Você está na página 1de 40

2

Título Referencial de Formação da Área das Culturas Arvenses.


Edição DRAPN – Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte.
Rua da República, 133
5370-347 MIRANDELA
Telefone: 278 260 900 · Fax: 278 260 976
www.drapn.min-agricultura.pt; drapn@drapn.min-agricultura.pt
Autor Abel Nogueira – DRAPN
Coordenação Técnica Afonso Silva e Rui Martins – DRAPN
Coordenação Pedagógica David Santos, Filipe Baptista, Luís Maia e Paulo Sousa – DRAPN
Composição DEQAL – Divisão de Experimentação, Qualidade e Apoio Laboratorial
Direcção Editorial DRAPN, ADISA, IDARN e CAN.
Capa Jorge Coutinho
ISBN 978-972-8506-91-9
Depósito Legal 278639/08
Impressão Candeias Artes Gráficas
Rua Conselheiro Lobaro, 179 · 4705-089 BRAGA
Tel. 253 272 967 · Fax 253 612 008
E-mail: geral@candeiasag.com · Site: www.candeiasag.com
Data de Edição 07/02/2008

Produção apoiada pelo Programa AGRO, Medida 7, Subacção 7.3.1, co-financiado pelo Estado
Português e pela União Europeia através do Fundo Social Europeu
4
5

1. PREFÁCIO ................................................................... 7

2. INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

3. QUADRO SÍNTESE DA OFERTA FORMATIVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

4. REFERENCIAL DE FORMAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
4.1. Referenciais de Formação na Área da Culturas Arvenses . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
4.1.1. Identificação e Fundamentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
4.1.2. Descrição Geral do Perfil do Operador de Prados, Pastagens e Forragens . . . . 14

5. ITINERÁRIOS DE FORMAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
5.1. Itinerário De Formação do Curso de Prados, Pastagens e Forragens . . . . . . . . . . . . . . 17
5.1.1. Objectivo geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
5.1.2. Objectivos específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
5.1.3. Formandos-requisitos específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
5.1.4. Metodologia pedagógica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
5.1.5. Duração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
5.1.6. Época de realização. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
5.1.7. Estrutura curricular/modular e cargas horárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
5.1.8. Avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
5.1.9. Ficha Pedagógica do Módulo N.º 1 – Introdução às Culturas Arvenses . . . . . . . 19
5.1.10. Ficha Pedagógica do Módulo N.º 2 – Inteligência Económica
e Inovação na Empresa Agrícola. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
5.1.11. Ficha Pedagógica do Módulo N.º 3 – Operações Culturais . . . . . . . . . . . . . . . . 26
5.1.12. Ficha Pedagógica do Módulo N.º 4 – Cultura de Prados e Pastagens . . . . . . . 29
5.1.13. Ficha Pedagógica do Módulo N.º 5 – Cultura do Milho Forragem . . . . . . . . . . . 34

6. ASPECTOS REGULAMENTARES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
6.1. Requisitos gerais dos formandos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
6.2. Requisitos dos formadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38

7. BIBLIOGRAFIA TÉCNICA RECOMENDADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39

8. WEB SITES RELACIONADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40


6
7

1. PREFÁCIO

A formação profissional agrícola na Região do Entre Douro e Minho data do início


dos anos 70 e contemplou um conjunto de acções de conteúdo diferenciado.
Passadas quatro décadas todo o mundo rural e agrícola evoluiu e o objectivo e
conteúdo da formação profissional ficou desajustado.
Num processo de globalização, onde a inovação e a competitividade agrícola
baseada na preservação dos recursos, assume uma importância vital para a
sobrevivência de todo o Mundo Rural, a actualização de conhecimentos torna-se
um objectivo primordial.
Contribuindo para este ajustamento e dar aos agricultores a possibilidade de
responderem mais capazmente aos desafios que se lhes colocam, importa investir na
sua qualificação, designadamente na actualização dos seus conhecimentos técnicos,
aumentando o nível de exigência da Formação Profissional Agrária no Entre Douro e
Minho.
Para tal, é importante que periodicamente sejam avaliados e reformulados, se for
caso disso, os conteúdos temáticos em uso nos cursos de formação profissional.
É neste contexto que aparece esta iniciativa da DRAPN – Direcção Regional de
Agricultura e Pescas do Norte, de produção de referenciais temáticos para as fileiras
prioritárias do EDM, no sentido de por um lado dotar os agentes ligados à promoção
das intervenções formativas, de guiões para a formação profissional e por outro dotar
os activos agrícolas de um conjunto de conhecimentos técnico científicos
actualizados.
Estes referenciais são em si o resultado do conhecimento profundo existente na
região do EDM, adquirido ao longo de vários anos de trabalho, de interacção com
os diferentes agentes que desenvolvem a sua actividade neste sector, e de uma
reflexão alargada aos agentes que promovem acções de formação profissional.
Terão assim aqueles agentes, um instrumento de formação devidamente
actualizado, esperando-se que daí resulte um aumento de eficiência e eficácia da
formação profissional agrária no EDM, com uma consequente melhoria nos resultados
de actividade agrária desenvolvida no EDM, possibilitando uma discriminação positiva.

António Ramalho
8
9

2. INTRODUÇÃO

O presente trabalho “Referencial de formação da área das culturas arvenses” faz


parte de um conjunto de dez referenciais de formação, os quais correspondem ao
relatório final do projecto “Produção de referenciais de formação para as áreas
consideradas prioritárias para a região do Entre Douro e Minho”, financiado pelo
Programa Operacional Agricultura e Desenvolvimento Rural (AGRO), Medida 7, Acção
7.3.
Este projecto envolveu a participação da Direcção Regional de Agricultura e
Pescas do Norte, na qualidade de entidade promotora do projecto, do Instituto
Superior de Agronomia, da Câmara de Agricultura do Norte e do Instituto de
Desenvolvimento Agrário da Região Norte como parceiros, tendo como objectivo
central aumentar o nível de eficácia e eficiência da Formação Profissional Agrária
da Região, dotando os agentes ligados à promoção das intervenções formativas de
um conjunto de conhecimentos técnico-científicos devidamente fundamentados,
adaptados e actualizados.
O resultado final do projecto consiste na produção de 10 referenciais de formação
para as fileiras consideradas prioritárias na região do Entre Douro e Minho, estruturados
numa lógica de curso, módulo, unidade e respectivas fichas pedagógicas.
A abrangência da aplicabilidade/utilidade dos referenciais de formação
produzidos vai desde o recurso/instrumento pedagógico para todos os intervenientes
no ciclo formativo, sendo que em primeira instância tal como consignado no projecto
o mesmo se destina ao universo dos formadores no âmbito da formação profissional
agrária, e até como referencial de orientação para a realização de estudos
académicos.
O referencial de formação aqui apresentado é constituído por 1 curso: (i) Prados,
Pastagens e Forragens.
10
11

3. QUADRO SÍNTESE DA OFERTA FORMATIVA

O presente referencial estruturado numa sequência de curso, módulo, unidade e


subunidade, permite uma oferta formativa na área das Culturas Arvenses, composta
por um curso:
– Curso de Prados, Pastagens e Forragens
• Estrutura Modular:
Módulo 1 – Introdução às Culturas Arvenses
Módulo 2 – Inteligência Económica e Inovação
Módulo 3 – Operações Culturais
Módulo 4 – Cultura de Prados e Pastagens
Módulo 5 – Cultura de Milho Forragem

Permite às entidades promotoras/formadores de formação profissional


conceberem ofertas formativas com base no respectivo curso sendo que:
– O curso de prados, pastagens e forragens, é constituído por todos os módulos
do curso;
– É possível conceberem-se cursos com base nos diferentes módulos, sendo que
terão que ser incluídos obrigatoriamente os módulos de “Introdução às Culturas
Arvenses” e de “Operações Culturais”;
– É possível a frequência de um módulo técnico de um curso, desde que o
candidato tenha frequentado formação profissional equiparada à da área
dos módulos de “Introdução às Culturas Arvenses” e “Operações Culturais” e
sejam reconhecidos pela DRAPN para tal efeito;
– A duração mínima dos módulos/cursos encontra-se definida ao nível das
unidades modulares;
– Deverá ser sempre respeitada a estrutura/sequência modular definida na
estrutura do curso.
– A inclusão de módulos opcionais na estrutura curricular do respectivo curso,
ficará sempre ao critério da entidade formadora/promotora, tendo sempre
em conta as características do público - alvo a que se destina a formação;
– A emissão de certificados de formação por arte das entidades formadoras
que pretendam que estes sejam reconhecidos para efeito de certificação
profissional devem respeitar e aplicar as normas definidas pelo Decreto
Regulamentar nº 35/2003 de 23 de Abril.
A frequência com aproveitamento no curso, permite o reconhecimento/
homologação dos certificados de formação profissional emitidos pelas entidades
12

formadoras por parte do MADRP – Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e


das Pescas. Tal reconhecimento/homologação tornar-se-á relevante para efeitos de
reconhecimento/homologação de conhecimentos e competências no âmbito do
SNCP – Sistema Nacional de Certificação Profissional.
No presente referencial foram concebidas Fichas Pedagógicas modulares com o
objectivo de fornecer a todos os formadores/utilizadores orientações que se julgam
pertinentes para a condução da monitoragem dos conteúdos programáticos, assim
como uniformizar orientações metodológicas no processo de aprendizagem dos
potenciais formandos.
A Ficha Pedagógica é constituída por uma série de itens relativos a cada módulo
conforme a seguir se descriminam:
– Número;
– Designação;
– Duração teórica, prática e total expressa em horas;
– Objectivo geral;
– Objectivos específicos;
– Época de realização em que se descriminam sempre que necessário épocas
de realização específicas;
– Metodologia pedagógica em que se descriminam os métodos e técnicas
pedagógicas mais adequados às temáticas a abordar;
– Tipos de avaliação;
• Quanto ao momento:
· Avaliação Diagnostica (antes do início das sessões formativas), em que
se define se a mesma deverá ser efectuada ao nível do módulo ou da
unidade, permitindo ao formador posicionar o nível de conhecimentos
dos formandos relativamente aos conteúdos a abordar;
· Avaliação Formativa (no decorrer das sessões formativas), em que se
define igualmente se a mesma deverá ser efectuada ao nível do módulo
ou da unidade, permitindo ao formador e ao formando equacionar
acções correctivas relativas à aprendizagem em curso, tendo em vista
a verificação do alcance ou não dos objectivos inicialmente
estabelecidos no âmbito do módulo/unidade;
• Quanto ao processo:
· Avaliação Criteriosa da Aprendizagem (no decorrer das sessões
formativas), culminando em simultâneo com o encerramento do módulo/
unidade, ou da acção de formação, em que se define a que nível deverá
a mesma ser efectuada, tendo em vista o alcance ou não dos objectivos
inicialmente estabelecidos;
– Técnicas/Instrumentos para a avaliação criterial da aprendizagem em que se
define a sua tipologia para a avaliação de conhecimentos e de competências
no caso de prova prática a aplicar aos respectivos formandos, tendo em vista
13

decidir do alcance ou não dos objectivos inicialmente estabelecidos.


– Critérios para a Avaliação Criterial da Aprendizagem, em que se define para cada
técnica/instrumento, qual o critério respectivo a aplicar na avaliação do
formando.
– Infra-estruturas físicas;
– Equipamento didáctico-pedagógico da sala de formação;
– Equipamento didáctico-pedagógico para a formação prática;
– Equipamento didáctico-pedagógico por formando para a formação prática.
– O reconhecimento/homologação dos cursos por parte do MADRP para efeitos
da validação de conhecimentos/competências no âmbito do SNCP,
caracteriza-se sob duas vertentes a realçar:
• Num processo a iniciar para a obtenção de um CAP – Certificado de Aptidão
Profissional, a apresentação pelo candidato de um certificado de formação
profissional reconhecido/homologado pelo MADRP, torna-se à priori
relevante;
• Num processo já em curso para a obtenção de um CAP – Certificado de
Aptidão Profissional, a necessidade de obtenção de um certificado de
formação profissional por via da frequência de um curso completo ou de
um curso modular concebido no âmbito do actual referencial de formação
e reconhecido pelo MADRP pode tornar-se à posteriori relevante.

4. REFERENCIAL DE FORMAÇÃO

4.1. REFERENCIAL DE FORMAÇÃO NA ÁREA DAS CULTURAS ARVENSES

4.1.1. Identificação e fundamentação

Sendo cada vez mais marcada a especialização das explorações agro-pecuárias


na Região do Entre Douro e Minho, naturalmente que as forragens e as pastagens
assumem um papel determinante na produtividade.
A preocupação dos agricultores na obtenção de alimentos cada vez mais
nutritivos, obtidos na exploração, para utilização durante períodos de tempo mais
prolongados, são um objectivo constante na medida em que contribuem
significativamente para a diminuição dos encargos com a alimentação dos seus
efectivos pecuários.
A utilização de novas tecnologias, que passam por exemplo pela utilização de
melhores semeadores, melhores e mais complexas ensiladoras, por produtos
específicos tais como os adubos de libertação lenta, inoculantes e conservantes com
um vasto espectro na elaboração de feno e silagens, bem como as preocupações
14

relacionadas com as questões ambientais, com a segurança no trabalho, com a


saúde, e com o bem-estar animal, são factores a ter em conta no sucesso empresarial.
A produção forrageira tem acompanhado de forma positiva a evolução que se
tem verificado nas últimas 3 ou 4 décadas no sector agro-pecuário, sendo de realçar:
– Mais análises de terra;
– Melhor correcção de solos;
– Melhor técnica na instalação e condução das culturas;
– Maior incremento de leguminosas nas misturas forrageiras;
– Escolha criteriosa das espécies elegidas;
– Maiores cuidados na conservação dos alimentos;
– Análises frequentes aos alimentos produzidos na exploração.
Esta evolução positiva só poderá continuar se houver um acompanhamento junto
dos agricultores no sentido de lhes oferecer uma permanente actualização de
conhecimentos. Neste sentido elaborou-se este curso com vista a capacitar os
agricultores com os conhecimentos teóricos e práticos necessários em todas as áreas
da fileira das Culturas Arvenses.
O referencial escolhido para a formação na área das Culturas Arvenses, pretende
desenvolver nos produtores e trabalhadores agrícolas, competências teórico-práticas
no domínio das arvenses, de modo a dar resposta às suas necessidades específicas.
Pretende-se, igualmente, que tomem contacto com novas tecnologias que possam
ter aplicação prática no seu dia a dia.
A estruturação do referencial permite, ainda, facilitar a acessibilidade da população
activa do sector que, por questões de disponibilidade de tempo, teria dificuldades em
enfrentar uma acção de longa duração a decorrer de forma compacta.

4.1.2. Descrição Geral do Perfil do Operador de Prados, Pastagens e Forragens

Destinatários – Empresários instalados com exploração em arvenses, agricultores e


trabalhadores Rurais;
Curso/Saída Profissional: Operador Agrícola em Culturas Arvenses.
Nível de formação – Nível II
Componente de formação – Científico Tecnológica

Objectivo global – Organizar e executar tarefas no âmbito das culturas arvenses,


nomeadamente no que se refere à distinção das principais espécies e variedades, às
operações culturais e técnicas de produção, à manutenção e conservação de cada
cultura, de modo a serem capazes de executar todas as tarefas que conduzam a
uma boa gestão da terra e da exploração agrícola em geral, cumprindo os normativos
aplicados ao sector agrícola e as normas de protecção ambiental, qualidade,
segurança, higiene e saúde no trabalho agrícola.
15

Actividades principais:
1. Proceder à preparação do terreno para a instalação de culturas arvenses:
1.1. Efectuar a mobilização do solo necessária ao correcto estabelecimento
da cultura, de modo a proporcionar boas condições de germinação,
enraizamento e desenvolvimento das plantas;
1.2. Preparar e aplicar os produtos necessários à fertilização, correcção e
desinfecção do solo e ao controlo das infestantes.
2. Instalar culturas arvenses, de acordo com as operações culturais a realizar:
2.1. Seleccionar, recolher e preparar o material vegetal e preparar as sementes
a instalar no terreno de acordo com as espécies e os objectivos da
produção;
2.2. Efectuar a sementeira, tendo em conta a densidade e o compasso
determinados;
2.3. Instalar sistemas de rega adequados, nomeadamente por aspersão, por
sulco e gota-a-gota.
3. Proceder às operações culturais, necessárias ao desenvolvimento das culturas
arvenses, tendo em conta os hábitos vegetativos das espécies e as condições
edafo-climáticas:
3.1. Proceder à rega das culturas de acordo com a espécie, a fase do ciclo
vegetativo e as condições edafo-climáticas;
3.2. Efectuar cálculos e executar as fertilizações e a protecção das culturas
de acordo com a espécie, a fase de desenvolvimento, o seu estado
nutritivo e sanitário e as condições edafo-climáticas;
3.3. Efectuar o controlo de infestantes, física ou quimicamente, de modo a
proporcionar boas condições vegetativas e sanitárias e a facilitar outras
operações culturais;
3.4. Efectuar a colheita, manual ou mecanicamente, tendo em conta os
diferentes produtos.
4. Efectuar as operações de corte e conservação das forragens, de modo a
garantir alimento em boas condições higiénicas, sanitárias e nutricionais aos
animais:
4.1. Efectuar o corte da forragem de acordo com as espécies, a fase do ciclo
vegetativo e as condições edafo-climáticas;
4.2. Efectuar o maneio da forragem necessário à preservação da sua
qualidade, através da técnica seleccionada, nomeadamente a pré-
fenação, fenação e/ou ensilagem;
4.3. Efectuar o corte e recorte da forragem em função dos modos de
distribuição aos animais, de modo a garantir um melhor aproveitamento
digestivo e nutricional.
16

Competências:
Saber-Saber
– Noções de agrimensura.
– Morfologia e fertilidade do solo.
– Influência do clima na actividade agrícola.
– Noções de morfologia e fisiologia da planta.
– Exigências culturais, doenças e pragas de culturas arvenses.
– Sistemas de rega.
– Colheita, conservação e acondicionamento dos produtos.
– Condução e regulação de máquinas e equipamentos agrícolas.
– Protecção e melhoria do ambiente; fontes de poluição.
– Segurança, higiene e saúde no trabalho agrícola.

Saber-Fazer
– Calcular áreas e volumes.
– Utilizar técnicas de mobilização do solo.
– Calcular fertilizações e seleccionar adubos, fertilizantes e correctivos, em função
da interpretação das análises de terra e da cultura a instalar.
– Determinar densidades de sementeira de acordo com as características das
sementes e das condições edafo-climáticas.
– Utilizar técnicas de sementeira de culturas arvenses.
– Planear e instalar o sistema de rega, de acordo com as necessidades hídricas
das culturas e das condições edafo-climáticas.
– Utilizar de forma racional e eficaz os produtos fitofarmacêuticos.
– Estabelecer um prado.
– Calcular correctamente o dimensionamento dos silos.
– Utilizar técnicas de colheita, conservação e acondicionamento das culturas
arvenses.
– Utilizar técnicas de distribuição de alimentos aos animais.

Saber-Ser
– Organizar as actividades de forma a responder às solicitações do serviço,
interagindo com os outros elementos da equipa de trabalho.
– Decidir sobre as soluções mais adequadas à resolução de problemas de menor
complexidade decorrentes do exercício da actividade.
– Integrar as normas de protecção e melhoria do ambiente, segurança, higiene
e saúde no trabalho agrícola, e as boas práticas agrícolas, no exercício da
actividade.
17

5. ITINERÁRIOS DE FORMAÇÃO

5.1. Itinerário de Formação do Curso de Prados, Pastagens e Forragens

5.1.1. Objectivo geral

Capacitar os formandos com competências práticas e conhecimentos na área


das culturas arvenses de forma a serem capazes de analisar, organizar, aplicar e
executar correctamente as operações/tarefas culturais adequadas a cada cultura,
de acordo com os normativos aplicados ao sector agrícola e as normas de qualidade,
segurança, higiene e saúde no trabalho agrícola e de protecção ambiental.

5.1.2. Objectivos específicos

No final do curso, os formandos deverão ser capazes de:


– Relacionar as culturas arvenses nas respectivas regras comunitárias;
– Identificar os principais perigos de contaminação ambiental relacionados com
as culturas e as medidas a tomar para os atenuar;
– Integrar as normas de protecção e melhoria do ambiente, segurança, higiene
e saúde no trabalho agrícola, e as boas práticas agrícolas no exercício da
actividade;
– Identificar as principais espécies e variedades;
– Seleccionar as espécies e variedades de acordo com a espécie animal, as
condições edafo-climáticas e o regime hídrico;
– Executar as operações de preparação do solo;
– Efectuar cálculos de adubações;
– Seleccionar adubos, fertilizantes e correctivos, em função da interpretação
das análises de terra e da cultura a instalar;
– Determinar densidades de sementeira de acordo com as características das
sementes e das condições edafo-climáticas;
– Planear e instalar o sistema de rega, de acordo com as necessidades hídricas
das culturas;
– Identificar as formas de drenagem e métodos de protecção do solo;
– Descrever os principais inimigos e acidente fisiológicos das culturas arvenses;
– Identificar as principais infestantes das culturas arvenses;
– Combater adequadamente as principais infestantes das culturas arvenses;
– Identificar estratégias e meios de luta de protecção das culturas arvenses;
– Utilizar de forma racional e eficaz os produtos fitofarmacêuticos;
– Instalar uma pastagem;
– Definir formas de maneio e manutenção de prados e pastagens;
18

– Relacionar época e oportunidade de aproveitamento das forragens;


– Organizar todo o processo relacionado com a conservação da forragem;
– Classificar um bom feno ou silagem à base de gramíneas;
– Classificar um bom feno ou silagem à base leguminosas;
– Classificar silagens de milho;
– Calcular correctamente o dimensionamento dos silos.

5.1.3. Formandos-Requisitos específicos

Não contemplados.

5.1.4. Metodologia pedagógica

Métodos activos baseados na experiência e participação dos formandos com


recurso, sempre que necessário, as várias técnicas de ensino, entre outras: exposição
dialogada, demonstração, discussão em grupo, visitas de estudo.

5.1.5. Duração

Módulos obrigatórios
Formação teórica: 72horas
Formação prática simulada: 82 horas
Duração total: 154 horas

5.1.6. Época de realização

Conforme descriminado na ficha pedagógica de cada módulo, dado que varia


de módulo para módulo.
19

5.1.7. Estrutura curricular/modular e cargas horárias

CURSO DE PASTAGENS E FORRAGENS

CARGA HORÁRIA
NÚMERO MÓDULOS
TT PS Total

1 Introdução às Culturas Arvenses 18 15 33

2 Inteligência Económica e Inovação na empresa Agrícola 9 16 25

3 Operações Culturais 14 16 30

4 Prados e Pastagens 22 26 48

5 Cultura de Milho Forragens 9 9 18

TOTAL 72 82 154

5.1.8. Avaliação

A avaliação é concretizada módulo a módulo ao longo do curso e sendo a


classificação final a média aritmética.
– A classificação final obtida pelo formando será expressa na escala de
“Insuficiente” a “Muito Bom” conforme se discrimina:
– “Insuficiente” < 10 valores;
– “Suficiente” ≥ a 10 valores e < a 14 valores;
– “Bom” ≥ a 14 valores e < a 17 valores;
– “Muito Bom” ≥ a 17 até 20 valores.
Deverão ser respeitadas as exigências descritas nas Fichas Pedagógicas
modulares.

5.1.9. Ficha Pedagógica do Módulo N.º 1 – Introdução às Culturas Arvenses

Duração/Horas
TT 18 + PS 15 = 33.

Objectivo Geral
Capacitar os formandos com competência práticas e conhecimentos na área
das culturas arvenses, nomeadamente quanto a: i) definição e classificação das
diferentes culturas, ii) conceitos gerais de produção integrada e agricultura biológica
iii) normas sobre protecção ambiental, higiene e segurança no trabalho.
20

Objectivos Específicos
No final do módulo os formandos deverão ser capazes de:
1. Enunciar e utilizar correctamente a legislação específica em vigor;
2. Identificar e caracterizar as principais espécies e variedades;
3. Classificar as diferentes culturas arvenses;
4. Distinguir os principais processos fisiológicos;
5. Descrever os principais riscos inerentes à actividade agrícola e legislação
aplicável no âmbito da segurança e saúde no trabalho.

Época de Realização
Em qualquer mês do ano.

Metodologia Pedagógica
Método expositivo mas dialogado, interrogativo e métodos activos a fim de
proporcionar ao formando uma postura dinâmica de descoberta a alcance, ao nível
do(s) domínio(s) do saber que o presente módulo contempla.

Avaliação Diagnostica
Deverá ser efectuada ao nível do Módulo e da Unidade.

Avaliação Formativa
Deverá ser efectuada ao nível do Módulo e da Unidade.

Avaliação Criterial da Aprendizagem


Deverá ser efectuada ao nível do Módulo.

Técnicas/Instumentos de Avaliação
Formulação de questões escritas através de testes.
Formulação de questões orais.
Trabalhos escritos individuais e de grupo através de fichas de trabalho.

Critérios de Avaliação
Considera-se aprovado no módulo o formando que obtenha uma classificação
de pelo menos 10 valores numa escala de 0 a 20 valores.
O factor de ponderação de cada técnica/instrumento depende do seu grau de
profundidade, pelo fica a cargo do formador a atribuição da respectiva ponderação
para a classificação final do módulo.

Infra-Estruturas Físicas
Sala de formação.
Instalações sanitárias adequadas.
21

As instalações deverão estar de acordo com as prescrições mínimas de Segurança,


Higiene e Saúde no Trabalho.

Equipamento Didáctico-Pedagógico da Sala de Formação


Retroprojector.
Projector de slides.
Quadro.
Projector multimédia.
Vídeo.

Equipamento de Protecção Individual


Fato-macaco.
Botas.
Luvas.
Boné.
22

PROGRAMA DO MÓDULO N.º 1 – INTRODUÇÃO ÀS CULTURAS ARVENSES

CARGA HORÁRIA
UNIDADE SUB-UNIDADE
TT PS Total

1. Enquadramento 1.1. A Importância no Contexto 2 2


sócio-económico Regional e Nacional
das culturas arvenses 1.2. A Importância Agronómica,
Económica, Social e Ambiental
para a Região

2. Definição e Classificação 2.1. Definição e Classificação de 3 6 9


Culturas Arvenses
2.1.1. Pastagens semeadas
2.1.2. Pastagens naturais
2.1.3. Forragens para corte
2.2. O Catálogo Nacional
de Variedades
2.3. A certificação de sementes
2.4. Sistemas culturais
2.4.1. sequeiro/regadio
2.4.2. monocultura/policultura
2.4.3. intensivo/extensivo
2.4.4. anual/plurianual
2.4.5. rotação/pousio

3. Produção Integrada Introdução e conceitos gerais 3 3

4. Agricultura Biológica Introdução e conceitos gerais 3 3

3. Protecção Ambiental 3.1. Considerações Gerais 3 6 9


3.2. A sustentabilidade
3.3. Código Boas Práticas Agrícolas
3.4. Gestão de efluentes

4. Segurança, Higiene e Saúde 4.1. Enquadramento legal: legislação 1 3 4


no Trabalho Agrícola 4.2. Principais riscos da actividade
agrícola
4.2.1. Armazenamento,
manuseamento e
aplicação de produtos
fitofarmacêuticos
4.2.2. Manuseamento
demáquinas agrícolas
4.2.3. As cargas
4.2.4. Os incêndios

Avaliação 3 3

TOTAL 18 15 33
23

5.1.10. Ficha Pedagógica do Módulo N.º 2 – Inteligência Económica e Inovação


na Empresa Agrícola

Duração/Horas
TT 09 + PS 16 = 25.

Objectivo Geral
Capacitar os formandos com competências práticas e conhecimentos na área
da inteligência económica e inovação da empresa agrícola para efectuarem a
gestão e executarem as tarefas segundo aqueles princípios.

Objectivos Específicos
No final do módulo os formandos deverão ser capazes de:
1. Identificar a importância da inovação como factor de aumento de competitivi-
dade;
2. Conhecer conceitos básicos de Inteligência económica;
3. Melhorar a atitude face à vigilância tecnológica e inovação;
4. Adoptas conhecimentos e ferramentas de EI com vista à sua aplicação
sistemática.

Época de Realização
Em qualquer mês do ano.

Metodologia Pedagógica
Pretende-se proporcionar ao formando uma postura dinâmica de descoberta e
alcance, ao nível do domínio do saber e da atitude empresarial que o presente módulo
contempla, para o que se deverão utilizar métodos activos baseados na experiência
e participação dos formandos, com recurso a várias técnicas de ensino, tais como a
exposição dialogada e discussão em grupo.

Avaliação Diagnostica
Deverá ser efectuada ao nível do Módulo.

Avaliação Formativa
Deverá ser efectuada ao nível do Módulo.

Avaliação Criterial da Aprendizagem


Deverá ser efectuada ao nível do Módulo.

Técnicas/Instrumentos de Avaliação
Formulação de questões escritas através de testes.
24

Formulação de questões orais.


Trabalhos escritos individuais e de grupo através de fichas de trabalho.

Critérios de Avaliação
Considera-se aprovado no módulo, o formando que obtenha uma classificação
de pelo menos 10 valores numa escala de 0 a 20 valores.
O factor de ponderação de cada técnica/instrumento depende do seu grau de
profundidade, pelo fica a cargo do formador a atribuição da respectiva ponderação
para a classificação final do módulo.

Infra-Estruturas Físicas
Sala de formação.
Instalações sanitárias adequadas.
Todas as instalações deverão estar de acordo com as prescrições mínimas de
Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho.

Equipamento Didáctico-Pedagógico da Sala de Formação


Quadro.
Retroprojector.
Projector de slides.
Projector multimédia.
TV e Vídeo.
Computador com acesso à Internet e Data Show.
25

PROGRAMA DO MÓDULO N.º 2 – Inteligência Económica e Inovação na Empresa Agrícola

CARGA HORÁRIA
UNIDADE SUB-UNIDADE
TT PS Total

1. Gestão da Inovação 1.1. Inovação como factor de 1 1 2


competitividade e
desenvolvimento
1.2. Factores de inovação
1.3. Actualização tecnológica nas
empresas
1.4. Inovação tecnológica nas
empresas

2. Inteligência Económica 2.1. O que é a inteligência económica 1 1 2


e inovação (EI) 2.2. Objectivos da EI
2.3. Os benefícios da EI
2.4. Os actores da EI

3. O Ciclo da Inteligência 3.1. O ciclo PDCA – Do Planeamento 2 3 5


Económica (PDCA) à Decisão

4. Gestão da informação 4.1. Tipos de informação 2 2 4


tecnológica 4.2. Fluxo e tratamento
da informação
4.3. Plano de Gestão de informação
4.4. Recolha de informação
e métodos
4.5. Divulgação e protecção
de informação

5. Ferramentas de Inteligência 5.1. Boas práticas de EI 2 3 5


Económica 5.2. Fontes de informação
5.3. Prospecção de tecnologias
e processos inovadores
5.4. Vigilância tecnológica
sistemática
5.5. Ferramentas de vigilância
tecnológica

6. Aplicação da EI nas empresas 6.1. Exemplos de aplicação da EI e 6 6


e inovação inovação na empresa agrícola
6.2. Visita a casos de sucesso de
inovação empresarial

Avaliação 1 1

Total 9 16 25
26

5.1.11. Ficha Pedagógica do Módulo N.º 3 – Operações Culturais

Duração/Horas
TT 14 + PS 16 = 30.

Objectivo Geral
Capacitar os formandos com competências práticas e conhecimentos inerentes
às operações culturais, nomeadamente preparação e fertilização do solo, nutrição
das plantas, sementeira, rega, drenagem, erosão e protecção das culturas.

Objectivos Específicos
No final do módulo os formandos deverão ser capazes de:
1. Distinguir as operações de preparação do solo;
2. Efectuar cálculos de adubações;
3. Seleccionar e aplicar adubos, fertilizantes e correctivos, em função da
interpretação das análises de terra;
4. Instalar um prado ou pastagem;
5. Utilizar a água de rega de acordo com as necessidades hídricas das culturas;
6. Identificar, caracterizando as estratégias e meios de luta de protecção das
culturas arvenses;
7. Utilizar de forma racional e eficaz os produtos fitofarmacêuticos.

Época de Realização
Maio a Novembro

Metodologia Pedagógica
Método expositivo, demonstrativo e métodos activos a fim de proporcionar ao
formando uma postura dinâmica de descoberta/alcance, relativamente ao nível do(s)
domínio(s) do saber fazer que o presente módulo contempla.

Avaliação Diagnóstica
Deverá ser efectuada ao nível do Módulo e da Unidade.

Avaliação Formativa
Deverá ser efectuada ao nível do Módulo e da Unidade.

Avaliação da Criterial da Aprendizagem


Deverá ser efectuada ao nível do Módulo.

Técnicas/Instrumentos de Avaliação
Formulação de questões escritas através de testes.
27

Trabalhos escritos individuais e de grupo através de fichas de trabalho.


Prova prática de desempenho acompanhada da respectiva ficha de avaliação
prática.

Critérios de Avaliação
Considera-se aprovado no módulo o formando que obtenha uma classificação
de pelo menos 10 valores numa escala de 0 a 20 valores.
A prova prática de desempenho terá uma ponderação na classificação final do
módulo de 50%, sendo que as restantes técnicas/instrumentos de avaliação utilizadas,
totalizarão no seu conjunto os restantes 50%. Quanto a estes, em virtude do seu factor
de ponderação estar dependente do respectivo grau de profundidade, fica a cargo
do formador a atribuição da respectiva ponderação para a classificação final do
módulo.

Infra-Estruturas Físicas
Sala de formação
Terreno com 200 m2 lavrado e com duas gradagens;

Equipamento Didáctico-Pedagógico da Sala de Formação


Material didáctico
Retroprojector
Projector de slides
Quadro
Projector multimédia
Vídeo

Equipamento Didáctico-Pedagógico para a Formação Prática


Tractor
Semeador para prados
Pulverizador de 300 a 400 litros
Embalagem com herbicida
Embalagem com insecticida
Saco de adubo Fita métrica
Sonda/trado

Equipamento de Protecção Individual


Equipamento de Protecção Individual:
Botas;
Boné;
Luvas
28

PROGRAMA MÓDULO N.º 3 – OPERAÇÕES CULTURAIS

CARGA HORÁRIA
UNIDADE SUB-UNIDADE
TT PS Total

1. Preparação do solo 1.1. Mobilização convencional 1 4 5


• Lavoura
• Gradagem
1.2. Sementeira Directa

2. Fertilização do solo e nutrição 2.1. Formação, constituintes e 3 4 7


das plantas estrutura do solo
2.2. Noção de fertilidade do solo
2.3. Colheita de amostras de terra
2.4. Noções de nutrição das plantas
2.5. Correctivos e fertilizantes
– classificação
2.6. Cálculos de fertilizações
2.7. Aplicação de correctivos
e fertilizantes
2.8. Tabelas de fertilização para
culturas arvenses
2.9. Normas para aplicação
de fertilizantes

3. Sementeira 3.1. As sementes 3 3 6


3.2. Preparação e tratamento das
sementesInoculação e peletização
3.3. Densidades de sementeira
3.4. Profundidade de sementeira
3.4. Sementeira Directa-Sementeira
Convencional
3.5. Os semeadores: Regulação e
afinação
3.6. Épocas de sementeira

4. Rega, Drenagem e erosão 4.1. Tipos de rega 2 3 5


4.2. Sistemas de rega
4.3. Dotação e frequência
4.4. Drenagem do solo
4.5. Conservação e protecção do solo
29

CARGA HORÁRIA
UNIDADE SUB-UNIDADE
TT PS Total

5. Protecção das culturas 5.1. As infestantes 2 2 4


5.2. As doenças
5.3. As pragas
5.4. Observação, identificação e
diagnóstico
• Métodos e técnicas
• Colheita de amostras
• Sistemas de aviso
5.5. Tratamentos fitossanitários
• Tipos de produtos
fitofarmacêuticos
• Métodos e técnicas
de aplicação
5.6. Afinação de pulverizadores

Avaliação 3 3

TOTAL 14 16 30

5.1.12. Ficha Pedagógica do Módulo N.º 4 – Prados e Pastagens

Duração/Horas
TT 22 + PS 26 = 48.

Objectivo Geral
Capacitar os formandos com competências práticas e conhecimentos necessários
para a instalação e manutenção de prados e pastagens.

Objectivos Específicos
No final do módulo os formandos deverão ser capazes de:
1. Identificar as principais espécies pratenses e forrageiras;
2. Identificar as principais características das espécies pratenses e forrageiras;
3. Discriminar os principais critérios para escolha das espécies;
4. Descrever os aspectos mais importantes das pastagens naturais sob o ponto
de vista agro-ambiental e da biodiversidade;
5. Identificar e caracterizar as principais pragas, doenças e infestantes nos prados
e pastagens;
6. Adoptar a metodologia mais adequada ao controlo das pragas, doenças e
infestantes nos prados e pastagens;
7. Identificar metodologia para escolha de sistemas de rega a adoptar;
30

8. Determinar encabeçamentos;
9. Identificar e descrever os vários sistemas de pastoreio;
10.Descrever tipos de cercas e vedações;
11.Fazer feno;
12.Fazer silagem;
13.Caracterizar os principais processos de conservação de forragem.

Época de Realização
Setembro/Outubro ou Março a Maio.

Metodologia Pedagógica
Método expositivo mas dialogado, interrogativo, demonstrativo e métodos activos
a fim de proporcionar ao formando uma postura dinâmica de descoberta/alcance,
relativamente ao nível do(s) domínio(s) do saber que o presente módulo contempla.

Avaliação Diagnóstica
Deverá ser efectuada ao nível do Módulo e da Unidade.

Avaliação Formativa
Deverá ser efectuada ao nível do Módulo e da Unidade.

Avaliação da Criterial da Aprendizagem


Deverá ser efectuada ao nível do Módulo.

Técnicas/Instrumentos de Avaliação
Formulação de questões escritas através de testes.
Trabalhos escritos individuais e de grupo através de fichas de trabalho.
Prova prática de desempenho acompanhada da respectiva ficha de avaliação prática.

Critérios de Avaliação
Considera-se aprovado no módulo o formando que obtenha uma classificação
de pelo menos 10 valores numa escala de 0 a 20 valores.
A prova prática de desempenho terá uma ponderação na classificação final do
módulo de 50%, sendo que as restantes técnicas/instrumentos de avaliação utilizadas,
totalizarão no seu conjunto os restantes 50%. Quanto a estes, em virtude do seu factor de
ponderação estar dependente do respectivo grau de profundidade, fica a cargo do
formador a atribuição da respectiva ponderação para a classificação final do módulo.

Infra-Estruturas Físicas
Sala de formação.
Prado já instalado.
31

Equipamento Didáctico-Pedagógico da Sala de Formação


Material didáctico.
Retroprojector.
Projector de slides.
Quadro.
Projector multimédia.
Vídeo.

Equipamento Didáctico-Pedagógico para a Formação Prática


Tractor.
Gadanheira ou gadanheira acondicionadora.
Volta fenos.
Enfardadeira.
Ensiladora de erva.

Equipamento de Protecção Individual


Fato-macaco.
Botas.
Luvas.
Boné.

PROGRAMA MÓDULO N.º 4 – PRADOS E PASTAGENS

CARGA HORÁRIA
UNIDADE SUB-UNIDADE
TT PS Total

1. A fisiologia da erva. 1.1. Fisiologia das 3 3 6


• Gramíneas
• Leguminosas
1.2. Principais espécies pratenses e
forrageiras.

2. O valor nutritivo da erva 2.2. Variações na qualidade ao longo 1 2 3


do ciclo vegetativo
• Factores que influenciam
o consumo
• Determinação dos melhores
períodos para:
· Pastagem
· Corte em verde
· Conservação sob a forma
de feno ou silagem
32

CARGA HORÁRIA
UNIDADE SUB-UNIDADE
TT PS Total

3. Características das principais 3.1. Características morfológicas e 1 2 3


espécies pratenses. agronómicas
· Facilidade de implantação
· Precocidade
· Capacidade de rebentação
· Flexibilidade de exploração
o reespigamento
· Alternatividade
· Perenidade
· Plóidia
• As resistências
· Frio e geadas
· Seca
· Doenças/pragas

4. Critérios de escolha de 4.1. Critérios de escolha de espécies e 2 4 6


espécies e variedades. variedades
4.2. A luzerna; os azevéns
4.3. Consociações – Importância e
interesse da utilização de
consociações
· Pastagens
· Ferrãs
· Formas de utilização
· Condições edafo-climáticas
· Tipo de animal
· Regime hídrico (regadio ou
sequeiro)
· Características e aptidões
das espécies e variedades
pratenses

5. Pastagens Naturais. 5.1. Importância agro-ambiental 3 3 6


– biodiversidade
5.2. Melhoramento das pastagens
· Introdução de novas espécies.

6. Condução e Manutenção. 6.1. Controlo de infestantes 3 3 6


· Cortes de limpeza
· Monda química
6.2. Correcção e adubação de
manutenção
6.3. Controlo de Pragas e Doenças
6.4. Rega
· Tipos de rega
· Dotações
33

CARGA HORÁRIA
UNIDADE SUB-UNIDADE
TT PS Total

7. Maneio e Utilização 7.1. Encabeçamento e carga animal 3 3 6


7.2. Sistemas de pastoreio
· Livre
· Rotacional
· Diferido
7.3. Cercas e bebedouros
7.4. Produções

8. Distribuição e Conservação 8.1. Consumo em verde 3 6 9


· Vantagens e desvantagens
8.2. Feno
· O processo
· Vantagens e desvantagens
· Épocas e oportunidades de corte
· Equipamentos
· Valor alimentar
· Avaliação organoléptica
8.3. Silagem
· Tipos de silos
· A ensilabilidade da erva
· Vantagens e desvantagens
8.4. A colheita da erva
· Pré-fenação
· Tamanho das partículas
· O enchimento do silo
· O fecho do silo
8.5. Técnica da ensilagem
· O corte e o recorte
· A compactação
· O fecho do silo
8.6. O processo fermentativo
da ensilagem
· A fase aeróbica
· A fase anaeróbica
· O desenvolvimento de fungos
· O pH
8.7. A abertura do silo
Cuidados após a abertura

Avaliação 3 3

TOTAL 22 26 48
34

5.1.13. Ficha Pedagógica do Módulo N.º 5 – Cultura de Milho Forragem

Duração/Horas
TT 09 + PS 09 = 18.

Objectivo Geral
Capacitar os formandos com competências práticas e conhecimentos necessários
para realizar a instalação, manutenção, colheita e conservação da cultura do milho.

Objectivos Específicos
No final do módulo os formando deverão ser capazes de:
1. Seleccionar variedades de milho forragem mais adequadas a várias situações;
2. Instalar a cultura;
3. Conduzir a cultura;
4. Colher a cultura;
5. Conservar a produção em óptimas condições;
6. Dimensionar os silos.

Época de Realização
Maio a Setembro

Metodologia Pedagógica
Método expositivo, demonstrativo e métodos activos a fim de proporcionar ao
formando uma postura dinâmica de descoberta/alcance, relativamente ao nível do(s)
domínio(s) do saber que o presente módulo contempla.

Avaliação Diagnóstica
Deverá ser efectuada ao nível do Módulo e da Unidade.

Avaliação Formativa
Deverá ser efectuada ao nível do Módulo e da Unidade.

Avaliação Criterial da Aprendizagem


Deverá ser efectuada ao nível do Módulo.

Técnicas/Instrumentos de Avaliação
Formulação de questões escritas através de testes.
Trabalhos escritos individuais e de grupo através de fichas de trabalho.
Prova prática de desempenho acompanhada da respectiva ficha de avaliação
prática.
35

Critérios de Avaliação
Considera-se aprovado no módulo o formando que obtenha uma classificação
de pelo menos 10 valores numa escala de 0 a 20 valores.
A prova prática de desempenho terá uma ponderação na classificação final do
módulo de 50%, sendo que as restantes técnicas/instrumentos de avaliação utilizadas,
totalizarão no seu conjunto os restantes 50%. Quanto a estes, em virtude do seu factor
de ponderação estar dependente do respectivo grau de profundidade, fica a cargo
do formador a atribuição da respectiva ponderação para a classificação final do
módulo.

Infra-Estruturas Físicas
Sala de formação.
Campo com 200 m2 lavrado e com duas gradagens.

Equipamento Didáctico-Pedagógico da Sala de Formação


Material didáctico.
Retroprojector.
Projector de slides.
Quadro.
Projecto multimédia.
Vídeo.

Equipamento Didáctico-Pedagógico para a Formação Prática


Tractor.
Semeador duas linhas.
Ensiladora.
Silo.

Equipamento de Protecção Individual


Fato-macaco.
Botas.
Luvas.
Boné.
36

PROGRAMA MÓDULO N.º 5 – CULTURA DE MILHO FORRAGEM

CARGA HORÁRIA
UNIDADE SUB-UNIDADE
TT PS Total

1. Aspectos gerais da cultura 1.1. Origem e expansão da cultura 1 1


do milho forragem. 1.2. Importância da cultura na
pecuária do EDM
1.3. Caracterização da planta

2. As variedades 2.1. Regionais e híbridos 1 1


2.2. Ciclo vegetativo
2.3. Critérios para a escolha
de variedades
2.4. Catálogo Nacional de Variedades

3. Instalação da cultura 3.1. Escolha e preparação do 1 2 3


terreno
• Condições edafo-climáticas
• Parcelas a destinar à cultura
3.2. Correcção e fertilização de fundo
3.3. Sementeira
• Datas de sementeira
• Densidade – factores
determinantes
• Profundidade de sementeira
3.4. Semeadores
• Tipos de semeadores
• Afinação

4. Condução da cultura 4.1. Adubação de cobertura 1 2 3


4.2. Protecção da cultura
• As infestantes
• As doenças
• As pragas
4.3. Doses e aplicação de fitofármacos

5. Colheita 5.1. Época de colheita – determinação 1 2 3


do momento óptimo
5.2. Produções – factores
determinantes da produtividade
5.3. Tipos de equipamentos de colheita
5.4. Preparação das máquinas
de colheita
37

CARGA HORÁRIA
UNIDADE SUB-UNIDADE
TT PS Total

6. Conservação 6.1. Tipos de silos 1 3 4


• Dimensionamento
• A frente de ataque dos
silos – dimensões
6.2. Técnica da ensilagem
• O corte e o recorte
• A compactação
• O fecho do silo
6.5. O processo fermentativo da
ensilagem
• A fase aeróbica
• A fase anaeróbica
• O desenvolvimento de fungos
• O pH
6.6. A abertura do silo
• Cuidados após a abertura
6.7. Valor alimentar das silagens de milho

Avaliação 3 3

TOTAL 9 9 18

6. ASPECTOS REGULAMENTARES

6.1. Requisitos gerais dos formandos

Idade:
Igual ou superior a 16 anos.

Experiência profissional:
Relacionada com a tipologia definida nos destinatários do respectivo perfil

Habilitações literárias
Até 31 de Dezembro de 1966 – 4.º Ano (4.ª Classe).
De 1 de Janeiro de 1967 a 31 de Dezembro de 1980 – 6.º Ano (6.ª Classe).
A partir de 1 de Janeiro de 1981 – 9.º Ano
38

6.2. Requisitos dos formadores

Detentor do Certificado de Aptidão de Formador – CAP devidamente actualizado;


Encontrar-se homologado pela DRAPN – Direcção Regional de Agricultura e Pescas
do Norte no módulo a ministrar.
39

7. BIBLIOGRAFIA TÉCNICA RECOMENDADA

ANIPLA (2000): Normas para a utilização segura e eficaz dos produtos fitofarmacêuticos. Crop
Protection. L. T. Designers, Lda.
ANPROMIS (1998): A Cultura do Milho e o Ambiente , 44 p. Anpromis. Lisboa.
CEMAGREF (2003): Technologies pour les agrosystèmes durables. Ingénieries : eau, agriculture,
territoires, 192 p. CEMAGREF-DSIC, Paris,.
Correia, A. D. (1980): Bioquímica nos solos, nas pastagens e forragens, pp. 285-331 Fundação
Calouste Gulbenkian, Lisboa.
Debrand, M. (1979): Physiologie des graminees appliquée a la prodution de semences. FNAMS
et ITCF, France,.
Demarquilly, C.(1970): Tabeux de la valeur alimentaire de fourrages . S.E.I., Étude nº 42, Paris.
DGPC (2006) Guia dos Produtos Fitofarmacêuticos: Condições de utilização - herbicidas. MADRP.
Oeiras.
DGPC (2006): Guia dos Produtos Fitofarmacêuticos: doses de aplicação de herbicidas. MADRP.
Oeiras.
DGPC. (2006): Guia dos Produtos Fitofarmacêuticos : lista dos produtos com venda autorizada.
MADRP. Oeiras.
DRAEDM. Fichas técnicas. DDIRP. DRAEDM.
Duthil, J. (1986): A Produção de Forragens. Editorial Presença, Lisboa.
Fernandes, A.; Maia, J; Moreira, N. (1999): Caracterização de silagens de erva no concelho de
Vila do Conde. Comunicação apresentada na XX Reunião de Primavera da Sociedade
Portuguesa de Pastagens e Forragens.
Fragata, A.(1992): Políticas agrícolas, diversidade e estratégias dos agricultores – casos no Entre
Douro e Minho e Vale do Sousa, 435p.. INIA, DEESA. Lisboa.
Gillet, M. (1980): Les graminées fourragères. Description, foncionnement, applications à la culture
de l’herbe 306 p.. Collection «Nature et Agriculture». Gauthier-Villars, Bordas. Paris.
I. P. C. (2005): A Protecção Integrada e a Qualidade e Segurança Alimentar, 565 p..Actas do VII
Encontro Nacional de Protecção Integrada. Edições IPC.
KLAP, E. (1997):Prados e pastagens, 872 p.. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.
MADRP. (1997): Código das boas práticas Agrícolas para a protecção contra a poluição por
nitratos de origem agrícola. Ministério da Agricultura do Desenvolvimento Rural e Pescas.
Lisboa.
Moreau, D. ROQUES, J. (1998): Les modalités de récolte des semences de ray-grass d’ytalie dans
le Sud-Ouest, 13-16.. Bulletin FNAMS Semences, 98.
Moreira, N. (1980): A cultura de forragens e pastagens, 143 p.. Instituto Universitário de Trás-os-
Montes e Alto Douro, Vila Real.
Moreira, N.(1991): Fundamentos da produção de forragens e pastagens – morfologia e fisiologia
do crescimento das gramíneas e leguminosas, 17-26 p.. In : Série Didáctica – Ciências
aplicadas, Utad, Vila Real, 17.
Moreira, N.; Trindade, H.; Coutinho, J. (1998): Explorações leiteiras intensivas e o ambiente –
redução das perdas de azoto, pp 21 – 22.. Revista da Cooperativa agrícola de Vila do Conde.
Nogueira, A..(1999): Boletim Regional de Variedades de Azevém (Lolium multiflorum Lam.). In O
Minho a Terra e o Homem, 41, 21 p. (Suplemento).
Nogueira, A. Reis, A., Fernandes, A., Santos, H., Lopes. V.(1999):
40

Manual da Cultura de Azevém Anual (lolium multiflorum Lam.) Formação profissional nº 24.
DRAEDM, Braga.
Pardo, E. M., Garcia, C. R. (1991): Praderas y Forrajes – produccion y aprovechamiento, 702 p..
Ediciones Mundi-Prensa, Madrid.
Rocha, F.(1979): Nomes vulgares de algumas infestantes e respectivo nome botânico. DGPPA –
MAP. Oeiras.
Serrano, E. (1981): A fenação – normas fundamentais no fabrico do feno. Série Divulgação, 18,
Ministério da Agricultura e Pescas.
Serrano, E..(1985): A ensilagem – fundamentos básicos do fabrico da silagem. Série Divulgação,
18. Ministério da Agricultura e Pescas.
Trindade, H. M.(1992): Identificação de espécies pratenses e forrageiras. In : Série Didáctica –
Ciências aplicadas, UTAD, Vila Real.
Villax, E. J. (1963): La culture des plantes fourragères dans la région Méditerranéenne Occidentale,
641 p.. Ed. INRA, Rabat.

8. WEB SITES RELACIONADOS

http://www.dre.pt/
http://portal.min-agricultura.pt/portal/page/portal/MADRP/PT
http://www.dgadr.pt
http://www.anpromis.pt
http://www.agroportal.pt/
http://www.ifap.min-agricultura.pt/portal/page/portal/ifap_publico
http://www.drapc.min-agricultura.pt/base/documentos/agricultura_natureza.htm
http://europa.eu/scadplus/leg/pt/
http://www.gpp.pt/drural/
http://www.abolsamia.pt/
http://www.acta.asso.fr/
http://aposolo.pt
http://www.inra.fr
http://www.cimmyt.org/spanish/docs/field_guides/maize/index.htm
http://www.agrobio.pt/classificados8.php
http://www.nysaes.cornell.edu/ent/biocontrol/toc.html
http://www.inra.fr/opie-insectes/luttebio.htm
http://209.197.103.10/Enxara/enxara/rosto.html
http://www.wunderground.com/
http://translate.eu/pt/translators
http://www.qren.pt/item1.php?lang=0&id_channel=3&id_page=99#Acções%20inovadoras
http://www.uc.pt/herbario_digital/herbarioonline/herbario_online
http://www.ifap.min-agricultura.pt/portal/page/portal/ifap_publico/GC_obrigacoes/
GC_condic_R

Você também pode gostar