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INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ

LUANA DE OLIVEIRA PINHEIRO

FICHAMENTO
Cidades para pessoas, não para o lucro

UMUARAMA
2020
O que é contemporâneo - Giorgio Agamben – Faculdade de Arte e Design
(Páginas 57-73)

O texto inicia com a indignação de ativistas jovens, pelo fato de o dinheiro


público estar indo para bancos e a degradação da vida econômica e
insegurança social continua. Isso leva a necessidade de estudos das cidades,
de seu entendimento do sistema e da organização, pois todas as crises
ocorrida na cidade afeta a vida urbana, como por exemplo cidades capitalistas,
que são caracterizadas pelo acúmulo de capital, com seu processo de
urbanização ligadas aos fins lucrativos, também são palco “para conflitos e
contradições associadas com historicamente e geograficamente”.
Como principal ponto da formulação deste livro, é mostrar aspectos de uma
cidade feita “para as pessoas” e não com fim lucrativo, na qual foi criticado por
autores como Jane Jacobs e Henri Lefebvre, em cima de problemáticas
urbanas atual, enfatizando as necessidades sociais básicas. (p.1-2)

Com as afirmações de Harvey, nos termos “traçando o


caminho”, relatando sobre a compreensão da natureza
dentro dos padrões contemporâneos, o que leva a pensar
qual foi o motivo das consequências da crise econômica
mundial. O campo das críticas ajudou no embate dessas
questões, e os autores tentavam entender como o
capitalismo funcionava em lugares de processo de
mercantilização e perceberam que as cidades capitalistas
A são as próprias mercantilizações, na qual os edifícios
NECESSIDADE construídos tem por finalidade. As cidades capitalistas
DE TEORIA geram uma segregação social urbana, e são moldadas
CRÍTICA com valores de fins lucrativos e a na vida cotidiana, e os
URBANA processos de mercantilizações geralmente, acaba
gerando um sofrimento humano e a degradação ambiental
maciça.
Estudos feitos em 1970, sobre as consequências das
cidades capitalistas urbanas, como exemplo aglomeração
industrial, infra estrutura e investimento, evolução dos
mercados de trabalhos urbanos e entre outros, dentre
suas análises engajaram gerações sobre políticas com
questões urbanas. Esses estudos incluem diversas outras
vertentes, no entanto a metodologia dos estudo não se
baseiam só e uma pesquisa homogênea de fundação
rígida, mas sim sobre amplas divergências com questões
de políticas fundamentais. (p.2-4)
Em uma conferência Marcuse, representando um coletivo
com projeto de critica relacionado ao estudo urbano,
dentre algumas principais questões como o papel do
planejamento estatal e urbano, a política de exclusão
socioespacial urbana, polarização em linhas etno-raciais e
entre outros, essas discussões são é uma forma de
interpretar “o momento contemporâneo de reestruturação
urbana em todo o mundo, acoplamentos críticos com
organismos estabelecidos de conhecimento sobre as
questões urbanas”.
Dentre dessas contribuições, surge o conceito do “direito
a cidade” de Lefebvre, que representa um grito de guerra
CIDADES EM e engajamento para a mobilização política, no entanto
CRISE: TEORIA essa transformação mobilizadora dos movimentos sociais
E PRÁTICA é potencializada por estratégias de posição de
denominação e a posição dos que mobilizam contra as
formas de urbanismo estabelecidas, embora essas duas
posições esteja em crise.
Essas crises aparentam estarem enraízas na estrutura
econômica, como também tem uma ressalva na forma de
governança e conscientização políticas.
As abordagens sobre a resistência de mudança, evidencia
que a reação que causaria colapso das instituições
dominantes do mundo privado, é a indignação popular, em
argumento que “a crise atual expõe os vícios do sistema
capitalista”, além de querer acabar com o capital privado
sobre a economia, e isso iria levar a imagem de vilão em
pessoas de ganância individual e excessiva. Por fim o
autor conclui que o tema “cidades para pessoas, não para
lucro” tem o objetivo de abordar as crises no tempo atual.
(p.4-7)

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