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MUITO OBRIGADO por baixar esse e-book e confiar no
conteúdo que tenho pra te passar.
contato@cauemagrini.com.br
http://www.cauemagrini.com.br/powerchords
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O QUE É O POWER CHORD?
No vídeo dessa aula eu demonstro com uma melhor visualização. Acesse pelo link que
eu deixei no início do PDF ou pelo meu canal do Youtube - www.youtube.com/cauemagrini
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COMO SURGIU O POWER CHORD?
O Power Chord começou a ser utilizado na Guitarra, lá nos anos
50, na expansão do Blues e do Rock. Nessa época os artistas e
músicos estavam iniciando os primeiros sons distorcidos.
Começou com saturações “improvisadas”, rasgando o alto
falante do amplificador ou colocando o volume exagerado, ou até
mesmo estragando uma válvula de propósito, e assim por diante...
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Foi então que os estudiosos de áudio perceberam que o fato se
dava pela quantidade de ressonâncias e harmônicos que o efeito da
distorção gerava no som.
Na imagem abaixo, percebemos como a onda sonora “amassa”
quando são aplicadas distorções, e isso faz com que harmônicos e
ressonâncias se multipliquem e se encontrem ao mesmo tempo, em
vez de seguir seu percurso natural.
Figura que mostra a diferença na onda do áudio, aplicando dois tipos de saturação (leve e pesada).
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Pois bem. Com essa análise de áudio, concluiu-se que o
resultado do som dos acordes tradicionais, aplicados em uma
distorção, não ficava legal porque nem todas as notas de um acorde
tem combinações perfeitas em suas frequências. Porém, na TÔNICA
e na QUINTA é onde se tem a harmonia mais próxima disso! As
ressonâncias geradas por esses dois graus têm uma proporção
muito parecida.
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O POWER CHORD NO VIOLÃO
O Power Chord nunca foi um recurso exclusivamente da guitarra
distorcida. Com o tempo ele foi sendo usado de diversas formas: na
guitarra clean, no violão e até no contrabaixo. Mas atualmente ele
vem sendo EXTREMAMENTE empregado, e o Sertanejo é o
principal foco dessas utilizações.
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Agora que você ja entendeu o que é o Power Chord, como ele
começou a ser introduzido na Música e porque ele tem sido tão útil,
está na hora de vermos na prática.
1. MODELO DE LÁ
Esse modelo talvez seja o mais antigo e tradicional de todos os
Power Chords. É o mesmo modelo da primeira imagem desse PDF.
Como exemplo, eu separei o acorde de DÓ executado nesse
modelo. E para isso, vamos começar pressionando o nosso dedo 1
(indicador) na casa 3 da corda LÁ (5a corda), o dedo 3 (anelar) na
casa 5 da corda RÉ (4a corda) e o dedo 4 (minguinho) na casa 5 da
corda SOL (3a corda). Pra ficar mais fácil, basta olhar o diagrama
abaixo
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Nessa formação vemos a TÔNICA (DÓ) na 5a corda. Logo abaixo,
o dedo 3 está executando a QUINTA (SOL) na 4a corda, e abaixo
temos uma TÔNICA novamente, isso é, outro DÓ.
Só por esse exemplo, já percebemos que não precisamos tocar
SOMENTE UMA Tônica e SOMENTE UMA Quinta. Podemos ir
repetindo quantas vezes quisermos esses dois graus ao longo do
braço do violão.
2. MODELO DE RÉ
Um outro exemplo que eu utilizo bastante e que já é um pouco
menos convencional, é o Modelo de RÉ, onde o desenho e a
estrutura são parecidas. Apenas um dedo fica em uma posição
diferente, e esses acordes tem a quarta corda como tônica. Veja:
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Nesse caso, seria um Power Chord de Fá, ou um F5, pois a tônica
está na 4a corda (3a casa), que é um Fá. Nesse exemplo a estrutura é
igual a do modelo anterior: Tônica + Quinta + Tônica.
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O mesmo vai acontecer com o modelo de LÁ. Se você pegar
aquele acorde de C5 que exemplifiquei e andar 3 casas pra trás,
você vai chegar no “ponto zero” do braço do violão e verá que é um
acorde de LÁ.
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3. MODELO DE SOL
O último modelo que separei não tem tanta fama de Power
Chord, mas não deixa de ser. É um modelo que é mais difícil de
transpor, você vai precisar utilizar pestanas. Mas nada que um
capotraste não resolva esse isso bem facilmente.
Muita gente até ja faz o SOL dessa forma, porém nunca deve ter
percebido que todas as notas envolvidas nesse modelo ou são
TÔNICAS ou são QUINTAS, o que caracteriza um Power Chord!
E como eu já disse, é um modelo difícil de transpor, mas
utilizando um capotraste você consegue esse mesmo desenho em
várias regiões do braço, e tirar a sonoridade dele em vários tons
diferentes!
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DICAS-BÔNUS
Agora que já te passei os 3 modelos que eu mais utilizo, quero te
dar 2 dicas muito legais e que você provavelmente não verá
circulando por aí, MUITO MENOS DE GRAÇA!
Uma observação importante, é que pra fazer isso, você terá que
fazer uma “mini-pestana” nas cordas 4 e 5. Veja um exemplo de F5
nesse desenho especial:
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Na vídeo-aula em que é baseado esse e-book você pode
entender melhor o efeito que essa nota adicional causa!
http://www.cauemagrini.com.br/powerchords
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OBSERVAÇÕES
Quero reforçar que essas 2 últimas dicas são baseadas na MINHA
experiência e formas de aplicação em meus trabalhos, de acordo
com a linguagem que o mercado atualmente exige. Não são regras!
E todos sabemos que as coisas mudam muito rapidamente.
Então o que hoje pode ser legal, amanhã pode ser algo fora de
contexto.
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NOTAS FINAIS
Muito obrigado por baixa e ler esse e-book. Eu espero de
coração ter ajudado e contribuído, nem que seja um pouquinho a
mais, no seu processo de evolução e conhecimento musical.
Vou deixar os meus contatos aqui para que você possa falar
comigo da maneira que for mais prática:
Email: contato@cauemagrini.com.br
Site: http://www.cauemagrini.com.br/falecomigo
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