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TERREIRO DO PAÇO
ROSSIO
SÃO SEBASTIÃO DA PEDREIRA
Espaço físico
Terreiro do Paço
Local onde Baltasar trabalha num açougue, após a
sua chegada a Lisboa. É onde decorre a procissão do
Corpo de Deus.
Rossio
Este espaço aparece no início da obra como o local
onde decorrem o auto-de-fé e a procissão da
Quaresma ou dos penitentes.
S. Sebastião da Pedreira
Trata-se de um espaço relacionado com a passarola
do padre Bartolomeu de Gusmão, ligada, assim, ao
carácter mítico da máquina voadora. No época, S.
Sebastião da Pedreira era um espaço rural, onde
existiam várias quintas que integravam palacetes.
Espaço físico Mafra
Mafra é o segundo macroespaço. Até à construção do
convento, a vida de Mafra decorria na vila velha e no
antigo castelo, próximo da igreja de Sto. André.
preparação da procissão:
descrição dos "preparos da festa” feita pelo
narrador, que assume o olhar do povo (as
colunas, as figuras, os medalhões, as ruas toldadas, os
mastros enfeitados com seda e ouro, as janelas
ornamentadas com cortinas e sanefas de damasco e
franjas de ouro), que se sente maravilhado com a
riqueza da decoração (uma reflexão do narrador
leva-o a concluir que não se verificam muitos
roubos durante a cerimónia, pois o povo teme os
pretos que se encontram armados à porta
das lojas e os quadrilheiros, que procederiam à
prisão dos infratores)
O espaço social Procissão do Corpo de
Deus
preparação da procissão:
referência do narrador às damas que
aparecem às janelas, exibindo penteados,
rivalizando com as vizinhas e gritando motes;
DESCRIÇÃO DO APARATO:
“à frente, as bandeiras dos ofícios da Casa dos Vinte e
Quatro, em primeiro lugar a dos carpinteiros em
honra a S. José; atrás, a imagem de S. Jorge, os
tambores, os trombeteiros, as irmandades, o
estandarte do Santíssimo Sacramento, as comunidades
(de S. Francisco, capuchinhos, carmelitas, dominicanos,
entre outros) e o rei, atrás, segurando uma vara
dourada, Cristo crucificado e cantores de hinos
sacros.” Cap.XIII
O espaço social Procissão do Corpo de Deus
CRÍTICA DO NARRADOR:
crítica do narrador às crenças e
interditos religiosos;
O tempo histórico
Logo no início do romance, podemos
inferir que a ação tem início no ano de
1711, através da seguinte referência do
narrador: