Você está na página 1de 40

SISTEMA DE COMANDO EM

OPERAÇÕES (SCO)
Um Guia Prático para Responder
Situações Críticas, Desastres e Crises

Defesa Civil do Estado de Santa Catarina


Diretoria de Gestão de Educação
Defesa Civil do Estado de Santa Catarina
Diretoria de Gestão de Educação

SISTEMA DE COMANDO EM
OPERAÇÕES (SCO)
Um Guia Prático para Responder Situações
Críticas, Desastres e Crises

1ª Edição
2020
INSTITUCIONAL

GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA

Carlos Moisés da Silva

DEFESA CIVIL DO ESTADO DE SANTA CATARINA

Chefe da Defesa Civil

Aldo Neto

DIRETOR DE GESTÃO DE EDUCAÇÃO

Alexandre Corrêa Dutra


Marcos de Oliveira

SISTEMA DE COMANDO EM
OPERAÇÕES (SCO)
Um Guia Prático para Responder Situações
Críticas, Desastres e Crises

1ª Edição
Florianópolis
Defesa Civil do Estado de Santa Catarina
2020
ORGANIZAÇÃO

Defesa Civil do Estado de Santa Catarina. Oliveira, Marcos de. Sistema de Comando em Operações
(SCO): um guia prático para responder situações críticas, desastres e crises. 1ª ed. Florianópolis,
2020.

DESIGN INSTRUCIONAL:
Maria Hermínia Benincá Schenkel

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO:


Walter Stodieck

ILUSTRAÇÃO:
Makian Boaventura Soares
SUMÁRIO
LIÇÃO 01.............................................................................................................. 13

LIÇÃO 02............................................................................................................ 35

LIÇÃO 03............................................................................................................ 65

LIÇÃO 04............................................................................................................ 97

LIÇÃO 05........................................................................................................... 115

LIÇÃO 06...........................................................................................................133

REFERÊNCIAS.................................................................................................157
COMO USAR ESTE LIVRO

COMO USAR O NOSSO LIVRO

Este livro contém alguns recursos para facilitar o processo de aprendizagem e aprofundar seu conhecimento. São eles:

Questão: quando temos uma pergunta impor- Zoom: toda imagem que apresentar este ícone
tante sobre o assunto que está sendo tratado. poderá ser expandida ao clicar nela.

Dica: uma informação para complementar o Destaque: são informações importantes dentro
que está sendo visto. do texto.

Balão: serve para explicar uma palavra ou um Resumo da Lição: é a síntese da Lição.
conceito.
LIÇÃO 03
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E ELEMENTOS FUN-
CIONAIS DO SCO

Ilustração: Makian Boaventura Soares

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Ao finalizar esta lição, você será capaz de:

- Citar os 8 elementos principais que compõem o organograma básico padrão do SCO;

- Identificar as 4 seções que compõem o estafe principal ou geral do comando da operação;

- Identificar as 3 funções que compõem o estafe de comando da operação;

- Descrever as principais atribuições e responsabilidades específicas de cada uma das funções que
integram o organograma básico do SCO.
67

ORGANOGRAMA BÁSICO DO SCO, SEUS ELEMENTOS


E PRINCIPAIS FUNÇÕES

Tão logo seja percebida a necessidade da implantação do SCO, o comando único ou o comando unifi-
cado deverá organizar os recursos disponíveis para as ações de resposta com base num organograma
previamente definido, mas que é flexível e adaptável na sua estruturação, numa abordagem do tipo O organograma básico do SCO
é, na verdade, um gráfico sim-
“top-down”, ou seja, de cima para baixo, na qual o comando da operação inicia o processo e ativa as
ples que representa a estrutura
funções do organograma que acredita serem as mais necessárias e urgentes. organizacional padrão adotada
pelo sistema.
O organograma básico do SCO representa uma estrutura hierárquica padronizada que permite que di-
ferentes organizações atuem em conjunto, numa resposta cooperativa, para comandar, coordenar e
controlar as atividades de resposta sem comprometer a autoridade de tomada de decisão do comando
local. Assim, especialmente em emergências complexas, o comandante da operação gerencia a estru-
tura organizacional e não o incidente propriamente.

Você sabe o que são emergências complexas? A expressão “emergências complexas” é usada para
caracterizar uma combinação de fatores que afetam diretamente o efetivo controle de uma operação.
Muitos fatores podem determinar a complexidade de uma emergência, entre eles destacam-se: a área
física envolvida, ameaças à vida e à propriedade, questões políticas, complexidade organizacional,
limites jurisdicionais, valores em risco, questões climáticas, questões estratégicas e táticas, políticas
corporativas, etc.

DEFESA CIVIL DO ESTADO DE SANTA CATARINA


68
O organograma padrão do SCO possui oito elementos principais: Comando, Operações, Planejamento,
Logística, Administração/Finanças, Informações ao Público, Ligações e Segurança.

O staff principal do comando (também conhecido como estafe geral) é constituído pelas seções de:
Operações, Planejamento, Logística e Administração/Finanças.

Já o staff de comando (também conhecido como estafe pessoal) é constituído pelas funções de: Infor-
mações ao Público, Ligações e Segurança.

Imagem 04 - Organograma básico do SCO

Oficial de
Segurança

Oficial de Informações
ao Público

Comando Único Oficial de


ou Unificado Ligações

Seção de Seção de Seção de Seção de Adm.


Operações Planejamento Logística e Finanças

A responsabilidade pelo estabelecimento e expansão da estrutura depende basicamente do Coman-


dante da Operação. Apenas as funções realmente necessárias para o alcance dos objetivos e priorida-
des da operação deverão ser ativadas. Logo, no início da operação, a função COMANDO é estabelecida

SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES


69
pelos primeiros que chegam na cena da emergência. A partir desta etapa, as demais funções vão sendo
implementadas de acordo com a necessidade e a disponibilidade de pessoal.

A abordagem de cima para baixo (top-down) segue uma lógica contingencial, ou seja, ao constatar-se
que uma determinada função demandará uma atenção especial, ela é ativada tão logo possa ser preen-
chida por alguém com capacidade e treinamento, e a estrutura do organograma básico vai crescendo.
Ao final da operação, a abordagem atuará de forma reversa, ou seja, quando uma determinada função
deixa de ser relevante ela é desativada e a estrutura vai diminuindo.

Quem faz o quê no organograma do SCO?

Comando Único
Manda
ou Unificado

Adm.
Operações Planejamento Logística
e Finanças

Faz Pensa Arranja Paga

Principais funções do SCO e suas atribuições específicas

Veja a seguir uma explicação sobre cada elemento existente no organograma padrão do SCO, suas
funções e principais atribuições:

DEFESA CIVIL DO ESTADO DE SANTA CATARINA


70
Função: COMANDO (é sempre a primeira função a ser ativada no organograma)

Responsabilidade: O comando (seja único ou unificado) é o responsável pela operação de resposta


à situação crítica como um todo. Cabe a pessoa que assumir o comando da operação as tarefas de
ativar o SCO, avaliar a situação inicial, solicitar recursos adicionais (se necessário), definir objetivos e
prioridades, instalar áreas e outras instalações padronizadas, desenvolver e aprovar um plano de ação
inicial, estruturar o organograma básico do SCO ativando funções específicas (conforme as demandas
e disponibilidades) e coordenar todas as atividades gerenciais (planejamento, organização, direção/
liderança e controle) da operação.

Título da posição: Comandante da Operação

Colete SCO: Cor azul

Comunicações: integra a Rede Rádio Comando e conversa com seu estafe principal (Operações, Plane-
jamento, Logística, Administração/Finanças) e seu estafe pessoal (Segurança, Ligações e Informações
ao Público)

Onde se posiciona: junto ao Posto de Comando (PC)

Principais atribuições:

( ) Ativar o SCO e assumir formalmente o comando via rede rádio;

( ) Instalar um posto de comando (PC);

( ) Instalar uma área de espera/estacionamento e designar um encarregado;

SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES


71
( ) Reunir informações sobre a situação crítica;

( ) Avaliar a situação inicial e como poderá evoluir;

( ) Solicitar a mobilização de recursos adicionais, se necessário;

( ) Determinar objetivos e prioridades;

( ) Preparar um plano de ação inicial (escrito ou verbal);

( ) Realizar reunião tática e determinar o início das ações de resposta com os recursos disponíveis;

( ) Comandar, coordenar e controlar as atividades com foco na segurança e alcance dos objetivos;

( ) Ativar as funções no organograma do SCO, conforme demandas e disponibilidades;

( ) Avaliar necessidade de transferência de comando para o modelo de comando unificado;

( ) Realizar reunião para avaliar o progresso da operação;

( ) Se necessário, planejar, preparar e disseminar planos de ação sucessivos por período operacional;

( ) Coordenar atividades com órgãos externos de apoio e cooperação;

( ) Autorizar a divulgação de informações da operação junto à mídia;

( ) Garantir que relatórios pós ação sejam concluídos;

DEFESA CIVIL DO ESTADO DE SANTA CATARINA


72
( ) Planejar a desmobilização dos recursos empregados na operação;

( ) Desativar o SCO;

( ) Garantir que relatórios pós ação sejam concluídos e registrar lições aprendidas.

A função COMANDO se estrutura inicialmente a partir de seu estafe principal (também conhecido como
estafe geral) que é constituído pelas Seções de: Operações, Planejamento, Logística e Administração/
Finanças.

Excepcionalmente, de acordo com uma sugestão do Sistema Nacional de Gerenciamento de


Incidentes Norte-americano (National Incident Management System – NIMS) de 2017, algu-
mas situações críticas podem necessitar da coleta de informações e atividades investigativas
especiais, nesses casos o Comando da Operação pode optar em reconfigurar o organogra-
ma básico ativando uma Seção de Investigação/Inteligência (NIMS, 2017). Mas essa função
também poderá ficar vinculada junto à Seção de Planejamento ou mesmo ligada ao Comando
como uma função do seu estafe pessoal.

Comando Único
ou Unificado

Investigação Administração
Operações Planejamento Logística
e Inteligência e Finanças

SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES


73
Função: Seção OPERAÇÕES

Responsabilidade: O chefe da seção de operações conduz as atividades operacionais de resposta no


nível tático, executando o plano de ação na prática. Sob sua responsabilidade encontram-se o encarre-
gado da área de espera/estacionamento e os demais coordenadores das seções ou setores operacio-
nais.

Título da posição: Chefe da Seção de Operações

Colete SCO: Cor vermelha

Comunicações: integra a Rede Rádio Tática onde conversa com os encarregados (Área de espera/esta-
cionamento, Base, Acampamento) e os coordenadores das seções ou setores operacionais

Onde se posiciona: acompanhando as atividades operacionais (na área quente) e no Posto de Coman-
do (PC)

Principais atribuições:

( ) Reunir informações sobre a situação crítica e a estrutura do SCO;

( ) Supervisionar e executar as atribuições da seção de operações;

( ) Participar da elaboração do plano de ação no tocante a operações;

( ) Organizar os recursos em seções (apoio especializado) e/ou setores operacionais (áreas geográ-
ficas);

DEFESA CIVIL DO ESTADO DE SANTA CATARINA


74
( ) Dar ciência do plano de ação e seus objetivos aos integrantes das seções e setores operacionais;

( ) Supervisionar e gerenciar as ações táticas da operação como um todo;

( ) Garantir a segurança das operações táticas;

( ) Solicitar recursos adicionais para apoiar operações táticas;

( ) Dispensar recursos, quando não forem mais necessários;

( ) Manter contato próximo com o comando da operação, o encarregado da área de espera e os coor-
denadores das seções e setores ativados, para fins de acompanhamento e supervisão das operações
durante todos os períodos operacionais;

( ) Supervisionar a limpeza e desmobilização da Seção de Operações, Seções e Setores associados.

A função OPERAÇÕES pode coordenar apenas uns poucos recursos únicos, simples ou combinados
(por exemplo algumas guarnições de bombeiro ou polícia) ou desdobrarem-se em estruturas maiores
chamadas de Seções (compostas por grupos especializados) ou Setores (compostos por divisões ou
áreas geográficas). Independente do formato utilizado, abaixo da função Operações sempre existirá um
encarregado para organizar o Estacionamento ou Área de Espera.

Veja a seguir uma explicação sobre cada elemento subordinado a função Operações no organograma
básico do SCO, sua função e principais atribuições:

SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES


75
Função: ESTACIONAMENTO

Responsabilidade: O encarregado da área de estacionamento é o responsável pelo controle e coorde-


nação do espaço físico escolhido para receber, reunir e manter em espera até a designação, todos os
recursos operacionais mobilizados para a operação de resposta. Cabe a ele fazer o cadastramento de
todos os recursos que se apresentarem na área de estacionamento em formulários padronizados (ini-
cialmente no SCO-201).

Título da posição: Encarregada da Área de Estacionamento

Colete SCO: Cor laranja

Comunicações: integra a Rede Rádio Tática onde conversa com o Chefe da Seção de Operações, os Co-
ordenadores das Seções ou Setores ativados e os Líderes dos Recursos Únicos, Equipes de Intervenção
ou Forças Tarefas empregadas no SCO.

Onde se posiciona: na área de estacionamento acompanhando a chegada, designação e desmobiliza-


ção dos recursos operacionais mobilizados.

Principais atribuições:

( ) Auxiliar o Comando da Operação na localização e sinalização de uma área específica para esta-
cionamento;

( ) Coordenar e controlar todos os recursos operacionais que ingressam na área de estacionamento,


mantendo cadastro atualizado dos mesmos (normalmente utilizando o Formulário SCO-201);

DEFESA CIVIL DO ESTADO DE SANTA CATARINA


76
( ) Manter contato próximo com o comando da operação, o chefe da seção de operações e os coor-
denadores das seções e setores ativados, mantendo-os informados sobre o status dos recursos opera-
cionais ou qualquer outro problema operacional relevante.

Seção de
Operações

Encarregado da área
Os recursos operacionais
de estacionamento podem ser organizados
por tipos, de acordo com
as necessidades da
resposta e disponibilidade
Seção de Adm. Seção de Adm. de pessoal e equipamento.
e Finanças e Finanças

Seção de Seção de
Logística Logística

Seção de
Operações

Encarregado da área Uma equipe de intervenção


Grupo #01 - suprimentos e
de estacionamento distribuição de água e alimentos pode dividir-se em grupos, os
quais são determinados pelas
Grupo #02 - captação e necessidades especiais do
Equipe de intervenção tratamento de água e esgoto
incidente e atuam de forma
para ações de
restabelecimento Grupo #03 - limpeza urbana e setorizada, por necessidades.
drenagem de águas pluviais

Grupo #04 - recuperação de


estradas e rodovias

SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES


77
Função: Coordenadores de SEÇÕES e/ou SETORES

Responsabilidade: Os coordenadores das seções ou setores operacionais são os responsáveis pelo


controle e coordenação dos seus elementos subordinados na execução das atividades táticas, mis-
sões e tarefas de resposta e controle da situação crítica na área quente da operação. Cabe aos coor-
denadores, tanto das seções como dos setores ativados, auxiliarem o chefe da seção de operações
e o comando da operação na elaboração e operacionalização dos formulários SCO-204 (Designação
tática/operacional).

Título da posição: Coordenador da Seção (para grupos especializados) ou Coordenador do Setor (para
áreas geográficas)

Colete SCO: Cor vermelha

Comunicações: integram a Rede Rádio Tática onde conversam com o Chefe da Seção de Operações, os
demais Coordenadores das Seções ou Setores ativados e os Líderes dos Recursos Únicos, Equipes de
Intervenção ou Forças Tarefas empregadas no SCO

Onde se posiciona: acompanhando as atividades operacionais (na área quente) e próximos do Posto
de Comando (PC)

Principais atribuições:

( ) Obter, junto ao chefe da seção de operações e/ou o comando da operação, informações sobre a
situação crítica e a estrutura do SCO;

DEFESA CIVIL DO ESTADO DE SANTA CATARINA


78
( ) Auxiliar o chefe da seção de operações e o chefe da seção de planejamento na preparação das
reuniões de planejamento para a preparação dos planos de ação da operação e confecção do formulá-
rio SCO-204;

( ) Participar junto com o chefe da seção de operações das reuniões táticas, repassando para seus
elementos subordinados orientações sobre as designações táticas (missões tarefa por grupo de traba-
lho), instruções especiais e mensagens de segurança;

( ) Participar de reuniões de avaliação com seus elementos subordinados para acompanhar o anda-
mento das ações de resposta e controle da operação, revisando objetivos e prioridades táticas e, se
necessário, propondo mudanças e adequações para garantir o alcance dos objetivos do plano de ação;

( ) Auxiliar o chefe da seção de operações no gerenciamento das ações táticas da operação com foco
na segurança e alcance dos objetivos;

( ) Resolver problemas operacionais ou logísticos identificados pelos integrantes de sua seção ou


setor;

( ) Relatar qualquer modificação importante no plano de ação (progressos ou dificuldades), qualquer


necessidade adicional de recursos, a possibilidade da liberação de recursos, situações de risco eleva-
dos ou outros problemas significativos;

( ) Manter contato próximo com o chefe da seção de operações e o comando da operação, manten-
do-os informados sobre o andamento das ações táticas durante todos os períodos operacionais.

SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES


79

As Seções Operacionais são organizadas a partir de grupos especializados, como por exemplo,
equipes de bombeiros, equipes de policiais, equipes de trânsito, equipes do SAMU, equipes de
proteção e defesa civil, etc. Já os Setores Operacionais são organizados a partir de áreas geo-
gráficas, como por exemplo, equipe norte, equipe sul, divisão “A”, divisão “B”, etc. Ambos são
ativados pelo Chefe da Seção de Operações, de acordo com o plano de ação definido.

Função: Seção PLANEJAMENTO

Responsabilidade: O chefe da seção de planejamento é o responsável por planejar e preparar o plano


de ação (formulário SCO-202) para a resposta e controle da situação crítica. Cabe ao planejamento co-
letar e avaliar informações constantemente, mantendo o registro dos recursos empregados na respos-
ta da situação crítica como um todo. Sob sua responsabilidade encontram-se os líderes das unidades
de situação, recursos, documentação e mobilização/desmobilização, e excepcionalmente, grupos de
especialistas que se fizerem necessários.

Título da posição: Chefe da Seção de Planejamento.

Colete SCO: Cor azul

Comunicações: integra a Rede Rádio Comando onde conversa com o comando da operação, a Rede
Rádio Tática onde conversa com os coordenadores de seções e setores ativados, e a Rede Rádio Ad-
ministrativa onde conversa com os líderes das unidades de situação, recursos, documentação e mo-
bilização e desmobilização.

DEFESA CIVIL DO ESTADO DE SANTA CATARINA


80
Onde se posiciona: no ou próximo do Posto de Comando (PC).

Principais atribuições:

( ) Obter, junto ao comando da operação, informações sobre a situação crítica e a estrutura do SCO;

( ) Coletar, analisar e compartilhar informações sobre a situação crítica e ações de resposta planeja-
das;

( ) Organizar as reuniões de planejamento para a elaboração dos planos de ação;

( ) Participar da preparação, confecção, divulgação e atualização do plano de ação (formulário SCO-


202);

( ) Buscar a aprovação do Plano de Ação junto ao comando da operação;

( ) Se necessário, coordenar a participação de especialistas em apoio ao plano de ação;

( ) Se necessário, ativar unidades subordinadas para delegar as atividades da seção;

( ) Indicar quais dados e informações serão necessárias e determinar a elaboração de relatórios para
suas unidades subordinadas (por exemplo, Unidade de Situação ou Unidade de Recursos);

( ) Determinar a preparação de relatórios de situação e recursos mobilizados durante toda a operação;

( ) Acompanhar previsões oficiais de clima e tempo;

( ) Determinar a necessidade de recursos especializados;

SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES


81
( ) Se necessário, reunir informações e propor estratégias alternativas ao plano de ação;

( ) Fornecer previsões periódicas sobre o potencial da situação crítica;

( ) Relatar mudanças significativas no status da operação;

( ) Manter contato próximo com o comando da operação, o chefe da seção de operações e com os
coordenadores de seções e setores ativados, para fins de acompanhamento e supervisão do planeja-
mento da operação;

( ) Supervisionar a preparação do plano de desmobilização do SCO;

( ) Documentar o evento, produzindo relatórios específicos sobre a operação e lições aprendidas;

( ) Supervisionar a limpeza e desmobilização da Seção de Planejamento e Unidades associadas.

A função PLANEJAMENTO é de responsabilidade do Chefe da Seção de Planejamento, o qual


poderá atuar isoladamente ou ativar outros elementos, dos quais destacamos: Unidades de
Situação, Unidade de Recursos, Unidade de Documentação, Unidade de Mobilização/Desmo-
bilização e Especialistas.

DEFESA CIVIL DO ESTADO DE SANTA CATARINA


82

Seção de
Planejamento

Unidade de Unidade de Unidade de Unidade de


Situação Recursos Documentação Desmobilização

Especialistas

Veja a seguir um resumo sobre cada elemento subordinado a função Planejamento no organograma
básico do SCO:

Unidade de SITUAÇÃO: Acompanha a evolução da emergência ou situação crítica, analisando o seu


desenvolvimento e mantendo quadros de acompanhamento da situação. Além do Líder da Unidade de
Situação, essa estrutura poderá conter encarregados da manutenção dos quadros de situação, obser-
vadores de campo e outros especialistas, conforme as necessidades e disponibilidades do evento.

Unidade de RECURSOS: Registra e monitora os recursos operacionais envolvidos na operação, princi-


palmente quando houver mais de um local de cadastro. Seu responsável é chamado de Líder da Unida-
de de Recursos.

Unidade de DOCUMENTAÇÃO: Responsável por toda a parte escrita do plano de ação. Cabe a ela re-
gistrar, controlar e arquivar documentos importantes para o evento e a operação como um todo. Seu
responsável é chamado de Líder da Unidade de Documentação.

SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES


83
Unidade de MOBILIZAÇÃO/DESMOBILIZAÇÃO: Responsável pela solicitação ou dispensa dos recursos
necessários à operação. Cabe a ela organizar os recursos de forma segura e equilibrada, evitando tanto
os desperdícios (mobilizar recursos em excesso) quanto o sub-dimensionamento das necessidades
(tardar a mobilização ou desmobilização de recursos). Seu responsável é chamado de Líder da Unidade
de Mobilização e Desmobilização.

Unidade de ESPECIALISTAS: Serve para reunir pessoas com conhecimentos especializados que coo-
peram em situações especiais e atendem necessidades diferenciadas no planejamento da operação.

Função: Seção LOGÍSTICA

Responsabilidade: O chefe da seção de logística é o responsável por gerenciar toda a logística neces-
sária ao bom andamento da operação. Cabe à logística fornecer instalações; transporte; comunicações
e TI; suprimentos; equipamentos; abastecimento e manutenção de viaturas, embarcações e aeronaves;
alimentação e serviços de apoio médico e psicológico para o pessoal envolvido no SCO. Sob sua res-
ponsabilidade encontram-se os líderes das unidades de suporte (que cuidam de suprimentos e instala-
ções) e serviços (que cuidam das comunicações, alimentação e serviços médicos para os envolvidos
no SCO).

Título da posição: Chefe da Seção de Logística

Colete SCO: Cor amarela

Comunicações: integra a Rede Rádio Comando onde conversa com o comando da operação, e a Rede
Rádio Logística onde conversa com os com os líderes das unidades de suporte e serviços

DEFESA CIVIL DO ESTADO DE SANTA CATARINA


84
Onde se posiciona: no ou próximo do Posto de Comando (PC)

Principais atribuições:

( ) Obter, junto ao comando da operação, informações sobre a situação crítica e a estrutura do SCO;

( ) Supervisionar e gerenciar todo o suporte logístico necessário ao bom andamento da operação;

( ) Fornecer instalações, transporte, comunicações e TI, suprimentos, equipamentos, abastecimento,


manutenção, alimentação e serviços médico e psicológico para o pessoal envolvido no SCO;

( ) Participar das reuniões de planejamento para elaboração dos planos de ação, recebendo e forne-
cendo demandas logísticas;

( ) Se necessário, ativar unidades subordinadas para delegar as atividades da seção;

( ) Indicar quais informações logísticas serão necessárias e determinar a elaboração de relatórios


para suas unidades subordinadas (por exemplo, Unidade de Suporte ou Unidade de Serviços);

( ) Determinar a preparação de Formulários SCO-205 (Plano de Comunicação), Formulário SCO-206


(Plano Médico) ou outros relatórios conforme a necessidade;

( ) Manter contato próximo com o comando da operação, os chefes das seções de operações, plane-
jamento e administração/finanças, para fins de acompanhamento, supervisão e apoio no planejamento
logístico da operação;

( ) Supervisionar a limpeza e desmobilização da Seção de Logística e Unidades associadas.

SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES


85

A função LOGÍSTICA é de responsabilidade do Chefe da Seção de Logística, o qual poderá


atuar isoladamente ou ativar outros elementos, dos quais destacamos: Unidades de Suporte e
Unidade de Serviços.

Seção de
Logística

Unidade de Unidade de
Suporte Serviços

Suprimentos Comunicações

Suprimentos Alimentação

Serviços Médicos

Veja a seguir um resumo sobre cada elemento subordinado a função Logística no organograma básico
do SCO:

Unidade de SUPORTE: Responsável por providenciar e distribuir suporte material para as operações e
as instalações ativadas. Seu responsável é chamado de Líder da Unidade de Suporte. Essa Unidade, se

DEFESA CIVIL DO ESTADO DE SANTA CATARINA


86
necessário, pode dividir-se em outras duas estruturas subordinadas, são elas: Suprimentos (responsá-
vel pela requisição, recepção e controle de equipamentos/ferramentas) e Instalações (responsável pela
vigilância nas bases, campos e posto de comando).

Unidade de SERVIÇOS: Responsável pela prestação de serviços em geral para os integrantes da opera-
ção. Seu responsável é chamado de Líder da Unidade de Serviços. Essa Unidade, se necessário, pode
dividir-se em outras três estruturas subordinadas, são elas: Comunicações (responsável por toda a co-
municação dos integrantes da operação com suas organizações e familiares), Serviços Médicos (res-
ponsável pelo atendimento médico e apoio psicológico dos integrantes da operação) e Alimentação
(responsável pelas refeições e lanches dos integrantes da operação).

Função: Seção ADMINISTRAÇÃO/FINANÇAS

Responsabilidade: O chefe da seção de administração e finanças é o responsável por gerenciar os


aspectos administrativo/financeiros da operação. Cabe à administração e finanças controlar o empre-
go de pessoal, as horas trabalhadas para fins de pagamentos e indenização, compensações de toda
ordem, serviços de compra (incluindo orçamentos, contratos, pagamentos, prestações de contas) e
análise de custos (gastos gerais) da operação como um todo. Sob sua responsabilidade encontram-se
os líderes das unidades de emprego, compras e custos.

Título da posição: Chefe da Seção de Administração/Finanças

Colete SCO: Cor verde

SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES


87
Comunicações: integra a Rede Rádio Comando onde conversa com o comando da operação, e a Rede
Rádio Administrativa onde conversa com os líderes das unidades de emprego, compras e custos da
operação

Onde se posiciona: no ou próximo do Posto de Comando (PC)

Principais atribuições:

( ) Obter, junto ao comando da operação, informações sobre a situação crítica e a estrutura do SCO;

( ) Supervisionar e gerenciar os aspectos administrativo/financeiros da operação;

( ) Fornecer informações financeiras e análise de custos, conforme solicitado;

( ) Registrar as horas trabalhadas, horas extras, adicionais noturnos dos envolvidos na operação;

( ) Providenciar, conforme demanda, serviços de orçamento, contratos de aquisição de materiais,


obras e serviços, pagamentos e prestações de contas necessárias ao bom andamento da operação;

( ) Assegurar que reclamações e solicitações de compensação sejam adequadamente registradas e


acompanhadas;

( ) Participar das reuniões de planejamento para elaboração dos planos de ação, recebendo e forne-
cendo demandas administrativo/financeiras;

( ) Se necessário, ativar unidades subordinadas para delegar as atividades da seção;

DEFESA CIVIL DO ESTADO DE SANTA CATARINA


88
( ) Indicar quais informações financeiras serão necessárias e determinar a elaboração de relatórios
para suas unidades subordinadas (por exemplo, Unidade de Compras ou Unidade de Custos);

( ) Se necessário, intermediar a captação de recursos, mantendo contato com agências de coopera-


ção e assistência em assuntos financeiros;

( ) Manter contato próximo com o comando da operação, os chefes das seções de operações, plane-
jamento e logística, para fins de acompanhamento, supervisão e apoio no planejamento financeiro da
operação;

( ) Supervisionar a limpeza e desmobilização da Seção de Administração/Finanças e Unidades asso-


ciadas.

A função ADMINISTRAÇÃO/FINANÇAS é de responsabilidade do Chefe da Seção de Admi-


nistração/Finanças, o qual poderá atuar isoladamente ou ativar outros elementos, dos quais
destacamos: Unidades de Emprego, Unidade de Compras e Unidade de Custos.

Seção de Adm.
e Finanças

Unidade de Unidade de Unidade de


Emprego Compras Custos

SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES


89
Veja a seguir um resumo sobre cada elemento subordinado a função Administração/Finanças no or-
ganograma básico do SCO:

Unidade de EMPREGO: Responsável por controlar as horas de trabalho do pessoal e equipamentos


empregados na operação para fins de pagamento, hora extra e adicional noturno, diárias no caso de
deslocamento, além de indenizações por mortes ou lesões de trabalho. Seu responsável é chamado de
Líder da Unidade de Emprego.

Unidade de COMPRAS: Responsável por efetuar os procedimentos legais para a compra ou contrata-
ção de bens e serviços (orçamentos, contratos, pagamentos) tanto para o pessoal empregado na ope-
ração como também para a população afetada pela emergência ou situação crítica. Seu responsável é
chamado de Líder da Unidade de Compras.

Unidade de CUSTOS: Responsável por controlar os gastos da operação, a fim de determinar o custo da
mesma e identificar qualquer necessidade de recursos financeiros adicionais. Seu responsável é cha-
mado de Líder da Unidade de Custos.

Devemos considerar ainda que o COMANDO poderá ativar outras funções ligadas ao seu estafe pesso-
al (também conhecido como estafe de comando) que é constituído pelas funções de: Informações ao
público, Ligações e Segurança.

Veja a seguir um resumo sobre cada elemento que compõem o estafe pessoal do Comando da Opera-
ção no organograma básico do SCO:

DEFESA CIVIL DO ESTADO DE SANTA CATARINA


90
Função: INFORMAÇÕES AO PÚBLICO

Responsabilidade: O oficial de informações ao público faz parte do estafe pessoal do comando da


operação e é o responsável pela coleta, análise, preparação e divulgação de informações sobre a emer-
gência ou situação crítica para a população em geral e a mídia.

Título da posição: Oficial de Informações ao Público

Colete SCO: Cor branca

Comunicações: integra a Rede Rádio Comando e conversa com o Comandante da Operação, o Chefe
das Seções de Operações e Planejamento e, também, com os representantes da imprensa e mídia so-
cial

Onde se posiciona: junto ao Posto de Comando (PC) ou no Centro de Informações ao Público (se hou-
ver)

Principais atribuições:

( ) Reunir informações sobre a situação crítica e a estrutura do SCO;

( ) Acompanhar informações junto às mídias tradicionais e/ou redes sociais;

( ) Preparar informações objetivas, confiáveis e oportunas para uso junto à imprensa e mídia social;

( ) Assumir pessoalmente ou identificar alguém preparado para ser o porta-voz da operação;

SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES


91
( ) Estabelecer locais e horários para a divulgação de informações;

( ) Prestar assessoria de imprensa para atender a demanda de jornalistas e repórteres;

( ) Estabelecer contatos regulares com a mídia para fins de divulgação de informações e notícias;

( ) Estabelecer restrições de informações julgadas sigilosas, junto ao comando da operação;

( ) Obter a aprovação dos comunicados de imprensa (press release), junto ao comando da operação;

( ) Organizar briefings e coletivas de imprensa;

( ) Organizar excursões, entrevistas e o acesso de integrantes da mídia junto ao PC;

( ) Disponibilizar informações sobre a operação para o pessoal do SCO;

( ) Participar das reuniões de planejamento no PC;

( ) Identificar e implementar métodos para o controle de rumores e boatos.

Função: LIGAÇÕES

Responsabilidade: O oficial de ligações faz parte do estafe pessoal do comando da operação e é o


responsável pelo enlace (contatos externos) com os representantes das estruturas governamentais
oficiais e demais organizações privadas ou não governamentais que estejam auxiliando e cooperando
com a operação.

Título da posição: Oficial de Ligações

DEFESA CIVIL DO ESTADO DE SANTA CATARINA


92
Colete SCO: Cor branca

Comunicações: integra a Rede Rádio Comando e conversa com o Comandante da Operação e, se ne-
cessário, com os representantes de estruturas governamentais oficiais ou outras organizações parcei-
ras

Onde se posiciona: junto ao Posto de Comando (PC)

Principais atribuições:

( ) Reunir informações sobre a situação crítica e a estrutura do SCO;

( ) Atuar como ponto de contato do SCO para representantes de órgãos externos parceiros;

( ) Auxiliar na identificação e coordenação de contatos externos e interagências;

( ) Identificar representante (pessoa de ligação) de cada organismo externo envolvido na operação;

( ) Atender às solicitações do comando da operação estabelecendo os contatos externos necessá-


rios;

( ) Participar das reuniões de planejamento no PC;

( ) Fornecer informações e necessidades específicas de cada agência de cooperação e assistência;

( ) Identificar e implementar métodos de controle de resolução de conflitos ou problemas de relacio-


namento entre os integrantes do SCO e pessoal dos órgãos externos envolvidos;

SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES


93
( ) Manter listas dos órgãos e representantes que estejam cooperando com a operação (celular,
e-mail).

Função: SEGURANÇA

Responsabilidade: O oficial de segurança faz parte do estafe pessoal do comando da operação e é o


responsável por avaliar a segurança das ações de resposta como um todo e monitorar constantemente
as condições de trabalho consideradas insalubres, promovendo sua imediata identificação e correção.

Título da posição: Oficial de Segurança

Colete SCO: Cor branca

Comunicações: integra a Rede Rádio Comando e conversa com o Comandante da Operação, o Chefe
da Seção de Operações, os Coordenadores das Seções ou Setores ativados e os Líderes dos Recursos
Únicos, Equipes de Intervenção ou Forças Tarefas empregadas no SCO

Onde se posiciona: acompanhando atividades operacionais (na área quente) ou junto ao Posto de Co-
mando (PC)

Principais atribuições:

( ) Reunir informações sobre a situação crítica e a estrutura do SCO;

( ) Avaliar riscos, condições inseguras na operação ou condições de trabalho insalubres;

( ) Identificar situações de risco e promover medidas e rotinas de segurança para preveni-las;

DEFESA CIVIL DO ESTADO DE SANTA CATARINA


94
( ) Estabelecer processos claros e bem definidos de atuação segura na zona quente da operação;

( ) Interromper, de imediato, qualquer ato ou condição insegura;

( ) Se necessário, iniciar investigações preliminares sobre acidentes ocorridos na operação;

( ) Participar das reuniões de planejamento no PC, sugerindo medidas de segurança;

( ) Elaborar a Análise de Segurança do Plano de Ação (Formulário SCO-215A);

( ) Preparar e disseminar mensagens de segurança específicas;

( ) Se necessário, identificar e designar pessoal qualificado para avaliação de riscos especiais;

( ) Registrar as situações inseguras identificadas e estabelecer boas práticas para corrigi-las;

( ) Aprovar, em conjunto com o comando da operação, o plano médico do SCO (Formulário SCO-206).

Imagem 05 - organograma completo do SCO


Comando
Segurança
Unificado

Informações
ao Público

Seção de
Ligações
Operações

Encarregado do
Estacionamento

Seção de Seção de Seção de Adm.


Seção/Setor
Planejamento Logística e Finanças

Unidade de Unidade de Unidade de


Seção/Setor
Recursos Suporte Empregos

Unidade de Unidade de
Seção/Setor Suprimentos
Situação Compras

Unidade de Unidade de
Seção/Setor Instalações
Documentação Custos

Unidade de Unidade de
Seção/Setor
Desmobilização Serviços

Encarregado de
Comunicação
Operações Aéreas

Alimentação

Serviços
Médicos

SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES


95

VOCÊ SABIA?

Que o organograma padrão recomendado pelo SCO representa a consoli-


dação de boas práticas gerenciais e foi desenhado e aperfeiçoado a partir
dos anos 70, levando em consideração modelos de organizações militares
e lições aprendidas decorrentes de análise de padrões utilizados em emer-
gências anteriormente atendidas? O uso do organograma do SCO facilita o
trabalho de organização funcional dos recursos para a resposta e faz com
que o comandante da operação gerencie a estrutura organizacional e não
o incidente (evento adverso) propriamente.

DEFESA CIVIL DO ESTADO DE SANTA CATARINA

Você também pode gostar