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Amêndoa do Chapéu de sol é comestível

6 de julho de 2017 0 Imprimir

Por Santamaria N. Silveira | Fonte: Boletim Ambiental

Foto: Santamaria Silveira

Em São Paulo, ela é conhecida como Chapéu de sol; no Rio de Janeiro é chamada de
Amendoeira (Terminalia catappa), mas pelo Brasil afora tem muitos outros nomes, é chamada
de Amendoeira-brava, Amendoeira do Pará, Guarda-sol, Noz da praia, Sete-copas e por aí vai.

Independente da denominação, essa árvore é comum em ruas e praias do país e já mereceu


até a crônica do poeta Carlos Drummond de Andrade: “Fala, Amendoeira”, que também deu
nome ao seu livro, lançado em 1957.No texto de Drummond, a Amendoeira, de folhas grandes
e ovaladas, que vão se avermelhando no outono, fala ao poeta sobre a passagem do tempo:
“sou tua árvore-da-guarda e simbolizo teu outono pessoal. Quero apenas que te outonizes com
paciência e doçura”.

O mais curioso da Amendoeira é que sua amêndoa é comestível e pouca gente sabe. Nessa
época de inverno, as sementes começam a cair às centenas. A polpa “pink” serve de comida
para periquitos, morcegos, formigas etc. Ao degustarem a polpa, os animais derrubam
centenas de sementes no chão. Para chegar à amêndoa, basta tirar a polpa e quebrar a casca
da semente. A amêndoa tem um gosto “mais silvestre” do que a europeia que conhecemos,
mas igualmente saborosa

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