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Autor: Vitor Coriolano, portador do cartão de cidadão n.º 27346443, contribuinte fiscal
n.º 126540342, residente na Avenida D.Carlos I, nº.13 – 5º Dto., 1350 – 119, Lisboa,
Portugal.
Réu: Ministério da Administração Interna, com sede na Praça do Comércio, n.º7, 1149-
015, Lisboa, Portugal.
Notifique.
Os juízes de direito:
António Seixas
Isabel Mendonça
Luís Jacinto
José Duarte
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I. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES E OBJETO DO LITÍGIO.
II. SANEAMENTO.
***
Das exceções dilatórias
1) Da competência do Tribunal.
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da matéria. Cabe estabelecer a competência aos tribunais administrativos no tocante à
matéria em apreço.
Os tribunais administrativos são, nos termos do artigo 4.º do ETAF, competentes para
dirimir litígios de natureza administrativa, cujo julgamento depende da aplicação de
normas de Direito Administrativo, sem prejuízo da natureza dos sujeitos envolvidos em
litígio.
Atendendo aos pedidos do autor, nomeadamente, que seja declarado nulo o despacho do
Ministério da Administração Interna ou que seja anulado o despacho do Ministro da
Administração Interna e, a título cumulativo, que seja o réu constituído no dever de
indemnizar por responsabilidade civil extracontratual, no que concerne aos dois primeiros
pedidos, o artigo 4.º/1/b) do ETAF atribui competência aos tribunais administrativos para
apreciar ações que tenham como objeto a fiscalização da legalidade das normas e demais
atos jurídicos emanados por órgãos da Administração Pública, ao abrigo das disposições
de direito administrativo; no tocante ao pedido de indemnização por responsabilidade
civil extracontratual no valor de 2 milhões de euros, os tribunais da jurisdição
administrativa são competentes, e esta competência encontra-se prevista na alínea f) do
mesmo artigo 4.º/1 do ETAF.
ii. No plano hierárquico, dispõe o artigo 44.º/1 do ETAF, que compete aos tribunais
administrativos de círculo conhecer, em primeira instância de todos os processos do
âmbito da jurisdição administrativa e fiscal que incidam sobre matéria administrativa e
cuja competência, em primeiro lugar de jurisdição, não esteja reservada aos tribunais
superiores.
Com efeito, todos os pedidos formulados encontram-se dentro da competência dos
tribunais administrativos de círculo, em primeira instância, dado que incidem sobre
matéria administrativa e a sua competência em primeiro grau de jurisdição, não se
encontra reservada aos tribunais superiores.
iii. Estabelecido está que a ação deve ser proposta num tribunal de 1ª instância; cabe indagar
perante qual dos tribunais de primeira instância que integram a rede que cobre o território
nacional, ou perante quais dos dois Tribunais Centrais Administrativos existentes, deve
ser proposta a ação.
Quanto ao âmbito territorial da competência administrativa, no que toca ao pedido de
declaração de nulidade ou anulação do despacho ministerial, dever-se-á aplicar a regra
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geral constante do artigo 16.º do Código de Processo nos Tribunais Administrativos
(doravante CPTA), que atribui competência ao tribunal da área da sede do autor, que no
caso será Lisboa.
Quanto ao pedido de responsabilidade civil extracontratual, nos termos do artigo 18.º do
CPTA a pretensão deverá ser deduzida no tribunal do lugar em que se deu o facto
constitutivo da responsabilidade, que será igualmente Lisboa.
Concretizando esta competência no plano da definição da sede e área do Tribunal
Administrativo, recorre-se Decreto-Lei n.º 325/2003, de 29 de Dezembro. O artigo 3.º
determina os Tribunais Administrativos de Círculo e Tribunais Tributários existentes no
território português, constando a sua área de jurisdição do mapa anexo ao diploma
mencionado.
Conclui-se por tudo o que ficou supra explicitado que o Tribunal Administrativo de
Círculo de Lisboa é competente para conhecer do litígio em apreço.
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capacidade judiciária na medida em que detém legitimidade passiva.
Não se encontram quaisquer exceções que impeçam o desenvolver da ação.
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Daqui decorre que a ação, na qual o autor apresenta o pedido de impugnação do ato
administrativo e o pedido de condenação a uma indemnização extracontratual, tem de ser
intentada em conjunto por todos os comproprietários, uma vez que todas as consequências que
daí advêm se irão repercutir na esfera jurídica de ambos. O exercício dos direitos decorrentes do
regime de compropriedade implica que estes sejam exercidos conjuntamente pelos
comproprietários. Tal como o Réu refere, estamos perante um caso de litisconsórcio necessário
ativo; aplicar-se-á subsidiariamente o regime constante do Código de Processo Civil, doravante
CPC.
O artigo 33.º/2 do CPC, enuncia que estamos perante uma situação de litisconsórcio
necessário quando, pela própria natureza da relação jurídica, a intervenção de todos seja
necessária para que a decisão a obter produza o seu efeito útil e normal. A preterição de
litisconsórcio ativo é causa de ilegitimidade processual. Todavia, esta é uma exceção dilatória
sanável, mediante o chamamento ao processo do respetivo comproprietário, Josefino Socrático.
No que toca à legitimidade do assistente, este vem a intervir no processo ao abrigo do
artigo 326.º CPC. O artigo 326.º/1 CPC dispõe: “Estando pendente uma causa entre duas ou mais
pessoas, pode intervir nela como assistente, para auxiliar qualquer das partes, quem tiver interesse
jurídico em que a decisão do pleito seja favorável a essa parte.”. Esclarece o nº2 do mesmo artigo:
“Para que haja interesse jurídico, capaz de legitimar a intervenção, basta que o assistente seja
titular de uma relação jurídica cuja consistência prática ou económica dependa da pretensão do
assistido”.
Este tribunal considera que a existência de um contrato de locação entre o autor e Jorge
Tigre per si não fundamenta a posição de assistente deste último na presente ação (sem referir o
facto de o estabelecimento de diversão noturno ser propriedade de Vitor Coriolano em regime de
compropriedade com Josefino Socrático, o que invalida o contrato celebrado entre Jorge Tigre e
Vitor Coriolano, sem o respetivo conhecimento do comproprietário). A fundamentação
apresentada é insuficiente, e não legitima a sua intervenção a título de assistente.
Desde logo, constata-se contradições no articulado apresentado, o que torna impossível
aferir acerca da localização exata do estabelecimento Eat me after the beach. Repare-se que o
artigo 13.º do respetivo articulado dispõe o seguinte: “Com o encerramento do Beating you at the
beach, o estabelecimento Eat me after the beach também tem de ser encerrado, visto que se insere
no espaço do primeiro (tal como se reproduz na planta do estabelecimento, em anexo E).”
Todavia, o anexo A (Contrato de locação), menciona expressamente que o respetivo imóvel
locado se situa a 2 metros do estabelecimento Beating you at the beach. Ora, a sua localização
física (exata) é determinante para indagar acerca da sua intervenção em sede processual, na
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medida em o assistente terá de ser titular de uma relação jurídica cuja consistência prática
dependa da pretensão do assistido. Assim sendo, se o estabelecimento Eat me after the beach se
situar fisicamente inserido no espaço noturno, Beating you at the beach, a consistência prática da
relação jurídica entre o autor e Jorge Tigre, dependerá, em primeira linha, da procedência da
pretensão do autor; e, o encerramento da discoteca, implicará o encerramento da Eat me after the
beach. Neste caso, a sua intervenção a título de assistente está legitimada.
Contudo, a sua localização física fora e independente do Beating you at the beach, não
prejudica a sua intervenção no processo, desde que se fundamentasse no respetivo articulado,
lançando-se mão, para o efeito, de provas, da respetiva dependência económica a que alude
igualmente o artigo 326.º/2 (“relação jurídica cuja consistência (...) económica dependa da
pretensão do assistido”). Ora, este tribunal considera que a fundamentação dada é igualmente
contraditória e insuficiente para que Jorge Tigre intervenha nesta ação a título de assistente.
A zona onde se situam ambos os estabelecimentos é uma área na qual se encontram
situadas diversas discotecas; não se consegue, pois, determinar até que ponto é que existe a
necessária dependência económica para que Jorge Tigre intervenha nesta ação. E isto partindo do
pressuposto que o estabelecimento se encontra fora da respetiva discoteca (o que na realidade não
se sabe).
Mediante aquilo que ficou dito, devido à existência de uma peça processual com
contradições evidentes, e com uma patente falta de fundamentação e matéria de facto que sustente
qualquer posição processual, este tribunal não consegue legitimar a posição de Jorge Tigre nesta
ação, pelo que se requer que haja um aperfeiçoamento do articulado apresentado, de forma a
suprir as manifestas irregularidades, dando-se para o efeito um prazo de 5 dias (veja-se a este
propósito o artigo 87.º/1/b) e 87.º/2)).
4) Do patrocínio judiciário.
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a constituição de advogado.
Ambas as partes preencheram este pressuposto, na medida em que anexam, para o efeito,
nos respetivos articulados, a procuração necessária.
Refira-se que a impugnabilidade não é uma caraterística dos atos administrativos. A este
título veja-se o artigo 268.º/4 da Constituição da República Portuguesa: impugnáveis são todos os
atos administrativos que sejam suscetíveis de provocar lesão ou de afetar imediatamente posições
subjetivas de particulares.
O artigo 50.º, nº1 do CPTA estipula que a impugnação de um ato administrativo tem por
objeto a anulação ou a declaração de nulidade desse ato. O artigo 51.º/1 do CPTA determina que
as pretensões impugnatórias têm por objeto “as decisões que, no exercício de poderes jurídico-
administrativos, visem produzir efeitos jurídicos externos numa situação individual e concreta,
incluindo as proferidas por autoridades não integradas na Administração Pública e por entidades
privadas que atuem no exercício de poderes jurídico-administrativos”. Portanto, por regra as
pretensões impugnatórias têm por objeto um ato administrativo.
Todos os atos administrativos são impugnáveis; neste sentido, a impugnabilidade
depende somente do preenchimento do conceito de ato administrativo. Assim, desde que reunidos
os elementos constitutivos de um ato administrativo, temos um ato passível de impugnação.
O conceito de ato administrativo resulta do artigo 148.º do Código de Procedimento
Administrativo (doravante CPA), que estabelece um conceito amplo do mesmo, e que o define
como a decisão que, no exercício de poderes jurídico-administrativos, visa produzir efeitos
jurídicos externos numa situação individual e concreta, em desconsideração da entidade que o
pratique e da forma sob a qual seja praticado (veja-se o artigo 52.º/1 CPTA).
Cabe desenvolver os elementos nucleares do ato administrativo.
Sempre que um sujeito, sem prejuízo da sua natureza pública ou privada, pratique um ato
jurídico concreto ao abrigo de normas de direito administrativo que permitam que o efeito desses
atos se projete unilateralmente no ordenamento jurídico geral, temos um ato administrativo, cuja
legalidade está submetida à apreciação dos tribunais administrativos segundo o regime processual
da impugnação dos atos administrativos (já referido artigo 51.º/1).
Cabe referir que o conteúdo decisório é um elemento determinante da definição de ato
administrativo. Para que um ato jurídico concreto possa ser qualificado como um ato
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administrativo, para todos os efeitos, é necessário que ele seja, em toda a sua plenitude, uma
decisão. Negativamente, não teremos um ato administrativo quando estejam em causa
declarações de ciência, um juízo de valor ou uma opinião.
Os atos administrativos visam, efetivamente, produzir efeitos externos, de molde a afetar
direitos ou interesses de entidades exteriores àquela que os pratica, com exclusão de todos os
demais tipos de atos jurídicos concretos.
Conclui-se, por tudo o que ficou dito, que a decisão de encerramento da discoteca
Beating you at the beach é um ato administrativo, na medida em que estamos perante um ato com
conteúdo decisório, dotado de eficácia externa.
Refira-se o artigo 54.º do CPTA: os atos administrativos só podem ser impugnados a
partir do momento em que produzem efeitos. O despacho ministerial produz efeitos no
encerramento da discoteca em causa; considera-se este artigo preenchido. O CPTA não exige que
os atos administrativos tenham sido objeto de prévia impugnação administrativa, para que possam
ser objeto de impugnação contenciosa (artigo 51.º e 59.º/4 e 59.º/4 CPTA). Cabe referir
igualmente o artigo 50.º/3; a impugnação de atos lesivos exprime a intenção, por parte do autor,
de exercer o direito à reparação dos danos que tenha sofrido, para o efeito de interromper a
prescrição deste direito, nos termos gerais.
O despacho ministrial é passível de impugnação contenciosa.
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O artigo 58.º/1 estabelece que a dedução do pedido de declaração de nulidade de atos
administrativos não está, de modo algum, sujeita a prazos.
Tratando-se de impugnação fundada na anulabilidade dos atos administrativos, quando
deduzida por particulares, o prazo é de 3 meses (artigo 58.º/1/b)).
A anulabilidade consiste no facto de os atos, apesar de inválidos, produzirem todos os
seus efeitos como se fossem válidos (invalidade incompleta). Os efeitos produzidos pelas
condutas anuláveis gozam de uma precariedade estrutural, pois podem vir a ser removidos da
ordem jurídica. A destruição dos efeitos das condutas anuláveis têm natureza retroativa (artigo
163.º/2 CPA), envolvendo o dever de reconstituir a situação atual que existiria se tal ato não
tivesse sido emanado.
Tendo em conta que o despacho ministerial para o encerramento da discoteca Beating
you at the beach foi proferido no dia 6 de Novembro de 2017, conclui-se que este prazo não foi
ultrapassado, podendo a anulabilidade ser alegada.
A litispendência e caso julgado são duas exceções dilatórias que obstam a que o tribunal
tome conhecimento do mérito da causa. O artigo 89.º/4/l) CPTA refere-as expressamente.
Cabe recorrer aos artigos 580.º e 581.º do CPC devido à ausência da sua concretização
pelo CPTA.
De facto, no caso que nos é apresentado, tal como se encontra configurado pelo objeto
processual, não se verifica a existência de causa anterior decidida ou ainda pendente, cujos
sujeitos, cuja causa de pedir, e cujo pedido sejam os mesmos.
Considera-se, neste âmbito, que nada obsta ao prosseguimento da ação.
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recorrente dos atos das funções administrativa, legislativa e judicial. Para que se possa efetivar a
responsabilidade civil extracontratual, nos termos da referida lei têm de estar preenchidos os 5
pressupostos da responsabilidade civil: facto, ilicitude, dano, culpa e nexo de causalidade.
Já nos termos do n.º 2, quanto ao âmbito subjetivo, temos de atender aos danos
decorrentes do exercício da função administrativa, ou seja, às ações e omissões adotadas no
exercício de prerrogativas de poder público ou reguladas por disposições ou princípios de direito
administrativo.
Não há responsabilidade sem prejuízo; neste sentido, o autor invoca:
• Danos não patrimoniais: danos ao bom nome do estabelecimento noturno, Beating you at
the beach;
• Danos patrimoniais: lucros cessantes resultantes do fecho do estabelecimento desde o
início da vigência do despacho até ao retorno a atividade da discoteca em questão.
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9. Celebração de Contrato de Trespasse entre Eduardo Cabrinha (à data, futuro Ministro) e
Miguel Reles, da transferência do estabelecimento “DUX” através de uma compra e venda;
10. Celebração de Contrato de Locação entre Vitor Coroliano e Jorge Tigre, com início no dia 06
de Julho de 2015, com o termo de 10 anos, para a exploração do estabelecimento “Eat Me
After The Beach”;
11. Do referido Contrato de Locação, decorre que seria da responsabilidade do estabelecimento
“Beating You At The Beach” a contratação de uma empresa de seguranças para assegurar
ambos os estabelecimentos;
12. Foram encontradas nas análises hospitalares realizadas no Hospital de Santa Maria, a
substância “HULK4U” no sangue de Pilar Alpoim;
13. A substância é um narcótico ilícito, HULK4U estimula os sentidos cognitivos focais,
auditivos, permissivos de um estado de alerta prolongado, tendo como efeitos secundários o
aumento da irritabilidade e sensibilidade, potenciação de violência descontrolada;
14. Pilar Alpoim, trabalhadora da empresa de segurança “Os Brutamontes” foi destacada para
exercer a sua função, em Janeiro de 2017, no estabelecimento “Beating You At The Beach”;
15. Foi realizada uma Petição Pública no dia 2 de Novembro de 2017, tendo como finalidade o
encerramento do estabelecimento “Beating You At The Beach”;
V. MATÉRIA CONTROVERTIDA.
Conforme resulta do artigo 410.º do CPC, a instrução tem por objeto os temas da prova
enunciados ou, quando não tenha de haver lugar a esta enunciação, os factos necessitados de
prova. Também o Código de Processo nos Tribunais Administrativos, CPTA, no artigo 90.º
define que a instrução tem por objecto os factos relevantes para o exame e decisão da causa que
devam considerar-se controvertidos ou necessitados de prova. Nesse sentido designam-se os
seguintes factos sujeitos a prova:
1. Atuação dos seguranças foi meramente preventiva, ou numa primeira fase preventiva,
alertando os jovens, pedindo que se recompusessem;
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2. A agressão praticada pelos seguranças foi em consequência da agressão pelos jovens;
3. Contacto das autoridades por parte de Jorge Tigre, por volta das 5 da manhã, ao qual
obtiveram resposta de que uma patrulha estaria perto do local, para dar conta da ocorrência;
4. Passados 30 minutos ainda não se encontrava no local;
5. Preferência da contratação de candidatos de perfil agressivo, dispostos a práticas de
fisicamente violentas;
6. Incentivo por parte do Autor a práticas violentas por parte dos seguranças;
7. Fornecimento de substância ilícita “HULK4U” por parte do Autor aos seguranças;
8. Pilar Alpoim estava em serviço no dia em que foram detectadas drogas nas análises, mesmo
dia das agressões (1-11-2017);
9. Coação moral por parte do Autor para com os seguranças, através de ameaças de
despedimento e ameaças à integridade dos mesmos;
10. Contacto por parte de Eduardo Cabrinha com Jorge Tigre, após celebração do contrato de
locação, propondo o mesmo negócio que este havia celebrado com o “Beating You At The
Beach”;
11. Público alvo da discoteca DUX;
12. Á data do contacto, Eduardo Cabrinha identificou-se como proprietário do estabelecimento
concorrente;
1) PROVA TESTEMUNHAL.
• José Baralho;
• Mona Lóide.
Conforme o artigo 526.º do CPC, sob a epígrafe “Inquirição por iniciativa do tribunal”,
prevê-se a possibilidade do tribunal notificar determinada pessoa para ser testemunha na ação. De
acordo com o nº1: “Quando, no decurso da ação, haja razões para presumir que determinada
pessoa, não oferecida como testemunha, tem conhecimento de factos importantes para a boa
decisão da causa, deve o juiz ordenar que seja notificada para depor.”.
Considera-se determinante para a presente ação o depoimento do comandante da PSP- 4ª
divisão policial/28.º Esquadra (Calvário)/ 4ª Esquadra de Investigação Criminal de Lisboa.
O tribula chama como testemunha:
2) PROVA PERICIAL.
Conforme resulta do Artigo 388.º do CC, a prova pericial tem por fim a percepção ou
apreciação de factos por meio de peritos, quando sejam necessários conhecimentos especiais que
os julgadores não possuem, ou quando os factos, relativos a pessoas, não devam ser objecto de
inspeção judicial; por este motivo, convoca-se o Dr. Márcio Betadinis Duval.
Conforme resulta dos termos do artigo 306.º do CPC, aplicável por força do n.º 4 do art.º
31.º do CPTA, cabe ao juiz fixar o valor da causa. O valor da causa representa a utilidade
económica imediata do pedido. Como tal, conclui-se o seguinte:
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DISCLAIMER:
A correspondente ação é meramente uma simulação académica, por esse motivo, e de forma a não
obstar à discussão da matéria de factoDISCLAIMER:
e de direito em sede de audiência final, parte-se do
pressuposto que a exceção dilatória encontrada foi sanada, e que o articulado do assistente foi, para
todos
A correspondente
os efeitos, aperfeiçoado.
ação é meramente
A açãouma
é procedente.
simulação académica, por esse motivo, e de forma a não
obstar à discussão da matéria de facto e de direito em sede de audiência final, parte-se do
pressuposto que a exceção dilatória encontrada foi sanada, e que o articulado do assistente foi, para
todos os efeitos, aperfeiçoado. A ação é procedente.
Subturma 6
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