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FLORIANÓPOLIS (SC)
2004
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
FLORIANÓPOLIS (SC)
2004
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
FLORIANÓPOLIS (SC)
2004
RESUMO
Palavras-Chaves:
KEY WORDS:
RESUMO ......................................................................................................................... 4
ABSTRACT ..................................................................................................................... 5
Lista de Figuras ................................................................................................................ 6
Lista de Tabelas ................................................................................................................ 7
LISTA DE SIGLAS ......................................................................................................... 8
SUMÁRIO...................................................................................................................... 11
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................... 13
1.1 Proposta do trabalho ............................................................................................. 14
1.2 Objetivo ................................................................................................................ 14
1.3 Justificativa........................................................................................................... 15
1.4 Áreas de Conhecimento........................................................................................ 15
1.5 Organização do Trabalho...................................................................................... 16
2. REDES DE RADIOCOMUNICAÇÃO ................................................................. 16
2.1 – Rede de radiocomunicação convencional.......................................................... 17
2.2 – Rede de radiocomunicação troncalizada ........................................................... 19
2.3 – Considerações finais do capítulo ....................................................................... 22
3. REDE DE RADIOCOMUNICAÇÃO ‘TETRA’ ................................................... 23
3.1 - TETRA-sobre-IP ................................................................................................ 29
3.2 - Características do padrão WAP no TETRA....................................................... 30
3.3 - Os serviços de transporte e de teleserviço da rede ‘TETRA’ ............................ 32
3.4 - Hierarquia dos canais lógicos............................................................................. 36
3.5 - Mapeamento dos canais lógicos no TETRA ...................................................... 42
3.6 - Operação no modo V + D (voz + dados) ........................................................... 43
3.7 - Modo Direto ....................................................................................................... 47
3.8 – A segurança no Sistema ‘TETRA’ .................................................................... 49
3.9 - Considerações finais sobre a rede TETRA ........................................................ 56
4. Rede de rádio baseada no Projeto APCO 25 .......................................................... 57
4.1 – Características do P-16 ...................................................................................... 58
4.2 - Características do Projeto APCO 25 .................................................................. 60
4.3 - As interfaces do P-25 ......................................................................................... 61
4.4 - Descrição das pontas de referência .................................................................... 61
4.5 - Descrição dos grupos funcionais........................................................................ 62
4.6 - O P-25 e as camadas de rede OSI (Open System Interface) .............................. 65
4.7 - Serviços disponibilizados no P-25 ..................................................................... 66
4.7.1 - Serviços de telecomunicações:........................................................................ 66
4.7.2 - Serviços ao assinante: ................................................................................ 68
4.7.3 - Serviços ao operador do sistema: ............................................................... 69
4.8 - Características do P-25:...................................................................................... 70
4.9 – Considerações Finais sobre o Projeto APCO 25 ............................................... 71
5. Projeto MESA ........................................................................................................ 74
5.1 - Objetivos do ‘Projeto MESA’:........................................................................... 74
5.2 - Características do ‘Projeto MESA’:................................................................... 75
5.3 - Convergência de padrões ‘TETRA e Projeto 25 e 34 da APCO’ ...................... 76
5.4 – Características da rede TETRA com 2-slot TDMA .......................................... 77
5.5 – Análise comparativa entre TETRA, APCO P-25, GSM e DECT ..................... 79
Conclusões e Perspectivas Futuras ............................................................................. 82
Principais contribuições e Trabalhos Futuros............................................................. 84
Referências Bibliográficas.......................................................................................... 86
ANEXO I.................................................................................................................... 88
ANEXO II .................................................................................................................. 90
ANEXO III ................................................................................................................. 91
1. INTRODUÇÃO
A comunicação via rede rádio pode ser realizada basicamente em dois formatos:
modo digital. 1
padrão europeu de telefonia celular digital, que é o GSM (Global System for Mobile
Communications).
1
Fonte: IMS Research. R@T – maio de 2004
Pág. 14
Este trabalho tem como principal propósito analisar dois padrões de redes de
no processo decisório, acerca de qual padrão torna-se mais indicado para determinada
aplicação.
1.2 Objetivo
Objetivo Geral
Brasil, visando sempre à interoperabilidade entre estes órgãos, que atuam em eventos
municipais, companhias de gás, água e luz, entre outros; podem determinar tanto o
Objetivos Específicos
digitais;
operação.
1.3 Justificativa
Segurança Pública não têm condições de fazer a melhor opção à cerca de qual
Instituições Públicas.
° Gerência de Redes;
° Redes de radiocomunicação;
° Redes troncalizadas.
Pág. 16
assuntos:
2. REDES DE RADIOCOMUNICAÇÃO
Uma rede que opera no modo convencional é caracterizada por uma infra-
estrutura simples (às vezes sem infra-estrutura), que serve para repetir chamadas de uma
rádio) e no modo repetidor (quando uma repetidora recebe o sinal de rádio freqüência e
o retransmite com maior potência, de forma a viabilizar uma maior área de cobertura).
estrutura, que encaminha chamadas para canais específicos, podendo compartilhar mais
duas freqüências, sendo que uma freqüência se destina a transmissão dos equipamentos
distintas, uma para transmitir, e outra para receber. Em caso da rede apresentar algum
problema o funcionamento pode ser alterado para o modo ‘simplex’, utilizando neste
caso, apenas uma freqüência, tanto para transmitir, quanto para receber,
não necessita de muitos equipamentos para ser implementado, sendo que os materiais
portanto para iniciar uma comunicação entre quaisquer dois usuários, os outros devem
Pág. 19
aguardar o término da chamada para poderem utilizar a rede. Eventualmente podem ser
congestionamento do espectro.
Telecomunicações).
devem utilizar um sistema troncalizado, tendo em vista ser cada vez mais difícil
serviço rádio móvel terrestre, o FCC (Federal Communications Comission) dos Estados
ser troncalizado.
assinantes através do número menor de linhas telefônicas (troncos), fez com que um
2
Kavanagh, Donald. Project director, “The Application oh the 900 Mhz Band to Law Enforcement
Communications”, The Associated Public Safety Communications Officers, inc., Project Sisteen, 1977.
United States Departament of Justice.
Pág. 20
Na figura 2 podemos verificar que dez assinantes têm acesso através das chaves,
a qualquer um dos três canais (ou troncos), desde que ele esteja disponível, ou seja,
desde que outro assinante não esteja fazendo uso deste canal.
Figura 2 - Troncalização
as freqüências disponíveis (sem uso), a qualquer instante que um serviço for solicitado.
freqüência.
Pág. 21
3
Figura 3 - Troncalização - Sistema Rádio
características de cada sistema. Por exemplo, em redes para Segurança Pública onde
sistema deve suportar uma filosofia de comando e controle que atende aos princípios
Este endereço de duas partes inclui um endereço discreto, designado para cada
3
KAVANAGH, Donald. APCO Project 16 – Trunked Communication System Functional Requerements
Development. Pág 23, 1977.
Pág. 22
troncalizada.
A rede convencional apesar de não ser o assunto central desta pesquisa foi
apresentado, a fim de permitir uma comparação deste com a rede troncalizada, que será
A rede convencional forma uma rede com uma constituição simples e com
troncalizadas digitais, sendo que as redes analógicas não serão objetos de maior análise
tendo em vista que estão sendo substituídas, conforme foi apresentado no início deste
capítulo.
Pág. 23
Trunked Radio), começou a ser desenvolvido na Europa a partir de 1997, tendo como
emergência a população.
(SMRP), que é uma norma que viabiliza uma melhoria significativa em relação aos
sistemas analógicos. Não é somente um padrão para acesso a rádios, mas também um
‘Matracom’, pela French MoI, após o surgimento do TETRA foi rebatizado e passou a
Anexo 3.
4
http://www.icp.pt/template12.jsp?categoryId=38421. Acesso em 20/08/04.
Pág. 24
160
140
120
Quantidade
100
80
60
40
20
0
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Ano
Adesão ao TETRA
Utilide
Governo Pública PAMR
7% 9% 10%
Militar
Óleo e Gá
6%
Transporte 2%
24% Outros
Confidêncial
5%
2%
Industrial
1%
Segurança
Pública
39%
5
http://www.tetramou.com Acesso em 20/08/04.
6
http://www.tetramou.com Acesso em 20/08/04.
Pág. 25
140
120
100
80
60
40
20
0
Europa Eur opa Sul Nort e Orient e
Ásia Áf r ica Amér ica
Ocident al Orient al Eur opa Eur opa Médio
Cont r at os 133 38 50 21 14 34 11 23
Paí ses 9 8 6 5 7 8 6 6
7
http://www.tetramou.com Acesso em 20/08/04..
8
Hamer, Terry. TETRA. Extending from Public Safety to Military Applications. TETRA MOU Working
Group 13 - Military Liaison.
Pág. 26
implementados, mas sim como eles se comunicam. Isto significa que muitas redes
A rede ‘TETRA’ foi concebida para operar nas freqüências de VHF (very high
frequency) e UHF (ultra high frequency)9. Os parâmetros chaves para a interface aérea
9
VHF (30MHz a 300MHz) e UHF (300MHz a 3000MHz).
Pág. 27
PARÂMETRO VALOR
Espaçamento entre portadoras 25 kHz
Modulação ∏/4 DQPSK
Taxa de transmissão da portadora 36 kbps
Taxa de codificação 4,56 kbps e 7,2 kbps
Método de acesso ao meio TDMA
Taxa de dados para o usuário 7.2 kb/s por timeslot
Máxima taxa de transmissão 28.8 kbps
Taxa de dados protegidos até 19,2 kbps
observar que esses parâmetros são diferentes dos parâmetros de redes públicas, tais
pública celular digital, tais como: chamada rápida, maior alcance de serviços,
Internet e Intranet, envio de imagens ponto a ponto, impressões digitais, vídeo, envio de
Cada portadora no ‘TETRA’ acomoda quatro janelas de tempo (time slots), que
10
Fonte: ABDALLA, Humberto. Sistemas Integrados de Comunicação Crítica. UnB. Brasília, 2003. Pág
186.
Pág. 28
sinalização.
3.1 - TETRA-sobre-IP
SwMI. No entanto este tipo de conexão exige eficientes mecanismos para transporte de
Uma rede IP envolve maiores investimentos tendo em vista ser necessário alguns
componentes (sincronização, ISDN, DSL, Frame Relay), sendo que o IP usa mais banda
devido aos cabeçalhos dos pacotes (IP, UDP, TCP), além do mais não se constitui no
padrão industrial, tendo em vista que cada fabricante define características próprias para
O uso do IP gera uma fila de pacotes que requer um buffer adicional para
O IP é uma solução para transporte de dados e voz em tempo real, que pode
Uso de IP fim-a-fim;
XML);
A figura 10 apresenta esquematicamente a forma de comunicação integrada entre o padrão WAP e o padrão TETRA. Na figura
11 temos a estrutura de rede ‘WAP-TETRA’.
usuários da rede, o que envolve somente as camadas mais baixas do modelo OSI
voz criptografada.
SwMI;
dados por comutação de circuitos, onde cada fonte de dados é alocada para um canal de
transmissão por canais lógicos é proporcionado pelos canais físicos. Um canal físico
pode ser usado por diversos canais lógicos de maneira compartilhada e desta forma
O ‘TETRA’ é projetado para operar nas faixas de freqüência de 150 a 900 MHz,
de 45 MHz (na faixa de UHF). Cada portadora fornece quatro canais físicos que são
formados através do uso de acesso múltiplo por divisão de tempo (TDMA) que divide a
slots, a fim de permitir uma operação semi-duplex, o que possibilita o uso de terminais
mostrada na tabela 2.
Pág. 35
corresponde a 510 períodos de bits modulantes ou a 255 períodos de símbolo, sendo que
Dentro de cada slot, dados são transmitidos na forma de salva (‘burst’). Existem
(da estação móvel para a estação base) são diferentes das salvas do downlink. No uplink
uma autorização é feita para que seja montada uma rampa de potência no começo e no
final de cada salva do terminal móvel, que possibilita a linearização dos amplificadores
de potência.
11
Fonte: ABDALLA, Humberto. Sistemas Integrados de Comunicação Crítica. UnB. Brasília, 2003. Pág
190.
Pág. 36
SSN2. Um canal lógico separado pode ser mapeado dentro desses campos.
1 intervalo de tempo (14167 ms) = 510 períodos de bit = 255 períodos de símbolo
Sub-slot1=255 bits Sub-slot2=255 bits
Uplink control burst
tb 84 bits embaralhados 30 bits training 84 bits embaralhados tb 15 bit guard
Uplink normal burst
tb 216 bits embaralhados 22 seq de treinamento 216 bits embaralhados tb 14 bit guard
Downlink normal burst
4seq ph 216 bits embaralhados 4 bits 22 seq de 4 bits 216 bits embaralhados (SSN2) ph 0 seq
treinamento
Downlink sincronia burst
4seq ph 80 correlação de freqüência 120bits embaralhados 8tnr 0 bbk 120 bits embaralhados ou block 2 ph 0 seq
Os canais lógicos podem ser mapeados de diferentes formas dentro dos canais
para proporcionar um enlace livre de erros, através da camada 1 (camada física), entre
12
Fonte: ABDALLA, Humberto. Sistemas Integrados de Comunicação Crítica. UnB. Brasília, 2003. Pág
191.
13
Fonte: ABDALLA, Humberto. Sistemas Integrados de Comunicação Crítica. UnB. Brasília, 2003. Pág
192-196.
Pág. 37
no caso da comunicação rádio, o enlace dedicado entre os dois pontos da Camada 3 não
existe. Desta forma a Camada 2 deve também prover e controlar as ligações necessárias,
subcamada de controle lógico do enlace, que interage com a Camada 3 e provê uma
usuário, entretanto eles devem ser combinados de alguma forma para a transmissão
sobre o meio físico via Camada 1. É necessário, dessa forma, separar a informação
MAC e uma camada inferior MAC. A comunicação entre as Camadas do modelo OSI é
14
Fonte: ABDALLA, Humberto. Sistemas Integrados de Comunicação Crítica. UnB. Brasília, 2003. Pág
192.
Pág. 38
(SAP), que também indica a maneira na qual a funcionalidade entre a camada superior
comutação por pacote, via TSA-SAP (sinalização), destinada para unidades móveis
específicas;
canal unidirecional para uso comum de todos os usuários móveis, sua principal função é
BNCH divulga informações da rede para as estações móveis (somente no downlink) que
é passada para a camada inferior MAC (via TMV-SAP) como parte de um canal de
sinalização (SCH). O canal BSCH difunde informações a serem usadas pelas estações
passadas para a camada inferior MAC assim como o BSCH, que é geralmente
das estações móveis que não estiverem engajadas em uma chamada no modo de
15
Fonte: ABDALLA, Humberto. Sistemas Integrados de Comunicação Crítica. UnB. Brasília, 2003. Pág
193.
Pág. 40
controle estendido (ECCH). O CCCH é passado via TMV-SAP como parte do canal de
sinalização.
um canal bidirecional de sinalização dedicado, que é associado com um canal que foi
alocado para o modo de circuito de tráfego (TP). O ACCH é constituído pelos seguintes
canais: canal de controle associado rápido (FACCH), canal de controle associado lento
eles não estão sendo usados para tráfego, o SCCH sempre usa o slot 18. Um terminal
chamada (um exemplo típico é quando a estação base transmite uma permissão para
o slot de downlink.
ilustrada nas tabelas 4 e 5. Apesar do canal de linearização ser visto como um canal de
linearizar seus próprios amplificadores de potência após mudar de freqüência (como por
tráfego são definidos para aplicações de voz ou de dados e para diferentes velocidades
voz digitalizada produzida por um vocoder ACELP (Algebric Code Excited Liner
Predictive) a uma taxa de 4.56 Kbit/s. Esta taxa e aumentada para 7.2 Kbit/s com à
As taxas de transmissão mais altas como 28.8 kbit/s, e 19.2 kbit/s ou 9.6 kbit/s
podem ser atingidas através da alocação de quatro canais físicos para a mesma
mesma freqüência.
compartilhado por todas as unidades móveis, porém carrega mensagens específicas para
uma unidade ou grupo de unidades móveis. A operação do sistema exige que seja
estabelecido pelo menos um SCH, em cada estação base, que pode ser dividido em três
categorias:
tamanho.
tráfego (TP), lembrando que cada célula tem um canal de controle principal (MCCH)
maneira como os canais lógicos são mapeados nos canais CP está apresentada na Tabela
4.
Frame Downlink
Uplink
FN Bloco BKN1 Bloco BKN2 Subslot SSN1 Subslot SSN2
SCH/F SCH/F
1 ao 17 SCH/HD SCH/HD SCH/HU SCH/HU
SCH/HD BNCH CLCH SCH/HU
18 BSCH SCH/HD
A estação base indica no AACH o tipo de canal lógico a ser usado no próximo uplink subslot (SCH/HU ou CLCH) ou slot
(SCH/F). Esta indicação é válida dentro de um frame e para o canal físico. Um esquema similar ocorre para o mapeamento dos
canais lógicos nos canais de tráfego, onde o tipo de canal lógico a ser usado no próximo uplink subslot ou full slot é indicado
pela estação base no canal AACH que é transportado no Broadcast Block de cada salva. O mapeamento dos canais para um
canal físico de tráfego é mostrado na tabela 5.
16
Fonte: ABDALLA, Humberto. Sistemas Integrados de Comunicação Crítica. UnB. Brasília, 2003. Pág
197.
Pág. 43
executada uma busca para encontrar um canal. Quando uma unidade móvel é ativada ela
5). Uma vez que a sincronização é realizada, a unidade móvel decodifica o resto do
burst de SYNC que identifica a célula, o slot, o frame e o modo de operação. Isto
fornece a unidade móvel à sincronização completa para uma particular estação base.
detém todas as informações necessárias para se comunicar com o sistema e pode receber
portadoras (16 a 20 canais físicos), o MCCH está presente no time slot 1 de todos os
frames 1 até 18. As unidades móveis, que não estão envolvidas em uma chamada,
mensagens no MCCH.
de células. Para localizar uma unidade móvel a unidade necessita estar registrada. Um
registro implícito pode ser executado em qualquer mensagem do sistema que transporta
b) Acesso aleatório: Quando uma unidade móvel deseja fazer contato com o
ALOHA que permite ao usuário transmitir um burst de acesso fixo). O ALOHA baseia-
se em um reconhecimento positivo para indicar que uma salva foi percebida sem erro.
da seqüência de eventos para uma chamada individual. O tempo para executar todos os
procedimentos de uma chamada é especificado para ser menor que 300 milisegundos.
aérea (19,2 kbps na rede ou taxa duplex de 28,8 kbps). A classe mais simples da estação
semi-duplex. Uma estação móvel mais elaborada pode suportar a operação duplex
durante 4 times slots contínuos para chegar a taxa de transmissão mencionada acima;
downlink MCH para verificar se a permissão para transmitir foi dada. Esta característica
pode rastrear as células adjacentes para obter uma melhor qualidade de sinal. A decisão
para escolher uma célula alternativa é feita pela unidade móvel. Podendo ser realizado
downlink tem um identificador que é carregado no bloco de broadcast. Isto assegura que
em um curto espaço de tempo, o identificador de evento pode ser usado para determinar
‘roubados’. O termo frame de voz refere-se aos 216 bits produzidos por um vocoder de
caracteres;
definidas;
Ñ Mensagens de grupo;
interface aérea.
Os serviços de comutação por pacote oferecido aos usuários podem ser serviços
protocolo multifase, que estabelece uma conexão lógica ou um circuito virtual entre os
de uma fonte para um ou mais destinos em uma única fase, sem estabelecer um circuito
virtual.
móvel comunica-se diretamente com outra, usando a interface aérea de modo direto, a
infra-estrutura troncalizada.
operando no modo troncalizado pode contactar uma outra estação móvel, através do
DMO. As estações quando operadas no modo DMO, dentro da área de cobertura, uma
estação operada pode ser contactada pelo sistema ‘TETRA’ se uma das estações estiver
Pág. 48
dentro da cobertura do sistema. Esta facilidade requer que a estação móvel monitore
troncalizado através do uso de uma estação que funciona como um gateway. Esta
estação gateway permite que a cobertura do sistema seja estendida e possibilita que
estações fora da área de cobertura acessem o sistema. Esta estação gateway provê uma
diretamente a outro rádio (modo de operação simplex), sem o uso de repetidores, desta
individual, uma das estações móveis no modo direto atua como estação mestre
Velocidade transmissão dados (Kbits/s) Serviço de envio de mensagens curtas Pacote dados
TET 1-slot 2-slot 3-slot 4-slot
16 32 64 Até Orientado a
RA A - 2.4
B - 4.8
A - 4.8
B - 9.6
A - 7.2
B - 14.4
A - 9.6
B - 19.2
status
bits bits bits 2047 conexão IP
N - 7.2 N - 14.4 N - 21.6 N - 28.8
V+D sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim
DMO sim não não não sim sim sim sim sim não não
Pág. 49
usando uma encriptação que não pode ser facilmente quebrada, viabilizou ainda outras
voz). O GSM trafega 9.6 kbit/s, utiliza células pequenas, com alta capacidade e as
chamadas duram muitos segundos. O TETRA disponibiliza quatro slots que totalizam
28.8 kbit/s, possui o recurso push-to-talk (aperte para falar) que dura 300 ms. A duração
segundos.
17
PINTER, Ranko. Artigo – ‘Potencial do Sistema TETRA’. IMTA Trunked Radio Congress. Simoco
International, 1999 (Tabela adaptada).
Pág. 50
18
ROELOFSEN, Gert. TETRA Security - the fundament of a high performance system. PTT
Telecom/KPN Research - ETSI Project TETRA Working Group 6.
Pág. 51
A rede ‘TETRA’ suporta a autenticação mútua de uma estação móvel (MS), para
controlar o acesso a ele e para que uma MS possa verificar a confiabilidade de uma
rede. É um sistema seguro baseado na autenticação, que pode ser usado para as
seguintes finalidades:
19
Fonte: ABDALLA, Humberto. Sistemas Integrados de Comunicação Crítica. UnB. Brasília, 2003. Pág
207.
Pág. 52
Direto (DMO) o uso das chaves estáticas da cifragem (SCK) fornece a autenticação
ser encriptada.
Pág. 53
para uso local, chave cifrada para grupos específicos e chave para cifragem
estática.
chaves.
Quando um rádio sai de uma rede e entra na área de cobertura de outra rede
TETRA, ele precisa se autenticar para passar a acessar a nova rede, isto pode ser feito
de três modos:
autenticação (similar ao método utilizado pelo GSM), seguro mas que pode
causar; ou
3- Transfere somente uma chave de autenticação da sessão, que pode ser usada
uso do recurso chamado criptografia de fim-a-fim fornece uma solução eficiente para
este caso.
podem ser criptografadas sobre a interface aérea, tanto para a comunicação individual
Î Dois algoritmos padrões para encriptação da interface aérea (um de uso geral
Tipos de Ameaças:
20
ROELOFSEN, Gerald. “TETRA Security - the fundament of a high performance system”. Artigo
publicado no Site: www.tetramou.com. Acesso em 20/08/04.
Pág. 55
ou permanente de terminais; troca de chaves via interface aérea e logon para habilitar o
uso de um terminal, sendo que log on/off não é associado com o registro do terminal. A
autenticação serve para assegurar que um terminal é confiável e tem permissão para
operar na rede.
para um;
inicial;
bloco único.
ou permanente (neste caso todas as chaves são excluídas). Útil quando terminais são
roubados.
receptor. Não opera fora da área de cobertura TETRA. Grupo de chaves encripta
chaves usado para proteger o tráfego durante o OTAR. Chaves de longa duração
protege as chaves que encriptam chaves durante o OTAR. Chaves para encriptação
A digitalização de uma rede rádio torna ela mais vulnerável a avançados tipos de
analógica.
X), sua evolução sempre esteve focada em gerar um sistema com um mais alto nível de
chaves.
usuários têm dificuldade para escolherem quais são os mecanismos de segurança que
podem ser desenvolvidas por qualquer empresa que siga a padronização da ETSI, sendo
de forma que novos produtos são capazes de interagir com produtos antigos. O TETRA
troncalizado na área de Segurança Pública, sendo criado então o Projeto APCO 16 (P-
16) em 1977.
21
TAYLOR, David. Draft: setembro, 1998, palavras: 1,726. TETRA: The Future Of Public Service
Mobile Communication.
Pág. 58
digitalização das redes de radiocomunicação, tendo em vista que o P-16 (figura 16),
havia sido idealizado para redes analógicas, este padrão especifica a transmissão via
rádio apenas na forma analógica, isto é, a voz é modulada em freqüência (FM) sobre a
de Segurança Pública.
Uma rede para comunicação via rede rádio bidirecional em Segurança Pública
22
KAVANAGH, Donald. APCO Project 16 – Trunked Communication System Functional Requerements
Development. Pág 26, 1977.
Pág. 59
o término da comunicação;
controle;
consoles de despacho; e
grupo específico.
Pág. 60
projeto adotou uma arquitetura com seis interfaces padrões. O P-25 é uma norma com
interfaces abertas, isto é, a interface de dados periférica não faz parte do subsistema.
podendo ser uma única estação ou múltiplas estações, pode ser também um único ou
múltiplos sítios.
Pág. 61
em uma rede ampla, que utilize tecnologias diferentes (FDMA, TDMA) e diferentes
freqüência;
contabilização.
geral de sistema, tanto o que utiliza repetidor quanto o que não o utiliza.
letras entre colchetes são aquelas que aparecem nas figs 17 e 18.
Pág. 62
a) Interface aérea [Um]: interface entre a estação base e a estação móvel. A taxa
fornecidos ao usuário.
usuário;
sinal;
j) Centro de chaveamento dos móveis para serviços entre sub-redes rádio (MSC):
23
Fonte: ABDALLA, Humberto. Sistemas Integrados de Comunicação Crítica. UnB. Brasília, 2003. Pág
225.
24
Fonte: ABDALLA, Humberto. Sistemas Integrados de Comunicação Crítica. UnB. Brasília, 2003. Pág
226.
Pág. 65
especificação de algum ponto de referência. Por exemplo, a interface aérea não precisa
25
Fonte: ABDALLA, Humberto. Sistemas Integrados de Comunicação Crítica. UnB. Brasília, 2003. Pág
228.
Pág. 66
tipo e nos pontos destino do fluxo de informações. Vamos destacar três classes de
serviços:
para prover transferência de informação do usuário através da rede, divide-se em: tele
usuários.
outras.
usuários individuais.
rede. As camadas 1-3 do padrão OSI são especificadas, sendo acessível nos
pontos A e Ed:
correção de erros.
duas direções, taxa de bits variável, taxa de erros de bits inferior a 10-
testadas.
Pág. 68
prioridade.
desconectadas.
sistema rádio.
usuário.
da chamada.
automático ou manual;
manual;
específico;
wireless digitais:
e inter-agências;
treinamento;
deficiente.
de computadores;
26
http://www.motorola.com/LMPS/RNSG/pubsafety/70-10-30.shtml. Acesso em 01/09/04.
Pág. 71
quanto ISDN;
RF;
SNA e X.25.
27
http://www.kingusa.com/newpage/apco.html. Acesso em 01/09/04.
Pág. 72
em IP.
dados), sendo que o P-25 é baseado no IPv4, no entanto visa empregar no futuro o IPv6.
gerenciar a mudança dos transceptores de um site para outro. Um dos problemas desta
crítico no emprego de rádios), porque muitas vezes o tamanho dos dados excede a 600
pacote é encapsulado em RTP sem prévia codificação, isto assegura a criptografia fim-
Pág. 73
delay.
tendo em vista que o ISSI se constitui no componente mais crítico para habilitar a
mensagens) nas redes (IPv4 e IPv6), oferecendo proteção IP nas camadas superiores
5. Projeto MESA28
geração;
28
www.projectmesa.org. Acesso em 01/09/04.
Pág. 75
29
http://www.tiaonline.org/standards/mesa. Acesso em 01/04/04.
Pág. 76
aplicações em alta velocidade de acordo com o ‘Projeto MESA’, que visa facilitar a
necessidades dos órgãos que atuam na área de Segurança Pública de todo o planeta.
TDMA compatível com a Fase-2 do Projeto 25, que por sua vez, foi desenvolvido pela
Na Fase-2 do P-25 foram previsto largura de banda de 6,25kHz. Cada canal físico de
12,5 kHz contém dois slots que apresentam dois canais independentes e flexíveis que
rede de alta velocidade, que suporta inclusive QoS (qualidade de serviço). Apresenta
o recurso PPT (push to talk) com baixo número de colisões, sendo que a chamada
específico.
30
Fonte: Relatório da Associação Industrial de Telecomunicação (julho 2004).
Pág. 78
pacote de dados;
para proteção contra erros de 2.400 bits/s, que se repete periodicamente e precisa
z Método de digitalização de voz: Suporta alta taxa de vocoder que opera a 4400
APCO
Características TETRA GSM DECT
P-25
Velocidade transmissão dados (kbs) 28.8 9.6 9.6 144,4
Canal (kHz) 6,25 12,5 25 166,6
Serviço telefônico 9 9
Serviços PMR 9 9
Controle total das chamadas 9 9
Tempo chamada inferior a 0,3 seg 9 9
Chamada de grupo 9 9
Chamada em broadcast 9 9
Fila de chamadas 9 9
Terminais autônomos 9 9
Criptografia fim-a-fim 9 9
Largura de Banda sob demanda 9 9 9
Comunicação formato duplex 9 9 9
Transmissão simultânea voz+dados 9 9
31
PINTER, Ranko. Artigo – ‘Potencial do Sistema TETRA’. IMTA Trunked Radio Congress. Simoco
International, 1999.
Pág. 80
Figura 21 – DECT/GSM/TETRA
substituir o tráfego de voz por dados para descongestionar a rede rádio em termos de
tráfego de voz.
até 28.8 kbs, enquanto que o P-25 da APCO atinge tão somente 9.6 kbs, esta diferença
tráfego de dados constitui-se uma característica importante, na medida em que cada vez
radiocomunicação, tendo como objetivo, desobstruir a rede de rádio, de forma que esta
permaneça o maior tempo possível na situação de ‘stand by’, ou seja, sem transmitir
voz, mas pronta para fazê-lo a qualquer momento quando for solicitada.
Em grandes redes, onde operem algumas dezenas de rádios, não é possível que
todos transmitam voz com alguma freqüência, a própria rede poderia ficar
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congestionada, bem como, quando uma pessoa faz uso do rádio às demais pessoas que
estão na rede ficam ouvindo a comunicação. Neste caso ouvir muitas mensagens via
rádio, sendo que estas muitas vezes trazem informações que não lhe dizem respeito,
atividades operacionais de quem apenas utiliza a rede rádio como instrumento de apoio.
canal é de 12, kHz. Esta característica apresenta dois aspectos principais. Quanto menor
o canal, mas canais é possível alocar dentro de uma determinada faixa de freqüência, no
uso do espectro de freqüência com maior eficiência que o P-25 da APCO, no entanto o
vezes quase imperceptíveis ao ouvido humano, tendo em vista que nós temos condição
algumas do GSM que são: largura de banda sob demanda, comunicação formato duplex
e transmissão simultânea voz + dados. Estas três características não estão presentes no
operacionais:
utilizar todos eles em conjunto para tráfego de voz, quando não ouvir
para tráfego de dados, quando não houver tráfego de voz, para desta forma
z Comunicação formato duplex: Isto permite, por exemplo, utilizar o rádio como
z Transmissão simultânea voz + dados: permite que o rádio seja utilizado para
receber e enviar simultaneamente tanto voz quanto dados, tendo em vista que o
TETRA gerencia quatro canais, sendo que todos eles podem trafegar voz ou
Esta pesquisa permitiu uma análise científica e técnica sobre os padrões de redes
wireless digitais, bem como, foi possível identificar que de um modo geral utilizar o
padrão TETRA permite obter-se melhores resultados, tendo em vista que este padrão
APCO, ele viabiliza uma velocidade de transmissão de dados pelo menos três vezes
superior ao P-25.
destinadas cada vez mais para viabilizar o tráfego de dados, tornando-se uma atividade
muitas vezes secundária o uso da rede para tráfego de voz, isto significa que uma das
de dados, porque esta pode viabilizar ou não, o tráfego de imagens e vídeos em tempo
real na rede.
constituem-se na análise de qual padrão dispõe de mais fabricante, tendo em vista que
poderão operar na mesma rede. Neste item, novamente a rede TETRA apresentou nítida
recursos das demais redes wireless, não foi objeto desta pesquisa, sendo analisado
gerente da rede, tendo em vista que, na medida em que ele configurar uma rede com
maior nível de segurança, mais lenta a rede ficará, bem como, aumentará o tráfego de
disponibilizados são suficientes para garantir a segurança deste tipo de rede, a fim de
Pág. 84
operação.
concluir que ela é a melhor alternativa, para ser empregado por Órgão de Segurança
Pública do Brasil inteiro, diante da análise dos recursos que este tipo de padrão oferece.
padrão de rede wireless, mas com diversos fabricante e linhas de produtos, de forma que
os gerentes deste tipo de rede não terão que se preocupar com interoperabilidade,
porque esta será uma característica intrínseca de todos os produtos. O caminho começou
a ser trilhado através do Projeto chamado ‘MESA’, que apesar de ainda estar sendo
diversos temas e assuntos aqui abordados possam ser objetos de pesquisa em Teses e
propostas ou em novos algoritmos capazes tornar a rede mais segura sem resultar e
recursos como à fibra ótica e principalmente do uso de processadores cada vez mais
velozes.
voz e dados, e utilizam transceptores que não apresentam uma construção sofisticada
em termos tecnológicos.
porque considera que nada pode ser feito para mudar esta realidade, já o otimista
enxerga um campo fértil para desenvolver pesquisas, porque praticamente existe tudo
Referências Bibliográficas
http://www.motorola.com/LMPS/pubsafety/70-10-30.shtml. Acesso em
01/09/04.
Acesso em 20/08/04.
20/08/04.
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20/08/04.
ANEXO I
Feature from
TETRA Interoperability Profile Marconi MS Motorola MS* Nokia MS
Simoco Digital Systems MS Cleartone
MS Teltronic MS
Registration
ITSI attach 9 - 9 9 - 9
ITSI attach including group attachment - 9 - - 9 -
Roaming location updating 9 9 9 9 9 9
De-registration 9 9 9 9 9 9
Individual call
Call setup 9 9 9 9 9 9
Call setup, Queuing 9 9 9 9 9 9
Hook signalling, Simplex 9 9 9 9 - 9
Call setup Modifications - - 9 - 9
End of transmission 9 9 9 9 9 9
Request to transmit 9 9 9 9 9 9
Request for speech item 9 9 9 9 9 9
Call disconnection 9 9 9 9 - 9
Group management
MS Attachment of the selected group 9 9 9 9 9 9
MS Attachment of the selected group, Rejection 9 9 9 9 9 9
MS Attachment of the Null group - - - - -
MS Change of the selected group 9 9 9 9 9 9
Multiple group attachment - -
MS initiated detachment 9 - 9 - - -
Group call
Call setup 9 9 9 9 9 9
Call setup, Queuing 9 9 9 9 9 9
End of transmission 9 9 9 9 9 9
Request to transmit 9 9 9 9 9 9
Request for speech item 9 9 9 9 9 9
Call disconnection 9 9 9 9 9 9
Late entry 9 9 9 9 9 9
Emergency group call . 9 9 9 -
Emergency group call, Setup to busy group - - 9
Emergency speech item request - - -
Cell re-selection
Undeclared cell re-selection 9 9 9 9 9 9
Unannounced cell re-selection with call restoration 9 9 9 9 9 9
Announced type 3 cell re-selection 9 9 9 9 9
Telephone call
Call Set-up, MS Originated 9 9 9 9 -
Call Set-up, MS Originated, Call Queued 9 9 9 9 -
Call Set-up, MS Terminated 9 9 9 9 -
DTMF Over-dial - - - - - -
Disconnect Causes 9 9 9 9 -
Short Data Service
Status messaging 9 9 9 9 9 9
Standard Report, MS to MS, with acknowledgement requested - - -
Dynamic Group Number Assignment
Assignment of a group without attachment - - - -
Assignment of a group already in the MS - - - -
Group de-assignment - - -
Packet Data
Packet Data context activation, Static IP address - - - - -
Packet Data context activation, Dynamic IP address - - - - -
Packet Data context activation, Provisioning reject - - - - -
Packet Data context deactivation, SwMI initiated - - - - -
Packet Data context deactivation, MS initiated - - - - -
Advanced Link Set-up, MS Initiated Data Transfer - - - - -
Normal Advanced Link Data Transfer, MS Initiated - - - - -
Advanced Link Set-up, SwMI Initiated Data Transfer - - - - -
Normal Advanced Link Data Transfer, SwMI Initiated - - - - -
MS initiated PDCH access, SwMI reject - - - - -
Roaming during Data transmission - - - - -
Roaming without Data transmission, READY state - - - - -
Roaming without Data transmission, STANDBY state - - - - -
Legend: * In the later test sessions, IOP of an MS with its native SwMI is not specifically addressed.
9 Feature has been IOP tested successfully, and this has been certified by Tele Danmark.
Official IOP testing of the feature has taken place, but evaluation and certification by Tele Danmark is
pending.
- Interoperability has not been verified by official IOP testing for this feature.
SERVICE CONVENTIONAL T R UN KE D
Telecommunications Services
Bearer Services
Circuit-switched unreliable/reliable data Standard Option Standard Option
Packet-switched confirmed delivery data Standard Option Standard Option
Teleservices
Broadcast voice call Not applicable Mandatory
Unaddressed voice cal] Mandatory Not applicable
Group and individual voice call Standard Option Mandatory
Circuit-switched data network access Standard Option Standard Option
Packet-switched data network access Standard Option Standard Option
Preprogrammed data messaging Standard Option Standard Option
Supplementary Service
Encryption Standard Option Standard Option
Priority call and Preemptive priority call Not applicable Standard Option
Call interrupt Standard Option Standard Option
Voice telephone interconnect Standard Option Standard Option
Discreet listening Standard Option Standard Option
Silent emergency Standard Option Standard Option
Radio unir monitoring Standard Option Standard Option
Talking party identification and Call alerting Standard Option Standard Option
Subscriber Unit Services
Intrasystem and Intersystem roaming Standard Option Standard Option
Call resMction Not applicable Standard Option
Affiliation Not applicable Standard Option
Cal] routing Not applicable Standard Option
Encryption update Standard Option Standard Option
Network Services
Registration Standard Option Mandatory
Roaming Mandatory Mandatory
Authentication and Subscriber terminal disable and enable Standard Option Standard Option
Network Management and administration servires Standard Option Standard Option
ANEXO III
RESUMO
ABSTRACT
The communication nets saw radio frequency consist in the main tool of support the
operational activity of the entities that develop its action in the field of the Public
Security. The three main standards of digital radio communication, APCO-25, TETRA
and TETRAPOL, are being developed to make possible resources and services that can
contribute to improve the performance of the activities of the agencies of Public
Security. The companies manufacturers who develop products to leave of these
standards, stop a mortal battle to try to reach the hegemony of the world-wide market,
and to increase its profits. In this battle each company presents only the advantages,
looking for to ignore the deficiencies of its products. The accomplishment of an article
whose main characteristic is the exemption of daily pay-concepts, elaborated from
knowledge scientific technician and, makes possible the presentation of an enlightening
32
Mestre em Engenharia Ambiental (UFSC), Graduado em Marketing (UNISUL) e Graduando Sistema
de Informação (UFSC).. E-mail: eduardo@inf.ufsc.br.
panorama that allows an objective and conclusive comparison between standards
analyzed.
1. Introdução
‘O rádio é o salva-vidas do policial. Quando segundos contam, a comunicação clara e eficiente é que
faz a diferença para um motorista ferido, para a vítima de um crime ou para um policial ferido.’
Este artigo visa apresentar uma análise técnica comparativa entre os seguintes
serem utilizadas principalmente por órgãos de Segurança Pública, e por este motivo o
foco principal deste artigo é analisar com maior riqueza de detalhes, as características
que apresentam aplicabilidade para estes órgãos, tendo em vista que um sistema de um
modo geral oferece mais recursos e serviços do que seria necessário, para desta forma
Pública.
Os requisitos técnicos que compõe cada padrão de radiocomunicação digital são
apresentados no formato de uma tabela, sendo que os principais itens são comentados,
infraestrutura;
de dados;
troncalizado);
individual);
saturado;
sistema;
20. Identificar usuário chamador, sem a necessidade de qualquer ação por parte do
ANATEL;
alimentada por veículo tipo utilitário, e que possam operar como extensores da
área de cobertura;
28. Possuir terminais móveis com receptor de GPS, que transmitam a posição;
29. Possuir terminais digitais que possam operar também em modo analógico;
modo que temos mais um motivo para justificar a necessidade de ser empregado nestas
redes um número muito maior de sites. O principal motivo desta redução da potência, é
que na Europa e nos Estados Unidos, temos a presença de agências reguladoras, que
não foram até o presente momento exaustivamente analisado pela ciência, sendo que na
menor risco possível para a saúde humana, e conseqüentemente operem com potências
160
120
80
40
0
APCO-25 TETRA TETRAPOL
55
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
TETRA TETRAPOL APCO-25
Para definir o custo total da rede foram somados os custos com infraestrutura e
com terminais e divididos por dois, de forma a obtermos a média de gastos, tendo em
vista que atribuímos um peso de 50% para infraestrutura e 50% para terminais.
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
TETRA TETRAPOL APCO-25
O modo ideal para realizar esta comparação seria implantar os três padrões na
mesma área geográfica, em condições similares de operação, para somente a partir da
análise deste desempenho, definir qual padrão atende com melhor qualidade as
necessidades dos órgãos de Segurança Pública.
5. Bibliografia
http://www.apco911.com. Acesso em 01/09/04.
http://www.project25.org
http://www.tetrapol.com. Acesso em 01/09/04.
http://www.tetramou.com. Acesso em 01/09/04.