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O QUE É A VOLTA DE JESUS?

O que comumente se chama “a volta de Jesus”, na verdade, se refere a um processo


composto por diversas visitas rápidas, que seres extraterrenos de diversas origens, uma
espécie de um grande cortejo celeste, irão realizar na Terra, ao longo dos próximos
anos. Contudo, eles não deverão permanecer muito tempo em nenhuma dessas visitas -
afinal, eles têm juízo. A questão seria: ficar aqui para fazer o quê? Conversar com
quem?
Se nós fôssemos realmente uma família planetária, com uma espécie de “Conselho
Planetário” constituído, poderia haver algum contato no sentido, vamos dizer,
constitucional. Mas nem isso nós somos. Então eles vão falar com qual autoridade?
Qual o presidente, e de que país, eles deveriam escolher? Não é por aí... Eles são
elegantes, eles não vão fazer isso. E quanto às autoridades religiosas, com qual
deveriam falar? Eles não vão privilegiar uma religião em detrimento das outras. Sendo
assim, eles vão falar com quem? Com ninguém, essa é a questão, e ao mesmo tempo
com todos.
Essas visitas, que deverão começar a ocorrer agora, nos tempos das nossas vidas, serão
somente as primeiras de um processo de retomada de intercâmbio cósmico que não
tarda. Nos tempos das nossas vidas, deveremos ver uma, quatro, cinco, dez, quinze,
vinte dessas visitas, mas creio, pelo que deduzo das informações recebidas, todas elas
rápidas ou, pelo menos, as primeiras. Rápidas, porém perfeitamente objetivas, filmadas,
com irmãos extraterrenos sendo naturalmente filmados. Pretende-se que, com o tempo,
isso vá se tornando uma coisa comum, quando, então, perderemos o medo do
desconhecido. Isso se dá pelo fato desta humanidade se encontrar em uma espécie de
“quarentena cósmica”, isolada há tanto tempo da convivência com seres evoluídos.
Afinal, somos as companhias desagradáveis desta parte da galáxia
Alguns habitantes da Terra, pessoalmente, terão contatos discretos com esses seres,
obedecendo a padrões de empatia amorosa estabelecidos no pretérito extraterreno,
quando de convivências antes da rebelião ocorrida. Para esses seres, não há nenhum
problema para que seus corpos se potencializem, vamos dizer, na sala de visita da casa
de um amigo terráqueo, com o qual irão agora retomar o contato fraterno.
Então, esses encontros vão se amiudar, e aqui não estamos falando de mediunidade,
mas, sim, de processos objetivos. Os nossos filhos, os nossos netos, esses, sim, já
estarão convivendo naturalmente com eles, do jeito que quem mora em Nova Iorque,
pode estar aqui hoje aqui em Natal, quem mora aqui em Natal pode estar amanhã em
Moscou, porque é o normal da convivência planetária. No cosmos, o normal é a
convivência interplanetária, intersistêmica, intergaláctica, já que não há distâncias entre
os que se amam, independente de onde possam estar.
Dia virá em que os fundamentos filosóficos e práticos da Física Quântica serão melhor
compreendidos, quando, então, esta humanidade descortinará o óbvio da vida cósmica:
as distâncias universais são aparentes. Nós, terráqueos, é que estamos apartados dessa
convivência, isolados do mesmo modo que os presos de uma certa penitenciária estão
isolados da convivência com a sociedade, porque são companhias desagradáveis.
Então, daqui a alguns uns séculos, quem viver na Terra pegará um outro tipo de telefone
e ligará para o seu pai que morreu, e que agora está na espiritualidade, pois também
entre os chamados vivos e mortos não há distância, pois tudo se resume a uma simples
questão de vibração.
Assim será, apesar de não ser a atual geração de encarnados que testemunhará essa
convivência com os afetos que já se encontram nos ambientes espirituais, pois isso
demandará ainda alguns séculos ou, na melhor das hipóteses, cerca de oito décadas, se
tudo fluir da melhor forma possível, conforme o planejamento da Espiritualidade. Mas
“a melhor opção” não costuma ocorrer por essas bandas...
O fato é que a atual geração de encarnados vai apenas iniciar esse processo, que é o de
finalmente começar a desenvolver na Terra o tão almejado Ideal de Fraternidade
Cósmica, já que a partir do ano 2050 - aproximadamente - não mais nascerão na Terra
espíritos tendentes à maldade, à desagregação, enfim, à perversão existencial.
Estou escrevendo um livro, a pedido dos espíritos, que eu ainda não coloquei nome,
porque nem sei se vou publicar esse livro nesta vida. O
fato é que uma vez um espírito chegou para mim e disse: - Você tem
idéia precisa de como será esse grupo que será daqui exilado, quais são as pessoas, os
tipos de pessoas, que não mais nascerão na Terra? Respondi algo de que agora não me
recordo. Esse irmão espiritual que assessora o Mestre, disse-me, então, dentre outras
coisas, que os “perversos” serão exilados da Terra, ou, ainda, aqueles cujo ego está tão
doente, que estão em vias de perversão, ou seja, de se tornarem perversos. Disse mais
ainda: - Imagine, agora, aqueles que cujo ego se encontra tão doente que, mesmo sem
serem perversos, impedem o progresso do mundo devido ao apego doentio que têm a
certas questões. São esses três grupos que, em linhas gerais, deverão sair, e neles se
inserem diversas centenas de milhões de indivíduos que ultrapassam a casa do “bilhão”.
Existem outros casos e características diversas sobre o exílio que aqui não poderei agora
relatar ou mesmo aprofundar, pelo que me desculpo. A verdade é que, pelo que nos é
dito, quem estiver impedindo o progresso planetário - e não puder se emendar a curto
prazo - não vai mais nascer na Terra a partir de 2050. A aferição desses valores se dá na
espiritualidade entre os que por lá já se encontram e quanto aos que estão encarnados -
quando cada um for desencarnando, saberá o resultado do que o espera. Esse processo
não pode ser realizado aqui na Terra, na esfera dos encarnados, senão a vida por aqui
viraria um caos ainda maior.
Assim, pouco a pouco as gerações vão se sucedendo, vão tendo “sustos” dos asteróides
que poderão se chocar com a Terra, obrigando os terráqueos a se unirem para tratar,
então, dos interesses comuns. Seremos, pois, obrigados, por esses sustos, se não por
outra questão, a se ver como uma só família aqui na Terra, porque esse é o objetivo
maior do conceito de cidadania planetária: a prática do amor como elo maior entre os
seres; o amor como atitude da expressão política da cidadania pessoal, e não como uma
flâmula religiosa, ou tema para poesia, como comumente esse tema é tratado.
Então, a volta de Jesus, essa primeira visita, é apenas um pequeno fato, “singularmente
majestoso” para todos nós, mas é somente um fato, o primeiro momento de outras
“voltas” (visitas) que ele fará, até que todos os cidadãos que aqui habitam estejam já
compreendendo e naturalmente assumindo posturas que os permitam conviver com essa
realidade cósmica maravilhosa.
Nós nem imaginamos o nível da preocupação desses seres que estão em vias de contato
conosco. Eles sabem quão atrasados somos e quão carentes estão as nossas almas da
beleza espiritual que dignifica a vida cósmica, aquela “vida eterna” da qual falava Jesus.
Morro de vergonha diante da minha própria consciência, porque sou um instrumento
que eles usam para falar essas coisas, das quais eu não consigo dar exemplo nem para
mim mesmo. Costumo me inquietar quando percebo que eu realmente não sou exemplo
nem para mim mesmo, e toda a noite, quando vou dormir, costumo dizer: “Deus do
Céu, vou ter de minimamente conviver com esses seres, querendo ou não, e cadê a
Como os avisos programados para prepararem os terráqueos para essas primeiras visitas
não deram certo - todas as principais opções falharam -o que nós estamos fazendo e
outras pessoas na Terra pertence a uma opção que não existia, pois que foi “engendrada
de última hora” (nos últimos dois séculos, XIX e XX) - pelo menos, é o que hoje penso
a respeito.
O fato é que Jesus há 2.000 anos já sabia disso, tanto que Ele disse: - Não tem jeito, a
minha volta vai ser igual ao ladrão da noite, que ninguém espera que ele chegue e ele
simplesmente chega. Naquele tempo, com a presciência que O marcava, Ele já
conseguia ver no futuro distante que as suas ovelhas, mesmo as bem-intencionadas, não
poderiam trabalhar direito, conforme o planejado. Acertou em cheio!  Tinha de sobrar
para alguns... Sobrou! Preparemo-nos, pois, Ele não tarda.
Teremos dias difíceis, notadamente os primeiros do próximo mês de outubro, e mais
especificamente o dia quatro do mês referido, quando o que sobra das trevas pretende
ainda macular a expectativa da sua volta com um acontecimento doloroso. Localizado,
porém, doloroso. Muitos lutam para evitar o problema, mas o ódio longamente
represado deverá ser extravasado de modo mais emblemático, talvez o preço da própria
estupidez humana em não valorizar a vida. Que seja! Torçamos e trabalhemos com as
nossas vibrações e atitudes para que isso seja evitado. Mas, caso ocorra, em nada
atrasará o dia agendado para a sua primeira visita às suas ovelhas que agora residem na
Terra.
Realmente, há cerca de dois mil anos Ele conseguiu perceber que a Sua prometida volta
seria mesmo inesperada... Tinha de sobrar para alguém... Sobrou!
Jan Val Ellam
Palestra proferida no Grupo Atlan-RN, em Natal, 17 de julho de 2006
(www.atlanbr.com.br).
Transcrição por Luiz Carlos 
Nota do Transcritor No final da palestra proferida por Jan Val Ellam no Grupo Atlan-
RN, em Natal, 14 de agosto de 2006, os amigos espirituais avisaram que, haja ou não
os trágicos acontecimentos no Oriente Médio previstos para outubro de 2006, Jesus
chega entre novembro de 2006 e abril de 2007
minha vibração pessoal melhorada que há tanto tento arquitetar, que pudesse apresentar
para não destoar tanto assim do padrão amoroso que os caracteriza?” Pacifico-me
apenas quando focalizo a atenção na única qualidade que consigo ver em mim mesmo,
que é a de jamais desistir de ser dono da minha própria alma para pô-la, minimamente
que seja, a serviço de alguma causa nobre que dignifique a vida (mesmo sendo uma
tragédia ambulante em algumas questões existenciais), que é o que tento fazer. Quando
penso na humanidade, aí é que a inquietação aumenta, pois somos todos cheios de tantas
tendências e inclinações tão primárias, tão primitivas, e a curto prazo dificilmente
mudaremos. Mas eles sabem que nós somos assim - digo a mim mesmo. Mas mesmo
sabendo que eles sabem que nós somos assim, vamos sentir um pouco de vergonha
quando percebermos a obviedade do que Jesus e outros mestres e mestras desta
humanidade tentaram nos ensinar e até hoje não os levamos a sério. Talvez seja uma
“vergonha santa” a que vamos sentir e quem sabe se esse sentimento não vai nos obrigar
a melhorar um pouquinho mais rápido? A gente quem, poderá alguém perguntar? A
família planetária, ou seja, todos os que vivem na Terra. Então, isso será uma benção!
Será assim que, pouco a pouco, voltaremos a conviver com os nossos irmãos de outros
orbes e, no futuro, com os afetos das nossas almas que estiverem desencarnados. Será
um processo lento, que somente poderá ser apressado, dependendo do tipo de
repercussão que esses primeiros contatos com os seres de fora possam provocar
“positivamente” numa certa massa crítica desta humanidade.
ANTES DE CRER, COMPREENDER

Durante muito tempo existiu o pensamento dominante que afirmava ser impossível ao
cérebro adulto de um ser humano criar novos neurônios, sendo, portanto, o processo de
envelhecimento celular que caracteriza a “idade madura” sinônimo de perda de
inteligência ou, por outras palavras, a diminuição da capacidade de discernir, pensar etc.
  A idade adulta traria, inevitavelmente, conforme a opinião reinante, a incapacidade
cerebral de produzir bem, já que não se podia substituir os neurônios que iam
“morrendo com o avançar da idade”.
  Por volta de 1970, esse tabu começou a “cair por terra”, quando a ciência descobriu
que em ratos adultos era possível a criação de novas células cerebrais. Assim, a
neurogenese foi descoberta e, a partir dos seus postulados e de novas pesquisas, em
1988, verificou-se o mesmo em macacos adultos. Por fim, em 1998, percebeu-se que
também nos seres humanos a neurogenese era possível.
No início de 1999, cientistas da Universidade de Princeton, de New Jesrey, nos Estados
Unidos, começaram a fornecer os primeiros indícios que comprovam a capacidade do
cérebro humano de um adulto em criar novos neurônios através do esforço cerebral e
também por meio deexercícios físicos.
Assim, o esforço cerebral só se dá quando questionamos, estudamos, pesquisamos,
analisamos criteriosamente temas do nosso interesse, porque apenas estes nos permitem
a devida postura no campo da concentração.
Quando não nos esforçamos, através de uma reflexão produtiva e persistente, não há
atividade cerebral suficiente para que ocorra o processo de neurogenese.
  Algumas religiões persistem em exigir dos seus seguidores a aceitação absoluta quanto
às “verdades” que lhes caracterizam o conjunto das suas crenças e impedem qualquer
tipo de questionabilidade. Na verdade, muitos hereges perderam a vida por terem
questionados certos dogmas. Só é aceitável a crença, a dúvida jamais.
A crença, em si mesma, é uma postura íntima que pode levar a um certo comodismo
que, por sua vez, produz a inércia mental, já que o cérebro se esforça pouco na pesquisa
de uma nova aprendizagem. Dessa maneira, não há exercício cerebral e, não havendo o
esforço da mente, sabe-se hoje que a neurogenese não ocorre.
Pode-se, então, concluir que a crença, da forma como é praticada na Terra, não faz bem
à inteligência, já que não direciona o cérebro para a criação de novas sinapses – ligações
nervosas entre os neurônios – que habilitam cada vez mais a inteligência humana na rota
evolutiva.
Se não encararmos a nossa fé de forma racional, corremos o risco de transformar o
nosso cérebro num instrumento decadente de percepção do mundo em que vivemos.
Não foi por menos que a codificação espírita chamava a atenção de todos, já no século
XIX, para o fato de que “antes de crer, era necessário compreender”.
O que pensar a respeito das posturas religiosas que, numa espécie de anacronismo
perpétuo, defendem a crença fanática nos dogmas religiosos, impedindo todo e qualquer
raciocínio? Será que, à luz do que hoje se conhece, é benéfico para a nossa inteligência
submetermo-nos a qualquer tipo de credo que nos impõe a estagnação cerebral?
Com a resposta, a inteligência de cada um.
Jan Val Ellam
Grupo Atlan – www.atlanbr.com.br
O PRIMEIRO CONTATO OFICIAL
Pergunta: Como será o primeiro contato oficial dos seres de fora com os terrenos?

 Resposta: Falar sobre isso é algo complicado. Os amigos espirituais têm dito que os
próprios seres já estão ai apostos, há mais de duas décadas, e constatam a nossa total
incompetência para lidar com quaisquer situações, quer seja desse tipo, ou seja elas
quais forem.
Sob a perspectiva cósmica, nós terrenos somos tidos como doidos e criminosos. Em
relação às regras de conduta cósmica nós cometemos crimes a toda hora, mas, que, para
nós, é muito normal.
Certa vez eu estava visitando um hospício e vi dois doidinhos comendo as próprias
fezes. Eu fiquei com o estômago embrulhado com essa cena e comecei a passar mal.
Passa-se o tempo, eu estou escrevendo, lá em casa, nas madrugadas e os amigos
espirituais queriam me mostrar como é que quem está fora da Terra vê quem vive a
aqui. O nosso irmão Rochester, que gosta de brincar bastante e não tem pena da
humanidade, disse:  Olha, lembra-se daqueles nossos irmãos que estavam se
banqueteando com seus próprios dejetos? Para você aquilo foi absurdo, mas para eles é
a coisa mais natural do mundo, já que todo dia eles estão ali. Para eles é filé mignon. Do
jeito que você viu aqueles dois, qualquer ser extraterreno que se aproxime e olhe para
quem vive na Terra, o sobressalto é o mesmo. Eles ficam sem entender como é que nós
aqui na Terra vivemos dessa forma: matamos uns aos outros, guerra atrás de guerra,
drama, conflito, seqüestro de crianças para serem vendidas no tráfico internacional do
sexo, ou crianças que são abertas vivas para a retirada do coração, pulmão, rim e vender
no mercado negro de órgãos. Os ETs ficam olhando e não entendem nada. Se formos
para os mais “normais”, eles não cometem isso, mas mentem, caluniam, são violentos,
querem impor seu posicionamento, brigam... Os extraterrestres ficam sem entender
nada, e o pior é que nós achamos tudo isso normal. Nós chegamos ao ponto tal que nem
notamos que a forma em que vivemos é completamente doida, a exemplo daqueles
doidinhos, que, para eles, comer as próprias fezes é normal.
Nós adoecemos a tal ponto que o nosso cérebro não consegue imaginar uma vida sem
morte, assassinato, guerra, conflito... Nenhum de nós conseguiria parar agora e imaginar
como seria a vida aqui na Terra sem essas coisas, O máximo que o nosso cérebro
consegue é imaginar todo mundo rezando ou tocando flauta, O nosso cérebro se
incapacitou a tal ponto, que não consegue imaginar uma vida diferente dessa nossa, do
jeito que os doidinhos também não conseguem imaginar uma mudança nos seus hábitos
alimentares. Esse tipo de procedimento só existe aqui, os ETs minimamente evoluídos
dizem que aqui é uma insanidade geral.
Então, há todo um zelo por parte deles, de como serão esses primeiros momentos da
reintegração. Tudo que está acontecendo desde a segunda metade do século XX até
agora, como aparição de naves, de óvnis, mensagem de canalização, isso e aquilo outro,
é a preparação da psicologia terrena para esse acontecimento.
Também acontecem coisas indesejáveis, pois existem piratas cósmicos. Como a Terra é
um mundo de doidos, eles se sentem no direito de invadi-la, pegar uma vaca, uma
planta, pegar os assassinos daqui, ou seja, os homens e mulheres, e levar para dentro de
uma nave, tirar plasma, fazer testes e depois devolver. Qual é o problema? Nós fazemos
isso com os nossos animais, levamos ratos, macacos, coelhos para o laboratório, para
fazer todo tipo de experiências em benefícios da nossa espécie homo-sapiens. Além
disso, nós também matamos os animais, e o pior, matamos para comer. E tem mais
ainda, não matamos só os animais não pensantes, nós nos matamos uns aos outros.
Então qual é o problema com a raça de pirata cósmico que chega num mundo desse?
Nós não temos direito nenhum, eles invadem mesmo. Mas só os deselegantes, vamos
assim dizer, os elegantes não invadem.
Então tudo isso que está ocorrendo é uma modesta preparação psicológica, mas por
mais psicologicamente preparado que alguém possa estar, na hora que acontece com
você o cérebro humano entra em pane, não é pânico necessariamente, é pane, porque
você passa a lidar com algo que até então era desconhecido.
A questão é: Jesus será o primeiro ET a ser percebido no primeiro contato oficial com a
Terra? Claro! Porque de todos os que vivem lá fora, o único que na nossa mente é
alguém calmo, manso, amoroso, passivo, que preferiu morrer sem ter que agredir
alguém é ele. Ele vindo à frente de um cotejo nós saberemos que nenhum ET vai chegar
para nos trucidar, mas, mesmo assim, o susto é grande, porque nós estaremos lidando
com o desconhecido.
Há diversas alternativas já postas desde o ano 1985  salvo engano meu. Do jeito que
existia quatro mil evangelhos e depois foram condensados em 80 e depois foram
escolhidos quatro; vamos dizer que, em 1985, existiam cerca de dez alternativas de
como seriam esses primeiros momentos da reintegração cósmica. Em 1994, foi reduzido
para umas cinco ou seis, eu não sei como é que estão e nem posso dizer que eu tenho
certeza que sei de alguma coisa do que eu estou falando, isso é apenas no campo da
especulação, do que eu imagino ser essas informações que nós recebemos há tanto
tempo.
Então, seja lá como for, de seres do naipe de um Jesus, nós só podemos esperar coisas
maravilhosas, como também de todos os seres e espíritos evoluídos. Dizem que Jesus é
a simplicidade em pessoa, complicados somos nós. Nós gostamos de aplausos,
gostamos quando alguém chega e diz: Rogério você é ... Então a alma fica vibrando.
Ou seja, nós somos doentes e deixamos nos levar por todo tipo de estupidez, nós
traduzimos os frutos doentios de inveja, de ambição, de disputa, de ausência de
discernimento, mas um ser do naipe de um Jesus não. Todos eles afirmam que quanto
mais evoluído é um ser, mais simples ele se torna, nós só podemos e devemos esperar
deles coisas simples e ternas.
A questão é: Como Jesus poderia fazer algo simples e terno e não possibilitasse que seis
bilhões de doidos fizessem uma grande loucura? Entre esses 6 bilhões existem aqueles
que colocaram na cabeça que a sua volta é sinônimo de fim de mundo, há também
aqueles que estão prontos para se suicidarem na hora que Jesus chegar, por acharem que
será o fim do mundo. Isso tudo é um trabalho das trevas (espíritos equivocados que não
querem o progresso da Terra e fazem de tudo para atrasar o processo de reintegração do
nosso planeta ao cosmos)*, que vêm semeando esse tipo de loucura, para dificultar esse
grande momento. Essa preparação já começou há muito tempo.
Então as variáveis que equipe do Mestre trabalha formam uma amplitude de análise
impressionante, não há uma boa alternativa, todas são complicadas.
Uma das alternativas passa pelo livre arbítrio de algumas pessoas da Terra. A chamarei
de opção “A”: Seria, primeiro, ocorrer contatos discretíssimos com uma pessoa, quatro
pessoas, dez... Contando, primeiramente, com acessória do Mestre preparando as
pessoas. Aparece uma luzinha no céu, uma navezinha, coisa e tal, ai você vai se
acostumando; depois acontece o contato pessoal, de ser para ser. Posteriormente o
próprio Mestre vem. Então vai ser filmado, um grupo ou uma pessoa pega um filme
desses, faz uma certa estratégica, entrega às emissoras de televisão e vai ser aquele
“Boom”.
Claro que ninguém vai acreditar, hoje em dia ninguém acredita em nada, vão pensar que
o filme é uma produção, que aquilo é para se ganhar dinheiro, etc.e tal, que Jesus não
chegou, que não existem ETs, que Jesus não pode ter visitado aqui, porque quando
Jesus voltar o mundo tem que se acabar. Nesse caso, vagarosamente esse doido ou esse
grupo de doidinhos começa dizer: Olhem, não custou nenhum centavo a entrega desse
filme, primeiro vocês devem verificar, examinem o filme em laboratório, para testar a
sua autenticidade, mas não criem outra
loucura não, porque nós temos mais filmes de outras coisas. O laboratório que disser
que isso é falsificado vai ter que tomar muito cuidado, porque nós temos mais!
Ninguém acredite que isso é verdade, porque nem mesmo o próprio Mestre tem
interesse que todo mundo acredite, porque se vocês acreditarem que isso é verdade
muita gente vai fazer besteira, então é melhor que vocês nem acreditem, até é melhor
que vocês apenas imaginem assim: Oh! Como seria bom que aquilo que aquele doido ou
aquele grupo de doidos botou na TV fosse verdade, como seria bom se, de fato, alguém
viesse lá de fora só para nos mostrar o obvio...
Ou seja, pouco a pouco vai se espalhando pelo mundo que, talvez, aquilo ali não tenha
sido uma loucura. E de repente aparece outro filme, aparece um outro grupo sabe-se lá
de onde e vagarosamente vai se formando uma perspectiva. E pelo que eu entendo do
que é dito por eles, um belo dia, do jeito que Constantino, no ano 318 d.C. disse ter
visto o sinal do Cristo no céu, o sinal do Filho do Homem será percebido por todos os
olhos da Terra. Assim está escrito nos evangelhos de Marcos, capítulo 13; Mateus,
capítulo 24 e Lucas, capítulo 21; no Apocalipse, capítulo 21, está escrito que todos os
olhos o verão.
Depois dessa preparação algum dia deverá amanhecer com um sinal no céu visível para
todo mundo, esse sinal estaria arrodeando a Terra. Alguns acham que serão milhares de
naves, outros acham que serão quatro grandes sinais e que de qualquer lugar da Terra
poderá ser visto; outros acham que é isso ou aquilo.
As informações que temos é que eles já estão estacionados perto da órbita de Saturno e
que há frotas que dá para fazer o que eles bem imaginarem e queiram fazer. Mas há um
estudo constante.
Depois disso uma espécie de uma febre vibratória dominará o mundo. Nenhum avião
conseguirá levantar vôo, talvez durante algumas 10 horas se começará a receber através
do radio notícias estranhas, vindas de fontes de lá de fora  e ninguém saberá de onde
 aconselhando que todos os aviões permaneçam no solo. Claro que vai causar
constrangimentos, atrasam-se viagens, atrasa-se isso, atrasa-se aquilo.
Quando tiverem certeza de que todos aviões estão no solo Jesus chegará e todos os
olhos verão o sinal do Filho do Homem e verão ele próprio. Mas não se sabe se será
através de tecnologia, ou de qual forma será.
É por aí pessoal, essa é hipótese “A”.
Hipótese “B”: Não vai ter nada disso. Um belo dia o céu amanhece “qualhado” de naves
e todo mundo verá o sinal do Filho do Homem, já como sendo o próprio Filho do
Homem chegando. Isto é a hipótese “B”.
Hipótese “C”: Ele chega e, além de repetir o que disse há 2000 anos, fala algumas
coisas mais fortes, tipo o que Enoque disse: Os mandantes do mundo ficariam tremendo
diante do Filho do Homem, no grande dia, e que eles deixariam de mandar no mundo.
Isso pressupõe que alguém ou alguns teriam que continuar obra de administração da
Terra, mas Jesus delegaria para alguém. Ou talvez isso não exista. Isto é a hipótese “C”.
Ainda existem as hipóteses “D”, “E” “F”, são tantas, ninguém sabe, nem Jesus sabe, ele
próprio decidirá na hora. E se a sua equipe, ou se o próprio Mestre perceber que é
necessário antecipar a vinda, então não terá aviso, mesmo ele sendo constrangido a
fazer algo, sabendo que alguns vão se matar porque ele chegou, mesmo triste ele vem.
Está em aberto. Jesus depende do livre arbítrio de cada um de nós para agir da forma
“A”, “B”, “C”... É impressionante, mas é assim que funciona em todo o cosmo.
Jan Val Ellam
Grupo Atlan, Natal, 13 .12.2004 – www.atlanbr.com.br
Transcrição – Luiz Carlos

OS ANJOS DECAÍDOS
O Juízo Final, a separação do joio e do trigo, o final dos tempos, a volta de Jesus, o
processo de reintegração cósmica, o primeiro contato oficial com os extraterrestres, a
reciclagem planetária, a ascensão da Terra na escala de progressão dos mundos —
quando deixará de ser um planeta de expiação passando a ser um mundo regenerado —,
todos esses conceitos representam uma espécie de final de ciclo existencial que teve
início em um momento situado além das fronteiras do que pode ser observado pelo
conhecimento moderno.
Somos, portanto, uma família planetária que desconhece a própria origem, já que, o elo
com esse passado, há muito encontra-se perdido nas noites do tempo.
A pista mais plausível quanto aos fatos localizados no pretérito longínquo, registrada na
literatura antiga refere-se à doutrina do Anjos Decaídos, que pode ser exatamente o elo
perdido em relação a uma possível origem extraterrena dos que na atualidade vivem na
Terra.
Segundo o que orientam os mentores do presente trabalho, o início de todo um ciclo
existencial que ora se encerra, converge para um tempo em que seres de outras
realidades existenciais — na antiguidade chamados de anjos por falta de nomenclatura
mais adequada —, por contingências de uma constituição celeste desconhecida para
nós, tiveram que deixar os mundos nos quais viviam e se deslocarem para a Terra,
cumprindo o processo de exílio necessário ao soerguimento moral e intelectual de suas
consciências.
Seria, assim, a doutrina dos Anjos Decaídos, o simples começo de uma série de etapas
históricas — algumas das quais tidas como lendas, pois que ocorridas em uma
antiguidade muito remota —, cujos momentos finais estariam sendo exatamente estes
que estão sendo vividos pela geração de espíritos atualmente encarnada.
Por ser uma etapa histórica de difícil resgate através dos instrumentos hoje disponíveis
no chamado método científico, a Espiritualidade Maior houve por bem retomar este
assunto, pois que os tempos finalmente estavam propícios.
Assim, mesmo sem ter a sua importância percebida pelos que, na atualidade, abraçam o
movimento espírita, foi exatamente o seu codificador, Allan Kardec, o instrumento
escolhido pelo Mais Alto para, no século XIX, jogar as luzes da curiosidade intelectual
sobre um tema esquecido durante muitos séculos.
Foi movido pelas forças espirituais que o envolviam que Allan Kardec, primeiro na
Revista Espírita e, mais tarde, no livro "A Gênese", deixou para a posteridade a visão
que tinha sobre a questão, afirmando que a vinda de seres exilados para a Terra não
contrariava o princípio da retrogradação espiritual defendido pelos preceitos da
codificação.
Alguns segmentos atuais do movimento, entretanto, não enxergam este tema com bons
olhos. A questão extraterrena encontra-se ali intrinsecamente contida, o que perturba o
aparente domínio da exclusividade que o desavisado orgulho espiritual pretende ter
sobre o que sequer consegue perceber como sendo verdade. Afinal, é de boa prudência
moral e intelectual não se dar por sabido aquilo que ainda precisa ser descoberto com a
precisão do nível de certeza imposto pelos padrões atuais da busca moderna.
Antes de Kardec, somente no longínquo ano de 378 d.C., conforme registrado nos anais
das polêmicas ocorridas na cidade de Alexandria, é que se encontram registros da
abordagem da questão referente à Lúcifer, ocorrida em uma das contendas intelectuais
da época, que contou com a participação de São Jerônimo. Este homem, um dos
maiores polemistas do seu tempo e respeitado por todos, foi escolhido pelo bispo de
Roma para ser o coordenador de uma equipe que estudaria os "evangelhos" que
existiam espalhados pelas muitas igrejas da época — que disputavam entre si o
privilégio de possuir os "verdadeiros evangelhos" —, com o objetivo de criar um só
corpo doutrinário do que hoje se considera como sendo a Bíblia.
É, portanto, imperioso ressaltar que um homem da importância de Jerônimo não tomaria
parte em uma contenda intelectual, se o assunto não fosse uma das questões pontuais
daquele tempo.
O Espiritismo na França, porém, não foi adiante por uma serie de razões já analisadas
em outras obras. Devido a esse aspecto, era necessário retomar o assunto, colocando-o
na pauta das preocupações intelectuais dos estudiosos.
Não foi por outra razão que o Mais Alto convocou os espíritos iluminados de Emannuel
e de Chico Xavier para, ainda no ano de 1938, no livro "A Caminho da Luz",
novamente realçar o tema dos Anjos Decaídos, acrescido agora das informações já
possíveis de serem ofertadas, a título de complemento, referentes aos exilados do
sistema de Capela.
Estava lançado, em pleno século XX, o vislumbre de uma origem cósmica, para os
espíritos que atualmente desenvolvem o seu ciclo encarnatório na Terra. Havia,
finalmente, chegada à hora dessa componente esclarecedora, se fazer presente no
compêndio dos conhecimentos da humanidade. Afinal, o contexto espiritual já havia
sido ofertado ao mundo, no século XIX, pela codificação espírita. Era imperioso que, no
século XX, fossem ofertados os primeiros vislumbres
do contexto cósmico que tudo envolve.
Muitas outras obras surgiram a partir deste marco fincado no panorama espiritual
terrestre. O presente livro é mais uma delas.
Concluindo, poder-se-ia mesmo pensar que o processo de Reintegração Cósmica aqui
descrito nada mais representa do que a etapa atual de um processo histórico que teve,
um dia, na chegada dos anjos decaídos à Terra, o seu início. Urge que reflitamos sobre
este assunto, pois, sem entendermos o significado das componentes espiritual e
extraterrena que nos envolvem, jamais compreenderemos a origem e o significado da
vida humana na Terra.
 JAN VAL ELLAM

O "MUNDO DAS IDÉIAS" DE PLATÃO


Pergunta – Tenho notado que, no mundo acadêmico, há muitas opiniões a respeito de
Platão. Vou só colocar alguma coisa para dar uma noção do “mundo da idéias” de
Platão: “a idéia do quadrado existia antes do homem conceber o quadrado”, ou, “existe
o melão, então há a idéia do melão”.  Diante disso, pergunto-me: se o melão for extinto
da face da terra, para onde vai a idéia do melão? Platão dizia que todo o conhecimento
reside na alma, no interior. Gostaria que a espiritualidade desse um esclarecimento a
respeito do pensamento de Platão, do “mundo das idéias” de Platão.
Jan Val Ellam – Platão foi, nos tempos mais recentes da história da humanidade, ou
seja, nos últimos milênios, talvez o grande divisor. Ele foi o primeiro a distinguir o
mundo material de um mundo que não era material. Antes dele, Pitágoras e outros
tantos falaram e expressaram conceitos de forma lúcida e genial, mas coube a Platão,
com o vocabulário e dentro do conhecimento que a época permitia, formular idéias para
explicar o até então inexplicado.
Nós somos tão ignorantes na avaliação dos fatos ao nosso
redor! Tudo começou na tal “doença vibratória” que adquirimos muito tempo atrás,
quando, além de termos perdido a simplicidade da alma, perdemos também a
capacidade de nos auto-avaliarmos, e, na medida em que não sabemos nos avaliar,
perdemos a condição de avaliar correta e coerentemente qualquer coisa ao nosso redor.
Vejam vocês: numa discussão acadêmica a que tive oportunidade de assistir em São
Paulo, alguém “encheu a boca” para dizer – Ah, é muito bom ser democrata como
Platão, tendo escravos!... Isso porque, na época de Platão, havia escravos. A mesma
situação, aliás, ocorreu comigo na cidade do Porto, em Portugal, por ocasião de palestra
que proferia sobre tema próximo ao das idéias que Platão defendia.
Certo é que não podemos olhar para o passado e julgar com os olhos do presente. Se
assim fosse, não haveria heróis da humanidade, nem haveria ninguém inteligente, até
porque estaríamos exigindo que quem viveu há 2.600, 400 ou 120 anos pensasse da
mesma forma como pensamos, o que seria um absurdo lógico.
Assim, as idéias de qualquer pessoa do passado devem ser analisadas sem esse crivo
que distorce o seu mérito. Somente há pouco tempo a humanidade está lidando com
colher, garfo e faca, com papel higiênico, com certas coisas que para nós hoje são
corriqueiras, e não se consegue imaginar como se conseguia viver sem dispor dessas
coisas, e, no entanto se vivia.
Portanto, é imperioso que, na hora em que formos avaliar o tributo a pessoas do
passado, tenhamos o bom-senso – se é que existe – de não crivar as atitudes do passado
com os valores que temos hoje. O que Platão, Sócrates, Aristóteles e tantos outros,
Pitágoras, Tales de Mileto, homens geniais daquele tempo, fizeram, configura uma
época única na história da humanidade. É pena que a mulher grega não tenha também
podido contribuir, pois a mulher era tida como sendo de categoria existencial de
segunda classe – e, aqui também, não podemos analisar esse aspecto da sociedade grega
da época com o crivo dos olhos de hoje.
Platão foi o primeiro a dividir as coisas: um mundo material, animalizado, e um mundo
inteligente, um “mundo das idéias”. Um mundo espiritual, sim! É apenas questão de
vocábulos, mas os princípios são os mesmos.
Atenho-me, agora, com a ajuda dos amigos espirituais, especificamente ao cerne do que
foi perguntado: o cérebro animal humano tem três – e somente três – funções. A
primeira, é de “perceber”. E como o cérebro percebe? Ele percebe por meio dos sentidos
do corpo no qual está inserido, e nosso corpo animal tem somente cinco sentidos. A
criancinha pega o objeto, e de tanto a gente falar “lápis”, “lápis”, vai, pelo tato, sentindo
que aquilo é um "lápis", põe na boca, mastiga... Ou seja, é com os sentidos que o ser
humano tem que lidar com a realidade ao seu redor E assim, à medida que a criança vai
crescendo, vai recebendo informações dos pais, dos irmãos, da babá, na escola, e vai
criando a sua visão de mundo, ela vai percebendo. Barulho de avião? Ela já sabe que é
um avião, porque alguém um dia explicou que aquilo é um avião, ou algum dia ela viu
um avião na. televisão fazendo aquele barulho. Então, a primeira função do cérebro é
perceber a realidade. A segunda função é a de memorizar essas percepções nos arquivos
cerebrais, e a terceira é a de trabalhar criticamente, utilizando-se do raciocínio, esses
arquivos da memória. Essas são as três únicas funções que o cérebro humano tem.
O pior dessa história é que, como decorrência do raciocínio lógico, o cérebro não
consegue dar conta daquilo que não conhece. Querem um exemplo? Vamos imaginar o
nada. Ninguém, ninguém mesmo, consegue imaginar “se eu não existisse, como é que
seria?”. O cérebro “entra em pane”!
Assim, o cérebro, por meio do aprendizado, vai-se abrindo para absorver a percepção de
um conceito ou de uma idéia. Quando aparece uma novidade, o cérebro a absorve. A
questão é – quem foi o primeiro a criar aquela novidade? De onde veio aquela novidade,
onde ela estava antes de um ser humano poder formulá-la ou recebê-la intuitivamente?
A partir dessa indagação, é que se pode tentar um esclarecimento do tal “mundo das
idéias” de Platão. Se o melão fosse extinto da face da Terra, daqui a setecentos anos, se
não houvesse reproduções da imagem ou registros na nossa literatura, ou nos
laboratórios, não se teria idéia do que seria um melão. Até o século XVIII, ninguém
ouvira falar em dinossauros, ninguém sabia que haviam existido, mas, hoje, todo mundo
que seja minimamente informado, sabe.
Portanto, nosso cérebro lida com os fatos na medida em que vai sendo informado da sua
existência. Só que há fatos na Terra que são puramente materiais. Os poetas da
espiritualidade dizem que Deus não criou a tristeza, foi preciso que alguém, por pouca
vigilância, se sentisse triste para que surgisse a tristeza. Mas, se não foi Deus quem
criou a tristeza, se não foi Deus quem fez alguém ficar triste, a questão é – de onde veio
a tristeza?
Em resumo, existem níveis fluídicos em que as emanações daquilo que cada ser humano
produz – as formas-pensamento, as formas-sentimento – estão “voando por aí”, em
dimensões que,  ainda bem, não percebemos
Estamos caminhando mediante experimentos do Dr. Rupert Sheldrake, que talvez nos
permitirão, em pouco tempo, entender com mais propriedade, o que Platão já nos dizia
há 2.400 anos.
Nos idos dos anos 60, cientistas japoneses que cuidavam de alguns grupos de macacos
que viviam em ilhas isoladas do arquipélago do Japão – uma ilha aqui, outra ali, uma
terceira mais distante ainda, de forma que os macaquinhos que viviam em uma ilha não
viam os macaquinhos que viviam nas outras ilhas – notaram um fato curioso.
Esses cientistas saiam diariamente em barcos, jogando batatas para que os macacos se
alimentassem. Os macacos pegavam as batatas e as comiam como estavam, sujas da
areia da praia.
Um belo dia, os cientistas começaram a observar que uma pequena fêmea,
estranhamente, adquirira o hábito de, antes de comer a batata, lavá-la na água do mar,
para tirar a areia. Já que todos os macacos comiam a batata com areia e tudo, sabe-se lá
de onde aquela macaquinha tirou a idéia de lavá-la antes? Fato é que, com o tempo,
outros macacos daquela ilha estavam fazendo a mesmíssima coisa, e que, quando um
“centésimo” macaco começou também a agir daquela forma, todos os macacos da ilha
também passaram a lavar as batatas. E mais: os macacos de outra ilhas, que não viam os
macacos da primeira ilha – a ilha da macaquinha “educada” – também estavam lavando
as batatas antes de comê-las!
A partir daí, foi criada a “Teoria dos Campos Morfo-genéticos”, que alguns relacionam
com a “alma coletiva” das espécies não pensantes, com o “mundo das idéias”, ou com
“circuitos espirituais”.
Os espíritos dizem, brincando, em reuniões “lá em cima”: "se isso serve para os
macacos, será que não serviria para os homens?".
Quando Jesus diz “olhem, amem uns aos outros” e alguém pensa “mas por que, num
mundo onde todos são espertos, um mundo que só nos convida a sermos violentos, a
‘levar vantagem’, por que eu vou dar uma de "otário", e vou me tornar  amoroso? Isso
não vai adiantar nada!”, será que não estamos nós também ligados num circuito
cósmico? Será que, quando um “centésimo” homem ou mulher da história conseguir se
tornar amoroso, a quantidade de energia provocada por essa mudança de atitude não vai
propiciar uma chuva de bons fluidos que venham a influenciar toda a raça humana do
mesmo modo que funcionou com os macacos?
De fato, existe um mundo, ou muitos mundos, ou muitos níveis, que estão muito além
do que pode a limitada ótica da percepção humana “ver”. Platão se referia a isso com as
palavras que podia ele utilizar – as palavras da sua época.
Fato é que existe muito mais ainda do que Platão disse, mas não é o academicismo do
mundo que vai conseguir compreender adequadamente isso, porque temos, todos nós, o
orgulho intelectual vinculado a conceitos acadêmicos nem sempre corretos. JAN VAL
ELLAM

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