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SINOP-MT
DEZEMBRO – 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
SINOP-MT
DEZEMBRO – 2014
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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Estagiário
RGA/Matrícula: 201011803017
Data Nascimento:12/12/1985
Instituição concedente
CNPJ: 00.348.003/0018-20
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SUMÁRIO
1. INRODUÇÃO ................................................................................................................ 6
2. OBJETIVOS................................................................................................................... 7
2.1 Objetivo Geral .............................................................................................................. 7
2.2 Objetivo específico ...................................................................................................... 7
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ....................................................................................... 7
3.1 Conceitos de Agrossilviculura e Sistemas Agroflorestais ........................................... 7
3.2 Objetivos dos Sistemas Agroflorestais ........................................................................ 8
3.3 Cultura de Eucalipto em ILPF ..................................................................................... 9
3.4 Árvore em sistemas ................................................................................................... 10
3.5 Temas sobre ILPF ...................................................................................................... 10
3.6 Produção de Carvão ................................................................................................... 12
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ........................................................................... 13
4.1 Descrição do local de estágio ..................................................................................... 13
4.2 Caracterização da capacidade de Campo de dois tipos de solo ................................. 13
4.3 Ensaio de incubação para caracterização do estrato ácido........................................ 14
4.4 Trituração de folhas, galhos finos e galhos grossos de eucaliptos do ILPF – Leite .. 15
4.5 Seleção e marcação das árvores para desbastes e alocação de parcelas permanentes
para fins de cálculo da intensidade de desbaste e do crescimento das árvores
remanescentes. ................................................................................................................. 16
5. CONSIDERAÇÕES TECNICAS ................................................................................ 18
6. CONCLUSÕES ............................................................................................................ 18
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 18
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Balanço global da carbonização da madeira e principais produtos.................................................13
Figura 3: Solo argiloso na capacidade de campo com estrato ácido para ser Submetido a incubação e
posterior analises.............................................................................................................................................15
Figura 5: (A) Moinho de facas modelo STAR ft 80, utilizados para moer as amostras de folhas, galhos
finos, galhos grossos e parte dos discos da árvore amostra; (B) Amostras já trituradas e embaladas prontas
para serem analisadas no TOC Macro Cube...................................................................................................16
Figura 7: Renque triplo de Eucaliptus Grandis x Eucaliptus urophila, clone H13, com árvores selecionadas
para desbaste...................................................................................................................................................17
Figura 9: Anotações de dados dendrométricos, bem como característicada posição sociológica e qualidade
do tronco das árvores presentes na parcelas permanentes..............................................................................17
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1. INRODUÇÃO
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2. OBJETIVOS
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
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A agrossilvicultura deve ter o objetivo de maximizar o uso da energia
radiante, minimizar as perdas de nutrientes pelas plantas do sistema, otimizar a eficiência
de uso da água e minimizar o escoamento superficial eperda de solo por erosão. O uso de
práticas agroflorestais, com o objetivo de diminuir a erosão, manter e aumentar a
fertilidade do solo é detalhadamente discutido em YOUNG (1991). Com base na hipótese
de que sistemas agroflorestais apropriados controlam a erosão, mantêm a matéria orgânica
do solo e suas propriedades físicas e promovem uma ciclagem de nutrientes eficiente
(ANONYMOUS, 1982).
Apesar dos vários aspectos nos quais os sistemas agrossilvipastoris que
avultam, Porfirio da Silva (2007) evidenciou o efeito proteção conta erosão e ventos, a
diversificação das atividades, o acúmulo de capital pelas árvores e a recuperação de
nutrientes lixiviados como vantagens, quando analalisados pela perspectiva da lavoura
(agricultura e pastagens). Pelo âmbito da produção florestal, ainda cita a proteção contra
incêndios e a possibilidade de produção de madeira de maior diâmetro e qualidade, além
das melhorias promovidas no ambiente como proteção da água e do solo, promoção da
biodiversidade, efeito térmico, composição cênica e mitigação do efeito estufa.
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Contribui para regular o fluxo e a qualidade dos recursos hídricos;
Fornece matéria-prima para produtos indispensáveis em nossas vidas;
É uma fonte de riquezas econômicas e sociais;
Gera empregos e mantém o homem no campo.
As plantações de eucaliptos tendem a serem utilizadas para multiprodutos,
em que, se extrai, de um mesmo fuste, madeira para laminação, serraria, fabricação de
celulose, além do aproveitamento da madeira para geração de energia e os resíduos para
fabricação de chapas de fibras e geração de energia. (SOARES et al. 2003).
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O sistema iLPF tem sido adotado em todo o Brasil, com maior
representatividade nas regiões Centro-Oeste e Sul. Hoje, aproximadamente 1,6 a 2 milhões
de hectares utilizam os diferentes formatos da estratégia iLPF e a estimativa é de que, para
os próximos 20 anos, possa ser adotada em mais de 20 milhões de hectares (BALBINO et
al., 2011).
O Estado de Mato Grosso possui uma área aproximada de 500 mil hectares
com iLPF e 41 municípios possuem projetos de integração lavoura, pecuária e floresta
(GIL, 2013).
Segundo Balbino et al., (2012) a integração lavoura-pecuária-floresta
(iLPF) envolve sistemas produtivos diversificados que contemplam a produção de
alimentos, fibras, energia, produtos madeireiros e não madeireiros de origem animal e
vegetal, de forma a otimizar os ciclos biológicos das plantas e dos animais, insumos e
resíduos. A iLPF pode contribuir para a recuperação de áreas degradadas, manutenção e
reconstituição da cobertura florestal, promoção e geração de emprego e renda, adoção de
boas práticas pecuárias, melhoria das condições sociais e ambientais e valorização dos
serviços ambientais.
O uso de metodologias de amostragem em um inventário florestal
possibilita agilidade e precisão na coleta destas informações, desde que, a definição do
processo de amostragem seja feita de forma correta (UBIALLI et al., 2009). Segundo
Soares et al. (2006), os fatores que podem aumentar a probabilidade de ocorrência de erros
de amostragem são o tamanho da amostra, a variabilidade e o método de seleção das
unidades de amostra dentro da população.
Em iLPF ainda é necessário desenvolver metodologias de inventário para
estimar a produção de volume ou biomassa de madeira para o planejamento da produção
ou para a definição de estratégias de comercialização. Em trabalho pioneiro, Fick (2011)
ao testar diferentes processos de amostragem em sistema silvipastoril com Eucalyptus
grandis plantado em renque simples, observou que a amostragem sistemática foi a mais
eficiente. Segundo o autor, as razões se devem a melhor representação da população obtida
neste processo pela uniformidade da distribuição das amostras ao longo do renque.
Salles et al., (2012) ao utilizar dados de inventário florestal contínuo para
estimar a produção de árvores de Eucalipto em iLPF em renque simples em espaçamento
de 4 m x 10 m optou por unidades amostrais de 30 m x 40 m (1.200 m2) formadas por três
linhas de 10 plantas. Porfírio-da-silva et al (2010), recomendaram a amostragem de uma a
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cada 10 árvores para fazer o acompanhamento do crescimento em sistemas silvipastoris. Já
Oliveira et al. (2010) amostraram 48, 96 e 144 árvores para avaliar o crescimento em
diâmetro e altura de Schizolobium amazonicum, Eucalyptus urograndis, Ochroma
pyramidale e Tectona grandis plantadas em linhas simples, duplas e triplas,
respectivamente. Azevedo et al. (2010 a e b) selecionaram aleatoriamente 180 e 320
árvores para avaliar o desempenho de Khaya ivorensis e Tectona grandis em iLPF com
plantio em linhas triplas e espaçamento de 5 m x 5 m e 3 m x 3 m respectivamente. Silva et
al. (2010) selecionaram 100 árvores para avaliar o desempenho de E.urophylla em renques
duplos espaçados em 3 m x 3m.
Em iLPF o número de linhas no renque e a posição da árvore (linhas laterais
e centrais) podem ter influência sobre o crescimento em diâmetro, altura, forma do fuste e
a qualidade da madeira, sendo necessário um maior entendimento destas relações para a
definição de protocolo de avaliação do teor de carbono nas árvores, necromassa e
serapilheira, visando atender as demanda nacionais (Plano ABC) e internacionais (IPCC)
de mensuração das mudanças do clima, além de ser uma ferramenta importante para o
manejo agroflorestal.
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Figura 1: Balanço global da carbonização da madeira e principais produtos. (Adaptado de GREGORUT &
TACCINI, 2008; BRIANE & DOAT, 1985.
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
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O solo saturado foi pesado em balança analítica e levado à estufa por 48 horas a 40°
C, para obter uma umidade constante próxima da capacidade de campo. Posteriormente,
após serem pesadas, foram novamente colocadas na estufa, desta vez, à uma temperatura
de 105±2°C, onde permaneceu por um período de 24 horas, a fim de, se obter o solo seco
desprovido de umidade anotando-se o valor da massa seca do solo. Também foram pesados
cada cilindro de alumínio, tecido e elástico para podermos encontrar os valores de massa
úmida e massa seca do solo.
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Figura 3: Solo argiloso na capacidade de campo com estrato ácido para ser submetido a incubação e
posterior analises.
4.4 Trituração de folhas, galhos finos e galhos grossos de eucaliptos do ILPF – Leite
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Figura 5: (A) Moinho de facas modelo STAR ft 80, utilizado para moer as amostras de folhas, galhos finos,
galhos grossos e parte dos discos da árvore amostra; (B) Amostram já trituradas e embaladas prontas para
serem analisadas no TOC Macro Cube.
4.5 Seleção e marcação das árvores para desbastes e alocação de parcelas permanentes para
fins de cálculo da intensidade de desbaste e do crescimento das árvores remanescentes.
Fuste tortuoso;
Árvores bifurcadas;
Árvores com baixo diâmetro;
Árvores mortas;
Árvores suprimidas: são árvores com copas inteiramente abaixo do
nível geral de cobertura, não recebem luz direta.
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Figura 6: Representação gráfica do numero de árvores das parcelas permanente instaladas.
Figura 7: Renque triplo de Eucaliptus Grandis x Eucaliptus urophila, clone H13, com árvores selecionadas
com fita zebrada para desbaste.
50 m 50 m
Figura 8: Croqui de da alocação das parcelas no renque triplo.
Figura 9: Anotações de dados dendrométricos, bem como característica da posição sociológica e qualidade
do tronco das árvores presentes nas parcelas permanentes.
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5. CONSIDERAÇÕES TECNICAS
6. CONCLUSÕES
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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PA. In:GODINHO, V.P.C.; UTUMI, M.M.; BROGIM, R.L.; FERNANDES, P.C.C.;
PINTO, D.M. I Workshop integração lavoura-pecuária-floresta em Rondônia:Resumos
expandidos.Porto Velho: Embrapa Rondônia, p.36-44, 2010a.(Documentos, Embrapa
Rondônia, 141).
Nair, P K.P. 1986. An Evaluation of the Struture and Function of Tropical Homegardens.
Agricultural Systems 21: 279-310.
KUYAH, S.; DIETZ, J.; MUTHURI, C.; Van NOORDWIJK, M.; NEUFELDT, H.
Allometry and partitioning of above and below ground biomass in farmed eucalyptus
species dominant in western Kenyan agricultural landscapes.. Agriculture, Ecosystems
and Environment, v.159, p.1-9, 2013.
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PORFÍRIO-DA-SILVA, V.; MEDRADO, M.J.S.; NICODEMO, M.L.F.;DERETI, R.M.
Arborização de pastagens com especies florestais madeireiras: implantação e manejo.
(Documento, Embrapa Florestas), Colombo, 2010, 48p.
SOARES, T. S.; VALE, A. B.; LEITE, H. G.; MACHADO, C. C. Árvore, Viçosa, MG, v.
27, n. 6, p. 811-820, 2003.
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