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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR REALIZADO NA


EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA –
Embrapa-AGROSSILVIPASTORIL

FRANKY DANNY CARVALHO MANGABEIRA

SINOP-MT

DEZEMBRO – 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR REALIZADO NA


EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA –
Embrapa-AGROSSILVIPASTORIL

FRANKY DANNY CARVALHO MANGABEIRA

Relatório de Estágio Curricular


Supervisionado apresentado à
Universidade Federal de Mato Grosso
UFMT – Campus Sinop, como parte das
exigências do curso de Engenharia
Florestal.

SINOP-MT

DEZEMBRO – 2014
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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Estagiário

Nome: Franky Danny Carvalho Mangabeira

Endereço: Rua dos Tuiuiús N. 885 Bairro: Recanto dos Pássaros

Cidade: Sinop UF: MT CEP: 78553-329

Fone: (66) 9667 - 8668 e-mail: frankyengflorestal@gmail.com

Regularmente Matriculado no Curso: Engenharia Florestal

Semestre/ano do Curso: Décimo

RGA/Matrícula: 201011803017

CPF: 005.217.821-8 RG: 15713253 SSP/MT

Data Nascimento:12/12/1985

Instituição concedente

Razão Social: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Endereço: Rodovia MT 222, Km 2,5 Bairro:

Cidade: Sinop UF: MT CEP: 78550-970

CNPJ: 00.348.003/0018-20

Representada por: João Flavio Veloso Silva Cargo: Chefe Geral.

Supervisor(a) do Estágio: Dra. Marina Moura Morales Cargo/setor: Pesquisadora

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SUMÁRIO

1. INRODUÇÃO ................................................................................................................ 6
2. OBJETIVOS................................................................................................................... 7
2.1 Objetivo Geral .............................................................................................................. 7
2.2 Objetivo específico ...................................................................................................... 7
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ....................................................................................... 7
3.1 Conceitos de Agrossilviculura e Sistemas Agroflorestais ........................................... 7
3.2 Objetivos dos Sistemas Agroflorestais ........................................................................ 8
3.3 Cultura de Eucalipto em ILPF ..................................................................................... 9
3.4 Árvore em sistemas ................................................................................................... 10
3.5 Temas sobre ILPF ...................................................................................................... 10
3.6 Produção de Carvão ................................................................................................... 12
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ........................................................................... 13
4.1 Descrição do local de estágio ..................................................................................... 13
4.2 Caracterização da capacidade de Campo de dois tipos de solo ................................. 13
4.3 Ensaio de incubação para caracterização do estrato ácido........................................ 14
4.4 Trituração de folhas, galhos finos e galhos grossos de eucaliptos do ILPF – Leite .. 15
4.5 Seleção e marcação das árvores para desbastes e alocação de parcelas permanentes
para fins de cálculo da intensidade de desbaste e do crescimento das árvores
remanescentes. ................................................................................................................. 16
5. CONSIDERAÇÕES TECNICAS ................................................................................ 18
6. CONCLUSÕES ............................................................................................................ 18
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 18

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LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Balanço global da carbonização da madeira e principais produtos.................................................13

Figura 2: Croqui do ensaio de biodegradação de bio óleo e estrato ácido......................................................14

Figura 3: Solo argiloso na capacidade de campo com estrato ácido para ser Submetido a incubação e
posterior analises.............................................................................................................................................15

Figura 4: Pesagem de estrato ácido.................................................................................................................15

Figura 5: (A) Moinho de facas modelo STAR ft 80, utilizados para moer as amostras de folhas, galhos
finos, galhos grossos e parte dos discos da árvore amostra; (B) Amostras já trituradas e embaladas prontas
para serem analisadas no TOC Macro Cube...................................................................................................16

Figura 6: Croqui da parcela instaladas nos renques triplo..............................................................................17

Figura 7: Renque triplo de Eucaliptus Grandis x Eucaliptus urophila, clone H13, com árvores selecionadas
para desbaste...................................................................................................................................................17

Figura 8: Croqui de da alocação das parcelas no renque triplo......................................................................17

Figura 9: Anotações de dados dendrométricos, bem como característicada posição sociológica e qualidade
do tronco das árvores presentes na parcelas permanentes..............................................................................17

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1. INRODUÇÃO

O presente relatório possui finalidade de apresentar a implantação do conhecimento


teórico, abordado durante o curso de Bacharel em Engenharia Florestal, em prática, através
do desenvolvimento do programa de estágio na Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa – Agrossilvipastoril), Sinop-MT. Com o objetivo de apresentar os
conhecimentos adquiridos, o trabalho está dividido em cinco capítulos.
No primeiro, encontram-se, de maneira geral, os objetivos a serem
alcançados com o estágio. O segundo se refere, ao embasamento teórico abordando com
maior importância o tema principal do estágio, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta –
iLPF. Os demais capítulos tratam-se, das várias atividades desenvolvidas, das
considerações e conclusões.
Com o artigo 3° do Decreto n° 7.390/2010 foi criado o Plano Setorial de
Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia
de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC) que tem por finalidade a
organização e o planejamento das ações a serem realizadas para a adoção das tecnologias
de produção sustentáveis, selecionadas com o objetivo de responder aos compromissos de
redução de emissão de GEE no setor agropecuário assumidos pelo país.
Neste contexto, a importância do iLPF para a região norte do Mato Grosso,
é devido o estado possuir áreas consolidadas e degradadas, ser uma atividade incluída nos
sete programas que integram o Plano ABC, ser uma alternativa para diminuir a pressão no
desmatamento da Amazônia legal, possuir diversas vantagens no que tange a
sustentabilidade, entre outras importâncias.
O estágio iniciou no dia 01/10/2014 e terminará no dia 31/01/2015,
entretanto para cumprimentos das exigências requeridas pela instituição de ensino, a
Universidade Federal de Mato Grosso Campus de Sinop, quanto a data de entrega do
relatório e cumprimento das exigências legais de no mínimo de 240 horas, o relatório
expressa as atividades desenvolvidas até os dias vinte e oito de novembro na qual
totalizam-se 264 horas.

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2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Apresentar as experiências e conhecimentos adquiridos no Estágio


Supervisionado Curricular.

2.2 Objetivo específico

 Coleta de dados de incremento médio anual em árvores de eucalipto no


experimento de iLPF leite e corte na Embrapa Agrossilvipastoril;
 Auxilio a cubagem e compartimentalização das árvores de eucalipto no
experimento de iLPF leite e corte a Embrapa Agrossilvipastoril;
 Avaliação de matéria seca, carbono total e orgânico, nutrientes, densidade básica e
teor de umidade das amostras coletadas na cubagem e compartimentalização de
eucalipto no experimento de iLPF leite e corte a Embrapa Agrossilvipastoril.

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1 Conceitos de Agrossilviculura e Sistemas Agroflorestais

A partir da década de 1970 foi que se desenvolveu, a agrossilvicultura como


ciência no momento em que foram definidas as principais hipóteses do papel das árvores
sobre os solos tropicais, e relevantemente quando criou-se as instituições internacionais
voltadas à pesquisa agroflorestal, como o International Council for Research in
Agroforestry (ICRAF). A agrossilvicultura baseia-se na silvicultura, agricultura,
zootecnia, no manejo de solos e em outras disciplinas ligadas ao uso da terra. Entretanto,
adota uma abordagem interdisciplinar com relação ao estudo dos sistemas de uso da terra.
Implica em ter-se uma consciência das interações e retroalimentação entre homem e o
ambiente, demanda de recursos e sua existência em uma determinada área, o que significa,
em determinadas circunstâncias, otimizar o uso sustentável dos recursos, além de
simplesmente buscar o aumento permanente da produção (ANONYMOUS, 1982).
Uma definição formal pa agroossilvicultura foi dada por Young (1991),
como sendo o nome coletivo para sistemas de uso da terra e tecnologias em que plantas
lenhosas perenes (árvores, arbustos, palmeiras, bambus) são cultivadas em associação com
plantas herbáceas (culturas agrícolas e/ou pastagens) e/ou animais, em uma mesma unidade
de manejo, e de acordo com um arranjo espacial, temporal ou ambos; nos quais deve haver
tanto interações ecológicas como econômicas entre os componentes lenhosos e não
lenhosos no sistema.
7
Segundo Nair (1986), a delimitação acima descrita implica ao conceito o
seguinte: a introdução de espécies lenhosas no sistema é feita de forma deliberada, duas ou
mais espécies de plantas ou animais estarão sempre presentes, sendo no mínimo uma
lenhosa, sempre há dois ou mais produtos, ciclo é sempre mais que um ano, mesmo o
sistema mais simples é sempre mais complexo ecológica e economicamente que
monocultivos.
A agrossilvicultura é uma ciência que inclui tanto o conhecimento e uso de
práticas agroflorestais quanto o desenvolvimento de sistemas agroflorestais.
Neste contexto, o avanço nesse se faz importante conceituar o que se
entende por sistema. Em OTS/CATIE (1986), sistema é definido como “um conjunto de
componentes unidos ou relacionados de tal maneira que formam uma entidade ou todo”.
Deste modo, um sistema agropecuário é visto como uma entidade organizada com o
propósito de usar recursos naturais para obter produtos e benefícios agrícolas.
Estruturalmente, caracteriza-se por um desenho físico de cultivos e animais no espaço e no
tempo. Funcionalmente, é uma unidade que processa entradas, tais como água, luz,
nutrientes, e produz saídas como alimentos, fibras e outras. Dentro da idéia de hierarquia
de sistemas, podem-se enxergar os sistemas agropecuários como uma hierarquia de glebas,
lotes agrícolas, propriedades, microbacias, regiões. A compreensão de que os componentes
de um sistema interagem, e de que o sistema é dinâmico, torna mais fácil buscar soluções
aos problemas de manejo visando a melhor produção e sustentabilidade.
Portanto, Barcellos et al. (2011, p. 23), conceituaram a Integração Lavoura
Pecuária Floresta – iLPF como sendo "estratégias que visam a produção sustentável por
meio da integração de atividades agrícolas, pecuárias e florestais, realizadas na mesma
área, em cultivo consorciado, em sucessão ou rotacionado, buscando efeitos sinérgicos
entre os componentes do agroecossistema, contemplando a adequação ambiental, a
valorização do homem e a viabilidade econômica". Dentro do atual conceito de iLPF estão
contempladas as 4 combinações de componentes possíveis, quais sejam: Integração
Lavoura-Pecuária (agropastoril); Integração Pecuária-Floresta (silvipastoril); Integração
Lavoura-Floresta (silviagrícola); e Integração Lavoura-Pecuária- Floresta
(agrossilvipastoril).

3.2 Objetivos dos Sistemas Agroflorestais

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A agrossilvicultura deve ter o objetivo de maximizar o uso da energia
radiante, minimizar as perdas de nutrientes pelas plantas do sistema, otimizar a eficiência
de uso da água e minimizar o escoamento superficial eperda de solo por erosão. O uso de
práticas agroflorestais, com o objetivo de diminuir a erosão, manter e aumentar a
fertilidade do solo é detalhadamente discutido em YOUNG (1991). Com base na hipótese
de que sistemas agroflorestais apropriados controlam a erosão, mantêm a matéria orgânica
do solo e suas propriedades físicas e promovem uma ciclagem de nutrientes eficiente
(ANONYMOUS, 1982).
Apesar dos vários aspectos nos quais os sistemas agrossilvipastoris que
avultam, Porfirio da Silva (2007) evidenciou o efeito proteção conta erosão e ventos, a
diversificação das atividades, o acúmulo de capital pelas árvores e a recuperação de
nutrientes lixiviados como vantagens, quando analalisados pela perspectiva da lavoura
(agricultura e pastagens). Pelo âmbito da produção florestal, ainda cita a proteção contra
incêndios e a possibilidade de produção de madeira de maior diâmetro e qualidade, além
das melhorias promovidas no ambiente como proteção da água e do solo, promoção da
biodiversidade, efeito térmico, composição cênica e mitigação do efeito estufa.

3.3 Cultura de Eucalipto em ILPF

O eucalipto é originário da Austrália e da Indonésia, chegou ao Brasil em


1825 como planta ornamental. Sua utilização para fins econômicos só teve início em 1903,
quando passou a ser empregado na produção de dormentes ferroviários e lenha para
alimentar as locomotivas da época. Dele tudo se aproveita, tudo se transforma. Da fibra se
faz a celulose para a produção de diversos tipos de papel, tecido sintético e cápsulas de
remédios. A madeira é utilizada na produção de móveis, acabamentos refinados da
construção civil, pisos, postes e mastros para barcos. Dele também se obtém o óleo
essencial usado em produtos de limpeza, alimentícios, perfumes e remédios. Sem falar do
mel de alta qualidade produzido a partir do pólen de suas flores (BERTOLA, 2006).
De alguma forma, o eucalipto está presente na vida das pessoas
(BERTOLA, 2006).
 Absorve grande quantidade de CO2 da atmosfera, diminuindo a poluição e o
calor e combatendo o efeito estufa;
 Recupera solos exauridos pelo cultivo e queimadas e controla a erosão;
 Mantém a cobertura do solo pela deposição dos resíduos florestais;

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 Contribui para regular o fluxo e a qualidade dos recursos hídricos;
 Fornece matéria-prima para produtos indispensáveis em nossas vidas;
 É uma fonte de riquezas econômicas e sociais;
 Gera empregos e mantém o homem no campo.
As plantações de eucaliptos tendem a serem utilizadas para multiprodutos,
em que, se extrai, de um mesmo fuste, madeira para laminação, serraria, fabricação de
celulose, além do aproveitamento da madeira para geração de energia e os resíduos para
fabricação de chapas de fibras e geração de energia. (SOARES et al. 2003).

3.4 Árvore em sistemas

A presença das árvores em sistemas agropecuários pode proporcionar a


melhoria nos índices de conforto térmico animal e na oferta de forragem ao longo do ano
(FERREIRA, 2010; PORFÍRIO-da-SILVA et al.,2012), sendo possível produzir madeira,
carne e grãos em uma mesma área, com redução da erosão e otimização do uso da energia
solar e da ciclagem de nutrientes.
Segundo Lopes e Garcia (2002) a vantagem de se consorciar culturas
agrícolas, pastagens e florestais está em se explorar níveis mais profundos no solo, uma
vez que as raízes das árvores atingem camadas mais profundas no solo e absorvem
nutrientes que, no futuro, serão incorporados as camadas mais superficiais por meio da
deposição da serrapilheira e necromassa.
As raízes em um plantio florestal concentram em torno de 20% da biomassa
total, formam canais para a infiltração de água e nutrientes no solo, armazenam e
transferem carbono para o solo através da decomposição (KUIAH et al., 2012).
A estimativa da biomassa florestal em integração com sistemas agrícolas é
crucial para o manejo e o monitoramento do sequestro de carbono, para estabelecer o valor
ambiental de uma determinada prática agroflorestal, para estimar a produção potencial ou a
sustentabilidade do uso de uma determinada espécie para um determinado objetivo e para
determinar o potencial para o sequestro de carbono (KUIAH et al., 2012; KUIAH et al.,
2013).

3.5 Temas sobre ILPF

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O sistema iLPF tem sido adotado em todo o Brasil, com maior
representatividade nas regiões Centro-Oeste e Sul. Hoje, aproximadamente 1,6 a 2 milhões
de hectares utilizam os diferentes formatos da estratégia iLPF e a estimativa é de que, para
os próximos 20 anos, possa ser adotada em mais de 20 milhões de hectares (BALBINO et
al., 2011).
O Estado de Mato Grosso possui uma área aproximada de 500 mil hectares
com iLPF e 41 municípios possuem projetos de integração lavoura, pecuária e floresta
(GIL, 2013).
Segundo Balbino et al., (2012) a integração lavoura-pecuária-floresta
(iLPF) envolve sistemas produtivos diversificados que contemplam a produção de
alimentos, fibras, energia, produtos madeireiros e não madeireiros de origem animal e
vegetal, de forma a otimizar os ciclos biológicos das plantas e dos animais, insumos e
resíduos. A iLPF pode contribuir para a recuperação de áreas degradadas, manutenção e
reconstituição da cobertura florestal, promoção e geração de emprego e renda, adoção de
boas práticas pecuárias, melhoria das condições sociais e ambientais e valorização dos
serviços ambientais.
O uso de metodologias de amostragem em um inventário florestal
possibilita agilidade e precisão na coleta destas informações, desde que, a definição do
processo de amostragem seja feita de forma correta (UBIALLI et al., 2009). Segundo
Soares et al. (2006), os fatores que podem aumentar a probabilidade de ocorrência de erros
de amostragem são o tamanho da amostra, a variabilidade e o método de seleção das
unidades de amostra dentro da população.
Em iLPF ainda é necessário desenvolver metodologias de inventário para
estimar a produção de volume ou biomassa de madeira para o planejamento da produção
ou para a definição de estratégias de comercialização. Em trabalho pioneiro, Fick (2011)
ao testar diferentes processos de amostragem em sistema silvipastoril com Eucalyptus
grandis plantado em renque simples, observou que a amostragem sistemática foi a mais
eficiente. Segundo o autor, as razões se devem a melhor representação da população obtida
neste processo pela uniformidade da distribuição das amostras ao longo do renque.
Salles et al., (2012) ao utilizar dados de inventário florestal contínuo para
estimar a produção de árvores de Eucalipto em iLPF em renque simples em espaçamento
de 4 m x 10 m optou por unidades amostrais de 30 m x 40 m (1.200 m2) formadas por três
linhas de 10 plantas. Porfírio-da-silva et al (2010), recomendaram a amostragem de uma a

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cada 10 árvores para fazer o acompanhamento do crescimento em sistemas silvipastoris. Já
Oliveira et al. (2010) amostraram 48, 96 e 144 árvores para avaliar o crescimento em
diâmetro e altura de Schizolobium amazonicum, Eucalyptus urograndis, Ochroma
pyramidale e Tectona grandis plantadas em linhas simples, duplas e triplas,
respectivamente. Azevedo et al. (2010 a e b) selecionaram aleatoriamente 180 e 320
árvores para avaliar o desempenho de Khaya ivorensis e Tectona grandis em iLPF com
plantio em linhas triplas e espaçamento de 5 m x 5 m e 3 m x 3 m respectivamente. Silva et
al. (2010) selecionaram 100 árvores para avaliar o desempenho de E.urophylla em renques
duplos espaçados em 3 m x 3m.
Em iLPF o número de linhas no renque e a posição da árvore (linhas laterais
e centrais) podem ter influência sobre o crescimento em diâmetro, altura, forma do fuste e
a qualidade da madeira, sendo necessário um maior entendimento destas relações para a
definição de protocolo de avaliação do teor de carbono nas árvores, necromassa e
serapilheira, visando atender as demanda nacionais (Plano ABC) e internacionais (IPCC)
de mensuração das mudanças do clima, além de ser uma ferramenta importante para o
manejo agroflorestal.

3.6 Produção de Carvão

Entre os processos de conversão da lenha em energia, o mais clássico é a


carbonização ou pirólise lenta. Nos primórdios a lenha era queimada em ambientes
fechados, se tornava preta e friável produzindo um combustível com menos fumaça,
nenhuma chama e calor mais intenso que a própria lenha. Começou-se assim, a produção
de carvão vegetal para utilização como fonte de energia nas habitações (JUVILAR, 1980).
Ainda hoje no Brasil e em Mato Grosso, o processo de carbonização da
lenha para a produção de carvão vegetal é predominantemente artesanal, utilizando-se
fornos, principalmente, dos tipos: Encosta, Superfície e Rabo-quente.
A queima nesses tipos de fornos consiste na decomposição térmica da
biomassa sob ação do calor, que elimina a maior parte dos componentes voláteis da
madeira, na presença de quantidades controladas de ar no interior do forno, gerando carvão
vegetal e diferentes produtos líquidos e gasosos, (Figura 1). Esse processo é realizado a
baixas taxas de aquecimento (1 ºC s-1) e elevados tempos de residência, geralmante dias
(HAYASHI, MIURA, 2004).

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Figura 1: Balanço global da carbonização da madeira e principais produtos. (Adaptado de GREGORUT &
TACCINI, 2008; BRIANE & DOAT, 1985.

4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

4.1 Descrição do local de estágio

A Embrapa Agrossilvipastoril é um dos quatro novos centros de pesquisa


criados com recursos do Programa de Fortalecimento e Crescimento da Embrapa, o PAC
Embrapa. Fundada em 7 de maio de 2009, a Unidade já está em funcionamento em Sinop,
a 500 km de Cuiabá, no Norte do Mato Grosso, com a missão de viabilizar soluções
tecnológicas sustentáveis para os sistemas integrados de produção agropecuária em
benefício da sociedade. Possui uma área aberta de 612 ha e uma reserva com 600 ha no
município de Apiacás-MT.

A Embrapa Agrossilvipastoril conta com 5 Blocos de Laboratórios, divididos por áreas


de conhecimento, Sanidade Animal e Vegetal; Microbiologia, Biologia Molecular e
Fitoquímica; Biomassa e Fisiologia Vegetal; entre outras estruturas de apoio e o campo
experimental.

4.2 Caracterização da capacidade de Campo de dois tipos de solo

A caracterizaç da capacidade de campo foi realizada com amostras deformadas em


um cilindro de volume conhecido, foram colocados 2 solos (arenoso e textura média), em 4
repetições. Na extremidade inferior do cilindro foi tampado com um tecido, em seguida
colocados em uma bandeja com água por 24 horas até a saturação completa.

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O solo saturado foi pesado em balança analítica e levado à estufa por 48 horas a 40°
C, para obter uma umidade constante próxima da capacidade de campo. Posteriormente,
após serem pesadas, foram novamente colocadas na estufa, desta vez, à uma temperatura
de 105±2°C, onde permaneceu por um período de 24 horas, a fim de, se obter o solo seco
desprovido de umidade anotando-se o valor da massa seca do solo. Também foram pesados
cada cilindro de alumínio, tecido e elástico para podermos encontrar os valores de massa
úmida e massa seca do solo.

Para o cálculo da capacidade de campo, foram utilizados os pesos amostrais


da massa fresca do solo, massa seca e a massa do solo seca a 40°C, podendo então
determinar a quantidade de água média para cada solo na capacidade de campo.

4.3 Ensaio de incubação para caracterização do estrato ácido

O experimento de incubação já estava sendo realizado e avaliado quando


iniciei as atividades de estágio. Os tratamentos eram divididos em solos com diferentes
texturas (Arenosa, média e Argilosa), todos na capacidade de campo, com diferentes
concentrações de extrato ácido e bio-óleo.
Para a mineralização do extrato ácido. Aliquotas de 10 ml foram analisadas
e os gases coletados da reação química realizadas pelos microorganismos presentes no solo
e foram submetidos à análise cromatográfica (cromatógrafo gasoso modelo Shimadzu
2014C,) para quantificação das concentrações, e posterior cálculo das emissões de CH4,
N2O e CO2 (Figura 3 e 4). Na analise, interpretou que a emissão dos gases estava
extrapolando o limite superior do considerado ótimo, com isso foi suspenso a continuação
do experimento.
Neste contexto, foi possível a minha participação na montagem do
experimento desde o princípio. Desta vez, reduziu-se a quantidade de solo e as análises
iniciais no cromatógrafo de 1 dia após a incubação para 4, 8, 12 e 24 horas.

Figura 2: Croqui do ensaio de biodegradação de bio óleo e estrato ácido.

14
Figura 3: Solo argiloso na capacidade de campo com estrato ácido para ser submetido a incubação e
posterior analises.

Figura 4. Pesagem de extrato ácido.

4.4 Trituração de folhas, galhos finos e galhos grossos de eucaliptos do ILPF – Leite

Algumas árvores, foram medidas a altura total e comercial, todos as partes


das árvores foram pesadas separadamente conforme as seguintes classes: tronco, casca,
galhos grossos, galhos finos (< 2,5 cm), e discos nas correspondentes a base, DAP, 25%,
50% e 75% da altura comercial foram retirados.
Após a pesagem da massa verde individual de cada componente, uma
amostra foi obtida para a obtenção do peso seco de cada componente e da concentração de
carbono no tecido vegetal. O teor de carbono, macro e micronutrientes serão obtido pelo
analisador TOC Macro Cube e ICP, no laboratório de carbono e biomassa da Embrapa
Agrossilvipastoril. Para isso foram triturados todas as amostras em moinho de facas tipo
willye modelo STAR fty 80 (Figura 5A e 5B).

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Figura 5: (A) Moinho de facas modelo STAR ft 80, utilizado para moer as amostras de folhas, galhos finos,
galhos grossos e parte dos discos da árvore amostra; (B) Amostram já trituradas e embaladas prontas para
serem analisadas no TOC Macro Cube.

4.5 Seleção e marcação das árvores para desbastes e alocação de parcelas permanentes para
fins de cálculo da intensidade de desbaste e do crescimento das árvores remanescentes.

Foi realizada a seleção das árvores aplicando a técnica de desbaste seletivo


Renque triplo de Eucaliptus Grandis x Eucaliptus urophila, clone H13. Para esse fim, foi
realizado o caminhamento por todas as linhas triplas e com uma fita zebrada foram
marcadas as árvores selecionadas para o desbaste. As árvores a serem abatidas deveriam
possuir as seguintes características:

 Fuste tortuoso;
 Árvores bifurcadas;
 Árvores com baixo diâmetro;
 Árvores mortas;
 Árvores suprimidas: são árvores com copas inteiramente abaixo do
nível geral de cobertura, não recebem luz direta.

Dessa maneira, após o desbaste, a intenção era que permanecesse no


povoamento aproximadamente 50% das árvores, ou seja, somente as dominantes, que em
geral são árvores maiores que as outras dos renques (Figura 7).

As parcelas definidas a serem demarcadas ao longo dos renques incluíam 30


árvores na linha, e o experimento no qual foram instaladas as parcelas foi o de linha tripla,
pois na Embrapa tem-se experimentos com renques simples e duplos de eucalipto (Figura
6).

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Figura 6: Representação gráfica do numero de árvores das parcelas permanente instaladas.

Figura 7: Renque triplo de Eucaliptus Grandis x Eucaliptus urophila, clone H13, com árvores selecionadas
com fita zebrada para desbaste.

Em cada renque instalaram-se três parcelas permanentes, conforme a figura 8,


distribuídas da seguinte maneira: uma no meio do renque, outra no sentido leste a 50
metros da parcela do meio e a outra também a 50 m no sentido oeste. Nas parcelas
permanentes foram anotadas todas as características das árvores, bem como a sua posição
sociológica (Figura 9).

50 m 50 m
Figura 8: Croqui de da alocação das parcelas no renque triplo.

Figura 9: Anotações de dados dendrométricos, bem como característica da posição sociológica e qualidade
do tronco das árvores presentes nas parcelas permanentes.

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5. CONSIDERAÇÕES TECNICAS

Na prática se torna mais complexo a realização de certas atividades, seguir o


planejado nem sempre é almejado. Tivemos dificuldade na atividade de ensaio de
incubação para caracterização do estrato, pois os gases se apresentavam em altas
concentrações considerando o nível de emissão estabelecida pelos padrões, em todos os
experimentos. Dessa forma, foi necessário repensar a maneira de montar o experimento e
readequar o cronograma de realização desta atividade não sendo possível a realização da
mesma no período hábil em redigir o presente relatório. Entretanto, não foi frustrante a não
conclusão desta atividade, pois ciência é experimentação, e às vezes o teste não
corresponde ao esperado, logo repensar é a melhor decisão. Essa experiência demostra que
em qualquer atividade o profissional deve procurar melhorias na realização de suas
funções, a fim de, alcançar o desejado, mesmo que isso custe tempo para reorganizar as
atividades.

6. CONCLUSÕES

A aprendizagem é um processo construído que nos capacita para exercícios


de várias atividades, na área acadêmica o alicerce deve estar pautado na apreensão de
conhecimento dividido em teorização e prática. Todavia deve evidenciar que não há
dissociação entre eles, já que um complementa o outro.
O estágio realizado na Embrapa atendeu minhas expectativas no que diz respeito as
atividades desenvolvidas, pois a receptividade da equipe e o ambiente acolhedor
oportunizaram a sedimentação de conhecimentos, a interação com a equipe
multidisciplinar me proporcionou diversos conhecimentos. A orientação em muitos casos
não foi realizada apenas por minha supervisora, ela teve grande contribuições de
engenheiros agrônomos e engenheiros Florestais todos com doutorados.
O estágio na Embrapa foi importante, sendo pouco o tempo dispensado para
desenvolver todas as atividades interessantes propostas no inicio do estágio, todavia
seguimos o presente estágio por mais 2 meses, além das 264 horas cumpridas.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANONYMOUS. Editorial: What is agroforestry? Agroforestry Systems, Dordrecht, n.1,


v.1, p.7-12, 1982.

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