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A primeira cena que me chamou atenção: Alberto diz querer fundar um partido
indigenista, para incentivar o povo a votar e reativar a revolução dos índios
americanos. Ernesto em resposta: uma revolução sem tiros? Você está louco.
No caminho para San Pablo, vemos que quem tem dinheiro ocupa a balsa,
quem não, se submete a uma perigosa viajem em um pequeno barco puxado
pela balsa, sentados no chão e em rede.
Por último, a frase dita por Ernesto no final do filme, me fez refletir, por mais
difícil que tenha sido o trajeto, o final foi totalmente satisfatório para ele, pois o
tornou o tão aclamado revolucionário cubista até os dias atuais, Che Guevara.
“Este não é um relato de façanhas impressionantes, é uma parte de duas vidas
registradas num momento em que cursaram juntas um determinado trecho com
identidade de aspirações e conjunções de sonhos. Nossa visão foi muito
estreita? Muito parcial? Muito precipitada? Nossas conclusões foram rígidas
demais? Talvez. Mas esse vagar sem rumo por nossa América maiúscula me
mudou mais do que eu pensei. Eu já não sou eu. Pelo menos não sou o
mesmo em meu interior.”
A atividade foi interessante, pois não me dei conta no começo do filme que ia
se tratar de uma parte da história de Che Guevara. Assisti o filme com olhos de
quem estava vendo mais um filme, que me fez rir em algumas partes, outras
refletir quão determinados estavam dois jovens a largarem tudo para serem
voluntários para ajudar pessoas doentes. No final quando descobri de quem o
filme estava relatando uma história verídica, pensei que talvez se eu tivesse me
dado conta no inicio, teria assistido ao filme com outros olhos. Olhos de uma
pessoa que já ouviu de muitos e que ficam guardadas no subconsciente: “Che
Guevara um revolucionário esquerdista, guerrilheiro, comunista, que queria
levar seu pensamento revolucionário e de independência para toda a América
Latina.”.