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Frensel do Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT) da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG),
antes de ter sido cuidadosamente digitalizada pela Arvoredoleite.org como parte de um projeto de parceria entre a
Arvoredoleite.org e a Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes para tornarem seus exemplares online. A Revista do
ILCT é uma publicação técnico-científica criada em 1946, originalmente com o nome FELCTIANO. Em setembro de 1958, o seu
nome foi alterado para o atual.
Este exemplar sobreviveu e é um dos nossos portais para o passado, o que representa uma riqueza de história, cultura e
conhecimento. Marcas e anotações no volume original aparecerão neste arquivo, um lembrete da longa jornada desta
REVISTA, desde a sua publicação, permanecendo por um longo tempo na biblioteca, e finalmente chegando até você.
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digitalizado por arvoredoleite.org
ISSN 0100-3674
em relação aos outros queijos, ou seja, tipo de queijo e tem como conseqüência' Gb + F . ESD
àqueles que ocupam as posições extremas Extrato seco 53,0 59,2 51,3 natural o aumento percentual de ,todos os
(superior e inferior) na prensa. Umidade 47,0 40,8 48,7 demais componentes sólidos do produto. N o b) Fórmula permitindo a padronização da
Gordura 25,3 30,5 22,3 entanto, s e o controle for efetuado relacio gordura do leite, de acordo com a GES dese
As amostras do queijo eram retiradas Gordura no nando-se o teor de gordura em relação ao jada no queijo.
com sonda especial, seguindo a técnica que extrato seco 47,7 51 ,5 43,5 49,8 teor de extrato seco, ou seja, a GES, mes
mo que haja perda de umidade, o parâme (ESD X GES) .F
é praxe desta amostragem. As 'Porções reti
tro fixado será mantido. Gb
radas das diferentes partes do queijo eram
=
derando que a transição da gordura para a ' correspondem respectivamente a 87,93% e No caso usual de con:l'ole do GES. de
na compo sição respectiva de cada queijo. O coalhad a varia e m função do ESD (extrato 36.03% . Assim, o fator encontrado foi igual a uma fabricação, tabelas poderão ser elabo
quadIo seguinte mostra a faixa de variação seco desengordurado) do leite (Wolfschoo n 0,41. radas, laéil:tando a apllcação dos resultados
P o m !:, o e Furtado, 1 978 (1), teremos Tendo observado uma série de fabrica encontrados. No quadro 11 a seguir, demons
determinada para os queijos Prato e Minas. .
arvoredoleite.org
vanaço es no teor de GES do queijo. É um ções experimentais, e relacionando matema- tramos como tal poderá ser feito :
digitalizado por
Pág. 1
DE 1 979
NOVEMBRO-DEZEMB RO
Pág. 6 NOVEMBRO-DEZEMBRO DE 1 979 Revista do ILC'( Revista do ILeT
=
QUAD RO 11 comparançao
po
a r i . ce
- entre esses valores médi?
ag m d e sól ido s tota is des eja
obteve um
s e
dos R% EST leite X F
=
\
PADRONIZAÇÃO D A GORDURA DO LEITE DE ACORDO COM SEU ESD E O GES DESE
J ADO NO QUEIJO PRATO E MINAS no produ ovel� al , acom o F'que ser exemplo, o
10
Valores típi(qcos de F são 0,9? (qu�i��
fator variá �
p a u� �� ájo depra0,8 �� com teo r de Minas) e que um valPra
0,8 9 ue i j o to). :
dlo -para ,845
con tram os or me
Leite Prato (GES) Minas (GES) ��°�a833 �e ��e 40% ser
0,862 (51 ,7 -:-
33 (5
.
0
t o � .
e ser utJl�zaento
. do satis fator iam ente
-" ) a oserque á .de . M'
IJo In as . Com esse fa pod Pre ver o ren dim percentual . ge
do queijo
pelas di
ESD(%) ° 862) par - em kg, pa. Prato, porque assim "e corn fabr
_
t�e as icações
8,5 2,55 3,1 3 3,82 2,32 determinado teor de ferenças ence expenm �al É bom subli
\
2,85
8,6 2,58 3,1 7 3,87 2,35 2,88
3,48
3,53 r� q�eijos industriais de que �I�.o ��tor F deve ser
8,7 2,61 3,20 3,91 2,38 2,92 3,57 dade. nhar o fato para cada fabn. ção e ainda
8,8 2,64 3,24 3,96 2,40 2,95 3,61 (EST X F) X V determinado trabalhar com �� fator F mé
is para se rio realizar . i
P - ma 't determ
8,9 2,67 3,28
:Su���
4,00 2,43 2,98 3,65
9,0 2,70 3,31 4,05 2,46 3,02 3,69 1 00 dio, ' é necess�ida de, nos r vos q uei-
9,1 2,73 3,35 4,09 2,49 I----------- �--leit-e jos nações deputumar o val?r _ medit Acreditamos
pro��
3,05
duçã�o-:p:re:v�tota
3,73
9,2 2,76 3,39 4,1 4 2,51 3,09 3,77 onde P ext is� ;aí(�e;m�kgddo , e com dO'EST do) leite
•
b) a porcentagem dos constituintes do de caúa uma delas visto que são de ��:�vol �� ri��ções i�de�stque la d çao dev e-s e o �: ��; c�idadom
m edir c muita a-
leite (especialmente a gordura e a pendentes do tipo de queijo fabricado, das e
um um ao passo que de leit fabr icaç ões segu intes as pect os: 1).
tra balhado;
proteína) perdida na fabricação próprias condições de fabricação e da exa 4000 litros,. de 1 00 Ii tidã o o volume de leit e a s er . _
o
experim ental�.' , n��'U�:bricações indus ��� quan-
c) a quantidade de água retida pelo tidão dos método.!! analíticos empregados (5). 2) pesar com ��!!� e (in-
queijo. Como já demonstramos anteriormente tros . T ambseemob se rvam O me sm os
cuida tidades (kg) de_ q s X ��� ��
nos
Z i�� S
tan ques,
Esses autores (4) apontam esses fatores (1 ), o rendimento (transição dos sólidos to tr í ais não x�to do leitote) 'que cluindo as porçoes q Je fic am -
:omo os que determinam o rendimento pa tais do leite) depende grandemente da tran dos (por. ex.: _ volume eent ais . De d a for- nas formas etc.)
a qualquer tipo de queijo. No nosso trabalho sição da proteína e da gordura no momento nas fabncaçerva oes exp erim
err o mé dio foi de \3) Escolher uma am
, a representati-
ostr
:r.terior (1), demonstramos o 'papel desem da coagulação (ver quadro XII e XIII no ma, s.e obs ente �;° °a 4% para o cálculo va par a a -aná lise :
lanhado pelas proteínas e pela gordura na trabalho anterior (1 ) , bem como da umida aproxlmadam m -e . I ara os 4) determina� as
causas de perdas
abricação, e sua relação com a transição de retida pelo queijo (quadros XIV e XV em �en di O
do . �:�� e �1�,:: r:�;:c�i��':'l�nte. No eventuais do rendlme��� de
)tal dos sólidos do leite para o queijo . As ( 1 ) ; assim, nós pensamos em estabelecer queiJos entais, tal,1 ero O fat.o d� se econ 'rrjerortâ o rendimento so
caso das fabroxlm icações expee rim ncaçao n cia. não
im mesmo, se demonstrou a relação entre uma fórmula simples baseada na transição r foi de aprsem ada ment 2,2°!c0 e. res cu. üma fabomo coniro�e �/ própria técnica de
3 '1'}0,
teor de umidade retida no queijo e a tran total média e o EST médio para cada quei �e reflete,rvados dúvi das, os. ma�o Oes ' O ; �: ment
ec
ão, n:as �am�emdose so bretudo, para
lção dos elementos solúveis do leite para jo, e o extrato seco do leite utilizado (eVi nesta s f�bn caç fabr icaç diver sos fatores
dadOS obse fluenCla fabricaçao -
•
queijo; resumindo, podemos observar uma tando-se assim a determinação de parâ d u 'd em apro xl madam en t e 2 0/.
° om parar a
ro foi re_ Za.
10
midade sobre a transição dos elementos do nas, lactose etc . ). Esta fórmula será expli dros n.o 3 e va.�or da transição do EST do 3 . 6 A Salga dos Q ueijOS em Salmoura
tite para o queijo, ou em outras palavras, cada a seguir. Com o nosso e:-
:>bre o rendimento . Também se estudou a de � el��or��rct �bel as para opdas re- mencionado, �m
_
sólidos totais do I.ê.ite (51 ,7% para o Minas O trabalho (partes I e l i) descreve a fa 51 ,00
1 ,066 A. F. e Man sur-F�:
e 50,0% para o P rato) e o teor de EST de bricação dos queijos Prato e Minas assim 51 ,50 1 ,031
1 ,077
2 . Wol fsch oon-pom bo,
tado , M. (1 978) , Fabr icaç ão d � QueiJo
sejado no produto final, nós construi mos como os diversos fatores influenciando nos 52,00 1 ,042 s s�
tipo Cha bich ou . 111. Obs�r�açoe quei
uma fórmula que permite prever a produ
ção ou o rendimento percentual de uma fa
bricação .
processos, no rendimento da fabricação e
na padronização do produto final .
Fórm ula R% = EST do leite X F I bre a maturação e com posl çao
jo. Revista do ILCT. 3'4 (202) : 9.
3 . Gue rault , A. M.
do
(1 966) La fromagerie
"
leite o a cifra de transição dos sólidos to são apresentadas e sua utilização permitiu Minas = 51 ,7%
4 . Van Slike , L.
tais do leite . Nós trabalhamos com leite cujo a construção de fórmulas para prever o Cheese Oran ge J udd pub. Co, I nc, New
teo r médio de gordura era de 3,52% e de rendimento da fabricação e regular o teor R E SUMÉ York. . A,
EU 358 p.
proteínas" 3,36% . Considerando-se sobretu de gordura do ieite segundo a gordura no 5. Davi s, J.G. (1 965) Cheese. Vol. & I. J .
do o papel específico da gordura no ren
extrato seco desejado n o queijo . As perdas Le memo rie (Partie I et 11)
décrit la fa
Chur chill Lld,. 1 04 Gloucester Place ,
di mento (sua cifra de transição é de 83,8% brica tion des fromages brési liens Prato
el
Lon don. , 463 p .
para o Prato e 87,93% 'para o Minas) é fá de peso dos queijos na salmoura forám nt
Minas ainsi que les divers facteurs régla S.
cil de se compreender que sua maior per i gualmente estudadas e descritas neste tra . les p �oced és et ayant des i n"lue nces . sur 6 . D ilanja n,
da no soro, influencia sensível e negativa la elabo racf.on deI ques o. Edlto nal.
balho. Foi dete rminada igualmente a com le rende ment de la fabric ation et la stan Acrib ia, Aptdo. 466, Zaragoza, Espa nha,
mente no rendi mento da fabricação . De dartisation du produit fini . Lés chiffres au
de
acordo com nossas conclusões, as varia posição do leite e soro, na fabricação dos lait 1 27 p.
transition de chaque comp osan t "du
arvoredoleite.org
ções nestas 'perdas parecem estar em função queijos mencionado s .
digitalizado por
12 NOVEMBRO-DEZEMBRO DE 1 979 Revista do Revista do ILCT NOVEMBRO- DEZEMBRO DE 1979 Pág. 13
45,00
AGRADECIMENTOS
44,50
Os autores agradecem aos técnicos Ita R. 415 - 6.0 ando - CEP 01243 - São Paulo
Sergipe,
44,5
mar Klechen e 1 I 0i Wassen pela colabora _ SP _258.9238 - Telex D.a (011) 24983
Tel.
ção prática na realização do trabalho e ao FABRICA E DEPTO. "TEFLON"
44,00
44,0 Prof. Dr. Theodore Hedrick pela valiosa dis R. Alves Guimarães, 519 - (Pinheiros) - CEP 05410
_ São Paulo - SP - Tel.: 881.9204
cussão do manuscrito.
43.50
43,0
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43,00
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TANQUES DE PROCESSO L. bulgaricus dos contaminantes normalmen mento fez-se coloràção de Gram, verifican
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. INOXIDÃVEL cam à produção do iogurte, necessitam fre ou e m pares, geralm'ente Gram_ +.
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L. bulgaricus e S. thermophilus permite con 48 h.
PAINÉIS E CONTROLES AUTOMÁTICOS seguir iogurte com maior ou menor produ As colônias de L. bulgaricus apresenta
ção de acidez, aroma ou retenção de soro. ram-se lisas, 1 -3' mm de diâmetro, não pig
A metodologia empregada permitiu o iso mentadas, branco amareladas, brilhantes.
lamento e a identificação destes microrga
_
INDUSTRIAL'
as culturas importadas representam.
BOMBA 2MK 1 MÓVEL
-
• IDENTIFICAÇÃO DE L. bulgaricus
PI CREMES(ATÉ 45% SÓLlDOSJ 2. MATERIAL E MéTODOS
Efetuaram-se provas de fermentação de
• ISOLAMENTO açúcares sobre caldo M . R . S . de fermenta
ção, utilizando-se os seguintes carbohidra
As amostras de iogurte adquiridas no tos: arabinose, glicose, lactose, m altose, ma
mercado (optou-se pelo produto natural) fo nitol, ramnose, sacarose, trealose.
ram inicialmente submetidas à coloração de Conjuntamente realizou-se- prova de cres
Gram a fim de verificar-se a presença de cimento em meio a 2% e 4% de cloreto de
INDÚSTRIA MECÂNICA INOXILLTDA. bacilos e estreptococos característicos, bem sódio. Os testes em carbohidratos e cloreto
como de contaminações. de sódio' foram efetuados a 37°C/7 dias.
SEDE E FÁBRICA: RUA ARARY LEITE, 615 - VILA MARIA
CP. 14308 - CEP 02123 - TEL.: 291-9644
END. TELEG. - INOXILA - SÃO PAULO - BRASIL * Professor e Pesquisador da EPAMIG - DTA/ILCT.
** Ex-Chefe do Laboratório de- Controle de Qualidade e Ex-Professor da EPAMIG/DTN
TELEX - 1123988 - IMIL - B R
I LCT.
6 h 1 02 1 06 1 08 98 98 1 08 96
dio. O tempo em que as culturas foram man
tidas incubadas para o teste <le crescimento
MANITOL -
a 45°C foi de 48 h. Para o teste de fermen
tação de maltose foi 7 dias, bem como para
o teste de crescimento em meio a 2% de Os dados referem-se à culturas inocula REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MALTOSE - cloreto de sódio. A temperatura de incuba das na proporção de 1 % em leite contendo
ção para teste de fermentação de maltose e 1 2% de S.N.G . . 1 . BERGEY'S MANUAL OF DETEMINATIVE
para o teste de crescimento em cloreto dI> BACTERIOLOGY. 8. edi . Baltimore, The
sódio a 2% foi 37°C.
-
CONCLUSÃO Williams Et Wilkins Company, 1 974.
LACTOSE + 1 .268 p. il.
CARACTERíSTICAS DO S. thermophilus É possível isolar, identificar e manter cul
turas de L. bulgaricus e S. thermophilus pa 2 . DEMETER, K. J. Lactobacteriologia. Za
GLlCOSE + ra uso em indústrias de laticínios. ragoza, Espana, Editorial Acribia, 1 969.
QUADRO 11
Ficam condicionadas certas facilidades 331 p. il.
para os laboratórios de indústrias com infra 3 . HARRIGAN, W. F. & McCANCE, M. E.
ARABINOSE -
CRESCIMENTO A 45°C + -estrutura e equipamentos de rotina para Métodos de laboratório em Microbiologia.
bacteriologia, além de pessoal técnico espe Leon. Espana, Editorial Academia. 1 966.
cializado para esta função. 426 p.
FERMENTAÇÃO DE MALTOSE A alternativa de utilizar-se este recurso 4 . E. MERCK. Manual de Microbiologia. Bar
ISOLAMENTO DE S. thermophilus para obtenção de culturas, ·daria à indústria,
celona, s. d. 458 p.
•
OTIMIZA
. ÇÃO DO PROCES SO' PILOTO PARA. PRODUÇÃO
. DE PENICILLlUM GLAUC uM ' EM LABORATÓRIO
Optimization of the Piloi Process
to Produce Penicillium Glaucum
Sérgio Casadini Vilela (*)
* Trabalho solicitado pela i nstrução de ser viço n.O 1 0/79 do Chefe do DTA datada de
1 8/05179.
,�* Professor e pesquisador do DTNILCT/ EPAMIG
arvoredoleite.org
*** Técnica em Laticínios e auxiliar de Pes quisa.
digitalizado por
Revista do ILCT NOVEMBRO-DEZEMBRO DE 1 979 . Pág. 23
Pág. 22 NOVEMBRO-DEZEMBRO DE 1 979 Revista do ILcr
010-2 - Detergente especl i lco para li mpeza PC-6 - Sem qualquer especificação do fa
dos e visam a obtenção segura de ótimos re De acordo com as recomendações de al bricante.
sultados. guns dos fabricantes, os produtos analizados manual. Limpeza manual de latões,
são próprios para as seguintes operações de balanças e tanques de recepção, ca
. Neste trabalho a li mpeza de equipamentos minhões tanques, tanques de esto MSK-5 - Detergente alcalino leve, para lim
de laticínios foi considerada sob três aspec limpeza : peza e sanitização, utilização em
cagem, bombas de transferência, tu
tos: (I) li mpeza manual; (11) li mpeza por cir -bulações, conexões, válvulas, cen li mpeza manual, clorado.
culação fechada com controle manual e (1 11) DB-1 - Li mpeza manual de tanques, pa
dronizadoras, desnatadeiras e todo trífugas, caminhões de entrega, pi
limpeza por circuito fechado com controle sos, paredes, etc. MSK-a - Detergente alcalino pesado, para
automático. Esta divisão é consistente com o equipame nto e utensílios na in li mpeza por circulação, não clora
aquela proposta por Hipkins (1 976) . Neste dústria de laticínios. do. Limpeza por circuito fechado,
010-3 - P,roduto para limpeza alcali na por
contexto, define-se como detergência o ato método de circulação. Remoção de por controle automático.
de remoção física da matéria orgânica cons DB-2 - É um composto em pó, específico
,gorduras e componentes orgânicos
tituinte das incrustações nas superfícies e para a fase alcalina de limpeza por MSK-7 - Detergente ácido para limpeza por
da pedra do leite formada nos pas
sanitização o emprego de um bactericida ci rculação, dos pasteurizadores, tu circuito fechado, com controle au
teurizadores, evaporadores ou qual
para obtenção da esterilização das superfí bulações e m laticínios. tomático.
quer outro equi pamento de aço
cies. Formalmente, a potência de um desin inoxidável que utiliza alta tempera
fetante deve ser determi nada sob condições DB-3 - É um produto líquido concentrado, b) Teste de Remoção de Depósitos :
biodegradável, para a limpeza me tura no processamento do leite.
padronizadas e os resultados expressos pelo
coeficiente de fenol (Davis e Dulbecc, 1 973), canizada de tanques, tubulações e Para avaliar as fórmulas comerciais de
unidades complexas de processa 010-4 - Lavagem de latões e recipientes detergentes quanto à capacidaqe de remoção
entretanto, a avaliação do poder desinfetan
mento de leite. plásticos em máquinas de lavar a de depósitos de proteínas, adotou-se os
te de detergentes apresenta problemas dis jato. Lavagem de latões de leite,
tintos. Os detergentes podem aderir às bac princípios estabelecidos por Burton (1 961 ) .
DB-4 - produto para a lavagem de latas de caixas plásticas para o transporte A deposição de proteínas do leite desna�ad? ,
térias exercendo um efeito bacteriostático
leite. É um detergente líquido for de leite empacotado, formas de em u ma superfície de troca de calor fOI SI
que 'pode mascarar o efeito bactericida no queijo e outros recipientes em má
seu sentido estrito. mulado para o uso em máquinas mulada em uma coluna de aço inoxidável de
automáticas de lavagem de latas de quinas de lavar a jato. 3,5 espirais de aproximad amente 7 c m . de
Este problema só pode ser superado
quando compostos neutralizantes são incor alumínio, ferro estanhado ou aço 0 10-5 - Produto para li mpeza ácida pelo diâmetro constituída de um tubo contmuo
porados no meio de cultura empregado. inoxidável, utilizados como e mbala método de circulação. Remoção dos com co �tura de a mm de diâmetro externo
gem de leite. Este produto pode ser componentes inorgânicos da pedra e 96 cm de comprimen to. Esta coluna pos
Além disto, o poder de qualquer desinfetan
te é sensivelmente reduzido pela presença automaticamente distribuído e con de leite formada nos pasteurizado sibilitou a formação de depósitos sobre uma
trolado através do sistema de con res, evaporadores, ou qualquer ou área de 241 cm2• Inicialmente, a coluna foi
de material i ncrustado. Assi m, por exemplo,
trole Diversey Divomatic A ou Divo tro equipamento de aço inoxidável completamente limpa em uma solução de
a determinação do teor de Cloro disponível
matic B, dependendo do tipo da má que utilize alta temperatura on p.ro ácido clorídrico a 1 0% (v/v), a aO.Dc e du
não seria por si somente, um bom indicativo
quina. cessamento do leite. rante 20 minutos. O escurecimento formado
da qualidade sanitizante do produto comer
foi removido manualme nte. Em seguida, a
ciai "Hi poclorito de sódio". Além do mais, a DB-5 - É u m produto líquido, ácido, espe
PC-1 - Desodorante de ambiente com ação coluna foi limpa em hidróxido de sódio a
variedade dos componentes bactericidas cialmente formulado para a remoção
germiCida e bactericida; produto 1 % (p/v), a aO.Dc e durante 2? minutos: Fi
e/ou bacterisotáticos ativos presentes nos da pedra de leite e outras incrusta vários enxágues em agua destilada
anti-alérgico, indicado para utiliza zeram-se
produtos comerciais, exige a utilização de ções em utensílios e equipamentos
ção em hospitais, escritórios e ci antes da i mersão da coluna em 700 ml de lei
um método biológico direto. de laticínios; tratamento periódico nemas. te desnatado "Molico" (Companh ia Industrial
O escopo deste trabalho está relacionado de formas de presunto, outros reci e Comercial Brasileira de Produtos Alimenta
com a necessidade do desenvolvimento de pientes e instrumentos de frigorífi PC-2 - Detergente bactericida e germicida res) reconstituído a 1 0% �p!V) e .contido em
métodos diretos para a avaliação de deter cos. É empregado em aplicações 'de amplo espectro, atuando sobre um beacker de 1 000 ml. Neste conjunto o
gentes e sanitizantes, que se aplicam à in si milares em cervejarias, engarrafa organismos Gram-positivos e nega leite ou a s!)lução em teste foram agitados
dústria de alimentos. Para o estudo da remo doras e indústrias alimentfcias em tivos; indicado para utilização em por um modelo "Contrac" 1000 (Fanem Ltda:)
ção de depósitos de proteína de leite desna geral. hospitais, in.dústrias alimentícias e ajustado para o ponto de velocidad e mínima.
tado fez-se a aplicação do método publicado desinfecção de roupas ou de apa As subsequentes lavagens da coluna foram
por Burton (1 961). Para avaliação do poder DB-6 - É um poderoso esterilizante . líquido relhos sanitários. conduzidas com o auxílio de escovas e por
sanitizante de produtos comerciais, utilizou para UEO nas i ndústrias alimentícias, i mersões em Eolução de hidróxido 1 % (p/v)
se diluições sucessivas em tubos de ensaio especificamente recomendado na PC-3 - Desengraxante i ndustrial i ndicado a aODc. A formação e deposição de proteí
através de exposição durante 15 minutos. esterilização final de utensílios, tan para siderurgia, atividades petro nas incrustadas na coluna foi conduzid a pe
ques, tubulações e outros equipa líferas, naval e automobilística. la oassagem de vapo,r de água, produzido
mentos. po r u ma panela de pressão comum (Clock
MATERIAIS E MÉTODOS : . PC-4 - É um produto neutro indicado para de 4,5 litros), com o auxílio de conexões tu
010-1 - Detergente desinfetante alcalino a li mpeza de aço inoxidável como bulares de borracha. O beacker contendo o
a) Amostras : clorado. Limpeza de desinfecção do desagregante de películas incrus leite reconstituído ou a solução em teste
conjunto de ordenhadeiras mecâni tadas. foi colocado em u m banho-m aria (Fanem
Os produtos comerciais analisados neste cas, resfriadores, caminhões tan Ltda) a 62DC imerso com água até a marca
trabalho são os constantes da lista seguinte. que, tanques de estocagem, con PC-5 - É biodegradável e anti-alérgico; in- de 550 ml. A partir da fluência de vapor na
Quatro firmas participaram cedendo amos dutos, cLrcuitos da empacotadora . dicado para li mpeza de vidros e extremidade da borracha tubular de saída
tras para a presente avaliação, e foram co de leite, etc., pelo método de cir . louças. anotou-se o tempo padrão de 40 minutos, o
arvoredoleite.org
dificadas com as iniciais DB, 010, PC e MSK. :culação.
digitalizado por
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Revista do ILer Revista do ILCT
suficiente para formação. de depósito para a UI) Li mpeza por Circuito Fechado com gem com sistema de esguichos e siste
rante 30 segundos de agitação variou de
condução do teste. A temperatura do leite O - 1 0. Como informações complementares Controle Automático (Capacidade de remo mas de ordenha mecânica ).
permaneceu inalteravel mente em 830C (± I). anotadas na Tabela 1 1, foram incluídas as de ção e pH; Tabela 1 1): .d) Limpeza ácida por circuito fechado ou
terminações do potencial de óXido-redução 1) 010-3 aberto por controle manual ou automático
A coluna incrustada foi enxaguada em e observações sobre a capacidade espumí 2) 010-4
várias porções de água destilada. O teste (inclui lavagem ácida com qualquer deter
gera. A Tabela 11 demonstra a relação exis 3) HIDRÓXIDO DE SÓOIO gente desta natureza para remoção de
de remoção foi conduzido utilizando-se por tente entre a capacidade de remoção e pH 4) 08-4
ções de 1 000 ml das soluções dos detergen incrustação de persistentes).
em uma solução a 1 % (p/v). Os decrésci 5) MSK-8
tes a 1 0 g/I, em um beacker de 1 000 ml e mos de pH foram acompanhados por relati e) Esterilização ou Sanitização final (inclui
sob condições similares àquelas da formação vos decréscimos das capacidades de remo IV) Limpeza Final por Circulação ácida qualquer emprego de sanitizante que vise
do depósito. Somente a temperatura do de ção para os diferentes detergentes. Os de (Baixo pH, sem espuma e baixo p . o :r . ; Ta obter esterilização final, seja ela pelo pro
tergente foi previamente ajustada para 610C tergentes alcalinos fracos apresentaram bai bela I C) : cesso químico, por aplicação de calor ou
e o tempo de remoção foi fixo em 1 0 minu xo poder de remoção e, frequentemente, di pelo processo de "spray".
tos. Duas amostras da solução do deter 1 ) 010-5
ficultaram a ' remoção mecânica após a con 2) 08-5
gente foram reti radas. A primeira antes da dução do teste. O 'poder sanitizante de sete 3) A Comissão sugere, p:=u a as divisõ� s
remoção e a segunda él!pÓS os 1 0 minutos de 3) MSK-7
produtos comerciais estão demonstrados na propostas no item 2, a segUl !1te ordem pn
remoção. Estas amostras foram diluídas 1 :1 0 Tabela 1 1 1. Foi observada uma relação com , para os pro
meira de qualidade de aplicaçao
para possibilitar a determinação d e proteí V) Sanitizante para Esterilização Final por
posta entre a capacidade espumígera, po circu lação fechada (Poder sanitizante, Tabe dutos comerciais testados :
nas pelo método de MiJler (1 959). Para de tencial de óxido-redução e o poder saniti
terminação de proteínas pelo método de la 1 1 1.
zante para os vários produtos comerciais. a) 08-1
MiJler (Lumetron Colori meter modelo 401 A) Aparentemente, uma alta capacidade espu b) 0 10-4
a 650 nm, fez-se uma curva padrão (O - 200 1) 08-6, MSK-6
mígera foi capaz de proteger as células mi 2) PC-2 cl 0 10-3
.ug/ml) de 'Y - globulina (Lederle Laborato crobianas contra o e:eito do potencial de d) 0 10-5
ries Division - Cyanamid Ouímica do 8rasil 3) 010-1
óXido-redução proporcionado pelo saniti e) 08-6 e Hipoclo rito de sódio com
Ltda). O desvi o padrão calculado para n= 9 zante.
CONCLUSÃO : 1 0-1 2% de cloro dispon ível
foi de 0,024 g/I para o método de determina
ção de proteína e 0,1 51 g/I para o teste de Apenas três produtos ácidos de li mpeza 4) A Comissão também sugere uma for
remoção. foram apresentados para análise. A capaci Com base nas informações técnicas dis
ma de convênio ou contrato, dando ao em
dade de remoção ácida de incrustação não poníveis e nos dados coletados durante es preendimento de laticínios o direito e a pre�
c) Avaliação do Poder de Sanitização : foi avaliada por li mitações ' do método ado te trabalho, a Comissão instituída pela Ins rogativa de anulação do acordo, caso haja
tado para determinar proteínas. Este baseia trução de Serviço n.o 01 0/79 da Chefia do .
ocorrência de variações nítidas nas formu
Para avaliar o 'poder de sanitização foram
utilizadas uma cultura Gram-negativa (Es se na áeterminação da proteína em função do Departamento de Tecnologia de Alimentos las comerciais dos produtos, variações estas
oherichia coli 0-001 ) e uma cultura Gram seu conteúdo de TRP, TYR e HIS, natural OTAlEPAM IG, faz as seguintes recomenda responsáveis por alterações significativ�s
positiva (Staphy/ococcus aureus 1 00 A). Es mente componentes de todas as proteínas ções : nos resultados de cinco testes de remoça0
tas culturas foram ativadas durante 1 8 ho encontradas em fluídos biológicos. Como 1 ) A aquisição de no máximo cinco pro �u de três testes do poder sanitizante.
ras em Caldo-Lactose (Extrato de carne 3 estes aminoácidos são facil mente destruí dutos básicos de limpeza e sanitização que
g; Peptona de caserna 5 g e Lactose 5 g, dos em soluções ácidas, o estudo da remo se aplicam à higienização de equipamentos 5) A Comissão sugere para o fornec i
pH = 6,9). A concentração de células foi ção ácida não foi possível . e utensílios industriais de laticínios, além de mento de detergentes e sanitizantes um. pe-
padronizada para 0,40 D . O . (Lumetron Colo promover uma possível redução de custos, ríodo máximo de um ano.
rimeter) a 580 nm. De uma mistura 1 :1 (v/v) Este estudo sugere, c o m base nos resul pode permitir uma melhor eficiência e maior A utilização de detergentes/desinfetant�s
composta pelas duas culturas, porções de tados apresentados e na divisão de catego padronização dos métodos adotados em la em combi nação direta, apesar de ser ?onsl
0,1 ml foram inoculadas nos tubos de en rias propostas por Hipkins (1 976), a segun
ticínios; derada compatível, pode provocar � ! I?era
saio (1 5 X 1 50) contendo diluições logarít te ordem de qualidade e de apropriação : ção de gases tóxicos além da possib ilidade
micas dos produtos sanitizantes em 9 ml de 2) A aplicação racional de produtos co de propo rciona r reduzidos poderes de de
meio basal de Skerman (1 967). O tempo de I) Limpeza Manual com Proteção por Lu-
merciais de limpeza deve· ser relacionada tergên cia e sanitização (Cous ins: .1 977) Es • .
2,35 71 9 ° --
(L em pó desnatado; (c) Padrã.o de referência encontrado para
OB
.
2,28 725 4 -- (L . (b) Proteína de leite desnatado removida du hidróxido de sódio e m solução a 1%
rante 10 minutos, sob condições d e agi- (p/v).
E· STA.. E
Revista do ILCT
A M AQ U IN A
""
Concentração M ínima
Necessária (a) C.E. Eh (25°C)
Código pH
(em X 2) (+) mV
Q U E E NVASA
S. aureus E. Coli
O LE ITE
MSK-6 0,0010 0,0010 O 694 1 0,78
N O B RAS IL !
PC-2 0,0100 0,0100 8 21 4 9,30
e a mistura foi aquecida a 40°C por 5 mi de ácido orótico no iogurte 0,436 mos absolutos, do que o leite fluído.
nutos. Foram adicionados 2 mililitros do
reagente OAB e manteve-se esta mistura Ácido TABELA 5 - Concentrações de ácido oróti
a 40°C por 10 minutos, para assegurar a orótico co em iogurte preparado com
formação máxima de cor. O cromógeno TABELA 3 Concentração de ácido oróti
adicionado Determinado Recuperação
-
em três dias, com teor gorduroso de 3,41 % . ção u m i mpulso de real valor. A topografia é ciada, em Campinas e arredores, a sua pro
Outras grandes produtoras apareceram de zendo parte i ntegrante de todas as fases da
outro fat?r de relevante importânci a . produção, deve sempre estar p resente a dução em maior escala.
pois . Além do holandês, como essencial � alImentação tem também papel pri higiene .
mente leiteiro, existem cá e acolá, espalha mord ! al ; pastagens verdes e boas aguadas 3 - Hoje, o leite tipo- "A" não é mais
dos pelo Brasil em fora, espécimes das ra Produção técnica, econômica e higiê
�graoam os animais. Estes, depois de ande nica garante o feliz resultado desse difí comercializado .
ças guérnesei, jéll'sei, flamenga e outras . Jarem pelos campos, colhem nas encostas e
Como gado misto, carne e leite, contam-se cil empreendimento ; a obtenção de um lei
nos vales os brotos verdes dos capins, bus te de alta qualidade . 4 - Entre os falores que sobressaem
. o normando, o suíço, o caracu, a quianina cam, no sosseg o dos retiros, a parte de
_ suplementar : a mandioca, a fa Sem higiene não há produção de bom
na produção de um bom leite são enume
e outras raças de mais Ifecente introdução sua raçao rados : os animais, a zona de criação, o
nos meios - pecuários . - re !o, o concentrado . Não deve, também, o leite, nem na quantidade e muito menos na cli ma, a salubridade do l ugar, a fertilidade
Todos esses animais, quer na sua li c n ador se esquecer da alimentação de re qualidade . das �erras, a alimentação, o pessoa! en
nhagem de pureza, quer COlmO ,represen serva, aque! a que 'Preserva o gado da es carregado do serviço, as vias de comuni
tantes de cruzamentos, fornecem o leite cassez �o m.verno, quando o sol queima a x x x cação, a organização do comércio �. 110-
que São Paulo e o Brasil, diariamente, sor vegetaçao mmguada que, vacilante e me bretudo, a higiene .
d rosa, emerge da solo ressequido, torrado SANDOVAL (1 966), num bem feito tra
vem para retemperar as suas forças e com
pletar a sua ração, fazendo presente em pelo calor do sol causticante da estação balho, voltou, anos mais tarde, e com acer
sua mesa o mais completo dos alimentos : seca . to, a reiterar, junto aos 'Produtores as de REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
o leite . São os silos que guardam, para essa vidas noções para a obtenção higiênica do
. leite, lembrando que atingem cifras assus
A zona de criação exerce, também epoca danosa e ríspida, o ali mento, sofre ROGICK, F. A. ( 1 941 ). Produção higiê
tadoras as perdas conseqüentes da má qua
g r� nde influência sobre a produção, carac� gadamente procurado pelo gado .
lidade do leite .
nica do leite, s. vulg . , boI . 1 9, D IA, Seco
tenzando-se algumas regiões como essen O pessoal que cuida dos animais, deve Agr . , São Paulo, SP .
cialmente produtoras de leite . No Estado com � eles, ser especializado para a su� ROGICK, F . A. (1959). Estudo sobre as
funçao : homens sãos, bons ordenhadores e CONCLUSõES
de S10 Paulo, praticamente, todas as zo condições de produção e consumo do leite
nas de criação, extensivas ou intensivas en b �ns trabalhadores, e sobretudo, bons cum tipo "B" no Estado de São Paulo . Boi . i n
pndores de suas obrigações . É nessa par - Já existiam em São Paulo, na dé-
viam às usinas uma certa quantidade d � lei cáda de 4D', três tipos de leite pasteuriza
c
d us . ani m o 17 ns (único) : 39-53, São Pau
te . Mas, sem dúvida, é o Vale do Paraíba, te que reside também uma grande parce lo, SP .
l a. de yalor para a obtenção de um bom do "AtI., "Bft e "C" .
como tradicionalmente tem sido, a zona que SANDOVAL, L . A. (1 966). Produção hi
com grande litragem concorre para o con leite . E, por intermédio de pessoal traba giênica do leite, s. vulg . boi 6. OPA, Sec o
l h ado r e honesta, que o produto deixa o 2 - O leite tipo "B" vem, desde 1 940,
sumo do paulistano . Novas regiões estão sendo produzido; em fins de 1 949 foi ini- Aç,r . , São Paulo, SP .
se abrindo como produtoras de leite . An campo, o retiro ou o estábulo, para sofrer
tes extensos campos de invernada e gado as suas etapas ulteriores .
de corte, estão se trans�ormando : Janaúba, As vias de comunicação exercem gran
Montes Claros, terras do Triângulo Mi de papel na questão do leite . Os estábu
nei ro, e outras em MG; outras no RS los, as chácaras, os sítios e as fazendas _
Uma zona se mostra favorável à pro transporte . As vezes, com grande atrazo e
a'Pós longas caminhadas, o leite vai dos ica à
çlução, quando diversos fatores i ntervê m .
campos aos abrigos à beira das estradas Thi mo n n ier M áqui nas de Embala gem Ltda . , comun
E assi m que o clima - ameno e úmido d e ção de
temperatura mais ou menos constante d e : ou aos entrepostos . O ideal é, pois, esco praça q ue a conti n u i dade de represe ntação e fabrica
l her para a prOdução um l ugar que, aten rida com
regular distribuição d e chuvas, com o s seus
dendo a tod �s os requisitos j á apresenta peças e m áq u inas Thimo n n ier, no Bras i l , foi transfe
ventos e sua nebulosidade, com o seu es- áq u i nas I n dustria is e Co
, tado t,'i grométrico recomendável - muito dos, tenha amda grandes facilidades para exclus ividad e, para a EM BALLE M
o rápido e pront� �scoamento do leite para desses di
contribue para o desenvolvimento das pas
os centros beneflcladores e consumidores mércio Ltda . e q ue q u alquer uti lização i n devida
tagens e para a eXUberância da vegetação, da máq u i na e
exercendo, desse modo, uma influência no . Po r: fim, a o'rganfzação do comércio d� reitos por tercei ros, i m p l icará na apree nsão
tável sobre a secreção l átea . leite eXige uma boa, conscienciosa e segu das perdas e danos q ue
ra administração, pois claro, sem esse com no crime de respon sab i l i d ade, além
Sem salubridade do lugar, pouco ou 'Plemento, nenhum negócio, por mais sim der causa .
nada se pode fazer . Animal são Homem ples que seja, poderá ir avante e nem dar,
são . Onde impera a maleita e onde as zo aos que nele lançaram as suas atividades
onoses emagrecem o gado, não pode exis e o seu dinheiro, um lucro compensador
Ass : Thimonni er M áquinas e Embalagens Ltda.
tir bom leite . . .
q ue, p.ositivamente, venha pesar no prato
A fertilidade das terras, fazendo do so fmancel ro .
lo brotare m as pastagens luxuri antes e no E, caminhando "pari passu" com todas
campo vicejar o capim, dá à zona de cria- ,
essas etapas - coroando a obra - fa-
LATiCíNIOS
VI CONGRESSO NACIONAL DE
iniciativas
lho fiéis partici pantes de todas as
Poderíamos inicia r o presente traba latic inista s da NES TLÊ distr ibuír am em seu
MAGNUS S. A. Máquinas e Produtos intro duçã o que tão bem de utos,
com a excelente belo estan de, farta ment e, O S seus prod
resso Na
Divisão Klenzade fine as final idades deste VI.o Cong como Nescafé, Nesc au e bisco itos "São
noss O
cional de Latic ínios , de autor ia do Luiz". Renovado grande sucesso apre
sentou
do amig o Dr. Sylvio Santo s Vasconcel de Pro
.. preza
ILCT, mas o pavil hão da IV Exposição Nacional
Nova linha especializada na II' mpeza e sanltJzação los, Secretário Geral e Diretor do duto s Lácteos EXPOLAC 79 cujos
exposito
ira pá
de laticínios. é a mesm a que se encontra na prime na res também parti cipa ram do Vlll . o Concur
gina do progr ama oficia l e foi publi cada IS so Nacional de Produto's Lácteos
dos quais
ANA
Revista do ILCT, no n.o 204 e nos 12 conq uista ram os prêm ios relat
ivos aos
' d o r es, tanques de estocagem '
Para uso em pas teUrJza deste Cong resso . 1 .0, 2.0 3.0 e 4.° lugar es.
g a rrafas e equipamentos em geral.
máx imo
Novamente este acontecimento J á na pági na 3 8 d e nossa ediç ão (606
) de
sentação
dos lati,c ínios bras ileiros obteve apre abril p . p . , na página 1 da ediç ão
(607) de
graças à
Assistência Técnica Gratuita e resultados, os mais brilh antes, maiOl p . p . , nas 'páginas 33 e
34 da ediç ão
oraç ão entre amig os de u ma ão (609) de
excelente colab (608) de junh o p . p. e 34 da ediç
nosso
Rua Figueira de Melo, 23 7-A - Tel. 254-40 36 - Rio - GB equi'pe de alto gabarito, como é a do julh o p . p . publ icam os amp lo notic iário , i n
es", do
Instituto de Latic ínios "Cân dido Tost das conf erên cias
pecu ária clusive o prog ram a ofic ial
Rua Mora is e Castro, 778 - São Mateus - fel 211- 3417 - JUIZ
' d e Fo ra - MG DTA da Empresa de Pesquisa Agro éis, no Bole tim do Leite .
da Soapa, e pain
•
���k�l �ci��tt����1�
painé is dos quais , 'em núme
Rea
ticipa ram os mais destacados técnicos. No dia 9, levantamos cedo, já
enco ntra n
con
lizaram-se simu ltaneamente dois muito trole amig os. Seg uimo s pa
"Con do ao desjeju m muit os
corrido s . cursos especiais sobr e ontrava elevado
PORTANTO,
EXPERI ÊNCIACOALHO FRISREALI
E SIM UMA IA, EMDADE.
líQ UI D O E EM "Pó' NÃO MAIS UMA É
da quali dade de água s em laticí
"Sob reme sas gelif
cargo dos professor
icad
es
as";
Dr.
resp
José
ectiv
Furta
nios" e
ame
do
nte à
Pe7"
ra o ILCT, aon de j á se enc
núm ero de participantes do
todo s cum pri men tam os, bem
Congresso e a
com o aos pro
ram açã o de
do Ensin o fessores e func ioná rios . A prog a miss a e
reira (ILCT -1 944), Coor dena dor s
Henriques corr eu na form a 'prevista e apó som do Hi
DTA!EPAM IG e Antonio Carlos eam ento das band eiras ao
COALHO FRISIA É UM PRODUTO PURO (RENIN R ESTA RAZÃO É PREFERIDO do DTA} o hast
PARA O FABRICO D E QUEIJOS D E ALTA QUA 6b;D�� Martins (ILCT -1
ILCT. Com o sempre
970), ex..,p
os
rofes
pavi
sor
lhõe s de expo si no Nac iona l, magistralmente
MG, os pres
executado pela
entes se dirig i
s, atra ban da do 2.0 BPM
COALHO FRISIA É ENCONTRADO A VENDA EM Tobo PAfS. ção apresentaram notá veis novi dadentes do ram ao audi tório , i nteir ame nte lota do. Na
icipa
indo constantemente os part com posi ção da Mes a toma ram
parte numero
Assi m o pavi lhão da "EX !:,OM AQ setor agrope
Con gres so. sas pers onal idades ligadas ao
COALHO FRISIA É O COALHO DE TODO DIA . 26 expo sitor es e com o sem ê a segu i r :
79" cont ou com cuár io, conf orme se ve no clich
amigos e
KINGMA & CIA . LTDA - CAIXA POSTAL, 26 - SANTOS DUMONT - MG pre, neste pavi lhão , os nossos
(*) Presidente do VI C . N . L .
co mercialização do leite e dos produtos lác- Encerrada esta fase dos trabalhos os pre�,
, teoS para o Estado de Minas Gerais e do sentes se dirigiram aos Pavilhões das expo;'
Brasil . Falou a seguir o Dr. Sylvio Santos sições "EXPOMAQ 79" e "EXPOLAC 79" os
Vasconcellos, Diretor do ILCT, cujo discurso quais foram solenemente inaugurados e per
r
será publicado nos Anais do Congresso. O corridos pelos presentes, sendo demorada
sr. Otto Frensel Presidente do Congresso e mente apreciados os produtos e demais ar
da ABL leu seu discurso, que será também tigos, inclusive as sofisticadas máquinas. Os
publicado nos ANAIS. Vale a pena transcre professores pesqul'Sadores Múcio Mansur
' ver aqui parte d o valioso noticiário que os Furtado (ILCT/1 970), Sérgio Casadini Vilela
nosso confrades do "DIÁRIO MERCANTIL" (ILCT/1 975) e Alberto Valentin Munck (ILCTI
de Juiz de Fora (MG) publicaram em sOa edi 1 976), tiveram ensejo de apresentar ao Sr.
ção de 10 de julho p . p . : . . . O Dr. Fernando Secretário de Ciência e Tecnologia, novos
Fagundes Netto declarou que, segundo ele, produtos lácteos, fabricados com leitelho,
diante da importância do Departamento de subproduto da fabricação de manteiga" ge
Tecnologia de Alimentos, do Instituto de ralmente desprezado, causando ainda proble
Laticínios "Cândido Tostes" aqui deveriam mas de poluição ou, quando muito e raramen
ser concentrados todos os trabalhos de pes te usado na alimentação animal. Foram dois
quisa no país. Referindo-se ao que disse o queijos: Minas e Prato/Lanche e iogurte com
Presidente da EMBRAPA, enfatizou que "ali· ameixas, que mereceram plena aprovação,
menta para o povo é uma longa busca do pois apresentaram as melhore s caracter isti-'
Governo", sendo necessários a melhoria da cas desejáveis. Esta apresentaçãi surtiu
qualidade dos produtos e baixa dos preços, grande repercussão, como se pode ler na
para favorecer aos de menor poder aquisi página 1 de nossa edição (610) de agosto
tivo. - A "economia de guerra", proposta p.p.
agora' pelo Presidente Figueiredo, não é Depois do almoço tiveram lugar as quatro
novidade para o setor laticinista, pois ela conferências programadas as quais desper
vem sendo vivida ao longo de todos estes taram grande interesse e aplausos. A noite
anos, quando os obstáculos são vencidos houve u ma muito animada "Roda de samba"
com frequência - afirmou Fagundes Netto favorecida 'por temperatura amena e um be
Da esquerda 'para a direita - principal mente as dificuldades colocadas lo luar.
: ní�ico Reito r da Univ ersid ade Fede
1 ) Dr. Ron al do Granato Mat ral de pelas taxas tributárias. Todo o es'orço colo No dia seguinte, 10 de julho, transcorreu
. a - Re presen JUIz de Fora cado pelos laticinistas, para fazer baixar o con'orme programado. Destacou-se uma de
ta� te do P r�slde •
...
�
capacidades: de 4.000 a 10.000 unid./h. <Durante o curso discutiu--se também a 23 - J oão Carlos Matos Corsini - Ribei
preparação do "toned milk" que é o leite de rão Preto - So?
búfala diluído em leite rehidratado (leite
� .
•
l
FÁBRICA: c.POSTAL 1250 ' FONE ' (04'2) 62,3344
eoooo .. CURmBA ' PARANA em pó bovino), este leita possui melhor as Para o curso, foi preparada uma aposti
'"
( ,�; BELO �ORIZONTE . M G • FONE (0311 22.-8608 similação pelo organismo" e é largamente la contendo diversas '" informações . sobre o
I
, F ILIAIS;
R�O DE JANEIRO R J • FON,E (0211
• 2654310 ' ,consumido em países conio a fndia e O leite ,e, sobre a fabricação de diversos. quei
',;:� ' SAO PAULO, =
S P '. FONE
• ID111 <
PORTO ALEGRE • R S • FONE (0512) '22-0108
"
Paquistão. jos, que poderá ser adquirida 1')0 I LCT�
/,
arvoredoleite.org
, " _,
TELEX: (0411 5386 BHEI BR '
" ' ,
• ,
digitalizado por
ISSN 01 00-3674
Pág. 46 NOVEMBRO-DEZEMBRO DE 1 979 Revista do ILer Revista do ILCT NOVEMBRO-DEZEMBRO DE 1 979 Pág. 47
rep ac
DE CURSO SOBRE BIOGÁS
eco 6 6 6 00 l lh .
. Realizou-se, de 26 a 28 de setembro, u m 1 1 . Nelson F. Seffer - CNP - Gado Cor
CURSO CONCENTRADO SOBRE BIOGÁS, no te - EMBRAPA, Campo Grande, MS.
"Campus" de Jaboticabal (Universidade Es 1 2 . José Reinaldo Campello Britto - EM
tadual Paulista "Julio de Mesquita Filho" - BRAPA - UEA:PAT - Porto Velho, R O .
Faculdade de Ciências Agrárias - Peparta
1 3 . José Maria Gusman Ferraz - EMBRAPA
mento de Engenharia Rural). - CNPMS - Sete Lagoas, M G .
APRESENTAMOS O MODELO 1 4 . José Emilson Cardo�o - UEPAE - Rio
O mencionado curso teve como objetivo
«ECO 6» 6600 LI H DA SÉRIE fornecer informações básicas quanto à cons B ranco/EMBRAPA. Acre.
«ECOMATIC» PARA EMBALAR trução e princípio de funcionamento de bio
digestores para produção de Metano.
1 5 . Gilmário Martins de Oliveira - UEPAE
- Caicó, RN .
. LíQUIDOS AUTOMATICAMENTE 1 6 . Álvaro Pimentel Teixeira. EMBRAPA
Foram abordados os seguintes assuntos : CNPAF. Goiânia, GO.
Aspectos m icrobiológicos gerais rela
_
17. Cândido Reinaldo Villas Boas. Seco
cionados à digestão de matérias orgânicas. Agric. de Rondônia. Porto Velho.
Produção de metano;
1 8 . Normando Alves da Silva - EMBRATER.
paC doBra/il .
- Utilização do Biogás;
- Volume e período crítico de consumo; Brasília, DF.
- Dimensionamento e materiais de cons- 1 9 . Calos Augusto Peterson Parchen. ACAR
mtiqui82GI' celtoMeiccaI de ••bcdal•• Itela trução de biodigestores; PNEMATER. Curitiba, PRo
.
- Construção do Biodigestor (mode lo 20 . Gildo Almeida M . Silva. EMBRAPA -
av. ocltalles marcondes ferreira. 338 (antiga avo cenlral) - ju·rubaluba • santo amaro ' sAo paulo continuo) ; CNPMF. Cruz das Al mas, BA.
endereço lelegráfico · plasticfoil · cep 04696 · c.g.c. 62.846.928/0001'49 - inscr. estadual l08.355.801 ' telefone pabx - Início de o'peração; 21 . Anselmo Antôn:o Hess. ACARESC/EMA
- Reabastecimento; TER. Concórdia, SC.
_ Instalação de distribuição de metano;
- Adaptação e construção de queima- 22 . José Fernando Melo. UEPAE/PENEDO.
dores. Penedo, AL.
23 . Antonio Renne Iturra. FEANUNICAMP.
No dia 23 de outubro saia uma pequena uma vez, que o seu trabalho pioneiro e p e7-
caravana, de Juiz de Fora, com ,destino à sistente é reconhecido no " maior estado
Fazenda Cabangú, em Santos Dumont, onde ,cinista do Brasil. "
seria homenageado o nosso amigo Sr. Otto
Frensel, com a Medalha do Mérito Aeronáu '
Não é demais chamar a atenção para o
tico, ou Medalha "Santos Dumont". fato de ter sido Otto Frense l , indicadQ, pa�
ra receber a Medalha Santos Dumond, p elo'
Faziam ' parte desta caravana o Chefe , do Exmo. Sr. Secretário da Agricultura, Dr. Ge
Departamento de Tecnologia de Alimentos rardo Renault, considerando, especialmente,
da EPAM IG, Dr. Sylvio Santos Vasconcel suas ligações, . seu entusiasmo, seu carinho,
los, acompanhado de sua esposa, D . Mari pelo Instituto de Laticínios "Cândido Tos
'ene Scarpa Vasconcellos, o Prof. Hobbes tes", onde é patrono de sua Biblioteca, Pre
Albuqu'erque, redator da Revista do ILCT, e sidente de Congressos Laticinistas e figura
o Dr. Cid Maurício Stehling, ex-Diretor do sempre presente às grandes realizações do
' íLCT, 'atualmente chefiando os laboratórios , I nstituto.
da CCPL, em Juiz de Fora, também repre
, sentando o Superintendente desta 'grande
, Antes da solenidade de entrega das me
cooperativa, Sr. José Teixeira. ' dalhas, o Brigadeiro Paulo Roberto ,Camari
nha, Comandante da EPCAR - Escola Pre
Rumamos para o trevo da estrada J uiz de paratória de Cadetes do Ar, . de Barbacena,
Fora-Cáxambu, onde já nos esperavam o na presença deis altas autoridades do Esta
"Sr. 'Otto Frénsel, sua ésposa, D. Laura Fren do de Minas Gerais - Governador Franceli
sei e sua filha taura acompanh ada do espo no Pereira, Vice-Governador João Marques
so; Sr. Walkit Rodrigues e, em caravana se Vasconcellos, Presidente da Assembléia Le
glli mos para a j á mencionad a Fazenda Ca gislativa, Deputad.Q ' João Navarro, leu a or
bangu, ónde ' nasceu Alberto Santos Dumon! dem-do-dia do Exmo. Sr. Ministro da Aero
chegando às 1 1 horas de uma bela manha náutica, dando ênfase especial à importância
d e pri mavera;, da descoberta de Santos Dumont, ao dizer :
"o limite da compreensão humana está sem
, No, h i stórico Museu . dedicado ao "Pai da
pre aquem de sua real pos'sibilidade de
'Aviação" , ' Otto Frensel; Diretor do Boleti m '
do Leite e Presidente da ·AssoéiC;lÇão Brasi criar, 'pois mais fácil é repetir a ,verdade
consagrada que admitir o novo e todas as
' Ieira de Laticinistas; além de figura das mais
suas i mplicações. O acomodado não conhece
, expressivas no .'meio laticinista brasileiro, rI? o prazer da descoberta, nem a emoção de
cebeu, das mãos do Exmo. Sr. Governador do
. Estado ' de Minas Gerais; Dr. Francelino Pe ser melhor. Basta-lhe o rumo comum e co
nhecido, onde a dúvida não assalta a cons
reira, a Medalha Santos Dumont, cunhada ciência, onde jamais é vislumbrado o ama
, em ' prata, ' pelo seu incansável trabalho em nhã".
prol c;la , indústria de laticínios, por ele consI
derada a mais brasileira de todas as ,ndús Posteriormente, e m carta ao ' Pro�essor
'trias . . Hobbes Albuquerque, em comunicação que
Dentre centenas d e agraciados -: ' onde retrata um homem simples, honesto, traba
' se encontravajn' governadores, ministros, se lhador e, sobretudo; I DEALlSTA, Otto Frensel
, assim se expressou ':; "Considero esta distin
nadores deputados, engenheiros, advogados
profess�res, técnicos, etc. - o ilustre ..ho , ção, não som!')nte uma distinção pessoal, mas
meilag eado,· cercado pÉlo carinho , de seUs também extensiva · a todos os laticinios de
fámiliare,s .e de seus amigos, constatou, mais Minas Gerais e do ,? rasil": (H . A . ) .
, Nossa ,CAPA : Na, Fazenda Cabangú, da esquerda para a direita : Os casais D . Laura
e Sr. Walkir Rodrigues e Q. Laura e Sr. Otto Frerisel ; Dr. Cid ' Maurício Stehling; Prof.
Ho�bes Albuquerque ,e o casal D. Ma�lene e Dr. Sylvio, Santos Vasconcelos. r