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A importância das TICs na

diversificação da economia
nacional
Por
Daniel Geto
-
22/05/2017
15750

Angola, no âmbito da diversificação da economia demonstra um


desempenho
económico insatisfatório devido a sua incapacidade de proporcionar
soluções a seus principais problemas: a desigualdade social, a má
formação de sua força de trabalho e a perda de competitividade no
mercado internacional.

Com o propósito de se tornar uma economia diversificada baseada no


conhecimento e aprendizagem, muitos países, especialmente os países
em desenvolvimento, procuram expandir e difundir o acesso as TICs
com o propósito de se beneficiar do conhecimento
disponível.

Dois factores são importantes quanto a importância das TICs na


diversificação da economia nacional:

1. As novas tecnologias podem ser adquiridas através do comércio


com países mais avançados e que possuam as tecnologias
desejadas.
2. As TICs podem contribuir para uma integração mais eficiente
dos mercados mundiais, ou seja, ajudam os países a melhor
realocar sua produção e serviços industriais frente às exigências
mundiais. Isto porque as TICs promovem uma introdução mais
eficiente de serviços digitalizados, asseguram uma rápida
disseminação das informações.
As TICs são um fenómeno mais representativo dessa nova era da
economia e, em particular, da sociedade moderna de uma maneira
geral. Por ela passa uma porção enorme do conhecimento produzido e
assimilado no mundo.

As TICs unem de forma exemplar os novos conceitos de aprendizado,


seja pela necessidade de defrontar-se com um volume crescente de
informação que precisa ser filtrado, seja pelas demandas de eficiência e
aumento da produtividade exigida pelas novas organizações económicas
encontradas no mercado mundial e extremamente complexo.

Em suma a importância das TICs na diversificação da economia nacional


pode ser caracterizada pela rápida mudança comandada pela inovação e
mudança tecnológica em que o mundo está a registrar, nas quais as
velhas habilidades se tornam obsoletas e cada vez mais acentuada.
Neste contexto, a diversificação é um processo de construção de novas
competências que possibilitam uma melhor adaptação com as mais
recentes ferramentas das TICs.
As TIC e a competitividade do
sistema sócio-económico
Lino Fernandes
13 de Março de 2000, 0:00

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Nas colunas anteriores, temos vindo a dar vários exemplos da inovação


aplicada com impacto significativo na competitividade futura da
economia portuguesa. Mas a importância da inovação não se limita às
empresas. As tecnologias de informação e comunicações (TIC)
aplicam-se a todos os domínios da actividade humana. Elas poderão
mesmo vir a revolucionar profundamente os serviços públicos, com um
forte impacto na competitividade da economia, nas condições de vida
dos cidadãos e na reorganização do funcionamento dos espaços
urbanos.A ultrapassagem das inércias à introdução das TIC implica
que a informatização seja simultânea com inovações no funcionamento
e na organização dos serviços públicos, condição para se alcançarem
grandes aumentos de eficácia, transparência e descentralização.A
informatização dos serviços públicos realizada de forma inovadora
pode ser um importante impulso ao mercado das indústrias de
"software" e multimédia. A adopção do princípio organizativo do
"Guichet Único" na relação das Administrações com os cidadãos e as
empresas é viabilizada pelos avanços nas TIC, constituindo uma forte
oportunidade para o desenvolvimento de produtos multimédia de
apoio à decisão e ao encaminhamento da informação.A reestruturação
dos serviços ao público com "balcões" polivalentes constituirá uma
melhoria significativa para a comodidade dos utentes e melhorará as
condições de vida nos centros urbanos de menor dimensão, que
poderão também passar a beneficiar do acesso a estes serviços.A
informatização das actividades de "front-office" cria as condições para
o desenvolvimento do teletrabalho nas actividades de "back-office",
cuja localização deixa de estar dependente dos locais de prestação de
serviço ao público.O desenvolvimento do teletrabalho, nomeadamente
através da criação de centros públicos de teletrabalho nas zonas de
habitação dos trabalhadores, permitirá melhorar a sua qualidade de
vida (redução do tempo perdido com os transportes pendulares
diários), reduzindo os congestionamentos de trânsito nas hora de
ponta, diminuindo o consumo energético e a poluição, reduzindo a
pressão para novos investimentos na rede de transportes bem como os
sobrecustos com o funcionamento das regiões metropolitanas, e
criando condições para a "redinamização" das regiões menos
desenvolvidas.A informatização das Administrações enquanto
compradores, com a adopção do "comércio electrónico" nas relações
com os seus fornecedores, poderá ter um fortíssimo impacto na
generalização do comércio electrónico em todo o tecido económico,
dada a importância que o Estado tem como cliente da maioria dos
sectores da economia.A informatização dos serviços públicos é, assim,
triplamente importante para a competitividade da economia. Em
primeiro lugar, melhorando a qualidade e a eficácia dos serviços às
empresas (e aos cidadãos). Em segundo lugar, criando mercado para o
desenvolvimento dos novos sectores para que a economia portuguesa
seja cada vez mais uma economia de inovação e do conhecimento. Em
terceiro lugar, porque contribuirá de forma decisiva para melhorar a
competitividade do sistema sócio-económico nacional, nomeadamente
nas regiões de maior concentração urbana. Porque, se é verdade que
são as empresas que concorrem entre elas no mercado global, também
é verdade que a sua competitividade está limitada pela eficácia dos
sistemas envolventes - desde o sistema de ensino ao sistema de saúde,
passando pela justiça e pelo sistema de transportes - e ainda pela
vitalidade e pela coesão da sociedade.Lino Fernandes
(lino.fernandes@publico.pt) é economista e presidente do conselho de
administração da Agência de Inovação

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