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SEGUNDA-FEIRA.20.ABR 2020 WWW.DIARIODOMINHO.PT 1,00 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano CI | n.º 32461

Grupo Santiago
Arcos de Valdevez
aposta no investimento
para reanimar a economia

Arquivo DM
ENTREVISTA P.P.04-05
04-05

Penha pede proteção

em momento de angústia Governo e Igreja vão preparar
levantamento de restrições
RELIGIÃO O santuário da Penha acolheu, ontem, uma cerimónia de bênção
e consagração de Guimarães a Nossa Senhora, pedindo proteção divina neste a celebrações religiosas P.14
momento de «angústia e incerteza» motivado pela pandemia de Covid-19. P.13

Destaque P.07 Destaque P.06 Braga P.11 Região P.12

CÂMARA S. VICTOR TEME MUNICÍPIO AUTARQUIAS

DE BRAGA NÃO CONSEGUIR DE BRAGA DO AVE
ENTREGA RESPONDER INTERVÉM E DO ALTO MINHO
EQUIPAMENTOS AOS PEDIDOS EM ÁRVORES TÊM 131 MILHÕES
DE PROTEÇÃO DE AJUDA EM RISCO PARA A COESÃO
A IPSS E LARES ALIMENTAR DE QUEDA TERRITORIAL
02 DIÁRIO DO MINHO / SEGUNDA-FEIRA / 20.04.20
www.diariodominho.pt
Solidários na desgraça
ou desgraçados sem solidariedade?
s episódios mais recentes da nos-
O O
sa história comum – que é mui-
to mais do meramente coletiva
– coloca-nos diante de uma ex-
periência quase dramática de
cada um e de todos: num ápi-
ce caiu o (propagandeado) ‘sucesso’ económi-
co; aquilo que há um mês – início de março –
era certeza, hoje – meados de abril – é dúvida,
medo ou ansiedade; setores que eram conside-
rados de grande pujança, estão hoje nas ruas
da amargura, senão fechados prestes a implo-
dir; filas de espera nos restaurantes trocaram
de indumentária e mendigam à porta dos espa-
ços assistenciais particulares ou institucionais;
as escolas estão vazias e tristemente silenciosas,
onde agora chilreiam pássaros antes eram to-
lhidos pelo barulho das crianças; os espaços de
culto estão encerrados à participação de fiéis,
entretanto transformados em telespectadores
e cibernautas com celebrações à la carte; aqui-
lo que antes era normal, agora é considerado
excecional… a alma da nossa identidade cultu-
ral foi ferida, está magoada e, nalguns casos,
quase moribunda…
Talvez estejamos a viver a pior crise huma-
nitária generalizada desde o final da segunda
guerra mundial: esta é cultural e não só béli-
ca; é de regime e não só de sistema; é de todos
e não de uns tantos, que se reclamavam ven-
cedores; agora somos todos derrotados… até
os que possam tê-la desencadeado. O mun-
do foi varrido por esta pandemia em resul-
tado de muitos condicionantes, razoáveis ou
até irracionais.
Se a saúde – biológico-química sem deixar
de atender à de índole psicológico-espiritual
– foi posta em risco, algo mais nos deve fazer
refletir sobre tantos dos problemas a que te-
mos dado alguma importância, pois muitos
deles não passam de ninharias diante do es-
sencial. A transversalidade de tudo que esta-
mos a viver faz-nos ser mais humildes, pois
não conseguimos ascendente de uns sobre os
outros e, quem tal ousar, saberá que está a fal-
tar à verdade moral, filosófica e até metafísica.
= Será, entretanto, oportuno recordar a con-
traposição entre os princípios, tendencialmen-
te, individualistas da ‘revolução francesa’ de
1789 – liberdade, igualdade e fraternidade –
com novos princípios e critérios decorrentes
da revolução de 1989, com a queda do ‘muro
de Berlim’ – cf. João Paulo II, carta encíclica
‘Centesimus annus’, no centenário da Rerum
novarum, de 1 de maio de 1991, n. os 22-29.
De algum modo se introduz uma nova desig-
António sílvio couto
asilviocouto@gmail.com
nação daqueles princípios agora mais na di-
mensão personalista da pessoa e da conviviali-
dade com os outros: democracia, participação
e solidariedade.
É tendo em conta esta onda de interdepen-
dência em tudo o que temos estado a fazer –
e o mais que possa vir a ser preciso – é pouco,
embora significativo. Com efeito, será toman-
do medidas para suster o contágio do ‘covid-19’
que estaremos a cuidar de nós mesmos e dos
outros numa intercomunhão de gestos, de ati-
tudes e de ações.
Esta pandemia veio colocar a nu muito da-
quilo que já anteriormente era considerado
subjacente: há uma razoável fatia (ou será fa-
ção?) da nossa sociedade que ainda não inte-
riorizou que estamos em interligação muito
mais do que funcional, logo que se um não
aceita as regras sociais ou não se comporta em
função dos outros, todos somos prejudicados…
mais cedo do que mais tarde.
= Nesta conjugação de vivências a que temos
estado a ser submetidos, há questões que não
podemos deixar de atender. Mais do que soli-
dários na desgraça temos de saber criar condi-
ções para sermos solidários nas boas propostas,
na criação de um razoável espírito de parti-
lha, na conjugação dos critérios de convivên-
cia, na sintonia com os valores de humanismo,
na disponibilidade para sabermos estar mais
a pensar nos outros do que em nós mesmos.
Mesmo que uma certa maioria da comuni-
cação social nos vá infestando de notícias ne-
gativas e obscuras, temos de ir vislumbrando
sinais de esperança em tantos gestos de de-
dicação aos outros, seja na área da saúde, se-
ja no âmbito do social. Os números estão da-
dos a público: mais de cem mil idosos (velhos,
muito velhos) vivem em lares de não-família,
muitos deles cuidados por instituições de be-
nemerência com suporte cristão – misericór-
dias, IPSS (centros paroquiais ou outros), as-
sociações de base solidária – que menorizam
os estragos da solidão a que muitos dos mais
velhos são lançados. Espera-se que o Estado
acorde para este setor da ‘economia social’ e
não se limite a lançar dinheiro aos seus apa-
niguados… na cor ou na ideologia!
paulo fafe
paulonfafe@outlook.com
A mascarada
das máscaras
ministério e a direção-geral da saúde andaram a brin-
car connosco no que diz respeito ao uso das más-
caras durante este período de pandemia. Disseram
perentoriamente que o uso da máscara não só não
era preciso como se tornaria prejudicial. E disseram
isto com uma veemência que converteria qualquer
pecador. E nós, os eternos últimos a saber, acreditamos. Um se-
nhor médico reiterava esta posição com a mesma força de con-
vicção. E nós acreditamos, como crentes que somos, nas certezas
dos senhores doutores. Era, diziam os responsáveis, orientações
dimanadas da OMS (organização mundial de saúde). E nós acre-
ditamos. Depois começaram a surgir dúvidas ao verificarmos que
nos países onde o uso de máscaras foi obrigatório, o vírus alastra-
va com menor violência e era mais fácil determinar os focos infe-
ciosos. Perante os factos, e já agora com mais máscaras, o minis-
tério da saúde, pela voz da senhora ministra Marta Temido e pela
contrita voz da senhora diretora-geral da saúde, Graça Freitas, fo-
ram dizendo, “bem, usem lá isso… mas… não descurem os restantes
cuidados”. Isto como quem deseja sair airosamente duma grande
embrulhada. Como sói dizer-se, não queriam perder a face. Aque-
le senhor doutor que recomendava para não usar as máscaras, de-
sapareceu dos ecrãs televisivos; foi pena, porque gostávamos de
ver com que cara dava o dito por não dito. A intenção era guardá-
-las para os médicos e enfermeiros. Ninguém contesta, como se
aplaude a prioridade. O que se contesta é a falsidade do propó-
sito. Falem verdade que nós entendemos. Como vão aparecendo
máscaras de várias procedências, nacionais ou compradas no es-
trangeiro que vão cobrindo as primeiras necessidades, então o go-
verno já recomenda, ainda que em tom sumido, o uso de másca-
ra como um dever social. Andaram a jogar ao esconde-esconde e
agora pergunto: onde mora aquela transparência apregoada pelo
senhor presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, quan-
do disse a todo o país que os portugueses seriam informados de
toda a verdade sobre esta pandemia? Não seriam estas as palavras
do sr. Presidente, mas foi este o sentido das mesmas que eu gra-
vei na minha memória enfraquecida. Na verdade deve ser o Sr.
Presidente a perguntar-lhes por essa transparência porque me pa-
rece andar tão diáfana que não dá sequer para encobrir a silhue-
ta, quanto mais a figura da verdade. Porque foi a V.ª Ex.ª que eles
falharam, por isso compete ao Senhor Presidente pedir-lhes res-
ponsabilidades e justificações; através de V.ª Ex.ª também menti-
ram a todos os portugueses. Se nos dissessem a verdade: olhem,
não há máscaras para todos, mas logo que as tenhamos, todos os
portugueses serão obrigados a usá-las em público. Os portugueses,
como muito bem sabe, compreenderíamos a situação, nas mes-
mas proporções com que respeitaram o confinamento do estado
de emergência. A saúde é um bem tão-maior que não pode servir
de sofisma político de ninguém. As senhoras ministra e diretora-
-geral da saúde, não agiram sem consentimento político; não ti-
nham competência para tanto. Basta ver as caras das senhoras para
se perceber como elas estão numa situação periclitante. Mas mi-
nhas senhoras, quando chegar a hora de partir a loiça é fácil per-
ceber quem ficará em cacos.
20.04.20 / SEGUNDA-FEIRA / Publicidade / DIÁRIO DO MINHO 03
www.diariodominho.pt
04 DIÁRIO DO MINHO / SEGUNDA-FEIRA / 20.04.20
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Entrevista João Manuel Esteves, presidente da Câmara de Arcos

de Valdevez, está convicto que estamos a reaprender
com este momento único.

Arcos de Valdevez aposta no investimento

público e privado para reanimar a economia
O presidente ( JME): Neste momento
da Câmara de o que temos é uma tra-
Arcos de Valdevez vagem a fundo. Portanto,
acredita que o um conjunto de atividades
investimento em relacionadas com o turis-
obras públicas, mo estão completamen-
com a ajuda do te paradas, na restauração
privado, pode poucos estãoem modo
ajudar a reanimar "take-away", e depois, tudo
a economia. o que é restauração pura
e dura e os serviços asso-
ciados ao turismo, estão
todos eles parados. De-
José Carlos Ferreira pois temos o comércio
fechado, os serviços, ti-
Diario do Minho (DM): rando os de necessidade
Que perceção tem do te- para a população, tam-
cido económico e empre- bém fechados. Na indús-
sarial do concelho neste tria, as grandes unidades
momento? estão em lay-off, outras ti-
João Manuel Esteves veram de parar completa-
mente e, portanto, temos diferente da situação na DM: Essa é uma radio- tiva Agrícola um plano
uma situação complexa. região Norte ou no país. grafia nada positiva. de relançamento da eco-
Na agricultura, nós estáva- A economia parou e nós JME: Neste momen- nomia. Ou seja, eu tenho
mos a fazer um caminho temos que encontrar aqui to. Nós já tomámos um transmitido que as coisas
para os produtos locais e forças dinâmicas e articu- conjunto de medidas aqui não estão fáceis, mas tere-
isso ficou muito difícil de lações entre todos para na Câmara, algumas de- mos que encontrar forças
promover e de continuar. tentarmos encontrar so- las relacionadas com o juntos, que vamos certa-
Portanto, eu diria que a luções que possam ajudar aumento de liquidez. No mente encontrar, para ul-
situação no concelho de a erguer. Neste momento, que diz respeito às rela- trapassar esta dificuldade.
Arcos de Valdevez não é as coisas estão muito mal. ções com os fornecedo-
res, estamos a pagar a me- DM: As medidas imple-
nos de 30 dias, reduzimos mentadas pelo Governo
também a isenção de ta- são suficientes para que
xas e tarifas de água, sa- as empresas se segurem?
neamento, resíduos só- JME: Aquilo que se vai
lidos para as pequenas e percebendo é que neste
«A economia parou e nós temos médias empresas, comér- momento elas não são su-
que encontrar aqui força, dinâmicas cio e indústria, também ficientes. Existe um pro-
e articulações entre todos para estamos a definir com a blema central que é o da
tentarmos encontrar soluções que Associação Comercial e liquidez, ou seja, ter di-
possam ajudar a erguer». Industrial e a Coopera- nheiro ao fim do mês. Es-

se é um problema fun-
damental que tem de ser
resolvido. E, para ter di-
nheiro ao fim do mês, é
preciso que a economia
mexa, é preciso que se
compra e que se venda.
Arquivo DM
Para isso, vai ser neces-
sário encontrar outros
instrumentos de apoio
às empresas, e, o Estado
e nós as autarquias, va-
mos ter que encontrar
apoios para as empresas
para criar esta dinâmica
de transação, e continuar
a lançar concursos, ten-
tando que o investimen-
«O desemprego
ou o lay-off
durante muito
tempo atinge
o rendimento
das famílias, e
isso cria muitos
problemas,
desde logo de
subsistência, e
problemas com
os filhos».
to público não diminua.
Vai ter que ser a partir do
investimento público, do
apoio ao investimento pri-
vado e à vida das empre-
sas que este processo vai
ter que se reolver. Eu di-
ria que vamos precisar de
outras medidas que au-
mentem a liquidez das
empresas.
DM: O lay off aliviou
de alguma forma a liqui-
dez das empresas?
JME: O lay off não ali-
via a liquidez porque as
empresas continuam a ter
qua pagar. O que o lay off
está a fazer é um escape
durante um período de
tempo, mas não pode ser
encarado como uma so-
lução, porque as empre-
sas não querem ter os tra-
balhadores parados, e não
poder ser uma via para o
despedimento. Os em-
presários deste país, no-
meadamente os que têm
grandes responsabilida-
des, têm que transmitir
essa mensagem. Eu diria
que o lay off é um palia-
tivo, ou seja, é um medi-
camento para esta altura,
mas não é a cura.
DM: Com estas medi-
das, é previsível o aumen-
to da taxa de desemprego?
JME: Sim, é natural
que ela aconteça. Há uma
contração na economia e,
portanto, é natural que is-
so aconteça. Mas, temos
que ser suficientemente
inventivos para criar con-
dições para estas pessoas
que estão, ou possam vir a
ficar, no desemprego, pa-
ra que rapidamente vol-
tem ao emprego ou elas
próprias criem o seu em-
prego. Uma parte deles
são trabalhadores muito
válidos e ajudam muito a
economia e ajudam mui-
to a vida das suas famílias.
O desemprego ou o lay
off durante muito tempo
atinge o rendimento das
famílias, e isso cria mui-
tos problemas, desde lo-
go problemas de subsis-
tência, problemas com os
filhos, portanto é neces-
sário dar os outros apoios
para minimizar a redu-
ção do orçamento fami-
liar. Um dos apoios que
nós decidimos é o reforço
da ação social escolar, em
que a Câmara atribuiu a
verba de cerca de 40 mil
euros para a aquisição de
computadores para alu-
nos de famílias vulnerá-
veis. Muitas das famílias
que tinham a sua situação
equilibrada, neste mo-
mento entrou em desi-
quilíbrio e, por isso, te-
mos que ser criativos a
ajudar a equilibrar o or-
çamento familiar, a aju-
dar as pessoas a encon-
trar novas competências
e outras a criar o seu pró-
prio emprego.
DM: O turismo é o
setor que mais sofreu
com a pandemia. Que
danos identifica no seu
concelho?
JME: Eles são eviden-
tes neste momento, Este
é o setor que está comple-
tamente parado. Há aqui
situações que nos preocu-
pam. Não prevejo que, de
um momento para o ou-
tro, haja uma explosão do
turismo e que se consi-
gam repor os níveis. Nós
vamos ter que criar aqui
programas novamente de
Presidente da Câmara de Arcos de Valdevez reforçou apoio social no concelho
incentivo à visita de lo-
cais, de regresso à degus-
tação da nossa gastrono-
mia. Mas, num contexto
ligeiramente diferente da-
quele a que estávamos ha-
bituados. Num contexto,
agora, em que as medidas
de prevenção e conten-
ção do contágio estejam
presentes. Portanto, este é
um setor onde se tem, ra-
pidamente, reinventar, e
aí tem de haver um papel
«Desde a primeira hora que montámos uma linha
de apoio social para as pessoas mais necessitadas
para levar comida, compras, medicamentos».
preponderante em termos
das estruturas nacionais,
quer ao nível do Minis-
tério da Economia, quer
do Instituto de Turismo
de Portugal, em articu-
lação com as regiões de
20.04.20 / SEGUNDA-FEIRA /
turismo e das autarquias.
Vamos ter que encontrar
maneiras de promover o
turismo e as deslocações
para visitas, garantindo
aos turistas e às empresas
que, minimamente, es-
tão a ser cumpridos me-
didas de contenção e de
prevenção da propaga-
ção do vírus. Tal como
na economia, temos que
apelar ao consumo dos
produtos locais e a mes-
ma coisa nas deslocações
dentro do país.
DM: Sente que, em ter-
mos gerais, anos de traba-
lho podem estar em causa?
JME: Eu acho que todos
Entrevista / DIÁRIO DO MINHO 05
Arquivo DM
nós estamos num proces-
so de aprendizagem re-
lativamente a esta ques-
tão. A economia mundial
parou dois meses. Nin-
guém imaginava que is-
to fosse possível, portan-
to, estamos todos os dias
a reaprender que, apesar
de ter travado a fundo,
nós temos que encontrar
soluções expeditas que
apoiem as empresas, que
apoiem os trabalhadores.
Ao apoiarmos as empre-
sas e os trabalhadores, es-
tamos a apoiar a nossa so-
ciedade, garantindo que
todos nós possamos viver
numa sociedade mais so-
lidária, equitativa, dinâ-
www.diariodominho.pt
mica e sustentável.
DM: Em termos sociais,
acha que vai haver uma
maior procura dos instru-
mentos sociais por parte
das pessoas?
JME: Sim, claro que
sim. Há aqui uma alte-
ração substancial de com-
portamentos sociais e há
aqui uma alteração subs-
tancial no orçamento das
famílias. Portanto, já es-
tá a decorrer este recor-
rer aos instrumentos de
proteção social. As pessoas
ainda foram aguentando,
mas, com a diminuição
dos seus rendimentos que
provêm do trabalho, o re-
curso ao apoio socialpor
parte da famílias aumen-
tou e temos que tentar re-
solver isto na soilidarieda,
no trabalho em equipa.
Nós, desde a primeira ho-
ra, que montámos uma li-
nha de apoio social para
as pessoas mais necessi-
tadas, para poder levar a
comida que falta, as com-
pras que não se podem
fazer, os medicamentos,
para apoio psicológico.
DM: Vai ter que deslocar
verbas do orçamento pa-
ra a área social?
JME: Já estão a ser cana-
lizadas. Nós já temos in-
vestimentos a decorrer
que vão fazer essa inver-
são. Mas, também me pa-
rece que esse é um facto.
Muitas das prioridades do
município em termos so-
cais vão ter que ser ago-
ra reforçadas. Se nós já tí-
nhamos preocupações em
termos sociais, de apoio
às famílias, de apoio aos
jovens, de apoio aos ido-
sos, de apoio às pessoas
que procuram emprego,
agora, claramente que es-
sas vão todas elas aumen-
tar, sendo certo que nos
parece que vai haver ne-
cessidade de continuar a
fazer investimento públi-
co para dinamizar a eco-
nomia. Portanto, nós es-
tamos empenhados em
dar esse contributo, con-
tinuando e reforçando o
nosso investimento pú-
blico da Câmara, quer em
obras, em projetos, em
iniciativas, sem esquecer
as parcerias com as Jun-
tas e associações.
06 DIÁRIO DO MINHO / SEGUNDA-FEIRA / 20.04.20
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PedidosBreve
Temo não termos
Destaque capacidade para
responder a todos
os pedidos.
Os pedidos de bens alimentares que
chegam à Junta não são feitos com
justificativos. Contudo, percebe-se
que são de famílias numerosas
afetadas pelo desemprego.

Programa "Freguesia Cuidadora"

Junta de S. Victor teme não conseguir

dar respostas aos pedidos de apoio alimentar

presidente da Junta
de S. Victor, em Bra-
ga, teme não con-
seguir dar, a breve
prazo, resposta aos pedi-
dos de auxílio social, no-
meadamente de bens ali-
mentares, face ao número
crescente que tem vindo a
registar nos últimos dias.
Ao Diário do Minho,
Ricardo Silva adiantou
mesmo que o crescimen-
to dos pedidos de bens ali-
mentares na sua freguesia
tem crescido a uma mé-
dia de dez por dia, o que
poderá tornar-se muito
complicado porque as re-
servas alimentares da Jun-
ta estão a chegar ao limi-
te, valendo, para já a ajuda
da Rede de Emergência
Alimentar, do Banco Ali-
mentar Contra a Fome
de Braga.
«Nós, nesta fase, já dis-
tribuímos cerca de 160 ca-
bazes, sendo que n´so es-
timamos chegar até ao
final desta semana que
agora começa com cerca
de 200 cabazes distribuí-
dos», revelou.
Ricardo Silva com a equipa de voluntários que integram o programa "Freguesia Cuidadora"
Segundo frisou, este
números fazem a Junta
ter algumas preocupa-
ções. «Nós temos tentado
sustentar todos os pedi-
dos que nos são acometi-
dos, recorrendo ao nosso
stock do balcão alimentar
que temos. Em dezem-
bro nós fazemos sempre
a campanha de recolha
de produtos alimentares
e, neste momento, ainda
conseguimos socorrer al-
guns pedidos, sendo cer-
to que, nesta fase, também
já estamos a receber, fruto
de pertencermos à Rede
de Emergência Alimen-
tar, bens alimentares, e is-
to ajuda-nos a encorpar o
nosso stock e a poder dis-
tribuir esses bens», disse.
Contudo, o presidente
da Junta de S. Victor diz
temer que a situação «se-
ja de tal forma dramática
daqui para a frente» que
confessou não saber se
terá capacidade para res-
DR
ponder a todos os pedi-
dos de ajuda.
«Nós, diariamente, es-
tamos a receber na ordem
de quase dez novos pedi-
dos, e isto, para nós, que
temos uma estratégia so-
cial já bem montada de
há vários anos, que her-
dei boa parte dela, teme-
mos que possamos chegar
a ponto de quase rotura
ou de incapacidade para
recorrer a todos os pedi-
dos», acrescentou.
Esta preocupação do
presidente da Junta de S.
Victor foi exposta na úl-
tima reunião entre a Câ-
mara de Braga e os au-
tarcas locais do concelho,
que aconteceu na passada
sexta-feira. Ricardo Silva
revelou que neste encon-
tro de trabalho defendeu
a necessidade de se en-
contrar uma estratégia co-
mum a todas as Juntas do
concelho de Braga, lide-
rada pela Câmara Munici-
pal e executada pelas au-
tarquias locais. «Tem que
ser uma estratégia comum
para podermos, de algu-
ma forma, ser subsidiárias
umas das outras, porque,
efetivamente, os casos so-
ciais em S. Victor são mui-
tos e a Junta, por si, não
vai conseguir resolvê-los
a todos e, por isso vamos
precisar, de facto, de uma
boa vizinhança e de uma
boa relação institucional.

DR

Junta de S. Victor aceita disse Ricardo Silva.

donativos alimentares
O presidente da Junta de S. Victor afir-
ma que a sua autarquia está aberta a re-
ceber donativos de bens alimentares de
quem queira ajudar, para a constitui-
ção dos cabazes a distribuir no âmbi-
to do programa "Freguesia Cuidadora".
Segundo explicou, os cabazes são
constituídos por massas, arroz, enlata-
dos, uma garrafa de óleo, outra de azei-
te e, dependendo das ofertas, poderá
ainda incluir alguns legumes e mesmo
alguns congelados. «Isto depende mui-
to das cedências que nos forem feitas»,
Se alguém quiser ajudar com con-
tribuição de bens alimentares, a Junta
de S. Victor não recusa qualquer dona-
tivo e até adianta que está a preparar-
-se para fazer esse pedido.
O autarca adiantou que a Junta vai
realizar uma campanha de doação de
alimentos, sem que as pessoas saiam de
casa. «Desde que nos indiquem a mo-
rada, nós vamos lá recolher os bens.
Fazem-nos falta nesta fase muitos en-
latados de atum salsichas, feijão, grão,
entre outros, bem como o leite e tam-
bém já nos começa a fazer falta o ar-
roz e as massas», disse.

Já foram contempladas 35 instituições
Câmara entrega equipamentos de proteção
às IPSS e aos Lares do concelho
A
Câmara de Braga
está a proceder à
distribuição de di-
verso equipamen-
to de proteção individual
às Instituições Particula-
res de Solidariedade So-
cial e Lares do concelho.
Em comunicado en-
vidado ao Diário do Mi-
nho, fonte do município
garante que, até ao mo-
mento, «o equipamento
já chegou a 35 institui-
ções bracarenses e che-
gará a todas as IPSS onde
está identificada a carên-
cia deste material».
«Este é um processo
que terá continuidade até
ao final da pandemia. O
município de Braga está
ciente das necessidades
das instituições do conce-
Autarquia local quer que as pessoas continuem a celebrar a vida e a ter esperança
Voluntários da Junta cantam os parabéns
a aniversariantes da freguesia de S. Victor
A
Junta de S. Victor,
no centro urbano
de Braga, tem uma
equipa de voluntá-
rios que, neste tempo de
confinamento, vai cantar
os parabéns aos aniversa-
riantes da freguesia, levan-
do assim boa disposição
e uma mensagem de es-
perança a quem faz anos
e à sua família..
«Nós temos uma ini-
ciativa que é "Cantar os
Parabéns em S. Victor",
onde, mediante inscri-
ção, vamos cantar os pa-
rabéns aos aniversariantes
do dia. Esta é uma inicia-
tiva que nós entendemos
ser relevante até para le-
varmos uma mensagem
de esperança, uma men-
sagem de energia positi-
va», disse o presidente da
autarquia local.
O equipamento está a chegar às IPSS e aos Lares pelas mãos de funcionários da autarquia
lho e, de forma a garantir
as melhores condições de
segurança possíveis aos
Segundo Ricardo Sil-
va, a Junta tem perfeita
noção de que, quem es-
tá confinado em casa por
causa do Estado de Emer-
gência do país, vive mo-
mentos de algum stress e
mesmo de alguma angús-
tia por não poder sair de
casa. «Aquilo que nós qui-
semos com esta iniciati-
va, que é simples, é levar
os parabéns aos aniver-
sariantes que, sabemos,
não podem fazer uma fes-
ta como gostariam, não
podem receber os con-
vidados em casa. Portan-
to, nós levamos esta men-
sagem de esperança e de
alegria», disse.
O cantar dos parabéns
é feito na rua, em que os
voluntários aproveitam
os meios logísticos ins-
talados numa carrinha,
profissionais e utentes
destas unidades, vamos
dar seguimento à distri-
Os voluntários cantam os parabéns aos aniversariantes na rua
nomeadamente um sis-
tema sonoro para difun-
dir as mensagens de con-
finamento, para que as
20.04.20 / SEGUNDA-FEIRA /
DR
buição dos materiais ne-
cessários à prevenção da
Covid-19», afirma o presi-
suas vozes cheguem ao
destinatário.
«Ha um momento em
que interrompemos as
Destaque / DIÁRIO DO MINHO 07
dente da autarquia no co-
municado. O equipamen-
to de proteção individual
está a ser distribuído por
uma equipa de funcioná-
rios da autarquia e é com-
posto por máscaras, tou-
cas, luvas, fatos, proteção
de botas e kit de viseira
e máscaras. Este equipa-
mento resulta do lote de
material doado à Câma-
ra de Braga e adquirido
pela próprias autarquia.
Segundo salienta o mu-
nicípio, até ao momento
foram distribuídas 34.260
máscaras, 11.500 viseiras,
três mil luvas, 250 fatos,
3200 proteções de bo-
tas e quatro kits comple-
tos com 50 viseiras e 50
máscaras.
«Estamos em constante
DR
mensagensa da Proteção
Civil e passamos a entoar
os parabéns ao aniversa-
riante, que vem à jabela
www.diariodominho.pt
contacto com todas as IP-
SS no sentido de promo-
ver o acompanhamento
da situação de cada insti-
tuição e dos seus utentes.
Esta é também uma forma
de reconhecer o trabalho
árduo que os funcionários
das nossas instituições es-
tão a desenvolver», acres-
centa Ricardo Rio.
Recorde-se que a ci-
dade de Braga recebeu
diverso material doado
pela cidade chinesa de
Shenyang e por várias
empresas e instituições
que se aliaram a esta luta.
Neste momento, aguar-
da-se a chegada de mais
material, encomendado
pela Autarquia, que de-
verá chegar a Braga ainda
durante o mês de Abril.
ou à varanda. Nós, com o
nosso coro de voluntários,
ajudamos a fazer a festa
e até levamos uma imi-
tação de bolo de aniver-
sário. Queremos que as
pessoas continuem a ce-
lebrar a vida, a ter espe-
rança», acrescentou.
Segundo explicou, os
pedidos que têm sido fei-
tos são maioritariamente
para crianças, mas a ver-
dade é que esta iniciativa
tem sido aproveitada por
todas as idades. E quem
efetua a inscrição é sem-
pre alguém que quer fa-
zer uma surpresa ao ani-
versariante. Não menos
interessante é depois o
coro de vizinhos que se
junta às vozes dos volun-
tários, tornando o mo-
mento ainda mais mági-
co para quem faz anos.
08 DIÁRIO DO MINHO / Destaque / SEGUNDA-FEIRA / 20.04.20
www.diariodominho.pt

ministério do trabalho, solidariedade e segurança social sinaliza 82 mil 230 empresas até à passada sexta-feira, 17 de abril

Empresas do distrito de Braga

encabeçam recurso ao "Lay-Off"
As empresas

CM Braga
com sede nos
14 concelhos do
distrito de Braga Em valores
são as que mais absolutos,
estão a recorrer Lisboa é o
ao "Lay-Off " distrito com
simplicado, mais empresas
face à dimensão em "Lay-Off",
do parque contando 19
empresarial do mil 322, mas
Baixo Minho. Mais representam
do que duplicam menos de 13
a relação que se por cento das
verifica em Viana 149 mil 746
do Castelo, onde empresas com
as entidades sede na capital.
empresariais
que recorreram O recurso ao "Lay-Off"
aos apoios da no distrito de Viana do
Segurança Social Castelo tem sido menos
para pagar agressivo. Nos 10 conce-
ordenados fica Encerramento quase total do comércio tradicional é uma das causas do forte recurso ao "Lay-Off" em Braga lhos do Alto Minho exis-
muito abaixo da tem 9947 empresas e 1928
média nacional. entraram no processo em
presariais nos impactos autónomas dos Açores e tugal Continental e nas re- to de todas as empresas que a Segurança Social pa-
económicos resultantes da Madeira. giões autónomas há 514 que recorreram à ajuda ga 33 por cento dos 66 por
da crise pandémica que Mas na comparação mil 277 empresas, sendo da Segurança Social para cento que passam a cons-
joaquim martins fernandes o país atravessa. com o número de em- que 82 mil 230 estão em pagar ordenados. Trata- tituir o salário dos traba-
Os números são do Ga- presas existentes no dis- "Lay-Off" simplificado, -se de uma percentagem lhadores. Face ao volume

A
té ao final do dia da
passada sexta-feira,
dia 17 de abril, 8097
empresas com se-
de no distrito de Braga
tinham já recorrido ao
"Lay-Off" simplificado
que o Governo criou pa-
ra ajudar as entidades em-
binete de Estratégia e Pla-
neamento do Ministério
do Trabalho, Solidarie-
dade e Segurança Social
e fazem fazer que as qua-
se 8100 empresas repre-
sentam o terceiro maior
valor absoluto dos 18 dis-
tritos e das duas regiões
trito de Braga – são ao to-
do 39 mil 384 –, as que se
encontram em "Lay-Off"
correspondem a 20,55 por
cento de todo o parque
empresarial do Baixo Mi-
nho, que é o rácio mais
elevado do país.
Nos 18 distritos de Por-
número que correspon-
de a 16 por cento das em-
presas totais.
Menos pressão
em Viana do Castelo
As 8097 empresas de em-
presas de Braga equiva-
lem a quase 10 por cen-
muito acima do "peso" que
o parque empresarial do
Baixo Minho tem no país,
já as empresas dos 14 con-
celhos do distrito de Bra-
ga correspondem a 7,6 por
cento da mais de meio mi-
lhão de empresas existen-
tes em Portugal.
total do parque empre-
sarial do Alto Minho, as
empresas em "Lay-Off"
correspondem a 9,38 por
cento, ou seja, menos 7
pontos que a média na-
cional e menos 11 pontos
do que a realidade que se
regista no Baixo Minho.

Pormenor
Mais 17 independentes do Minho Nos 10 concelhos do distrito de Viana do Castelo, o número
já pediram apoio à Segurança Social de trabalhadores por conta própria que requereram a entrada na O número de
"medida de apoio extraordinário à redução da atividade econó- trabalhadores
O número de trabalhadores por conta própria que já pediram os mica» está nos 4324 profissionais liberais, valor que corresponde colocados
apoios da Segurança Social por quebras de rendimentos causadas ao décimo primeiro lugar do "ranking" nacional composto pelos em "Lay-Off"
pela pandemia atingiu na passada sexta-feira os 17 mil 115, revelou 18 distritos do Continente e as duas regiões autónomas dos Aço- simplicado
o Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Traba- res e da Madeira. atingiu na
lho, Solidariedade e Segurança Social. Os 12 mil 791 profissionais liberais do Baixo Minho que aderi- passada sexta-
Os números avançados pela entidade tutelada pela ministra ram ao apoio extraordinário colocam o distrito de Braga na quar- -feira o um
Ana Mendes Godinho fazem saber que a grande parte dos traba- ta posição do "ranking" nacional, que é liderado por Lisboa, com milhão 53
lhadores independentes dos distritos de Braga e de Viana do Cas- 35 mil 692 pedidos de apoio. O distrito do Porto surge em segun- mil 868, que
telo exercem atividade nos 14 concelhos do Baixo Minho. São ao do lugar com 26 mil 599 profissionais liberais a solicitarem a in- representam
todo 12 mil 791 trabalhadores os que já entregaram os requeri- clusão na medida de apoio e o distrito de Setúbal ocupa a terceira encargos com
mentos para receberem apoios sociais. O pico de pedido de aju- posição com 13 mil 133 pedidos. remunerações
das ocorreu no dia 1 de abril, com a entrada 4711 requerimentos. No total, e até ao passado dia 17 do abril, deram entrada na Se- de quase 1051
No dia 12 de abril registou-se o número mais baixo de pedidos de gurança Social 1670 mil 160 pedidos de adesão à "medida de apoio milhões 781 mil
ajuda (apenas 44), mas os pedidos de auxílio começaram a dispa- extraordinário à redução da atividade económica", sendo que qua- euros, revela o
rar logo no dia seguinte. se 100 mil entraram entre os dias 1 e 3 de abril. relatório.
20.04.20 / SEGUNDA-FEIRA / Publicidade / DIÁRIO DO MINHO 09
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10 DIÁRIO DO MINHO / Destaque / SEGUNDA-FEIRA / 20.04.20
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relatório epidemiológico da DGS dá conta de uma subida quatro vezes superior à média nacional

Minho registou mais 77 infetados

e tem agora 2415 doentes com Covid

CM Viana do C astelo
Joaquim Martins Fernandes tem com 32 infetados, Pa-
redes de Coura mantém 6

O
s 24 concelhos dos infetados, Ponte da Barca
distritos de Braga e tem agora 5, Ponte de Li-
de Viana do Caste- ma tem 22 doentes com
lo registaram ontem Covid-19, Valença man-
um subida moderada no tém os 7 doentes infeta-
número de novos infe- dos e o concelho de Vila
tados. Na região do Mi- Nova de Cerveira 6 casos.
nho, existem agora 2415 O concelho de Viana do
pessoas com a Covid-19, Castelo continua a registar
revela o Relatório Epi- o maior número de casos
demiológico de ontem entre os 10 municípios al-
publicado pela Direção- tominhotos, tendo passa-
-Geral da Saúde (DGS). do de 127 para 128 doen-
O documento dá conta tes com Covid-19.
de uma subida de 3,29 No país, os números
por cento em toda a re- divulgados ontem fica-
gião, que se traduziu em ram também marcados
77 novos casos face ao re- por aumento do núme-
latório de sábado. ro de mortes pelo novo
O concelho de Braga Coronavírus, que subiu
foi o que registou o maior de 687 para 714. Já o nú-
número de novos infeta- mero de doentes recupe-
dos, com uma subida de rados não teve alteração,
831 para 848 (mais 17 in- mantendo-se nos 610.
fetados), seguindo-se o Os 14 concelhos do distrito de Braga têm 6,5 vezes mais infetados que os 10 concelhos do distrito de Viana do Castelo O Norte continua a
concelho de Guimarães ser a região mais afeta-
com 10 novos casos de in- da, com 12 mil 148 in-
feção, que aumentaram o 206 (mais 2,6 por cento), cento. O documento da lho de Barcelos com 174 Alto Minho continua fetados e 409 mortos, a
número de doentes Co- havendo a lamentar 714 DGS reporta-se às 24h00 infetados, o concelho de nas três centenas região Centro tem 2923
vid de 388 para 398. mortos (mais 27 do que deste sábado e, ao nível Vila Verde regista 127 ca- No Alto Minho, o con- doentes Covid e 164 óbi-
Os concelhos do dis- ontem) e os mesmos 610 dos concelhos, apenas sos, a Póvoa de Lanhoso celho de Monção man- tos, Lisboa e Vale do Tejo
trito de Braga têm agora recuperados de ontem. referencia 85 por cento 33 e Amares tem 33 doen- teve ontem os 54 infeta- tem 4500 infetados e 126
2091 infetados face aos A passagem de 2338 dos casos e não identi- tes confirmados. dos com SARS-CoV-2 que mortos, o Alenetejo con-
2020 de ontem (mais 71) para 2415 doentes infeta- fica nenhum município O concelho de Espo- vinham do dia anterior, tinua sem vítimas mortais
e nos 10 concelhos de Via- dos com a Covid-19 nos com menos de 3 casos sende tem 34 infetados o concelho de Arcos de e 158 doentes Covid-19, o
na do Castelo existem 324 24 concelhos dos distri- confirmados. confirmados, Vieira do Valdevez acumula agora Algarve tem 310 infeta-
doentes com Covid-19, tos de Braga e de Viana Os números da DGS Minho acumula 26 casos 51 infetados, o concelho dos e 10 mortos, os Aço-
ou seja, mais 6 do que no do Castel traduz uma su- dão conta que o Baixo Mi- confirmados, o Municí- de Caminha passou para res acumulam 5 mortes
relatório de ontem. No bida de 3,29 por cento, nho tem ainda os con- pio de Celorico de Basto 13 casos confirmados pela e 106 doentes infetados
país, o número de infe- que fica um pouco aci- celhos Vila Nova de Fa- acumula 13 doentes e Ca- Direção-Geral da Saúde, e a Madeira tem 61 casos
tados cresceu de 19 mil ma do aumento no país, malicão com 270 casos beceiras de Basto passou o Município de Melgaço Covid-19 e nenhuma ví-
685 para 20 mil e 20 mil que se cifrou nos 2,64 por confirmados, o conce- de 11 para 12 infetados. surgiu no relatório de on- tima mortal.

governante avisa que as comemorações do 25 de abril vão ter regras apertadas

Ministra alerta que «gesto imponderado pode deitar tudo a perder»

A
ministra da Saúde, gras» e não vão colocar controlo da infeção]. Nes- lização de determinados infeção pelo novo coro- to que de nós se espera,
Marta Temido, pe- em causa «o esforço co- te momento, em que to- dias específicos da nossa navírus (covid-19). que é o isolamento até
diu ontem aos por- letivo» para controlar a dos gostaríamos de estar vida coletiva, porque a fa- «Nestes dias de parti- que tenhamos estabilida-
tugueses um «rigo- pandemia da Covid-19. a viver as nossas vidas de remos dentro destas re- cular dificuldade, ter boa de [no controlo da infe-
roso cumprimento» do «Um gesto imponderado outra forma, temos de ser gras», afirmou Marta Te- saúde mental é, também, ção]», disse a ministra, vin-
confinamento, garantin- ou uma saída desnecessá- muito ponderados. E não mido na conferência de ter uma boa capacidade cando que o país recebeu
do que as celebrações do ria podem deitar tudo a há qualquer contradição imprensa de atualização de resistir e permanecer 6,4 milhões de máscaras.
25 de Abril vão ter «re- perder [relativamente ao entre este dever e a sina- de informação relativa à no rigoroso cumprimen- Redação/Lusa
 20.04.20 / SEGUNDA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 11
www.diariodominho.pt

Hoje
O plano prevê a plantação de
três novas árvores por cada uma

Braga
O executivo da Câmara de Braga reúne
que seja removida, estimando por videoconferência e, entre vários
a Câmara plantar cerca de 400 assuntos, está a aprovação das normas
de atribuição de donativos no âmbito
novas árvores em 2020. da pandemia Covid-19.

Câmara de Braga intervém BREVE

em árvores em risco SECUNDÁRIA SÁ DE MIRANDA

PROMOVE SEMANA DA FILOSOFIA

estudo A Escola Secundária Sá de Miranda,

em Braga promove a partir de hoje, dia 20 de

A
Câmara de Braga abril, até à próxima sexta-feira, dia 24 de abril, a

afirma que os seus
serviços técnicos
identificaram um
«conjunto expressivo» de
árvores que vão ser substi-
tuídas ao longo deste ano.
Em comunicado, a au-
tarquia afirma que o es-
tudo efetuado teve co-
mo parceiros especialistas
da Universidade de Trás-
-os-Montes e Alto Douro,
tendo sido elaborado um
relatório, onde estão ex-
pressas as perturbações
e os riscos de quedas de
árvores.
Assim, já esta sema-
na, acrescenta a mesma
fonte, vão ser interven-
cionadas três árvores no
Largo Monte de Arcos,
seguindo-se depois as
zonas da Avenida 31 de
Janeiro, Campo das Car-
valheiras, Parque da Pon-
te, Avenida Central, zona
da Rua Prof. Machado Vi-
Esta semana vão ser intervencionadas as árvores do Largo Monte de Arcos
lela e da rua do Cantinho
dos Carvalhos, num total
de aproximadamente 130
árvores a intervencionar.
A Câmara de Braga su-
blinha que a operação «vi-
sa eliminar o risco emi-
nente e de potencial dano
que podem ser causados
em pessoas e bens.
A par disto, sublinha
a mesma fonte, o plano
tem ainda associado um
trabalho de compensação
arbórea «em que será fei-
ta a plantação de três no-
vas árvores por cada uma
que seja removida, sem-
pre que possível no mes-
mo local», estimando-se
DR
que, «no final deste ano,
apenas no âmbito do pla-
no de substituição de ár-
vores se plantem aproxi-
madamente 400 novas
árvores». A autarquia lem-
bra que nos últimos anos
têm sido inúmeros os da-
nos provocados pela que-
da de árvores.
Semana da Filosofia, que tem por tema central
"Utopia Tecnológica e Desumanização".
Em comunicado enviado às redações, a or-
ganização da iniciativa salienta que esta sema-
na é da responsabilidade da Área Disciplinar
de Filosofia e que a finalidade é problematizar
em que medida o desenvolvimento tecnológi-
co avança de modo acrítico, provocando a ero-
são da humanidade das pessoas.
Todas as atividades previstas vão decorrer na
página na internet do Agrupamento de Escolas
Sá de Miranda e começam hoje com uma expo-
sição fotográfica intitulada "Mobilo Zombies".
O programa prossegue amanhã, com um Ca-
fé Filosófico sobre a "Digitalização do Homem",
no dia 22, com a mostra bibliográfica "Máqui-
nas Inteligentes, Pessoas Estúpidas", no dia 23,
com comunidade de leitores sobre "Os livros
precisam de nós", e no dia 24, com o filme "Her".
«Através dos triunfos da ciência e da técnica o
ser humano acredita que pode ser dono e se-
nhor da natureza. Deste modo, o Homem tor-
nou-se um predador do planeta, explorando de-
senfreadamente os recursos naturais e criando
um mundo cada vez mais artificial, sociedades
mecanizadas e uma economia que promove de-
sigualdades», afirma a organização.

Vencedores são anunciados a 15 de maio

GNRation reedita "Laboratórios de Verão"

para artistas residentes ou naturais de Braga

O
GNRation vai pro-
mover a sexta edição
do programa "Labo-
ratórios de Verão",
que tem como principal
objetivo apoiar a criação
artística local.
Em comunicado, fonte
do GNRation salienta que,
após cinco edições, a ini-
ciativa volta a ser editada,
continuando destinada a
artistas ou coletividades
de Braga, residentes ou
naturais, que se propo-
nham desenvolver con-
teúdos artísticos originais.
No seu comunicado, a
mesma fonte salienta ain-
da que o "Laboratórios
de Verão" é para artistas
que se proponham a de-
senvolver conteúdos ar-
tísticos originais nos do-
mínios da imagem, som,
performance, interativi-
dade, música, dança ou
cruzamento entre todas
estas áreas.
Assim, o GNRation
afirma querer encontrar
projetos para desenvolvi-
mento de trabalho artís-
tico original, em forma-
to de residência artística,
a decorrer nas suas ins-
talações durante um pe-
ríodo de duas semanas e
que, posteriormente, te-
rão apresentação pública
em formato performativo
ou de instalação/exposi-
ção. Aos projetos vence-
dores, o GNRation afir-
ma ter para oferecer um
local de trabalho durante
um período de duas se-
manas, de 3 a 14 e de 17 a
28 de agosto, apoio mo-
netário no valor de 1500
euros por projeto e apoio
técnico e de produção.
Para esta edição, o GN-
Ration aumentará o nú-
mero de projetos a apoiar
de quatro para seis, num
apoio global no valor de
nove mil euros.
Os interessados em
concorrer devem apre-
sentar uma descrição da
proposta artística, requi-
sitos técnicos e de pro-
dução associados à mes-
ma, biografia e portefólio
dos autores, digitalização
do cartão de cidadão, do-
cumento comprovativo
de residência em Braga,
no caso de o proponen-
te não ser natural de Bra-
ga, e uma declaração de
comprometimento em
desenvolver o projeto nas
instalações do GNRation,
num dos períodos de tra-
balho a concurso.
Estes requisitos devem
ser enviados para info@
gnration.pt, sendo que o
prazo das candidaturas
encerra a 1 de maio. Os
vencedores são anuncia-
dos a 15 de maio.
12 DIÁRIO DO MINHO / SEGUNDA-FEIRA / 20.04.20
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destaque
Pactos para o Desenvolvimento
Taxa de execução

Região e Coesão Territorial envolvem

18 municípios do Alto e do Baixo
Minho, que vão ter apoios de 111
milhões de euros do Norte 2020.
nos concelhos do
Ave é de 26,4 por
cento e corresponde
a uma realização
de 18,3 milhões.

Ave e Alto Minho têm 131 milhões

para a coesão e desenvolvimento
Os 18 Municípios

Arquivo DM
que integram as Pormenor
Comunidades
Intermunicipais Pacto aprovado
do Ave e do Alto para concelhos
Minho têm mais da CIM do Ave
de 131 milhões tem reservados
de euros para a vai ter apoios
promoverem o de 57,5 milhões
desenvolvimento de euros e
e a coesão elege a área
territorial. da educação
O volume dos como a grande
investimentos a prioridade,
realizar em oito dando ao setor
áreas de atuação 26,5 milhões
prioritária é de euros, mais
financiado em 10 milhões
quase 111 milhões de euros que
de euros pelo o montante
Norte 2020. atribuído à área
A área das da eficiência
infraestruturas energética.
de educação Comunidade Intermunicipal do Alto Minho tem a segunda maior taxa de execução do Norte
e formação
concentra o maior
investimento Desenvolvimento e Coe- de emprego (7,92 milhões projetos até agora reali-
AVE DEDICA QUASE 22 MILHÕES DE EUROS
setorial, com uma são Territorial (PDCT). de euros), viveiros de em- zados no Alto Minho não
À AJUDA AO EMPREGO E INCLUSÃO ATIVA
dotação financeira O Norte 2020 - Progra- presas (2 milhões de eu- chegam a um terço do to-
na casa dos 40,5 ma Operacional Regional ros), inclusão ativa (11,2 tal do previsto no PDCT.
milhões de euros. do Norte contribui com milhões de euros), saúde A taxa de execução foi fi- Embora as obras de construção e requalificação repre-
53 milhões 411 mil 387 e infraestruturas sociais xada pela CCDR-N nos sentem o investimento mais elevado dos 69,6 milhões
euros para os 83 investi- (6,52 milhões de euros), 29,7 por cento. Trata-se, que os oito concelhos do Ave colocam no desenvolvi-
mentos a realizar em oi- combate ao abandono es- no entanto, da segunda mento e na coesão territorial, as três áreas ligadas ao
Joaquim Martins Fernandes maior taxa de execução emprego – criação de emprego, viveiro de empresas
da região do Norte, onde e inclusão ativa – são contempladas com 77 medidas

O
s dados reportam- a taxa média de execução que implicam um investimento na ordem dos 22 mi-
-se a 31 de março está nos 25,3 por cento. lhões de euros, sendo que mais de metade (11,42 mi-
de 2020 e são re- Até à data de 31 de mar- lhões de euros) vai para as 3 medidas focadas na in-
velados num rela- Pacto para o Desenvolvimento ço deste ano, os concelhos clusão pelo trabalho das pessoas mais fragilizadas.
tório enviado pela Co- e Coesão Territorial dos oito que integram a CIM do Al-
missão de Coordenação municípios da CIM do Ave aponta to Minho – Arcos de Val-
Arquivo DM

e Desenvolvimento Re- para 135 projetos de investimento devez, Caminha, Melgaço,

gional (CCDR-N) às oito em oito áreas prioritárias, sendo o Monção, Paredes de Cou-
Comunidades Intermu- apoio do Norte 2020 de 57,5 milhões. ra, Ponte da Barca, Pon-
nicipais (CIM) da região te de Lima, Valença, Via-
do Norte. O documento, na do Castelo e Vila Nova
a que o Diário do Minho to domínios da ação mu- colar (3,65 milhões de eu- de Cerveira - tinham exe-
teve acesso, dá conta que nicipal e supramunicipal: ros) e infraestruturas de cutado 18,35 milhões dos
o menor volume de in- aplicações de tecnologias educação e formação, área fundos aprovados pelo
vestimentos vai ser feito de informação e comuni- que vai concentrar mais Norte 2020, sendo que o
nos 10 concelho do Alto cação (2,2 milhões de eu- de 19 milhões de euros. montante pago pelo Ges-
Minho. A sub-região co- ros), eficiência energética Apesar do volume dos tor do Programa ficou li-
locou 61 milhões 795 mil nas infraestruturas públi- de investimentos rondar geiramente abaixo dos 17,9
164 euros no Pacto para o cas (9,17 milhões), criação os 62 milhões de euros, os milhões de euros.
 20.04.20 / SEGUNDA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 13
www.diariodominho.pt

Já pensaste que podes nascer de novo? Recomeço. Renovação.

Transformação. Mudança. Conversão. Como? Assume um
coração de aprendiz. Deixa de olhar para trás. Vive o presente
com confiança. Abre também o coração (e não só a mente). Sê
discípulo (e não mestre). Dá o primeiro passo!
(QUEM NÃO NASCER DE NOVO NÃO PODE VER O REINO DE DEUS).

Irmandade promoveu celebração da bênção e consagração de Guimarães a Nossa Senhora

BREVE
Penha pede proteção neste momento FRANCISCO
PEDE

de «angústia e incerteza» QUE NINGUÉM

SEJA DEIXADO
PARA TRÁS

DR
jorge Oliveira no descanso de todos os Pandemia O Pa-
defuntos» e por todas as pa Francisco pediu

O
santuário da Penha,
em Guimarães, aco-
lheu neste segundo
Domingo da Pás-
coa e simultaneamente
da Divina Misericórdia
uma cerimónia de bên-
ção e consagração da ci-
dade e do concelho a Nos-
sa Senhora, motivada pela
situação dramática que
estamos viver devido à
pandemia de Covid-19.
Numa tarde soalheira,
que não fossem as restri-
ções impostas pelo estado
de emergência muitas de-
zenas de pessoas subiriam
à montanha da Penha, as
celebrações (Oração do
Rosário, Consagração a
Nossa Senhora, Exposi-
ção do Santíssimo e Ado-
ração e Bênção à Cidade e
ao Concelho) realizaram-
-se à porta fechada, no in-
terior da igreja, sem a pre-
sença de fiéis, de acordo as
orientações das autorida-
des sanitárias e eclesiásti-
cas para evitar a propaga-
ção do novo Coronavírus.
Organizada pela Ir-
mandade de Nossa Se-
nhora do Carmo da Pe-
nha, a oração, bênção e
consagração à Senhora
foi presidida pelo reitor
do santuário, o padre Car-
los Lopes Sousa, segun-
do o qual este ato religio-
so, transmitido em direto
através da internet, na vés-
pera da Memória de Nossa
Senhora da Alegria, teve
como propósito levar as
pessoas à «oração e refle-
Reitor do santuário no momento da consagração à Cidade e Concelho de Guimarães
xão» neste «momento de
trevas que vivemos, pro-
vocado pelo coronavírus».
O sacerdote começou
por convidar os fiéis que
se ligaram virtualmente à
iniciativa a acompanha-
rem estes dois momentos
«de entrega confiada», o
primeiro, «à Mãe de Mi-
sericórdia, Nossa Senho-
ra da Penha», e o segundo
«a Jesus Eucaristia, res-
suscitado e presente no
Santíssimo Sacramento
do Altar».
A Nossa Senhora foi pe-
dida «proteção materna e
conforto neste momento
de angústia e incerteza».
«A ela nos consagra-
mos, consagrando tam-
bém a nossa Cidade e
concelho de Guimarães,
o nosso Portugal e o Mun-
do», disse o padre Carlos
Sousa.
A Jesus, a assembleia
orante entregou as «preo-
cupações e anseios» e su-
plicou-Lhe a bênção da
Cidade e concelho de Gui-
marães, de Portugal e do
mundo.
Na Oração do Rosário,
o sacerdote e todos quan-
tos se uniram na recitação
colocaram em cada mis-
tério diferentes intenções.
No primeiro mistério,
rezaram pelos médicos,
enfermeiros e todos os
profissionais de saúde,
para que «sejam fortale-
cidos na coragem e sin-
tam a força e a proteção
do Senhor, por interces-
são da Mãe de Misericór-
dia, e sejam recompensa-
dos dos seus trabalhos».
No segundo mistério
pediram por todos os go-
vernantes e por todos os
que têm de tomar decisões
para que, «com a protec-
ção da Mãe de Misericór-
dia, o façam para o bem
de todos, segundo a von-
tade de Deus».
As preces no terceiro
mistério foram por to-
das as crianças e jovens
que tiveram que inter-
romper os seus estudos,
por todos os que perde-
ram os seus empregos e
pelos que se encontram
sós. «Com a protecção da
Mãe de Misericórdia, não
desanimem e vivam na es-
perança, fortalecidos pe-
lo Espírito Santo», disse
o celebrante.
No quarto mistério re-
zaram por todos os tra-
balhadores dos serviços
essenciais, funcionários
dos lares e instituições de
apoio aos mais vulnerá-
veis, bombeiros e forças
de segurança, para que
«com a proteção da Mãe
de Misericórdia, sintam-
-se apoiados e reconheci-
dos na sua missão».
No quinto e último mis-
tério, oraram pelo «eter-
pessoas que estão de luto,
pedindo que estas, «por
intercessão da Mãe de Mi-
sericórdia», sejam «con-
fortados na esperança».
Recorde-se que há cer-
ca de 100 anos, aquan-
do da "gripe espanhola",
pandemia que infectou
cerca de 500 milhões de
pessoas em todo o mun-
do, provocando entre 17
e 50 milhões de mor-
tes, o Santuário da Pe-
nha foi um dos locais que
acolheu muitos dos vi-
maranenses afectados
por aquela que foi a úl-
tima grande e mais mor-
tal pandemia da história
da humanidade.
Este momento de Ora-
ção do Rosário, consa-
gração a Nossa Senhora,
Adoração do Santíssimo
e Bênção à Cidade e ao
Concelho de Guimarães
realizou-se por propos-
ta do padre Carlos Sou-
sa, inspirado na Oração
mundial (Pai-Nosso) pelo
fim da pandemia, prota-
gonizada pelo Papa Fran-
cisco, e pela recitação do
Terço, na Basílica de Nos-
sa Senhora do Rosário de
Fátima, seguinda a reno-
vação da Consagração de
Portugal ao Sagrado Co-
ração de Jesus e ao Ima-
culado Coração de Ma-
ria, no dia 25 de março.
A celebração foi soneli-
zada pelo padre Henrique
(cânticos), acompanhado
por Martinho Fernandes
(órgão).
ontem, na celebra-
ção do 20.º aniver-
sário da instituição
do Domingo da
Divina Misericór-
dia, que ninguém
fique para trás, no
pós-pandemia de
Covid-19.
«A misericór-
dia não abando-
na quem fica pa-
ra trás. Agora,
enquanto pensa-
mos numa recu-
peração lenta e
trabalhosa da pan-
demia, é precisa-
mente este perigo
que se insinua: es-
quecer quem ficou
para trás. O risco é
que nos atinja um
vírus ainda pior:
o do egoísmo in-
diferente», disse
o Papa Francis-
co, na celebração
realizada na igre-
ja do Espírito San-
to em Sassia, junto
à Praça de São Pe-
dro, no Vaticano,
sem assembleia,
com transmissão
online.
O Sumo Pontí-
fice alertou para o
descarte dos mais
pobres e dos mais
frágeis, como se a
vida apenas me-
lhorasse quando
corre bem apenas
para si próprio.
Redação/Ecclesia
14 DIÁRIO DO MINHO / Religião / SEGUNDA-FEIRA / 20.04.20
www.diariodominho.pt

Arcebispo de Braga aponta características para imitar a misericórdia de Deus

D. Jorge Ortiga pede aos cristãos

que ofereçam misericórdia
modismo que se instala e «de solicitude e dedicação»,

DR
jorge Oliveira
desmotiva». estando a doutrina sinteti-

O
Arcebispo de Braga Por fim, mas não me- zada nas 14 obras de mise-
exortou ontem os nos importante, «precisa- ricórdia, interpretadas co-
cristãos a marcarem mos, urgentemente, de ter mo respostas materiais e
a sua vida por ações um coração misericordio- espirituais.
misericordiosas, lembran- so para poder sentir todos A propósito, D. Jorge Or-
do que a Igreja foi «sem- os sofrimentos alheios, tiga aproveitou para agra-
pre o caminhar de Deus mostrar sensibilidade e decer afetuosamente às
no meio das misérias hu- não recusar ajuda a nin- muitas instituições, desde
manas, transformando- guém que a pede ou a es- Misericórias a IPSS, que
-as através do amor, pa- pera», referiu o prelado. vivem as 14 obras de mi-
ra que a vida fosse digna Estas seis característi- sericórdia. «É beneméri-
para todos». cas, acrescentou D. Jor- to o trabalho ao longo dos
«Sejamos ministros da ge Ortiga, devem levar a anos. A pandemia tem agi-
misericórdia e ofereça- uma acção «sempre mi- tado muito mais a sua ação,
mos misericórdia com sericordiosa, onde tudo as direções merecem que
aquilo que temos e com Arcebispo aproveitou para agradecer a todos quantos praticam as obras de misericórdia o que fazemos é testemu- a sociedade não esqueça a
aquilo que somos. (...) A nho inequívoco do que é sua dedicação. Os trabalha-
Páscoa é um convite para o verdadeiro amor». dores superam-se todos os
que consideremos o hino há muito caminho a fa- mais evidências que pos- passar ainda pelas nossas Ação que deve ser dias arricando a vida e tra-
da misericórdia inacaba- zer para «testemunhar samos imaginar». mãos, para «fazer o bem acompanhada de uma balhando mais horas do
do e continuemos a inter- Cristo vivo», o Arcebispo Depois, ter «ouvidos sem olhar a quem, para «palavra misericordiosa, que o habitual para garanti-
pretar todas as suas notas lembrou que «sem miseri- misericordiosos que se- estarem sempre cheias onde o carinho e a com- rem que os cuidados sejam
através do compromis- córdia não há amor e, sem jam capazes de ouvir se- de boas obras e intenções preensão estão sempre em oferecidos com profissio-
so cristão com as debili- amor, Cristo continua en- renamente todas as ne- rectas e para pegarem e tudo o que é dito ou pen- nalismo, caridade e amor
dades humanas», pediu cerrado no túmulo». cessidades e de não ficar carregarem as tarefas dos sado», referiu. cristão», declarou.
D. Jorge Ortiga. «Imitemos e mostre- indiferentes aos senti- outros, sobretudo as mais Por último, disse o Ar- O Domingo da Divina
O prelado deixou este mos a divina misericór- mentos alheios, assim difíceis e penosas e que, cebispo, «é urgente uma Misericórdia, no segun-
apelo na Eucaristia do Se- dia de Deus», apelou. como às suas queixas ou muitas vezes, ninguém oração misericordiosa por do Domingo da Páscoa,
gundo Domingo da Pás- No sentido de facilitar desabafos». quer pegar». onde passa o perdão, o foi incluído no calen-
coa e simultaneamente a interiorização do cami- Também a nossa língua, Segundo D. Jorge Orti- compromisso de ser terno dário da Igreja pelo Pa-
Domingo da Divina Mi- nho a percorrer, o Arce- disse, «necessita de ser mi- ga, também os nossos pés e meigo para com todos, a pa João Paulo II, no ano
sericórdia a que presidiu bispo de Braga apontou sericordiosa para nunca «necessitam de ser mise- alegria de só oferecer o que 2000, ao canonizar San-
na capela do Paço Ar- seis caraterísticas essen- falar negativamente e ter ricordiosos para terem vai facilitar a vida daqueles ta Faustina Kowalska. Em
quiepiscopal, transmiti- ciais para se ser misericor- a serenidade para ofere- pressa em ajudar quem com quem vivemos». Braga, a Movimento Sha-
da pelos canais online da dioso. Ter «olhos puros», cer sempre uma palavra necessita e heroicamente Na sua reflexão, o pre- lom também já organizou
Arquidiocese. que não desconfiem nem de consolo e de perdão». vencer a preguiça, o can- lado lembrou que o cami- esta festa na Basílica dos
Referindo que ainda julguem os outros «por A misericórdia deve saço e, sobretudo, o co- nho da Igreja tem marcas Congregados.

Reunião vai decorrer hoje

Costa vai preparar com patriarca de Lisboa

levantamento de restrições a celebrações religiosas

O
primeiro-ministro nistro pediu para ser re- tou o gabinete de Antó- Clemente, decidiu sus- celebrada sem a presen- final do dia 2 de maio,
vai reunir-se hoje cebido por D. Manuel nio Costa. pender as missas, cate- ça física de peregrinos, mantém quase todas as
com o cardeal pa- Clemente, pelo que o A notícia foi avançada queses e outros atos de mas que se mantêm as restrições e regras esta-
triarca de Lisboa, encontro se realiza no pela Rádio Renascença culto até que esteja su- principais celebrações, belecidas há quase um
D. Manuel Clemente, para Seminário dos Olivais, ao início da tarde. perada a atual crise sa- que serão transmitidas mês.
«preparar o levantamen- pelas 9h00. Em 13 de março, ain- nitária devido à pande- pelos meios de comu- Entre elas, mantém-se
to das limitações às cele- «O tema único se- da antes de ser decretado mia de covid-19. nicação social e digital. a proibição da realização
brações religiosas», disse rá perceber qual a me- o estado de emergência Em 6 de abril, o San- O decreto do Governo de celebrações religiosas
fonte do gabinete de An- lhor forma de prepa- em Portugal, a Confe- tuário de Fátima anun- sobre o terceiro período e outros eventos de cul-
tónio Costa. rar o levantamento das rência Episcopal Portu- ciou que a Peregrinação de estado de emergência to que impliquem uma
De acordo com a mes- limitações às celebra- guesa, presidida igual- Internacional Aniversá- em Portugal, que vigo- aglomeração de pessoas.
ma fonte, o primeiro-mi- ções religiosas», adian- mente por D. Manuel ria de maio será este ano ra desde sábado e até ao Redação/Lusa

Conselho episcopal reuniu-se para apontar decisões em tempo de pandemia
Diocese de Braga prepara
"Pentecostes digital"
A
Arquidiocese de
Braga está a pre-
parar-se para um
«Pentecostes digi-
tal», face às restrições que
poderão manter-se nas
próximas semanas por
forma a conter a pande-
mia de Covid-19.
A informação é avan-
çada no site da Arquidio-
cese que resume assuntos
abordados na reunião de
quinta feira do Conselho
Episcopal, realizada atra-
vés de videoconferência.
Os conselheiros anali-
saram as muitas questões
relativas à vida eclesial em
tempos de pandemia, ten-
do o Arcebispo referido
que a Igreja de Braga não
pode «esperar por aqui-
lo que virá a acontecer».
«Quando poderemos
abrir as igrejas para se vol-
tar a celebrar? Quando po-
deremos ter catequese se
as crianças já não irão às
escolas? Como responde-
remos aos novos proble-
mas sociais? Não sabemos
ainda com exactidão, mas
temos de preparar cená-
rios futuros», disse D. Jor-
ge Ortiga.
No encontro digital, ca-
da vigário foi convida-
do a reflectir sobre a sua
área de atuação e a pen-
sar em possíveis soluções
que possam ajudar as pes-
soas, famílias e paróquias,
partindo do «pior cená-
rio», que se revelará se as
Igrejas ficarem encerra-
das até às férias escolares.
«É tempo de nos esque-
cermos de nós próprios
e das nossas importantes
agendas, para nos lançar-
mos com novo vigor a ser-
vir o Povo de Deus, que é,
verdadeiramente, a nos-
sa gente a quem quere-
mos bem, com todo o co-
ração. Não nos percamos
em miudezas internas e
autorreferenciais», disse
D. Nuno Almeida, bispo
auxiliar de Braga, no fi-
nal da reunião.
O padre Sérgio Torres,
Vigilia de Pentecostes deverá ser realizada no campo digital
responsável pela Comis-
são para a Pastoral Comu-
nitária e Missionária, ex-
plicou a necessidade de
um “Pentecostes digital”,
e apelou à continuação de
«um caminho de Páscoa»,
para além de outras suges-
tões, como a «tradução»
dos livros “Semeadores de
Esperança” em linguagem
e gramática digital, no en-
contro onde falaram do
Plano Pastoral para o pró-
ximo triénio e do Progra-
ma Pastoral em cada ano,
centrado na Caridade e na
Pastoral dos Jovens.
«Converter o virtual
em virtuoso»
Neste contexto, o padre
Manuel Morujão, respon-
sável pelos Institutos de
Vida Consagrada e Socie-
dades de Vida Apostólica,
realçou a necessidade de
neste tempo todos serem
capazes de «converter o
virtual em virtuoso», apro-
veitando os recursos digi-
tais para uma comunicação
«fraterna» e capaz de reali-
zar o “Pentecostes digital”.
O cónego Roberto Ma-
riz, que representou a Co-
missão para o Desenvolvi-
mento Humano Integral,
disse que estão a viver este
momento de pandemia em
sobressalto, sobretudo pe-
las IPSS com valências da
infância e de idosos, mas
tem sido possível acom-
panhar e ajudar os utentes.
O responsável pela Co-
missão das Vocações disse
que os pré-seminaristas
continuam a ser acompa-
nhados por correspondên-
cia e mensagens e e-mails,
sendo que os encontros de
abril e maio vão ser realiza-
dos pelo Skype; em junho
os responsáveis pela equipa
do Pré-Seminário vão ter
encontros com cada pré-
-seminarista e os seus pais.
O cónego Vítor Novais
explicou também que des-
de a declaração do Esta-
do de Emergência todos
os seminaristas estão em
casa, em contacto perma-
nente com os formadores,
e as aulas decorrem onli-
ne e as atividades comple-
mentares deverão ser reto-
madas neste formato. As
ordenações diaconais e a
instituição no Ministério
do Leitor foram adiadas,
com a data a definir poste-
riormente. As ordenações
presbiterais aguardam evo-
luções no que diz respeito
à pandemia.
A Catequese conta com
algumas novidades e vários
recursos que já podem ser
utilizados. O cónego Luís
Miguel Rodrigues, respon-
sável pela Comissão Arqui-
diocesana para a Educa-
20.04.20 / SEGUNDA-FEIRA /
DR
ção Cristã, sublinhou que
«os vídeos não pretendem
substituir as dinâmicas de
relação do catequista com
o grupo e as famílias, antes
as supõem e estimulam».
O cónego Hermenegil-
do Faria, responsável pe-
la Comissão para a Cele-
bração da Fé, indicou que
algumas celebrações po-
derão vir a ser adiadas
de forma a preservar-se
a saúde pública. No en-
tanto, assinalou, os sacra-
mentos podem continuar
a ser celebrados com «so-
briedade e essencialidade»,
desde que em ambiente
circunscrito.
A Formação do Clero
irá continuar, mas com as
devidas adaptações con-
soante a evolução da pan-
demia, como é exemplo o
retiro previsto para final de
Junho, que poderá ter de
ser não-presencial.
A Semana de Oração
pelas Vocações, este ano
entre os dias 26 de abril
e 3 de maio, verá a Men-
sagem do Papa – “As pa-
lavras da Vocação” – di-
vulgada através dos meios
digitais, como o Facebook
do Departamento da Pas-
toral Vocacional.
A Noite Up’s e a Vigília
de Pentecostes serão rea-
lizadas apenas no campo
digital.
Religião / DIÁRIO DO MINHO 15
www.diariodominho.pt
Eucaristias em direto
na Arquidiocese de Braga
DR
De Segunda a Sábado
10h30 - De S. Bento da Porta Aberta (Facebook
da Irmandade).
17h00 - Da Igreja Matriz de Esposende (via TV
Esposende - Esposende Serviços) - Apenas à
quinta-feira.
18h00 - Da capela do Paço Arquiepiscopal (Fa-
cebook da Arquidiocese, Arciprestado de Bra-
ga, Basílica dos Congregados, Diário do Minho,
YouTube da Arquidiocese).
18h30 - Da igreja de Balasar (Facebook e pági-
na do santuário)
19h00 - Da Igreja Matriz de Barcelos (Facebook
da paróquia)
Domingo
10h30 - Da Igreja Matriz de Esposende (via TV
Esposende - Esposende Serviços)
11h00 - Da capela do Paço Arquiepiscopal (Fa-
cebook, YouTube)
11h00 - Da Igreja Matriz de Barcelos (Facebook
da paróquia)
11h00 - Da igreja de Balasar (Facebook e pági-
na do santuário)
11h30 - Da igreja de S. Lázaro (Facebook)
18h00 - Da Igreja de S. José de Fafe (FafeTv)
BREVE
ESCUTEIROS DE NOGUEIRÓ AGRADECEM
AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Vídeo O Agrupamento de Escuteiros de Noguei-
ró, Braga, produziu um vídeo de agradecimen-
to e homenagem a todos os profissionais de saú-
de que estão no terreno a combater a pandemia
de Covid-19.
16 DIÁRIO DO MINHO / SEGUNDA-FEIRA / 20.04.20
www.diariodominho.pt

CRUZES
DO
MINHO SEMANA
As famílias católicas de Portugal
SANTA
foram desafiadas a colocar uma
Cruz à porta de casa, como forma
de assinalar a Semana Santa e a
E PÁSCOA
Páscoa, nesta fase de isolamento
social. Fica aqui o registo dos #
nossos leitores e seguidores.
FIQUE
EM CASA

ALBERTO COELHO
ELVIRA PINHÃO | BRAGA EMÍDIO PEIXOTO | BRAGA FAMÍLIA SANTOS RODRIGUES
ESCUTEIROS NOGUEIRÓ - BRAGA

FAMÍLIA SEARA JOSÉ PEREIRA JOVENS EM CAMINHADA

JUNTA DE FREGUESIA DE PALMEIRA
GUISANDE - BRAGA TAÍDE - PÓVOA DE LANHOSO LAGE - VILA VERDE
 20.04.20 / SEGUNDA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 17
www.diariodominho.pt

JUNTA DE FREGUESIA DE PALMEIRA JUNTA DE FREGUESIA DE PALMEIRA LURDES RUBIM | VIEIRA DO MINHO MANUEL BATISTA | LOMAR - BRAGA

MARIA DO SAMEIRO CARVALHO

MARGARIDA BARBOSA | BRAGA MARIA DAS DORES MONTEIRO | FAFE NATÁLIA | FROSSOS - BRAGA
BRAGA

VERÓNICA GONÇALVES
PRÉDIO RUA ALDA BRANDÃO | REAL SUSANA PEIXOTO TERESA BRAGA - REAL
FERREIROS - BRAGA
18 DIÁRIO DO MINHO / SEGUNDA-FEIRA / 20.04.20
www.diariodominho.pt
Trilhos Bragueses
Rui Ferreira
O Convento do Salvador
T
al como aqui já afir-
mamos incomensu-
ráveis ocasiões, o pa-
trimónio da cidade
de Braga é um repositório
de surpreendentes legados
artísticos, cuja descoberta
urge patrocinar. Uma das
páginas mais importantes
da arte bracarense pode
ser vislumbrada precisa-
mente no Salvador, par-
ticularmente no antigo
templo deste mosteiro
beneditino instalado em
Braga desde 1602, em vir-
tude da transferência das
monjas do seu primitivo
cenóbio em Vitorino das
Donas, Ponte de Lima.
O antigo convento do
Salvador foi fundado em
Braga no final do século
XVI, partindo da transfe-
rência das beneditinas de
Vitorino das Donas, cuja
instalação nesta paróquia
limiana recua ao século
XIII. Ficou para a histó-
ria, segundo o relato de
D. Rodrigo da Cunha na
sua “História Eclesiástica
dos Arcebispos de Braga”,
a intervenção do arcebis-
po D. Frei Agostinho de
Jesus (1588-1609). Que-
rendo ser fiel às normas
exauridas pelo Concílio
de Trento relativamente
à vida religiosa, o prelado
ordenou a trasladação do
convento beneditino pa-
ra a cidade de Braga. Da-
da a resistência das frei-
ras em aceitar a mudança
e o depor de um quoti-
diano pouco condizente
com o seu estatuto, este
processo alongou-se en-
tre 1592 e 1602, contan-
do com o empenho pes-
soal do arcebispo. Após
tentativas frustradas pa-
ra uma mudança pacífi-
ca, o próprio se deslocou
a Vitorino das Donas. Fo-
ram três dias e três noi-
tes estacionado defronte
do convento, aguardan-
Perspetiva da primitiva fachada do Convento do Salvador, segundo ilustração do final do século XIX
do a rendição das resis-
tentes. Por fim, a paciên-
cia do arcebispo venceu
e as “irmãs” vieram mes-
mo parar a Braga.
Não faltariam motivos
para uma alongada visi-
ta à igreja do Salvador.
Um interessante púlpi-
to atribuído a Marcelia-
no de Araújo pelo inves-
tigador Robert Smith, o
teto pintado da capela-
-mor presumivelmente
da autoria do portuense
Manuel Furtado de Men-
donça, o conjunto de três
retábulos em talha doura-
da do período nacional, os
azulejos-tapete seiscentis-
tas que recobrem o corpo
central, o órgão de tubos
setecentista ainda apto ou
os subsistentes coros con-
ventuais... Só não é possí-
vel vislumbrar o primiti-
vo pórtico que decorava a
fachada do templo, bem
como quase todo o res-
tante edifício conventual,
sepultado pela reedifica-
ção promovida pelo Con-
de de Agrolongo a partir
de 1908. Apesar de todos
estes motivos de interes-
se, sobeja um outro que
distingue este templo dos
demais que integram o
vasto inventário da arqui-
tetura religiosa bracaren-
se. Falamos de uma das
maravilhas da expressão
da linguagem pré-barro-
ca em Braga: o teto for-
rado a caixotões que so-
brepuja o corpo central da
igreja, onde são exaltados
os mistérios gozosos e os
dolorosos, além de uma
interessante memória da
vida de São João Batista.
Após a extinção das
ordens religiosas, mais
propriamente em 1892, o
antigo convento seria ce-
dido para a instalação do
Asilo de Mendicidade de
Braga, fundado em 1884 e
que se instalara no edifí-
cio do antigo Seminário
de São Pedro localizado
do lado oposto do Cam-
po da Vinha. No conven-
to ainda se encontrava a
viver a sua última freira
professa, D. Teresa Má-
xima do Espírito Santo,
facto que não impediu
a decisão. O Asilo ali se
instalou no decorrer do
ano seguinte, apesar de
algumas áreas do antigo
convento se encontrarem
debilitadas.
No ano de 1908, no âm-
bito da sua alargada ação
de benemerência na cida-
de de Braga, José Francis-
A Igreja do antigo convento do Salvador
foi classificada como Imóvel de Interesse
Público a 30 de Novembro de 1959.
DR
co Correia, que ficou para
a história como o Conde
de Agrolongo, decidiu pa-
trocinar as obras de rea-
bilitação do edifício do
Asilo. O projeto foi en-
tregue a João de Moura
Coutinho, o “arquiteto”
mais requisitado na Bra-
ga deste tempo. Apesar de
se ter alterado completa-
mente as fachadas do an-
tigo convento, o projeto
de Moura Coutinho teve
o mérito de salvaguardar
todo o interior do templo,
suas dependências, claus-
tro, sineira, conservando
ainda a profundidade per-
mitida pelo duplo coro da
ala conventual. O projeto
permitiu ainda a abertu-
ra de uma rua transver-
sal entre o Campo da Vi-
nha e o antigo Campo do
Salvador – a atual aveni-
da Visconde de Nesperei-
ra. Em reconhecimento
desta ação, a direção do
Asilo declarou o Conde
de Agrolongo seu presi-
dente honorário. Entre-
tanto, a sepultura do be-
nemérito haveria de ser
instalada num arcossólio
na capela-mor da Igreja
do Salvador.
Uma outra homenagem
foi levada a efeito pela Ca-
DR
mara Municipal de Braga
no ano de 1912, alteran-
do a toponímia do secu-
lar Campo da Vinha para
Praça Conde de Agrolon-
go. Trata-se de uma alte-
ração que os bracarenses,
de certa forma, não aceita-
ram, dado que ainda hoje
continuam a denominar
este espaço urbano com
a sua designação original.
Não sendo designada ofi-
cialmente de Campo da
Vinha, sem menosprezo
para o homenageado, esta
praça deveria denominar-
-se de D. Frei Agostinho
de Jesus, que além de ter
sido um dos mais impor-
tantes (e pouco lembra-
dos…) arcebispos de Braga,
está umbilicalmente liga-
do à fisionomia e relevân-
cia deste espaço urbano.
O Lar Conde de Agro-
longo, instituição que deu
seguimento à missão do
Asilo de Mendicidade, é
hoje uma das instituições
mais prestigiadas da cida-
de de Braga, tendo uma
capacidade para acolher
cerca de duas centenas
de utentes. Além da re-
levante missão social que
desempenha, preserva a
memória do antigo Con-
vento do Salvador.
Um arcebispo
persistente
O Arcebispo D. Frei
Agostinho de Jesus,
cuja prelazia perdu-
rou entre 1588 e 1609,
foi um dos mais re-
levantes prelados
que assumiu o sólio
bracarense. Ofusca-
do frequentemente
por outros célebres
arcebispos, deixou
um legado espiritual
e patrimonial cuja re-
levância urge averi-
guar. Uma das suas
intervenções mais sig-
nificativas foi precisa-
mente no Campo da
Vinha. Na sua extre-
midade poente fun-
dou o Convento do
Pópulo, entregando-
-o à ordem religiosa
à qual pertencia: os
agostinianos. Seria na
mesma praça que es-
te arcebispo instalaria
as beneditinas do Sal-
vador. Deve-se ainda
a D. Frei Agostinho de
Jesus a fonte da Por-
ta de Sousa, hoje no
Campo das Hortas,
bem como a abertura
do Campo dos Arce-
bispos, presentemen-
te designado de Praça
Municipal. A si de de-
ve ainda inúmeras ini-
ciativas relacionadas
com o levantamento
histórico da Arquidio-
cese, nomeadamente
a lista dos arcebispos
que o antecederam,
uma galeria com te-
las dos mesmos pre-
lados e também uma
história da Igreja bra-
carense cujo rasto se
não conhece. Além da
sua intervenção pas-
toral e das obras com
que engrandeceu a
cidade de Braga, foi
um dos protagonis-
tas das vivências re-
ligiosas associadas à
Semana Santa.

Espaço Aberto
“Meu Senhor e meu Deus”
P. JOÃO ALBERTO
CORREIA
O
evangelho do II Do-
mingo da Páscoa ( Jo
20, 19-31), o “Pente-
costes joanino” (G.
Ravasi), dá-nos conta das
circunstâncias e modos
da aparição de Jesus Res-
suscitado aos discípulos,
bem como dos seus dons.
Além disso, fala-nos de
Tomé, um tipo de crente
em que qualquer um de
nós pode rever-se. Se tu-
“Percalços” d’Abril
NARCISO MENDES
E
ste ano as comemo-
rações do 46.º ani-
versário da Revolução
do 25 d’Abril de 1974,
cuja efeméride está en-
sombrada por esta pan-
demia viral, colocaram o
desafio aos portugueses
de se resguardarem dela
sem se deixarem ir, psi-
cologicamente, abaixo. Es-
tarão confinadas, por is-
so, a uma evocação solene
na Assembleia da Repúbli-
ca, em que participarão
do é importante, convém
sublinhar, desde já, que o
objetivo essencial do tex-
to é propor-nos um itine-
rário de fé pascal.
As circunstâncias são
duas: uma, bem definida,
a de tempo: “Ao anoitecer
daquele dia, o primeiro da
semana” (v. 19); outra, algo
imprecisa, a de espaço (“o
lugar onde os discípulos
se encontravam...” (v. 19).
Os modos prendem-se
com Jesus que aparece,
“estando fechadas as por-
tas...” (v. 19), e lhes mostra
as mãos e o peito (v. 20). O
primeiro sublinha a dife-
rença entre o Crucificado
e o Ressuscitado, ao pas-
so que o segundo remete
para a continuidade entre
um e outro. Formas dis-
1/3 dos deputados e a al-
guns convidados instala-
dos nas suas galerias. Isto,
enquanto se vai vivendo
um verdadeiro contrar-
relógio nos serviços de
saúde onde todo o pessoal
anda a nove e de cabeça
para evitar que o núme-
ro de óbitos alastre. En-
quanto se começam, já,
a fazer as contas aos pre-
juízos, daí advindos, cujos
cálculos carecerão de aná-
lise por parte dos peritos
em economia e finanças.
Com efeito, este ani-
versário deverá ser, antes
de mais, o momento pa-
ra todos refletirmos sobre
o percurso que foi feito
desde a chamada Revo-
lução dos Cravos, pesando
todos os avanços e recuos
a que estivemos submeti-
dos por esta classe políti-
ca que, desde aí, tomou
conta das rédeas do país.
tintas de dizer uma reali-
dade complexa e também
ela paradoxal.
Os frutos e dons do
Ressuscitado são a paz (vv.
19.26: “A paz esteja con-
vosco!”), a alegria (v. 20:
“os discípulos encheram-
-se de alegria por verem o
Senhor”), o Espírito San-
to (v. 22: “Recebei o Espí-
rito Santo”) e o perdão (v.
23: “Aqueles a quem per-
doardes o pecados, fica-
rão perdoados...”). Além
de dons, a paz, a alegria
e o Espírito são também
condições para o reconhe-
cimento do Ressuscitado
(Bruno Maggioni) e a ex-
pressão mais plena da sal-
vação (perdão) que acon-
tece pela vitória de Jesus
sobre a morte.
Sobretudo, a dos partidos
políticos que dá conteúdo
e forma à nossa democra-
cia. Com ideologias, Já,
muito afastadas das pre-
conizadas pelos capitães
do, então chamado, M. F.
A., no generoso propósito
de tornarem Portugal uma
terra de igualdade, fra-
ternidade e justiça social.
Tempo este (em que
vamos procurando inte-
riorizar a hipótese de que
o inimigo seja derrotado),
propício a olharmos um
pouco para trás, do que
esteve mal e poderia ter
ficado bem, não fossem
os desmandos de quem
se esperariam os melho-
res exemplos de conduta
e de verdadeiro patriotis-
mo. Refiro-me, mais con-
cretamente, aos nossos
representantes no Parla-
mento que consumiram
preciosas horas a fio a dis-
20.04.20 / SEGUNDA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO
Tudo o que, até agora,
referimos é fundamen-
tal para a compreensão
da profundidade de sen-
tido do texto. Porém,
não é sobre eles e os seus
significados que vou de-
ter-me. É antes sobre os
personagens que dão
corpo e forma à narra-
tiva: Jesus e os discípu-
los e, entre estes, Tomé,
em particular.
Jesus Ressuscitado to-
ma a iniciativa, é reco-
nhecido pelos discípu-
los a quem concede os
seus dons e confia-lhes
uma missão. Os discí-
pulos fazem o percur-
so que vai do medo (v.
19) à alegria (v. 20) e ao
testemunho (v. 25: “Vi-
mos o Senhor!). É aqui
cutirem temas de fratura
social como o aborto, ca-
samentos do mesmo sexo,
eutanásia, etc., em vez de
o dedicarem ao redor da
vida, sobretudo de como
preservá-la e valorizá-la
com todo o carinho, o que
foi pena. Uma vez que fo-
ram deixadas de lado não
só a honra para com este
país, herdado dos nossos
antepassados, como as so-
luções para os percalços
havidos.
Não nos esqueçamos,
também, daquilo que foi
o desbaratar dos dinhei-
ros públicos em matéria
de investimentos, muitas
das vezes mal calculados e
nem sempre prioritários.
Descorando outros que –
bem analisados – nos dei-
xariam em muito melhor
posição de que aquela em
que nos encontramos. Es-
tou a falar da falta de ape-
que entronca a figura de
Tomé, “um dos Doze, a
quem chamavam o Gé-
meo” (v. 24). Já referido
em Jo 11, 16 e 14, 5, Tomé
encarna qualquer um de
nós, no processo da fé:
queremos ver para crer e
até colocamos condições
para tal (v. 25a: “Se eu não
vir o sinal dos pregos nas
suas mãos (...), não acredi-
to”; v. 28: “Porque me vis-
te, acreditaste”). Porém, a
interpelação de Jesus vai
no sentido de crer para ver
(v. 29: “Felizes os que acre-
ditam sem terem visto!”).
Segundo a Escritura, não
é fácil acreditar. Trata-
-se de uma tarefa peno-
sa e laboriosa (G. Ravasi).
Contudo, “um crente, de
joelhos, vê mais do que o
trechamento nos hospi-
tais, do SNS, nas escolas,
tribunais e forças de seguran-
ça, bem como das condi-
ções de vida para os nos-
sos concidadãos, muitos
dos quais sem uma habi-
tação condigna e com o
mínimo de salubridade.
Foram desbaratadas
oportunidades únicas de
fazermos deste pequeno
país uma importante na-
ção, em termos de cres-
cimento económico e de
PIB, cujos valores nun-
ca chegaram ao nível dos
do tempo da velha senho-
ra. Tendo a favor a ausên-
cia da guerra colonial com
que, desde 61 a 74 nos de-
batíamos. Criando condi-
ções capazes de enfren-
tarmos qualquer percalço,
quer fosse ele de ordem
económica, política, social
ou sanitária. Prova disso,
foram as oportunidades
vindas através dos fun-
dos europeus, desbara-
tados em certas decisões
como a de afundarem mi-
lhares de milhões de eu-
19
www.diariodominho.pt
filósofo em bicos de pés”
(Augustus Toplady).
Além disso, Tomé que-
ria tocar em Jesus (v. 25b:
“... (se eu) não meter o meu
dedo nesse sinal dos pre-
gos e a minha mão no seu
peito...”), mas foi por Ele
tocado, a ponto de o Res-
suscitado se transformar
para Ele no Ressuscitan-
te. (Yves Simoens). E de tal
forma que, na resposta ao
apelo de Jesus (v. 27: “Não
sejas incrédulo, mas cren-
te”), saiu dos lábios de To-
mé uma das mais densas
profissões de fé: “Meu Se-
nhor e meu Deus” (v. 28;
Sl 35, 23).
Professor na Faculdade de
Teologia – Braga e Pároco de
Prado (Santa Maria)
ros em alcatrão e betão
armado, entre autoestra-
das e estádios de futebol,
que de pouco nos servem
nesta pandemia e noutra
que possa vir.
Então, a nível autárqui-
co é que foi um gastar de
recursos financeiros em
futilidades, com muito fo-
guetório em festas e pisci-
nas, tão ao gosto dos nos-
sos Edis, ignorando que a
água é um bem finito. Tu-
do isto, como se vivêsse-
mos no mais inesgotável
dos mundos. Mas não só.
A onda de granito inva-
diu as cidades e vilas, em
tal medida, que as deixou
irrespiráveis. O que foi
deixando as finanças lo-
cais com o seu futuro fi-
nanceiro comprometido
e sem ar para respirar em
– imprevisíveis – tempos
de vacas magras. Ficando
à míngua do poder cen-
tral que só pinga quando
a cor partidária é a mes-
ma do Governo. Eis al-
guns dos inúmeros “per-
calços” d’Abril.
20 DIÁRIO DO MINHO /
www.diariodominho.pt
FÁTIMA, SEMPRE FOI, JÁ É E SERÁ SEMPRE MAIS (51)
A Igreja declara dignas de crédito as Aparições de Fátima
SALVADOR DE SOUSA
Professor
A
pós a provisão da co-
missão canónica no-
meada, no dia 3 de
maio de 1922, para
estudar as Aparições de Fá-
tima, a decisão foi lenta e só
no dia 14 de abril de 1929 é
que lavrou o relatório final
que foi entregue ao Prelado
que se pronunciou, apenas,
na Pastoral «A Divina Provi-
dência» no dia 13 de outubro
de 1930, após 13 anos da últi-
ma Aparição na Cova da Iria.
Vou apresentar a crono-
logia dos principais acon-
tecimentos da interação
havida entre a Hierarquia
Episcopal e a Comissão Ca-
O papel do PSD no dia seguinte
ANTÓNIO LIMA MARTINS
H
á quem confunda
sentido de responsa-
bilidade com alinha-
mento acéfalo, soli-
dariedade com acriticismo.
Isto para dizer o quê? Insta-
la-se uma ideia que, por es-
tarmos num quadro de ex-
cepcionalidade e de crise
sanitária a que se seguirá,
rapidamente, a económica
provavelmente sem prece-
dentes neste século, temos
que aceitar bondosamente
tudo, nada questionar, na-
Espaço Aberto / SEGUNDA-FEIRA / 20.04.20
nónica atá à decisão final:
- 22 de setembro de 1921
– O Bispo de Leiria visi-
ta, pela primeira vez, a Co-
va da Iria;
- No mesmo ano, 13 de
outubro, foi celebrada a pri-
meira missa campal no lo-
cal das Aparições;
- 3 de maio de 1922, co-
mo já se disse, foi assinada a
Provisão para se poder ana-
lisar os acontecimentos de
Fátima;
- No mesmo ano, 13 de
outubro, foi distribuído o
primeiro jornal “Voz de
Fátima”;
- 14 de junho de 1924 –
criação da obra dos Servi-
tas (homens);
- 6 de outubro de 1925
– É publicada pelo Bispo
de Leiria a Provisão do re-
gulamento das peregrina-
ções, dando autorização aos
sacerdotes peregrinos, fora
da Diocese, para ministrar
o Sacramento da Confissão
da criticar. Os que o fazem
são julgados como lesa-pá-
tria. Ora a democracia não
está enclausurada; se esta-
mos confinados a casa, o
nosso espírito de interro-
gação não está, nem pode
estar enjaulado. A ideia que
perpassa em alguns qua-
drantes sociais, políticos e
até jornalísticos, é que não
pode haver divergência no
apoio ao governo, que te-
mos de ter complacência e
compreensão com as me-
didas por um bem maior e
que este não é o momento.
Num Estado livre isso não
existe, mesmo em momen-
tos mais complexos de qual-
quer história. Estranhamos
até que em outras situações
de colapso na nossa vida re-
cente esse não tenha sido o
discurso, a bitola seguida!
na Cova da Iria;
- 6 de maio de 1926 –
criação da Obra das Servi-
tas (senhoras);
- O Arcebispo de Évo-
ra, no mês de agosto se-
guinte, vem à Cova da Iria,
anonimamente;
- Ainda no mesmo ano,
1 de novembro, a Cova da
Iria é visitada pelo Nún-
cio Apostólico, em Lisboa,
Monsenhor Nicrota. Ficou
estupefacto com a devoção
daqueles peregrinos, verifi-
cando, in loco, a grandeza
divina do local. Veio a Lei-
ria presidir às festas cente-
nárias da morte de S. Fran-
cisco, querendo, uma vez
ali, visitar a Batalha, mani-
festando, a seguir, ao Bispo
de Leiria o desejo de ir a Fá-
tima, aparecendo de surpre-
sa. O representante de Sua
Santidade interiorizou na
sua alma a credibilidade dos
acontecimentos de Fátima,
saindo do recinto bastante
Fazem-se elogios à oposi-
ção, dão-se loas ao líder do
PSD pela sua postura. E bem
dizemos nós! Mas se recua-
mos uns anos estes mesmos
que o fazem, ou parte de-
les, eram aqueles que des-
tilavam contra as medidas
de emergência económica
e social de génese socialis-
mo-socrática. Dir-se-á que é
diferente; é sempre diferen-
te quando mais se interes-
sam com a forma de com o
conteúdo, mais com a ideo-
logia do que o interesse de
um povo, mais com os rótu-
los do que com a real com-
posição. Hoje parece que se
tem medo de criticar, de se
opor… porque o vírus deve
merecer consenso. Amanhã
será porque a crise econó-
mica é causa do vírus e por
aí em diante… As duras me-
Nos artigos enviados para o Diário do Minho destinados a esta secção deve constar
a identificação completa dos seus autores (nome, morada, n.º de B.I. e contacto).
comovido. Esta visita moti-
vou mais os bispos e outros
clérigos a visitar a Cova da
Iria sem receio;
- 13 de dezembro do
mesmo ano – O Prelado do
Funchal celebra a Missa dos
doentes, sendo o primeiro
Bispo a concretizar este ato
no local das Aparições;
- 26 de junho de 1927 –
Bênção das Estações da Via-
-Sacra, pelo Bispo de Leiria,
desde o caminho do Re-
guengo à Cova da Iria. Foi
o seu primeiro ato público
neste local, após dez anos
das Aparições;
- 15 de agosto do mesmo
ano – O Arcebispo de Bra-
ga visita Fátima;
- 17 do mesmo mês e ano
– Entra em funções o 1º Rei-
tor do Santuário nomeado
pelo Bispo da Diocese, sen-
do, a partir desta data, expos-
to, perenemente, o Santíssi-
mo Sacramento, na altura,
na Capela das Confissões;
didas terão de vir a ser com-
preendidas, aprovadas por
todos porque é diferente. É
aqui que o PSD vai ser cha-
mado a grandes decisões. E
já se semeiam as sementes
para que ceda, apoie, co-
mungue. Ai se mostra ser
oposição! Ai se questiona a
acção governativa! Aí virão
os comentadores experts de
serviço e de costumes mar-
car, com o seu ferro em bra-
sa, o PSD de todos os epíte-
tos… Ai se o PSD acena com
inconstitucionalidades de
medidas, ai se pretender
outra via. Os outros podem,
o PSD não. Aqui, mais que
nunca, deve ser a alternativa.
Não quer dizer que o PSD
(e em particular Rui Rio) –
por isso o apoiamos uma e
outra vez – não coloque os
problemas de Portugal no
- 13 de outubro de 1927
(mesmo ano) – O Bispo de
Beja visitou Fátima, sen-
do o orador na Missa dos
doentes;
- 15 de janeiro de 1928 –
É legalizada, canonicamen-
te, a Confraria de Nossa Se-
nhora do Rosário de Fátima;
- 13 de fevereiro do mes-
mo ano – O Bispo de Angra
vem a Fátima;
- 13 de abril seguinte –
Fátima é visitada pelo Bispo
de Meliapor (antiga Diocese
portuguesa de S. Tomé de
Meliapor, Arquidiocese de
Goa, no sudeste da Índia,
fundada pelo Papa Paulo V,
no dia 9 de janeiro de 1606,
e extinta em 1952);
- 13 de maio seguinte –
Bênção da 1ª pedra para a
construção da Basílica pe-
lo Arcebispo de Évora;
- 12 de maio de 1929 –
Benzido o motor da central
elétrica do Santuário que é
inaugurada pelo Presidente
centro do seu caminho, à
frente do partidarismo fá-
cil. Que não seja responsá-
vel naquilo que entender ser
o melhor para os portugue-
ses. Certíssimo! Mas julga-
mos que seria um erro pa-
ra Portugal uma qualquer
solução – que muitos ante-
cipam – de partilha de go-
verno ou, em menor grau,
de dizer sim apenas porque
sim, apenas solidariamente.
Não! O governo é do PS, foi
este o partido que foi esco-
lhido para governar (e não
para governar só em certas
condições). Dou comigo a
pensar que esta seria uma
solução ideal para António
Costa que, neste momen-
to percebendo o futuro, tal
qual o seu Ministro das Fi-
nanças que – ao que pare-
ce – teve de ser convenci-
do a ficar, sabe que irá – a
confirmar-se as previsões –
governar sem dinheiro, com
da República, General Ós-
car Carmona;
- No dia seguinte – O Bis-
po do Algarve traz uma nu-
merosa peregrinação da sua
Diocese. É inaugurado, tam-
bém, o Albergue/Hospital
de Nossa Senhora do Rosá-
rio de Fátima com a finali-
dade de acolher os peregri-
nos doentes;
- 13 de outubro de 1930
– É publicada a Carta Pas-
toral denominada “ A Divi-
na Providência” que declara,
finalmente, dignas de crédi-
to as visões dos Pastorinhos.
Principal fonte destas cró-
nicas: “Fátima Altar do Mun-
do”, 3 volumes, sob a direção
literária do Dr. João Ameal
da Academia Portuguesa da
História; direção artística de
Luís Reis Santos, historiador
de arte e diretor do Museu
Machado de Castro, Coim-
bra… 3 volumes, 1953, 1954 e
1955, respetivamente.
despesa exponencial numa
dimensão talvez nunca vis-
ta. Aquele olhará para Rui
Rio para que este estenda
a mão. Esquecerá a sua es-
querda e apelará para o in-
teresse nacional como se
este só existisse quando o
PS o entenda. Até porque a
extrema-esquerda já está a
lavar as mãos e a alardear –
porque lhe cheira a tormen-
ta – que não vai em austeri-
dades; o PS, se puder, foge a
sete pés. E por isso Costa, na
sua veia de malabarista po-
lítico, com a conivência de
arautos e poderes tenden-
ciosos, colocaria o peso do
difícil sobre os ombros do
PSD e os louvores do bom
sobre a sua cabeça. O PSD
não seria visto como alter-
nativa, mas como o malfa-
zejo do costume abrindo
alas para outros se conso-
lidarem. Para esse peditó-
rio não dou!

DESPORTO
sugestão da fifa foi acatada pela liga de futebol profissional e sindicato de jogadores
Clubes minhotos viram meia centena
com contratos "prorrogados" até último jogo
11 jogadores do FC Famalicão (10 deles estão emprestados) viram os seus contratos serem automaticamente prorrogados
pedro vieira da Silva
O
Sindicato de Joga-
dores Profissionais
de Futebol aceitou
algumas das medi-
das propostas pela Liga de
clubes com vista a serem
refletidas no contrato co-
letivo de trabalho dos fu-
tebolistas, face à pande-
mia de covid-19.
Uma delas prende-se
com a «prorrogação dos
contratos de trabalho até
término da época, con-
siderando a sua duração
até ao último jogo oficial
de 2019/2020», algo que
a FIFA revelou ter pro-
posto a todos os clubes.
Da mesma forma, o
SJPF concordou que os
contratos de empréstimo
que terminavam no final
da época também sejam
prolongados até ao últi-
mo jogo oficial 2019/20,
que o período de férias
dos jogadores seja defi-
nido por indicação dos
clubes e, por fim, «que
nenhuma destas medi-
das constitui justa causa
de rescisão do contrato
de trabalho desportivo».
SC Braga, Moreirense,
Vitória de Guimarães, Gil
Vicente e FC Famalicão
têm perto de meia cen-
tena de jogadores nestas
condições (ou terminam
contrato ou os emprés-
timos acabariam a 30 de
junho), segundo os dados
recolhidos pelo Diário do
Minho, e que viram, cla-
ro, os seus vínculos serem
prorrogados até ao últi-
mo jogo oficial da pre-
sente temporada.
No caso do SC Braga,
é certo que Trincão não
rumará a Barcelona após
o final de junho, enquan-
to 10 jogadores do FC Fa-
malicão, que estavam na
"equipa-sensação" da I Li-
ga por empréstimo de ou-
tros clubes, também estão
Sandro Lima no Gil por empréstimo do Grémio Anapólis
20.04.20 / SEGUNDA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 21
www.diariodominho.pt
CANOAGEM ANA RITA
Hélder Silva, um canoísta
olímpico de Prado, e o seu ENTRE O VOLEIBOL
dia a dia na GNR.
E A FARMÁCIA
DR
todos os que expiram vínculo
FC Famalicão
com 10 emprestados
Atletas ligados aos clubes minhotos cujos víncu-
los expiravam no final da presente temporada:
SC Braga (6)
Wilson Eduardo e Crislan
Abel Ruiz *
Palhinha (emprestado pelo Sporting)
Wallace (Lazio)
Trincão **
* - o empréstimo do atacante ligado ao Bar-
celona expirava a 30 de junho, mas o avança-
do será jogador do SC Braga, depois dessa da-
ta, até 2024/25
** - Contratado pelo Barcelona, a troco de 30,9
ME, mas só vai mudar-se em 2020/21
Guimarães (5)
Douglas e João Pedro
"intimados" a continuar Poha (emprestado pelo Rennes)
por terras minhotas. Lucas Evangelista (Nantes)
Léo Bonatini (Wolverhampton)
Estúdios Lima/Vila Verde
Famalicão (11)
Rafael Defendi
Vaná (emprestado pelo FC Porto)
Nehuén Pérez (Atlético de Madrid)
Roderick (Wolverhampton)
Cissé (Nice)
Alex Centelles (Valência)
Ivo Pinto (Dínamo de Zagreb)
Uros Racic (Valência)
Fábio Martins (SC Braga)
Schiapacasse (Atlético de Madrid)
Racine Coly (Nice)
Moreirense (11)
Pedro Trigueira, Nuno Macedo, Iago Santos,
Halliche, João Aurélio, Bilel, David Texeira e Nenê
Nuno Santos (emprestado pelo Benfica), Lu-
ther Singh (SC Braga) e Gabrielizinho (Rio Ave)
Gil Vicente (11)
Wellington, Rúben Fernandes, Banguera, Soares,
Lourency, Isaiah e Rúben Ribeiro, Kraev (em-
prestado pelo Midtjylland), Yves Baraye (Parma)
Naidji (Paradou), Sandro Lima (Grémio Anapólis).
22 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / SEGUNDA-FEIRA / 20.04.20
www.diariodominho.pt

José Carlos Fernandes, técnico do Limianos, e a anulação dos campeonatos

«Fica a ideia que os clubes pressionaram a FPF»

DM
regressar aos campeona-
tos nacionais no final da
temporada.
«Este é um jogo de to-
dos, a vida é o que mais
interessa, está a roubar
muitas vidas e os cam-
peonatos de futebol, por
muito que gostemos da
modalidade, são coisas
menores. Se tivermos de
dar esse contributo pa-
rece-me aceitável, por-
que a vida das pessoas es-
tá em primeiro lugar. Se
tivermos de pagar esse
preço para ajudar a sal-
var vidas, então assim se-
ja», declarou.
A subida aos nacionais
parece mais longe, mas
José Carlos Fernandes, treinador do Limianos nada está ainda decidido,
como destaca José Carlos
Fernandes, podendo ha-
josé costa lima e na «saúde de todos».  rar um pouco. Aliás, não ver algumas novidades
«Dá-me a ideia de que quero acreditar que de- em breve.
bes que estão a pressionar AF de Viana encontrará
para que isso deva acon- as soluções que, do ponto
tecer», indicou. de vista estritamente des-
«A AF Viana deixou em portivo e em consonância
aberto a hipótese de ha- com aquele órgão fede-
ver clubes que possam ser rativo, se mostrem mais
promovidos ao Campeo- adequadas»] e não fala se-
nato de Portugal [«caso a quer no singular no seu
FPF, em consequência da comunicado. Era impor-
organização das competi- tante que a FPF clarificas-
ções nacionais não-profis- se essa situação porque os
sionais na época 2020/21, clubes precisam de prepa-
venha a solicitar a indica- rar a nova época, seja a jo-
ção de equipas da nossa gar num ou noutro cam-
associação, a Direção da peonato», desafiou. 
sete pontos perdidos em três jogos
Final da primeira volta
«preponderante»
O Limianos tem menos três pontos do que o lí-
der Vianense com 21 partidas disputadas na I

R
econhecendo desde os clubes pressionaram a pois haja condições para «O comunicado da FPF Divisão da AF Viana. Depois de «muitas lesões e
logo que a decisão FPF para haver aqui uma levar ao fim os campeo- sobre o Campeonato de contrariedades», José Carlos Fernandes acredi-
da FPF – e, conse- resolução para se liberta- natos profissionais. Se is- Portugal diz que está em ta que o real valor da equipa iria ser demonstra-
quentemente, da AF rem de alguns compro- so acontecer, terá de ha- aberto a promoção de dois do nesta reta final do campeonato.  
Viana – em dar por con- missos com os jogadores, ver também condições cubes à II Liga. No caso de «O melhor Limianos estava a chegar, pois está-
cluídos os campeonatos técnicos e por aí fora. Po- para finalizar os campeo- haver subidas nos distri- vamos a recuperar muita gente», ressalva, apon-
regionais foi «tomada um derá ter havido essa pres- natos não-profissionais», tais, só acontecerá por de- tando o final da primeira volta como um dos mo-
pouco cedo», José Carlos são, até porque a decisão referiu o treinador do Li- sistências das equipas do mentos-chave da temporada.
Fernandes encara a me- talvez tenha sido toma- mianos, segundo classifi- Campeonato de Portugal «Tivemos uma sequência de três jogos a aca-
dida de forma realista: a da um pouco cedo. Para cado da I Divisão vianense ou por uma reorganização bar a primeira volta com três resultados nega-
pensar no «bem comum» mim faria sentido espe- e com claras aspirações a dos campeonatos. Há clu- tivos, contra Valenciano, Vianense e Ponte da
Barca. Em Valença fomos claramente melhores,
jogámos largos minutos com 10 e perdemos com
Técnico faz balanço da época pontos do que qualquer uma outra época do Limianos um golo do adversário nos descontos. Foi mui-
Mérito do líder, lesões e uma aposta clara nesta divisão. Significa que o Vianense está a fazer uma to duro e injusto. Esse jogo afetou-nos. Depois,
prova excelente», afirmou José Carlos Fernandes, subli- com o Vianense, em que empatámos 0-0, o ad-
Aquando da interrupção da I Divisão da AF Viana, o Li- nhando que a época «foi atípica», mas que ao mesmo versário criou-nos imensas dificuldades e, mais
mianos (51 pontos) seguia na segunda posição, a três tempo proporcionou uma aposta efetiva na formação. uma vez, a partir dos 60 minutos voltámos a jo-
pontos do líder Vianense, com quem ainda teria de jo- «Sobretudo devido às lesões, apostámos claramente gar com menos um jogador. Não fizemos um jo-
gar até final da competição, depois do 0-0 verificado na na nossa formação. Todas as semanas tínhamos proble- go fantástico, mas também não fizemos um mau
primeira volta, em Ponte de Lima. mas com lesões e só um jogador do plantel é que não foi jogo. Em Ponte da Barca não fomos além de uma
«O Limianos formou uma equipa no sentido de con- obrigado a parar. Isso permitiu que participassem em igualdade, num jogo mau da nossa parte, e foi aí
seguir esse objetivo de subida e assumimo-lo desde o iní- jogo 11 miúdos que ainda são juniores. Isto reforça bem que perdemos a liderança. Perdemos sete pon-
cio, ao contrário de outros adversários. Agora, as coisas a nossa aposta na formação. Nunca tivemos uma coisa tos em três jornadas e isso foi preponderante,
não correram tão bem quanto queríamos. Mas, se for- parecida como esta época, com tantas lesões, mas não um momento particularmente difícil», admitiu.    
mos comparar com anos passados, estamos com mais hesitámos em apostar nos nossos jovens», completou.

reunião de hoje
Câmara de Braga propõe
subsídios para vários clubes
Clube de Golfe de Braga é um dos clubes contemplados
josé eduardo
O
executivo da Câ-
mara Municipal de
Braga vai propor, na
sua reunião de hoje,
subsídios para algumas
coletividades do concelho.
O Clube de Golfe, por
exeplo, deverá ser con-
futsal feminino
Clubes pedem campeonato
nacional da 2.ª divisão
A
Federação Portu-
guesa de Futebol
recebeu uma pro-
posta, subscrita por
23 clubes que iriam dispu-
tar a Taça Nacional de fut-
sal feminino, a defender
a criação de uma 2.ª divi-
são, para que a modalida-
de possa evoluir.
Devido à pandemia
provocada pela covid-19,
a FPF decidiu que não vai
haver descidas do escalão
principal e a realização da
Taça Nacional, prova em
DM
templado com um sub- inscrições dos atletas fe-
sídio de 2.580 mil eu- derados do Manabola
ros para «pagamento das Lusitano Cultura Despor-
inscrições de 100 atletas to de Braga e do Arsenal
da formação» e outros Clube da Devesa, entre ou-
elementos. tros.
Para a Associação de Mil e quinhentos euros
Andebol de Braga estão é o valor que irá receber o
destinados 5.650 mil eu- Futebol Clube Ferreiren-
ros para «pagamento das se «para pagamento de 111
que os campeões distritais peonatos distritais para a
e alguns segundos clas- 1.ª divisão e o contrário.
sificados iriam disputar «Tendo em conta as cir-
a subida, é uma incógni- cunstâncias, esta é a opor-
ta. tunidade de concretizar
Para Catarina Rondão, uma ideia que é consen-
treinadora e presidente do sual entre os clubes. Há
GD Valverde, equipa do tempo para se falar, pa-
do Fundão, campeã em ra se pensar, para aplicar.
Castelo Branco, esta é a Nós temos a ambição de
oportunidade ideal para chegar à 1.ª divisão, não
concretizar uma ambição sabemos o que vai acon-
de há muito, a criação de tecer com a Taça Nacio-
uma 2.ª divisão nacional, nal e, neste momento, está
que atenue a discrepância uma época inteira no cai-
para quem passa dos cam- xote do lixo. Esta propos-
20.04.20 / SEGUNDA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 23
www.diariodominho.pt
Itália
Futebolistas da Roma
abdicam de quatro
meses de salário
Os futebolistas e a equipa técnica da AS Roma, li-
atletas, em diversos esca- derada pelo português Paulo Fonseca, renuncia-
lões de formação inscritos ram a quatro meses de salário, devido à pande-
na AF Braga». mia da covid-19, que obrigou ao adiamento das
O Dumiense Futebol competições, anunciou ontem o clube.
SAD, no valor de 2.500 Em comunicado, a AS Roma, quinta classi-
euros, para a inscrição de ficada da liga italiana, refere que «os jogadores,
158 atletas na AF Braga e o treinador principal, Paulo Fonseca, e a sua
participação em vários equipa técnica disponibilizaram-se para re-
campeonatos de futebol. nunciar ao salário, para ajudarem a equipa a
A Associação de Bas- fazer face à crise económica que tomou con-
quetebol de Braga será- ta do mundo do futebol, desde a pandemia da
contemplada com 2.341 covid-19».
mil euros para pagamen- O equipa romana acrescenta ainda que «os
to dos atletas federados do jogadores e a equipa técnica também concor-
Grupo Desportivo André daram em pagar coletivamente a diferença sa-
Soares. larial dos funcionários da AS Roma que foram
A Associação Juvenil de colocados em ‘lay-off’, de forma a que recebam
Karaté Portugal vai rece- o salário líquido regular».
ber 4.870 mil euros para O diretor-executivo do clube, Guido Fienga, já
pagamento das inscrições elogiou o comportamento dos jogadores e equi-
de 200 atletas federados pa técnica: «Sempre falámos muito da união do
do Clube de Karaté Wa- clube e este comportamento evidencia isso mes-
do Braga, Escola de Ka- mo, que estamos todos juntos».
raté Dom Diogo de Sou-
sa e Escola de Karaté de
Tibães.
A autarquia bracaren-
se, vai, ainda, submeter à
votação um apoio finan-
ceiro até ao máximo de
2.600 mil euros ao Gru-
po Desportivo Sete Fon-
tes para «efetuar algumas
obras de reparação».
ta beneficiaria toda a gen-
te», frisa, em declarações à
agência Lusa, a presiden-
te do Valverde, emblema
com duas jogadoras inter-
nacionais no plantel.
Dos clubes apurados
para a Taça Nacional, ape-
nas o Maia não subscreveu
o documento. Os restan-
tes emblemas contaram
com o apoio das respeti-
vas associações de futebol,
através das quais fizeram
chegar a proposta à FPF.
Lusa
24 DIÁRIO DO MINHO /
www.diariodominho.pt
SC Braga: voleibol
Ana Rita Barros "ao serviço" na farmácia
voleibolista do
Sporting de Braga
e farmacêutica Ana
Rita Barros, que de-
fende o fim do campeona-
to e o seu alargamento na
próxima temporada, aten-
de diariamente muitas
pessoas, sobretudo ido-
sas, que ainda desvalori-
zam a pandemia.
Natural de Braga, onde
nasceu há 26 anos, a ca-
pitã do Sporting de Bra-
ga, único clube que repre-
sentou até hoje, desde há
quase 11 anos, teme que a
paragem da competição
por causa esteja "para du-
rar", até porque, notou à
agência Lusa, o voleibol
pratica-se num espaço
fechado.
À semelhança de ou-
tros, o campeonato de vo-
leibol feminino foi inter-
rompido há cerca de um
mês e, finda a fase regu-
lar, a equipa bracaren-
se ia começar a luta pe-
la manutenção.
«Não sabemos ainda o
que vai acontecer. Na mi-
nha opinião, não faz sen-
Desporto / SEGUNDA-FEIRA / 20.04.20
Ana Rita Barros, capitã do SC Braga
tido nenhum retomar da-
qui a dois ou três meses,
muitas atletas têm pro-
postas de outros clubes e,
nessa altura, podem estar
já a jogar nessas equipas.
Defendo que devia aca-
bar como está, não preju-
dicando ninguém, e para
o ano o campeonato ter
mais equipas, ou seja, não
descia nenhuma e subiam
DR
as previstas», vinca.
Desde a paragem, «o
treino é cada uma por si,
tenta-se fazer alguma coi-
sa em casa, mas isso não
Canoísta olímpico de prado
Hélder Silva combate
pandemia na GNR
O
canoísta olímpico
Hélder Silva com-
bate a covid-19 com
a mulher na GNR,
profissão que represen-
ta um risco ainda mais
agravado com a necessi-
dade de deixar o filho de
19 meses com os sogros.
«É complicado, às ve-
zes, quando vamos tra-
balhar os dois e, com as
escolas fechadas, temos
de deixar o nosso filho
em algum lado, neste ca-
so nos meus sogros. Te-
mos um bocado de receio,
pois o miúdo está connos-
co e depois vai para lá…»,
desabafa.
Hélder Silva está ha-
bitualmente nos serviços
administrativos do co-
mando territorial de Bra-
ga, contudo, nesta fase, já
fez patrulha em Famali-
tem muito de voleibol, é
a mais componente física
do que outra coisa.
Tento arranjar sem-
pre uma parte do dia pa-
ra correr ou alguns exer-
cícios em casa, tento ter
esse cuidado de manter a
forma para quando tudo
isto passar conseguir es-
tar ao melhor nível pos-
sível», conclui.
"Tweety"
para o voleibol
Mais conhecida nos pa-
vilhões por "Tweety", al-
cunha que ostenta mes-
mo na camisola com que
joga, Ana Rita é também
farmacêutica e lida com
muitas pessoas, «sobre-
tudo idosas», que ainda
não perceberam bem a di-
mensão da doença causa-
da pelo novo coronavírus.
«Temos que tentar fa-
cão, para garantir que a
população cumpre com
o confinamento.
«Foi uma operação pa-
ra controlar as pessoas, as
saídas de casa a ver se al-
guém estava a incorrer
em infração. Sair de ca-
sa sem motivos», escla-
rece o canoísta, que, no
Rio2016, acabou em 14.º
em canoas C1 200.
O agente Silva garan-
te que a ação não é pa-
ra «complicar a vida a
ninguém», somente para
«alertar» e fazer as pessoas
«verem que isto é a sério»,
que a GNR e a situação
«não são para brincar».
Em Braga, as equipas
em função nos serviços
administrativos da guar-
da foram reduzidas pa-
ra quatro elementos, em
grupos fixos, para redu-
zer passar às pessoas a
dimensão deste proble-
ma, sobretudo aos idosos.
Muitos acham que isto é
um bocado um exagero e
questionam mesmo por-
que é que usamos luvas
ou máscaras», pensando
que é uma estratégia pa-
ra potenciar mais ven-
das, conta.
A jogadora trabalha
numa farmácia em Bra-
ga e faz um paralelismo
com o espírito vivido no
desporto.
«Assim como no volei-
bol tenho uma equipa, na
farmácia também. Nesta
fase, somos uma verdadei-
ra equipa [na farmácia],
só assim se consegue su-
perar todos os problemas
que nos aparecem diaria-
mente. Só quem passa por
esta situação é que conse-
gue senti-la e descrevê-
zir o risco de contágio, até
com os colegas: Hélder
Silva enfrenta as mesmas
dúvidas em casa, pois a
mulher é GNR no coman-
do territorial de Viana do
Castelo e diariamente faz
patrulha.
«Se calhar, até é mais
perigoso trabalhar em ga-
binete fechado. Sim, te-
nho receio de poder ser
contaminado, tenho mui-
to cuidado», admite, sen-
do que não pode baixar
a guarda, nem na GNR,
nem em casa.
Estes tempos mais exi-
gentes obrigaram-no a re-
duzir os treinos de bidiá-
rios para simplesmente
um ao fim do dia, situa-
ção que não é tão grave,
porque os Jogos Olímpi-
cos, para os quais ainda
não está qualificado, fo-
-la», diz.
Ana Rita Barros lembra
uma situação vivida por
uma colega em que um
utente, no final do atendi-
mento, disse «para desin-
fetar tudo porque era um
caso de covid-19 positivo».
«Se era, não podia ir à
farmácia», lamenta.
Ana Rita lembra que,
no início da pandemia,
em meados de março,
"houve uma afluência
enorme" à farmácia.
«Tivemos filas infernais
de manhã à noite, as ven-
das de paracetamol dis-
pararam, assim como as
máscaras e o desinfetan-
te. Agora está mais calmo,
mas ainda continua mui-
ta gente a sair de casa para
comprar coisas à farmácia
que podia perfeitamente
evitar», avalia.
Redação/Lusa
ram adiados para 2021.
Hélder Silva tem 32
anos e admite que “pela
idade é mau” o adiamen-
to, contudo, uma vez que
a distância olímpica pas-
sou dos seus favoritos 200
metros para os 1000, vai
ter mais um ano para se
adaptar.
«Pela idade, acho que
é mau. Mas, como em
2017 passei dos 200 para
os 1000, mais um ano a
treinar esta distância não
é assim tão mau», diz.
O atleta já percebeu
que este ano não vai haver
provas internacionais, po-
rém espera poder defen-
der o seu título nacional
em C1 1000 nos campeo-
natos de Portugal, que vão
decorrer em 15 de agosto
em Montemor-o-Velho.
Redação/Lusa
20.04.20 / SEGUNDA-FEIRA / Publicidade / DIÁRIO DO MINHO 25
www.diariodominho.pt
26 DIÁRIO DO MINHO / SEGUNDA-FEIRA / 20.04.20
www.diariodominho.pt

VER OUVIR & SÉRIE

"MACGYVER"
RICHARD DEAN ANDERSON É MACGYVER, UM AGENTE ASTUTO
E MUITO INTELIGENTE, QUE OPTA POR RESOLVER SITUAÇÕES
DE CONFLITO SEM RECURSO ÀS ARMAS E À VIOLÊNCIA.

RTP MEMÓRIA, 21h00

TELEVISÃO Memória

Arquivo DM
06:30 Bom Dia Portugal 06:30 Bom Dia Portugal 06:30 Magazine Show: Liga Europa
10:00 Praça da Alegria 07:50 Mundo Automóvel 07:00 Man. City x QPR - 11/12:
13:00 Jornal da Tarde 08:00 Bom Dia Portugal Premier League
14:30 Novo Mundo Digital 10:00 3 às 10 09:00 West Ham x Bradford -
14:45 Solteira e Boa Rapariga 11:00 3 às 11 1999/2000 - Futebol -
15:15 A Nossa Tarde 12:00 Jornal das 12 Magazine
17:30 Portugal em Direto 13:30 Todas as Palavras 09:30 Chelsea x Stoke - 2009/10 -
19:00 O Preço Certo 14:00 3 às 14 Futebol - Magazine
19:59 Telejornal 15:00 3 às 15 10:00 SporƟng x Man. City
21:00 Especial Estado de 15:30 Eixo Norte Sul - Oitavos de Final - 1ª Mão -
Emergência 15:50 Zoom África 2011/12: Liga Europa
21:30 Joker 16:00 3 às 16 12:00 FC Porto x Benfica - 01/02:
22:30 Prós e Contras 16:50 Em Busca do Museu Primeira Liga
00:15 Stalin's ExecuƟoners - The Desconhecido 14:00 Rússia x Portugal - Fase
Katyn Massacre 17:00 3 às 17 de Grupos: Camp. da Europa
02:00 Gata em Telhado de Zinco 17:40 Europa Minha de Futebol
Quente 18:00 18/20 16:00 Football Years - The NineƟes
20:00 Amanpour Shows - 90-91: Documentário
21:00 360º 16:30 Football Years - The NineƟes
22:50 Em Busca do Museu - 91-92: Documentário
Desconhecido 17:00 SporƟng x Benfica - 01/02:
23:00 Tudo é Economia Primeira Liga
00:00 24 Horas 19:00 Man. City x SporƟng -
07:00 Espaço Zig Zag 2011/12: Liga Europa
13:55 Folha de Sala 21:00 Espanha x Portugal - Euro
14:00 Sociedade Civil 2004: Camp. da Europa
15:00 A Fé dos Homens de Futebol
15:30 E2 - Escola Superior de 23:00 ToƩenham x Reading -
Comunicação Social 06:00 Edição da Manhã 07/08: Premier League
16:00 O Outro Lado do Paraíso 09:45 Espaços & Casas 01:00 Man. City x SporƟng -
17:00 Espaço Zig Zag 10:00 Jornal das Dez 2011/12: Liga Europa
20:25 Merlin 10:30 Opinião Pública
21:15 Hora da Sorte - Lotaria 12:00 Jornal do Meio-Dia League
Nacional 13:00 Primeiro Jornal
21:30 Jornal 2 14:45 Jornal das Duas
22:06 Folha de Sala 15:00 Edição da Tarde
22:12 Acredita, Faith 16:00 Edição da Tarde 08:00 2018 - Resumo da Época -
23:10 Visita Guiada 17:00 Edição da Tarde Ténis - ATP World Tour 1000
23:40 Suburra 18:00 Edição da Tarde 09:00 Golfe - Ryder Cup
01:50 Sociedade Civil 18:55 Jornal das 7 10:00 Ténis - Wimbledon
02:50 ESEC-TV 19:45 Economia Com Quem Sabe 12:00 Heat x Thunder - Finais 2012
20:00 Jornal da Noite - Jogo 2: NBA
21:30 Edição da Noite 14:00 Automobilismo - Nascar Cup
23:00 Edição da Noite Series
00:00 Jornal da Meia-Noite 16:00 Escócia x Rússia: Rugby -
01:30 Primeira Página Campeonato do Mundo
02:00 O País e o Mundo Covid-19 18:00 NBA 2K - Courtois x a
06:00 Edição da Manhã Definir: NBA
09:00 Alô Portugal nte 18:30 WRC Magazine
10:00 O Programa da CrisƟna 19:00 GP Aragão 2019 - Resumo:
13:00 Primeiro Jornal MotoGP
14:45 Amor Maior 07:15 Noơcias 20:00 Heat x Thunder - Finais 2012
16:00 Júlia 08:00 Diário da Manhã - Jogo 2: NBA
18:30 Amor à Vida 10:00 Noơcias 22:00 UFC Fight Night - Maia
19:57 Jornal da Noite 11:00 Noơcias x Askren: UlƟmate FighƟng
21:30 Nazaré 12:00 Noơcias Championship
22:30 Terra Brava 13:00 Jornal da Uma 01:00 RAW
23:15 Amor de Mãe 14:40 Covid-19: Consultório
00:30 Passadeira Vermelha 15:30 Noơcias
02:00 À Descoberta Com... 17:00 Noơcias
18:00 Noơcias
18:55 Noơcias
19:57 Jornal das 8 07:29 Mentes Criminosas
21:46 Noơcias 08:14 Castle
23:00 Noơcias 08:59 Castle
00:00 Noơcias 09:44 Castle
00:54 Covid-19: Consultório 10:29 Castle
07:00 Noơcias 11:14 Chicago Fire
08:00 Diário da Manhã 11:59 Chicago Fire
10:12 Você na TV! 12:44 Mentes Criminosas
Especial 13:31 Mentes Criminosas
13:00 Jornal da Uma 14:19 Gran Torino
14:52 DesƟnos Cruzados 16:27 Verdade ou MenƟra Rio Este, Braga
16:15 A Tarde é Sua 08:50 Zoom In 18:09 Chicago Fire
18:0 0Morangos com Açúcar 09:00 A Minha Vida é Complicada 18:59 Chicago Fire
19:57 Jornal das 8 10:40 A Máscara 19:49 Invictus
21:52 Quer o DesƟno 12:20 Nome de Código: Cloverfield 22:05 S.W.A.T.: Força de
22:44 Na Corda Bamba 13:40 Red Tails Intervenção
23:36 Casos da Vida – Vida desfeita 15:45 Jogo Limpo 22:57 Soldados da Fortuna
01:34 1000 à hora 17:35 BaƩleship: Batalha Naval 00:59 Guerra
02:40 Chicago Fire 19:40 Contra Todas as Regras 02:44 Chicago Fire 10h00 Abel Duarte 10h45 5 Minutos de Circo 10h50 Elisa-
21:30 Young Ones - Luta Pela bete Apresentação; 11h20 Tons de Batom; 11h31 Elisabete
«A misericórdia fiel e paciente de Deus não Se cansa de
Sobrevivência Apresentação; 11h41 Eco Rum; 11h52 Elisabete Apresenta-
estender-nos a mão para nos levantar das nossas quedas.
23:15 Raiva Silenciosa ção; 13h41 Por uma Europa melhor; 14h10 Sérgio Xavier;
01:00 A Colónia Quer que O vejamos assim: não como um patrão com quem
14h30 Tons de Batom; 14h40 Sérgio Xavier; 16h00 Sara Pe-
02:30 Jackass 2 - O Filme devemos ajustar contas, mas como o nosso Papá, que sem-
reira; 19h00 Português Suave; 20h00 Junta de Boys; 21h00
pre nos levanta.»
Anacronismos; 22h00 Vidro Azul
Papa Francisco– @PonƟfex_pt
RÁDIO
RÁDIO UNIVERSITÁRIA
UNIVERSITÁRIA DODO MINHO
MINHO 97.5FM
97.5FM
A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efetuadas pelos canais.
 20.04.20 / SEGUNDA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 27
www.diariodominho.pt

PAUSA QUEM FALA ASSIM…

«Não tentes ser bem-sucedido, tenta antes ser um
homem de valor».
Albert Einstein
VEJA SE SABE…
Em que ano se dá a queda do Muro de Berlim?

R:1989.

PALAVRAS CRUZADAS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Horizontais: 1- Acumular muitas coisas num lugar, não deixando
espaço livre. 2- Favorável. 3- Capital do Togo; Perturbação causada
1 pela incerteza. 4- História; Mali (abrev.). 5- Cobalto (s.q.); Mato
muito crescido; Era Cristã (abrev.). 6- Magoada. 7- Paraíso; Erguer
2 a prumo. 8- Cidadã dos Estados Unidos da América. 9- Pedido de
dinheiro (pop.); Letra do alfabeto grego. 10- Pequena guloseima
3 feita à base de gelana e açúcar; Calmo e descontraído.
4 Vercais:1- Redução de força ou de intensidade. 2- Espécie de
escadaria sobranceira ao altar-mor, no cimo da qual se expõe a
5 Eucarisa; Designa lugar (prep.). 3- Cidade Eterna; Composição
musical executada por dois instrumentos ou por duas vozes.
6 4- Utensílios para a caça, pesca, etc.; Órgão com a forma de uma
fava. 5- Seis em num. romana; Limiar da porta. 6- Mau cheiro;
FARMÁCIAS
7 Mamífero ruminante navo da Europa. 7- Quana muito peque- BRAGA: Brito VILA VERDE: Medeiros
8 na. 8- Tira do vesdo ou da calça, que rodeia a cinta; Relavo a Av. da Liberdade n.º 777
fogo. 9- Que atua instantaneamente. 10- Colocar em lugar mais VIANA
9 elevado; Albânia (abrev.). AMARES: Pinheiro Manso DO CASTELO: Abelheira

10 BARCELOS: A Minha Farmácia ARCOS

DE VALDEVEZ: Central
Com o apoio da Porto Editora CABECEIRAS
DE BASTO: Barros CAMINHA: Beirão Rendeiro
SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR | Horizontais: 1- Bona fide. 2- Sal; Irite. 3- Dilema. 4- Use; Ilação. 5- Logos; Rés. 6- Nauseado. 7- Sede; Ronfe. CALDAS MELGAÇO: Gonçalves
8- Raia; Guião. 9- Letais. 10- Reófilo; Mé. Vercais: 01- Vulnerar. 2- Os; Soada. 3- Nadegueiro. 4- Ali; Ossa. 5- Lise; Li. 6- Fiel; Argel. 7- Irmã; Douto. DE VIZELA: Campante
8- Diacronia. 9- ET; AE; Faim. 10- Enosteose. MONÇÃO: Pereira & Barreto
CELORICO
DE BASTO: Neves Ferreira PAREDES
DE COURA: Ribeiro
ESPOSENDE: Monteiro
PONTE
SUDOKU FAFE: Cumieira DA BARCA: Saúde

GUIMARÃES: Lobo PONTE

DE LIMA: Da Vila
DIFICULDADE: FÁCIL DIFICULDADE: DIFÍCIL
PÓVOA
DE LANHOSO: Misericórdia VALENÇA: Do Jardim
3 5 7 6 6 9
VIEIRA VILA NOVA Cerqueira
8 3 9 2 1 8 7 DO MINHO: Marns DE CERVEIRA: Nova de Cerveira

7 9 6 1 4 3 2 VILA NOVA Almeida e Sousa

DE FAMALICÃO: Calendário
VILA PRAIA
DE ÂNCORA: Brito
4 5 2 6 5 2 1
1 9 7 9 1 3 8 TELEFONES ÚTEIS
9 8 5 1 4 2 4 3 EMERGÊNCIA ................................................ 112 FAMALICÃO

3 5 4 8 6 7 5 AMARES
PSP .....................................................252 373 375
Hospital .........................................252 300 800
GNR .................................................. 253 900 070
5 4 2 7 8 9 7 Centro de Saúde...................253 909 230
Bombeiros Voluntários ...252 301 110

8 3 1 4 9 6 Bombeiros Voluntários ...253 993 162 GUIMARÃES

PSP .....................................................253 540 660
REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e cavante. O objecvo é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem reper números em cada linha BARCELOS Hospital .........................................253 540 330
e em cada coluna. Também não se pode reper números em cada quadrado de 3x3. Bom Jogo! PSP .....................................................253 802 570
Bombeiros Voluntários ...253 515 444
Hospital .........................................253 809 200
* Solução do número anterior * Solução do número anterior Bombeiros Voluntários ...253 802 050 PÓVOA DE LANHOSO
3 9 4 6 1 7 8 2 5 7 1 5 3 2 8 6 9 4 Bombeiros Voluntários ...253 639 240
1 5 2 4 9 8 3 7 6 3 9 2 6 4 7 8 1 5 BRAGA
Hospital António Lopes ..253 639 030
7 8 6 3 5 2 1 9 4 4 8 6 5 1 9 2 7 3 Hospital de Braga ................253 027 000
5
9
6
2
8
7
7
1
3
4
9
5
2
6
4
3
1
8
2
9
5
7
4
8
8
4
6
5
1
3
7
1
3
2
9
6 HUMOR GNR ...................................................253 203 030 TERRAS DE BOURO
4 1 3 8 2 6 7 5 9 6 3 1 7 9 2 5 4 8 PSP .....................................................253 200 420 Centro de Saúde...................253 350 030
6 3 9 2 8 4 5 1 7 8 4 7 2 3 6 9 5 1 O Miguelito vai ter com o pai e diz-lhe: Polícia Municipal ..................253 609 740 GNR ...................................................253 391 137
2 7 5 9 6 1 4 8 3 1 6 3 9 7 5 4 8 2 – Papá, tenho uma notícia boa e uma má.
8 4 1 5 7 3 9 6 2 5 2 9 1 8 4 3 6 7
Cruz Vermelha ........................253 208 872 Bombeiros Voluntários ...253 350 110
– Conta a boa primeiro Miguelito. Bombeiros Sapadores ......253 264 077
– Passei a todas as disciplinas! Bombeiros Voluntários ...253 200 430 VIANA DO CASTELO
– Boa! E a má notícia? Braga Táxis ........................ 253 253 253 PSP .....................................................258 809 880
– Era mentira! 916 233 602 - 966 233 602 - 936 233 602 Hospital .........................................258 802 100
CALENDÁRIO Ambubraga Ambulâncias ...253 257 257 Bombeiros Voluntários ...258 730 643
Loja do Cidadão VILA VERDE
(Informações) .......................... 707 241 107 GNR .................................................. 253 320 100
SEGUNDAFEIRA DA SEMANA II CONFISSÕES ESPOSENDE Hospital ........................................ 253 310 120
GNR ...................................................253 989 110 Bombeiros Voluntários ...253 310 390
Branco – Ofício da féria (Semana II do Saltério). CARMO – Das 8h30 às 9h00, das 9h30 às 11h00 e das
Hospital .........................................253 965 115
Missa da féria, pf. pascal. 15h30 às 18h30 (de terça-feira a sábado). CONGREGA VIZELA
Bombeiros Voluntários ...253 969 110
L 1 Act 4, 23-31; Sal 2, 1-3. 4-6. 7-9 DOS – Todos os dias, exceto aos domingos e dias san- GNR .................................................. 253 481 261
Ev Jo 3, 1-8 tos, conforme o horário afixado nas pautas de avisos FAFE Centro de Saúde.................. 253 589 040
da igreja. MENSAGEIRO – Das 10h00 às 12h00, exceto GNR ...................................................253 490 890 Bombeiros Voluntários ...253 489 100
* Na Arquidiocese de Braga – Nossa Senhora dos quartas-feiras, domingos e feriados. PÓPULO – Todos Hospital .........................................253 700 300
Prazeres (ou da Alegria) – MO os dias, exceto terças-feiras e domingos, das 8h30 às 10h00. Bombeiros Voluntários ...253 598 111
28 DIÁRIO DO MINHO / Necrologia / SEGUNDA-FEIRA / 20.04.20
www.diariodominho.pt
PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO
DE
Henrique Manuel Pereira
Guimarães Passos
Sua família cumpre o doloroso dever de participar a todas as pessoas de
suas relações e amizade o falecimento do seu ente querido, Sr. HENRIQUE
MANUEL PEREIRA GUIMARÃES PASSOS, de 61 anos de idade, residente
nesta cidade.
O seu funeral realiza-se hoje, segunda-feira, na igreja de Santo Adrião,
Braga, às 10h00. Após a Celebração da Palavra será transladado para o cemi-
tério de Barcelos.
Devido à atual situação, concretamente a pandemia de Covid-19, e cum-
prindo as orientações civis e religiosas, a família apela a que a participação
nesta cerimónia seja feita pelos familiares diretos e amigos mais íntimos.
É uma responsabilidade de todos ajudar a conter esta pandemia.
Braga, 20 de abril de 2020 A FAMÍLIA
Euro Funerária de Gualtar – Tel.: 253 677 670 / 934 440 008 – E-mail: geral@eurofuneraria.com – www.eurofuneraria.com
PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO
DE
Josefa São Jorge Simões Alves
Seu marido, filha, neta, genro e demais família comunicam,
com muita dor e pesar, o falecimento de seu ente querido,
Sr.ª D. JOSEFA SÃO JORGE SIMÕES ALVES, natural da Sé.
As exéquias cristãs serão celebradas hoje, segunda-feira,
dia 20, pelas 11h00, no cemitério de Monte d’Arcos – Braga.
Antecipadamente a família agradece de forma sentida
todas as manifestações de apoio na celebração da Vida que
se realizará.
A Arquidiocese de Braga e família informam que serão
permitidas apenas a celebração das exéquias cristãs sem
missa, e com as seguintes restrições: deve apenas estar presente a família direta e
sem saudações.
Grupo Funerário: Bracarense/ Bracara Augusta – Tel.: 253 200 240 / 968 225 005 / 253 672 027 / 964 148 996
A FAMÍLIA
DMUOP - DIREÇÃO MUNICIPAL DE URBANISMO, ORDENAMENTO E PLANEAMENTO
EDITAL N.º ED/112/2020
ALTERAÇÃO N.º 1 AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO N.º 49/2006 •
PROC.º 6494/2003 - E/87 48/2020
DOUTOR MIGUEL SOPAS DE MELO BANDEIRA, Vereador do Pelouro do Urbanismo Ordena-
mento e Planeamento da Câmara Municipal de Braga:
FAZ SABER QUE, nos termos do art.º 78.° do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, altera-
do e republicado pelo Decreto-Lei n.º 136/2014, de 9 de setembro e por meu despacho de
2020/02/19, praticado no uso de competências subdelegadas por despacho do Sr. Presidente da
Câmara de 2019/11/13, são alteradas as prescrições do ALVARÁ DE LOTEAMENTO N.º 49/2006,
em nome de BEIRA MINHO – CONSTRUÇÕES E PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA, LDA., respeitante
ao prédio sito no lugar da Boucinha, Freguesia de Lomar (atualmente integrada na União das
Freguesias de Lomar e Arcos), deste concelho, alterações essas que respeitam o PDM e constam
do seguinte:
Mantém-se a área total a lotear; A área total de implantação passa a ser de 303,48m2, a
área total de construção passa a ser de 737,82m2 e o volume total de construção passa a ser de
2 157,62m3;
A presente alteração refere-se aos lotes 2 e 3 e consiste no seguinte:
LOTE 2: Redução da área de implantação em 0,76m2, passando de 93,75m2 para 92,99m2;
Aumento da área de construção do anexo em 10,86m2, passando de 43,99m2 para 54,85m2; Re-
dução da área de construção da habitação em 14,96m2, passando de 191,46m2 para 176,50m2.
Assim, a área total de construção do referido lote 2 passa a ser de 231,35m2 e o volume total
de construção passa a ser de 676,54m2;
LOTE 3: Redução da área de implantação em 0,76m2, passando de 93,75m2 para 92,99m2;
Aumento da área de construção do anexo em 14,29m2, passando de 38,76m2 para 53,05m2; Re-
dução da área de construção da habitação em 14,96m2, passando de 191,46m2 para 176,50m2.
Assim, a área total de construção do referido lote 3 passa a ser de 229,55m2 e o volume total
de construção passa a ser de 671,28m2;
Não há alteração às obras de urbanização;
Para constar se mandou passar o presente edital e outros de igual teor que vão ser afixados
nos lugares de estilo, publicitado no site do Municipio e publicado num jornal de âmbito Local.
Braga e Direção Municipal (DMUOP),
O VEREADOR,
Miguel Sopas de Melo Bandeira (Doutor)
DMUOP - DIREÇÃO MUNICIPAL DE URBANISMO, ORDENAMENTO E PLANEAMENTO
EDITAL N.º ED/105/2020
ALTERAÇÃO N.º 3 AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO N.º 16/2008-PROC.º
N.º 25403/2006- E/56659/2019
DOUTOR MIGUEL SOPAS DE MELO BANDEIRA, Vereador do Pelouro do Urbanismo,
Ordenamento e Planeamento da Câmara Municipal de Braga:
Nos termos do art.º 78.° do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, alterado e republica-
do pelo Decreto-Lei n.º 136/2014, de 9 de setembro e por meu despacho de 2019/09/27,
praticado no uso de competências subdelegadas por despacho do Sr. Presidente da
Câmara de 2019/11/13, são alteradas as prescrições do ALVARÁ DE LOTEAMENTO
N.º 16/2008, em nome de FRANCISCO CERQUEIRA – UNIPESSOAL, LDA., respeitante ao
prédio sito no lugar da Consolação, Dadim e Soveigas, Freguesia de Nogueiró (atual-
mente integrada na União das Freguesias de Nogueiró e Tenões) deste concelho, alte-
rações essas que respeitam o PDM e constam do seguinte:
Mantém-se a área total a lotear; A área total de implantação passa a ser de
1 482,17m2, a área total de construção passa a ser de 2 539,05m2 e o volume total de
construção passa a ser de 7 617,15m3;
A presente alteração refere-se ao lote B2 e consiste no seguinte:
Redução da área de implantação que passa a ser de 298,50m2;
Redução da área de construção que passa a ser de 489,90m2;
Redução do volume de construção que passa a ser de 1 469,70m3;
Mantém-se as restantes prescrições do alvará de loteamento;
Não há alteração às obras de urbanização;
Para constar se mandou passar o presente edital e outros de igual teor que vão ser
afixados nos lugares de estilo, publicitado no site do Município e publicado num jornal
de âmbito Local.
Braga e Direção Municipal (DMUOP), 2020/04/03
O VEREADOR,
Miguel Sopas de Melo Bandeira (Doutor)
DMUOP - DIREÇÃO MUNICIPAL DE URBANISMO, ORDENAMENTO E PLANEAMENTO
EDITAL N.º ED/118/2020
ALTERAÇÃO N.º 1 AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO N.º 40/2001 - PROC N.º 20032/2000 -
E/12408/2020
DOUTOR MIGUEL SOPAS DE MELO BANDEIRA, Vereador do Pelouro do Urbanismo Ordenamento e
Planeamento da Câmara Municipal de Braga:
FAZ SABER QUE, nos termos do art.° 78.° do D.L. n.º 555/99, de 16 de dezembro, alterado e republicado
pelo Decreto-Lei n.º 136/2014, de 9 de setembro e por meu despacho de 2020/02/17, praticado no uso
de competências subdelegadas por despacho do Sr. Presidente da Câmara de 2019/11/13, são alteradas
as prescrições do ALVARÁ DE LOTEAMENTO N.º 40/2001, em nome de FRANCISCO FERNANDO SOARES
BRANDÃO, respeitante ao prédio sito nos lugares da Fonte Cova e Sandarão ou S. Sebastião, Freguesia de
Parada de Tibães, (atualmente integrada na União das Freguesias de Merelim S. Paio, Panóias e Parada de
Tibães), deste concelho, alterações essas que respeitam o PDM e constam do seguinte:
Mantém-se a área total a lotear; A área total de implantação passa a ser de 4 812m2, a área total de
construção passa a ser de 12 774m2 e o volume total de construção passa a ser de 38 322m3;
A presente alteração refere-se ao lote 1 e consiste no seguinte:
Introdução de um anexo com a área de 84m2 destinado a arrumos/arrecadação, acima da cota de
soleira;
Aumento da área de implantação em 187m2, passando para 417m2 incluindo a área do anexo;
Alteração do uso ao nível dos dois pisos (cave e R/C), sendo reduzida a área de construção da cave para
137m2, que passa, agora, a destinar-se a habitação;
Aumento da área de construção para 333m2 ao nível do R/C (acima da cs), sendo 44,35m2 destinada a
garagem e 288,65m2 destinada a habitação. Assim, a área total de construção do referido lote 1 passa a
ser de 554m2 (Anexo + (H + G/H) e o volume total de construção passa a ser de 1 662m3;
É, ainda, corrigido o total da área dos lotes para 17 047,73m2,
É corrigida a área cedida ao domínio público destinada a arruamentos para 2 777,77m2, mantendo-se
as restantes áreas. Assim, a área total cedida ao domínio público passa a ser de 5 565,27m2, mantendo,
contudo, a área total a lotear (22 613m2);
Não há alteração às obras de urbanização;
Para constar se mandou passar o presente edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares
de estilo, publicitado no site do Município e publicado num jornal de âmbito local.
Braga e Direção Municipal (DMUOP), 2020/04/14
O VEREADOR,
Miguel Sopas de Melo Bandeira (Doutor)
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– Telef. Assinaturas: 253 609 463 – Telef. Publicidade: 253 609 462 Redação: 253 609 467; Fax: 253 609 469; 253 609 465 (Departamento Comercial) - E-mail: redacao@diariodominho.pt; comercial@diariodominho.pt; assinaturas@diariodominho.
pt – site: www.diariodominho.pt. Gerência: Paulo Alexandre Terroso Silva, Roberto Rosmaninho Mariz, Tiago André Fernandes Freitas. Diretor-Geral: Luís Carlos Fonseca. Diretor Financeiro: Pedro Botelho. Diretor: Damião A. Gonçalves Pereira
(C. P. 1834A), diretor@diariodominho.pt; religiao@diariodominho.pt; Chefe Redação: Luísa Teresa Ribeiro (C. P. 2629A), chefe_redacao@diariodominho.pt; redacao@diariodominho.pt; Coord. Desporto: José Eduardo (C. P. 1835A), desporto@diariodominho.pt;
Redação: Ana Marques Pinheiro (C.P. 10613), Ana Rita Cunha (C.P. 5814A), Carla Esteves (C.P. 3794A), Francisco de Assis (C.P. 3145A), Joaquim Martins Fernandes (C.P. 5321A), Jorge Oliveira (C.P. 1836A), José Carlos Ferreira (C.P. 2390A),
José Costa Lima (C.P. 9219), Luís Filipe Silva (C.P. 3874A), Pedro Vieira da Silva (C.P. 2852A), Rui de Lemos (C.P. 4919A), Avelino Lima (fotógrafo, C.P. 2067A); Colaboradores: Artur Soares, António Pedras, A. Sílvio Couto, Artur Gonçalves
Fernandes, Carlos Nuno Vaz, Carlos Dias, Carlos Mangas, Dinis Salgado, Eduardo Tomás Alves, Fernando Parente, J. M. Gonçalves de Oliveira, Luís Covas, Paulo Fafe, Silva Araújo. Agências noticiosas: Lusa, Zenit, Ecclesia. Depósito Legal:
n.o 1688/83. Registo de Imprensa: n.o 100 308. Tiragem deste número: 8.500 ex. Impressão: Empresa do Diário do Minho, Lda. Telefone 253 303 170. Distribuição: Vasp e Vasp Premium. Estatuto Editorial: https://diariodominho.pt/estatuto-editorial

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09 AGUACEIROS
10 AGUACEIROS

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VENTO FRACO DE SUDESTE
CHUVA/AGUACEIROS
VENTO FRACO DE SUDESTE

# PJ # fique em casa
N.º 1600
IDENTIFICADO
HOMEM
QUE ENTROU
Para descontrair
REPÓRTER BETA / CANUDO@DIARIODOMINHO.PT EM PLATAFORMAS Recolha de Silva Araújo
‘ONLINE’ DE ENSINO
À DISTÂNCIA Cúmulos
Há sítios próprios para o lixo!
A Polícia Judiciária (PJ) Da habilidade: atar um embrulho com um fio
anunciou ontem a iden- de azeite.
tificação de um homem Da avareza: olhar por cima dos óculos para não
de 20 anos que entrou pla- gastar as lentes.
taformas ‘online’ de ensi- Da distração: entrar no quarto a fumar, atirar
no à distância na passada o cigarro para cima da cama e deitar-se pela ja-
semana, através do uso nela fora.
indevido de credenciais Ou então: Comer o guardanapo e limpar os lá-
de acesso, perturbando o bios ao bife.
funcionamento das aulas. Da vadiagem: a morte bater-lhe à porta e o su-
A PJ destacou que o au- jeito não estar em casa.
tor identificado não fazia Da lentidão: fazer uma corrida sozinho e che-
parte das turmas, cujas au- gar em segundo lugar.
las foram interrompidas, e Da secura: uma vaca dar leite em pó.
que, quando identificado,
assumiu que o seu com-
portamento foi indevido
e por isso se disponibili- # Medida
zou a apagar todos aque-
Suspensa recolha de assinatura

O
hábito de lavar cuidadosamente as mãos com água e sabão tornou-se les conteúdos que foram
uma rotina para combater a Covid-19, que infelizmente tantas vidas tem
ceifado por esse mundo fora. Tal como os cuidados de higiene ganha-
publicitados na Internet.
A PJ referiu que o au-
no correio registado
ram um novo protagonismo na nossa vida doméstica, também devem tor, por livre iniciativa,
prolongar-se no que fazemos no espaço público. Mesmo em tempo de pan- procedeu à eliminação O regime excecional e 10/2020, de 18 de abril,
demia não há desculpas para abandonar o lixo onde bem nos apetece, co- de todas as suas contas temporário de suspen- «fica suspensa a recolha
mo acontece com regularidade na parte sul do Jardim da Senhora-a-Branca, em redes sociais, que es- são das formalidades de da assinatura na entre-
uma vez que há contentores para o efeito. Sejamos asseados em casa e fora tiveram na base desta ati- citação e notificação pos- ga de correio registado e
dela, caso contrário... boa bai ela! vidade ilícita. tal, integrado nas medi- encomendas até à cessa-
Redação/Lusa das de combate à pande- ção da situação excecional
mia de covid-19, entrou de prevenção, contenção,
ontem em vigor, após a mitigação e tratamento
# Cabeceiras de Basto sua publicação em Diá- da infeção epidemiológi-
rio da República. ca por SARS-CoV-2 e da
Homem detido quando recebia 29 quilos de canábis De acordo com a lei n.º doença Covid-19».

U
m homem de 32 e no interior de caixas de
DR

anos foi detido em papelão, que dariam pa-

Cabeceiras de Bas- ra cerca de 11.560 doses
to, Braga, por trá- individuais».
fico de droga, no mo- «A substância ilícita,
mento em que recebia a o veículo e um telemó-
29 quilogramas de caná- vel foram apreendidos»,
bis descarregados de um acrescentou.
reboque proveniente de Quanto à viatura, a
Espanha, revelou ontem GNR diz ter apurado que
a GNR. era «proveniente de Bil-
Em comunicado, o Co- bau, Espanha». «O detido
mando Territorial de Braga um carregamento de estu- nima» a propósito da via- vai permanecer no Posto
da GNR explica que uma pefaciente» que foi «des- tura com o carregamento da GNR de Cabeceiras de
operação realizada pelo carregada de um reboque de droga, onde descobriu Basto até ser presente no
Núcleo de Investigação Cri- e recebida pelo suspeito». «28,9 quilos de canábis em Tribunal Judicial de Fa-
minal de Fafe permitiu lo- A GNR esclarece que re- folhas e sumidades (liam- malicão», refere a GNR.
calizar uma viatura «com cebeu uma «denúncia anó- ba), embaladas em vácuo Redação/Lusa