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MT ECONOMIA
Onde Mora a Chama da Esperança
Devido à Covid-19
SADC deve
reinventar-se
–diz Agostinho do Rosário,
Primeiro Ministro

Bolsa de Valores:
Instrumento vital
para economias
Periodicidade Bimestral de mercado
Ano 14 Fundada em
2007 Edição n°66
Salim Valá
Novembro/Dezembro PCA da BVM
2021

César Muianga
Director-Geral da
Help Multiservice

ESTAMOS
CONSOLIDADOS
NO MERCADO PUBLICIDADE
ECONOMIA

Um apelo Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique


Autoridade Reguladora das Comunicações

| Edição nº66 | Novembro/Dezembro 2021 | www.idolo.co.mz

2 | Edição nº63 | Março/Abril 2021 | www.idolo.co.mz


EDITORIAL

Belodêncio C. Nhabinde

“Xeque-mate”do Ministro Tiago

D
epois da eclosão da covid-19, vários sectores de disseminar informações relacionadas com a Covid-19,
actividades foram seriamente comprometidos. sobretudo no que tange às medidas de combate e pre-
Razão pela qual o mundo viu-se obrigado a ter venção da doença.
que reinventar-se e redescobrir-se, ou pelo me- Recentemente, Armindo Tiago – Ministro da Saúde,
nos intensificar ainda mais as políticas de gestão “xequemateou” ou simplesmente deu um “xeque-ma-
do trabalho. te”, jamais visto até então, em Moçambique. O “xeque-
De lá até então, variantes e variantes da covid-19 fo- -mate de Tiago” resulta das negociações de parceria
ram aparecendo, e para piorar, criando cada vez mais entre Moçambique e os EUA, que culminou com maior
ansiedade e incertezas na vida das pessoas. Uma va- doação de vacinas contra a Covid-19, Johnson & John-
riante pior que a outra, uma variante mais severa e bár- son, uma a vacina que confere imunidade numa única
bara que a outra. dose. Contudo, não restam dúvidas de que grande parte
Tratar-se-ia de um Economic Game - jogo económi- da população moçambicana será beneficiada, obvia-
co? Game of Thrones - luta pelos tronos? Ou um jogo mente, se for a aderir em massa os centros de vacina-
de xadrez, no qual os mais fortes sobrevivem? Tanto faz. ção. E só assim, estaremos a salvo.
O facto é que esta doença nos obrigou a ter que aceitá- Quem diria que as máscaras, álcoois em gel, até o
-la como parte da nossa vida diária. distanciamento físico - social se tornariam grandes alia-
Moçambique, como também outros países de África, dos na luta contra esta impiedosa doença? Quem diria
cujas características sanitárias vão de precárias à de- que as reuniões corporativas ou empresariais passariam
ploráveis, teve que, logo no início da doença, adoptar a ser virtuais, por de trás duma tela de um celular, tablet
medidas severas que impedissem ou atrasassem a sua ou computador? Quem imaginava que as negociações
propagação. em vendas ou compras passariam a ser através das re-
3
Não só, pois Moçambique viu-se igualmente obriga- des sociais? Quem diria que o quadro e o giz do pro-
do a reestruturar-se, reformular-se, redefinir-se e rein- fessor pudessem ser substituídos por um computador,
ventar-se, sobretudo no que toca ao uso frequente das tablet ou celular? Quem diria que o Google Classroom,
tecnologias de informação (que antes da Covid-19 não Meet e Zoom passariam a ser parte das nossas vidas?
se faziam sentir), com vista a não ter que paralisar ou Sim. Graças aos xeques-mates passados, e principal-
retroceder as actividades laborais. mente ao mais recente xeque-mate de Tiago, somos
Sim. É um facto que a Covid-19 deixou e continua a sobreviventes. Embora a Covid-19 se pareça com algo
deixar marcas, cicatrizes e feridas incuráveis. Dor, an- de novo, a cada dia que passa, a saúde pessoal e co-
gústia e melancolia imensuráveis. Saudade e nostalgia lectiva passou a ser levada à sério, e no meio de tantas
intangíveis. E mesmo assim, não podemos deixar de dúvidas, inseguranças e incertezas, o presente é a única
congratular o Ministério da Saúde, o Instituto Nacional certeza. O futuro pouco importa. Na verdade, é mutá-
de Saúde, as Instituições e Clínicas privadas que zelam vel. Somos obrigados a nos reinventar e lutar busca da
pela saúde, que uniram esforços infinitos, com vista a sobrevivência

FICHA TÉCNICA
IDOLO EI: Directora Executiva Ondina Pereira ondinadejesuspereira@gmail.com Editor Gervásio de Jesus gervasiodejesus@yahoo.com.br Redacção Gervásio
de Jesus e Júlio Saúl Colaboradores Samuel Sambo e João Chicote Fotografia Ídolo Arte & Desenho Gráfico Paginação Cláudio Nhacutone e Gelson Muiam-
bo Revisão Linguística Belodêncio Nhabinde Web master Paulino Maineque e Gelson Muiambo Gestora Financeira Erika de Jesus Gestor de Marketing
e Publicidade Fernando Matico Distribuição e Expansão Ídolo Registo Nº 010/GABINFO-DEC-2011 Tiragem 4000 Exemplares Impressão Minerva Print
Endereço Av. Karl Marx nº 1975 – R/C Contactos +258 87 552 744 4; +258 84 574 504 1; +258 84 552 743 7 Email: idolorevista@gmail.com/revistaidolo@idolo.
co.mz _ www.idolo.co.mz MAPUTO - MOÇAMBIQUE

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ECONOMIA

Bolsa de Valores:
Instrumento vital
para economias de mercado
A profusa
literatura económica
advoga que há uma
relação positiva entre
o desenvolvimento do
mercado bolsista e o
desempenho positivo
da economia

O
4 Presidente da Bolsa de Valo-
res de Moçambique (BVM),
Salim Valá, referiu que as
Bolsas de Valores são consi-
deradas instrumento finan-
ceiro vital em economias de mer-
cado florescentes e referência
incontornável no processo de
globalização económica. Este
pronunciamento foi feito re-
centemente em Maputo, du-
rante a cerimónia de anúncio
público dos vencedores da ini-
ciativa Premiações BVM e lan-
çamento de novos produtos e
serviços.
Segundo Valá, elas mobilizam
as poupanças para o investimento
em projectos económicos viáveis,
pressupondo que quando as pes-
soas fazem poupanças e investem
em acções de empresas cotadas,
induzem a um incremento da efi-

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ECONOMIA

do por muitos factores, incluindo a


ciência alocutiva de recursos, pois pequena dimensão das economias
os recursos que poderiam ter sido
consumidos ou mantidos em depó- Sabemos domésticas, o ambiente macroe-
conómico e de negócios constran-
sitos não-reutilizados nos bancos, hoje que o dinamis- gedor, o clima de competitividade
são mobilizados e redireccionados desfavorável ao investimento, fra-
para promover actividades econó- mo do mercado se- ca qualidade das instituições e das
micas nos domínios da indústria,
agro-negócio, transportes, servi-
cundário requer não infra-estruturas financeiras, a limi-
tada diversidade de instrumentos
ços, comércio, construção, turis- apenas uma Bolsa disponíveis para negociação e o
mo, exploração mineira, entre ou- número muito pequeno de empre-
tras áreas económicas. de Valores vibrante sas cotadas, entre outros.
“A profusa literatura económica
advoga que há uma relação posi-
e líquida, da regula- Observe-se que, o sector fi-
nanceiro no continente africano é
tiva entre o desenvolvimento do ção e intermediação dominado por bancos comerciais

à altura dos desafios


mercado bolsista e o desempe- e alguns poucos bancos de inves-
nho positivo da economia, e isso é timento, e com excepção do Ban-
atestado pelo facto de a quase to-
talidade dos países industrializados
económicos prevale- co Africano de Desenvolvimento
e do Banco de Desenvolvimento
possuírem mercados de capitais centes da África do Sul, a sua capacidade
vibrantes, dinâmicos e líquidos”,
explicou.
O presidente da BVM acrescen-
tou que, no continente africano, o
número de Bolsas de Valores cres-
ceu de 5 em 1989 para as actuais
28 Bolsas em 2021, com os seus
mercados accionistas a crescerem
continuamente quer no número
de acções cotadas, quer no volume
de transacções. Desde 1992 que a
capitalização bolsista dos merca-
dos accionistas africanos cresceu
10 vezes, ao aumentar de US$ 113
biliões para mais de US$ 1.130 bi- 5
liões em 2018.
No início de 2020, de acordo
com Salim Valá, as quatro prin-
cipais Bolsas de Valores da África
eram a África do Sul (235% do PIB),
Marrocos (52%), Egipto (17%) e Ni-
géria (8%), e que a capitalização
bolsista de cada uma delas era su-
perior a US$ 30 biliões, quando na
maioria das bolsas africanas é infe-
rior a US $ 6 biliões.
“Com excepção da JSE, na Áfri-
ca do Sul, e apesar da sua evolução
nas últimas duas décadas, as bolsas
africanas são ainda consideradas
como subdesenvolvidas face às
suas congéneres de outras regiões
do mundo”, fincou.
Num estudo realizado por Sou-
Fotos: Ídolo

maré (2020), refere que o fraco


desenvolvimento dos mercados de
capitais em África pode ser explica-

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ECONOMIA

de captar financiamento externo não é suficiente para


suprir as necessidades de financiamento das empresas,
pelo que o acesso ao crédito continua a ser um dos
maiores obstáculos ao desenvolvimento económico do
continente, e um grande impedimento ao surgimento
de “startups” e à inovação empresarial, e isso pode ser
confirmado pelos Relatórios do “Doing Business” e do
“Índice de Competitividade Global”.
Diante desse cenário adverso, conforme adiantou o
Presidente da BVM, o mercado de capitais pode desem-
penhar um papel crucial no complementar do finan-
ciamento bancário para fornecer o oxigénio financei-
ro que as empresas necessitam para viabilizar as suas
ideias de negócios, sobretudo porque mobilizam os
recursos dos investidores, dispersam melhor o risco e
exigem boa governação e ética nos negócios.
“Sabemos hoje que o dinamismo do mercado secun-
dário requer não apenas uma Bolsa de Valores vibran-
te e líquida, da regulação e intermediação à altura dos
desafios económicos prevalecentes, mas igualmente a
multiplicidade de empresas e investidores, a diversifi-
cação de produtos e serviços, bem como um ambiente
macroeconómico favorável e um bom clima de negó-
cios e de competitividade. Só dessa forma a Bolsa de
Valores pode assumir-se como um efectivo BARÓME-
TRO DA ECONOMIA”, destacou Valá.

Crescer no meio
6
da pandemia
O Presidente da BVM relembrou que a economia
Estamos alinhados com o moçambicana enfrenta, desde 2016, uma desacelera-
Instituto de Desenvolvimento ção da taxa de crescimento e outros problemas eco-
nómicos em decorrência de factores relacionados com
da Educação (INDE), para a in- o contexto internacional adverso, marcado pela crise
tegração nos currículos escola- económica global, redução do preço de alguns produ-
tos que o país exporta e a descida do fluxo de investi-
res de matérias sobre Mercado mento directo estrangeiro, combinado com aspectos de
de Capitais e Bolsa de Valores índole estrutural e conjuntural da economia doméstica.
O mercado de capitais, e em particular a BVM, não foi
imune às consequências económicas negativas decor-
temos estado a colaborar tam- rente da pandemia da Covid-19, mas mostrou alguma
bém com Ministério da Indús- resiliência, em muitos dos seus indicadores numa ten-
tria e Comércio (MIC) na ope- dência claramente contra cíclica, apresentando uma
Foto: Ídolo

evolução positiva nos seus mais importantes indicado-


racionalização da estratégia de res do mercado bolsista.
industrialização do país No período de 31 de Dezembro de 2019 a 15 de No-
vembro de 2021, o comportamento dos indicadores
bolsistas foi o seguinte: a capitalização bolsista cresceu
16,5% ao passar de 102.139 milhões MT para os actuais
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ECONOMIA

118.979 milhões MT; o rácio da capi- Salim Valá acrescentou que Instituto Nacional de Minas (INAMI)
talização bolsista, que actualmen- mesmo perante às vicissitudes e para o registo e admissão à cotação
te representa 17,8% do PIB, teve contrariedades ditadas pela pan- das empresas mineiras na Central
um crescimento de 17,8% face aos demia da Covid-19, a BVM e os de Valores Mobiliários e na BVM;
15,1% no final de 2019; o volume de seus parceiros não vacilaram, não estabelecimento de uma parceria
negócios teve um crescimento de abrandaram o rítmo nem desfa- com o Ministério das Obras Públi-
66,8%, ao passar de 5.100 milhões leceram. Pelo contrário, fizeram cas, Habitação e Recursos Hídricos
MT no final de 2019 para 8.507 apelo à criatividade, sentido inven- (MOPHRH) para promover o finan-
milhões MT actualmente; o índi- tivo, ousadia e forjaram parcerias ciamento de infra-estruturas;
ce de liquidez do mercado subiu pujantes, e isso permitiu abrir no- “Estamos alinhados com o Insti-
44,2%, passando de 5% em 2019 vas janelas de oportunidades e li- tuto de Desenvolvimento da Edu-
para 7,2% em Novembro de 2021; nhas de trabalho concretas. cação (INDE), para a integração
o financiamento global à econo- A título de exemplo, de acordo nos currículos escolares de maté-
mia cresceu 73,8%, evoluindo de com o PCA da BVM, a Bolsa tem rias sobre Mercado de Capitais e
124.760 milhões MT em 2019 para estado a trabalhar no sentido de Bolsa de Valores; temos estado a
os actuais 216.866 milhões MT (cor- os clubes desportivos se transfor- colaborar também com Ministério
respondente a mais de USD 3.360 marem em Sociedades Anónimas da Indústria e Comércio (MIC) na
milhões); os títulos e titulares re- Desportivas (SAD´s); está em operacionalização da estratégia de
gistados na Central de Valores Mo- curso, uma parceria com a Bolsa industrialização do país”, referiu.
biliários aumentaram 27,3% e 6,4%, de Mercadorias de Moçambique No mesmo período, de acordo
respectivamente, durante o perío- (BMM) para a dinamização de um com Valá, três novas empresas
do em referência; o único indica- mercado bolsista para os Certifi- foram cotadas no Terceiro Mer-
dor que apresentou uma evolução cados de Depósito, que vai ser um cado de Bolsa, nomeadamente a
negativa foi o número de títulos instrumento vital na comercializa- REVIMO SA (Março de 2020), 2BU-
cotados na BVM (-2,3%), dado que ção agrícola. SINESS SA (Junho de 2021) e, mais
em 2019 havia 57 títulos cotados, e Igualmente está a levar-se a recentemente, a PAYTECH (em
actualmente temos 56 títulos. cabo acções colaborativas com o Outubro de 2021).

Criação de novos mercados 7


A BVM, de acordo com Salim ção tecnológica; (iv) no aprimo- Capitais, Ciber-Segurança, Con-
Valá, compromete-se a continuar ramento do quadro normativo; trolo Interno e Gestão de Riscos,
a insistir e a persistir nos seguin- (v) na promoção da educação e e; (viii) na abertura da BVM, a
tes eixos: (i) na atracção de mais literacia financeira; (vi) na per- entrada de empresas e de inves-
empresas (incluindo PME´s) e in- manente capacitação dos cola- tidores estrangeiros para o nosso
vestidores para usarem a Bolsa; boradores da BVM e demais par- mercado, para uma maior expan-
(ii) na criação de novos mercados, ticipantes no mercado de capitais; são das suas actividades junto de
produtos, serviços e instrumentos (vii) no reforço das medidas de um maior universo de mercados,
financeiros; (iii) na moderniza- combate ao Branqueamento de empresas e investidores

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ECONOMIA
ECONOMIA
Fotos: Ídolo

8
O MyBucks Banking foi distin-

Premeia agentes
guido com o título de Valores Mo-
biliários com maior liquidez, titulo
Texto: Júlio Saul

atribuído à empresa cujos valores


mobiliários emitidos apresentam o
maior volume de transacções e o

do mercado de capitais
melhor rácio de liquidez da bolsa;
O AbsaBank Moçambique ar-
rebatou o prémio na categoria de
Maior Volume de Negociação no
Mercado de Valores, como opera-
dor com maior volume e número
de transacções de valores mobiliá-

A
Bolsa de Valores de Mo- mercial e de Investimentos (BCI), rios cotados;
çambique (BVM) distinguiu pelo contributo prestado para o Já o Banco Comercial e de In-
recentemente, na cidade desenvolvimento da economia. vestimentos (BCI), foi distinguido
de Maputo, os agentes do A distinção feita pela BVM visa na categoria de Maior Banco de
mercado de capitais, que se reconhecer o trabalho abnegado Custódia com Registo por Accionis-
notabilizaram no exercício econó- que os agentes do mercado de ca- ta na Central de Valores Mobiliários
mico-2020 nas diversas categorias. pitais têm desenvolvido no decurso (CVM), galardão dado ao banco
Trata-se de MyBucks Banking Mo- de suas actividades para o cresci- custodiante com maior número de
çambique, AbsaBank e Banco Co- mento da Bolsa. titulares inscritos na CVM
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ECONOMIA
ECONOMIA

Bolsa de Valores
atrai PMEs
O
Presidente do Conselho de Administração da
Bolsa de Valores de Moçambique (BVM), Salim
Valá, disse na ocasião que o prémio ora atribuí-
do é pelo reconhecimento do papel vital que
àquelas instituições financeiras desempenham
para o desenvolvimento da economia e do mercado
bolsista.
O presidente da BVM acrescentou que os galardões
são um sinal de que o mercado de capitais tem múl-
tiplos agentes que fazem um trabalho notável para o
crescimento do mercado de capitais e do sistema fi-
nanceiro moçambicano. agentes do mercado de capitais, entre outros convi-
Numa outra abordagem, Salim Valá fez um balan- dados, foi lançado o “Dashboard" (painel estatístico
ço positivo do desempenho da Bolsa pese embora o que facilita a interpretação dos dados de mercado) e
contexto económico marcado por múltiplos desafios a “Aplicação Móvel" (destinada ao público, que permi-
com destaque para a propagação da Covid-19 e ou- te o acesso à informação sobre os valores mobiliários
tros eventos como o terrorismo em Cabo Delgado, cotados na BVM, bolsa de valores sessões, eventos de
ataques no centro do país protagonizados pela Junta mercado e BVM, além de informações sobre educa-
Militar e às mudanças climáticas. ção financeira).
O Presidente da BVM lembrou que existem actual- Salim Valá garantiu que, futuramente, a BVM se
mente 12 empresas registadas na Bolsa das quais sen- centrará em atrair mais empresas, com destaque para
do oito (8) no Mercado com Cotações Oficiais, uma no as Pequenas e Médias Empresa (PMEs) e investidores
Segundo Mercado e três no Terceiro Mercado.
No decurso do evento, que contou com a presen-
para a utilização da Bolsa, criação de novos merca-
dos, produtos, serviços e instrumentos financeiros;
9
ça de operadores de Bolsa, parceiros estratégicos da modernização tecnológica; melhoria do quadro re-
BVM, representantes de empresas privadas, públicas e gulamentar e promoção da educação e literacia fi-
estatais, empresas cotadas e em processo de cotação, nanceira

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ECONOMIA
Texto: Júlio Saul

E necessário que
o empresariado
comece a ler esta
matéria e buscar
experiência de
outros países

Couto aplaude
iniciativa da BVM
10

O
Vice-Presidente do pelouro as Pequenas e Médias Empresas
dos Transportes e Comu- (PMEs) ao mercado de capitais.
nicações da Confederação Couto reconhece o esforço
das Associações Económi- que a BVM tem empreendido
cas de Moçambique (CTA), para o desenvolvimento da eco-
Fernando Couto, aplaudiu à ini- nomia, porém apela para mais
ciativa inovadora da Bolsa de acção da instituição na divulga-
Valores de Moçambique (BVM), ção dos seus serviços e produtos
de premiar os intervenientes do para atrair as PMEs a aderirem. nando Couto afirmou que irão
mercado de capitais pelo tra- “Têm-se registado dificulda- intensificar a divulgação da lite-
balho que tem desenvolvido na des das empresas em aceder ao racia financeira para o empresa-
amortização da economia nacio- mercado de capitais, apesar de riado.
nal estar-se a criar condições para o “E necessário que o empresa-
O empresário instou à BVM a acesso. Deve haver maior divul- riado comece a ler esta matéria
elaborar uma série de medidas gação”, referiu. e buscar experiência de outros
no sentido de dinamizar o acesso No âmbito da parceria que países e trazer como exemplo”,
das empresas, particularmente existe entre a CTA e BVM, Fer- concluiu
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ECONOMIA

Atitude nobre
da BVM -diz o

O
empresário moçambicano
Bruno Morgado enalteceu a empresário
atitude da Bolsa de Valores
de Moçambique (BVM) em Bruno Morgado
reconhecer o esforço que as
empresas nacionais empreendem
no fortalecimento da economia e
na criação de um bom ambiente credibilidade as instituições e es- que as instituições atravessam nes-
de negócios. timula outras a aderirem a Bolsa te momento devido ao novo coro-
Segundo Morgado, iniciativas para a sua capitalização. navírus que, de certa forma, afec-
como estas devem continuar como “O que tenho a dizer é que a tou o desempenho das mesmas,
forma de estimular às empresas a BVM deve continuar a promover mas reconhece os esforços feitos
envolverem-se mais no trabalho e eventos como estes que visam esti- para se manterem no mercado.
contribuírem para amortização da mular as empresas e o empresaria- “Eu acho que a melhor forma de
economia moçambicana. do local a trabalhar mais para a sua capitalização das empresas é ade-
O empresário acrescentou que visibilidade no mercado”, enfatizou. rir à BVM, pois ela dinamiza o finan-
são iniciativas como estas que dão Morgado descreveu as dificuldades ciamento”, concluiu

O prémio é resultado
do nosso compromisso 11
“Queria enaltecer de forma clara
-afirma esta distinção, pois ela traduz o nosso
comprometimento com apoio a dina-

Francisco Costa, mização do mercado de capitais em


Moçambique”, acrescentou.
Fotos: Ídolo

PCE do BCI Costa argumentou que com 25


anos de sua existência, o BCI é uma
das principais instituições financei-
ras de Moçambique, mantendo-se
no topo do sistema financeiro no

O
Presidente da Comissão Exe- que tange aos volumes de crédito,
cutiva (PCE) do Banco Comer- depósitos e activos, com maior rede
cial e de Investimentos (BCI), comercial. O PCE realçou que o BCI
Francisco Costa, destacou a recebeu, só para destacar alguns
distinção atribuída pela Bolsa exemplos, o prémio de Melhor Ban-
de Valores de Moçambique (BVM), de co de Moçambique, em 2021, melhor
maior Banco de Custódia por Registo Banco para às Pequenas e Médias
de Accionistas na Central de Valores Empresas (PMEs), pela Revista Global
Mobiliários e afirma que é resultado Finance, Best Comercial Bank – Mo-
do comprometimento com apoio à zambique e Best Private Bank – Mo-
dinamização do mercado de capitais zambique, pela revista norte ameri-
em Moçambique. cana World Economic Magazine
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Grupo Salvador assume


a importação de Peugeot
12

G
rupo Salvador Caetano
é o novo representante
e importador oficial de
automóveis da marca
Peugeot em Moçambi-
que. Com a nova linha
de oferta de automóveis no
mercado nacional, a Caetano
Moçambique promete trazer
aos moçambicanos, uma me-
lhor experiência de condução.
A tradicional marca france-
sa, que no ano passado, 2020,
celebrou o seu 210º aniversá-
rio, chega a Moçambique com
cinco novos modelos que pro-
metem deslumbrar o mercado.
“Estilos robustos e arrojados,
motores altamente confiáveis e
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as mais recentes tecnologias são a


promessa da Peugeot.
“A Peugeot corresponde às exi-
gências do mercado moderno de
veículos automóveis e é isso que
buscamos para os nossos clientes.
A nossa história sempre esteve
presente na construção do futuro
e acreditamos que, ao domiciliar
esta marca na Caetano Moçam-
bique, mantemos a aposta no re-
forço da comodidade dos nossos
condutores nas estradas moçam-
bicanas com as tradicionais mar-
cas do mercado, como é agora a
integração da Peugeot no nosso
portfólio de marcas”, referiu o Di-
rector Comercial e Marketing da
Caetano Moçambique, Oswaldo
Noronha

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ENTREVISTA
Texto: Júlio Saul

Estamos
estáveis
no mercado
nacional
César Muianga,
director-geral e
sócio-fundador da
Help Multiservice

14

N
asceu na histórica provín-
cia de Gaza, concreta-
mente no distrito de Man-
Fotos: Ídolo

dlakazi, há 47 anos. Com


apenas 10 anos de idade,
em 1983, deslocou-se à
cidade de Maputo, capital de Mo-
çambique, na companhia de seus
pais, com objectivo de prosseguir
com os seus estudos.
Em 1995, concretiza um dos seus
sonhos, ao concluir com sucesso o
curso médio de construção civil, no
Instituto Industrial de Maputo, o que lhe
permitiu um ano depois, conseguir o seu
primeiro emprego na IMOVISA, empresa
que se dedica, entre outras actividades, à
gestão integrada de imóveis.
Devido a sua dedicação e entrega ao
trabalho, conquistou simpatia das pessoas ao
seu redor e, em 1998, tramitou para a empresa
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ENTREVISTA

A verdade é que,
ao fim de seis meses,
a empresa já tinha
conquistado grande
parte de clientes no
mercado e o número
de colaboradores
atingiu a cifra de 400

de Telecomunicações de Moçam- pela experiência, espírito de lide-


bique (TDM), onde exerceu várias rança e visão que viam nele.
funções até 2002. Porém, custou-lhe assimilar a
Neste processo, não deixou de ideia, mas acabou por pensar me-
lado a sua formação académica. lhor e abraçou o desafio. No mes-
Em 2004 concluiu a licenciatura mo ano, registou a empresa e co- 15
em Gestão de Empresas pelo Ins- meçou a dar os primeiros passos
tituto Superior de Ciências e Tec- em busca de parcerias e a 01 de
nologias de Moçambique (ISCTEM). Agosto de 2009 entrou em cena, e
Pela sua competência e expe- seis meses depois o sucesso já es-
riência adquiridas ao longo dos tava à vista.
anos, foi novamente convidado a Estamos a falar de César Muian- sucesso da empresa. No tempo de
regressar à IMOVISA, para assumir ga o rosto da Help Multiservice, uma ir ao encontro de novos parceiros,
outras responsabilidades, com des- empresa vocacionada à prestação age com sabedoria e humildade
taque para o cargo de director-ad- de serviços de Higiene e Limpeza, para atingir os seus objectivos.
junto da empresa. Jardinagem, Fumigação, Desinfec- Hoje, com mais de 1800 cola-
Em 2008, surgiu uma nova ção e Recolha de Resíduos Sólidos, boradores, em todo o país, a Help
oportunidade e viu-se obrigado a cuja visão é a de ser uma empresa Multiservice tem marcado diferen-
abraçar outros desafios no Banco de referência nacional na provisão ça em relação às outras empresas
Socremo, onde coordenou o pro- desses serviços e ser reconhecida do ramo pela diferenciação na
cesso de gestão de novos balcões pelos seus Clientes, Colaboradores prestação de serviços.
daquela instituição bancária a nível e Accionistas. César Muianga exer- “O nível de serviços que propu-
nacional ce o cargo de director-geral, para semos fazer, uma vez que eu já tra-
Ainda no Banco Socremo, em além de ser sócio fundador. zia uma experiência, foi introduzir
2009, foi desafiado por algumas É também um homem pragmá- uma diferenciação no tratamento
pessoas, que conheciam a sua de- tico, gosta do que faz e aprecia o da actividade em relação ao que é
dicação e entrega ao trabalho, a empenho de seus colaboradores feito pela maior parte das empre-
constituir a sua própria empresa que, para ele, são o motor para o sas da área”, referiu.

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ENTREVISTA

Muianga acrescentou que este ríodo indeterminado. o intuito de crescer ainda mais no
factor diferenciador, que as outras Após tomar o comando da Help mercado moçambicano.
empresas não tinham, permitiu Multiservice, a tempo inteiro, de “Como empresa estamos satis-
acelerar o desempenho da insti- acordo com o nosso interlocutor, a feitos com aquilo que temos vindo
tuição e, em pouco tempo, registar empresa cresceu e consolidou-se a fazer. Temos excelentes quadros
um “boom” inacreditável. no mercado com representações e a maioria formados internamen-
“A verdade é que, ao fim de seis em todo o território nacional. te”, acrescentou.
meses, a empresa já tinha con- “Crescemos também a nível Ao longo destes 12 anos de sua
quistado grande parte de clientes de instalações. Antes estávamos existência, um outro ganho regis-
no mercado e o número de cola- numa casa emprestada, no bairro tado pela empresa foi ter desafiado
boradores atingiu a cifra de 400. do Jardim, depois mudamo-nos as empresas a terceirizar os ser-
A empresa crescia mensalmente para Alto-Maé, numa instalação viços de limpeza. “Numa primeira
para não dizer semanalmente”, maior e arrendada. Nessa altura, fase foi uma experiência. Propuse-
enfatizou. a nossa visibilidade aumentou e mos que iríamos trabalhar durante
Depois desse crescimento, se- tivemos melhores condições em um período de tempo determinado
gundo lembra César Muianga, trabalhar para os nossos clientes”, e se a instituição gostar, poderia
decidiu desvincular-se do Banco frisou. pagar, caso contrário não eram
Socremo, aonde trabalhava, para Em 2012, segundo Muianga, hou- obrigados a assumir compromisso
dedicar-se pura e exclusivamente ve a necessidade de investir para a connosco”, revelou.
à sua empresa, pese embora te- construção de instalações próprias Após essa experiência, Muianga
nha havido resistência por parte da que lhes permitissem atender a lembrou-se de que todas as em-
entidade empregadora, visto que o carteira de clientes, servir ainda presas aceitaram o desafio e, por
vínculo contratual era por um pe- melhor e em boas condições, com conseguinte, assinaram um con-

É verdade que
a desinfecção faz parte
do processo de limpeza,
pois não existe nenhuma
16 limpeza pura, sem esta
componente

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ENTREVISTA

O nível de serviços que


propusemos fazer, uma
vez que eu já trazia
uma experiência, foi
introduzir uma diferen-
ciação no tratamento
da actividade em rela-
ção ao que é feito pela
maior parte das empre-
sas da área

trato com a Help. “Acredite que foi uma expe-


riência arriscada, mas ao fim de tudo, podemos
dizer que valeu a pena”, rematou.
Numa outra abordagem, Muianga explicou
que, com o advento da pandemia da Covid-19,
a empresa teve que se reinventar e abraçar ou-
tros desafios, o da desinfecção contra a doença.
“É verdade que a desinfecção faz parte do

Fotos: Ídolo
processo de limpeza, pois não existe nenhuma
limpeza pura, sem esta componente. Porém,
com o coronavírus, o processo consolidou-se
ainda mais”, argumentou.
De acordo com o director-geral da Help Mul- 17
tiservice, a desinfecção é um dos sectores que
nestes últimos anos devido a Covid-19 tem vin-
do a ganhar notoriedade nas empresas de lim-
peza e a Help não foge à regra.
Em relação ao trabalho de higiene e limpeza,
Muianga faz uma avaliação positiva, pois obser-
va que, nos últimos tempos, registam-se me-
lhorias nesta componente comparativamente
há alguns anos atrás. Houve uma evolução re-
sultante da consciencialização do mercado, do
quão importante é a limpeza na vida do cida-
dão.
“Posso-lhe garantir de forma bastante con-
fortável que hoje as empresas apostam na lim-
peza, mas uma limpeza com recursos e espe-
cialistas da área”, disse.
Para sustentar a sua explanação apontou
o surgimento de um número considerável de
empresas a nível do país, especializadas na
área.
“Essas empresas contribuem para empregar
jovens e, consequentemente, melhorar o nível

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ENTREVISTA

social de suas famílias. Então, este servir os seus clientes, sendo neste congressos internacionais à quali-
é um grande ganho para Moçam- momento a única empresa do sec- dade, organizados pela BID durante
bique”, realçou. tor a ostentar esta Certificação. o ano de 2017, em Londres, Gene-
Entretanto, na sequência do Adiante, como resultado da sua bra, Paris, Nova Iorque e Frankfurt.
incessante compromisso de atin- acção, a 1 de Julho de 2018, foi dis- A BID (Business Initiative Direc-
gir elevados níveis de qualidade, tinguida em París, com o Prémio tions) é uma organização privada
a empresa foi, em 2015, certifica- Internacional designado INTERNA- e independente, líder na difusão
da em qualidade na norma ISO TIONAL STAR FOR LEADERSHIP IN da Cultura da Qualidade cuja ac-
9001-2008 pela APCER, tendo, em QUALITY–Paris 2018, na categoria tividade principal é a comunicação
2017, transitado com sucesso para a OURO, através de um processo de empresarial orientada para a ges-
nova Norma ISO 9001-2015, o que votação realizado por líderes em- tão da Qualidade, da Inovação e da
reforça o compromisso de bem presariais que participaram em Excelência

Perfil:
Naturalidade: Gaza
Idade: 47
Estado civil: Casado
Prato: Cacana com xima/arroz
País de sonhos: Moçambique
18 Tempos livres: estar com a família
Desporto: futebol 11
Livro: Limitless sucess-Maria Helena Paulo
Frase motivacional: coragem para
seguir em frente

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ENTREVISTA

Texto: Belodêncio Nhabinde

A Help
É
uma jovem dinâmica e exterioriza conheci-
mentos da actividade que exerce. Ingressou na
Help Multiservice com 19 anos de idade, como
assistente comercial. Deu passos firmes e im-

nasceu para
pôs-se na empresa, e hoje com 27 de idade
assume a função de directora comercial. Com
experiência adquirida dentro da instituição e fruto da
sua capacidade de assimilação de conceitos de negó-
cios, está actualmente a ser bastante útil na gestão de

liderar
carteira de clientes, fazendo o acompanhamento e
projecção de novos clientes.
Estamos a falar da Solange Mateus, uma jovem de-
dicada que define a Help Multiservice numa só pala-
vra: “amor” – “a Help nasceu para liderar e uma das
formas de liderar é amar o próximo”. Siga abaixo os
detalhes da conversa.

- defende a
Directora Comercial,
Solange Mateus

Fotos: Ídolo
19
Desde o momento que
introduzimos o depar-
tamento de Marketing,
apostámos nas Mídias
Sociais, desde o ano
passado, até porque no
início da Covid-19 tra-
balhávamos em casa

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ENTREVISTA

IDOLO (I)- Como vê a Help daqui dentro de dois anos começaremos Marketing, apostámos nas Mídias
a cinco anos? as actividades nas novas instala- Sociais, desde o ano passado, até
Solange Mateus - (SM) Nos últi- ções, onde irão funcionar a JM, a porque no início da Covid-19 tra-
mos doze (12) anos, a Help cresceu Vestex, a Help Holding e Lavanda- balhávamos em casa, com o uso
muito e, particularmente, pude fa- ria. das redes sociais, decidimos bater
zer parte desse crescimento. Todos Naturalmente, esperamos cres- à porta dos nossos clientes através
os dias, quando saímos de casa, cer como qualquer outra empresa, dessas plataformas.
levamos o propósito de melhorar a e sermos reconhecidos como uma (I)- Quias são os desafios que a
cada dia e essa é a política da Help das melhores empresas moçambi- Help enfrenta neste momento da
Multiservice. canas com padrões internacionais. Covid-19?
Hoje, a Help é uma empresa (I)- Qual é o feedback com a in- (S.M) - Desde o início da pan-
com padrões internacionais e para trodução do Marketing para reter e demia, a Help Multiservice foi cha-
isso, nalgum momento, exigiu da atrair novos clientes? mada a fazer face e/ou a estar na
Help muita dedicação, esforço e (S.M) - Bom, o método tradicio- linha da frente na luta contra a
concetração, acima de tudo, em nal permanece, porque, no final do Covid-19, até porque a nossa activi-
todos os processos para que possa- dia, é este que transmite mais se- dade primordial é a limpeza e uma
mos todos os dias sermos certifica- gurança para os nossos clientes, de das formas de combater e prevenir
dos e qualificados a nível interna- forma que, se houver segurança, a enfermidade é manter os espa-
cional. Estamos, neste momento, a confiança é maior entre os nos- ços limpos e desinfectados.
em obras do nosso edifício (sede) e sos clientes e a Help. Porém, sen- (I) - Que soluções?
timos que desde o momento que (S.M) - No ano passado, tivemos
introduzimos o departamento de que nos reinventar e buscar solu-
ções com vista a fazer face à Co-
vid-19. Para tal, entrámos em con-
tacto com os nossos parceiros, que

Naturalmente, espera-
mos crescer como qual-
20 quer outra empresa, e
sermos reconhecidos
como uma das melho-
res empresas moçam-
bicanas com padrões
internacionais

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ENTREVISTA

nos ajudaram com a aquisição de produtos (como


a gessam), um produto italiano para podermos fa-
zer a desinfecção ao mais alto nível.
(I) - Quais são as qualidades que lhe identificam
como uma boa gestora?
S.M – São várias as qualidades, mas um bom lí-
der de gestão comercial deve ser humilde, capaz
de demonstrar transparência com a sua equipa,
bem como com os seus clientes; um líder de ges-
tão deve ser responsável e fazer jus ao seu traba-
lho e ao que vende.
"Quando vou vender os meus serviços, tenho
que mostrar e transmitir segurança para os clien-
tes naquilo que digo que é, efectivamente, o que
eu faço. O que eu acho, muitos pecam por ven-
der algo que não existe, só para ganhar pontos. O
que não é certo, até porque no final das contas, o
cliente irá exigir pelo serviço vendido ou prestado".
Portanto, uma das características que um líder
de gestão comercial deve ter é ser humilde, trans-
parente e transmitir segurança para os clientes

Perfil:

Fotos: Ídolo
Nome: Solange Mateus Manguar
Natural: Maputo 21
Idade: 27 anos
Estado Civil: solteira
Prato: feijoada
País de sonhos: Israel (Jerusalém)
Tempos livres: Ginástica
Frase Motivacional: nenhum trabalho é inútil
Tudo o que fizer, faça de todo o coração

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ENTREVISTA

Texto: Júlio Saul

Contribuímos
para a redução
do desemprego
Carlos Mavamba,
Director de Recursos
Humanos na Help
Multiservice

22

C
arlos Elias Mavamba é director de Recursos Humanos
na Help Multiservice, uma peça importante na em-
presa, pois, para além de controlar a folha de paga-
mentos e o registo de ponto dos funcionários, ele gere
talentos da instituição em busca do desenvolvimento
dos colaboradores e melhores resultados para a or-
ganização.
É ele que com a sua equipa e com base na visão e mis-
são formula as políticas para a gestão de pessoas, incluindo a
atracção, retenção, avaliação, treinamento, desenvolvimen-
to e engajamento dos profissionais em relação aos valores e
propósitos da empresa.
Em conversa, Carlos Mavamba, que viu de perto o cresci-
mento da Help Multiservice, empresa vocacionada na presta-
ção de serviços de Higiene e Limpeza, Recepção, Gestão de
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ENTREVISTA

Ficámos
satisfeitos quando alcança-
mos mais jovens e consegui-
mos melhorar a vida desses e
de seus familiares, pois temos
o colaborador como o cerne
do nosso sucesso

Condomínios, Jardinagem, Recolha do


lixo e Fumigação, referiu que a organi-
zação tem contribuído bastante para a
redução do desemprego no seio da ju-
ventude moçambicana.

Fotos: Ídolo
Mavanga, acrescentou que a Help
Multiservice é uma das empresas da
área que tem absorvido maior núme-
ro de jovens para o mercado de em-
prego. A título de exemplo, o Director
de Recursos Humanos realçou que a
nível nacional, a empresa conta com
mais de 1800 trabalhadores efectivos.
“Ficámos satisfeitos quando alcan-
çamos mais jovens e conseguimos
melhorar a vida desses e de seus fa-
miliares, pois temos o colaborador
como o cerne do nosso sucesso”,
disse. 23
O nosso interlocutor revelou
que a região sul de Moçambique
absorve maior número de cola-
boradores, estimando-se acima
de 800 e o restante está distribuí-
do pelas restantes províncias do
centro e norte do país.
Como director de Recursos
Humanos, Mavamba tem dele-
gado funções e observando a
nível nacional se as políticas in-
ternas estão a ser cumpridas e
garante que o trabalho seja fei-
to dentro dos limites previstos.
O director realçou que para
o bom andamento das activi-
dades tem estado em perma-
nente contacto com os dele-
gados a nível nacional para
sanar qualquer eventualida-
de que tenha a ver com os
Recursos Humanos

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ENTREVISTA

Texto: Júlio Saul

Somos
procura, acabou emigrando para
outros serviços, nomeadamente a
desinfecção, fumigação, jardina-
gens e recolha de resíduos sólidos.

pela satisfação
A sua competência e entrega
ao trabalho conferiram-lhe um
cargo nobre nesta instituição, o de
directora de Operações, responsá-

do cliente -diz
vel por monitorar todo o funciona-
mento operacional da empresa.
Além disso, é responsável por
monitorar e implementar políticas,

Cândida Ilontxe, processos e procedimentos da or-

O
seu nome é Cândida Au- ganização.
Ela gerencia e supervisiona os
gusto Ilontxe, uma mulher
simpática, segura e com ob- directora de Operações trabalhos feitos pelos agentes de
serviço, chefes de equipa, super-
jectivos de vida bem defini-
dos. As adversidades da vida
fizeram dela o que é hoje.
na Help Multiservice visores e gestores de operações.
Resolve possíveis problemas e au-
Sonhou, abriu asas e voou bem xilia as equipas a manter a qualida-
alto até pousar na Help Multiser- de, garantindo o melhor resultado,
vice, uma empresa que tem como no que diz respeito à satisfação do
foco a higiene e limpeza, mas pela cliente.
Ilontxe explicou que a sua di-
recção é responsável pela relação
com os clientes e outras empre-
sas, assegurando que os meios de
comunicação estejam a funcionar
Às vezes o plenamente para gerar “feedback”
necessário com o intuito de pro-
cliente não tem mover melhoria do canal, dos pro-
reportado os proble- dutos e serviços.
Entretanto, Cândida Ilontxe re-
mas que o afectam, feriu que no processo de interac-
24 por simpatia do agente ção com o cliente tem havido, por
de serviço que realiza vezes, falta de comunicação.
“Às vezes o cliente não tem re-
actividades na sua portado os problemas que o afec-
instituição tam, por simpatia do agente de
serviço que realiza actividades na
sua instituição. Quem tem-nos re-
portado, na maioria das vezes, são
os supervisores ou clientes que no-
tam situações anómalas, mas logo
que tomamos conhecimento do
ocorrido, as nossas equipas agem
de imediato”, disse.
Cândida acrescentou que a Help
Multiservice é pela satisfação do
cliente, por isso, a sua direcção
tem envidado esforços para satis-
fazer as necessidades dos mesmos.
Até porque, de acordo com a
directora, é tarefa da Direcção de
Operações saber se tudo está a ser
feito de forma mais eficiente e efi-
caz possível
ENTREVISTA

Perfil
A
Help Multiservice é uma empresa de capitais
totalmente moçambicano vocacionada na
prestação de serviços de Higiene e Limpeza,
Recepção, Gestão de Condomínios, Jardina-
gem, Recolha de resíduos e Fumigação, se- Política de gestão
deada na cidade de Maputo, na Rua da Guarda
Nº 170, possuindo delegações nas províncias de Gaza, A Help Multiservice gere todas as suas actividades,
Sofala, Manica, Tete, Zambézia e Nampula, para além suportada por uma filosofia de Melhoria Contínua, con-
de equipas representativas nas províncias de Inhamba- siderando sempre os seus colaboradores como parte
ne, Cabo Delgado e Niassa. importante do negócio, investindo na melhoria das
Foi criada a 20 de Maio de 2009, tendo no mesmo suas competências e na garantia de um trabalho segu-
ano, mais precisamente a 1 de Agosto dado início às ro, visando sempre superar as expectativas do cliente.
suas actividades, envolvendo na altura uma equipa de Neste sentido, compromete-se a:
nove (9) colaboradores com os quais se apresentou ao organizar o trabalho por objectivos e ser produtivo
mercado, apostando numa estratégia de penetração (eficiente e eficaz);
inovadora na forma de abordagem dos clientes através Planear o seu Sistema de Gestão, assegurando a de-
do privilégio a acções experimentais que pouco depois finição de objectivos da Qualidade, Ambiente e Segu-
se revelaram determinantes para o rápido crescimento rança e Saúde no Trabalho;
e reconhecimento a nível nacional. Cumprir com todos os requisitos estatutários e re-
Um dos principais desafios que nortearam a actua- gulamentares que lhe sejam aplicáveis; Minimizar os
ção da empresa foi apostar fortemente na expansão impactos ambientais inerentes à sua actividade, através
dos serviços de Higiene e Limpeza para as províncias e da prevenção da poluição, e da correcta gestão dos re-
distritos onde a terceirização da actividade de Limpe- síduos, contribuindo para a preservação do ambiente e
za era inexistente, factor que proporcionou à centenas dos recursos naturais. Minimizar os riscos inerentes às
de moçambicanos uma oportunidade de se tornarem actividades desenvolvidas, contribuindo para preven-
assalariados. Durante estes anos, o aperfeiçoamento ção das doenças e dos acidentes de trabalho; Promover
e integração de técnicas de Limpeza inovadoras tem a comunicação e colaboração com as partes interes-
vindo a constituir um vector da actuação da empresa, sadas; 25
com vista a adaptar-se à dinâmica das construções mo- Assegurar a divulgação, interna e externa desta po-
dernas que têm sido adoptadas em grande parte dos lítica e a sua compreensão por parte de todos os cola-
empreendimentos. boradores

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POLÍTICA

Devido à Covid-19
PM desafia SADC a reinventar-se
no tempo de eleições
26

O
Primeiro-Ministro (PM), SADC, que decorre na cidade de impacto negativo na vida econó-
Carlos Agostinho do Rosá- Maputo. mica e social dos nossos países”,
rio elucidou que os órgãos O Primeiro-ministro justificou o disse o dirigente.
de gestão eleitoral da Co- desafio pelo facto de geralmente O dirigente referiu que nos dois
munidade de Desenvol- os processos eleitorais serem ca- dias de trabalho da conferência,
vimento da África Austral racterizados por afluência massi- os órgãos eleitorais da SADC de-
devem reinventar-se para que va dos cidadãos na fase de recen- vem buscar soluções, através da
as eleições na região não sejam seamento, campanha eleitoral, partilha de conhecimentos e ex-
foco de propagação da Covid-19, votação até na comemoração dos periências para que os processos
cujo impacto é negativo na vida resultados. eleitorais a realizarem-se nos pró-
económica e social. O desafio “A pandemia da Covid-19 desa- ximos anos, em alguns países, não
foi lançado na quarta-feira (15) a fia-nos a termos que nos reinven- coloquem em risco a saúde dos
quando da abertura da 23ª confe- tar para que estes processos não agentes eleitorais e dos eleitores
rência geral anual do Fórum das se transformem em foco de pro- e que garantam a credibilidade e
Comissões Eleitorais dos Países da pagação desta doença que tem integridade destes pleitos

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SOCIEDADE

No XXVIII das Comunicações Lusófonas

Tuaha defende engajamento


do capital humano
O
Presidente do Conselho “Quer o regulador, quer o sector fios almejados. Em seguida, olha-
de Administração (PCA) do empresarial devem, primeiro, defi- mos para a regulação da indústria.
Instituto Nacional das Co- nir os seus principais stackholders, Toda nossa actuação regulatória
municações de Moçambi- tendo em conta os seus objectivos deve ter em conta a indústria que
que (INCM), Tuaha Mote, e missão. Nós, como regulado- pretendemos regular, para ver se
participou recentemente na res, definimos como prioridade, o satisfaz aos objectivos”, defende
cidade da Praia, em Cabo Verde, engajamento do capital humano, Tuaha Mote.
na Assembleia Geral Extraordiná- para juntos vencermos os desa- O PCA colocou no centro das
ria da Associação Internacional das atenções a necessidade de digi-
Comunicações de Expressão Por- talização dos sectores nas orga-
tuguesa (AICEP) e no XXVIII Fórum nizações. “Os países que não digi-
das Comunicações Lusófonas. Na talizarem os sectores poderão ser
ocasião, Mote defendeu a necessi- marginalizados. Mas é preciso ter
dade de mudança de mentalidade em conta que não são todos sec-
das instituições, no que diz respei- tores que precisam deste processo.
to ao nível táctico-estratégico, no Uma vez que a digitalização acar-
sentido de garantir a mudança com reta custos, é preciso ver atenta-
sucesso nas organizações. mente quais os sectores pontuais”,
referiu.

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ÁREAS DE CONSERVAÇÃO

Governo transforma
REM em Parque Nacional
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O
Conselho de Ministro reu- interesse e para recreação públi- cluindo parte da Ilha da Kanyaca,
niu-se recentemente na ca, representativos do património e integra a extinta Reserva Espe-
cidade de Maputo, na sua nacional. cial de Maputo, criada por Diplo-
41ª Sessão Ordinária e A Constituição da República ma Legislativo n.º 994, de 23 de
aprovou o Decreto que de Moçambique consagra o di- Julho de 1960; à Reserva Parcial
cria o Parque Nacional de reito fundamental ao ambiente da Ilha da Inhaca, criada por Di-
Maputo (PNM) e extingue as Re- equilibrado, bem como o dever ploma Legislativo n.º 2620, de 24
servas Especial de Maputo (REM) e do Estado promover políticas, no de Julho de 1965; a antiga Re-
Marinha Parcial da Ponta de Ouro quadro de um desenvolvimen- serva Marinha Parcial da Ponta
(RMPPO). O Decreto visa garantir to sustentável, visando garantir o do Ouro, criada por Decreto n.º
a protecção, conservação, pre- aproveitamento racional dos re- 42/2009 de 21 de Agosto, e a Área
servação e maneio integrado cursos naturais com salvaguarda de Protecção Ambiental de Mapu-
da flora, fauna bravia e marinha, da sua capacidade de renovação to, criada por Decreto 103/2019 de
bem como a protecção de locais, (Cfr. Artigos 90, n.º 1 e 117, n.º 2 da 31 de Dezembro de 2019.
paisagens e formações geológi- Constituição). Esta região possui um enorme
cas de valor científico, cultural, no O Distrito de Matutuíne, in- potencial gerador de um desen-
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ÁREAS DE CONSERVAÇÃO

volvimento sustentável, harmo- de 11 de Maio, estabelece a rede tine, e visam a conservação de


nioso, inclusivo e sobretudo de- nacional de áreas de conserva- forma integrada dos ecossistemas
vido a existência de diversificados ção, definindo as 10 categorias do planalto do Libombo.
ecossistemas terrestre, costeira e de áreas de conservação, total e Com a consagração destas
marinha, de espécies endémicas, de uso sustentável, tornando-se duas áreas de conservação distin-
de paisagens naturais de especial necessário proceder à recatego- tas num Parque Nacional, eleva-
beleza e patrimónios natural e rização das áreas de conservação se o esforço de conservação por
cultural, representativos da iden- existentes. parte do Estado moçambicano,
tidade nacional. O Parque Nacional de Maputo o que constitui um ganho líquido
A Lei n.°16/2014, de 20 de Ju- (PNM) enquadra-se no programa da biodiversidade, e reforça-se a
nho, Lei de Protecção, Conser- integrado da Área de Conserva- protecção e conservação dos re-
vação e Uso Sustentável da Di- ção Transfronteiriça dos Libombos cursos naturais existentes na área
versidade Biológica, alterada e que integra, para além de Mo- para o benefício das gerações
republicada pela Lei n.°5/2017, çambique, a África do Sul e Eswa- presentes e vindouras

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CULTURA

Yassin Amuji
Estreia-se nas artes e letras

O
jovem empresário e activista no seio da sociedade moçambica-
social, Yassin Amuji, lançou na, a avaliar pelo interesse dos jo-
recentemente em Maputo, a vens e pela maneira como diferen-
sua primeira obra literária, in- tes personalidades nacionais e não
titulada: “Empreender Trans- só, vem reagindo às matérias que
formar”, o que marca oficialmente dão corpo à obra. É de facto um
a sua estreia no mundo das artes e grande mosaico de ideias brilhan-
letras. É uma obra rica e prenhe de tes que mobilizam jovens a emer-
episódios vivenciados no percurso gir na área empresarial, como
da vida do autor, alguns dos quais também social
já partilhados nas redes sociais.
Com 120 páginas, dividido em
cinco capítulos, o livro aborda ma-
térias relevantes sobre empreen-
dedorismo e espelha os caminhos
Os jovens
seguros a seguir para quem pre- precisam de se
tende tornar-se num empresário abster de comporta-
notável.
Yassin Amuji destaca a necessi-
mentos nocivos
dade de os jovens se envolverem ao desenvolvimento
cada vez mais na construção da económico e social
Nação, com o seu saber, empenho,
dedicação, honestidade e determi-
nação.
30 O autor sustenta que os jovens
precisam de pensar no seu futuro
com os pés bem assentes na terra
e o livro “Empreender Transformar”
constitui boa contribuição para o
efeito.
As fascinantes ideias inovadoras
constantes na obra inspiram para
quem, de facto, pretende iniciar a
actividade empresarial. Yassin fez
uma junção de seus conteúdos
publicados nas redes sociais, por
aconselhamento de familiares e
amigos, para produzir um livro im-
pactante que ilumina os caminhos
por onde outros jovens devem tri-
lhar.“Os jovens precisam de se abs-
ter de comportamentos nocivos ao
desenvolvimento económico e so-
cial”, disse. E acrescentou que as
oportunidades da vida não podem
ser desperdiçadas.
O “Empreender Transformar”
está a ter uma forte repercussão
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ECONOMIA

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