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08 de junho 2015
Sumário
1. Introdução ................................................................................................................................... 1
3. Conclusão.................................................................................................................................. 16
4. Referências ................................................................................................................................ 17
1. Introdução
Alguns conceitos e definições para o tratamento probabilístico da causa das falhas se faz
necessário o conhecimento para entender a MCC. São eles:
Variáveis aleatórias:
Distribuições de probabilidade:
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Existem várias distribuições de probabilidade cada uma adequada para uma determinada anásile
de falhas. Entre essas distribuições pode-se citar a distribuição de Weibull, é uma das mais
flexíveis e usada para representar vários tipos de fenômenos físicos.
MTTF é o tempo médio até a falha utilizado para componentes não reparáveis, definido por:
MTBF é o tempo médio até a falha utilizado para componentes reparáveis, definido por:
MTTR é o intervalo de tempo médio para trazer um item para a condição de operação após a
ocorrência da falha:
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A taxa de falha é definida como:
Disponibilidade:
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2. Manutenção Centrada na Confiabilidade
(1) enfoque sistemático (2) planejamento da manutenção (3) confiabilidade e (4) contexto
operacional.
A MCC para que seja conduzida adequadamente deve responder às seguintes perguntas:
De acordo com Raposo (2004) o primeiro passo a ser dado é as funções de cada item no seu
contexto operacional, juntamente com o padrão de desempenho desejado.
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A terceira etapa consiste na idenfiticação de cada falha funcional, considerando também
as falhas já ocorridas, em equipamentos similares bem como as falhas que estão sendo
prevenidas com a presença regular da manutenção.
O quarto passo é realizar uma lista que deve descrever os efeitos provocados por essas
falhas, para então poder medido as suas consequências. Rapozo (2014) ainda afirma que são
quatro grupos de conseqüências: (1) Falhas ocultas, não evidentes para pessoal de operação. (2)
Conseqüências para segurança e meio ambiente. (3) Conseqüências operacionais. Afetam
entrega, qualidade, clientes, prazos,etc. (4) Sem conseqüências operacionais: envolve somente o
custo de reparo.
Somente após a identificação das falhas operacionais, dos modos de falhas e suas
conseqüências é que se determina uma estratégia de manutenção para combater essa falha, com o
propósito de eliminá-la ou reduzi-la, garantindo uma maior disponibilidade ao equipamento ou
sistema (Raposo, 2004).
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Figura 2: Hierarquia da Viatura Blindada de Combate (VBC) – Chassi.
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Erro de Projeto
Falha de Material
Fabricação e/ou Construção Inadequada
Operação Inadequada
Manutenção Inadequada
Erros de Manutenção (erro humano)
Seixas (2014) evidencia que a manutenção não influencia muito dessas causas, sendo
portando, apenas mais uma abordagem a fim de aumentar a confiabilidade do equipamento e
do sistema como um todo. Dentro desse contexto, a MCC é capaz de fornecer uma análise
sistemática do equipamento para reduzir as falhas decorrentes da manutenção inadequada. A
MCC pode, também, sugerir mudanças no projeto e melhorias durante a operação do
equipamento para os casos em que a confiabilidade não pode garantida meramente pelo uso
da manutenção.
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β < 1 representa falhas por mortalidade infantil.
β = 1 representa falhas aleatórias
β > 1 representa falhas por desgaste
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2.5.1 Classificação das Falhas
Baran (2011) define falha como: a interrupção ou alteração na capacidade de um item
desempenhar sua função requerida ou esperada, classificando-a sobre aspectos como: origem,
extensão, velocidade, manifestação, criticidade e idade.
· Falhas ocultas: uma falha não detectada pela equipe durante trabalho normal;
· Falhas múltiplas: quando uma falha oculta combinada a uma segunda falha
torna-se evidente.
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O intervalo compreendido entre o início da falha potencial e a ocorrência da falha
funcional é determinado “intervalo P-F”. As ações de manutenção sob condição devem ocorrer
dentro desse período, contudo seu intervalo deve ser menor que o intervalo P-F, detectando a
falha potencial antes do seu desenvolvimento em falha funcional.
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Figura 5: Padrões de Falha
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Baran (2011) explica os padrões de falha através de quatro mecanismos de falhas comuns
a todos os componentes, independente da tecnologia de sua fabricação: (i) desgaste progressivo;
(ii) falha intempestiva; (iii) desgaste por fadiga; e (iv) mortalidade infantil.
As análises do FMEA podem ser classificadas em dois níveis, os quais são similares na
condução de suas etapas e análises, sendo distintas quanto ao seu foco de aplicação:
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2.7 Diagramas da MCC
Os diagramas de decisão permitem que as estratégias ou tarefas de manutenção sejam
selecionadas para cada modo de falha identificado, considerando o seu contexto operacional e as
consequências da falha.
Raposo (2004) sugere como um dos pontos fortes da MCC, o critério adotado para
escolha das técnicas pró-ativas tecnicamente possíveis em algum contexto, da frequência com
que devem ser executadas e de quem será responsável por fazê las. Duas condições precisam ser
avaliadas: (1) Se a tarefa pró-ativa é possível de ser realizada, o que depende das características
técnicas da falha a ser prevenida. (2) Se a tarefa pró-ativa vale a pena ser realizada, o que
depende da sua eficácia e custo em relação à consequência da falha.
Para falhas com consequências para segurança e meio ambiente, uma tarefa pró-ativa
vale a pena ser realizada, se ela reduzir o risco da falha para um nível mais baixo ou eliminá-lo.
Se isto não for viável, o sistema ou o processo deve ser reprojetado.
Para falhas com consequências operacionais, a tarefa pró-ativa vale a pena ser realizada
se o custo total de realizá-la em um período de tempo é menor que o custo da consequência
operacional mais o custo para reparar o equipamento no mesmo período.
A tarefa tem que ser justificada economicamente, caso contrário a opção fica entre
manutenção não programada (corretiva ) se o custo de reparo não for alto ou reprojetar o sistema
ou processo, se o custo de reparo é aceitável.
Observa que esta abordagem da MCC para as estratégias de manutenção escolhidas, leva
a uma redução substancial nos trabalhos de rotina (tarefas pró-ativas) que serão mais bem
executadas. Também ocorre eliminação de tarefas não produtivas, resultando em uma
manutenção mais efetiva.
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Figura 6: Árvore Lógica de Decisão e o Diagrama de seleção de Tarefas
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3. Conclusão
A metodologia da MCC-Manutenção Centrada em Confiabilidade para reduzir a
subjetividade no julgamento do especialista na etapa de classificação dos modos de falha no
Diagrama de Decisão, através de mecanismos que auxiliem a definição da existência de impacto
na segurança industrial, meio ambiente ou na saúde das pessoas.
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4. Referências
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