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1ª AULA
1- Objetivo
A presente apostila tem por objetivo e finalidade levar o conhecimento aos que
está a dar o seu primeiro paço na evolução espiritual, seja ele como
doutrinadores e/ou aparas que já passaram pelos testes iniciais, estando aptos
para darem o primeiro passo iniciático nos templos do amanhecer. Portanto,
abrangeremos os seguintes temas, a saber:
2.1 - Mediunização
“De fato, Tia, tentei me levantar de Pedra Branca, de onde estava, mas
acredito que nem o super-homem o conseguiria.
Foi então que me passaram pela mente minhas faltas, na concentração
daqueles dias. Senti imensa frustração pelo que havia feito.
Interessante, Tia, que eu não senti tanto pelo que fiz, mas, sim, pelo que
deixei de fazer. Quantas pessoas a quem deixei de ajudar, e as quais
desprezei!
la deixar, agora, a Pedra Branca, porque foram sete dias dentro de mim
mesmo. ”
(Tia Neiva, 30.11.75)
Por seu importante papel no conjunto dos trabalhos do templo, a Mesa deverá
funcionar permanentemente, ou com o menor intervalo possível entre uma e
outra, só sendo interrompida mais demoradamente quando houver a
necessidade da realização de outros trabalhos na parte evangélica.
Os médiuns no mínimo deverão estar emplacados e, tanto o doutrinador como
o Apará, além de ter feito a preparação, devem estar bem harmonizados e
mediunizados.
A montagem se dá com o comandante tocando o sino para alertar da
realização da mesma.
Os faróis devem estar ocupados por doutrinadores (à ninfa sol está autorizada
a ocupar os faróis da base da mesa e nunca o farol mestre, este
(preferencialmente) sempre pela maior hierarquia no momento da abertura dos
trabalhos).
A Mesa deverá ser montada, partindo da esquerda, em seguida a direita e
finalmente a base.
A quantidade mínima para a formação da Mesa é de 07 (sete) aparas até a
quantidade máxima que a Mesa comportar, sempre em quantidade total
impar e mantendo um espaço razoável entre um Apará e outro.
Na montagem da Mesa, o comandante deverá intercalar ninfas de incorporação
(Apará) e ajanás.
Ainda na montagem da Mesa, o comandante deve se preocupar com a
quantidade de ninfas lua e ajanãás prevendo o máximo de intercalações, pois
quanto maior for o intercalamento de ninfas e ajanás partindo do farol mestre,
maior será o equilíbrio da Mesa, contudo uma Mesa pode ser composta
apenas de ninfas lua.
Se o comandante perceber que não tem a quantidade ímpar de aparas, ele
deverá deixar um de fora já que sob nenhuma hipótese um apará deve ser
movimentado após se sentar à Mesa, muito menos retirado da mesma antes do
seu encerramento.
Com a Mesa formada, a soma das duas laterais e da base deverá resultar um
número ímpar, não importando que em qualquer dos lados tenha número par.
Estando a Mesa formada, o comandante faz uma breve harmonização, o Pai
Nosso e a Chave de Abertura Evangélica, dando início ao trabalho.
O comandante não deve, com a Mesa em funcionamento, pedir vibrações em
benefício de espíritos encarnados.
Durante todo o funcionamento da Mesa o comandante deverá estar
posicionado à esquerda do farol mestre e é recomendável que faça o Pai
Nosso em intervalos de 05(cinco) minutos.
O tempo de duração deste trabalho é de 15 a 30 minutos de incorporação.
Ao fazer a limpeza dos faróis, o doutrinador deverá falar “Louvado seja Nosso
Senhor Jesus Cristo (3X)”.
Ainda com relação à limpeza dos faróis, se já estiver dois ou mais
doutrinadores aguardando a sua vez, não há necessidade de se entrar na fila
para fazer a limpeza. Pode-se passar direto, pois do outro lado, com certeza,
estará um apará incorporado necessitando de atendimento.
Fazendo ou não a limpeza do farol mestre, o doutrinador vira-se para a
Presença Divina do Aledá e faz a reverência.
Senhor Doutrinador, é sua responsabilidade a manutenção dos faróis da mesa,
sendo assim, toda vez que chegar ao templo, é de suma importância que
procure o mestre responsável pela Mesa Evangélica nesse dia e coloque-se a
disposição para substituições dos faróis. Lembre-se, o faról é um dos mais
gratificantes e reconhecidos trabalhos espirituais dentro do templo de PAI
SETA BRANCA.
Para encerrar uma Mesa em funcionamento, o comandante toca o sino e pede
aos doutrinadores que completem suas doutrinas e façam as respectivas
elevações.
Após o toque do sino não há mais necessidade de se fazer a limpeza dos
faróis.
Após a desincorporação o comandante pede aos aparás que ainda estejam
sentindo irradiação dos sofredores que dêem passagem.
Após todas as desincorporações, o comandante encerra o trabalho com a
Chave, falando ao final “...tenho por encerrado temporariamente...”
Após o encerramento, solicita aos aparás que se posicionem para receberem o
Passe Magnético e pede aos doutrinadores que apliquem o Passe. Alerta aos
aparás para se posicionarem e que caso sintam a necessidade de outro, que
apenas levantem a mão para sinalizar a outro doutrinador que possa aplicá-lo.
Todos passando bem, solicita a presença de 03 (três) doutrinadores para
substituir os faróis. Primeiro substitui o farol mestre, depois o farol direito e logo
após o farol esquerdo do ponto de vista do comandante.
Após a substituição dos faróis, agradece aos participantes anunciando que a
Mesa está encerrada. ;
Se houver Corrente Mestra (templo no terceiro estágio), deverá haver
revezamento dos faróis até o seu encerramento, entre uma Mesa e outra ou
quando houver necessidade, desde que a Mesa não esteja funcionando.
No final do 1º intercâmbio, após o encerramento da última Mesa, o comandante
do setor de trabalho não encerra com a Chave. Apenas libera os faróis sem a
necessidade de aplicar o Passe Magnético.
No final do 2º intercâmbio, também após o encerramento da última Mesa, o
comandante libera os faróis sem a necessidade de aplicar o Passe Magnético,
porém encerra o setor de trabalho com a Chave.
O comandante da Mesa no 1º intercâmbio também será o comandante no 2º
intercâmbio (abrindo e encerrando o trabalho).
O (A) doutrinador (a) poderá participar de uma Mesa em andamento, após
fazer a sua preparação.
O apará não deverá falar palavrões, levantar-se, deitar-se, e nem dar murro na
Mesa. Se isso acontecer é por motivo de mau desenvolvimento ou
desequilíbrio do mesmo.
Após a doutrina e elevação, se o apará não desincorporar, o doutrinador segue
e dá lugar a outro para fazer um novo procedimenté de puxada, doutrina e
elevação.
O doutrinador não deve estalar os dedos no ouvido do apará, encostar-se ao
mesmo e nem dialogar com o sofredor.
O doutrinador não deve emitir mantras na hora da doutrina, nem ficar com o
rosto próximo do apará.
2.4 – Tronos
Salve Deus!
Tia Neiva,
Vale do Amanhecer, 1º de Maio de 1981
PRIMEIRO PASSO
Filho, vamos começar nos primeiros passos para uma vida missionária.
Filho, seja você mesmo a descobrir a sua entrada na vida, sem profeta ou
profetisa. Descubras o teu próprio caminho e ande com as suas próprias
pernas. Desperte para a vida, para a verdadeira vida.
Não desanime à frente dos obstáculos. Os obstáculos são atraídos pela
força do nosso triste pensamento.
Não te impressiones com os sonhos e não fiques a querer interpretá-los.
Sonho é uma arma dos supersticiosos, procure o lado bom da vida, seja
otimista. Procure subir e espere sempre o melhor. Com o coração
esperançoso teremos todas as coisas nobres que desejamos.
Filho, o que desejo é transmitir um pouco desta sabedoria que a vida
iniciática tem nos proporcionado nesta jornada.
Estes horários são: 12h (meio-dia), 15h (três horas da tarde) e 20h
(oito horas da noite).
Nestes horários, onde o mestre ou a ninfa se encontrarem, isto é, trabalhando,
viajando, passeando, etc., deverá levar sua mente aos planos superiores, a
Jesus, em Pai Seta Branca, e fazer o seguinte mantra:
Esta é a chave iniciática, com que ele manipula, através do seu plexo, toda
aquela energia armazenada, emitindo na horizontal, para os hospitais,
presídios, para os doentes e todos aqueles que forem recomendados.
Estas energias, emitidas pelos mestres e ninfas, após alcançarem as pessoas
ou espíritos desencarnados mentalizados, são levadas para os planos
espirituais (energia do JAGUAR, fluído magnético animal). E, em contrapartida,
o mestre recebe, nesta hora, eflúvios luminosos que são energias cristalinas
oriundas dos mundos evoluídos, pois há um ditado que diz: “Quem dá aos
pobres, recebe em dobro”.
Se possível, este mantra deve ser emitido inclusive durante reuniões, aulas,
palestras e trabalhos da doutrina, mesmo que seja feito mentalmente e desta
forma criando o hábito saído junto aos compromissos firmados neste mestrado.
Salve Deus!
Foi então que neste quadro dantesco de dor, apareceu a figura de Nossa
Senhora da Conceição “APARÁ”; compadecida chegava sutil e falava
naquela era sofrida àqueles que por Deus ali estavam, sem carinho, sem
esperança e sem amor. APARÁ, APARÁ; era como a chamavam. Ela se
manifestava entre eles dando força, soprando suas feridas. APARÁ! Hoje
és na tradição deste exemplo, deste amor.
APARÁ, MEU FILHO APARÁ! Não esqueças, que outrora, na dor, Nossa
Senhora Apará dos poderes infinitos, nunca ensinou a ira; muito menos a
vingança ou riqueza, e sim humildade, a tolerância e o amor. É tudo, filho
querido do meu coração, que na tua graça singular é a história que ficou.
Os teus poderes é tudo que disse, este pouco que pude dizer.
Conscientes aqui nesta aula devemos todos estar de que um médium iniciado,
isto é, um mestre, é ESPELHO VIVO para os que estão iniciando na corrente.
Portanto, nós também na figura de instrutores de nós mesmos devemos
observar, novamente, o seguinte:
4 - O Juramento do Silêncio
6 - Sanday de Junção
7 - Sanday de Indução
8 - Nota Complementar
Ministro Aluxã
Salve Deus!
* Esta carta foi escrita por Tia em 1976, especificamente dirigida ao Templo de
Pirapora-MG, com o seguinte título: Mensagem Aluxá — Amanhecer em
Pirapora. Por conter uma mensagem tão bonita, simples, de sentido amplo
ficou decidida sua inclusão no conteúdo deste curso em todos os templos.
4ª Aula
9 - Uniformes
Os mestres e ninfas têm todo o direito de usar o uniforme de acordo com o seu
grau de evolução espiritual perante o mestrado, assim como todas as insígnias
e símbolos determinados pela regulamentação doutrinária do Vale do
Amanhecer.
Esses uniformes devem estar sempre limpos, completos e arrumados, por mais
simples que eles sejam, pois devemos primar, também, por nossa aparência.
Mestres
Ninfas
Obs.: O trançado das fitas do vestido atrás (nas costas) deve obedecer a
condição mediúnica, ou seja: Sol = Esquerda por cima da Direita / Lua = Direita
por cima da Esquerda. Na frente não se usa nó cego ou nó de gravata, mas
simplesmente um transpasse de uma por cima da outra. No caso do Sapato ou
Sandália branca para as ninfas é aceitável outras cores claras que combinem
como o branco do vestido. Tia Neiva não só pedia elegância e respeito na hora
de se vestir os uniformes, mas foi o exemplo vivo de sua própria orientação.
10-Nota Relevante:
11 - Lei do Retiro
Os Retiros são dirigidos por Mayante, que recebem e emitem em três horários
exatos. É bem mais cômodo não abrir um Retiro do que abrir fora do seu
horário; Digo, sua abertura pode ser até alguns momentos antes, porém, não
depois do horário.
O Retiro é um dos trabalhos que exigem precisão, maior cuidado porque,
sendo Lei do Auxílio, funciona em horários diversos que muitas vezes entram
em desarmonia. O Retiro, como já disse, está sempre exposto às intempéries
dos horários que, alheios à vontade do seu(s) dirigente(s), oferece perigos, são
correntes e espíritos diversos.
Recomenda-nos Tapir, que seja lido o Evangelho de Nosso Senhor Jesus
Cristo na primeira e segunda abertura. Após a entrega das energias da
Escalada e Quadrantes, havendo possibilidade de realização de outra Mesa
Evangélica, também deve ser lido o Evangelho; às 15:00 horas,
particularmente, deverá ser lido e comentado, dependendo da condição do
Presidente (um dos Presidentes — ou, se dispor, através de um Mestre
convidado).
O Retiro tem 03 (três) tempos: Evangélico, Iniciático e Kardecista. No 1º
intercâmbio estas forças se alternam em horários precisos. No 2º intercâmbio,
as forças se cruzam e a Corrente Mestra passa a se deslocar.
O 1º intercâmbio compreende das 10h às 12h e o 2º intercâmbio é das 15h,
aproximadamente, às 20h30min.
No intervalo das 12h às 15h o Radar é entregue ao Recepcionista do dia para
que providencie Mestres (no mínimo iniciados) para revezarem até a abertura
do 2º intercâmbio.
Sabendo que o Plano Espiritual já dispõe de ambiente pronto 30 minutos antes
da abertura do Retiro, os mestres dirigentes deverão estar no interior do
Templo para os preparativos e harmonia. Os médiuns que se dispõem ao
Retiro, devem chegar antes das 10h, se harmonizando e, em seguida, dirigem-
se à parte evangélica, se posiciona em Fila Magnética e emitem mantras.
Faltando 15 minutos para às 10h, toca-se a sirene 3 vezes (1 toque curto, 1
toque médio e 1 toque longo) e às 10h (ou alguns segundos antes) os
dirigentes, perfilados em frente à Pira, dão início à abertura.
No momento da abertura do trabalho, deverá cessar toda e qualquer
movimentação no interior do Templo.
Ao sinal do 1º comandante, os médiuns começam a emitir o mantra Mayante.
Neste momento o 1º comandante faz a sua Preparação, seguido da Chave de
Tapir, ato repetido pelo 2º e pelo 3º comandantes.
O dirigente do Retiro não deve se afastar do Templo, a não ser por motivo de
necessidade e por curto prazo.
SESSÃO BRANCA
Este trabalho é realizado uma vez por mês, sendo sempre a segunda-feira
mais próxima do dia 21 (veja Calendário distribuído pela Coordenação).
Horário de abertura: 22h.
A condição mínima para o mestre participar deste trabalho é ser iniciado.
Mestres e Ninfas deverão estar usando o uniforme BRANCO.
Este trabalho só poderá ser realizado em Templos que disponham de Corrente
Mestra (preferencialmente).
O dirigente, posicionado no Radar, orienta os mestres que se sentem aos
pares, a partir da entrada até a frente dos Tronos, Tronos Vermelhos, Tronos
Amarelos e Parte Evangélica.
O dirigente também deverá esclarecer que casais devem evitar ficar isolado do
conjunto e que é uma incorporação de espíritos encarnados.
11 - Estrela Aspirante
Cronograma de Leituras