS E EMISSÕES
ATMOSFÉRICAS

RESÍDUOS SÓLIDOS
DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE TRATAMENTO E/OU DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
60

DESPEJOS LÍQUIDOS
DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE TRATAMENTO E/OU DISPOSIÇÃO FINAL DOS EFLUENTES INDUSTRIAIS LÍQUIDOS
61

EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
62 N° DO 63 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE TRATAMENTO DAS EMISSÕES GASOSAS
EQUIPAMENTO
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
06 INFORMAÇÕES SOLICITADAS NOS DIVERSOS CAMPOS
ESTE CADASTRO DEVERÁ SER PREENCHIDO PELOS PRÓPRIOS INTERESSADOS, QUE DEVERÃO FORNECER,
OBRIGATORIAMENTE, TODAS AS INFORMAÇÕES SOLICITADAS EM SEUS DIVERSOS CAMPOS.

07 FLUXOGRAMA DO PROCESSO INDUSTRIAL

ANEXAR FLUXOGRAMA COMPLETO DO PROCESSO INDUSTRIAL, INCLUINDO OS EQUIPAMENTOS USADOS E OS PONTOS DE


GERAÇÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS E ATMOSFÉRICOS.
08 RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES
64 NOME COMPLETO 65 CPF - CADASTRO DE PESSOA FÍSICA

66 LOCAL E DATA

67 ASSINATURA
ASSUMO SOB AS PENAS DA LEI, QUE AS INFORMAÇÕES PRESTADAS SÃO
VERDADEIRAS
RESOLUÇÃO CEMA 070/09 - ANEXO 2

Diretrizes para Elaboração e Apresentação de Projetos Básicos de Sistemas de Controle


de Poluição Ambiental em Empreendimentos/Atividades Industriais

(Ver Art.1º da RESOLUÇÃO Nº 072/2009-CEMA que altera a redação do caput do Art.5º da


Resolução 070/2009)

Os empreendimentos de atividades industriais com as características constantes na tabela


abaixo deverão apresentar ao IAP, o projeto básico de instalações destinadas ao controle de
poluição ambiental.

Empreendimento/Atividade Volume de transformação ou produção (limite máximo)


ou numero máximo de funcionários

Abatedouro de aves 3000 aves/mês

Abatedouro de suínos 60 cabeças/mês

Abatedouro de bovinos 30 cabeças/mês

Abatedouro de ovinos 60 cabeças/mês

Unidade de processamento de peixes, 200 Kg de carne processada/dia


moluscos, anfíbios e crustáceos

Unidade de classificação de ovos 300 dúzias/dia

Fabrica de embutidos e defumados 1000 Kg de carne processada/dia

Laticínios (resfriamento e envase) 1250 l de leite/dia

Laticínios (queijo e manteiga) 800 l de leite/dia

Laticínios (doce de leite) 800 l de leite/dia

Fábrica de conservas salgadas 250 Kg de matéria prima/dia

Fábrica de geleias conservas doces 250 Kg de matéria prima/dia

Açúcar mascavo e rapadura 3000 Kg de cana moída/dia

Indústria de doces, chocolates, balas 200 Kg de produto/dia

Indústria de processamento de frutas 500 l de suco/dia

Indústria de biscoitos e bolachas 300 Kg de produto/dia

Indústria de beneficiamento de madeira 10 funcionários

Indústria de farinha de mandioca 500 Kg de mandioca/dia

Transbordo e armazenamento de cereais em 500 t (capacidade de estocagem)


áreas rurais

Ervateira 10 funcionários
Indústria cerâmica 10 funcionários

Indústria de farinha de milho 100 Kg de milho/dia

Produção de vinho 2000 Kg de uva processada/dia

Produção de vinagre 300 l/dia

Produção de sucos 600 l/dia

Destilaria de álcool e cachaça 1000 Kg de cana moída/dia

Torrefação e empacotamento de chá 50 Kg de chá/dia

Torrefação e empacotamento de café 120 Kg de matéria/dia


3 (1)
Tratamento de superfície Até 10 m /dia

Unidade de processamento de mel 12.000 Kg de mel/ano

Fornos para produção de carvão Empreendimentos até 5 (cinco) fornos de carvão, com
3
capacidade máxima de processamento de 20 m /mês
(2)
de lenha/forno

(1) Vazão de efluentes líquidos gerados no processo


(2) Limite máximo/ano
(3) Não serão permitidas instalações de fornos para produção de carvão em área urbana

Os projetos básicos de sistemas de controle de poluição ambiental deverão ser elaborados por
técnico habilitado e apresentados para análise do IAP, em 02 (duas) vias, acompanhados da
respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, conforme as diretrizes listadas a
seguir.

1. INFORMAÇÕES CADASTRAIS

• Razão Social, CGC, endereço, Indicação Fiscal;

• Fonte abastecedora de água;

• Corpo receptor;

• Área onde será implantada a atividade (área total, área construída e área livre);

• Número de funcionários;

• Horário de turno de trabalho;

• Matérias-primas e insumos;

• Produtos a serem fabricados;

• Fluxograma de processo produtivo.

2. INFORMAÇÕES SOBRE POLUIÇÃO HÍDRICA


2.1 INFORMAÇÕES SOBRE EFLUENTES LÍQUIDOS

• Descrição do sistema de captação e disposição de águas pluviais;

• Informações sobre a quantidade e qualidade (caracterização) dos efluentes líquidos industriais.

2.1.1 PROJETO DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE EFLUENTES LÍQUIDOS

2.1.2 ESGOTO SANITÁRIO

• Descrição do (s) sistema (s) de tratamento (s) adotado (s) para o tratamento do esgoto
sanitário;

• Dimensionamento (memorial de cálculo) das unidades que compõem o sistema.

2.1.3 EFLUENTES LÍQUIDOS INDUSTRIAIS

• Descrição do (s) sistema (s) de tratamento (s) adotado (s) para o tratamento de efluentes
líquidos industriais;

• Justificativa do sistema adotado;

• Dimensionamento (memorial de cálculo) das unidades que compõem o sistema. No caso do


projeto prever a implantação de lagoas de estabilização, deverá ser apresentado relatório de
caracterização do solo.

• No caso específico de infiltração de efluentes líquidos industriais no solo, aplica-se o disposto


no item 5;

• Caracterização do corpo receptor

OBS.: No caso do efluente ser lançado em regime descontínuo ou em batelada, deverá ser
prevista a implantação de pelo menos um tanque pulmão, para posterior lançamento no corpo
hídrico, em regime de vazão constante, a qual deverá atender os critérios estabelecidos no
artigo 34, da Resolução CONAMA 357/2005, bem como atenda a capacidade de diluição do
corpo hídrico.

3. INFORMAÇÕES SOBRE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

3.1 INFORMAÇÕES SOBRE PROCESSOS GERADORES DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

3.1.1 DESCRIÇÃO DO (S) SISTEMA FONTES DE POLUIÇÃO DO AR

• Especificar detalhadamente todos os processos geradores de poluição do ar, tais como


caldeiras, fornos, moinhos, secadores, etc., que emitam gases, vapores e/ou material particulado
para a atmosfera, seja através de dutos, chaminés ou emissões fugitivas.

3.1.2 PRODUÇÃO TÍPICA DOS PROCESSOS

• Especificar para cada processo acima o período de funcionamento e as características técnicas


de utilização e/ou operação dos mesmos, informando a capacidade de produção de cada um,
através do volume de produção ou pelo consumo de matéria prima. Para os processos de
queima deve ser adicionalmente informada a potencia térmica nominal.
3.1.3 TEMPO DE OPERAÇÃO DOS PROCESSOS

• Especificar para cada processo acima o período de funcionamento previsto (diário, mensal e
anual).

3.1.4 CHAMINÉS

• Especificar o número e altura das chaminés ou dutos em relação ao nível do solo, à edificação
onde a fonte potencialmente poluidora estará instalada, à altura da residência vizinha mais alta
num raio de 300 metros e das outras construções vizinhas, indicando os equipamentos onde
serão instaladas as mesmas.

3.1.5 COMBUSTÍVEIS

• Especificar os combustíveis a serem utilizados (tipo e quantidade diária, mensal e anual) por
cada processo acima identificado.

3.1.6 ENQUADRAMENTO

• Especificar o artigo no qual cada processo se enquadra e os padrões de emissão e de


condicionamento a serem atendidos, com as respectivas justificativas.

3.2 PLANO DE CONTROLE DE POLUIÇÃO DO AR

Deverá ser apresentado o Plano de Controle de Poluição do Ar, especificando as medidas a


serem tomadas para atender os padrões de emissão e de condicionamento e os padrões de
qualidade do ar no entorno, ambos estabelecidos na Resolução SEMA 054/06, contemplando,
no mínimo, os itens abaixo:

• Descrição do(s) sistema(s) e/ou medidas de controle adotadas;

• Dimensionamento (memorial de cálculo) das unidades que compõem o sistema de controle de


poluição do ar

• Dimensionamento dos dutos e chaminés, conforme parâmetros estabelecidos pela Resolução


SEMA 054/06.

3.3 AUTOMONITORAMENTO

• Apresentar, para cada processo, a frequência de monitoramento, de acordo com o estabelecido


nos artigos específicos ou no artigo 68 da Resolução SEMA 054/06.

4. INFORMAÇÕES SOBRE RESÍDUOS SÓLIDOS

4.1 INFORMAÇÕES SOBRE OS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS

• Especificar e quantificar os resíduos sólidos gerados pelo empreendimento, inclusive os


provenientes da estação de tratamento efluentes líquidos industriais.

4.2 SISTEMA (S) DE CONTROLE DE POLUIÇÃO POR RESÍDUOS SÓLIDOS

• Descrição do(s) sistema(s) e/ou medidas de controle adotadas;


• Dimensionamento (memorial de cálculo) das unidades que compõem o sistema de tratamento,
armazenamento (temporário) e/ou disposição final de resíduos sólidos;

• No caso específico de disposição de resíduos sólidos no solo, aplica-se o disposto no item 5.

5. DISPOSIÇÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS E RESÍDUOS SÓLIDOS NO SOLO

5.1 USO AGRÍCOLA

Considera-se disposição de efluentes líquidos e resíduos sólidos no solo para uso agrícola
quando o despejo for aplicado no solo para fins agrícolas e florestais, como condicionador,
fertilizante ou corretivo, de modo a proporcionar efeitos benéficos para o solo e para as espécies
nele cultivadas. Os projetos que contemplem esse procedimento deverão conter, no mínimo, o
seguinte:

5.1.1 DESCRIÇÃO GERAL DO LOCAL

• Descrever as características gerais do local que contém a área destinada para a disposição do
efluente, denominada 'área propriamente dita ', contendo os seguintes dados:

− relevo - plano, suave ondulado, ondulado, forte ondulado, montanhoso.

− declividade - declividade média do local, com mapa planialtimétrico da área p.p. dita.

− clima - clima predominante na região, podendo seguir a classificação de KÖEPPEN,


precipitação média dos meses de disposição do efluente no solo.

− dimensão - a área p.p. dita deve ser dimensionada.

− croqui do local - deve constar no croqui : a área p.p. dita, cursos d 'água, via de acesso, poços
de utilização de águas subterrâneas demarcados.

5.1.2 CARACTERIZAÇÃO DO SOLO

• tipo de solo;

• composição granulométrica;

• capacidade de infiltração;

• profundidade do lençol freático;

• análise química do solo.

• procedimento de aplicação : período, taxa , frequência e técnica de aplicação. A taxa de


infiltração do efluente a ser disposto no solo, para fins agrícolas é definida como quantidade de
efluente aplicado por hectare de solo (m3/ha), É calculada em função da capacidade de
infiltração do solo, da caracterização do efluente, da fertilidade antecedente no solo (análise de
fertilidade) e da recomendação de adubação da cultura. A quantidade é limitada em função do(s)
elemento(s) crítico(s).JUSTIFICATIVA DO SISTEMA PROPOSTO

• Justificar através de dados e/ou estudos já existentes da viabilidade da utilização proposta do


efluente, quanto à resposta agronômica e o não comprometimento dos recursos hídricos e do
solo.
5.1.3 MONITORAMENTO DO SISTEMA

• Especificar os parâmetros que serão avaliados, frequência e pontos de amostragem.

5.2 INFILTRAÇÂO

Os projetos de disposição de efluentes líquidos industriais, após tratamento, no solo deverão


conter, no mínimo, os seguintes dados:

5.2.1 DESCRIÇÃO GERAL DA ÁREA

• Descrever as características gerais da área: relevo, clima, dimensões, declividade, recursos


hídricos superficiais e utilização de águas subterrâneas.

• Caracterização detalhada do(s) solo(s) e subsolo do local

− Descrever os solos, realizar testes de infiltração padronizado, item 5.2, da Norma NBR 7229,
caracterizar o lençol freático.

• Descrição técnica da Metodologia de disposição

− Apresentar planejamento e procedimento de aplicação.

• Justificativa técnica do sistema proposto:

− Descrever e apresentar resultados dos testes e ensaios de tratabilidade executados ou referir-


se a material bibliográfico reconhecido, quanto à adequação do efluente ao tratamento proposto.
Isso para comprovar a atenuação dos poluentes antes de atingir os recursos hídricos, tanto
superficiais como subterrâneos.

• Proposta de Monitoramento do sistema

− Monitoramento do solo, aquífero freático, outros aquíferos e drenagem natural superficial.


Locação dos pontos de amostragem e observação, equipamentos pontos de amostragem e
observação, equipamentos , frequência e forma de amostragem e parâmetros a serem
analisados.

6. DESENHOS• Planta de situação industrial;

• Localização esquemática da Indústria em relação aos cursos d’água;

• Planta geral dos sistemas de tratamento de efluentes líquidos industriais e domésticos, de


tratamento e controle de emissões atmosféricas e de tratamento, armazenamento (temporário) e
disposição final de resíduos sólidos;

• Plantas e cortes, com dimensões, das unidades dos sistemas de tratamento de efluentes
líquidos (inclusive medidor de vazão) industriais e domésticos, de tratamento e controle de
emissões atmosféricas e de tratamento, armazenamento (temporário) e disposição final de
resíduos sólidos.

Observação: Todos os desenhos deverão ser apresentados em escala.


RESOLUÇÃO CEMA 070/09 - ANEXO 3

Diretrizes para Elaboração e Apresentação de Projetos de Sistemas de Controle


de Poluição Ambiental em Empreendimentos Industriais

Os projetos de instalações destinadas ao controle de poluição ambiental em atividades


industriais deverão ser elaborados por técnico habilitado apresentados para análise do
IAP, em 02 (duas) vias, acompanhados da respectiva Anotação de
Responsabilidade Técnica – ART, conforme dispõe a Lei nº 6.496/77.

I. MEMORIAL DESCRITIVO

1. INFORMAÇÕES CADASTRAIS

1.1 NOME E RAZÃO SOCIAL COMPLETO DA INDÚSTRIA

1.2 ENDEREÇO

• Endereço completo do estabelecimento industrial, inclusive telefone (quando os


escritórios forem localizados em local diferente da indústria, fornecer ambos os
endereços e telefones, indicando claramente o endereço para envio de
correspondências).

1.3 TIPO (NATUREZA) DO ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL

1.4 SITUAÇÃO DA INDÚSTRIA

• Indicar o caso específico do estabelecimento industrial: indústria em atividade,


indústria em ampliação ou (e) reforma.

1.5 ÁREA DA INDÚSTRIA

• Área total;

• Área construída ou (e) a ser construída;

• Área destinada a futuras ampliações;

• Área destinada ao sistema de controle de poluição ambiental.

1.6 NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS

1.7 PERÍODO DE FUNCIONAMENTO

• Indicar o período diário de funcionamento da indústria e o número de turnos diários


(caso as diversas áreas da indústria (produção, utilidades, etc.) não tenham o mesmo
período diário de funcionamento, indicar as variações existentes).

1.8 DIVERSIFICAÇÕES E AMPLIAÇÕES

• Relacionar as possíveis diversificações industriais;

1
• Relacionar também as ampliações programadas dentro de 1,2 e 5 anos, decorridos
da data de apresentação do projeto.

2. INFORMAÇÕES SOBRE O PROCESSAMENTO INDUSTRIAL

2.1 MATÉRIAS PRIMAS E PRODUTOS AUXILIARES

• Indicar todas as matérias primas e produtos auxiliares empregados no


processamento industrial e as quantidades consumidas por dia e as formas de
armazenamento e estocagem.

2.2 PRODUTOS FABRICADOS

• Apresentar a relação completa dos produtos fabricados ou a serem fabricado (ou) e


dos serviços executados ou a serem executados, indicando a produção diária e a
forma de armazenamento.

2.3 FLUXOGRAMA E DESCRIÇÃO DETALHADA DOS PROCESSOS E


OPERAÇÕES INDUSTRIAIS

• Apresentar um ou mais fluxogramas detalhados do processo ou processos industriais


empregados, nos quais devem estar indicados, no mínimo:

− todas as operações que compõem os processos ou linhas de produção;

− todos os pontos de introdução de água e vapor;

− todos os pontos de origem de efluentes líquidos, de emissões gasosas e resíduos


sólidos;

− todos os pontos de introdução de matérias primas e de produtos químicos auxiliares,


com indicação das quantidades introduzidas.

Obs.: Quando houver utilização de simbologia ou abreviatura, anexar ao fluxograma


legenda explicativa.

3. INFORMAÇÕES SOBRE A ÁGUA UTILIZADA

3.1 FONTES DE ABASTECIMENTO

• Relacionar todas as fontes de abastecimento de água utilizadas pela indústria (rio,


ribeirão, lagoa, poços freáticos, poços produzidos, rede pública de abastecimento,
etc.).

• Indicar, para cada fonte, a vazão horária máxima a ser aduzida e o período diário de
adução.

3.2 USOS

• Relacionar todos os usos de água (industriais e sanitárias), abrangendo todas as


áreas da indústria, inclusive utilidades (caldeiras, circuitos de refrigeração, etc.).

• Indicar, para cada uso, a vazão utilizada máxima e o período de utilização.

2
3.3 PROCESSOS DE TRATAMENTO

• Descrever sucintamente todos os processos de tratamento e de condicionamento de


água empregadas, indicando os produtos químicos utilizados e os efluentes
eventualmente gerados.

4. INFORMAÇÕES SOBRE ÁGUAS PLUVIAIS

4.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE CAPTAÇÃO, TRANSPORTE E DISPOSIÇÃO


DAS ÁGUAS PLUVIAIS

Quando existirem áreas descobertas de processamento ou de estocagem de matérias


primas, produtos químicos e materiais auxiliares, prever sistema de prevenção para a
não contaminação das águas pluviais ou sistema de tratamento, caso necessário.

5. INFORMAÇÕES SOBRE OS ESGOTOS SANITÁRIOS

5.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE COLETA E TRATAMENTO, FORNECENDO


TAMBÉM DADOS DE VAZÃO

Quando for previsto qualquer sistema de tratamento aplica-se o disposto no item II – 1.

5.2 DISPOSIÇÃO FINAL ADOTADA PARA OS ESGOTOS SANITÁRIOS


(INFILTRAÇÃO, LANÇAMENTO EM REDE E/OU LANÇAMENTO EM CORPOS
HÍDRICOS, ETC.)

6. INFORMAÇÕES SOBRE OS EFLUENTES LÍQUIDOS INDUSTRIAIS

6.1 BALANÇO HÍDRICO

• Apresentar, através de diagrama de blocos, um balanço material completo da água


utilizada na indústria e efluentes gerados, inclusive das áreas de utilidades (purgas de
caldeiras, purgas de sistemas de resfriamento, descargas de sistemas de tratamento
de águas, etc.), indicando as vazões aduzidas das diversas fontes, as vazões
utilizadas nas diversas operações, processos e usos, as perdas (parcelas evaporadas,
incorporadas ao produto, etc.), as vazões dos efluentes gerados nas diversas
operações e processos, indicando todos os circuitos fechados que porventura existam.

6.2 INFORMAÇÕES QUANTITATIVAS

• Fornecer dados de vazão, volume e periodicidade os quais devem ser fornecidos


para cada efluente isoladamente;

• No caso de efluentes descontínuos, indicar para cada efluente: a periodicidade das


descargas, o volume descarregado de cada vez e a duração ou vazão da descarga;

• No caso de efluentes contínuos de vazão constante, indicar para cada efluente: a


vazão horária ou a vazão diária ou o período diário de descarga de efluente.

Obs.: Os efluentes relacionados devem estar indicados no fluxograma solicitado (item


2.3).

3
6.3 INFORMAÇÕES QUALITATIVAS

• Fornecer para cada efluente líquido, as características físico-químicas necessárias à


sua perfeita caracterização, englobando, no mínimo, aquelas características objeto de
limitações na legislação vigente aplicáveis ao despejo em questão;

• No caso de indústria em operação deverão ser apresentados dados de amostragem


dos efluentes da própria atividade, descrevendo o tipo de amostragem realizada;

• No caso de indústria em implantação ou a ser implantada que seja filial de indústrias


similares nacionais ou estrangeiras, apresentar como valores prováveis os valores
reais dos efluentes das indústrias similares. Quando houver diferenças de
processamento industrial que possam acarretar modificações nas características dos
futuros efluentes, indicar estas modificações com base nas diferenças de
processamento;

• Para o caso de indústrias em implantação que não se enquadrem na situação


anterior, fornecer , como valores prováveis, os valores da literatura, indicando as
referências bibliográficas.

6.4 INFORMAÇÕES SOBRE A DISPOSIÇÃO FINAL DOS EFLUENTES LÍQUIDOS

• Informar a disposição final adotada para efluentes líquidos industriais: infiltração,


lançamento em rede e/ou lançamento em corpos hídricos;

• No caso de lançamento em corpos hídricos (rio, córregos, lagoas,etc.), indicar nome,


classe (segundo legislação em vigor) e bacia hidrográfica. Mesmo no caso de
infiltração informar corpos hídricos próximos e bacia hidrográfica.

• No caso do efluente ser lançado em regime descontínuo ou em batelada, deverá ser


prevista a implantação de pelo menos um tanque pulmão, para posterior lançamento
no corpo hídrico, em regime de vazão constante, a qual deverá atender os critérios
estabelecidos no artigo 34, da Resolução CONAMA 357/2005, bem como atenda a
capacidade de diluição do corpo hídrico.

7. INFORMAÇÕES SOBRE EMISSÕES GASOSAS

7.1 FONTES DE POLUIÇÃO DO AR

• Especificar detalhadamente todos os processos geradores de poluição do ar, tais


como caldeiras, fornos, moinhos, secadores, etc., que emitam gases, vapores e/ou
material particulado para a atmosfera, seja através de dutos, chaminés ou emissões
fugitivas.

7.2 PRODUÇÃO TÍPICA DOS PROCESSOS

• Especificar para cada processo acima o período de funcionamento e as


características técnicas de utilização e/ou operação dos mesmos, informando a
capacidade de produção de cada um, através do volume de produção ou pelo
consumo de matéria prima. Para os processos de queima deve ser adicionalmente
informada a potencia térmica nominal.

4
7.3 TEMPO DE OPERAÇÃO DOS PROCESSOS

• Especificar para cada processo acima o período de funcionamento previsto (diário,


mensal e anual).

7.4 CHAMINÉS

• Especificar o número e altura das chaminés ou dutos em relação ao nível do solo, à


edificação onde a fonte potencialmente poluidora estará instalada, à altura da
residência vizinha mais alta num raio de 300 metros e das outras construções
vizinhas, indicando os equipamentos onde serão instaladas as mesmas.

7.5 COMBUSTÍVEIS

• Especificar os combustíveis a serem utilizados (tipo e quantidade diária, mensal e


anual) por cada processo acima identificado.

7.6 ENQUADRAMENTO

• Especificar o artigo no qual cada processo de enquadra e os padrões de emissão e


de condicionamento a serem atendidos, com as respectivas justificativas.

8. INFORMAÇÕES SOBRE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS

8.1 RESÍDUOS GERADOS

• Apresentar relação completa dos resíduos sólidos industriais, indicando sua origem,
produção diária (peso e volume), características (estado físico, composição química,
peso específico), processamento (tipo de acondicionamento e de remoção) e
destinação final (incineração, aterros, etc).

8.2 DISPOSIÇÃO FINAL

• Descrever o tipo de disposição final dos resíduos sólidos.

9. OUTRAS INFORMAÇÕES

• Em caso de armazenamento de produtos perigosos, tais como produtos tóxicos,


inflamáveis, informar se existe Programa de Gerenciamento de Riscos Ambientais.

• Informar se existe passivo ambiental na área do empreendimento e medidas que


estão sendo adotadas para sua eliminação e/ou controle.

II. MEMORIAL TÉCNICO

1. ESGOTO SANITÁRIO

1.1 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE TRATAMENTO

• Apresentar o dimensionamento completo e detalhado de todas as unidades de


tratamento de esgoto sanitário, especificando todos os parâmetros usados e

5
necessários à sua compreensão. O dimensionamento deve ser feito rigorosamente de
acordo com as normas específicas da ABNT:

− NBR 7229 – Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos.

− NBR 13969 – Tanques sépticos. Unidades de tratamento complementar e


disposição final dos efluentes líquidos – Projeto, operação e construção.

− NBR 12209 – Projeto de estações de tratamento de esgoto sanitário.

2. EFLUENTES LÍQUIDOS INDUSTRIAIS

2.1 DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS DE TRATAMENTO

Os sistemas de tratamento propostos devem ser suficientemente descritos, com


anexação de fluxogramas detalhados, onde constem todos os processos e operações
empregadas.

2.2 JUSTIFICATIVA DOS SISTEMAS DE TRATAMENTO

• Justificar a escolha do tratamento proposto com base em tecnologia aplicada,


característica dos efluentes, vazões e outros aspectos.

2.3 DIMENSIONAMENTO

• Apresentar dimensionamento completo e detalhado de todas as unidades de


tratamento, especificando todos os parâmetros usados e necessários à sua perfeita
compreensão;

Os canais ou tubulações de entrada ao sistema de tratamento, de recirculações e de


lançamento final devem ser providos de sistemas de medição de vazão (vertedores,
calhas Parshall, etc.);

• No caso da existência de tanque de regularização de vazão ou (e) homogeneização


(tanques de equalização), o dimensionamento deverá ser feito com base no período
diário de funcionamento da indústria ou detalhadamente justificado em função do
processo industrial;

• No caso específico de infiltração de efluentes líquidos industriais no solo, aplica-se o


disposto no item 4;

• No caso do projeto prever a implantação de lagoas de estabilização, deverá ser


apresentado relatório de caracterização do solo.

2.4 MONITORAMENTO

• Devem ser indicados todos os controles a serem efetuados (físico-químicos,


operacionais, etc.) e a frequência necessária, visando garantir o rendimento esperado.

Também devem ser relacionados os problemas que mais comumente possam ocorrer
e a respectiva solução;

6
• Especificar se as análises laboratoriais serão realizadas na própria empresa ou por
terceiros.

2.5 CARACTERÍSTICAS DOS EFLUENTES FINAIS

• Apresentar as características prováveis para os efluentes finais, cujos parâmetros


devem ser os mesmos indicados para a caracterização qualitativa dos efluentes
brutos.

3. EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

Deverá ser apresentado o Plano de Controle de Poluição do Ar, especificando as


medidas a serem tomadas para atender os padrões de emissão e de condicionamento
e os padrões de qualidade do ar no entorno, ambos estabelecidos na Resolução
SEMA 054/06. O Plano devera contemplar, no mínimo, os itens abaixo.

3.1 DESCRIÇÃO DO(S) SISTEMA(S) TRATAMENTO(S) ADOTADO(S)

• Os sistemas de tratamento propostos devem ser suficientemente descritos, com


anexação de fluxogramas detalhados, onde constem todos os processos e operações
empregadas.

3.2 DIMENSIONAMENTO DO(S) SISTEMA(S)

• Apresentar dimensionamento completo e detalhado de todas as unidades de


tratamento, especificando todos os parâmetros usados e necessários à sua perfeita
compreensão.

• Apresentar o dimensionamento de dutos e chaminés, conforme parâmetros


estabelecidos na Resolução SEMA 054/06.

3.3 CARACTERÍSTICAS PROVÁVEIS DAS EMISSÕES ATMOSFÉRICAS EMITIDAS


APÓS TRATAMENTO

• Descrever os valores de parâmetros para emissões gasosas, após tratamento, tais


como Material Particulado, SOx, NOx, CO, entre outros. (obs: ozônio não é emitido)

3.4 GARANTIA DA EFICIÊNCIA DO EQUIPAMENTO INSTALADO

• Apresentar dados sobre a eficiência esperada para equipamentos de controle de


emissões atmosféricas propostos

3.5 AUTOMONITORAMENTO

• Para empreendimentos de porte pequeno ou médio, apresentar, para cada processo,


a frequência de monitoramento, de acordo com o estabelecido nos artigos específicos
ou no artigo 68 da Resolução SEMA 054/06.

• Para empreendimentos de porte grande ou excepcional, ou que utilizem calor ou


energia provenientes de equipamentos com capacidade de geração igual ou superior a
50 MW de potência térmica nominal, apresentar o Programa de Automonitoramento,
de acordo com o artigo 66-a da Resolução SEMA 054/06.

7
4. RESÍDUOS SÓLIDOS

4.1 TRATAMENTO ADOTADO

• Justificar a escolha do (s) tipo (s) de tratamento (s) adotado (s).

4.2 MEMORIAL DE CÁLCULO

• Apresentar o memorial de cálculo referente ao dimensionamento da solução adotada.

− Caso a opção for queima dos resíduos, reportar-se ao item 3.

− No caso específico de disposição de resíduos sólidos no solo, aplica-se o disposto


no item 4.

5. DISPOSIÇÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS E RESÍDUOS SÓLIDOS NO SOLO

5.1 USO AGRÍCOLA

Considera-se disposição de efluentes líquidos e resíduos sólidos no solo para uso


agrícola quando o despejo for aplicado no solo para fins agrícolas e florestais, como
condicionador, fertilizante ou corretivo, de modo a proporcionar efeitos benéficos para
o solo e para as espécies nele cultivadas. Os projetos que contemplem esse
procedimento deverão conter, no mínimo, o seguinte:

5.1.1 DESCRIÇÃO GERAL DO LOCAL

• Descrever as características gerais do local que contém a área destinada para a


disposição do efluente, denominada 'área propriamente dita ', contendo os seguintes
dados:

− relevo - plano, suave ondulado, ondulado, forte ondulado, montanhoso;

− declividade - declividade média do local, com mapa planialtimétrico da área p.p. dita;

− clima - clima predominante na região, podendo seguir a classificação de KÖEPPEN,


precipitação média dos meses de disposição do efluente no solo;

− dimensão - a área p.p. dita deve ser dimensionada;

− croqui do local - deve constar no croqui : a área p.p. dita, cursos d 'água, via de
acesso, poços de utilização de águas subterrâneas demarcados.

5.1.2 CARACTERIZAÇÃO DO SOLO

• tipo de solo;

• composição granulométrica;

• capacidade de infiltração;

• profundidade do lençol freático;

• análise química do solo.

8
5.1.3 DESCRIÇÃO TÉCNICA DA METODOLOGIA DE DISPOSIÇÃO DE
EFLUENTES NO SOLO

• práticas de manejo e conservação do solo que receberá o efluente;

• procedimento de aplicação : período, taxa , frequência e técnica de aplicação. A taxa


de infiltração do efluente a ser disposto no solo, para fins agrícolas é definida como
quantidade de efluente aplicado por hectare de solo (m3/ha), É calculada em função
da capacidade de infiltração do solo, da caracterização do efluente, da fertilidade
antecedente no solo (análise de fertilidade) e da recomendação de adubação da
cultura. A quantidade é limitada em função do(s) elemento(s) crítico(s).

5.1.4 JUSTIFICATIVA DO SISTEMA PROPOSTO

• Justificar através de dados e/ou estudos já existentes da viabilidade da utilização


proposta do efluente, quanto à resposta agronômica e o não comprometimento dos
recursos hídricos e do solo.

5.1.5 MONITORAMENTO DO SISTEMA

• Especificar os parâmetros que serão avaliados, frequência e pontos de amostragem.

5.2 INFILTRAÇÃO

Os projetos de disposição de efluentes líquidos industriais, após tratamento, no solo


deverão conter, no mínimo, os seguintes dados:

5.2.1 DESCRIÇÃO GERAL DA ÁREA

• Descrever as características gerais da área: relevo, clima, dimensões, declividade,


recursos hídricos superficiais e utilização de águas subterrâneas.

• Caracterização detalhada do(s) solo(s) e subsolo do local:

− Descrever os solos, realizar testes de infiltração padronizado, item 5.2, da Norma


NBR 7229, caracterizar o lençol freático.

• Descrição técnica da Metodologia de disposição:

− Apresentar planejamento e procedimento de aplicação.

• Justificativa técnica do sistema proposto:

− Descrever e apresentar resultados dos testes e ensaios de tratabilidade executados


ou referir-se a material bibliográfico reconhecido, quanto à adequação do efluente ao
tratamento proposto. Isso para comprovar a atenuação dos poluentes antes de atingir
os recursos hídricos, tanto superficiais como subterrâneos.

• Proposta de Monitoramento do sistema:

− Monitoramento do solo, aquífero freático, outros aquíferos e drenagem natural


superficial. Locação dos pontos de amostragem e observação, equipamentos pontos

9
de amostragem e observação, equipamentos , frequência e forma de amostragem e
parâmetros a serem analisados.

6. OPERAÇÃO

• Apresentar manual de operação para as instalações de tratamento e controle de


poluição ambiental suficientemente detalhado para permitir a partida e a futura
operação do sistema;

• Especificar dentro do organograma da Empresa, o Setor de encarregado da


operação e manutenção do (s) sistema (s) de controle de poluição ambiental;

• Especificar o número de funcionários especialmente contratadas para operação e


manutenção do (s) sistema (s) de controle de poluição.

III. CRONOGRAMA E ESTIMATIVA DE CUSTOS

1. ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

• Apresentar as especificações detalhadas de todos os equipamentos

2. ESTIMATIVA DE CUSTOS

• Apresentar estimativa real e detalhada do custo de implantação das unidades


projetadas.

3. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE TRATAMENTO

• Apresentar um cronograma detalhado e real para a execução das obras de


implantação do sistema de tratamento.

IV. DESENHOS

1. DAS INFORMAÇÕES CADASTRAIS

• Apresentar um único desenho do qual constem a localização geográfica da indústria,


principais acessos, vizinhos e corpos d’água existentes na região, incluindo mapa
planialtimétrico.

2. DAS INFORMAÇÕES SOBRE EFLUENTES LÍQUIDOS DA INDÚSTRIA

• Planta do sistema de esgotamento dos efluentes líquidos industriais e domésticos.

3. DO PROJETO DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE EFLUENTES LÍQUIDOS


INDUSTRIAIS

• Planta geral do sistema de tratamento, mostrando a localização dos medidores de


vazão;

• Perfil hidráulico do sistema de tratamento;

10
• Desenhos com dimensões e detalhamento das diversas unidades do sistema de
tratamento, inclusive medidor de vazão.

4. DO PROJETO DO SISTEMA DE TRATAMENTO E CONTROLE DE EMISSÕES


ATMOSFÉRICAS

• Planta geral do sistema de tratamento e controle;

• Desenhos com dimensões e detalhamento dos diversos sistemas adotados.

5. DO PROJETO DO SISTEMA DE TRATAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

• Planta geral do sistema de tratamento;

• Desenhos com dimensões e detalhamento dos diversos sistemas adotados.

11
RESOLUÇÃO CEMA 070/09 - ANEXO 4

Diretrizes do IAP para elaboração e apresentação de Projeto de Isolamento


Acústico Diretrizes para Elaboração

Os projetos de isolamento acústico destinados proteção acústica em edificações ou


equipamentos cujos índices sonoros emitidos pela atividade contrariam as disposições
legais, deverão ser apresentados para análise do IAP, em 02 (duas) vias e
acompanhados da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica - ART,
conforme dispõe a Lei nº 6.496/77.

Os Projetos devem apresentar, no mínimo, os dados relacionados abaixo:

I. INFORMAÇÕES CADASTRAIS

1. Razão Social, CGC, endereço, Zoneamento

2. Número de funcionários.

3. Horário e dias de funcionamento.

4. Descrição das atividades desenvolvidas:

Apresentar descrição resumida das atividades desenvolvidas, relacionando todos os


equipamentos ruidosos.

II. INFORMAÇÕES SOBRE POLUIÇÃO SONORA

1. Informações sobre índices sonoros gerados

Relacionar os equipamentos geradores de ruído e os índices sonoros medidos em


pontos de medição externos, conforme Resolução CONAMA 01 de 08/03/1990.

2. Projeto de Isolamento Acústico

2.1. Descrição do Projeto de Isolamento Acústico proposto.

2.2. Especificação técnica dos materiais utilizados.

2.3. Justificativa da escolha dos materiais utilizados.

2.4. Memorial de cálculo.

2.5. Eficiência proposta, justificativa e índices sonoros externos esperados.

III. DESENHOS

1. Das informações cadastrais:

Croqui de localização da atividade, indicando e especificando os vizinhos mais


próximos (residência, comércio, indústria) e distâncias aproximadas.

1
2. Das informações sobre poluição sonora:

2.1. Croqui localizando os equipamentos sonoros relacionados no item II - 1 e


definindo pontos externos conforme Resolução CONAMA 01 de 08/03/1990 e
respectivas NBRs 10151 e 10152 (deverá ser anexado croqui com os pontos e
medições efetuados, bem como tipo e modelo do equipamento utilizado).

2.2. Projeto de Isolamento Acústico:

a) para edificações: Projeto arquitetônico da edificação, desenhos com dimensões de


detalhamentos do isolamento acústico.

b) para máquinas e equipamentos: desenho do equipamento com dimensões,


desenho e detalhamento do isolamento acústico.

IV. OBSERVAÇÕES

1. Descrever as instruções e recomendações para manutenção do isolamento


proposto.

2. Apresentar o cronograma de execução da obra.

2
RESOLUÇÃO CEMA 070/09- ANEXO 5

Diretrizes do IAP para elaboração e apresentação de Plano de Gerenciamento de


Resíduos Sólidos

Os planos de gerenciamento de resíduos sólidos para empreendimentos e atividades


industriais deverão ser elaborados por técnico habilitado apresentados para análise do
IAP, em 02 (duas) vias, acompanhados da respectiva Anotação de
Responsabilidade Técnica – ART, conforme dispõe a Lei nº 6.496/77.

1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

1.1. Razão social, nome fantasia, CNPJ, endereço, CEP, município, telefone, fax.

2. INFORMAÇÕES GERAIS

2.1. Planta baixa de localização e de implantação da área física e vizinhança do


empreendimento, indicando a área construída e área total do terreno;

2.2. Tipologia do empreendimento;

2.3. Descrição sucinta da atividade, com a apresentação do fluxograma descrevendo


os procedimentos realizados no empreendimento;

2.4. Número de funcionários;

2.5. Horário de funcionamento;

2.6. Indicação do período de paradas e frequências das mesmas para as indústrias


que adotam este procedimento;

2.7. Informações sobre a perspectiva de reformas e ampliações no empreendimento;

2.8. Indicação dos responsáveis técnicos: pelo estabelecimento, pela elaboração e


aplicação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos;

2.9. Outras informações importantes, que caracterizem o estabelecimento,


relacionadas a geração dos resíduos sólidos.

3. ELABORAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL

3.1. Devem ser avaliados as quantidades, os tipos de resíduos gerados pela Empresa,
suas condições de segregação, acondicionamento, transporte interno e externo,
estocagem e formas de tratamento ou destinação final adotados. Devem ser também
analisados os custos envolvidos nas atividades de gerenciamento de resíduos. Os
dados serão obtidos através de quantificações por peso e volume e identificação de
todos os resíduos gerados na Empresa, sendo posteriormente validados através da
checagem dos produtos e matérias primas consumidos.

1
3.2. Identificação e quantificação dos pontos de geração de resíduos, Classificação de
cada resíduo de acordo com o Anexo II da Resolução CONAMA nº 313/2002, que
dispõe sobre o Inventário de Resíduos Industriais, e com base na Norma NBR 10.004
– Classificação de Resíduos Sólidos.

3.3. Descrição dos procedimentos adotados quanto à segregação, coleta,


acondicionamento, armazenamento, transporte/transbordo e destinação final dos
resíduos gerados, identificando os pontos de desperdício, perdas, não segregação,
formas não adequadas de acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento
e destinação final dos resíduos.

3.4. Levantamento dos custos envolvidos nas atividades de gerenciamento de


resíduos sólidos, comparando-os com os custos de mercado.

3.5. Ações preventivas direcionadas a não geração e minimização da geração de


resíduos.

4. PROPOSTA DO PGRS

4.1. O planejamento das atividades de gerenciamento e manejo dos resíduos deverá


ser desenvolvido tendo por base o diagnóstico da situação atual do gerenciamento dos
resíduos sólidos, como também as legislações vigentes, tais como, Resoluções do
Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, Resoluções e Decretos da
Secretaria Estadual do Meio Ambiente – SEMA e do Instituto Ambiental do Paraná –
IAP, leis e decretos estaduais pertinentes ao gerenciamento dos resíduos sólidos, e as
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), relativas às atividades
de gerenciamento de resíduos.

4.2. Devem ser verificadas as possibilidades de melhoria, soluções disponíveis no


mercado e tecnologias já adotadas para o gerenciamento de resíduos sólidos.

4.3. Este planejamento deverá contemplar metas a serem atingidas, proposta de


melhoria do sistema atual, contendo a descrição dos procedimentos que estão sendo
previstos para a implementação do Sistema de Manejo dos Resíduos Sólidos,
abordando os aspectos organizacionais, técnicos-operacionais e de recursos
humanos, ou seja:

4.4. Política (diretrizes gerais) para implementação do Plano;

4.5. Estrutura organizacional;

4.6. Descrição das técnicas e procedimentos a serem adotados em cada fase do


manejo dos resíduos, relacionados a: segregação, coleta, acondicionamento,
armazenamento, transporte/transbordo e destinação final, identificando as
possibilidades de minimização dos resíduos, através da redução da quantidade e/ou
redução de periculosidade e as possibilidades de reaproveitamento e/ou reciclagem
dos Resíduos;

4.7. Caracterização, identificação e distribuição dos equipamentos de coleta interna


dos resíduos sólidos;

2
4.8. Roteiros de coleta, indicando os horários, percursos e equipamentos;

4.9. Descrição das unidades intermediárias, apresentando lay-out ou projeto dessas


unidades;

4.10. Descrição dos recursos humanos e das equipes necessários para a implantação,
operação, monitoramento e implementação do PGRS;

4.11. Descrição dos equipamentos de proteção individual;

4.12. Indicação de fornecedores com respectivos custos envolvidos;

4.13. Descrição das ações preventivas e corretivas a serem praticadas no caso de


situações de manuseio incorreto e/ou acidentais (procedimentos emergenciais de
controle);

4.14. Elaboração de Programa de Treinamento e Capacitação;

4.15. Cronograma físico de implantação, execução e operação das medidas e das


ações propostas pelo Plano, de sua revisão e de atualização.

5. ATUALIZAÇÃO DO PGRS

5.1. Deverão ser disponibilizadas informações acerca do acompanhamento da


evolução do sistema de gerenciamento implantado, através do monitoramento das
ações e metas planejadas e proposição de ações corretivas.

Deverão ser elaborados relatórios de avaliação do PGRS, que serão apresentados


quando da renovação da licença ambiental, contendo o acompanhamento e avaliação
das atividades como meio de aferição das ações planejadas e implementadas.

3
RESOLUÇÃO CEMA 070/09 - ANEXO 6

INFORMAÇÕES GERAIS DA INDÚSTRIA


I - RAZÃO SOCIAL DA INDÚSTRIA: Período de Referência
Início Término

Formulário do Inventário de Resíduos Sólidos Industriais


II - ENDEREÇO DA UNIDADE INDUSTRIAL:
Logradouro/n.º:
Bairro/Distrito : CEP:
Município :
Inscrição Estadual: CNPJ:
III - ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA:
Logradouro/nº:

Bairro/Distrito : CEP:
Município : Telefone: ( ) E-mail
IV – CONTATO TÉCNICO:
Nome: Cargo:

E-mail:
Telefone de ) Fax: (

Contato:
V – CARACTERÍSTICAS DA ATIVIDADE INDUSTRIAL:
1. Atividade Código
principal da CNAE:
indústria:

2. Período de produção:
Horas por dia: Dias por mês: Meses por
ano:
3. Número total de funcionários nas seguintes áreas da indústria:
Produção: Administração: Outras áreas:
2
4. Área útil total (m ):
Latitude Longitude
5. Coordenadas
Geográficas da unidade Graus Min Seg Graus Min Seg
VI – RESPONSÁVEL PELA EMPRESA:
Nome: Cargo:
Declaro, sob as penas da Lei, a veracidade das informações prestadas no presente
formulário.
Em ____/____/______

Assinatura:
______________________________________________

1
INFORMAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE PRODUÇÃO DESENVOLVIDO PELA
INDÚSTRIA

VII. Liste as matérias-primas e insumos utilizados.


Quantidade Atual Capacidade
(por ano) Máxima (por ano) Unidade
Matérias-primas e Insumos de Medida

VIII. Identifique qual a produção anual da indústria.


Quantidade Atual Capacidade
(por ano) Máxima (por ano) Unidade
Produtos de Medida

2
ETAPAS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA
IX. Relacione todas as etapas do processo de Produção e os resíduos gerados em cada
etapa, se for o caso.
Nome da Etapa Descrição Resíduos gerados
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
29.
30.
31.
32.
33.
34.

3
Formulário do Inventário de Resíduos Sólidos Industriais
Resíduos sem destino definido
Código do Resíduo: Descrição do Resíduo: Estado Físico

Quantidade total (tonelada/ano)


Tipo de Armazenamento 1
 Descrição do Tipo de Quantidade (tonelada/ano)
Código Armazenamento

Tipo de armazenamento 2
Tipo de Armazenamento
Código Descrição do Tipo de Quantidade (tonelada/ano)
Armazenamento

Tipo de armazenamento 3
Tipo de Armazenamento
Código Descrição do Tipo de Quantidade (tonelada/ano)
Armazenamento

Tipo de armazenamento 4
Tipo de Armazenamento
Código Descrição do Tipo de Quantidade (tonelada/ano)
Armazenamento

Tipo de armazenamento 5
Tipo de Armazenamento
Código Descrição do Tipo de Quantidade (tonelada/ano)
Armazenamento

Tipo de armazenamento 6
Tipo de Armazenamento
Código Descrição do Tipo de Quantidade (tonelada/ano)
Armazenamento

Destino Indústria (Tratamento, Reutilização, Reciclagem ou Disposição Final na


própria Indústria)
Código do Resíduo: Descrição do Resíduo: Estado Físico

Quantidade total (tonelada/ano)L


Destino
Código
Descrição Armazenamento Código Destino Descrição Destino
Armazenamento

Quantidade
Estado Físico:
(ton/ano):

Destino
Código
Descrição Armazenamento Código Destino Descrição Destino
Armazenamento

Quantidade
Estado Físico:
(ton/ano):

Destino

4
Código
Descrição Armazenamento Código Destino Descrição Destino
Armazenamento

Quantidade
Estado Físico:
(ton/ano):

4.Destino Indústria
Código
Descrição Armazenamento Código Destino Descrição Destino
Armazenamento

Quantidade
Estado Físico:
(ton/ano):

Destino Indústria
Código
Descrição Armazenamento Código Destino Descrição Destino
Armazenamento

Quantidade
Estado Físico:
(ton/ano):

Informações sobre os resíduos sólidos COM DESTINO PARA FORA DA INDÚSTRIA (tratamento,
reutilização, reciclagem ou disposição final na própria Indústria) gerados nos últimos 12 meses.
X. Se o resíduo é destinado a alguma instância fora da unidade Industrial, informe neste quadro os
seguintes campos:

1. Tratamento, Reutilização, Reciclagem ou Disposição Final do Resíduo Fora da Indústria


Código Código
Descrição Armazenamento Descrição Destino
Armazenamento Destino

Quantidade total (tonelada/ano)L

Destino 1:
Razão Social/Nome do Destino 1

Endereço do Destino 1
Logradouro/Nº Município UF

Posição Geográfica do
Quantidade Estado Físico: local
Latitude Longitude
             

Destino 2:
Razão Social/Nome do Destino 2

Endereço do Destino 2
Logradouro/Nº Município UF

Posição Geográfica do
Quantidade Estado Físico: local
Latitude Longitude
             

Destino 3:
Razão Social/Nome do Destino 3

5
Endereço do Destino 3
Logradouro/Nº Município UF

Estado Posição Geográfica do local


 Físico: Latitude Longitude
             

Destino 4:
Razão Social/Nome do Destino 4

Endereço do Destino 4
Logradouro/Nº Município UF

Estado Posição Geográfica do local


 Físico: Latitude Longitude
             

RESÍDUOS GERADOS NOS ANOS ANTERIORES


XI. Informe a descrição do resíduo, conforme o ANEXO 4A, e, a seguir, os dados
relacionados à forma de armazenamento, conforme ANEXO 4B.
Resíduos Gerados nos Anos Anteriores que estão sob o Controle da Indústria:

Código do Resíduo: Descrição do Resíduo:

1. Armazenamento Na Área da Indústria ?


Código: Descrição: SIM NÃO
Quantidade Estado Posição Geográfica do local
(ton/ano) Físico: Latitude Longitude
              
                

2. Armazenamento Na Área da Indústria ?


Código: Descrição: SIM NÃO
Quantidade Estado Posição Geográfica do local
(ton/ano) Físico: Latitude Longitude
             
                
                 

3. Armazenamento Na Área da Indústria ?


Código: Descrição: SIM NÃO
Quantidade(ton Estado Posição Geográfica do local
/ano) Físico: Latitude Longitude
                

            
    

4. Armazenamento Na Área da Indústria ?


Código: Descrição: SIM NÃO
Quantidade(ton Estado Posição Geográfica do local
/ano) Físico: Latitude Longitude
              
            
5. Armazenamento Na Área da Indústria ?
Código: Descrição: SIM NÃO
Quantidade(ton Estado Posição Geográfica do local
/ano) Físico: Latitude Longitude
           
   

6
6. Armazenamento Na Área da Indústria?
Código: Descrição: SIM NÃO
Quantidade(ton Estado Posição Geográfica do local
/ano) Físico: Latitude Longitude
                
   

CLASSE II OU CLASSE III


CÓDIGO DO
DESCRIÇÃO DO RESÍDUO
RESÍDUO
A001 Resíduos de restaurante (restos de alimentos)
A002 Resíduos gerados fora do processo industrial (escritório, embalagens, etc.)
A003 Resíduos de varrição de fábrica
A004 Sucata de metais ferrosos
A104 Embalagens metálicas (latas vazias)
A204 Tambores metálicos
A005 Sucata de metais não ferrosos (latão, etc.)
A105 Embalagens de metais não ferrosos (latas vazias)
A006 Resíduos de papel e papelão
A007 Resíduos de plásticos polimerizados de processo
A107 Bombonas de plástico não contaminadas
A207 Filmes e pequenas embalagens de plástico
A008 Resíduos de borracha
A108 Resíduos de acetato de etil vinila (EVA)
A208 Resíduos de poliuretano (PU)
A308 Espumas
A009 Resíduos de madeira contendo substâncias não tóxicas
A010 Resíduos de materiais têxteis
A011 Resíduos de minerais não metálicos
A111 Cinzas de caldeira
A012 Escória de fundição de alumínio
A013 Escória de produção de ferro e aço
A014 Escória de fundição de latão
A015 Escória de fundição de zinco
A016 Areia de fundição
A017 Resíduos de refratários e materiais cerâmicos
A117 Resíduos de vidros
A018 Resíduos sólido composto de metais não tóxicos
A019 Resíduos sólido de estações de tratamento de efluentes contendo material biológico
não tóxico
A021 Resíduos sólido de estações de tratamento de efluentes contendo substâncias não
tóxicas
A022 Resíduos pastosos de estações de tratamento de efluentes contendo substâncias
não tóxicas
A023 Resíduos pastoso contendo calcário
A024 Bagaço de cana
A025 Fibra de vidro
A099 Outros resíduos não perigosos
A199 Aparas salgadas
A299 Aparas de peles caleadas
A399 Aparas, retalhos de couro atanado
A499 Carnaça
A599 Resíduos orgânico de processo (sebo, soro, ossos, sangue, outros da indústria
alimentícia, etc)
A699 Casca de arroz
A799 Serragem, farelo e pó de couro atanado
A899 Lodo do caleiro
A999 Resíduos de frutas (bagaço, mosto, casca, etc.)
A026 Escória de jateamento contendo substâncias não tóxicas

7
A027 Catalisadores usados contendo substâncias não tóxicas
A028 Resíduos de sistema de controle de emissão gasosa contendo substância não
tóxicas (precipitadores, filtros de manga entre outros
A029 Produtos fora da especificação ou fora do prazo de validade contendo substâncias
não perigosas
1. Esses códigos só devem ser utilizados se o resíduo não for previamente classificado como perigoso. Ex.
resíduo de varrição de unidade de embalagem de Parathion deve ser codificado como D099 ou P089 e não
como A003.
os
2. Embalagens vazias contaminadas com substâncias das Listagens n 5 e 6 da NBR 10004 são
classificadas como resíduos perigosos.

CÓDIGO DO
DESCRIÇÃO DO RESÍDUO
RESÍDUO
C001 a C009 Listagem 10 – resíduos perigosos por conterem componentes voláteis, nos quais
não se aplicam testes de lixiviação e/ou de solubilização, apresentando
concentrações superiores aos indicados na listagem 10 da Norma NBR 10004
D001 Resíduos perigosos por apresentarem inflamabilidade
D002 Resíduos perigosos por apresentarem corrosividade
D003 Resíduos perigosos por apresentarem reatividade
D004 Resíduos perigosos por apresentarem patogenicidade
D005 a D029 Listagem 7 da Norma NBR 10004– resíduos perigosos caracterizados pelo teste de
lixiviação
K193 Aparas de couro curtido ao cromo
K194 Serragem e pó de couro contendo cromo
K195 Lodo de estações de tratamento de efluentes de curtimento ao cromo
F102 Resíduo de catalisadores não especificados na Norma NBR 10.004
F103 Resíduo oriundo de laboratórios industriais (produtos químicos) não especificados
na Norma NBR 10.004
F104 Embalagens vazias contaminadas não especificados na Norma NBR 10.004
F105 Solventes contaminados (especificar o solvente e o principal contaminante)
D099 Outros resíduos perigosos – especificar
1
F001 a F030 Listagem 1 da Norma NBR 10004– resíduos reconhecidamente perigosos – Classe
1, de fontes não-específicas
F100 Bifenilas Policloradas - PCB©s. Embalagens contaminadas com PCBs inclusive
transformadores e capacitores
P001 a P123 Listagem 5 da Norma NBR 10004 – resíduos perigosos por conterem substâncias
agudamente tóxicas (restos de embalagens contaminadas com substâncias da
listagem 5; resíduos de derramamento ou solos contaminados, e produtos fora de
especificação ou produtos de comercialização proibida de qualquer substância
constante na listagem 5 da Norma NBR 10.004
K001 a K209 Listagem 2 da Norma NBR 10004– resíduos reconhecidamente perigosos de fontes
específicas
K053 Restos e borras de tintas e pigmentos
K078 Resíduo de limpeza com solvente na fabricação de tintas
K081 Lodo de ETE da produção de tintas
K203 Resíduos de laboratórios de pesquisa de doenças
K207 Borra do re-refino de óleos usados (borra ácida)
U001 a U246 Listagem 6 da Norma NBR 10004– resíduos perigosos por conterem substâncias
tóxicas (resíduos de derramamento ou solos contaminados; produtos fora de
especificação ou produtos de comercialização proibida de qualquer
substância constante na listagem 6 da Norma NBR 10.004

LISTAGEM Nº 1 - RESÍDUOS PERIGOSOS DE FONTES NÃO ESPECÍFICAS


CÓDIGO DO CÓDIGO DE
RESÍDUO DESCRIÇÃO DO RESÍDUO PERICULOSIDADE
F001 Os seguintes solventes halogenados gastos, utilizados em (T)
desengraxe: tetracloroetileno; tricloroetileno; cloreto de metileno;
1,1,1-tricloroetano; tetracloreto de carbono e fluorocarbonetos
clorados, além de lamas provenientes da recuperação destes
solventes.

8
LISTAGEM Nº 1 - RESÍDUOS PERIGOSOS DE FONTES NÃO ESPECÍFICAS
CÓDIGO DO CÓDIGO DE
DESCRIÇÃO DO RESÍDUO
RESÍDUO PERICULOSIDADE
F002 Os seguintes solventes halogenados gastos: tetracloroetileno; (T)
1,1,1-tricloroetano; cloreto de metileno; tricloroetileno; 1,1,1-
tricloroetano, clorobenzeno; 1,1,2-tricloro; 1,2,2-trifluoretano;
ortodiclorobenzeno; triclorofluormetano e resíduo de fundo da
recuperação destes solventes.
F003 Os seguintes solventes não halogenados gastos: xileno, (I)
acetona, acetato de etila, etilbenzeno, éter etílico,
metilisobutilcetona, n-butilálcool, ciclohexanona e metanol além
de resíduo de fundo de coluna da recuperação destes solventes
F004 Os seguintes solvents não halogenados gastos: cresóis e ácido (T)
cresílico; nitrobenzeno e resíduo de fundo de coluna da
recuperação destes solventes
F005 Os seguintes solventes não halogenados gastos: tolueno, (I,T)
metiletilcetona, dissulfeto de carbono, isobutanol, piridina,
benzeno, 2-etoxietanol e 2-noitropropano e resíduo de fundo de
coluna proveniente da recuperação destes solventes.
F006 Lodos de tratamento de águas residuárias provenientes de (T)
operações de eletrodeposição, exceto os originários dos
seguintes processos: (1) anodização do alumínio com ácido
sulfúrico; (2) estanhagem do aço carbono; (3) zincagem (bases
agregadas) do aço carbono; (4) revestimento de alumínio ou
zinco-alumínio no aço carbono; (5) operações de
limpeza/extração associadas com revestimentos de estanho,
zinco e alumínio do aço carbono e (6) fresagem e estampagem
química de alumínio.
F007 Soluções exauridas de banho de tratamento superficial com (R,T)
cianeto provenientes de operações de eletrodeposição (exceto
soluções exauridas que contêm cianetos provenientes da
eletrodeposição de metais preciosos)
F008 Lodos de fundo de tanque de banhos de tratamento superficial (R,T)
provenientes de operações de eletrodeposição onde os cianetos
são utilizados no processo (exceto lodos de banho de tratamento
superficial com metais preciosos por eletrodeposição).
F009 Soluções exauridas de banhos de extração e limpeza (R,T)
provenientes de operações de eletrodeposição onde os cianetos
são utilizados no processo (exceto soluções exauridas dos
banhos de extração e limpeza da eletrodeposição com metais
preciosos).
F010 Lodos de banho de têmpera provenientes de banhos de óleo das (R,T)
operações de tratamento térmico de metais dos processos, onde
são utilizados cianetos (exceto lodos de banho de têmpera no
tratamento térmico de metais preciosos).
F011 Soluções de cianeto exauridas provenientes da limpeza do (R,T)
cadinho de banho salino das operações de tratamento térmico
de metais (exceto soluções exauridas do tratamento térmico de
metais preciosos provenientes da limpeza de cadinhos de
banhos salinos).
F012 Lodos de tratamento de águas residuárias provenientes de (T)
banhos de Têmpera das operações de tratamento térmico de
metais dos processos onde os cianetos são utilizados (exceto
lodos de tratamento de águas residuárias provenientes de
banhos de Têmpera no tratamento térmico de metais preciosos).
F014 Sedimentos de fundo de lagoa de descarga do tratamento de (T)
águas residuárias da cianetação das operações de extração de
metais de minérios
F015 Soluções exauridas de banhos, que contém cianeto provenientes (R,T)
das operações de extração de metais e minérios.
F017 Resíduos e lodos de tinta da pintura industrial. (T)
F018 Lodos de sistema de tratamento de águas residuárias da pintura (T)
industrial.

9
LISTAGEM Nº 1 - RESÍDUOS PERIGOSOS DE FONTES NÃO ESPECÍFICAS
CÓDIGO DO CÓDIGO DE
DESCRIÇÃO DO RESÍDUO
RESÍDUO PERICULOSIDADE
F019 Lodos de tratamento de águas residuárias do revestimento do (T)
alumínio por conversão química
F020 Resíduos exceto águas residuárias e carvão gasto na (E)
purificação do ácido clorídrico) da produção ou uso (como
reagente, intermediário ou componente) de tri ou tetraclorofenol,
ou de intermediários usados para produzir seus biocidas
derivados, exceto os resíduos da produção de hexacloropreno a
partir de 2,4,5-triclorofenol.
F021 Resíduos da produção ou uso (como reagente, intermediário ou (E)
componente) do pentaclorofenol ou de intermediários usados
para produzir seus derivados, exceto águas residuárias e carvão
gasto na purificação do ácido clorídrico.
F022 Resíduos do uso (como reagente, intermediário ou componente) (E)
do tetra, penta ou hexaclorobenzeno sob condições alcalinas,
exceto águas residuárias e carvão gasto na purificação do ácido
clorídrico.
F023 Resíduos (exceto águas residuárias e carvão gasto na (E)
purificação do ácido clorídrico) da produção de materiais em
equipamentos usados previamente para a produção ou uso
(como reagente, intermediário ou componente) do tri e
tetraclorofenol, exceto resíduos de equipamento usado somente
para a produção ou uso de hexacloropreno quando feito a partir
de 2,4,5-triclorofenol.
F024 Resíduos da produção de hidrocarbonetos alifáticos clorados (T)
que possuam de um a cinco carbonos, utilizando processo de
radicais livres catalisados, incluindo, mas não se limitando a
resíduos de destilação, fundos de coluna, alcatrões e resíduos
de limpeza de reator, exceto os citados no Anexo B – listagem nº
2
F026 Resíduos da produção de materiais em equipamentos usados (E)
previamente para o uso (como reagente, intermediário ou
componente) de tetra, penta ou hexaclorobenzeno sob
condições alcalinas, exceto águas residuárias e carvão gasto na
purificação de ácido clorídrico.
F027 Resíduos de formulações não usadas contendo tri, tetra ou (E)
pentaclorofenol ou aquelas que contém compostos derivados
destes clorofenóis, exceto formulações contendo hexacloropreno
sintetizado de 2,4,5-triclorofenol.
F028 Resíduos resultantes da incineração ou tratamento térmico de (T)
solo contaminado com resíduos F020, F021. F022, F023, F026
ou F027.
F130 Óleo lubrificante usado Perigoso
F230 Fluido hidráulico Perigoso
F330 Óleo de corte e usinagem Perigoso
F430 Óleo usado contaminado em isolação ou na refrigeração Perigoso
F530 Resíduos oleosos do sistema separador de água e óleo Perigoso
F100 Fluidos dielétricos a base de bifenilas policloradas. (T)
K193 Aparas de couro curtido ao cromo Perigoso
K194 Serragem e pó de couro contendo cromo Perigoso
K195 Lodo de estações de tratamento de efluentes de curtimento ao Perigoso
cromo
F102 Resíduo de catalisadores não especificados na Norma NBR Perigoso
10.004
F103 Resíduo oriundo de laboratórios industriais (produtos químicos) Perigoso
não especificados na Norma NBR 10.004
F104 Embalagens vazias contaminadas não especificados na Norma Perigoso
NBR 10.004
F105 Solventes contaminados (especificar o solvente e o principal Perigoso
contaminante)

10
LISTAGEM Nº 1 - RESÍDUOS PERIGOSOS DE FONTES NÃO ESPECÍFICAS
CÓDIGO DO CÓDIGO DE
DESCRIÇÃO DO RESÍDUO
RESÍDUO PERICULOSIDADE
F100 Bifenilas Policloradas - PCB©s. Embalagens contaminadas com Perigoso
PCBs inclusive transformadores e capacitores
K053 Restos e borras de tintas e pigmentos Perigoso
K078 Resíduo de limpeza com solvente na fabricação de tintas Perigoso
K081 Lodo de ETE da produção de tintas Perigoso
K203 Resíduos de laboratórios de pesquisa de doenças Perigoso
K207 Borra do re-refino de óleos usados (borra ácida) Perigoso
D001 Resíduos perigosos por apresentarem inflamabilidade Perigoso
D002 Resíduos perigosos por apresentarem corrosividade Perigoso
D003 Resíduos perigosos por apresentarem reatividade Perigoso
D004 Resíduos perigosos por apresentarem patogenicidade Perigoso

NOTA:
T-Tóxico
I-Inflamável
R-Reativo
C-Corrosivo
P-Patogênico

11
LISTAGEM Nº 2 - RESÍDUOS PERIGOSOS DE FONTES ESPECÍFICAS
CÓDIGO
CÓDIGO DE
DO DESCRIÇÃO DO RESÍDUO
PERICULOSIDADE
RESÍDUO
K001 Lodos de sedimentos de fundo do tratamento de águas residuárias de (T)
processos de preservação de madeira que utilizam creosoto e/ou
pentaclorofenol.
K002 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmentos (T)
laranja e amarelo de cromo.
K003 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento (T)
laranja de molibdato.
K004 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento (T)
amarelo de zinco.
K005 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento (T)
verde de cromo.
K006 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento (T)
verde de óxido de cromo ( anidro e hidratado)
K007 Lodo de tratamento de águas residuárias de pigmento azul de ferro. (T)
K008 Resíduos de fornos da produção de pigmento verde de óxido de cromo. (T)
K009 Resíduos de fundo de destilação da produção de acetaldeído a partir do (T)
etileno.
K010 Frações de destilação da produção de acetaldeído a partir do etileno. (T)
K011 Corrente de fundo proveniente do “stripper” de resíduos líquidos na (R,T)
produção de acrilonitrila.
K013 Saída de fundo da coluna de acetonitrila da produção de acrilonitrila. (R,T)
K014 Resíduo de fundo da coluna de purificação de acetonitrila da produção (T)
de acrilonitrila.
K015 Resíduo de fundo de coluna de destiação de cloreto de benzila. (T)
K016 Fração pesada ou resíduos de destilação da produção de tetracloreto de (T)
carbono.
K017 Resíduo de fundo de coluna de purificação na produção de epicloridrina. (T)
K018 Resíduo de fração pesada de coluna de fracionamento da produção de
cloreto de etila.
K019 Fração pesada de destilação de dicloroetileno da produção dessa (T)
substância.
K020 Fração pesada de destilação de cloreto de vinila da produção de (T)
monômero de cloreto de vinila.
K021 Resíduo de catalisador aquoso de antimônio exaurido da produção de (T)
fluorometano.
K022 Resíduo de fundo de destilação com alcatrões de produção de (T)
fenol/acetona a partir de cumeno.
K023 Resíduos leves de destilação da produção de anidro ftálico a partir do (T)
naftaleno.
K024 Resíduo de fundo de destilação da produção de anidro ftálico a partir do (T)
naftaleno.
K025 Resíduo de fundo de destilação da produção de nitrobenzeno pela (T)
nitração do benzeno.
K026 Resíduo de fundo de extrator da produção de metiletilpiridinas. (T)
K027 Resíduos de destilação e centrifugação da produção de tolueno (T)
diisocianato.
K028 Catalisador exausto do reator de hidrocloração da produção de 1,1,1 – (R,T)
tricloroetano.
K029 Resíduo do extrator a vapor da produção de 1,1,1-tricloroetano. (T)
K030 Resíduo de fundo de coluna ou fração pesada da produção combinada (T)
de tricloroetileno e percloroetileno.
K083 Fundo de destilação da produção de anilina. (T)
K085 Fundos de coluna de destilação ou fracionamento da produção de (T)
clorobenzenos.
K093 Resíduos leves de destilação da produção de anidro ftálico a partir do (T)
ortoxileno.
K094 Resíduos de fundo de destilação de anidrido a partir do ortoxileno. (T)
K095 Resíduos de fundo de destilação da produção de 1,1,1- tricloroetano. (T)

12
LISTAGEM Nº 2 - RESÍDUOS PERIGOSOS DE FONTES ESPECÍFICAS
CÓDIGO
CÓDIGO DE
DO DESCRIÇÃO DO RESÍDUO
PERICULOSIDADE
RESÍDUO
K096 Fundos de coluna de destilação da fração pesada da produção de 1,1,1- (T)
tricloroetano.
K102 Resíduos de processo na extração de anilina durante a sua produção. (T)
K103 Águas resíduárias combinadas geradas na produção de (T)
nitrobenzeno/anilina.
K104 Efluente aquoso da limpeza do reator de produto na produção em (T)
bateladas de clorobenzeno
K105 Águas de lavagem da produção de clorobenzeno (T)
K031 Subprodutos na forma de sais gerados na produção de MSMA e ácido (T)
cacodílico.
K032 Lodo de estação de tratamento de águas residuárias da produção de (T)
clordano.
K033 Águas residuárias e água do lavdor de gases de cloração do (T)
ciclopentadieno da produção de clordano.
K034 Resíduos sólidos da filtração de hexaclorociclopentadieno da produção (T)
de clordano.
K035 Lodos do tratamento das águas residuárias geradas na produção de (T)
creosoto.
K036 Resíduos do fundo do processo de recuperação do toluneo por (T)
destilação da produção de dissulfoton.
K037 Lodos do tratamento das águas residuárias da produção de dissulfoton. (T)
K038 Águas residuárias de lavagem e extração da produção de “phorate”. (T)
K039 Resíduos de torta da filtração de ácido dietilfosforoditióico da produção (T)
de “phorate”.
K040 Lodo do tratamento das águas residuárias da produção de “phorate”. (T)
K041 Lodo do tratamento das águas residuárias da produção de toxafeno. (T)
K042 Frações pesadas ou resíduos de destilação do tetraclorobenzeno da (T)
produção de 2,4,5-T
K043 Resíduo de 2,6-diclorofenol da produção de 2,4-D (T)
K097 Descarga do extrator a vácuo do clorados de clordano feita durante a (T)
sua produção.
K098 Águas residuárias do processo, sem tratamento, da produção de (T)
toxafeno.
K099 Águas residuárias, sem tratamento, da produção de 2,4-D (T)
K044 Lodos de tratamento de águas residuárias da manufatura e (R)
processamentos de explosivos
K045 Carvão gasto no tratamento das águas residuárias , que contém (R)
explosivos.
K046 Lodos de tratamento de águas residuárias da manufatura, formulação e (T)
operações de manuseio de compostos iniciadores à base de chumbo.
K047 Água rosa/vermelha das operações de TNT. (R)
K048 Sobrenadante de separadores tipo DAF, nas indústrias de refino de (T)
petróleo.
K049 Sólidos da emulsão de óleo residual da indústria de refinação de (T)
petróleo.
K050 Lodo da limpeza dos tubos dos trocadores de calor da indústria de (T)
refinação de petróleo.
K051 Lodos dos separadores de óleo de industrias de refino de petróleo. (T)
K052 Resíduos que contém chumbo de fundo de tanque da indústria de (T)
refinação de petróleo.
K061 Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão de gases da produção (T)
de aço primário em fornos elétricos.
K062 Banho de decapagem exaurido das operações de acabamento de aço. (C,T)
K092 Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão da produção de ferro- (T)
manganês.
K209 Poeira do sistema de controle de emissão de gases nos fonos Cubilot na (T)
fundição de ferro.
K090 Poeira do “equipamento” de controle de emissão ou lodo da produção de (T)
ferrocromosilício.

13
LISTAGEM Nº 2 - RESÍDUOS PERIGOSOS DE FONTES ESPECÍFICAS
CÓDIGO
CÓDIGO DE
DO DESCRIÇÃO DO RESÍDUO
PERICULOSIDADE
RESÍDUO
K091 Poeira do “equipamento” de controle de emissão ou lodo da produção de (T)
ferrocromo.
K064 Lodos e lamas do espessamento do “blow down” ácido na produção de (T)
cobre primário.
K065 Sólidos contidos em reservatórios de sistemas de tratamento de (T)
emissões de fundição de chumbo primário ou retirados destes
reservatórios.
K066 Lodos de tratamento de águas residuárias ou do “blow down” ácido na (T)
produção de zinco primário.
K067 Lodos ou lamas calcários de anodos eletrolíticos da produção de zinco (T)
primário.
K068 Resíduo da unidade cádmio (óxido de ferro) na produção de zinco (T)
primário.
K069 Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão de gases da fusão de (T)
chumbo secundário.
K100 Solução residual da lavagem ácida do lodo ou poeira do sistema de (T)
controle de emissão de gases da fusão de chumbo secundário.
K071 Lama da estação de tratamento dos efluentes do processo de produção (T)
de cloro em célula de mercúrio.
K073 Resíduos de hidrocarbonetos clorados da etapa de purificação do (T)
processo de células de diafragma usando anodos de grafita na produção
de cloro.
K074 Lodos de tratamento de águas residuárias a produção de pigmento de (T)
TiO2 ( dióxido de titânio ) com minérios que contém cromo pelo processo
de cloretos.
K106 Lodo de tratamento de águas residuárias do processo de células de (T)
mercúrio na produção de cloro.
K078 Resíduo de limpeza com solvente na fabricação de tintas. (I,T)
K079 Resíduo de limpeza com água ou materiais cáusticos na fabricação de (T)
tintas.
K081 Lodo de tratamento de águas residuárias da produção de tintas. (T)
K082 Lodo ou poeira de controle de emissões de gases da produção de tintas. (T)
K086 Lodos e lavagens com solvente, lodos e lavagens alcalinas, ou lodos e (T)
lavagens aquosas da limpeza de tubulações e equipamentos usados na
formulação de tintas a partir de pigmentos, secantes, sabões e/o
estabilizantes contendo cromo ou chumbo.
K084 Lodos do tratamento de águas residuárias geradas durante a produção (T)
de produtos farmacêuticos veterinários a partir de compostos arsenicais
ou organo-arsenicais.
K101 Resíduos de fundo da destilação de compostos a base de anilina na (T)
obtenção de produtos farmacêuticos veterinários de compostos
arsenicais ou organo-arsenicais.
K102 Resíduos do uso de carvão ativo para descoloração na produção de (T)
produtos veterinários a base de arsênico e organo-arsenicais.
K203 Resíduos dos laboratórios de pesquisas de doenças. (P)
K205 Resíduos de carvão ativo para descoloração na produção de compostos (T)
arsenicais ou organo-arsenicais.
K060 Lodo calcário que contém amônia do resíduo de fundo das operações de (T)
coqueificação .
K087 Lodo de alcatrão do tanque de decantação utilizado no sistema de (T)
tratamento de gases de coqueria.
K206 Resíduo da lavagem acida do benzeno, originário da destilação do (C,T)
alcatrão do coque.
K088 Catodos exauridos da redução de alumínio primário. (T)
K200 Resíduo do desmonte das cubas de redução na produção de alumínio (T)
primário.
K201 Resíduos em geral (P)
K202 Resíduos oriundos do processamento de análises (P)
K204 Resíduos dos laboratórios de pesquisas de doenças. (P)

14
LISTAGEM Nº 2 - RESÍDUOS PERIGOSOS DE FONTES ESPECÍFICAS
CÓDIGO
CÓDIGO DE
DO DESCRIÇÃO DO RESÍDUO
PERICULOSIDADE
RESÍDUO
K207 Borra ácida originada do re-refino de óleos usados. (C,T)
K208 Borra neutra do re-refino de óleos usados. (T)
K001 Lodos de sedimentos de fundo do tratamento de águas residuárias de (T)
processos de preservação de madeira que utilizam creosoto e/ou
pentaclorofenol.
K002 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmentos (T)
laranja e amarelo de cromo.
K003 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento (T)
laranja de molibdato.
K004 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento (T)
amarelo de zinco.
K005 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento (T)
verde de cromo.
K006 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento (T)
verde de óxido de cromo ( anidro e hidratado)
K007 Lodo de tratamento de águas residuárias de pigmento azul de ferro. (T)
K008 Resíduos de fornos da produção de pigmento verde de óxido de cromo. (T)
K009 Resíduos de fundo de destilação da produção de acetaldeído a partir do (T)
etileno.
K010 Frações de destilação da produção de acetaldeído a partir do etileno. (T)
K011 Corrente de fundo proveniente do “stripper” de resíduos líquidos na (R,T)
produção de acrilonitrila.
K013 Saída de fundo da coluna de acetonitrila da produção de acrilonitrila. (R,T)
K014 Resíduo de fundo da coluna de purificação de acetonitrila da produção (T)
de acrilonitrila.
K015 Resíduo de fundo de coluna de destiação de cloreto de benzila. (T)
K016 Fração pesada ou resíduos de destilação da produção de tetracloreto de (T)
carbono.
K017 Resíduo de fundo de coluna de purificação na produção de epicloridrina. (T)
K018 Resíduo de fração pesada de coluna de fracionamento da produção de
cloreto de etila.
K019 Fração pesada de destilação de dicloroetileno da produção dessa (T)
substância.
K020 Fração pesada de destilação de cloreto de vinila da produção de (T)
monômero de cloreto de vinila.
K021 Resíduo de catalisador aquoso de antimônio exaurido da produção de (T)
fluorometano.
K022 Resíduo de fundo de destilação com alcatrões de produção de (T)
fenol/acetona a partir de cumeno.
K023 Resíduos leves de destilação da produção de anidro ftálico a partir do (T)
naftaleno.
K024 Resíduo de fundo de destilação da produção de anidro ftálico a partir do (T)
naftaleno.
K025 Resíduo de fundo de destilação da produção de nitrobenzeno pela (T)
nitração do benzeno.
K026 Resíduo de fundo de extrator da produção de metiletilpiridinas. (T)
K027 Resíduos de destilação e centrifugação da produção de tolueno (T)
diisocianato.
K028 Catalisador exausto do reator de hidrocloração da produção de 1,1,1 – (R,T)
tricloroetano.
K029 Resíduo do extrator a vapor da produção de 1,1,1-tricloroetano. (T)
K030 Resíduo de fundo de coluna ou fração pesada da produção combinada (T)
de tricloroetileno e percloroetileno.
K083 Fundo de destilação da produção de anilina. (T)
K085 Fundos de coluna de destilação ou fracionamento da produção de (T)
clorobenzenos.
K093 Resíduos leves de destilação da produção de anidro ftálico a partir do (T)
ortoxileno.

15
LISTAGEM Nº 2 - RESÍDUOS PERIGOSOS DE FONTES ESPECÍFICAS
CÓDIGO
CÓDIGO DE
DO DESCRIÇÃO DO RESÍDUO
PERICULOSIDADE
RESÍDUO
K094 Resíduos de fundo de destilação de anidrido a partir do ortoxileno. (T)
K095 Resíduos de fundo de destilação da produção de 1,1,1- tricloroetano. (T)
K096 Fundos de coluna de destilação da fração pesada da produção de 1,1,1- (T)
tricloroetano.
K102 Resíduos de processo na extração de anilina durante a sua produção. (T)
K103 Águas resíduárias combinadas geradas na produção de (T)
nitrobenzeno/anilina.
K104 Efluente aquoso da limpeza do reator de produto na produção em (T)
bateladas de clorobenzeno
K105 Águas de lavagem da produção de clorobenzeno (T)
K031 Subprodutos na forma de sais gerados na produção de MSMA e ácido (T)
cacodílico.
K032 Lodo de estação de tratamento de águas residuárias da produção de (T)
clordano.
K033 Águas residuárias e água do lavdor de gases de cloração do (T)
ciclopentadieno da produção de clordano.
K034 Resíduos sólidos da filtração de hexaclorociclopentadieno da produção (T)
de clordano.
K035 Lodos do tratamento das águas residuárias geradas na produção de (T)
creosoto.
K036 Resíduos do fundo do processo de recuperação do toluneo por (T)
destilação da produção de dissulfoton.
K037 Lodos do tratamento das águas residuárias da produção de dissulfoton. (T)
K038 Águas residuárias de lavagem e extração da produção de “phorate”. (T)
K039 Resíduos de torta da filtração de ácido dietilfosforoditióico da produção (T)
de “phorate”.
K040 Lodo do tratamento das águas residuárias da produção de “phorate”. (T)
K041 Lodo do tratamento das águas residuárias da produção de toxafeno. (T)
K042 Frações pesadas ou resíduos de destilação do tetraclorobenzeno da (T)
produção de 2,4,5-T
K043 Resíduo de 2,6-diclorofenol da produção de 2,4-D (T)
K097 Descarga do extrator a vácuo do clorados de clordano feita durante a (T)
sua produção.
K098 Águas residuárias do processo, sem tratamento, da produção de (T)
toxafeno.
K099 Águas residuárias, sem tratamento, da produção de 2,4-D (T)
K044 Lodos de tratamento de águas residuárias da manufatura e (R)
processamentos de explosivos
K045 Carvão gasto no tratamento das águas residuárias, que contém (R)
explosivos.
K046 Lodos de tratamento de águas residuárias da manufatura, formulação e (T)
operações de manuseio de compostos iniciadores à base de chumbo.
K047 Água rosa/vermelha das operações de TNT. (R)
K048 Sobrenadante de separadores tipo DAF, nas indústrias de refino de (T)
petróleo.
K049 Sólidos da emulsão de óleo residual da indústria de refinação de (T)
petróleo.
K050 Lodo da limpeza dos tubos dos trocadores de calor da indústria de (T)
refinação de petróleo.
K051 Lodos dos separadores de óleo de industrias de refino de petróleo. (T)
K052 Resíduos que contém chumbo de fundo de tanque da indústria de (T)
refinação de petróleo.
K061 Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão de gases da produção (T)
de aço primário em fornos elétricos.
K062 Banho de decapagem exaurido das operações de acabamento de aço. (C,T)
K092 Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão da produção de ferro- (T)
manganês.

16
LISTAGEM Nº 2 - RESÍDUOS PERIGOSOS DE FONTES ESPECÍFICAS
CÓDIGO
CÓDIGO DE
DO DESCRIÇÃO DO RESÍDUO
PERICULOSIDADE
RESÍDUO
K209 Poeira do sistema de controle de emissão de gases nos fonos Cubilot na (T)
fundição de ferro.
K090 Poeira do “equipamento” de controle de emissão ou lodo da produção de (T)
ferrocromosilício.
K091 Poeira do “equipamento” de controle de emissão ou lodo da produção de (T)
ferrocromo.
K064 Lodos e lamas do espessamento do “blow down” ácido na produção de (T)
cobre primário.
K065 Sólidos contidos em reservatórios de sistemas de tratamento de (T)
emissões de fundição de chumbo primário ou retirados destes
reservatórios.
K066 Lodos de tratamento de águas residuárias ou do “blow down” ácido na (T)
produção de zinco primário.
K067 Lodos ou lamas calcários de anodos eletrolíticos da produção de zinco (T)
primário.
K068 Resíduo da unidade cádmio (óxido de ferro) na produção de zinco (T)
primário.
K069 Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão de gases da fusão de (T)
chumbo secundário.
K100 Solução residual da lavagem ácida do lodo ou poeira do sistema de (T)
controle de emissão de gases da fusão de chumbo secundário.
K071 Lama da estação de tratamento dos efluentes do processo de produção (T)
de cloro em célula de mercúrio.
K073 Resíduos de hidrocarbonetos clorados da etapa de purificação do (T)
processo de células de diafragma usando anodos de grafita na produção
de cloro.
.

CÓDIGO ARMAZENAMENTO CÓDIGO ARMAZENAMENTO


Z01 S01 tambor em piso impermeável, área Z04 S04 tanque com bacia de contenção
coberta
Z11 S11 tambor em piso impermeável, área Z14 S14 tanque sem bacia de contenção
descoberta
Z21 S21 tambor em solo, área coberta Z05 S05 bombona em piso impermeável, área
coberta
Z31 S31 tambor em solo, área descoberta Z15 S15 bombona em piso impermeável, área
descoberta
Z02 S02 a granel em piso impermeável, área Z25 S25 bombona em solo, área coberta
coberta
Z12 S12 a granel em piso impermeável, área Z35 S35 bombona em solo, área descoberta
descoberta
Z22 S22 a granel em solo, área coberta Z09 S09 lagoa com impermeabilização
Z32 S32 a granel em solo, área descoberta Z19 S19 lagoa sem impermeabilização
Z03 S03 caçamba com cobertura Z08 S08 outros sistemas (especificar)
Z13 S13 caçamba sem cobertura

REUTILIZAÇÃO/RECICLAGEM/RECUPERAÇÃO DISPOSIÇÃO FINAL


R01 Utilização em forno industrial (exceto em fornos de B01 Infiltração no solo
cimento)
R02 Utilização em caldeira B02 Aterro Municipal
R03 Coprocessamento em fornos de cimento B03 Aterro Industrial Próprio
R04 Formulação de “blend” de resíduos B04 Aterro Industrial Terceiros
R05 Utilização em formulação de micronutrientes B05 Lixão Municipal
R06 Incorporação em solo agrícola B06 Lixão Particular
R07 Fertirrigação B20 Rede de Esgoto
R08 Ração animal B30 Outras (especificar)
R09 Reprocessamento de solventes
R10 Re-refino de óleo

17
R11 Reprocessamento de óleo
R12 Sucateiros intermediários
R13 Reutilização/reciclagem/recuperação internas
R99 Outras formas de reutilização/reciclagem/recuperação
(especificar)

CÓDIGO ESTADO FÍSICO DE RESÍDUOS


S Sólido
P Pastoso ou semi-sólido
L Líquido
G Gasoso

CÓDIGO ARMAZENAMENTO CÓDIGO ARMAZENAMENTO


Z01 S01 Tambor em piso impermeável, área Z04 S04 tanque com bacia de contenção
coberta
Z11 S11 Tambor em piso impermeável, área Z14 S14 tanque sem bacia de contenção
descoberta
Z21 S21 Tambor em solo, área coberta Z05 S05 bombona em piso impermeável, área
coberta
Z31 S31 Tambor em solo, área descoberta Z15 S15 bombona em piso impermeável, área
descoberta
Z02 S02 a granel em piso impermeável, Z25 S25 bombona em solo, área coberta
área coberta
Z12 S12 a granel em piso impermeável, Z35 S35 bombona em solo, área descoberta
área descoberta
Z22 S22 a granel em solo, área coberta Z09 S09 lagoa com impermeabilização

Z32 S32 a granel em solo, área descoberta Z19 S19 lagoa sem impermeabilização

Z03 S03 caçamba com cobertura Z08 S08 outros sistemas (especificar)

Z13 S13 caçamba sem cobertura

REUTILIZAÇÃO/RECICLAGEM/RECUPERAÇÃO DISPOSIÇÃO FINAL


R01 Utilização em forno industrial (exceto em fornos de B01 Infiltração no solo
cimento)
R02 Utilização em caldeira B02 Aterro Municipal
R03 Coprocessamento em fornos de cimento B03 Aterro Industrial Próprio
R04 Formulação de “blend” de resíduos B04 Aterro Industrial Terceiros
R05 Utilização em formulação de micronutrientes B05 Lixão Municipal
R06 Incorporação em solo agrícola B06 Lixão Particular
R07 Fertirrigação B20 Rede de Esgoto
R08 Ração animal B30 Outras (especificar)
R09 Reprocessamento de solventes
R10 Re-refino de óleo
R11 Reprocessamento de óleo
R12 Sucateiros intermediários
R13 Reutilização/reciclagem/recuperação internas
R99 Outras formas de
reutilização/reciclagem/recuperação (especificar)

CÓDIGO ESTADO FÍSICO DE RESÍDUOS


S Sólido
P Pastoso ou semi-sólido
L Líquido
G Gasoso

18
RESOLUÇÃO CEMA 070/09 - ANEXO 7
Condições e Padrões de Lançamento de Efluentes Líquidos Industriais

Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados, direta ou indiretamente, nos corpos
de água desde que obedeçam as condições e padrões estabelecidos na sequencia, resguardadas outras
exigências cabíveis.

I. Para os parâmetros DBO5, DQO e outros inerentes à atividade ou empreendimento deverão ser
atendidos os valores das concentrações constantes da Tabela 1.

TABELA 1: Padrões para o lançamento de efluentes líquidos em corpos receptores


1) BENEFICIAMENTO DE MANDIOCA
- Processos com segregação de efluentes (águas de lavagem, água vegetal e outros concentrados):
- Águas de lavagem de mandioca:
DBO5 : - 100 mg/L
DQO: - 350 mg/L
Cianeto total: - 0,2 mg/L CN
Toxicidade aguda: - Ftd para Daphnia magna : 8 (12,5%)
- FTbl para Vibrio fischeri : 8 (12,5%)
Água vegetal:
DBO5 : - 100 mg/L
DQO: - 350 mg/L
Cianeto total: - 0,2 mg/L CN
Toxicidade aguda: - FTd para Daphnia magna : 8 (12,5%)
- FTbl para Vibrio fischeri : 8 (12,5%)
Processos sem segregação de efluentes
DBO5: - 100 mg/L
DQO: - 250 mg/L
Cianeto total: - 0,2 mg/L CN
Toxicidade aguda: - FTd para Daphnia magna : 8 (12,5%)
- FTbl para Vibrio fischeri : 8 (12,5%)
2) SUCROALCOLEIRA
DBO5: - 100 mg/L
DQO: - 300 mg/L
Óleos e graxas: - Óleos vegetais e gorduras animais: até 50mg/l
- Óleos minerais: até 20mg/L
Toxicidade aguda: - FTd para Daphnia magna : 8 (12,5%)
- FTbl para Vibrio fischeri : 8 (12,5%)
3) LATICÍNIO

DBO5: - 50 mg/L
DQO: - 200 mg/L
Óleos e graxas: - Óleos vegetais e gorduras animais: até 50mg/l
Toxicidade aguda: - FTd para Daphnia magna : 8 (12,5%)
- FTbl para Vibrio fischeri : 8 (12,5%)
4) CURTUME

DBO5: - 100 mg/L


DQO: - 350 mg/L
Óleos e graxas: - Óleos vegetais e gorduras animais: até 50mg/l
- Óleos minerais: até 20mg/L
Nitrogênio amoniacal total: - 20,0 mg/L N
Cromo total: - 0,5 mg/L Cr
Sulfetos: - 1,0 mg/L S
Toxicidade aguda: - FTd para Daphnia magna : 8 (12,5%)
- FTbl para Vibrio fischeri : 8 (12,5%)
Toxicidade crônica: - Ftd para Scenedesmus subspicatus: 8 (12,5%)
5) FRIGORÍFICO

DBO: - 60 mg/L
DQO: - 200 mg/L
Óleos e graxas: - Óleos vegetais e gorduras animais: até 50mg/l
Toxicidade aguda:
- FTd para Daphnia magna : 8 (12,5%)
- FTbl para Vibrio fischeri : 8 (12,5%)

1
6) TINTURARIA, TÊXTEIS E LAVANDERIA INDUSTRIAL
DBO5: - 50 mg/L
DQO: - 200 mg/L
Cromo total: - 0,5 mg/L Cr
Cádmio total: - 0,2 mg/L Cd
Cianeto total: - 0,2 mg/L CN
Ferro dissolvido: - 15,0 mg/L Fe
Níquel total: - 2,0 mg/L Ni
Cobre dissolvido: - 1,0 mgL Cu
Zinco total: - 5,0 mg/L Zn
Toxicidade aguda: - FTd para Daphnia magna : 8 (12,5%)
- FTbl para Vibrio fischeri : 8 (12,5%)
7) EXTRAÇÃO E REFINO DE ÓLEO DE SOJA
DBO5: - 50 mg/L
DQO: - 200 mg/L
Óleos e graxas: - Óleos vegetais e gorduras animais: até 50mg/l
Toxicidade aguda: - FTd para Daphnia magna : 8 (12,5%)
- FT para Vibrio fischeri : 8 (12,5%)
8) BEBIDAS
DBO5: - 50 mg/L
DQO: - 200 mg/L
Toxicidade aguda: - FTd para Daphnia magna : 8 (12,5%)
- FTbl para Vibrio fischeri : 8 (12,5%)
9) MALTEARIA
DBO5: - 50 mg/L

DQO: - 200 mg/L


Toxicidade aguda: - FTd para Daphnia magna : 8 (12,5%)
- FTbl para Vibrio fischeri : 8 (12,5%)
10) TRATAMENTO DE SUPERFICIE (GALVANOTÉCNICA)
DBO5: - 50 mg/L
DQO: - 300 mg/L
Cianeto total: - 0,2 mg/L CN
Cromo total: - 0,5 mg/L Cr
Cádmio total: - 0,2 mg/L Cd
Cianeto total: - 0,2 mg/L CN
Ferro dissolvido: - 15,0 mg/L Fe
Níquel total: - 2,0 mg/L Ni
Cobre dissolvido: - 1,0 mgL Cu
Zinco total: - 5,0 mg/L Zn
Óleos e graxas: - Óleos minerais: até 20mg/L
Toxicidade aguda: - FTd para Daphnia magna: 16 (6,25%)
- FTbl para Vibrio fischeri: 8 (6,25%)
11) INDUSTRIAM QUÍMICAS

DBO5: - 50 mg/L
DQO: - 300 mg/L
Toxicidade aguda: - FTd para Daphnia magna: 8 (12,5%)
- FTbl para Vibrio fischeri: 8 (12,5%)
Toxicidade crônica: - Ftd para Scenedesmus subspicatus: 8 (12,5%)
12) PAPEL E CELULOSE
DBO5 50 mg/L
DQO 300 mg/L
Sulfetos 1,0 mg/L S

Toxicidade aguda: FTd para Daphnia magna: 8 (12,5%)


FTbl para Alga: 8 (12,5%)
Toxicidade crônica: Ftd para Scenedesmus subspicatus: 8 (12,5%)
FTbl para Vibrio fischeri : 8 (12,5%)
13) OUTRAS ATIVIDADES

DBO5: 50 mg/L
DQO: 200 mg/L
Toxicidade aguda: FTd para Daphnia magna: 8 (12,5%)
FTbl para Vibrio fischeri: 8 (12,5%)
Outros parâmetros de acordo com a atividade.
OBS.: Os limites estabelecidos para os parâmetros DBO5 e DQO poderão ser alterados a critério do IAP e de acordo com as
características da atividade

2
II. Para efeito de licenciamento prévio e de licenciamento ambiental simplificado exigem-se os
limites abaixo especificados:
a) concentrações de DBO, DQO e das demais substâncias, expressas em mg/L, estabelecidas na
Tabela 1
b) vazão do efluente final que deverá atender:
- a vazão estabelecida na respectiva Outorga Prévia emitida pela SUDERHSA ou;
- a vazão estabelecida no ANEXO 4-A para os empreendimentos isentos da Outorga Prévia
e que obtiverem a Declaração de Uso Insignificante, também emitida pela SUDERHSA.
c) carga poluidora, expressa em KgDBO/dia, com base na vazão estabelecida no item anterior,
d) parâmetros constantes da Resolução CONAMA nº 357/2005, abaixo descritos:
- pH entre 5 a 9;
- Temperatura: inferior a 40ºC, sendo que a variação de temperatura do corpo receptor não
deverá exceder a 3ºC na zona de mistura;
- Materiais sedimentáveis: até 1 ml/L em teste de 1 hora em cone Imhoff. Para o lançamento
em lagos e lagoas, cuja velocidade de circulação seja praticamente nula, os materiais
sedimentáveis deverão estar virtualmente ausentes;
- Regime de lançamento com vazão máxima de até 1,5 vezes a vazão média do período de
atividade diária do agente poluidor, exceto nos casos permitidos pela autoridade competente;
- Ausência de materiais flutuantes;

e) Outros parâmetros passíveis de estarem presentes ou serem formadas no processo produtivo,


constantes da RESOLUÇÃO CONAMA nº 357/2005, que não constam da Tabela 1 e que deverão ser
verificados através das informações constantes do cadastro e de avaliações do processo e/ou
atividade.
III. Para efeito de licenciamento de instalação serão estabelecidos os limites constantes da Licença
Prévia, com exceção da carga poluidora, expressa em KgDBO/dia, que deverá ser definida a partir do
valor da vazão estabelecida no projeto de controle de poluição, analisado e aprovado pelo IAP, a qual
não poderá ser superior à vazão definida na Licença Prévia.
IV. Na Licença de Operação deverão constar os padrões e condições estabelecidos na Licença Prévia e na
Licença de Instalação.

V. Deverão também ser atendidas as demais condições de lançamento de efluentes estabelecidas na


Resolução CONAMA 357/05.

VALORES DE REFERÊNCIA DE VAZÃO DE EFLUENTES DE ATIVIDADES INDUSTRIAIS


3
FECULARIA: 5,8 a 6,0 m /ton
3
FARINHEIRA: 2,0 a 2,5 m /ton de mandioca processada
LATICÍNIO:
Processo completo: 2,0 a 5,0 L/L de leite processado
Queijo e manteiga: 2,5 a 3,0 L/L de leite processado
Resfriamento: 2,0 a 2,5 L/L de leite processado
3
DESTILARIA DE ÁLCOOL: 9,13 m /ton de cana
CURTUMES:
Processo completo: 1.000 L/pele
Consumo até o proceso wet blue: 800 L/pele
Acabamento a partir do wet blue: 200 a 300 L/pele
FRIGORÍFICOS:
Abatedouro de bovinos: 1.500 L/cabeça
Abatedouro de suínos: 1.000 L/cabeça
Abatedouro de ovinos: 800 L/cabeça
Abatedouro de aves: 25 L/ave
Industria de embutidos: 3,0 a 5,0 L/kg de carne
3
TINTURARIA, TÊXTEIS E LAVANDERIA INDUSTRIAL: 150 m /ton de roupas
EXTRAÇÃO E REFINO DE ÓLEO DE SOJA: 400 L/ton de soja
Óleo bruto: 2.000 L/ton
Óleo refinado:3.500 L/ton

3
BEBIDAS:
Refrigerantes: 3,0 L/L de refrigerante Cerveja: 7,5 a 13 L/L de cerveja
MALTEARIA: 9.000 L/ton de malte processado
TRATAMENTO DE SUPERFICIE (GALVANOTÉCNICA): Varia de acordo com o tamanho das
peças a serem revestidas
OUTRAS ATIVIDADES: Variável de acordo com atividade.

4
RESOLUÇÃO CEMA 070/09 - ANEXO 8
Modelo de Certidão do Município Quanto ao Uso e Ocupação do Solo

Em papel timbrado do Município


CERTIDÃO
MUNICÍPIO DE – (NOME DO MUNICÍPIO)

Declaramos ao INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ – IAP/SEMA que o Empreendimento abaixo descrito,


está localizado neste Município e que o Local, o Tipo de Empreendimento e Atividade estão em conformidade
com a legislação municipal aplicável ao uso e ocupação do solo (nº do diploma legal pertinente) bem como
atendem as demais exigências legais e administrativas perante o nosso Município.

EMPREENDEDOR

CPF/CNPJ

NOME DO EMPREENDIMENTO

ATIVIDADE

ENDEREÇO

BAIRRO

CEP

TELEFONE

Local e Data
Nome, assinatura e carimbo do Prefeito Municipal e/ou Secretário Municipal
RESOLUÇÃO CEMA 070/09 - ANEXO 09
Diretrizes para apresentação de Relatórios de Automonitoramento de Emissões Atmosféricas

Os relatórios de Automonitoramento de Emissões Atmosféricas, deverão ser elaborados por técnico habilitado e
apresentados para análise do IAP, em 02 (duas) vias, acompanhados da respectiva Anotação de
Responsabilidade Técnica – ART, Certificado de Responsabilidade Técnica ou documento similar,
contendo a descrição precisa da atividade e do tipo de serviço prestado, conforme dispõe a Resolução 054/06
SEMA.

Para empreendimentos de porte grande ou excepcional, os relatórios deverão atender a todos os itens
especificados a seguir.

Para empreendimentos de porte pequeno ou médio, os relatórios serão simplificados, na forma do item IV.

O porte do empreendimento deve ser conforme determina a Lei Estadual n° 10.233 de dezembro de 1992:

Parâmetros
Porte do
Área Construída Investimento Total (UPF/PR) Número de
2
Empreendimento (m ) Empregados
Pequeno Até 2.000 de 2.000 até 8.000 até 50
Médio de 2.000 à 10.000 de 8.000 até 80.000 de 50 até 100
Grande de 10.000 à 40.000 de 80.000 até 800.000 de 100 até 1.000
Excepcional acima de 40.000 acima de 800.000 acima de 1.000

EMPREENDIMENTOS DE PORTE GRANDE OU EXCEPCIONAL

A frequência de encaminhamento dos Relatórios de Automonitoramento deve ser de acordo com o estabelecido
a partir do Programa de Automonitoramento apresentado e aprovado, conforme o artigo 66-a da Resolução
054/06-SEMA.

Os relatórios parciais, referentes às medições realizadas no período, devem ser mantidos na empresa à
disposição do IAP para consulta a qualquer tempo.

Os Relatórios de Automonitoramento de Emissões Atmosféricas, devem ser compostos de três seções:

I- Resumo
II- Relato de Desempenho
III- Relatórios de medições

I. RESUMO

V. INFORMAÇÕES CADASTRAIS

· O resumo das informações cadastrais deverá ser apresentado conforme o QUADRO 01.

1
QUADRO 01 - EMPREENDEDOR
Razão social Nome da indústria/atividade
CNPJ Número do CNPJ da unidade avaliada
Número de funcionários Número de funcionários efetivos
Endereço Endereço completo da fonte de emissões atmosféricas
CEP CEP da fonte de emissões atmosféricas
Cidade/Estado
Coordenadas geográficas UTM norte e leste Coordenadas da fonte de emissões atmosféricas
Telefone Telefone da empresa, para contato com o responsável pelo
automonitoramento
Fax Fax da indústria/atividade
E-mail E-mail do responsável pela gestão atmosférica da
indústria/atividade
Homepage Da indústria/atividade
Representante da empresa Pessoa juridicamente responsável pela unidade
industrial/atividade
Deve ser uma pessoa da empresa que opera a fonte e não da
Responsável pelo automonitoramento empresa contratada para fazer a medição
Produção anual Relacionar os produtos e respectivas quantidades anuais
Matérias primas
Combustíveis utilizados Relacionar os tipos e respectivas quantidades anuais
Porte do empreendimento Classificação de acordo com o artigo 65 da resolução 054/06
Frequência de apresentação de relatórios de De acordo com o programa de automonitoramento
automonitoramento
Campo destinado para observações julgadas importantes, tais
Observações como se a produção é sazonal

1. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Breve descrição do processo produtivo da indústria, destacando os processos geradores de


emissões atmosféricas.
Croqui do processo produtivo, identificando os pontos de emissão atmosférica e respectivos
poluentes.

2. IDENTIFICAÇÃO DOS PROCESSOS QUE APRESENTAM EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

Cada processo, fonte de emissões atmosféricas, deve ser caracterizado através de um


formulário, conforme o QUADRO 02.

2
QUADRO 02 - PROCESSO
Razão social Nome da indústria/atividade
CNPJ Número do CNPJ da unidade avaliada
Identificação do processo Nome, código e/ou marca, que identifica o processo e o
distingue de outros(deverá ser sempre o mesmo). Ex:
caldeira fogotubular A1.
Tipo de fonte Fugitiva ou pontual
Comentário sobre o processo Resumo do processo.
Enquadramento do processo Artigo da resolução 054/06 que determina os padrões de
emissão ou de condicionamento

Padrões de emissão ou de condicionamento Relacionar os padrões de emissão ou de condicionamento a


serem atendidos ou limites, mais restritivos,
estabelecidos na licença. Incluir concentração referencial
de oxigênio quando couber.
Produção típica ou condição típica de operação Condição de operação da fonte geradora de emissão que
prevalece na maioria das horas operadas.
Frequência de amostragem De acordo com o estabelecido no artigo específico ou no
artigo 68 da resolução 054/06-SEMA
Altura da chaminé Altura em metros, a partir do solo
Diâmetro da chaminé Diâmetro em metros
Consumo de combustível Tipo e quantidade anual de combustível, quando couber
De acordo com a definição no artigo 2° - XXXII, da
Potência térmica nominal resolução 054/06-SEMA.
Horas de operação semanais Horas trabalhadas na semana, referentes ao processo
monitorado/avaliado.
Horas de operação anuais Horas trabalhadas durante o ano, referentes ao processo
monitorado/avaliado.
Equipamento de remoção ( ) câmara de sedimentação
( ) ciclone
( ) multiciclone n° de ciclones
( ) filtro manga n° de mangas
( ) precipitador eletrostático
( ) lavador Tipo de lavador
( ) outros
Observações Campo destinado para observações julgadas importantes,
que não se encaixem nos campos anteriores. Ex: condições
do entorno, distâncias utilizadas para enquadramento de
fontes nos artigos 43 e 44.

3
QUADRO 03 – MONITORAMENTO
Razão social Nome da indústria/atividade
CNPJ Número do CNPJ da unidade avaliada
Nome do processo Nome, código e/ou marca, que identifica o processo e o distingue de outros (deverá
ser sempre o mesmo). Ex: caldeira fogotubular A1.
Produção típica ou condição Condição de operação da fonte geradora de emissão que prevalece na maioria das
típica de operação horas operadas.
MEDIÇÃO
Tipo de monitoramento Indicar se é monitoramento contínuo ou descontínuo
Data da medição Data da realização da medição ou data final no caso de monitoramento contínuo
Responsável pela medição Nome do técnico responsável pela medição
Local da medição Descrição do ponto de amostragem, destacando o atendimento à norma pertinente
Oxigênio referencial De acordo com os artigos específicos da resolução 054/06, quando couber
3
Vazão base seca (Nm )
Parâmetros monitorados MP total SOx CO NOx O2 ref Outros
Média das amostragens
Início da medição Duração da medição (min)
Final da medição
Resultado corrigido para O2
de referência
Padrão da resolução 054/06
(mg/Nm3)
Atendimento ao padrão (sim
ou não)
Emissão média por hora
(kg/h)
Emissão anual (ton/ano)
Observações Condições de operação durante a amostragem e outras informações pertinentes
Obs: todos os campos devem ser preenchidos. Quando a informação não for aplicável, preencher com a expressão
NA.

4
QUADRO 05 – MONITORAMENTO NO ENTORNO

Razão social Nome da indústria/atividade


CNPJ Número do CNPJ da unidade avaliada
Cidade
Deve ser uma pessoa da empresa que opera as fontes e não
Responsável pelo automonitoramento da empresa contratada para fazer a medição
Responsável pelo monitoramento no entorno Pessoa da empresa contratada para a medição
Responsável pelo preenchimento desta ficha
Local da medição UTM norte e leste
Local da medição em relação à indústria Se o local está a norte, leste,....., da indústria
Distância para as fontes internas Distância em metros do local da medição
Distância para fontes externas Distância em metros do local da medição
Distância para residências Distância em metros do local da medição
Poluente monitorado PTS ou PI ou SOx ou outro
MEDIÇÃO
3
Data início mg/Nm Direção do vento Velocidade do Chuva
vento (sim ou não)
1° dia
2° dia
3° dia
4° dia
5° dia
6° dia
7° dia
Média aritmética xxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxx
Observações: Condições de operação durante o período de amostragem e outras informações pertinentes
Obs: todos os campos devem ser preenchidos. Quando a informação não for aplicável, preencher com a
expressão NA.
II. RELATO DE DESEMPENHO

6. INTERPRETAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS

· Relatar as condições operacionais dos processos avaliados para cada monitoramento realizado;
· Relatar e avaliar episódios excepcionais que justifiquem resultados excepcionais obtidos, quando
pertinente;
· Descrever a situação de manutenção das fontes e equipamentos de controle de emissões;
· Comentar o desempenho no período, justificando os resultados obtidos e informando todas as
ações tomadas para a melhoria de desempenho;
· Relacionar melhorias necessárias, identificando medidas a serem adotadas e seu cronograma de
implementação;

7. PLANO DE CORREÇÃO

· Em caso de não conformidades, apresentar plano de correção, contendo todas as medidas a


serem tomadas para o atendimento aos padrões estabelecidos e seu respectivo cronograma de
implantação.

III. RELATÓRIOS DE MONITORAMENTO/ MEDIÇÃO

1. INFORMAÇÕES MÍNIMAS
Os relatórios de medições de emissões atmosféricas devem apresentar as seguintes informações:
· Informações sobre o empreendimento, conforme QUADRO 01;
· Identificação dos processos, conforme QUADRO 02;
· Resultados das análises das emissões, conforme QUADRO 03 para monitoramento descontínuo;
· Resultados das análises das emissões, conforme QUADRO 04 para monitoramento contínuo;

5
· Metodologia de amostragem e análise, indicando as normas e metodologias empregadas para a
determinação de cada poluente, de acordo com as constantes do anexo da resolução 054/06-
SEMA;
· Condições de amostragem fora do previsto pela norma devem ser comentadas e justificadas;
· Descrição detalhada do ponto de amostragem, inclusive da estrutura necessária para a realização
da amostragem e/ou determinação direta de poluentes;
· No caso de monitoramento no entorno:
· Resultados das análises das emissões, conforme QUADRO 05 para monitoramento no entorno;
· Desenho com detalhamento das distâncias entre o equipamento de monitoramento e fontes dos
processos avaliados, de outras fontes interferentes, indicação da direção do vento predominante
e nos dias de amostragem;
· Interpretação dos resultados do monitoramento no entorno, em relação às condições
operacionais, localização do equipamento de amostragem, condições climáticas e fontes
interferentes;
· Profissional habilitado pelo seu conselho de classe, com a apresentação de Anotação de
Responsabilidade Técnica – ART, Certificado de Atividade Técnica, ou documento similar, onde
contendo a descrição precisa da atividade e do tipo de serviço prestado;
· Certificado de calibração do equipamento, dentro da validade (um ano);
· Planilhas de campo, conforme orientações abaixo:
2. ORIENTAÇÕES PARA A REALIZAÇÃO E REGISTRO DAS MEDIÇÕES

2.1. DETERMINAÇÃO DE GASES ON-LINE


· Para a medição de gases on-line, utilizar o formulário abaixo;
· Preferencialmente deve ser utilizada a planilha eletrônica, que pode ser obtida junto à sede do IAP;
· As colunas I e J se referem às temperaturas na chaminé e no ambiente respectivamente;
· A duração da medição não deve ser inferior a dez minutos;
· O intervalo de tempo entre as medições deve ser constante, por exemplo 1 minuto;
· Para cada ponto medido, deve ser anexada uma cópia do extrato da impressora do analisador de gases;
· A correção para as condições referenciais de oxigênio, para obtenção do resultado final, deve ser realizada a
partir das médias das medições instantâneas de oxigênio e dos poluentes.

OUTROS POLUENTES POR DETERMINAÇÃO DESCONTÍNUA


· As amostragens devem ser representativas, considerando as variações típicas do processo;
· Devem ser feitas três amostragens por medição, informando os resultados individuais de cada uma e a sua
média aritmética, admitido o descarte de um dos resultados, se discrepante;
· A condição de operação durante a amostragem deve ser aquela que predomina na maioria do tempo operado
(condição típica) e devidamente documentada;
· A medição de O2 para a correção para condições referenciais deve ser feita no mesmo local e ao mesmo
tempo da amostragem para outros poluentes.
6
· Para a determinação de material particulado, adicionalmente:
· Preferencialmente, deverá ser utilizada a planilha eletrônica que pode ser obtida junto à sede do IAP;
· devem ser apresentadas as leituras (temperatura, pressão, velocidade, volume, duração) para cada
posição da sonda na formatação prevista pela norma que o equipamento atende;
· deve ser apresentada uma folha de pesagem para cada filtro utilizado;
· Para cada medição deve ser elaborado um folha de resultados contendo:
· temperatura média na chaminé
· temperatura média do gasômetro (se aplicável)
· volume do gás medido
· umidade do gás
· velocidade média dos gases
· média do valor deltaH do orifício do gasômetro (caso aplicável)
· vazão pela chaminé (cond. normais, base seca)
3
· concentração de material particulado em mg/Nm , base seca (deve ser citada a norma usada para o
cálculo da concentração ou informada a fórmula)
· avaliação da condição isocinética;

2.2. MONITORAMENTO CONTÍNUO

· Planilhas mensais, apresentando as concentrações diárias dos poluentes e respectivas médias;


· Apresentar a disponibilidade do equipamento de monitoramento para efeito de atendimento a condição
de monitoramento contínuo;
· Informar sobre a validação das médias diárias, considerando o critério de 75% de tempo de operação
diária;
· Relatar dados descartados e sua justificativa;
· Demonstrar a condição de atendimento ao padrão de emissão.
·
EMPREENDIMENTOS DE PORTE PEQUENO OU MÉDIO

Empreendimentos de porte pequeno ou médio devem encaminhar seus Relatórios de Automonitoramento de Emissões
Atmosféricas Simplificados como parte integrante dos processos de Renovação de Licença de Operação, Renovação
de Licença Simplificada ou Renovação do Certificado de Isenção de Licenciamento.

Os relatórios parciais, referentes às medições realizadas no período, devem ser mantidos na empresa à
disposição do IAP para consulta a qualquer tempo.

Os Relatórios de Automonitoramento de Emissões Atmosféricas Simplificados, devem compostos de duas


seções:

I- Relato de desempenho no período, fazendo referência às medidas adotadas para o controle das emissões
atmosféricas e sua eficácia, incluindo o controle em equipamentos de combustão.

II- Relatórios de medições de acordo com as diretrizes constantes da seção III. RELATÓRIOS DE
MONITORAMENTO/ MEDIÇÃO para relatórios de automonitoramento completo.

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RESOLUÇÃO CEMA 070/09 - ANEXO 10
Fundamento Legal

1. FUNDAMENTO LEGAL

Considerar os fundamentos legais apresentados na IN 100.001, na IN 100.002 e ainda:

1.1 LEGISLAÇÃO FEDERAL


· Decreto–Lei nº 1.413/75 que dispõe sobre o controle da poluição no meio ambiente provocada por
atividades industriais;
· Decreto nº 76.389/75 que dispõe sobre as medidas de prevenção e controle da poluição industrial que trata
o Decreto-Lei nº 1.413/75;
· Portaria MINTER nº 231/76 que estabelece padrões de qualidade do ar;
· Lei nº 6.803/80 que dispõe sobre as diretrizes básicas para o zoneamento industrial nas áreas críticas de
poluição;
· Portaria Ministério da Saúde nº 518/2004 que estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos
ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade;

1.2 LEGISLAÇÃO ESTADUAL

· Lei n.º 12.493 de 22 de janeiro de 1999 que estabelece princípios, procedimentos, normas e critérios
referentes à geração, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final
dos resíduos sólidos no Estado do Paraná, visando controle da poluição, da contaminação e a minimização
de seus impactos ambientais e adota outras providências;
· Lei n.º 12.726 de 26 de novembro de 1999 que Institui a Política Estadual de Recursos Hídricos, cria o
Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos e dá outras providências;
· Lei nº 13.448 de 11 de janeiro de 2002 que dispõe sobre Auditoria Ambiental Compulsória;
· Lei n.º 13.806 de 30 de setembro de 2002 que dispõe sobre atividades pertinentes ao controle da poluição
atmosférica, padrões e gestão da qualidade do ar, conforme especifica e adota outras providências;
· Decreto Estadual Nº 4646 de 31 de agosto de 2001 que dispõe sobre o regime de outorga de direitos de
uso de recursos hídricos e adota outras providências;
· Decreto nº 6674 de 03 de dezembro de 2002 que aprova o regulamento da Lei nº 12.493, de 1999;
· Decreto nº 2076 de 07 de novembro de 2003 que Aprova o Regulamento da Lei nº 13.448, de 2002, que
dispõe sobre Auditoria Ambiental Compulsória e adota outras providências;
· Resolução SEMA 041, de 09 de dezembro de 2002, que estabelece padrões de emissões atmosféricas;
· Portaria nº 049/05/IAP/GP – estabelece procedimentos para Auditoria Ambiental Compulsória.
· PORTARIA IAP Nº 019, DE 10 DE FEVEREIRO DE 2006 - Aprova e determina o cumprimento da Instrução
Normativa DIRAM n° 002/2006, que estabelece o Sistema de Automonitoramento de Atividades Poluidoras
no Paraná.

1.3 RESOLUÇÕES DO CONAMA

· Resolução nº 006, de 15 de junho de 1988, que dispõe sobre o licenciamento ambiental de atividades
industriais geradoras de resíduos perigosos;
· Resolução nº 003, de 28 de junho de 1990, que estabelece padrões de qualidade do ar e amplia o número
de poluentes atmosféricos passíveis de monitoramento e controle;
· Resolução nº 008, de 06 de dezembro de 1990, que estabelece limites máximos de emissão de poluentes
do ar a nível nacional;
· Resolução nº 313, de 29 de outubro de 2.002, que dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos
Industriais;
· Resolução nº 357, de 17 de março de 2005 - dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes
ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de
efluentes.

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