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ESTÁGIO PRÉ-PROFISSIONAL
INVENTÁRIO FLORESTAL
RESUMO
AGRADECIMENTOS
Este estágio representou, para mim, a oportunidade de conciliar a teoria e a prática.
Agradeço primeiramente a DEUS que é a fonte de nosso ser e por ter-me dado força de
continuar a lutar;
A minha mãe Ilda Eugénio Supuleta, meu tio Lemos Eugénio Supuleta e aos meus
irmãos e amigos, que sempre me apoiaram e me deram força para continuar em frente e
sem eles nada seria possível para mim;
Aos Colegas George Michael António, Jorge Sebastião Nhamunda que sempre
estiveram presentes durante todo esse processo de aprendizado.
ÍNDICE
RESUMO .......................................................................................................................... I
AGRADECIMENTOS ..................................................................................................... II
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
6. RECOMENDAÇÕES ............................................................................................. 42
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Localização geográfica da área de estudo, concessão florestal da LevasFlor,
Lda. ................................................................................................................................... 4
Figura 19. Mapa de árvores de Brachystegia spiciformis para abate presente e futuro (a
serem exploradas). .......................................................................................................... 40
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Os resultados obtidos em três (3) pontos medidos (WSP1, WSP2, WSP3) ... 23
Tabela 2. Especificações usadas para aplicação das travas, consoante a espécie a ser
serrada. ............................................................................................................................ 28
LISTA DE ABREVIATURAS
1. INTRODUÇÃO
A LevasFlor é a única empresa Moçambicana com o certificado do Forest Stewardship
Council (FSC) resultado do comprometimento da LevasFlor na implementação de uma
gestão sustentável da floresta onde somente as plantas saudáveis e suficientemente
desenvolvidas são abatidas causando o menor impacto possível nas áreas de abate
(Falcão, 2016).
Segundo o autor acima citado, a empresa LevasFlor sendo responsável pelo seu Maneio
Florestal, assume o compromisso em longo prazo com os princípios e critérios do FSC
(Forest Stewardship Council) de maneira a fornecer produtos certificados ao mercado
consumidor, produzidos de forma economicamente viável, ambientalmente adequada e
socialmente justa.
Por normas internas, as árvores só são abatidas se tiverem diâmetro minino de corte
(DMC) de 40 cm. No entanto, a concessão decidiu fixar esse mínimo em 45 cm, fora
dos outros aspectos que também levados em conta nas decisões sobre o abate.
Esta operação tem em vista permitir uma exploração florestal eficaz e com o mínimo de
custos e danos no povoamento remanescente bem como mínimo impacto ambiental
negativo (SITOE e BILA, 2008).
1.1. OBJECTIVOS
1.1.2. Geral:
1.1.3. Específicos:
A LevasFlor trabalha na gestão do seu negócio com uma visão de respeito ao meio
ambiente, compromissada com o desenvolvimento das pessoas envolvidas e buscando a
rentabilidade econômica. A empresa atende aos seguintes parâmetros na gestão de seus
negócios:
1. Administração e Manutenção;
2. Exploração Florestal;
3. Maneio, Silvicultura e Fiscalização;
4. Serração e Carpintaria; e
5. Secção Comercial.
2.2. Localização
Na concessão tem seis (6) áreas de protecção, e zonas de Alto Valor de Conservação,
onde os recursos são de elevado interesse. Também tem outras cinco (5) áreas
protegidas onde não se pode cortar nada. Nesta área faz-se actividades de pesquisa e
investigação científica.
A área cobre cinco (5) blocos concessionais (26, 27, 28, 38 e 39) situando-se ao longo
da EN 213, entre os distritos de Caia e Dondo, com o povoado de Condué no lado
Ocidental. Todos blocos estendem-se para Leste e são delimitados a Oeste por alguns
dos pequenos rios locais. A área é atravessada pela linha férrea de Sena e a EN 213. O
acampamento e a indústria de processamento (serração) foi instalado na área de
Condué, que dista a 55 km da sede distrital de Cheringoma (Inhaminga), a 11 km da EN
213 (Falcão, 2016).
2.3. Climatologia
O clima é tropical húmido, com duas estações (seca e chuvosa). A estação chuvosa
ocorre entre Novembro a Abril, durante o verão. A pluviosidade média anual acumulada
atinge aproximadamente 1000 mm a 1200 mm e os meses de menor ocorrência de
chuvas são Agosto e Setembro (Falcão, 2016).
O ponto mais alto esta situado na fronteira Oeste ao longo da estrada Inhaminga-
Condué, com aproximadamente 174 m acima do nível do mar. A área mais baixa em
altitude encontra-se na direcção Sul-Este com 36 m. A área concessionária da
LevasFlor, Lda é atravessada no interior por vários rios e riachos, sendo todos eles
periódicos (Falcão, 2016).
2.5. Flora
Segundo Falcão (2016), a concessão florestal da LevasFlor, Lda apresenta diversos
tipos de formações florestais, sendo os mais predominantes são LF2, LF3, WG e
Floresta Ribeirinha.
2.6. Fauna
A concessão é habitada por vários animais bravios. Por não ter sido feito previamente
algum levantamento faunístico na área, não pode ser determinado o número de espécies
existentes. Contudo está claro que a concessão possui todas as condições para uma
fauna abundante, pois factores como proximidade do PNG (Parque Nacional de
Gorongosa), Coutada Leão Safari e condições edafo-climáticas e outros que favorecem
o crescimento das espécies faunísticas (Falcão, 2016).
Objectivo Geral:
Específicos:
Conforme os autores acima citados, as árvores mortas naturalmente também podem ser
marcadas e consideradas no inventário florestal, como sendo madeira proveniente de
aproveitamento de resíduos. Os dados são anotados em uma ficha de campo e usados na
elaboração do mapa do inventário. Posteriormente as informações também serão usadas
para o planeamento da infraestrutura da extracção.
Equipe necessária:
Material usado:
EPI (capacete, calça, camisa e bota), Catana, fita métrica/diamétrica ou suta, prancheta,
ficha de campo, esferográfica e GPS.
A identificação das árvores de valor comercial é feita por pisteiros experientes. Quando
houver mais de um pisteiro envolvido na identificação, certifique-se de que eles
Para facilitar a localização das coordenadas, anotar na ficha de campo a faixa onde se
encontra a árvore inventariada. Processo este que também permite realizar,
simultaneamente, a identificação e localização de cursos d’água e outras áreas de
preservação permanente (grotas, barreiros de fauna, etc.) no mapa de inventário e
extracção.
A estimativa da altura do fuste, que corresponde ao ponto de corte na base da árvore até
a primeira bifurcação dos seus galhos, geralmente é feita a olho nú.
Dessa forma, têm-se três (3) etapas principais nesta fase, sendo elas: (1)
microzoneamento dos talhões; (2) cálculo de volumes das árvores inventariadas; (3)
selecção de árvores para abate presente e futuro e para porta-sementes (quando for o
caso).
(1) As informações contidas na ficha de campo são as bases para elaboração do mapa
do inventário florestal. Esse mapa será utilizado para localizar as árvores a serem
extraídas, árvores remanescentes (extracção futura e também as matrizes) e
topografia do terreno. Este microzoneamento da área é feito utilizando um GPS e o
programa (Software MapSource). Foram tracejados 102 Track’s de diversas
dimensões no bloco 18.
A escolha das unidades de amostragem na área de estudo foi feita pelo processo de
amostragem sistemática em faixas de 75-100m de largura e de 3-3.5km de comprimento
(são variantes de parcelas rectangulares) o que equivale aproximadamente a 22.5 ha por
trajecto.
O levantamento foi feito por três equipes constituídas por 3 a 4 elementos cada uma das
equipes, sendo um mapeador, anotador, pisteiro e o medidor de DAP. Em cada uma das
unidades amostrais seleccionadas foram medidos para cada indivíduo o diâmetro a
altura do peito (DAP), e estimada a altura comercial para determinação do volume total
do bloco exploratório.
(2) O volume total de madeira existente em uma dada área, por exemplo 1ha, é o
resultado da soma do volume de cada uma das árvores localizada naquela área. Para
calcular o volume de cada árvore foram utilizadas as informações sobre a
circunferência à altura do peito (CAP) ou diâmetro à altura do peito (DAP), a altura
comercial (HC) e qualidade do tronco (volume efectivamente aproveitável de cada
árvore) com base no programa – Excel e fichas de campo, usando as fórmulas
descritas a seguir.
Fórmula de Volume:
(0.65) Equação 1
Onde: V = volume da árvore (m3). G = área basal individual da árvore (m2); HC = altura
comercial da árvore (m); e f (0.65) = factor de forma.
Equação 2
Onde:
(3) De acordo com os dados processados nos dois itens anteriores, por fim, realizou-se a
selecção de árvores para abate presente e futuro. Isto se dá em função de: (a) para as
árvores para abate presente e futuro selecciona-se indivíduos de espécies mais
Antes da inserção dos dados no ArcGIS foi feito um levantamento das características
dos dados (sistemas de projecção e de coordenadas, disponibilidade e formato no qual
se encontravam os dados).
O transporte da madeira é feito por uma rede de estradas principais, ligando a área de
extracção florestal às indústrias, e estradas secundárias que conectam as áreas de
extracção florestal às estradas primárias.
A trajectória dos ramais de arraste (principal e secundário) estão num formato tipo
espinha de peixe. Este reduz o caminho entre o toro e o pátio, diminui a densidade de
ramais e faz com que os ângulos de sua junção sejam suaves. Além disso, os ramais
secundários de arraste (quando necessários) devem estar ligados ao ramal principal em
um local livre de obstáculos, como árvores de valor comercial futuro e matrizes
também.
1. Delimita-se os toros que podem ser retirados por um único ramal – esses toros devem
estar próximas entre si;
2. Desenha-se um ramal central de arraste no sentido pátio – arraste. O ramal deve estar
em uma posição intermediária entre as árvores e ser o mais recto possível. Recomenda-
se que a ligação do ramal ao pátio seja feita no seu comprimento (fundos ou frente),
deixando as laterais para armazenar os toros.
Equipe necessária:
3. Abre-se uma picada até a última árvore a ser derrubada no ramal. O caminho deve ser
o mais curto e de menor resistência para o tractor, nos casos em que não é possível
controlar a direcção de queda da árvore para evitar obstáculos ao arraste, pode-se traçar
o toro ou mudar completamente a trajectória do ramal.
Para demarcação dos pátios, há algumas condições básicas: preferir locais com
clareiras, evitar áreas que tenham tocos de árvores, optar por locais que ofereçam boa
drenagem e sejam relativamente planos.
(d) Dificuldades no arraste – o ideal é que a base do tronco fique em direcção ao ramal
de arraste;
Equipe necessária:
Actividades pré-corte
Para árvores com tronco de boa qualidade (pouco inclinado, sem sapopemas) e direcção
natural de queda favorável à operação de arraste, utiliza-se a técnica padrão de corte. As
outras técnicas, classificadas como “cortes especiais”, são utilizadas para as árvores que
apresentam pelo menos uma das seguintes características: diâmetro grande, inclinação
excessiva, tendência à rachadura, presença de sapopemas, existência de ocos grandes e
direcção de queda desfavorável ao arraste.
A técnica padrão consiste em uma sequência de três entalhes: abertura da “boca”, corte
diagonal e corte de abate ou direccional.
Actividades pós-corte:
3.3. FISCALIZAÇÃO
______________________________________________________________________
A fiscalização pode ser definida como a actividade cujo objectivo principal é monitorar,
disciplinar e orientar as actividades de protecção, conservação e gestão dos recursos
florestais e faunísticos (BILA, 2003).
Este processo é feito nos mesmos moldes que o controle de acesso à concessão florestal.
Inclui o envolvimento de comunidades, fiscais e guardas no controle do perímetro da
concessão.
A empresa LevasFlor, Lda adoptou uma política de tolerância zero para caca ilegal,
tendo treinado parte dos seus trabalhadores como fiscais florestais. Nos últimos 5 anos a
empresa LevasFlor tem respeitado os direitos costumeiros das comunidades locais e
permite a caça para o consumo próprio. A intervenção da empresa se faz sentir para
aqueles caçadores que transgridem a legislação nacional, isto é, aqueles que utilizam
armadilhas mecânicas, arames, cordas, caça noturna ou a utilização de fogo para
facilitar o processo de caça (Falcão, 2016).
Forma de actuação:
Material usado:
Bitolas;
Fita métrica;
Martelos;
Pincel;
Placas de identificação da PSP e número de indivíduos;
Pregos;
Tinta;
GPS;
Figura 5. Ilustra o esquema da parcela permanente (PSP). Elaborado pelo Autor (2016)
Objectivo de controlo das qualidades das águas dos rios na concessão florestal da
LevasFlor.
Foram estabelecidos seis (6) pontos para a colecta de amostras ao longo do rio
Chineziua (principal rio existente na área concessionaria), partindo donde o rio nasce e
tendo como termino no limite da concessão. Em cada ponto foram retiradas duas (2)
amostras com recipientes plásticos para a posterior avaliação e também foi feita a
avaliação momentânea com um instrumento denominado “PC”, que a faz a avaliação
dos seguintes aspectos:
Tabela 1. Os resultados obtidos em três (3) pontos medidos (WSP1, WSP2, WSP3) são:
*O primeiro ponto de amostragem (WSP1) encontrou seco, não foi possível colectar-se
alguma amostra. Isto deve-se a mudanças climáticas registadas no pais e no mundo e a
sobre exploração dos recursos florestais.
Aparência física: tem uma aparência turva devido as chuvas que se faziam sentir
naquele período, fazendo com que a água arrasta-se muitos sedimentos consigo; cor
acinzentada e com presença de alguns insectos a sobrevoarem nas águas do rio.
Os danos provocados pelas queimadas na floresta são bem conhecidos e precisam de ser
minimizados na concessão (Sitoe e Bila, 2008).
No geral o incêndio causa a perda da madeira de valor que podia ser explorada no
futuro, Destrói a regeneração e Facilita o aparecimento de espécies pioneiras sem valor
comercial.
Figura 6. Actividade de controlo e combate aos incêndios florestais. Fonte: Autor (2016)
As sementes devem ser colocadas nos recipientes e cobertas com substrato ou material
inerte. O local esta protegido com sombrite até 30 dias após a germinação. No caso das
pioneiras, não há necessidade de cobertura com sombrite.
3.8. SERRAÇÃO
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Nesta linha trabalham quatro (4) operários. Daí saem travessas que passam por duas (2)
serras secundárias e produzem pranchas e de uma serra terciária
(Alinhadeira/Canteadeira) produzindo barrotes, ripas entre outros, nesse local trabalham
3 operários; depois passam pela Topejadora para retirar os topos, também trabalham 2
operários;
Figura 8. Esquema do Layout da Serração da indústria florestal da LevasFlor, Lda. Fonte: Autor
(2016).
Sala de afiação são realizadas as seguintes actividades: alisagem das serras, aplicação de
tensão, união de lâminas, eliminação de rachas, soldadura, são afiados os dentes das
lâminas e aplicadas as travas, barbear e endireitamento da lâmina (nivelação),
geralmente tem sido feito em todo tipo de serras.
Tabela 2. Especificações usadas para aplicação das travas, consoante a espécie a ser
serrada. Exemplo referente a algumas espécies processadas dentro da indústria florestal.
Espécie Espessura
Brachystegia spiciformis 0.8 mm
Julbernadia globiflora 0.8 mm
Pterocarpus angolensis 0.85 mm
Millettia stuhlmannii 0.6 mm
Burkea africana 0.4 mm
Esta variação da dimensão colocada nos dentes das serras deve-se a densidade das
espécies. Espécies mais densas tem menor dimensão de travas.
Figura 10. Ilustra algumas actividades exercidas na sala de afiação. Fonte: Autor (2016)
3.8.3. CARPINTARIA
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Na carpintaria trabalha-se em peças e tem como out-put produtos acabados tais como:
Janelas, portas, aros de janelas e portas, parede solido, asmas para casas e outros
edifícios, peças para Jack, parqués, tecto-falso e mobiliários (camas, cadeiras, carteiras,
aparadores, instantes, etc.).
۞ Tábuas;
۞ Barrotes;
۞ Vigas;
۞ Ripas; e
۞ Pranchas.
Usa-se o processo industrial, utilizam grande recipiente cilíndrico de aço, onde, com o
uso adequado de autoclave vácuo e pressão, produto químico com propriedades
preservativas são injectados no interior da madeira.
O cilindro de aço tem a capacidade 150 m3, diariamente a secção de tratamento faz 4
viagens. Para a diluição do produto usa-se 2000 l para 45 kg do produto preservante
(CCA) o que equivale a 22g/l, estando dentro do recomendável para a diluição do
produto preservante.
A secagem tem adquirido uma crescente importância dentro da moderna indústria que
utiliza madeira como matéria-prima (Fórum Nacional das actividades de base florestal,
2004). A madeira sempre ocupou um lugar de destaque dentre os diversos materiais
utilizados pelo homem, justificando a busca de novas técnicas de abate, e secagem que
visam aperfeiçoar o aproveitamento da matéria-prima.
Segundo Ponce e Watai apud Silva et al. (1997), o objectivo da secagem da madeira ao
ar livre é fazer com que a maior quantidade possível de água evapore utilizando-se
forças da natureza. A secagem natural, muitas vezes, é usada como pré-secagem ou
secagem parcial, sendo a fase final feita em estufas, como também para secagem
completa, dependendo do seu uso.
Para que esse processo seja eficiente, são adoptados alguns cuidados especiais: como
disposição adequada das pilhas no pátio, que ficam 50 cm acima do solo.
Quanto às tábuas (peças), são empilhadas de maneira que sejam observados suas
espessuras e comprimentos e colocação adequada de separadores, de forma que a
incidência de defeitos seja mínima.
O pátio está localizado em um local alto, com boa incidência de ventos e radiação solar,
bem drenado e próximo à indústria de processamento (serração).
O tempo de secagem ao ar vária de acordo com o tipo e com as dimensões das peças a
ser seco o que, no caso de tábuas de 3 cm de espessura, vária de 3 a 6 meses,
dependendo ainda da espécie em questão e das condições atmosféricas do local
(temperatura, humidade relativa do ar, vento, entre outros) (Oliveira & Carvalho, 2001).
Figura 14. Pilhas de madeira para secagem ao ar livre/ natural. Fonte: Autor (2016).
Plano de Actividades
Novembro Dezembro Janeiro
Semanas
Sectores Sub-sectores S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8 S9 S10 S11 S12
Exploração Florestal - X X
Viveiro
Inventário X X
Gestão Florestal Fiscalização X
Estabelecimento de X
PSP
Estabelecimento de X
WSP
* Plantação
Serração X X
propriamente dita
Sala de afiação X
Serração
Carpintaria X X
Tratamento de X
madeira (CCA)
Secagem de X
madeira
Colecta e
processamento de
X X X X
Dados
A área total do bloco 18 é de 2.520 ha, subdividido em 102 trajectos com dimensões
variáveis.
Figura 16. Montagem de trajectos do bloco 18. Elaborado pelo Autor (2016)
A estrutura horizontal da espécie em estudo pode ser vista na figura 17, que mostra a
clássica distribuição de frequência de indivíduos num ambiente natural “J- invertida”
que indica a presença de muitos indivíduos de pequeno tamanho e poucos de grande
tamanho.
O diâmetro máximo medido na área de estudo foi 115 cm. Cerca de 60% das
árvores tem DAP menor que 44 cm (são pequenas) e 30% tem DAP entre 45-60 cm
(médias) e as restantes são árvores grandes. Estas cifras são típicas de uma floresta
de tipo Miombo onde as árvores não atingem diâmetros muito grandes (Ribeiro et al.,
(2002).
O volume comercial total estimado para o bloco exploratório XVIII para espécie Brachystegia
spiciformis é de 5567, 95 m3. O volume comercial dos indivíduos selecionados para a
exploração sustentável de Brachystegia spiciformis é de 4241, 24 m3.
Essa informação revela que foram usados parâmetros mais importantes para o
selecionamento dos respectivos indivíduos inventariados, com grande vivência em áreas
de florestas naturais, são capazes de identificar 100% da qualidade, ocorrência, estado
Figura 19. Mapa de árvores de Brachystegia spiciformis para abate presente e futuro (a serem
exploradas). Elaborado por Milton Chaúque (2016)
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6. RECOMENDAÇÕES
[Viveiro] Recomendo que se faça a rega sem exceder a quantidade de água na planta. O
excesso de rega costuma ser mais prejudicial do que a falta. Dificulta a circulação de ar
no solo, impedindo o crescimento das raízes, lixivia os nutrientes e propicia o
aparecimento de doenças. É interessante ressaltar que a rega eficiente é obtida quando o
terreno fica suficientemente humidificado, sem apresentar sinais de encharcamento.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BILA, A., SALMI, J. (2003). Fiscalização de florestas e fauna bravia em
Moçambique Passado, presente e acções para melhoramento. MINAG, DFID,
IIED. Maputo. 60p
8. ANEXOS E APÊNDICES
Tabela 4. Ficha de recolha de dados florestais-Inventário Florestal Integrado ()
Integrado (IFI)
Chefe de equipa: ___________________; Bloco no _______; Parcela no ________
Trajecto no _______; Folha no _______; Data: ____/____/201____
Diâmetro do Toro
o o
N Espécie N de toro D1 D2 D3 D4 Compr. Obs.
1
2
3
4
5
6
7
Coordenadas Geográficas
No Espécie Quantidade X Y
1
2
3
4
5
B. Caça Ilegal
Coordenadas Geográficas
No Espécie Quantidade X Y
1
2
3
4
5
Coordenadas Geográficas
No Espécie No de incidentes X Y
1
2
3
4
5
D. Outras observações:
______________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________
Data: ______/_______________/______