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Eu gostaria muito, que todos

os trabalhos que fossem

abertos no Templo Mãe e

Templos do Amanhecer,

tivessem a presença de um

recepcionista.
Recepção Aleso 1

Salve Deus!

Este pequeno Manual visa deixar, de forma clara e objetiva, a missão, as leis
e a responsabilidade do Recepcionista atuante nos Templos Aleso do
Amanhecer.

Foi elaborado durante o “Curso de Recepção Aleso”, autorizado pelo Mestre


Valteilton, Adjunto Aleso e ministrado pelo Mestre Kazagrande, Adjunto
Anavo, com a contribuição de todos os participantes que trouxeram as
situações reais enfrentadas no dia a dia pela Recepção.

Apresenta também uma projeção do ideal de funcionamento da Recepção


para quando a estrutura da Recepção estiver em total e plena atividade, e a
necessária adaptação para o momento presente (Outubro de 2016).

Participaram desta elaboração:

Mestres: Anthony; Antonio Leonardo; Claudemir; Edelmo; Igor Gustavo;


João Batista; Manoel Luiz; Marcio Nery; Milton; Ricardo; Samuel; Sérgio e
Victor Matheus.

Ninfas: Aline; Carla Danyelle; Carmen; Cilene; Geovania; Guida; Jailaine;


Jaqueline; Kauane; Solange; Stael e Stela.

Templo Aleso do Amanhecer, Aracajú-SE, 16 de outubro de 2016

Adjunto Aleso Adjunto Anavo

Mestre Valteilton Mestre Kazagrande


Recepção Aleso 2

Juramento do Recepcionista Aleso:

Salve Deus!

Juro, perante o Ministro Japuacy e perante o Ministro Aleso, cumprir

fielmente a Missão de Recepcionista do Templo Aleso do Amanhecer,

recebendo aos nossos irmãos pacientes com amor, tolerância e harmonia.

A cada dia que envergar meu colete com a placa da Recepção, pedirei

aos Cavaleiros Japuacy que me acompanhem, me guardem e me intuam,

nas diversas situações em que estarei servindo nesta nobre missão.

Compreendendo os desequilíbrios, semearei a harmonia. Assim pedirei

sempre ao Pai que me faça instrumento de Sua Paz!

Nos momentos difíceis em que atuar com energia, deverei ser o retrato

do Cavaleiro que sustenta com Amor, mesmo a mais difícil contenção.

Entenderei as dores de cada um, como as maiores do mundo, e recordarei

sempre o Mantra proferido ao tomar a Taça da Espiritualização:

“O Jesus, este é o Teu sangue, que em breve correrá em todo meu ser.

NINGUÉM JAMAIS PODERÁ CONTAMINAR-SE POR MIM!”.

Salve Deus!
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Lei da Recepção
Pelo Adjunto Japuacy, Mestre Valdemar (em memória)

Normas e Regulamentos da Recepção

O Mestre que usar o uniforme com as Armas da Recepção, esteja a serviço


da mesma ou trabalhando na sua individualidade, será sempre alvo das
atenções gerais, e, para ele convergirão todos os olhares, suas menores
falhas serão creditadas a Falange da Recepção.

Representante de uma Falange da Doutrina do Amanhecer, orientador e guia


de espíritos encarnados e desencarnados, o Recepcionista deve ser o
exemplo vivo do Evangelho, da coragem, da energia e da fé.

A confiança que ele inspira, é consequência de seu desempenho no trabalho


doutrinário e desobsessivo, e de trabalhar como guardião dos Rituais da
Doutrina do Amanhecer.

A primorosa educação é um de seus atributos. Os Recepcionistas, em


seu trabalho, devem fazer o possível para preparar-se antes de iniciar
qualquer atividade, mentalizando seus Cavaleiros, Ministros, e as Ninfas,
suas Guias Missionárias.

A recepção da Ordem Espiritualista Cristã Vale do Amanhecer, é regida pelo


Adjunto Japuacy – Mestre Valdemar (em memória), e destina-se a dar apoio a
todos os rituais que são realizados na Doutrina do Amanhecer.

É uma Falange com missão específica com base na hierarquia e disciplina, e


dentro dos limites da Lei.

Os componentes do Adjunto Japuacy formam uma categoria de Mestres,


com missão específica, e são denominados “Recepcionistas”.

O sentimento do dever do missionário requer de cada um dos integrantes da


Recepção, uma conduta doutrinária e moral irrepreensível com a
observância dos preceitos de ética.

11/10/1998
Adjunto Japuacy, Mestre Valdemar (em memória)
Recepção Aleso 4

Obs.:
a) Segue abaixo a “Lei da Recepção”, aprovada pelo Adjunto
Japuacy em consonância com os Trinos. Porém inclui os
comentários para qualquer adaptação necessária a realidade
dos Templos Aleso.

b) No último tópico da lei, de título “Considerações Finais”, está


escrito: “Os casos não previstos nesta Lei serão submetidos ao
Adjunto Presidente, que fará as revisões e alterações”. SALVE
DEUS!

Ingresso na Recepção

Todo Mestre ou Ninfa que desejar ingressar na Recepção, deverá


providenciar uma autorização de seu Adjunto para a apreciação do Regente
Recepcionista, e preencher os seguintes pré-requisitos:

a) Ter mais de dezoito anos;


b) Ser Centurião consagrado;
c) Ter uma boa conduta doutrinária:
d) Ter o “DOM” para recepcionar.

Uniforme do Recepcionista

O uniforme do Recepcionista é de Jaguar (marrom e preto), com Radar de


Braço. Este uniforme dá ao Recepcionista a condição de prestar apoio a
qualquer ritual (apoiar sem participar).

Quando o Recepcionista for participar de qualquer trabalho espiritual na sua


individualidade (Escalada, Estrela Sublimação, Turigano, Tronos, Cura,
Junção, Indução etc.), não poderá usar o Radar de Braço.

O Jaguar com Indumentária (Capa) não pode usar o Radar de Braço.

Mestres prisioneiros poderão usar a placa de colete na camisa, se estiverem


servindo a Recepção, mas não podem usar o Radar de Braço.

As Ninfas com Indumentárias, não podem usar o Radar de Braço e nem a


Placa usada no Colete.
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Atuação nos Rituais

O Recepcionista devidamente equipado com suas armas se for solicitado


pelo Comandante, poderá adentrar-se em qualquer setor onde estiver sendo
realizado um Ritual, para prestar socorro imediato.

A Recepção tem comando próprio, todos os esquemas de atuações nos


rituais em relação ao apoio de Segurança, Saúde, e prevenção contra
acidentes e outros eventos, são elaborados pela Recepção, e levados ao
conhecimento do Adjunto Aleso, ou aos Mestres responsáveis pelo evento.

Sala do Regente da Recepção

O Regente da Recepção deverá providenciar uma escala de horários a serem


cumpridos para o atendimento dos componentes da Falange de
Recepcionistas.

Formação do Recepcionista

A formação de Recepcionistas Aleso ficará a cargo de instrutor designado


pelo Adjunto Aleso, que irá supervisionar todos os cursos e promover as
atualizações que se façam necessárias.

Visitas, Imprensa, Pesquisas.

Visitas da Imprensa ou de pesquisadores deverão ser informadas


imediatamente ao Adjunto Aleso, que se fará cargo da atenção, ou
autorizará um Mestre específico para tal atendimento.

Outros visitantes deverão ser atendidos pela Recepção normalmente.

Obs.: Não é permitido fotografar, filmar ou gravar os Médiuns de


Incorporação, quando manifestados por espíritos sofredores ou Entidades de
Luz, em nenhum dos setores de trabalho no Templo.

Estacionamento na parte Templária

É da inteira responsabilidade e coordenação da Recepção.


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Abatás

O Comando dos Abatás poderá solicitar a companhia de um Recepcionista,


quando houver necessidade real, até o local de realização do Ritual. O
Recepcionista deverá permanecer de Honra e Guarda até o final do mesmo.
(O uniforme do recepcionista é o de Jaguar com os Radares de braço e
Colete).

Pirâmide

A guarda, manutenção e a escala dos Guardiões da mesma são de inteira


responsabilidade da Recepção.

Abertura do Templo

O Recepcionista escalado para Orixá do Dia, abrirá as portas do Templo às


9h30min. Um Recepcionista (não necessariamente o Orixá) ficará até o final
dos trabalhos, para que após uma vistoria em todas as dependências, as
portas sejam fechadas.

Presença de Comandantes de Trabalhos

Por determinação do Trino Arakén – Mestre Nestor, os Comandantes


responsáveis pela Corrente Mestra (RADAR), no Templo Mãe, deverão
assinar o Livro de Presença, que estará em poder do Recepcionista Orixá do
Dia. Os Mestres escalados para outros setores de Trabalho, deverão assinar
a ficha de presença, bem como o número dos componentes escalados no
grupo responsável pelo setor.

Nos Templos Aleso o Livro de Presença, a partir da edição deste Manual,


passará a estar sob guarda da Recepção. Deverão revisar as escalas
afixadas no Castelo dos Devas e marcar os nomes dos Comandantes que
faltaram às escalas. Antes da Reunião de Escala de Comandantes deverão
providenciar um relatório dos faltantes para entregar ao Coordenador de
Escalas do Templo.
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Chaves dos Sandays

A recepção tem em seu poder as chaves dos locais abaixo:

a) Porta de entrada do Templo;


b) Portão de entrada no Templo pelo Turigano;
c) Oráculo de Simiromba;
d) Castelo da Cruz do Caminho;
e) Castelo do Cochicho;
f) Guarda-volumes;
g) Banheiros.

Trabalho Especial no Templo

Só será realizado o Trabalho Especial de Emergência (fora dos horários de


atendimento normal), com autorização expressa, pessoal e única do Adjunto
Aleso.

Supervisão

O Regente do Adjunto Japuacy deverá supervisionar todos os setores de


trabalho que envolvam a presença de um Recepcionista.

Cura

O Recepcionista escalado para a coordenação de pacientes na Sala de Cura,


só deverá movimentar a fila, após a solicitação do Comandante do Ritual.

Tronos Vermelhos e Amarelos

A missão do Recepcionista é receber os pacientes e acomodá-los nos


bancos; não devendo interferir na área de ação do Comando.

Casos Especiais:
1) Quando o paciente não estiver passando bem, porém estiver
andando, o Recepcionista o encaminhará até aos Comandantes
do Radar, para que o mesmo junto ao Comandante dos Tronos
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tome as devidas providências, no sentido de fazer o


atendimento.

2) Quando o paciente for transportado em maca ou cadeira de


rodas, o Recepcionista deverá encaminhá-lo até o Comandante
dos Tronos para que as providências sejam tomadas.

3) No caso de pacientes em visível estado de desequilíbrio, o


Recepcionista deverá acompanhá-lo até o Comandante do
Radar e, se for solicitado, acompanhá-lo até os tronos.

Portaria

O Mestre Recepcionista escalado para a Portaria (entrada do Templo),


deverá tomar as seguintes providências:

1) Não permitir aglomeração de Médiuns ou visitantes, nas


imediações da Porta de entrada do Templo.

2) Não permitir bate-papo e nem que fumem naquelas


imediações.

3) Observar o cumprimento das normas relativas aos trajes (saia


curta, decotes exagerados, bermudas muito curtas). - Estas
recomendações visam os Mestres e Ninfas da Doutrina, bem
como os seus familiares Ex: Jovens com físico em definição
adulta.

4) Ao Corpo Mediúnico será observado o seguinte: As Ninfas


quando de uniforme de Jaguar, deverão usar cinto marrom ou
preto, não sendo permitido o uso de cinto em forma de
correntes e também deverá estar com a Placa de Identificação
do Mestrado.

5) Os Mestres deverão sempre estar usando cinto em qualquer


situação, e portar a placa de Identificação do Mestrado.

Obs: Somente em casos especiais por problemas de saúde os Mestres e


Ninfas poderão entrar no Templo com o uniforme de Jaguar sem o cinto.
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Orixá do Dia a Recepção

O Orixá do Dia, deverá se apresentar aos Presidentes do Dia, harmonizando-


se com eles. Se houver algum assunto que requeira uma atenção especial,
deverá comunicá-los imediatamente, para que as providências sejam
tomadas.

O recepcionista quando estiver prisioneiro e exercer a função de Orixá do


Dia, deverá usar o radar (placa do colete), ao final dos trabalhos terá direito
a registrar 1.000 (mil) bônus em seu caderno.

Angical

No Templo Mãe, os recepcionistas escalados usarão o uniforme de Jaguar e


suas Armas, atento na Portaria e no interior do Templo; não pode de
hipótese alguma participar dos Trabalhos, nem ao menos tomar a benção
das Entidades.

Não é permitido ao Mestre recepcionista quando de uniforme de Angical,


trabalhar na organização do mesmo.

Desencarne de Médiuns

a) Para que seja tocada a sirene em caso de desencarne de Médiuns,


deverão ser obedecidos os seguintes critérios:

b) Coletar as informações junto a um parente mais próximo e verificar se


os familiares estão de acordo em tocar a sirene.

c) Coletar todos os dados do desencarnado, ou seja: nome completo,


idade, causa da morte, mediunidade, local e endereço do velório, local
onde será feito o sepultamento.

Estrela Candente

O Recepcionista escalado deverá estar de Jaguar com suas armas. Deve


circular do primeiro até o terceiro portão. Além disso, somente quando for
solicitado pelo Comandante da Estrela.
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Acompanhados por um Recepcionista, turistas, imprensa, ou pesquisadores,


poderão fotografar ou filmar do primeiro portão, até a meia lua, destinada a
esses eventos, só poderão entrar antes do início do Ritual da Estrela
Candente.

Na área próxima da Estrela Sublimação e Turigano poderão fotografar ou


filmar (inclusive com o Ritual em funcionamento).

Somente não será permitido fotografar e filmar dentro do recinto com o


Ritual aberto.

Médiuns uniformizados, se autorizados pelo Adjunto, ou pelo Comandante do


Ritual, poderão fotografar ou filmar, porém respeitando a diretriz de não
registrar incorporações.

Conduta Doutrinária

A educação e boa apresentação pessoal devem fazer parte do dia a dia do


Recepcionista, para que ele possa zelar pelo fiel cumprimento das Leis do
Amanhecer.

Considerações Finais

Os casos não previstos nesta Lei serão submetidos pelo Adjunto Japuacy ao
Presidente da Ordem e aos Trinos Presidentes Triada, (Nos Templos
Externos pelo Adjunto Presidente) que farão as revisões e alterações.
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Observações para a Recepção dos Templos Aleso

Fontes de arrecadação da Recepção para cumprimento de tarefas

Os Templos Aleso do Amanhecer, seguindo as normativas da Doutrina do


Amanhecer, não possui nenhuma forma oficial de arrecadação e não aceita
qualquer tipo de doação por parte dos pacientes. Somente os médiuns
participantes é que podem efetivamente contribuir com qualquer despesa
básica, ou de manutenções e reformas.

Para manter as despesas inerentes ao Trabalho de Recepção (defumadores,


velas, limpezas, jalecos de pacientes, etc.) o grupo, devidamente autorizado
pelo Adjunto Aleso, poderá promover ações para arrecadação de fundos e
formação de um “Caixa da Recepção”. Entre as ações autorizadas estão:
rifas, bingos, almoços, jantares, festividades e outras promoções que
possam trazer benefício físico a todos participantes, excluindo qualquer ação
espiritual que jamais poderia ser cobrada, ou ter qualquer tipo de
retribuição.

Locais de responsabilidade da Recepção:

a) Banheiros

A partir da edição deste manual torna-se responsabilidade da Recepção dos


Templos Aleso do Amanhecer a manutenção e limpeza dos banheiros da
área templária.

Nestes recintos poderá haver uma pessoa responsável por uma “caixinha”
que vise arrecadar doações espontâneas para compra de materiais de
limpeza.

b) Estacionamento da área templária

O Estacionamento, sua organização e manutenção, a partir da edição deste


manual, ficará a cargo da Recepção dos Templos Aleso do Amanhecer. O
estacionamento deverá permanecer gratuito para todos. Arborização,
jardinagem, colocação de guias e placas com informações ou mensagens
espirituais deverão, em acordo com recursos disponíveis no Caixa da
Recepção, serem implementadas.
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c) Sala da Recepção

A habilitação de um espaço físico para o funcionamento da “Sala da


Recepção” será determinada pelo Adjunto Aleso e sua manutenção e/ou
construção, ficará a cargo da Recepção.

d) Guarda Volumes

Um espaço para acomodar os pertences de médiuns e pacientes, de maneira


segura e responsável, deverá ser providenciado pela Recepção. Este serviço
poderá ser cobrado e o valor passará ao “Caixa da Recepção” para
pagamento do “cuidador”.

e) Alojamentos

Um espaço para Alojamentos de Emergência, ou para receber pacientes


transitórios, ou ainda médiuns de outros templos, será habilitado e passado
aos cuidados da Recepção, pelo Adjunto Aleso.

f) Jardinagem do Templo

A jardinagem da área Templária também estará a cargo da Recepção.

g) Segurança

Um esquema de segurança desenvolvido pela Administração do Templo


Aleso do Amanhecer (em implantação) será apresentado para a participação
efetiva dos Recepcionistas que deverão trabalhar em harmonia com esta
Administração.

Escalas da Recepção

De acordo com as reais possibilidades do Corpo de Recepcionistas Aleso,


serão implantadas as seguintes escalas:

a) Orixá do Dia – Recepção


– Mestre ou Ninfa escalada para ser responsável pela Recepção no dia
de sua escala. Usará o Radar de Braço e não poderá participar
normalmente de outros trabalhos do Templo – exceto quando, por
necessidade extrema, seja solicitado para completar uma última
posição que permitirá a realização de um trabalho. Caberá a ele/ela o
zelo pelo funcionamento perfeito da Recepção. Também será
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responsável pro convocar auxiliares que venham somar com ao


trabalho.

b) Portaria
– Mestre ou Ninfa responsável por revisar a entrada de todos
pacientes e médiuns. Conferindo uniformes em acordo com a
determinação do Adjunto, e roupas de pacientes que sejam
condizentes com o ambiente do Templo.

c) Atendimento aos pacientes na chegada


– Mestre ou Ninfa responsável pelo primeiro encaminhamento dos
pacientes ao setor de Tronos, promovendo as informações e
explicações iniciais para pacientes novos e verificando alguma
necessidade especial a ser comunicada ao Radar ou Comando de
Tronos.

d) Encaminhamento de pacientes para setores de trabalho


– Mestre ou Ninfa responsável por acompanhar os grupos de pacientes
que saem dos setores de atendimento coletivo.

e) Condução das Cortes


– Mestre responsável pela guarda da passagem das cortes, abrindo os
caminhos e informando necessidade de alguma interrupção de
passagem.

f) Estrela Candente
– Mestre escalado para acompanhar os pacientes que passarão no
Trabalho de Estrela Candente em acordo com a disposição da Lei da
Recepção.

g) Sublimação
– Mestre escalado para acompanhar os pacientes que passarão do
Trabalho de Estrela Sublimação e organizar a fila magnética para
passagem das Esmênias.

h) Recepção da Escalada
– Mestre escalado para auxiliar os Mestres Filhos de Devas, se
solicitado, para controlar as filas e disposição dos médiuns no
Turigano.

i) Quadrantes / Pirâmide
– Mestre ou Ninfa Escalado para Honra e Guarda. Recordando que a
Pirâmide é de responsabilidade total da Recepção.
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Funcionamento mínimo da Recepção

a) IDEAL: Orixá do Dia e mais seis auxiliares. 01 para portaria, 02 para


os setores de trabalho, 01 para as cortes e 01 para ficar no
encerramento. – Além do externo para Sublimação e Turigano.

b) MÍNIMO: Três Recepcionistas. Orixá na abertura – primeiro auxiliar


na abertura dos Tronos – segundo auxiliar no início da Cura – Terceiro
auxiliar para ficar até o encerramento

c) Funcionamento especial para consagrações: O funcionamento da


Recepção, nos dias de Consagração, será determinado pelo Adjunto
Aleso pessoalmente. Requisitando os Mestres e Ninfas para atenção à
Corte, e aqueles que devem se posicionar nos pontos estratégicos para
honra e guarda.

Projetos futuros

a) Em conjunto com a Administração do Templo Aleso do Amanhecer a


Recepção participará ativamente da implantação dos projetos
organizacionais da Área Templária, incluindo a segurança
(anteriormente citada), jardinagem, estacionamento, guarda-volumes,
banheiros, Biblioteca Doutrinária e o Projeto "Memorial Aleso”.

Coordenação e Regência da Recepção

Ficam instituídos quatro “Regentes Recepção” (um de cada mediunidade),


com a missão de coordenar e fundamentalmente UNIFICAR os membros da
Recepção, buscando a harmonia para execução dos trabalhos, o
companheirismo, fraternidade e, inclusive, formar sólida amizade além das
fronteiras do Templo.

Enquanto não houver um Mestre Arcanos assumindo exclusivamente a


função de Coordenador Regente da Recepção, os Regentes responderão
diretamente ao Adjunto Aleso, ou ao Mestre designado para Coordenar a
Administração do Templo Aleso do Amanhecer de Aracaju-SE.
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Considerações finais da Recepção dos Templos Aleso

a) UNIÃO

Um dos princípios fundamentais da Falange de Recepção é manter sua


união! Para tanto devemos ter especial deferência aos membros que
estiverem assumindo comandos e sempre manter a cordialidade e
cumprimentos ao encontrar com outro Recepcionista.

Colocar-se a disposição, informar onde estará atuando, mesmo que não


esteja a serviço da Recepção, fará com que os escalados sintam maior
segurança. Saber que estão presentes outros médiuns com a mesma
sintonia e proteção dos Cavaleiros Japuacy, trará a frequência vibracional
necessária para enfrentar qualquer situação.

b) ASSISTÊNCIA MÚTUA

Os membros da Falange de Recepção deverão prontificar-se em auxiliar os


demais membros em suas dificuldades. Sejam esta dificuldades dentro do
Templo, ou em suas vidas cotidianas. Formam um grupo unido pelo ideal de
servir e que possuem as mais poderosas ferramentas de desobsessão de
nossa Doutrina. Segundo Tia Neiva, a Recepção poderá resolver
qualquer problema espiritual!

c) TRABALHOS CONJUNTOS

Os Regentes deverão providenciar avisos coletivos (mural físico, whatsapp,


redes sociais) para informar a realização de trabalhos coletivos que
envolvam os Recepcionistas, a saber:

 Uma Escalada completa por mês;


 Um Randy no dia da Escalada;
 Um Retiro dos Recepcionistas por mês;
 Uma manhã de Abatás por mês;
 Uma Estrela Sublimação (cada dois meses);
 Um Turigano bimestral (cada dois meses);
 Uma Cruz do Caminho (cada dois meses).

Estas escalas serão formalizadas pelo Adjunto Aleso em reunião, de maneira


a serem fixas.
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d) GRUPO DE AJANÃS DA RECEPÇÃO

Tia Neiva afirmava: “Sete Ajanãs em real sintonia poderiam realizar tudo o
que eu faço e ainda mais”. Salve Deus! O Regente Ajanã da Recepção
deverá organizar uma reunião anual para uma benção especial do Ministro
Japuacy, momento em que serão definidas metas de trabalho para o
decorrer do ano e renovação dos Regentes.

Meu Filho Jaguar,

A tua história, rica, é de nobreza, de gestos altos, de ação

heróica e brilhante, de grande esplendor. O tempo mudou a

vida, filho. Procura atualizar os teus pensamentos, para criar

e desenvolver aquilo que a noite nos mostrou. Custei a

entender os homens desta Tribo e, à beira do abismo, consegui

esconder as suas armas que até então, estavam viradas contra

seus próprios irmãos. Logo armei-me contra mim mesma, e

pelo caminho de Jesus, estas armas vão se transformando em

amor e tolerância.
Recepção Aleso 17

CIRCULAR Nº 02/83

Vale do Amanhecer, 14 de janeiro de 1983.

Salve Deus! Meu filho,

Visando o Vale do Amanhecer, tenho um sério compromisso de

não aceitar absolutamente, homens ou mulheres de short, na

rua ou em lugares iniciáticos.

Considero o nosso Vale do Amanhecer um recanto

Missionário, Iniciático.

Um jovem indo para o seu esporte... Mas que não entre no

templo compreendo, porém não queira teimar comigo. Talvez,

fisicamente não irei importuná-los, porém, não ficará bom.

Não falo em Conduta Doutrinária, falo da impressão que nos

causa uma mulher Missionária ou um Mestre em trajes não

condizentes com a doutrina.

Com carinho,
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QUEM É SETA BRANCA

Na hierarquia universal de seres de toda a natureza, SETA BRANCA é o que


habitualmente chamamos de um "Espírito de Luz". Em uma explicação um
pouco precária, mas condizente com a nossa limitação humana, um "Espírito
de Luz" é uma individualidade, algo único e ímpar, criado por Deus, o qual
um dia na eternidade iniciou uma trajetória, tornou-se "impuro" e, fazendo
um retorno elíptico, "voltou" para Deus. No caminho mais próximo de Deus
ele é iluminado pela luz divina, se torna "de luz". Numa outra tentativa de
explicação, tomando por base o conceito de energia, o espírito de luz seria
aquele que se alimenta das energias do "céu", em contraposição do espírito
em trânsito na Terra, que se alimenta das energias da natureza terrestre.
Assim, SETA BRANCA é um espírito de luz e, nesta condição é um grande
missionário que há milênios exerce uma missão específica: Socorrer a
Humanidade em seus momentos de transição.

Pai Seta Branca

A região dos Andes ainda dormitava nos resíduos de civilizações anteriores


quando lá chegaram os europeus. Na linha que mais tarde formaria a
fronteira Brasil-Bolívia, no Noroeste das Terras de Santa Cruz, havia uma
tribo de andinos miscigenados com povos das planícies de Este. Seu chefe
era alto, bronzeado, feições altivas e tinha o olhar penetrante dos espíritos
veteranos do Planeta.

Os conquistadores Espanhóis avançavam em direção ao Pacífico e


dizimavam os restos pouco aguerridos da Civilização Incaica.
Particularmente certa tribo existente na trajetória dos conquistadores sentia-
se ameaçada de destruição.

Um mensageiro chegou pedindo socorro ao Chefe dos guerreiros da


fronteira. Atendendo ao apelo, o Grande Chefe seguiu ao encontro dos
Espanhóis comandando oitocentos guerreiros.

Ele pouco falava e nos seus olhos se refletia a luz da experiência de muitos
Milênios. Seu espírito trazia a herança dos imortais Equitumans, a ciência
dos Tumuchys e a bravura dos Jaguares. Seu coração porém, era
impregnado pela doçura do Amor Crístico e da Sabedoria de Jesus. Todos o
amavam e, um guerreiro mais afeiçoado preparou uma ponta de presa de
javali e com ela armou a lança do Chefe. A alvura dessa ponta de sua lança
passou a caracterizá-lo e ele se tornou lendário como "Cacique da Lança
Recepção Aleso 19

Branca", nome esse que chegou até nós pelo Plano Espiritual como "Seta
Branca".

No Templo do Amanhecer, ele preside soberano, com o nome de "PAI SETA


BRANCA".

No descampado de um vale andino as duas facções se defrontaram. De um


lado os guerreiros de Seta Branca e de outro os Espanhóis. O clima era de
tensão e morte.

Seta Branca subiu em uma pequena elevação e falou. As encostas do vale


ressoavam suas palavras e todos o ouviam naquele imenso campo de
batalha. Enquanto falava, numa língua em que os Espanhóis não entendiam,
ele levantava sua lança de ponta alva e, segurando-a com as duas mãos, em
forma de oferenda iniciática, fez com que todos os olhos se erguessem para
o céu.

Na medida em que discursava, foi descendo sobre aquele campo de


eminente batalha um clima de paz e tranqüilidade. Os corações tensos para
a luta foram retomando suas batidas regulares. Uma emoçã o suave foi
enchendo os peitos arfantes dos guerreiros de ambos os lados.

Aos poucos, a maioria foi se ajoelhando e até mesmo um cavalo dobrou as


pernas fazendo com que seu perplexo cavaleiro largasse suas armas.

Por fim, Seta Branca terminou sua invocação e, trazendo sua lança para
junto de seu corpo, baixou a cabeça e quedou-se em profundo silêncio. A
coluna espanhola, como que sob um comando invisível, começou a se mover
em direção oposta e desapareceu entre as montanhas do oeste. A tribo
incaica estava salva.

Os guerreiros de Seta Branca voltaram intactos para suas mulheres e seus


filhos. Javalis foram abatidos e as danças duraram muito tempo. A força
espiritual de Seta Branca salvara aqueles guerreiros, mostrando a
supremacia da força do amor sobre a força bruta!
Recepção Aleso 20

Mãe Yara

Mãe YARA é um grandioso espírito de luz que teve importância fundamental


desde as primeiras manifestações mediúnicas de Mamãe, e é a responsável
pelo desenvolvimento dos Doutrinadores.

Inicialmente usava uma roupagem de uma encarnação milenar na qual havia


ficado paralítica. Apresentava-se em uma cadeira de rodas, como uma
senhora de porte elegante, muito digna, que logo de início cativou Tia Neiva,
inspirando a confiança, que tanto necessitava, naqueles primeiros anos de
compreensão dos fenômenos mediúnicos, que a levariam a descoberta de
sua missão.

Em seu conflito, Tia Neiva, que ainda não aceitava a "Vidência", passou a
interessar-se pela linda senhora a quem carinhosamente chamava de
"Senhora do Espaço". Estabelecido interesse, Mãe YARA passou a narrar
uma das suas encarnações, com o nome de Adelina, passando grandes
lições, que muito vieram contribuir em seu desenvolvimento mediúnico.

Mais tarde revelou que era alma gêmea do grande Cacique Tupinambás (PAI
SETA BRANCA) e hoje, sem dúvidas, podemos considerá-la a "Madrinha do
Doutrinador".

"Calma, Neiva. Não se esqueça que na vida, quando você está esperando o
céu, a terra está esperando por você. Sim filha, antes de você subir ao céu
terá que baixar na terra. Não queira que as pessoas pensem como você.
Seja imparcial no seu raciocínio e nada aceite sem entender. Não esqueça
que ninguém possui a verdade total ."

Mãe Yara
Recepção Aleso 21

HUMAHAN

Humahan (pronuncia-se u-ma-rã) é um velho Monge Tibetano que viveu no


Tibet quando Tia Neiva estava sendo preparada para a Missão. Em sua
companhia viveram alguns poucos Monges, em sua maioria velhos
remanescentes de uma teocracia em fase de extinção.

Sabemos muito pouco de como viveram, a não ser o fato de que ele e seus
companheiros tiveram pouco contato com o mundo exterior e estavam fora
do alcance dos atuais dominadores chineses desse antigo País.

Os chineses invadiram o Tibet em 1959 e o Dalai Lhama de então refugiou-


se na índia onde ainda vive. Os invasores empossaram outro Dalai e
implantaram o regime da China atual no País.

Em 1959, quando a Clarividente Neiva já havia fundado a UESB (União


Espiritualista Seta Branca) na Serra do Ouro, ela já havia aceito sua
Clarividência e se achava preparada para receber os ensinamentos para sua
missão.

Certa vez ela queixou-se a Pai Seta Branca de sua ignorância e ele
prometeu-lhe um Mestre, tão logo ela estivesse senhora das técnicas do
transporte, nas modalidades de nossa Corrente.

Certo dia ela adormeceu, foi transportada para o Tibet e, quando deu conta
de si, estava sentada diante de um velho Monge de aspecto estranho, olhos
puxados como dos chineses e uma barbinha rala que descia do queixo
esmaecido.

No mesmo instante em que se conscientizou do acontecido ela se viu


claramente em sua casa na UESB, velada por Mãe Nenêm. Para sua surpresa
ele falava em português e lhe explicou a finalidade de sua vinda. Era o
Mestre prometido por Pai Seta Branca.

Ela teria que comparecer ás aulas todos os dias e o "Curso" iria durar cerca
de cinco anos. Durante esse tempo ela teria que se abster de remédios e,
muito provavelmente ela iria adoecer, o que de fato aconteceu.

O "Curso" realmente durou cinco anos. Ao fim desse tempo ela estava
tuberculosa e acabou sendo levada em estado de semi-coma para um
sanatório em Belo Horizonte. Lá ela ficou cerca de três meses e saiu com as
deficiências respiratórias que a afetaram até seu desencarne.
Recepção Aleso 22

Mas, ela realmente havia aprendido a "Lição"!

Seu Espírito Espartano havia se ligado às suas origens e ela estava então em
condições de transmitir a mensagem do Amanhecer e formar o Doutrinador.

Humahan continuou a envelhecer e a lhe dar assistência, sempre


esperançoso de sua missão junto à Neiva terminar e ele poder embarcar
para sua origem.

Embora Tia Neiva soubesse todo o necessário para ser transmitido aos
Mestres, Humarran a assistia na parte prática, manifestando-se no seu
aparelho, fazendo filosofias da Doutrina do Amanhecer e até mesmo dando
assistência Espiritual à Tia Neiva e aos Mestres que com ela tratavam mais
diretamente.

Dizia ele que a vida no Tibet estava cada vez mais difícil para ele e seus
companheiros e que invejava a nossa posição de Jaguares, cuja missão tem
o dinamismo do contato direto com a Humanidade; ele para “exercer" sua
missão teve que aguardar essa oportunidade que só se apresentou no fim de
sua vida física e nessas difíceis condições. No seu filosofar essa queixa
encerrava certa censura ao sistema monástico e à clausura.

Tia Neiva ocupou uma das mais difíceis posições na Missão do Amanhecer,
uma vez que teve que apresentar sua ação no plano dos encarnados e dos
desencarnados em plena consciência; Humahan participou mais ou menos
nas suas condições, mas com a desvantagem de ter um corpo velho e
aprisionado nas montanhas tibetanas.
Recepção Aleso 23

CONHECIMENTO DOUTRINÁRIO BÁSICO

Ingressando na Doutrina do Amanhecer

O paciente ou um frequentador, ao passar pelos atendimento nos Tronos


ouviu algo assim: “Meu filho, você tem muita Mediunidade, você precisa
desenvolver...”. Então será encaminhado para o Castelo da Autorização,
onde em uma esclarecedora conversa, poderá tomar a decisão e receber a
autorização para frequentar o Templo nos domingos pela manhã.

No processo normal, domingo seguinte ao recebimento da autorização, se


apresenta no Templo às 10:00 horas da manhã e ouvirá a primeira palestra
que explica sobre a Mediunidade, a Doutrina e suas pequenas
recomendações. Passará a ser um “Aspirante”.

“Para ser Médium da Corrente Indiana, a pessoa não pode ingerir


álcool, nem uma gota, e isso não tem meio termo”.

O Vale não faz campanha anti-alcoólica, nem tem “vigias” de seus


componentes. O problema do álcool é colocado em termos técnicos da
Mediunidade e do perigo que isso representa para o Médium.

“A razão básica pela qual as pessoas precisam se desenvolver é o


seu equilíbrio pessoal, a realização do programa feito pelo seu
Espírito, antes de vir para este Planeta, antes de reencarnar”.

“A Mediunidade é uma arma que Deus lhe deu para se defender.


Conforme o uso que você fizer dela, você pode ferir a si mesmo. Por
isso, ela é um espinho atravessado na carne”.

Com as explicações da palestra inicial os Aspirantes irão compreender que a


Mediunidade é um fato natural e que todos os seres humanos a têm.

Ao desenvolver as qualidades mediúnicas amparado pelo Sistema Crístico,


dentro das normas que o Mestre Jesus preparou para este Planeta,
aprende-se o valor da Humildade, da Tolerância e do Amor ao próximo.
Descobre-se que não é o pobre coitado que chegou ao Templo pedindo
socorro, mas sim que tem uma vasta experiência de milhares de anos –
descobre-se o acervo do próprio Espírito!

Aprende a observar as dores alheias com caridade, melhora seu padrão


vibracional e as pessoas começam a gostar mais de você e achar que você é
Recepção Aleso 24

uma boa pessoa, começam a vibrar favoravelmente a você! Com isso você
começa a entender porque o Velho Tumuchy afirmou:

“Nós podemos avaliar nossa posição neste universo, a cada


momento, pelo balanço entre as vibrações positivas e as negativas
que nos atingem”.

Com seu padrão vibracional elevado, recebendo boas vibrações, começamos


a “vencer na vida”, isto é, a mente se torna mais clara, as decisões são mais
seguras, as dores são menos sofridas.

Depois da Palestra, ainda no primeiro dia de Desenvolvimento, o Aspirante


passa por um processo especial: A Triagem, ou Teste Mediúnico. A partir
desse trabalho, as “águas do rio da vida” passaram a correr em outro canal
– o canal Mediúnico. Desse momento em diante começa a abertura dos
Chakras.

CHAKRAS são pontos de captação e transmissão de forças Espirituais, que


existem na periferia do corpo, sob a pele, com ligação com o seu
Perispírito.

Para ter uma idéia aproximada de seu Perispírito, imagine que você está
circundado por uma fina parede de plástico transparente e flexível que forma
uma cápsula oval. Ela é de matéria Etérica e por isso não interfere com o
seu mundo físico, de forma perceptível pelos seus sentidos.

Nessa “parede” existem alguns pontos parecidos com tomadas de


eletricidade, dessas que a gente tem nas paredes da casa. Através deles
você recebe a energia do seu mundo Espiritual e transmite os anseios de sua
Alma.

Bem em cima de sua cabeça existe o Chakra Coronário. Esse Chakra


alimenta a Força do Doutrinador. Pouco acima do seu estômago, fica
situado o Chakra Umbilical, na região do seu Plexo Solar. Esse Chakra é
que proporciona o desenvolvimento maior do Médium Apará. Além desses
existem outros que têm funções diferentes.

Depois do trabalho de “inversão de corrente”, feito nos Tronos, o Aspirante é


submetido a um Teste de Mediunidade. Não uma Entidade e nem os Mestres
que determinam cada Mediunidade. Cada uma já a traz consigo, apenas
ocorre uma verificação.
Recepção Aleso 25

A primeira manifestação Mediúnica é na presença de seu Mentor. O Mentor é


um Espírito da Esfera Superior, um Pai ou Mãe Espiritual que sempre guiou
os seus passos na Terra. Alguns o chamam de “Anjo da Guarda”.

O Teste Mediúnico consiste exatamente na “Chamada do Mentor”. Se você


for Doutrinador, a energia do Mentor concentra na sua cabeça, no seu
Chakra Coronário. Com isso você sente a cabeça um pouco mais quente,
mas fica completamente consciente. Se você for Apará (Incorporação) a
influência é maior no Plexo Solar, no Chakra Umbilical. Nesse caso você
perde um pouco a consciência e sente a pressão na região do estômago.

A partir daí se define: Doutrinador ou Apará.

No domingo seguinte o Aspirante é encaminhado a um Instrutor.

Sua obrigação de freqüência é de uma vez por semana, aos domingos,


09hs45min – Embora a abertura seja oficialmente às 10 horas da manhã, a
Espiritualidade já tem todo o ambiente pronto quinze minutos antes de
qualquer trabalho.

Os Aspirantes devem estar presentes para a palestra, mesmo que não seja
sua primeira vez. Cada palestra é diferente e faz parte da manipulação
energética que prepara o plexo espiritual do Aspirante.

A sirene (Templo Mãe)

Depois que ela toca você tem sempre 15 minutos para se apresentar ou
para encerrar seu trabalho.

Código dos toques da sirene:

1 Toque (longo) - Encerramento do trabalho oficial e retiro.

2 Toques (médios) - Convocações para: - Reuniões Trabalho Especial –


Outros Trabalhos.

3 Toques (1 curto - 1 médio - 1 longo) - Intercâmbios do retiro e


abertura do trabalho oficial.

4 Toques - Emergência - Reunião de todos que se acharem no vale. E


também, toques, de meia em meia hora das 10:00 horas da manhã às
18:00 horas da tarde, no caso do desencarne de um mestre.
Recepção Aleso 26

Obs.: Determinado trabalho especial, situações de emergência e nos


casos de desencarne, antes de tocar a sirene, o mestre deverá estar
autorizado pelo Adjunto Aleso.

Use a expressão “Salve Deus!":

a) Sempre que cruzar com outro Médium aqui ou fora do Vale;


b) Quando cruzar o portão do Vale entrando ou saindo;
c) Ao entrar ou sair do Templo.

Entre no Templo de preferência pelo lado esquerdo. Ao atravessar o portal


diga "Salve Deus!" e abra os braços de frente para a Pira. Faça o mesmo ao
sair, não importa quantas vezes você entrar ou sair.

Não converse a não ser o estritamente necessário, assim mesmo em


voz baixa. Evite a todo custo gesticular, rir ou gritar. Procure sair pelo lado
esquerdo. A circulação é melhor no sentido dos ponteiros do relógio.

Mediunização

A Mediunização é o fato básico e mais importante da vida do Médium.

Para entender bem a Mediunização é preciso que saber algo fundamental


sobre você mesmo. Procure nos seguir com sua imaginação:

Um dia, na Eternidade, seu espírito foi criado por Deus. É como se Deus
fosse uma nuvem muito grande, uma dessas nuvens de chuva e seu espírito
fosse uma das gotas de chuva que caiu da Nuvem-Deus. É lógico que essa
gota de água-chuva é feita da mesma substância da Água-Nuvem-Deus.

Só que, uma gota de água é água, mas não é “a” água. Entendeu? A gota é
água, mas não é toda a água. A gota é um pouco de água individualizada.

Assim, a partir do momento que se destacou de Deus, seu espírito passou a


ser uma Individualidade, algo destacado, algo separado.

Como uma gota de chuva que cai sobre a terra, seu espírito Iniciou uma
trajetória, um caminho, um destino. Quando isso aconteceu e como,
ninguém sabe, e nem você jamais o saberá. Mas isso não importa muito
atualmente, nesta encarnação.
Recepção Aleso 27

Agora pense quanta coisa pode acontecer com uma gota de água!

Ela pode se dissolver na terra, cair sobre uma planta e ser sugada por ela,
misturar-se com outras gotas e se tornar apenas água. Ela pode se sujar, se
colorir, ser mais transparente ou mais opaca, etc.

Depois ela pode virar vapor e subir de novo para a nuvem. Em seguida ela
pode descer de novo e tornar a subir.

Mais ou menos assim é a vida do seu espírito! Talvez você tenha mais
imaginação e possa arranjar uma comparação mais feliz. Mas cremos que
você entendeu a idéia, não é verdade?

Pois bem partamos agora para a idéia das Encarnações.

Seu espírito está em alguma parte deste Universo e seu sonho é voltar para
Deus. Provavelmente ele estará em "alguma morada do Pai" como disse o
Mestre Jesus no seu Evangelho. Mas, desde o momento que você, ou
melhor, seu espírito partiu de Deus, ele se arranhou, empoeirou, sujou e se
poluiu. Para voltar para Deus ele terá que se purificar de novo, ficar
transparente, límpido como uma gota d'água.

Deus, então, na sua infinita misericórdia, estabeleceu um sistema, uma


maneira de os espíritos se purificarem: ele inventou a Humanidade, criou
dentre outras coisas, o ser humano.

Nesse caso, o que é um Ser Humano, o que é um Homem?

A resposta é óbvia: um Ser Humano é um espírito a caminho, um espírito


que ganhou uma oportunidade de se preparar para voltar à Deus que o criou
e, nessa trajetória, passa algum tempo na Terra.

Para esse fim o espírito se equipou com um corpo e, para operar esse corpo
ele utiliza uma alma. Assim como um motorista que adquire um carro e o
enche de gasolina. O motorista é o espírito, a gasolina é a alma e o carro é o
corpo. De acordo com o estado que esse espírito iniciou suas viagens ao
Planeta ou melhor, pelo Planeta, tantas e de tais qualidades são suas
encarnações.

Como não bastou uma, ele teve várias e é por isso que se costuma dizer que
uma pessoa é um espírito reencarnado. Assim como cada ano ou cada época
a gente pode ter um carro diferente, cada encarnação a gente forma uma
nova personalidade.
Recepção Aleso 28

Personalidade e individualidade

Naturalmente você já percebeu que a sua individualidade é coisa antiga, tão


antiga que você nem sabe quando ela começou a existir. Mas a sua per-
sonalidade é recente pois tem exatamente sua idade!

Sobre a sua personalidade você sabe quase tudo. Você sabe do que gosta e
do que não gosta. Na verdade você tem até mesmo certa admiração por
você mesmo! Pode até acontecer de você ter mágoa de não ser mais bonito,
mais charmoso ou mais alto.

Normalmente você vive tão preocupado com sua personalidade que


raramente você percebe sua Individualidade. Entretanto, seu espírito tem a
experiência de muitas encarnações, de experiências vividas durante milhares
de anos. Ele tem a experiência acumulada de aproximadamente 19 a 21
personalidades diferentes que você já foi! Só que você não se lembra disso,
não tem preocupação de pensar no seu próprio espírito, e isso não é
realmente muito premente, até que o seu "carro" atual comece a ratear e as
coisas comecem a ir mal.

É nesse ponto que viemos veio parar no Vale do Amanhecer e acabamos nos
tornando um Médium do Vale. E como o Vale existe justamente para
reavivar sua memória espiritual, a principal coisa que ele vai lhe ensinar é a
retomada de contato com seu próprio espírito. Isso será feito pelo
mecanismo da Mediunização.

Ao chegar ao Vale pela primeira vez você estava “dessintonizado”, isto é,


sem sintonia com seu mundo espiritual, meio perdido no caminho da vida.

Desde o começo, você recebeu um princípio doutrinário, algo em que se


basear e também confiar. Recebeu também um "reajuste" de sua
organização psíquica, um "reaperto" na sua tônica magnética. Isso que o
povo chama de “descarga", "limpeza", etc.

Mantras, Chakras e Plexos

Agora que temos um “Mantra" ou seja, um conjunto de gestos, sons e


atitudes que nos permitem começar a se ligar com nosso mundo espiritual.
Cantamos “Mayanty” e, ao fazer isso, liberamos nosso “fluido" ou
"ectoplasma". Ele vai saindo de nossa boca como se fosse uma nuvem
invisível e essa fumacinha vai se juntando ao ectoplasma dos outros
Médiuns e ao que já existe no Templo.
Recepção Aleso 29

Ao mesmo tempo nossa "aura" vai ficando mais clara e a "parede" do nosso
Perispírito se torna mais límpida, mais transparente. Os "chakras" começam
a acordar e vamos recebendo de volta a mesma quantidade de fluído que
estávamos emitindo. Só que o fluído que volta é mais sutil, cheio de
vibrações positivas.

Ele atravessa seus "Chakras" e se comunica com seus plexos nervosos.


(Plexos são feixes de nervos – lugares onde os nervos se cruzam).

O maior "plexo" fica situado na região do estômago, entre este e o peito.


Nele você recebe e emite a maior carga de ectoplasma e é por isso que os
Mestres recomendam que você ande com as mãos cruzadas às costas. Com
isso você expõe mais o plexo solar, esse que fica acima do estômago. Outra
parte do ectoplasma, que está sendo recebido, penetra pelo alto da cabeça,
pelo “Chakra" coronário. Na verdade isso pode acontecer com todos seus
“Chakras" e, por conseguinte, com todos seus "plexos".

Aos poucos, você sente o resultado dessa complexa operação Mediúnica, e


você começa a se sentir diferente. Sua mente clareia, você percebe em si
mesmo uma excitação tranqüila, uma energia nova, uma certa leveza, uma
espécie de alegria.

Na verdade, o que você sente é difícil de ser reproduzido aqui, uma vez que
a experiência é só sua de acordo com você mesmo e com mais ninguém.

Essa é a experiência do princípio de comunicação de seu espírito, com você


mesmo!

Daqui por diante você a cada dia aperfeiçoa mais sua capacidade de
Mediunização. Com o tempo e a repetição ela se torna automática, rápida.

A partir da Mediunização, você tem pouca coisa a se preocupar, em termos


de trabalho mediúnico. Você estando Mediunizado os Mentores e os Guias
executam o trabalho por seu intermédio e vão lhe creditando os "bônus
horas", isto é, os créditos espirituais que vão saldar suas "dívidas" desta ou
de outras encarnações.

O uniforme

As peças do seu uniforme, sua fita, sua carteira de Médium, seu chaveiro,
sua estrela de carro, ou qualquer outro objeto que você use na sua
qualidade de Médium do Vale merecem sempre cuidados especiais, pois são
objetos que ficam impregnados de sua emanação.
Recepção Aleso 30

Emanação é o toque pessoal do Médium. Com o uso, os objetos vão ficando


impregnados com os resíduos do seu fluído e formam com isso uma Iden-
tidade espiritual. Por isso, eles não devem ser usados por outra pessoa, nem
convém que os outros os toquem. Pela emanação de seus objetos
mediúnicos os mentores sintonizam mais facilmente com sua onda pessoal.

Mas, a mais importante função do seu uniforme é a obtenção de vibrações


favoráveis dos outros. Repare na diferença: quando você está com sua
roupa comum, as pessoas vibram na sua personalidade, no cidadão que
você é, na sua maneira simpática ou não de se vestir. Porém, quando você
está de uniforme as vibrações em torno de você se modificam muito. Você
está representando a esperança de cura ou de solução dos problemas das
pessoas, você é o Vale do Amanhecer!

Por isso o seu Uniforme deve ser o mais igual possível dos outros. Se você
der a ele características muito pessoais, você recebe mais carga vibratória
do que os outros. Isso tanto pode acontecer por seu uniforme estar "mais
bonito" como por estar "mais feio".

Sabedor disso, você deve evitar enfeites, pregas, laços e outros


"acréscimos". Também deve evitar manchas, engruvinhados por falta de
ferro de passar, rasgões, etc. Seja elegante sem ser exagerado. Espe-
cialmente se você é Médium mulher.

A voz

A voz humana tem uma importante função na trajetória do espírito na Terra.


Mas ela é mais importante ainda na sua função mediúnica. Quando você
estiver no Templo procure sempre controlar sua voz. Evite gritar ou falar em
voz alta. O ectoplasma do Templo é altamente condutor de som e qualquer
estridência ou dissonância altera toda a composição do ambiente.

Por outro lado, o Templo recebe continuamente vibrações negativas, cargas


magnéticas e outras emanações dos espíritos tratados. Se sua voz é estri-
dente ou dissonante pode atrair para você muitas dessas cargas.

O gesto

Seu porte, seu olhar e a movimentação de seus braços determinam o


melhor ou pior aproveitamento do seu trabalho no Templo. Eles formam sua
aparência e também são os índices de sua Mediunização.
Recepção Aleso 31

Um Médium que conversa animadamente, gesticulando com os braços,


lançando olhares maliciosos ou rindo gostosamente, dificilmente pode
estar mediunizado. Em vez de estar sintonizado com a tônica do Templo ele
se sintoniza com os outros cidadãos e o resultado é negativo... para ele.

Amigos e Inimigos

Você vai encontrar muita gente no Vale. A maioria você não conhece mas
sempre encontrará alguns que conhece. Pode até encontrar alguns amigos e
alguns inimigos. Ou pode acontecer de você antipatizar com alguns ou
simpatizar com outros. Bem, isso acontece em qualquer outro lugar da vida,
não é verdade? Então, qual é a diferença?

A diferença é que no Vale do Amanhecer só existem dois tipos de pessoas:


Médiuns e Pacientes! O Vale só reconhece duas qualidades: a Mediunidade
ou a necessidade.

Sabedor disso você terá que se educar para agir de acordo. Tanto o
desenvolvimento mediúnico como a busca de lenitivo para na dor são feitos
no Vale como a última esperança da pessoa. Logo a probabilidade é que as
que chegam ao Vale talvez não sejam as melhores pessoas, os mais
"bonzinhos" da comunidade. Mas, seja pela Mediunidade do Médium ou o
Médium pela sua Mediunidade, todos estão procurando conscientes ou não
se integrar na sua Individualidade, no seu mundo espiritual e é isso que as
tornam diferentes!

A Doutrina que você está recebendo é de Amor, Tolerância e Humildade, e


essas são as únicas coisas que as pessoas estão esperando de você. Não
tente ser amigo nem admita ser inimigo de ninguém no recinto do Vale. Seja
apenas o Médium e evite ser o cidadão. O Médium não faz negócios, não
namora, não discute futebol, nem pede dinheiro emprestado. Isso quem faz
é o cidadão. E você só é cidadão depois que atravessou o portão do Vale e
entrou na estrada. Quando você atravessou o portão para entrar, você
deixou o cidadão lá fora e se tornou o Médium!

Relações com os Mestres

Nós somos “Mestres ensinando Mestres", e portanto estamos ensinando e


aprendendo ao mesmo tempo. Mas o termo mestre é muito respeitado na
Espiritualidade e não é aplicado no Vale no sentido comum da palavra.
Recepção Aleso 32

O Mestre não é o professor que ensina a lição e que aplica a palmatória no


aluno. Ele é o Médium que evoluiu dentro da Doutrina do Amanhecer e vive
sua vida mediúnica com amor e assiduidade. Não é também o mais culto ou
o mais “sabido”, mas sim, o mais sábio. Geralmente é o Médium mais
humilde, mais simples, mais compreensivo, mais tolerante e que assimilou o
sentido profundo “de que a dor do próximo é sempre maior do que a
sua...” O Mestre do Vale é aquele "que se alguém lhe pedir que caminhe
com ele um quilômetro ele caminhará dois; se alguém chorar, ele chorará
com ele e, se alguém rir ele rirá com ele...” O Mestre é o que segue os
preceitos do Cristo Jesus.

A verdade é que os amigos nos ensinam muito pouco. A gente aprende


melhor com os que nos atacam, nos agridem e nos magoam. Só eles nos
dão a oportunidade de exercer as coisas que o Mestre dos Mestres, Jesus,
nos deixou: a lição do Amor, da Tolerância e da Humildade.

Seus gastos no Vale

O Médium do Vale do Amanhecer não paga dízimo ou qualquer outra coisa


para trabalhar, as despesas que tiver será consigo mesmo, isto é, todas as
despesas para sua freqüência são inteiramente suas. Você terá que fazer
seu uniforme, comprar sua fita, sua carteira de Médium, suas vestimentas
iniciáticas e todos os objetos que você precisar para o trabalho.

Convém também que você participe das despesas com a manutenção do


Templo e arredores. Mas, é importante saber que não temos nenhuma
forma de arrecadação, não pedimos ajuda financeira a ninguém e não
cobramos nada dos pacientes que atendemos.

Fora dos seus objetos pessoais sua colaboração é inteiramente voluntária. O


que o Templo exige de você é a sua Mediunidade, seu ectoplasma, seu dese-
jo de servir. Sua ajuda na manutenção do Templo deve ser de acordo com
suas condições, sem que prejudique sua vida material.

Se você é uma pessoa com uma situação financeira equilibrada, procure


ajudar. O Vale sempre está precisando de alguma coisa, sempre existe
alguma coisa que podemos fazer para melhorar alguma coisa, saldar um
débito, contas de luz a serem pagas. É lógico que isso tudo tem que sair de
algum lugar. Nossas despesas com o Templo são sempre mantidas pelo
corpo mediúnico, já que nada cobramos dos Pacientes. Mas, se você der
alguma coisa, fale o menos possível no assunto, e saiba que jamais
podemos aceitar dinheiro algum de um Paciente ou de pessoas estranhas ao
corpo mediúnico.
Recepção Aleso 33

A Pira

A Pira representa o centro de controle do Templo e, ao mesmo tempo, é


uma síntese da Doutrina do Amanhecer. O observador colocando-se de
costas para a imagem de Jesus verá o seguinte: a Terra, representada pela
base; o Sol à sua esquerda e a Lua à sua direita. No Centro, está colocada a
Presença Divina. Essa figura não é privativa de nosso Templo e é encontrada
em uso em outros grupos iniciáticos. Ela representa os 7 planos do Homem,
ou seja do Espírito Encarnado na Terra com seus 7 raios de forças. No
centro, na parte espelhada, está representado o Corpo Físico, seu sistema
nervoso, os 7 plexos, seus "chakras" correspondentes e o sistema cir-
culatório do sangue. O sangue venoso e o sangue arterial representam os
pólos positivos e negativos. O círculo maior destaca o Plexo Solar e seu
respectivo "Chakra" umbilical. As duas taças representam o sangue que
fornece o ectoplasma. As duas setas, uma subindo e outra descendo
simbolizam a macrocirculação. Temos então representados o microcosmo
que é o Homem e o macrocosmo que representa seu Universo. As estrelas
simbolizam Mayanty e as nossas casas transitórias.

O cruzamento de correntes

Pela Doutrina do Amanhecer todas as doutrinas e religiões são consideradas


boas, sendo vedado aos Médiuns fazer qualquer crítica a outros grupos. O
Templo do Amanhecer é aberto a todos, incluindo aqueles que praticam
outros rituais ou religiões. Também não existe proibição formal para a
freqüência de nossos Médiuns a outros cultos, desde que ela não seja
sistemática, como uma obrigação.

A razão disso é que o Médium, ao freqüentar outras práticas doutrinárias ou


religiosas, se envolve nas correntes e vibrações desses cultos e provoca em
si mesmo o cruzamento de forças. Esse fato se agrava se o Médium
participar da intimidade do ritual.

A participação do Médium em nossa Corrente não é uma simples


formalidade. Ela funciona nos vários planos do Médium e ele sintoniza com
as forças desde o plano físico até às várias gamas do plano espiritual.

Na verdade o progresso de nossos Médiuns é avaliado em termos de


impregnação, de assimilação da Doutrina. Se praticar seu Mediunismo por
outros métodos ele não consegue a sintonia necessária e vive
desequilibrado.
Recepção Aleso 34

Aliás esse é o principal motivo que traz a maioria dos Pacientes em busca de
socorro no Vale do Amanhecer. Ignorando esse fato simples eles buscam
auxílio em muitos lugares diferentes e acabam por se desiludir e se
tornarem descrentes.

Por último, se nossa Corrente e nossa Doutrina não forem suficientes para o
Médium, a ponto de ter que buscar outros cultos ou práticas religiosas, esse
fato invalida sua posição de Médium por definição...

O Percurso de uma Vida

Onze meses antes da reencarnação o Espírito percorre, acompanhado de seu


Mentor, os lugares onde viveu suas várias encarnações. Não se trata exata-
mente de uma viagem topográfica, mas, de certa forma, o itinerário é
baseado nos pontos magnéticos gerados pelas Energias Cármicas deixadas
por ele.

Dentro dessas coordenadas ele escolhe o seu plano encarnatório, a começar


pela mãe, o pai, os amigos e os inimigos que irá ter. Prevendo as próprias
vacilações, ele escolhe também um futuro Amigo e Protetor que irá ajudá-lo
na penosa experiência.

Depois disso ele entra para o chamado sono cultural, enquanto o plano é
executado pelos Mentores, entrando no jogo os Espíritos encarnados e os
desencarnados que irão relacionar-se com ele nessa encarnação.

Isso mostra claramente que o livre arbítrio é que preside todos os atos.
Mesmo depois de encarnado, quando esquecido da escolha feita, se ele não
quiser aceitar as condições que se impôs, ele pode fugir ao cumprimento do
programa. Essa fuga entretanto apenas lhe traz mais angústias e transfere
os problemas para mais tarde. Mas, o importante é que Deus não tem
pressa...

E assim, um Ser Humano nasce em determinado lugar, sua família muda-se


para outro lugar, ele cresce e viaja para outro lugar e pode acabar sua vida
em algum lugar bem distante de onde começou. Acaso?

- Não, não existe acaso na vida humana a não ser na aparência sensorial.
Atrás de cada acontecimento de nossas vidas, do mais banal ao mais
importante, existe sempre um intrincado mecanismo cujo funcionamento é
mais complicado ainda porque muda a cada momento. Essa mudança se
opera a cada instante na dependência de nossas decisões. Se a decisão é
Recepção Aleso 35

certa, se está de acordo com o programa traçado pelo nosso Espírito, o


resultado é bom, nos sentimos em harmonia com o Universo. Se a decisão é
errada, com isso contrariamos nosso destino transcendente, sentimos
angústias e dor.

O Homem é feliz ou infeliz dependendo de como vive e de como estabelece


seu sistema de decisões. Naturalmente, a pergunta que essa questão suscita
de imediato é: como saber o que está certo e o que está errado? - mas esse
é exatamente o enigma da vida, o desafio evolutivo, o preço da autonomia,
do Livre Arbítrio. Foi talvez essa questão que levou os sábios da mais
remota antigüidade a inscrever nos pés da Esfinge:

"Decifra-me ou te devoro"

E que levou São Francisco de Assis a dizer:

"Senhor, dai-me forças para tolerar as coisas que não podem ser
mudadas; dai-me amor para mudar as coisas que devem ser
mudadas e dai-me sabedoria para distinguir umas das outras".

Mas, para sermos bem objetivos, para que possamos realmente saber a
decisão certa, a Natureza nos deu um mecanismo de percepção que nos per-
mite saber qualquer que seja nossa posição no contexto humano - as
coisas da Lei no Plano Físico, as coisas da Lei no Plano Psíquico e as coisas
da Lei no Plano Espiritual.

Normalmente, nós estamos habituados a ouvir a voz de nosso corpo e a voz


de nossa Alma, uma vez que seus reclamos são facilmente discerníveis: eu
sei quando tenho fome e sei do que gosto ou não gosto. Essas exigências
produzem uma pequena dor. Mas temos também que nos acostumar a ouvir
a voz de nosso Espírito, pois a falta disso nos produz a grande dor, a
verdadeira dor. Perder um corpo é um fator natural - não existe corpo
eterno; perder a Alma também é um fator natural - não existe Alma eterna.
Mas perder o Espírito, tirar a oportunidade de uma encarnação arduamente
conquistada é desafiar a Lei em seu aspecto mais amplo, é fato mais grave e
mais doloroso.

Por essa razão é que o Grande Mestre Jesus nos deu, de forma clara e
adequada, o Sistema Crístico na sua Escola do Caminho, para que
pudéssemos ouvir facilmente a voz de nosso Espírito.

A propósito é preciso que se diga que o único erro que os exegetas do


Cristianismo cometem é de querer interpretar o Evangelho como guia para a
Recepção Aleso 36

Alma e para o corpo; não, Jesus não fala para eles, Jesus fala para o
Espírito encarnado. O Evangelho tem um aspecto literal, fatual e psicológico
porque ele é transmitido pelos sentidos, mas o próprio Mestre explicou aos
discípulos quando lhe perguntaram:

"Mestre, por que é que lhes falas em parábolas?"

Respondeu-lhes Jesus:

"A vós é dado o compreender os do reino do céu; aos outros porém,


não é dado. Porque ao que tem dar-se-lhe-á, e terá em abundância;
mas ao que não tem tirar-se-lhe-á ainda aquilo que possui. Por isso
é que lhes falo em forma de parábolas: porque de olhos abertos, não
vêem e, de ouvidos abertos, não ouvem, nem compreendem.

Assim se há de cumprir neles a profecia de Isaias:

Ouvireis e não entendereis; vereis, e não compreendereis; porque


endurecido está o coração deste povo, tornaram-se moucos os seus
ouvidos, e cerraram os olhos: não querem ver com os olhos, nem
ouvir com os ouvidos, nem compreender com o, coração, nem
converter-se de modo que eu os cure.

Ditosos os vossos olhos, porque vêem! E os vossos ouvidos, porque


ouvem! Pois em verdade vos digo que muitos profetas e justos
desejariam ver o que vós vedes e não viram; ouvir o que vós ouvis e
não ouviram". (Mateus 13-10/17).

Família Cármica e Família Espiritual

A maior soma de problemas da atual humanidade reside nas relações


familiares. Muitos são os fatores que determinaram essa situação. Alguns
deles residem em conceitos superados, inexeqüíveis à vida atual, outros
resultam de motivos econômicos e alguns derivam de problemas religiosos.
Culpam-se os educadores, os pais, os governos, os meios de divulgação, os
traficantes de drogas e até mesmo a farmacologia.

Fazem-se análises, formulam-se métodos, mudam-se os sistemas e o


problema mostra claros sintomas de se agravar.

Entretanto a família repousa no mais sólido processo da Natureza, que


nenhum artifício conseguiu ainda superar. Esse fato garante a continuação
Recepção Aleso 37

da sua existência, e nenhum ser Humano foge a essa contingência. Sob o


prisma Transcendental, a Família representa o núcleo básico da escolaridade
do Planeta e nenhum Espírito pode fugir das suas lições. As dores que isso
representa, a começar pelo parto e terminando nas ingratidões, nas traições
e até mesmo no fratricídio, são as maiores fontes dos reajustes e de oportu-
nidades evolutivas dos Espíritos no caminho terreno.

Isso entretanto não significa que tais dores sejam insuperáveis ou que o
sofrimento resultante não possa diminuir. Apenas é necessário considerar o
fato transcendente e verificar os motivos pelos quais os Espíritos se juntam
aqui na Terra.

Fatores transcendentes significam o relacionamento de encarnações


anteriores entre Espíritos que compõem uma Família atual. É difícil precisar
a origem desse entrosamento. O próprio Evangelho é omisso e apenas nos
separa a Família Cármica da Espiritual com uma frase:

“...E Jesus olhando em torno para os que estavam sentados em roda,


disse: eis minha mãe e meus irmãos: pois quem fizer a vontade de
Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe. (Marcos 3: 34/35).

Naturalmente o Mestre quis dar aos circunstantes um sentido abrangente,


que tornava parte de sua Família todos que fizessem a "vontade de Deus" ou
seja, Espíritos integrados conscientemente no processo evolutivo, e não
somente os que a Ele estavam ligados pela consangüinidade. Mas, ao
mesmo tempo, se deduz dessa atitude de Jesus, que os fatores
consangüíneos eram apenas circunstanciais, pois todos "que fizessem a
vontade de Deus" eram seus parentes também.

Acrescentemos ao episódio o fato natural, de que os membros de uma


Família tendem naturalmente a deixá-la, formar outras famílias e miscigenar
o seu sangue, numa cadeia quase infinita que acaba por terminar a
Humanidade sendo uma série de grandes Famílias e por último uma só.

Disso se conclui que existem dois aspectos fundamentais de agrupamento


dos Espíritos em trânsito na Terra: um de origem biológica, consangüínea e
outro de origem Espiritual de sintonia, de afinidade.

Assim, nós podemos, com certa segurança, determinar os aspectos


Cármicos nas relações entre membros da mesma Família, pela ausência de
sintonia Espiritual. A sintonia resulta no Amor, no Afeto Incondicional e sua
ausência produz o ódio ou a indiferença. Quando a ausência de sintonia
predomina em todo o conjunto familiar, a gente pode defini-la como uma
Recepção Aleso 38

Família Cármica. Nesse caso, esses Espíritos se juntaram apenas no


propósito de se evoluírem, uns ás custas dos outros, cobrando ou pagando
dívidas de encarnações anteriores. Como essas dívidas pregressas são
limitadas, episódios avulsos e às vezes apenas fortuitos, terminado o
reajuste acaba também a razão daquela união.

Ao contrário, quando os Espíritos se reúnem por afinidade, sintonizando na


mesma onda vibratória, a união é duradoura e continua após o desencarne.
Nesse caso o núcleo familiar serve como a base para a ação dos Espíritos
que o compõem.

Como cada Espírito tem seus compromissos individuais, ele pode


perfeitamente ter Carmas com Espíritos de outras famílias e se reajustar,
sem necessariamente constituir com eles famílias consangüíneas.

Como conclusão prática de todas essas observações e, vendo a vida como


ela é no quotidiano, a gente verifica que, quando as dissenções e as lutas
existem no seio de uma Família, ela é uma Família Cármica; quando ao
contrário não existe luta interna, os membros se amam, mesmo que cada
um deles tenha sua luta Cármica externa, ela é uma Família Espiritual.

Pode acontecer, e acontece com freqüência, que na mesma Família existam


Espíritos afins e outros que se juntaram apenas pelo Carma. Esse é o caso
mais comum em nossa Humanidade atual e explica as constantes
dissoluções e reagrupamentos de parcelas da mesma Família.

Uma coisa porém é sempre certa e verificável: os laços de sangue não


garantem a afinidade nem a sintonia.

Outra conclusão que se tira, é que o problema familiar deve ser olhado de
maneira mais abrangente, evitando-se sempre o julgamento das ações
individuais, tomando-se por base a Família Carnal e dando-se a ela uma
suposta sanção divina. É lógico que tudo que acontece na face da Terra tem
um sentido de escolaridade que leva sempre à evolução dos Espíritos. Mas o
mesmo fazem as doenças, as dores, os desatinos humanos e os erros
cometidos durante a trajetória terrena dos espíritos.

Mas, assim como ninguém jamais pensaria que uma pessoa deva ser sempre
doente ou persistir no erro, é absurdo pensar que alguém deva permanecer
num contexto familiar, se ele de plena consciência terminou seu reajuste. O
problema é de foro íntimo e não de julgamento por um padrão social de
referência. Padrões são feitos pelos Seres Humanos, variando no tempo e na
geografia e não por Deus.
Recepção Aleso 39

Em uma de suas Aulas, Tia Neiva nos contou a história de uma Família,
publicada em um folheto sob o título de "O homem de dois mundos" que
ilustra bem esse fato.

As Almas Gêmeas

Ninguém neste Planeta sabe como e nem quando os Espíritos foram criados.
A idéia mais aproximada que temos desse fato é que os Espíritos são
Partículas Divinas, partes de Deus Individualizadas, isto é, com característi-
cas próprias e Livre Arbítrio relativo à sua trajetória terrena.

Sabemos também que na caminhada planetária, os Espíritos seguem uma


Lei Universal que os caracterizam como homens ou mulheres.

Também não sabemos quando isso começou, embora existam suposições


que, em certa época deste Planeta, na região Africana, não existiram
homens e mulheres mas apenas um tipo de Ser Humano que reuniria em si
as características de ambos os sexos, os "andróginos".

Mais tarde, segundo a mitologia grega, os Deuses teriam nos separado e


passado a existir os dois sexos complementares um do outro.

A mesma idéia existe na mitologia Hebraica, na qual Deus teria criado o


homem e depois dele tirado uma parte com a qual fez a mulher, primeiro
Adão, depois Eva. A mesma idéia é encontrada em outras mitologias, o que
faz supor de forma relativamente aceitável que os Espíritos, para poderem
aproveitar melhor sua permanência na Terra, seriam obrigados a se dividir
em dois, duas partes complementares.

Naturalmente isso teria que suceder em obediência à Lei da Terra, em que


tudo é duplo e bipolar, positivo e negativo, branco e preto.

Tomada por base a idéia de um Espírito dividir-se em dois, formando o


Espírito de uma mulher e de um homem e, se considerando que cada um
deles se tornaria um Espírito com seu Livre Arbítrio, às vezes seguindo
caminhos diferentes, teríamos a explicação de uma afinidade específica
daqueles dois Espíritos, ligados na Origem, cuja sintonia formaria o que hoje
chamamos de "Almas Gêmeas".

Ambos estariam percorrendo, através dos Milênios, a descida Involutiva e a


subida Evolutiva. Nem sempre porém os dois estariam juntos, e muitas
Recepção Aleso 40

vezes, nas várias encarnações, eles se ligariam com outros Espíritos,


formariam Carmas, amariam outros e, nos encontros eventuais, poderiam
estar em posições evolutivas ou Planos diferentes.

Mas, quaisquer que fossem os tipos de encarnações que ambos estivessem,


sentiriam sempre imensa saudade um do outro e a sensação de serem
incompletos. Talvez seja essa a origem da eterna busca do Amor de todos os
Seres Humanos e a motivação básica da junção com o Divino. Não temos
meios de penetrar na Mente Divina e perscrutar os misteriosos desígnios do
Criador, mas, o mecanismo das "Almas Gêmeas" é um poderoso incentivo
para o retorno "às origens", ao seio do que é completo, a garantia de que
um dia os Espíritos voltarão ao seio da Divindade.
Recepção Aleso 41

Posturas Oficiais da Doutrina do Amanhecer

Doutrinas religiosas

Não é permitido, aos médiuns da Corrente, fazer críticas ou censuras a


quaisquer doutrinas ou religiões. Tanto que, na livraria existente no Vale,
são vendidos livros de quaisquer religiões ou doutrinas, selecionados,
apenas, pela seriedade com que abordam o problema.

O Vale do Amanhecer não é ligado a qualquer organização doutrinária ou


religiosa da Terra. Identifica-se com o Espiritismo, pela crença básica na
reencarnação. Na verdade, o reencarnacionismo não é privativo do
Espiritismo, mas pertence à mais remota tradição iniciática

Rituais

A prática doutrinária dos Templos do Amanhecer é feita mediante rituais,


com o uso da imagem, do som, da movimentação, da cor, dos objetos e
tudo o mais que tenha sentido ritualístico. Algumas dessas práticas se
parecem com usos de outros grupos doutrinários, mas isso é apenas
coincidência, sem implicações filiativas.
Na verdade, o ritual do Vale é muito original, e apenas se assemelha,
em algumas facetas, com rituais conhecidos. Na essência, entretanto, tais
rituais têm um sentido às vezes muito diferente.

Pretos Velhos e Caboclos

O Vale só trabalha e aceita auxílio de espíritos que já atingiram o estágio da


Luz, que já superaram a faixa cármica, que estão acima do Bem e do Mal,
conforme conceito da Terra. Tais espíritos, no Vale chamados de Mentores,
se apresentam com as roupagens que proporcionam melhor resultado no
seu trabalho através dos médiuns. Por isso, eles usam os “macacões” de
Pretos Velhos, ou os “penachos” dos Caboclos. Mesmo assim, esses espíritos
dispensam o “personalismo” habitual dessas figuras e jamais interferem no
livre arbítrio dos espíritos encarnados. Também não fazem uso de objetos,
bebidas, charutos etc., pois seu trabalho é iniciático.

A Doutrina do Amanhecer não é Umbanda, Candomblé, Quimbanda,


Kardecismo, Induísmo, Teosofia ou Catolicismo. É, apenas, uma Doutrina
com sentido universal, com base no Sistema Crístico.
Recepção Aleso 42

Assistência social

O Vale do Amanhecer não se propõe a fazer serviço social ou de assistência


aos pobres. Por isso, sua organização formal é muito simples, não havendo
convênios, ambulatórios, escolas e as coisas habituais para esse tipo de
trabalho. O Vale proporciona, apenas, assistência espiritual, que dê às
pessoas a oportunidade de se reequilibrar e se adaptar ao meio. Também,
não tem serviço de internamento de doentes, fazendo apenas exceção ao
tratamento em pequena escala do alcoolismo.

Seres e veículos extraterrestres

A Doutrina do Amanhecer considera o relacionamento interplanetário, entre


a Terra e os outros corpos celestes, como coisa natural e própria da
mecânica do universo.

Através dos milhões de anos, seres e coisas de todos os tipos, concebíveis e


inconcebíveis, viajam, chegam até a Terra e dela partem, no que poderia se
chamar de “osmose cósmica”, na qual não existe descontinuidade ou vazios.

No presente ciclo, com base na sensatez do Sistema Crístico, traduzido na


Escola do Caminho do Mestre Jesus, cujas assertivas não fogem,
necessariamente, ao senso comum e à verificação de nossa consciência, o
quadro se apresenta assim: existem comunicações entre os espíritos
encarnados na Terra (que, nesse caso, poderiam ser chamados
“terráqueos”) e espíritos “encarnados” num conjunto planetário, existente no
outro lado do Sol. Por razões que ainda não foram convenientemente
explicadas, dá-se a esse conjunto o nome de Capela, que é a maior estrela
da constelação do Cocheiro, de nossas cartas celestes.

Pela nossa visão do problema, os espíritos encarnados na Terra vieram de


Capela, e, algum dia, retornarão para aquele mundo. Os Capelinos são
físicos, embora não se possa afirmar que sejam da nossa natureza física.
Sabemos, apenas, que sua forma é semelhante à nossa, ou melhor, nós nos
assemelhamos a eles.

Entre Capela e a Terra existem planos intermediários, que também poderiam


ser chamados de “lugares” ou “etapas”, da trajetória dos espíritos que vêm
ou que vão, nesse percurso entre dois pontos físicos.

Nesses pontos intermediários, os espíritos se revestem de corpos adequados


às leis que regem esses planos. Dada à quase impossibilidade da descrição
Recepção Aleso 43

desses estados da matéria espiritual, nós os descrevemos,


generalizadamente, de “corpos etéricos” ou “estado etérico”.

Conclui-se, então, que os espíritos viajam, mas os seus corpos físicos não.
Para os espíritos se deslocarem, eles deixam seus corpos físicos e se
revestem de corpos etéricos.

Assim, todos os fenômenos de contatos extraterrestres seriam feitos “em


etérico”, cuja organização molecular não é perceptível aos sentidos normais,
razão pela qual eles são chamados de “extrasensoriais” ou “paranormais”.

O registro, no campo consciencional, das atividades etéricas, é feito de


maneira diferente das atividades sensoriais; ele é feito e traduzido para a
percepção e elaboração mental de acordo com os dados preexistentes no
banco de memória cerebral. Por este fato básico é que as coisas do Céu são
concebidas de acordo com as coisas da Terra. Portanto, não existe coisa
mais terráquea do que os discos voadores que, comprovadamente, são
vistos. Com isso, voltamos à proposição básica de que “o mundo não é como
é e, sim, como nós o vemos”...

Nessa tentativa de explicar o que é normalmente inexplicável, deve ser


destacado um dado básico: existe um etérico terrestre, sujeito às leis do
planeta, dentro dos seus círculos gravitacionais, e o extraetérico, ou seja, as
camadas etéricas de Capela. Aceitando-se o fato de ser Capela o nosso
“Céu”, ou destino final, seu etérico seria o mundo espiritual, enquanto o
etérico da Terra seria o mundo psicológico, ambos tendo, também, um
mundo físico.

Por essa razão é que muitos fenômenos considerados extraterrestres


deveriam ser encarados, apenas, como extrafísicos. Sabendo-se, como se
sabe, das propriedades extraordinárias do ectoplasma, e tendo-se em conta
a tendência natural para o antropomorfismo humano, será relativamente
fácil de se presumir a existência de fenômenos extrasensoriais que passam
por extraterrestres. Nesse sentido, aqui fica a última posição do Vale do
Amanhecer: Se os seres que se apresentam com suas naves forem apenas
espíritos da Terra, isto é, espíritos desencarnados que habitam o etérico da
Terra, eles são os construtores dessas naves e podem ser vistos e palpados,
uma vez que são materiais ou materializados; se, porém, forem seres de
Capela, eles serão vistos, apenas, pela visão etérica – também chamada de
mediúnica – uma vez que essa é a maneira natural de se relacionarem
conosco, maneira essa que não interfere com a Lei da Terra e respeita o
livre arbítrio do Homem.
Recepção Aleso 44

A confusão entre os dois fenômenos apenas existe porque o Homem


conhece pouco de si mesmo e sua ciência ainda ser limitada pelo conceito
bipolarizado de positivo e negativo, e não sabendo que esses dois pólos se
fundem num só, chamado espírito.

Eventualmente, e mediante a manipulação de energias mais sutis que o


ectoplasma, os Capelinos podem se manifestar fisicamente, como já o
fizeram no passado remoto. Esse dispêndio energético, entretanto, não é
feito, pelo simples fato de que sua mensagem é transmitida pelo processo
mediúnico, como foi dito acima, o qual não dispensa a participação
voluntária do Homem, não interferindo, assim, no livre arbítrio.

Pelo que nos diz Tia Neiva de seus transportes, as naves de Capela, no Vale
do Amanhecer chamadas chalanas ou estufas, são bem diferentes, na
forma e na constituição, dos chamados discos voadores.

A Cruz e a Elipse

Ao chegar ao Vale do Amanhecer, logo depois do portão de entrada, o


visitante se deparava com uma cruz envolta com um pano branco. Chamada
a “Cruz do Cristianismo”, estava plantada ao nível do chão.
Logo depois, na porta do Templo do Amanhecer, existe uma elipse de ferro.
Na Estrela Candente do Solar dos Médiuns, existe uma igual e outra fixada
no alto dum morro.
Além da função captadora de energias, a elipse nos traz uma importante
mensagem: a evolução do Cristianismo, de sua fase do martírio para sua
fase científica. O martírio se relaciona diretamente com o carma, e a
necessidade de sua redenção pela dor. Entretanto, já estamos no limiar do
próximo milênio, no qual a razão e a atitude científica predominarão sobre a
dor e o sofrimento. Esse fato é verificado, experimentalmente, pelos mestres
do Vale do Amanhecer.

Mediunidade

Essa atitude científica é que faz com que os médiuns do Vale sejam
considerados cientistas espirituais. Isso se tornou possível graças à criação,
pela Clarividente Neiva, da figura do Doutrinador.

Até então, confundia-se mediunidade com incorporação, fato esse que


conceituava de médium somente a pessoa que manifestasse fenômenos
Recepção Aleso 45

visíveis de relacionamento com a outra dimensão. Com a criação do


Doutrinador, o médium que trabalha com o sistema nervoso ativo e cujas
manifestações mediúnicas se fazem através de sua expressão sensorial
normal, essa interpretação da mediunidade tende a desaparecer.

Todos os seres humanos são médiuns, isto é, todos são intermediários


entre os diferentes campos vibratórios que compõem o mundo. Existem
múltiplas formas de mediunidade, que vão desde o transformismo
energético dos alimentos até as mais altas manifestações de sensibilidade
espiritual.

Faltava, apenas, a demonstração viva do Doutrinador e a admissão de que


os planetas e corpos celestes não são apenas o físico denso, concreto e
palpável, mas são compostos de várias camadas vibratórias.

Ciência do Homem

A Doutrina do Amanhecer é, apenas, a Doutrina de Jesus adequada aos


tempos atuais. Como resultante dessa atualização, ela forma nova
perspectiva, uma visão mais objetiva da realidade humana. Para o caro
leitor e eventual visitante do Vale do Amanhecer, é importante ter isso em
mira, se quiser realmente conhecer o Vale.

O conceito trinário do Homem – corpo, alma e espírito – abre,


automaticamente, para a Ciência, uma nova possibilidade de interpretação
correta dos fenômenos psicológicos. Na verdade esse conceito é transmitido
aos médiuns de forma mais técnica, mais científica, do que a Doutrina
apresentada ao visitante ou ao corpo mediúnico em massa.

A vida humana é controlada pelos chamados centros coronários, que se


localizam na região do umbigo, no plexo solar. Também chamado de sistema
coronário, esse núcleo de comando da vida é organizado pelo sistema
universal do átomo, tomado nos seus aspectos básicos de três partículas: o
ANION, o NEUTRON e o CATION.

O perispírito é o espírito revestido de energia adequada à sua permanência


na Terra.

A alma é o microcosmo, ou seja, o princípio ativo coordenador, modelador,


redutor, que determina o ”estar” do espírito na situação de encarnado. É ela
que modifica o estado de “ser” do espírito para a situação de “estar” desse
mesmo espírito. Ela é a barreira entre os vários planos vibratórios do SER e
Recepção Aleso 46

que mantém esse SER na posição planejada, que busca, pesquisa, informa e
fornece elementos de decisão para o EU, ao mesmo tempo em que
estabelece os limites da movimentação do ser humano.

É por isso que o centro coronário da alma é portador dos sentidos, da


mente, do mecanismo da razão e tem, como base, o sistema nervoso.

O centro coronário do corpo é o mundo da energia condensada, o


controlador do quantum físico, o plano da matéria. É ele que determina a Lei
Física e regula os aspectos quantitativos e qualitativos da organização
celular.

Há, portanto, uma lei do espírito e uma lei do corpo, mas é a alma que
determina a Lei do Homem. Homem é sinônimo de espírito encarnado.

O espírito-ion, ou o espírito ionizado, ou, ainda, o perispírito, age no campo


da influência controlado pela alma-neutrom ou alma neutronizadora. O
centro coronário espiritual exerce sua ação limitada pelo centro coronário
anímico.

O mesmo acontece com o corpo-cation ou centro coronário físico, que


atende às exigências do centro coronário neutrom ou centro coronário da
alma.
O Homem equilibrado é o que tem seus três centros coronários em
harmonia, ou seja, que recebe a proporção exata de influência de cada um
dos dois outros centros coronários – do espírito e do corpo – nos limites
estabelecidos pelo centro coronário da alma, ou seja, do neutrom.

A Ciência do Cosmos

“Assim na Terra como no Céu...” nos diz o Pai Nosso.


O microcosmos tem a mesma organização do macrocosmos.

O sistema atômico tanto se aplica à menor unidade da matéria que se possa


conceber, como se aplica à maior unidade, ou seja, o maior concebível, o
cosmos, o universo.

Na visão astronômica, por exemplo, podemos conceber uma região ânion,


outra neutrom e outra cation. Assim é o relacionamento interplanetário, no
qual sempre existe uma zona neutrônica, uma aniônica e outra catiônica,
sendo esta última o mundo físico de cada planeta. Isto nos leva a outra
Recepção Aleso 47

premissa, uma analogia muito plausível: a existência de um espírito, de uma


alma e de um corpo da Terra.

Temos, assim, um mundo espiritual (ânion), um mundo anímico (neutrom) e


um mundo físico (cation), todos englobados num mundo único, ou seja, a
Terra. Se aplicarmos o mesmo princípio aos outros corpos do universo,
podemos conceber um relacionamento no plano do espírito, outro no plano
da alma e outro no plano físico, cada um regulado pelas suas próprias
limitações ou áreas de influência, controladas pelo neutrom.

Isso explica a autonomia de cada unidade e, também, o porque não existe


relacionamento físico entre os corpos astronômicos físicos, uma vez que não
é possível ultrapassar a barreira do neutrom.

Se, por uma hipótese absurda, se eliminasse o neutrom, o ânion pulverizaria


o cation, e vice-versa, se o cation ultrapassasse a barreira do neutrom e
atingisse o ânion, seria pulverizado, desintegrado por ele.

Assim, o espírito chega ao corpo neutronizado, o mesmo acontecendo com o


corpo em relação ao espírito. É nossa alma que age, busca, informa e
possibilita ao nosso EU as decisões.

Aceito esse princípio, lógico e verificável individualmente, nós temos que


admitir, por extrapolação, que nenhuma partícula física, formada no
princípio do mundo físico, portanto na Terra física, pode atingir outro mundo
físico, a não ser que, depois de neutronizado, tome nova organização, de
acordo com esse outro mundo. Isso explica, inclusive, porque os meteoros e
meteoritos, se oriundos de outros corpos celestes, chegam à superfície com
a mesma composição físico-química da Terra física. Ao penetrarem na zona
neutrônica da Terra, eles são desintegrados e se reintegram nas leis da zona
catiônica da Terra. Ou, talvez, sejam os meteoros e meteoritos partículas
oriundas da própria Terra física, que se desprendem, atingem os limites
neutrônicos, e voltam para sua zona catiônica de origem. Com isso, temos
chegado à explicação do fenômeno da desintegração, integração e
reintegração. Entretanto, a Lei da Conservação da Matéria nunca foi violada,
nem mesmo quando seres extraterrestres, em épocas de vácuos
civilizatórios do planeta Terra, aqui chegaram fisicamente. Eles chegaram, é
verdade, mediante o sistema de desintegração, integração e reintegração.
Os limites neutrônicos foram sempre obedecidos. Seres extraplanetários
aqui na Terra tiveram corpos físicos, mas da física terrena. As diferenças,
como no caso dos Equitumans (vide “2.000 – Conjunção de Dois Planos”, Ed.
Vale do Amanhecer) foram preestabelecidas a priori, antes da vinda (eles
não nasceram como nós outros), de acordo com a época e a missão.
Recepção Aleso 48

O invisível da Terra

A zona neutrônica da Terra é a fonte das especulações de religiões, filosofias


e teologia de todos os tempos. A linguagem mais comum (que no Brasil se
usa até mesmo para ironizar estados psicológicos) é se falar em “astral”.
Segundo o “Grande Dicionário Etimológico Prosódico”, de Silveira Bueno (Ed.
Saraiva, 1963), astral é um adjetivo, espécie de véu que envolve a alma,
doutrina de Paracelso retomada pelos espíritas (do Latim, astralis ou astrale
– corpus). Paracelso foi um alquimista do Século XV, que estabeleceu certa
relação entre partes do organismo humano e os astros, dentre suas várias
teorias. Por outro lado, a palavra astral significa, também, corpos celestes –
do Céu.

Na qualidade de “um véu que envolve a alma”, pode-se perceber a natureza


neutrônica do que chamamos de astral. As divisões que fazemos, de astral
superior e astral inferior, ou baixo astral, indicam, somente, as posições
entre o núcleo e a periferia do neutrom, que é uma energia contrátil e
expansiva (forças centrípeta e centrífuga).

Da mesma forma que a palavra astral, se usa a palavra etérica, que seria
um fluido sutilíssimo (admitido pelos físicos), espalhado por todo o universo
(vide o mesmo dicionário). A similitude com a descrição do neutrom é a
mesma que a do astral. Por esse motivo, e por uma questão de semântica,
consideramos as descrições de planos astrais e planos etéricos úteis para
nos servir como adjetivação – maneira de dar nomes, qualificar as coisas –
mas, nunca como “coisas”.

O principal, porém, é não confundir os planos vibracionais do neutrom e do


ânion, fazendo passar por espiritual o que é apenas invisível.

O proselitismo

O Vale do Amanhecer é muito rígido nessa questão de proselitismo,


evitando, sempre que possível, ter que “vender” suas idéias a respeito de
como as pessoas devem se comportar em termos religiosos.

É preciso que não se confunda a posição do cliente que apenas vai ao Vale
para receber assistência espiritual e, com isso resolve seus problemas, e
aquele outro que apresenta uma situação de anormalidade mediúnica. Esse
Recepção Aleso 49

último está num quadro de patologia mediúnica e precisa, por uma questão
de honestidade, ser advertido disso. Nesse caso, ele é aconselhado a se
desenvolver onde ele achar melhor, sem que se afaste a possibilidade de
isso acontecer no Vale. Isso acontece, entretanto, com apenas meio por
cento dos freqüentadores. Uma em cada duzentas pessoas apresenta
sintomas de mediunidade aflorada, que precisa de cuidados técnico-
mediúnicos.
Recepção Aleso 50

RECOMENDAÇÕES FINAIS

O trabalho da recepção é doutrinário e também desobsessivo. O


recepcionista tem que ter o conhecimento de que a grande maioria das
pessoas que visitam o Vale do Amanhecer, sendo ele turista, políticos,
pesquisadores, religiosos, críticos, curiosos e outros, são na verdade
pacientes, que através de um longo trabalho das Entidades, chegam ao Vale
do Amanhecer, trazendo inúmeros problemas e voltam aos seus lares em
muitos casos, com a solução dos mesmos.

São pessoas que trazem consigo, todo tipo de Correntes Negativas e


também irmãos sofredores.

Cabe ao recepcionista estar sempre em alerta e harmonizado, pois é ele que


vai receber o primeiro impacto dessas energias negativas, e através de suas
palavras doutrinárias, fazer com que essas pessoas adquiram a confiança e
que ao entrarem no Templo, sintam mais confiantes e esperançosos.

O recepcionista tem que ter a consciência de que todas as pessoas que nos
procuram, buscam no Vale do Amanhecer, a última esperança para a
solução de seus problemas materiais, espirituais e outros.

MISSÃO DO RECEPCIONISTA

 Perante o paciente, criar um clima de confiança através de palavras


doutrinárias de enlevo, vibrações positivas e palavras de carinho.

 Trabalhar no fortalecimento do lado espiritual do paciente, para que


possa refletir no corpo físico, trazendo mais fé e esperança.

 Nunca tratar o paciente como se ele fosse um coitado condenado a


um futuro incerto. Procurar não fazer exclamações de pena ou
tristeza, e sim procurar, através das palavras, devolver a autoestima
e a vontade de viver aquele paciente.

 Em nenhum momento garantir a cura física do paciente, procure


cientificá-lo que a sua cura depende exclusivamente de sua fé e de
seu merecimento junto a Deus.
Recepção Aleso 51

 Dar atenção e carinho aos corações angustiados e sofredores, sem


falar ou agir de modo a humilhá-lo, buscando atender-lhe as
necessidades físicas e morais dentro da doutrina do Amanhecer.

 Em nenhuma circunstância tentar induzir alguém de outra religião ou


mesmo o simples visitante a passar nos trabalhos, deixe o paciente à
vontade, se ele manifestar vontade de passar nos trabalhos, o mesmo
deverá ser encaminhado pelo Recepcionista ao setor de atendimento e
entregue ao Comandante.

 Reprimir todo impulso a polêmicas com irmãos aprisionados


(obsediados) a caprichos de natureza religiosa, político partidário e
outros, em base de ironia.

 Falar com as pessoas obsediadas, com dignidade e carinho, ter a


sabedoria no falar e a ciência de ensinar.

Exemplos de algumas obsessões:

1) Crise de risos
2) Atitude hostil
3) Inveja
4) Gula
5) Mania de doença
6) Mania de perseguição
7) Fazer-se sempre de vítima
8) Ciúmes descontrolados
9) Falar muito repetidamente
10) Fanatismo
11) Alcoolismo
12) Idéia fixa
13) Sempre julgar-se o melhor (gabola)

Nesses casos o recepcionista tem que saber tomar as atitudes que se


adequarem para o momento.

Exemplos de atitudes a serem tomadas

 No caso de um paciente obsediado e com tendência a agressividade, o


Recepcionista nunca deve se postar a sua frente, impedindo a sua
visão, esse tipo de paciente quer sempre estar com o seu campo de
visão desobstruído, para que ele possa enxergar livremente, não tocar
Recepção Aleso 52

no paciente e nem tentar imobilizá-lo, pois se assim o fizer estará


dando força para que o espírito ali incorporado tenha uma reação
violenta (somente em caso de extrema necessidade é que devemos
segurar um paciente obsediado, para que ele não se machuque e não
machuque os outros).

 O Recepcionista deverá se postar do lado esquerdo do paciente


(porque nós somos mais ágeis do lado esquerdo, e no caso de
imobilização esse fator é muito importante).

 O Recepcionista deverá ter a preocupação imediata em saber o nome


do paciente e sempre chamá-lo pelo nome, porque por mais
desarmonizado que estiver ele escutará, pois o seu nome está gravado
no seu subconsciente, e à medida que ele for escutando, vai
retomando a consciência e assim ficará mais fácil de ser conduzido ao
local de atendimento espiritual.

 No caso de obsediado não agressivo, porém muito falante, deixe que


ele fale a vontade, só intervindo no momento oportuno, nunca discuta,
dê sempre razão a ele, pois se discutir você estará dando mais
argumento a ele, e corre o risco de cair no mesmo padrão.

 O recepcionista funciona como um filtro, todos os problemas de irmãos


encarnados e desencarnados que chegam aos Templos do Amanhecer,
o primeiro a ter contato e receber o impacto é o recepcionista, e é
neste instante que realizamos o trabalho desobsessivo.

MISSÃO DO RECEPCIONISTA NA DOUTRINA DO AMANHECER

Eu gostaria muito, que todos os trabalhos que fossem abertos no


Templo Mãe e Templos do Amanhecer, tivessem a presença de um
recepcionista. Tia Neiva

As palavras acima foram ditas por Tia Neiva, em uma reunião com os
Recepcionistas.

Por isso nós vemos o quanto é grande a responsabilidade do Recepcionista


dentro da Doutrina do Amanhecer.

O Recepcionista nunca deve se esquecer que ele é um Mestre igual aos


outros, porém, tem uma carga maior de trabalho junto a Ordem e a
Recepção Aleso 53

Doutrina, pois além de trabalhar como Recepcionista, ele também tem o


dever de participar de todos os Trabalhos iniciáticos e Consagrações.

Além de guardião da Doutrina, o Recepcionista também tem a


responsabilidade de administrar os problemas relacionados com a sua área
de trabalho.

Critério a serem obedecidos pelo recepcionista

 Sempre lembrar que o seu direito termina onde o do outro começa

 É vedado ao Recepcionista adentrar, sem ser solicitado, nos locais


onde outro Mestre está Comandando.

 Quando estiver conduzindo um paciente, o Recepcionista deverá


dirigir-se até o RADAR, comunicar os Comandantes, que está
conduzindo um paciente que tem a necessidade de ser atendido com
urgência. Fica a critério do Comandante mandar atender ou não. Não
cabe ao Recepcionista levar o paciente até o Trono, só o fará se for
solicitado pelo Comandante do Setor.

 O Recepcionista tem que aprender a tomar decisão certa, na hora


certa, se tiver dúvidas, procure o Orixá do Dia da Recepção, para
obter maiores informações.

 O Recepcionista que se escala estará representando o Ministro Japuacy


e toda a Recepção, por isso não deve faltar ao compromisso, pois está
escalado também pelos Planos Espirituais.

 O Recepcionista tem que ter muita tranqüilidade, muita tolerância e


muito amor com os pacientes, porque a maioria daqueles que nos
procuram enxergam no Vale do Amanhecer a última esperança para a
solução de seus problemas. Não devemos esquecer que muitos dos
que nos procuram, são também nossas vítimas do passado, e que
também fazem parte de nossa evolução espiritual, muitas vezes o
paciente traz consigo o nosso próprio cobrador.

 O paciente é o instrumento de nossa evolução, todo paciente que


procurar o Vale do Amanhecer a qualquer hora do dia ou da noite, tem
que ser atendido. Se ele estiver de bermuda, calção, sem camisa, de
minissaia, blusa decotada ou mesmo nú, deverá conforme a lei de
assinada por Tia Neiva, Trinos, Devas e Adjunto Japuacy, procurar a
Recepção Aleso 54

Recepção, para que sejam providenciadas roupas adequadas para seu


ingresso no Templo e ser atendido.

 Nenhum paciente deve voltar do Templo sem ser atendido pelas


Entidades.

 O Recepcionista não é Porteiro e sim um Mestre, é o Homem-Luz, com


a missão de administrar problemas.

 Nós sabemos que o visitante trajando bermuda, calção, minissaia e


outros, podem, acompanhados de um Recepcionista, entrar no
Templo para conhecer, porém não podem passar nos trabalhos, porém
se um visitante nessas condições estiver no interior do Templo e
passar mal, ele deverá ser atendido imediatamente, pois ele passou da
condição de visitante para paciente.

 Quando o paciente estiver alcoolizado e agressivo, o recepcionista


deverá muita tolerância, e convencê-lo a ir para casa, e quando
melhorar, volte para passar nos trabalhos.

 Quando o paciente apresentar um quadro que ingeriu bebida alcoólica,


e não estiver agressivo, o Recepcionista deverá conduzi-lo para dentro
do Templo, dar um pouco de água, e orientá-lo para quando não tiver
ingerido bebida alcoólica que volte para passar nos trabalhos (se o
comandante do dia autorizar o paciente a passar nos trabalhos, o
Recepcionista não deverá opor-se).

RESPOSTAS SIMPLIFICADAS

Remédios – o ÚNICO “remédio” no Vale do Amanhecer é água fluidificada


recolhida na fonte interna do Templo. A água é para beber! Não se leva sal
ou perfume do Templo. Não se suspende, altera ou indica-se medicamentos.
No máximo a recomendação em procurar um “médico da Terra” para uma
nova avaliação após o lenitivo espiritual.

Fanatismos – Não existem contagens de números de trabalhos (sete curas,


sete estrelas...). O paciente vem e recebe o que estiver em condições de
receber de acordo com sua fé e seu merecimento pessoal.

Mensagens com interferência – Caso se depare com um mensagem


nitidamente com interferência, ou mistificação, o Recepcionista deverá
orientar o paciente com o máximo cuidado em não desmerecer a mensagem
Recepção Aleso 55

ou o Apará. Deverá sustentar a possibilidade de um erro de interpretação,


que realmente é o caso mais comum, e direcionar o paciente de maneira
correta. Se necessário, quando paciente sai em desequilíbrio após uma
mensagem, deverá discretamente comunicar o Radar e esperar que os
Mestres autorizem um novo atendimento nos Tronos.

Não cobramos nada – O paciente que desejar auxiliar com algum tipo de
doação deverá ser orientado que não podemos aceitar qualquer benefício em
troca do atendimento espiritual. No máximo poderá comprar na lojinha
alguma recordação, ou alimentar-se na lanchonete, onde seus gastos
também irão auxiliar na manutenção do Templo, porém serão em troca de
produtos adquiridos.

Todos trabalhos são de cura espiritual – Todos nossos trabalhos visam a


cura pela desobsessão. O paciente não deverá ser informado sobre a eficácio
ou direcionamento de qualquer trabalho para algo específico. Deverá sempre
ater-se a seguir a recomendação das Entidades que avaliaram sua aura e
sabem as condições do que poderá receber.

Imagens no Templo – Não cultuamos imagens! Eles servem apenas para


auxiliar na mentalização na hora de nossas preces. Dê o exemplo: Mentalize
Deus... é difícil formar uma imagem de Deus. Mentalize Jesus...
inevitavelmente surgirá alguma imagem de um Jesus pintado, ou visualizado
em algum filme. Simples assim! As imagens facilitam nossa mentalização na
hora da oração.

Quadro de Mãe Tildes - Mãe Tildes, é uma grande Missionária, um Espírito


de Luz que assume a roupagem de simples Preta Velha, na humildade de
escrava que foi em um Congá no sul da Bahia, onde exerceu plenamente as
atividades doutrinárias, buscando harmonizar as forças Iniciáticas daqueles
espíritos já interligados pelas origens de nossa Corrente, que para ali foram
atraídas por suas faixas cármicas e por suas missões.

Quadro de Tiãozinho – Tiãozinho é a roupagem da última encarnação do


Mestre Stuart, nosso engenheiro espiritual. Ele trouxe as orientações para as
construções que formam os Templos do Amanhecer. O quadro refere-se a
sua última encarnação como um fazendeiro do sul do Mato Grosso.

Quadros de Ministros e Cavaleiros – São os mentores que regem esta


casa. Espíritos de Luz que assumiram a missão junto aos Mestres
encarnados cujos nomes constam nos quadros.
Recepção Aleso 56

Significado das cores

a) Vermelho simboliza a Cura desobsessiva.


b) O Verde simboliza a Energias das Matas.
c) O Amarelo simboliza a Ciência e a Sabedoria.
d) O Lilás simboliza a Cura Espiritual e do Corpo Físico.
e) O Preto simboliza a nossa Força Oculta.
f) O Branco simboliza a Pureza.
g) O Marrom uma homenagem a São Francisco de Assis, pois em uma de
suas encarnações Pai Seta Branca viveu nesta Roupagem.

ANEXO I:

A OBSESSÃO

A luta entre espíritos que se desenrola no plano físico, é chamada Obsessão.

A Obsessão é um estado de profunda ligação que se faz, geralmente entre


um espírito desencarnado e um encarnado, havendo, todavia em que há
falanges obsessoras.

Na Obsessão, a sede de vingança do espírito desencarnado, que está


mergulhado no ódio, consegue se ligar a sua vítima por meio de afinidade
vibracional, por estar a pessoa alimentando sentimentos de ambição, de
ódio e de insatisfação, não existe Obsessão entre encarnados, mas sim, o
vampirismo, quando um espírito encarnado suga energia do outro
encarnado, e a cobrança, situação comum, dentro da Lei do Carma, para o
reajuste de espíritos transcendentais.

Na Obsessão a ligação entre a vítima e o seu obsessor é vibracional.

Auto Obsessão - Processo anímico, em que a própria mente gera um


estado patológico, provocando crescente desequilíbrio, normalmente
atribuído a um espírito, mas, na realidade, o futuro das próprias
conseqüências da Lei de Causas e Efeitos.
Quando o próprio espírito da vítima é que atua por força de reações
adversas em sua caminhada, baixando seu padrão vibratório, sendo, na
maioria dos casos, uma Obsessão de si mesmo.

Obsessão Simples - Processo inicial onde poucos sintomas são percebidos;


que vão aumentando a dão à vítima a percepção de uma força exterior,
Recepção Aleso 57

comumente acontecendo com quem não atende as necessidades de trabalho


de sua mediunidade. Evoluindo para distúrbios mentais e perturbações de
efeitos físicos, tais como. Visões, ruídos, e movimentação de objetos, usados
pelo Obsessor, com a força ectoplasmática da vítima.

Fascinação - Processo mais acentuado, em que o Obsessor já controla a


mente da vítima, gerando ilusões e bloqueando o raciocínio, desaparecendo
a autocrítica. Conduzindo o obsediado a uma triste situação de desequilíbrio.

Subjugação - Processo final, em que e vítima é tomada totalmente pelo


Obsessor, confundindo-se estado com os quadros patológicos de
Esquizofrenia e loucura, em estado de completo desequilíbrio mental e
comportamento físico, com o sistema neuromuscular refletindo uma total
descoordenação, tendo alucinações visuais e auditivas, desligamento afetivo,
desinteresse pela realidade e profundo desprezo pela vida e no trabalho.

Obsessão por Falanges - Feita por falanges de espíritos que cobram algo
que lhe foi coletivamente feito por um único espírito que estava encarnado e
na exploração de fontes de energia que lhes é afim, como no caso de
alcoólatras, políticos, cientistas e líderes sectários.

Obsessão Epilética - Normalmente causada pela presença de elítrios no


cérebro do encarnado, causando-lhe convulsões.

Obsessão possessiva - Quando o espírito se liga ao indivíduo, pela


afinidade vibracional, usando os plexos nervosos como pontos de contato.

Obsessão pelo próprio espírito - Na qual o Obsessor é o próprio espírito


da pessoa que, dominada por quadros do passado e influência de outros
espíritos, entra em angústia constante, provocada pela desassociação
extrema entre sua atual personalidade e sua individualidade.

Obsessão Religiosa - É a escravidão espiritual em suas várias modalidades


de expressão, originada em geral pela educação religiosa, divorciada da
educação comum para as coisas da vida.

Obsessão Química - Gerada pelo plexo dos alcoólatras e dependentes de


drogas, estabelecendo os Obsessores afinidades tão fortes que anulam a
vontade e sistema nervoso central de sua vítima, tornando-a desligada do
mundo físico e perturba sua psique, assegurando, assim, uma permanente
fonte das vibrações de baixo padrão.

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