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Então, quando você aparece na sua rede social e fala pras pessoas: “Oi, eu tô
aqui pra te vender um negócio. Quer comprar um negócio?”. Aí eu falo: por quê?.
Pra evitar esse “por quê”.... lembrem-se da frase clássica que caracteriza o meu
trabalho: marketing é trocar segundos por minutos. Se você aparece na frente
de alguém e pergunta: você quer comprar o que eu quero vender aqui? O cara
vai me dizer: “Por quê? Se você é tão bom assim, por que você quer me
vender?”. Presta atenção nisso! Fecha o X-Vídeos, fecha o Instagram e presta
atenção nisso daqui, porque esse raciocínio é muito importante. Talvez seja o
ponto mais importante da aula inteira. Se você aparece pra uma pessoa que você
não conhece e você fala pra ela – e quando eu falo aparece, é aparece num
anúncio, na marcação de um amigo, num post que foi compartilhado – e você
aparece e fala: “Cara, você quer comprar meu serviço? Você quer comprar meu
produto? Você quer comprar o que eu te ofereço?”. A primeira pergunta que a
pessoa vai fazer é: por quê? E ele não tá mais atento na sua mensagem, ele não
tá mais atento no que você tem a dizer. Ele ligou um farolzinho de “Putz, esse
cara é vendedor”.
Sabe quando toca o telefone – telefone não toca muito hoje em dia – você pega
o telefone, liga e: “Alô, falo com o João Roberto?”. Puta que pariu, é a NET! Aí
você: “Sim”; “Olá, João Roberto, tudo bem? Aqui meu nome é Cleide Vânia, falo
da Central NET de Relacionamento, por fazer qual é o seu CPF?”. Você: “Puta
que pariu! Quê que é, Cleide Vânia?”; “Por favor, senhor, a sua ligação está
sendo gravada. Não posso prosseguir enquanto o senhor não me der o seu CPF.
Quais são os últimos 3 dígitos...”. Puta que pariu... Então, assim, quando você
aparece do nada na frente de uma pessoa e fala assim: “Cara, quer comprar o
que eu tenho pra vender?”. O cara fala: “Mas pra quê tá vendendo isso, cara?
Pra que eu vou comprar isso?”. E não importa o que você fale a partir desse
momento, ele acabou de virar uma chave: “esse cara é um vendedor! Tudo que
ele me falar a partir de agora eu vou encarar como um vendedor tentando me
vender alguma coisa”.
Por que os reviews da internet mudaram a história com que as pessoas
compram? Porque não era mais um vendedor falando qual carro era melhor. São
as pessoas que compraram o carro dizendo se ele é nota 10, nota 9, o que é
bom, o que é ruim...
Então, por que existe a história? A história traz um motivo, sem que você precise
(como um vendedor) dizer o motivo. Quando você aparece e fala: “Quer comprar
alguma coisa? Eu vou te contar, vou fazer isso aqui...”. A pessoa fala: “Por quê?”,
ela liga a chavezinha do vendedor e tudo que você falar a partir de agora vai ser
encarado como um vendedor... a história serve pra tirar esse momento. Quando
você aparece e fala: “Meu amigo, se você está vendo esse anúncio, se você tá
vendo esse vídeo, significa que você se interessa por empreendedorismo, não
é? Eu tô fazendo uma semana do empreendedor.... eu tô fazendo o desafio do
empreendedor, são 14 dias em que nós vamos falar dos elementos mais
importantes pra você que tem ou deseja construir um negócio”. Quando você fala
isso, ninguém vai perguntar: “Tá, mas... por que você tá me dando de graça 14
aulas?”. As pessoas vão assistir. E, novamente, você trocou 3 segundos de
anúncio, que vai rolar só irritando a sua timeline, por 14 dias com esse cara. E
desses 14 dias, pode ser que ele esteja lá 6 ou 4. Ótimo! Você já trocou 3 ou 4
segundos por 3 ou 4 encontros.
Então, a história serve pra que, primeiro ponto: você desligue o modo vendedor;
segundo ponto, você esteja com esse cliente por mais de 30, 40 minutos ao invés
de estar apenas os 3 segundos de um anúncio; e terceiro ponto, pra que você
qualifique o seu público, e esse era o ponto mais importante que eu queria trazer.
Uma história qualifica o público.
Qual é o melhor exemplo que eu posso dar? O meu próprio exemplo. Se eu
chegar pra um empresário e ele me perguntar: “Ícaro, o que você faz?”. Se eu
responder que eu sou um copywriter e falar que uma carta de vendas que eu
faça, que é de 2, 3, 4, 5 páginas de Word, custa 10 pau.... se eu falar pro meu
pai que eu sento pra escrever 5 páginas de Word – geralmente eu faço isso em
uma hora de trabalho – e eu posso vender isso por R$ 10 mil, ele vai falar: “Nem
fodendo você faz isso. Quem você tem que enrolar pra fazer isso? Como é que
você escreve 4 páginas?”. Eu falo: olha, pai, porque a última que eu fiz gerou R$
824 mil de faturamento. Então, se o cara me paga 10, ele tá feliz. Porque ele não
sabe contar uma história tão bem, então eu conto uma história. E aí meu pai vai
parar e falar: “Mas quê que é isso... isso aí é o que você faz, ser copywriter?”.
Seja meu pai, seja um empresário, se eu falar pra ele que sou um copywriter e
eu falar que meus serviços custam X, o cara não paga, porque ele não sabe
sequer o que eu faço.
Agora, se, ao invés disso, eu começar a contar uma história: “Cara, eu cuido da
comunicação dos negócios, crio as réguas de relacionamento, cuido do on-board
dos clientes, eu faço as partes textuais de anúncios, eu cuido da comunicação
das redes sociais, eu sou um guardião da comunicação da sua empresa, eu
cuido do suporte, da qualificação dessas pessoas, eu garanto que todas as
pessoas envolvidas numa empresa mantenham uma mesma linha de
comunicação... de tudo isso que eu falei, o que você precisa?”. Aí o cara fala:
“Porra, legal! Agora eu entendi! Você é tipo um marqueteiro!”. Ele não entendeu
muito bem, mas ele sabe o que eu faço.
Então, a história serve pra isso: primeiro, pra tirar a pecha de que você é um
vendedor... você pode falar. A segunda, pra que você troque segundos por
minutos. E a terceira, pra que você qualifique o cara. Se você tem um método
que não é tão divulgado, tão conhecido... Por exemplo, eu conheci hoje uma
moça chamada Camile. E ela me falou que ela é uma secretária remoto, ela
trabalha como sendo secretária remoto. Eu falei: “Camile, o que é ser uma
secretária remoto?”. E ela me explicou: ela ensina pessoas – mulheres, homens
– a fazerem trabalhos de secretariado, a fazerem trabalhos de organização
financeira, pagamento de clientes, tudo remoto, e aí você pode ter 3, 4, 5 clientes
e você ganha 3, 4, R$ 5 mil fazendo esse trabalho. Você tem sua agenda, você
organiza a vida das pessoas. Você faz exatamente tudo que um secretario faz
dentro de uma empresa, só que ele ganha um salário pra isso, 2, R$ 3 mil, e
agora você faz através da internet cobrando um salario mínimo de cada pessoa,
você faz isso pra 10 e ganha R$ 10 mil na tua casa. Lembrando o cara que ele
tem reunião... Quando alguém vai me ligar, pegar meu e-mail, eu falo: “Ó, pega
o e-mail com fulana, manda e-mail pra fulana, liga pra ela...” Ela atende: “Olá, eu
sou secretária do Ícaro”. “Eu também sou do Pedro”; “Eu também sou do Paulo”;
“Eu também sou do Jorge”. Ela precisou me contar essa história, eu achei do
cacete! Porque se a pessoa for organizada, se a pessoa souber um pouco de
planning, de agenda, de caneta e papel, o cara toca a vida dele. Dentro da casa
dele, por isso ele cobra um salario mínimo. PJ ainda, não gera problema pra
ninguém. Mas ela precisou me contar essa história.
Então, a história qualifica as pessoas, a história cria desejo no teu público. Eu
me lembro que eu tava assistindo documentário sobre os primeiros japoneses
que começaram a fazer sushi nos EUA. E esse japonês falou que ele ia pro porto
e os americanos puxavam o salmão, eles metiam a faca na barriga do salmão e
jogavam as ovas todas no mar. Ele gritava: “Pelo amor de Deus, o que você tá
fazendo?”. E o cara falava: “Mas quem vai comer essa porcaria? Isso daí não
vale nada, eu jogo no mar.”. Ele falou: “Não, pelo amor de Deus, começa a me
dar, então”. E o cara começava a dar ova pra ele. Quando o cara começou a
perceber que ele pegava ova todo dia, o cara falou pra ele: “Vou dar um preço
nisso daqui”. Então, o que era ouro pra alguns era descartável pros outros. Então
ele precisa de uma história pra isso. Então, história é muito importante porque
ela cria esses elementos.
Vamo lá pro próximo... sequência.
Por que a sequência é importante? A sequência ela é o maestro do seu
lançamento. O que que a sequência ela é? A guardiã do ritmo do seu
lançamento. Por que eu gosto tanto do desafio? Por que eu acho que o desafio
é o melhor lançamento pra quem tá começando? Por que eu acho que o desafio
é a melhor opção pra quem tá começando? Porque o desafio não te dá muitas
escolhas. O desafio ele diz: Ei, no dia 1, você faz isso; no dia 2, você faz isso;
no dia 3, você faz isso; no dia 4, você faz isso. Acabou o primeiro bloco, nós
vamos pro segundo bloco. No dia 5, você faz isso; no dia 6, você faz isso; no dia
7, você faz isso; no dia 8, você faz isso. Acabou o segundo bloco, vamos pro
terceiro bloco. “Ah, Ícaro, não sei do que você tá falando, que blocos são esses?”.
Assista à aula “Desafio 30 dias”. Acho que tá “Projeto 30 dias”, o nome antigo
era projeto aqui no Novo Mercado. “Projeto 30 dias”, trabalha direitinho.
Então, a sequência é... pera aí, se eu tenho um espaço curto de tempo pra
começar e pra acabar uma ação, eu tenho que fazer as coisas da maneira muito
correta. Então, se o meu lançamento vai durar 7 dias, eu não posso atrasar, não
posso perder o dia, não posso decidir não me comunicar no sábado porque,
senão, você perde um dia. Você perde 15% do tempo que você tem pra trabalhar.
Você não pode abrir mão disso.
Então a sequência garante a evolução da estratégia e a sua correta
execução. Se você não pensar numa sequência... “Ah, Ícaro, como é que eu
peno numa sequência?”. Você pensa numa sequência assim: “Ah, Ícaro, eu vou
fazer um desafio de 21 dias”. Ótimo! Quebre em 3 blocos de 7... 7, 14, 21. Nesse
primeiro bloco você vai contar a sua história, contar a sua tese, mostrar
resultados, contar qual foi seu momento de virada, quando você começou a fazer
o que você faz, quando você começou a descobrir que o que você faz podia ser
escalonado, como é que você descobriu que isso, de alguma maneira, poderia
interessar às pessoas... Aqui é o grande momento de apresentação.
No segundo bloco... isso é o mais tradicional possível, tá tudo lá na aula do
Desafio de 30 dias. No segundo momento, você vai falar sobre os benefícios do
que você tá oferecendo, sobre a mudança que isso causou em pessoas,
depoimentos, trazer pessoas que vão ser entrevistadas, em vídeo, e vão falar
“Nossa, mudou desse jeito... mudou daquele jeito, cara, eu resolvi esse
problema, aquele problema.... e você chama as pessoas, faz lives, responde às
perguntas delas.... e você consegue, de fato, trabalhar mostrando que o seu
negócio funciona, que funciona com outras pessoas e que as outras pessoas
estão tão satisfeitas que elas estão retornando pra contar o que aconteceu.
O terceiro bloco é venda! É quando você começa a falar o quanto isso vai dar de
dinheiro, ou quanto quiser fazer você parar de perder dinheiro, ou quanto vai te
fazer perder de peso, ou quanto vai te fazer perder de peso, quanto vai te fazer
mais produtivo, o quanto vai te fazer falar melhor, falar inglês mais rápido. Aqui
é venda! O último pedaço é venda. E aqui dentro, você tem o seu carrinho.
Durante os últimos 7 dias, você tá com o seu carrinho aberto. A partir do
momento que você tem venda... se você não tiver essa sequência, você perde
essa linha mestra. Você fica parado, você fica flutuando. “Ah, Ícaro, quando é
que eu paro de falar a minha apresentação e começo a falar sobre a mudança
que eu proporcionei em outras pessoas?” Cara, no dia 8. “Ah, mas no dia 8
mesmo? Mas vem o domingo, é pra fazer domingo?”. É! Quem dita isso é a
sequência! O lançamento tem 21 dias, nos 21 dias, todos 21 são utilizados. Os
7 primeiros são de apresentação e de exposição. O 8º é começar a apresentar
e validar a tese.
Então, se você não tem sequência, você fica perdido. E dentro, quando você vai
se tornando cada vez mais experiente, esses prazos eles vão encurtando, até
que você faça um lançamento de 7 dias. Quando você faz um lançamento de 7
dias, você tem que pensar: “Quantas internets eu tenho? Se minha internet não
funcionar, eu tenho um backup? Eu sei pra onde ir? Eu tenho um plano B? Eu
tenho outra alternativa?”. Porque, imagina, sua internet caiu... a minha internet
aqui tá com problema. Tudo bem, se não tivesse internet de jeito nenhum, eu
daria aula amanhã. Vocês iam chegar aqui amanhã e assistir à aula. Agora, e
um lançamento? E no dia da abertura do carrinho? E se o seu Get Response
não funcionar? Se o seu Active Campaign não funcionar? Você testou os cartões
de credito? Fez algumas comprar teste? Você testou o mobile da sua página?
Tudo isso é garantido na sequência, porque sequência / controle de qualidade.
Então a sequência é a mãe de toda execução, é a mãe da cadência de qualquer
lançamento.
O que é escassez? Existem algumas escassezes, não é? Você tem escassez de
preço, você tem escassez de tempo, você tem escassez de unidades...
O que é escassez de preço? Você tem uma oferta ou varias ofertas sendo
vendidas... por exemplo, eu tenho "Transformando Palavras em Dinheiro", eu
tenho “Novo Mercado”, eu tenho “Desafio de 21 Dias”, cada um tem um preço e
todos eles estão sendo vendidos. Eu posso pegar todos eles, empilhá-los,
colocar 50% de desconto e falar: “Pessoal, eu tô fazendo um Desafio de 21 Dias,
‘Transformando Palavras em Dinheiro’. Eu estou pegando esses materiais que
custariam, isoladamente, R$ 4 mil, estou vendendo por R$ 1.000. Só que apenas
durante essa semana”. Preço! Force essa pessoa a perceber que existe uma
vantagem pra isso, force a pessoa pra que ela possa perceber ela precisa
aproveitar esse momento agora pra que ela não pense no IPVA, na rematrícula
do filho, não pense no presente de Natal e, se não é Natal, é Páscoa, se não é
Páscoa, é Dia das Mães, se não é Dia das Mães, é dia de Natal, se não é Natal
é não sei o quê, é aniversario, é dia do índio, é festa junina. E o dinheiro vai.
O Flávio mandou um áudio pras pessoas que seguem o aplicativo do GV, de
20min, falando assim: Se você achar que só as pessoas que não estão
endividadas vão comprar seu produto, você não vai vender pra ninguém. Tira
metade do país, de cara. Se você achar que pro cara comprar seu produto, ele
tem que estar sem dívidas, ele tem que estar com nome limpo, ele tem que estar
com as contas organizadas, você não vai vender pra ninguém.
O seu produto tem que competir com o limite de cartão de crédito do cara.
E quando você ouve o Flávio falando isso, você diz “Caralho!”. Realmente!
Porque esse cara vai liberar limite mês que vem e ele vai usar pra comprar calça
jeans, ele vai usar pra comprar telefone celular. Ele vai consumir. Melhor que ele
compre uma solução de você do que ele gaste tomando Antarctica Sub Zero. Do
que pagando pela 15ª vez academia que ele não vai. E aí tem a escassez de
tempo, 7 dias, acabou. Eu não gosto de usar escassez de tempo isolada, porque
imagine se eu falasse assim: “Thiago, quer comprar alguma coisa minha por R$
2 mil?”. Ele falasse: “O quê?”, e eu falasse: “Cara, não precisa saber, mas só
tem 7 dias pra comprar”. Que sentido faz? Simplesmente falar pra alguém que
ela precisa comprar algo porque vai acabar rápido, eu não gosto, eu acho que
não é forte o suficiente. Então, geralmente eu utilizo preço aliado a tempo. “Cara,
compra, porque tá com 50% de desconto até o fim da semana”. Eu gosto de
trabalhar assim, alinhando tempo e alinhando preço. Unidades raramente. Só
quando tem evento físico, só quando é uma imersão, produto mais caro que a
gente usa a abertura de carrinho bem cedinho no dia pra criar aquele Efeito
Perini.
E, por último, gatilho. O que é gatilho? Gatilho é todo momento, todo micro
momento de pressão... micro instantes de pressão onde você é 100% vendedor.
Quem é o melhor vendedor? É o vendedor que vende sem vender. Quem é o
melhor vendedor? É o vendedor que a pessoa confia. As pessoas compram de
quem? De quem elas gostam. As pessoas compram de quem? De pessoas
parecidas com elas. Só que, se você for só amigo da pessoa...
Quem aqui não gosta de vender? Quem aqui se sente desconfortável na hora da
venda? Quem aqui... “Putz, cara, vender... não é comigo... eu fico com a mão
suada, eu travo...”. De todas as pessoas que estão falando. Gustavo, Rad,
Amanda, Carla, Rodrigo... quem aqui não gosta de falar sobre o próprio trabalho?
Quem aqui não gosta de falar sobre o próprio negócio? Quem aqui não gosta de
falar sobre o próprio produto? Quem aqui não gosta de falar sobre as soluções?
Quem aqui não gosta de contar a própria história? Você vai perceber que é um
número... Ó lá, Amanda é o tipo clássico, Amanda, “eu gosto de falar”. As
pessoas gostam de falar sobre as coisas, elas não gostam é de vender. Elas não
gostam de, determinado momento, virar aquela chavezinha e falar: “Cara, tá
bom, chega de conversa, agora pega esse cheque e assina”. Porque nós somos
ensinados desde cedo que esse momento é ruim. Que vendedor é chato, que
vendedor é insistente, que vendedor é grosso, que vendedor enrola.
Por isso que é tão importante um lançamento. Porque você tá pegando esse
momento que é desconfortável pra você, como é pra maioria das pessoas, e tá
tornando ele muito pequeno. Então, eu não encho o saco da minha audiência o
tempo todo falando: “Pessoal, arrasta pra cima e entra no Novo Mercado, é legal
pra caralho! Vamo lá! Entra no Novo Mercado!”. Quem aqui tomou push meu pra
comprar o Novo Mercado? Eu duvido que alguém diga que tomou push pra
comprar o Novo Mercado, porque eu não faço push. Eu produzo conteúdo,
produzo conteúdo, produzo conteúdo numa quantidade tão grande que as
pessoas chegam e falam: “Meu, pelo amor de Deus, o que você faz? Onde é que
eu aprendo a fazer isso? Onde é que eu aprendo a escrever assim? Onde é que
eu aprendo isso daí que você tá falando? Onde é que eu aprendo essas coisas?”
Aqui.
Então você tem duas opções: ou você vende através de fechamento, de closing,
e faz isso durante 7 dias, só 7 dias, ou 15 dias, se forem duas aberturas de
carrinho, ou 3 dias por mês... Alguém me perguntou ali como faz escassez de
consultoria. Cara, em determinados dias, aleatórios, porque, se eles previrem,
eles não vão comprar, eles vão ficar esperando esses dias... determinado dia
você acorda e fala: “Pessoal, eu tô fazendo hoje duas consultorias pelo preço de
uma”, “tô fazendo consultoria e você ganha outra coisa”... Só que tá acabando!
Vai até as 6h da tarde. E acabou! Você cria essa escassez e depois volta à vida
normal como ela é. E não torna essa escassez previsível, porque, senão, as
pessoas, quando elas entendem, elas ficam só esperando a escassez. “Não, não
vamos comprar porque ele faz promoção”;
Existia um lugar aqui chamado Romanos, que vende salgados aqui em Santos.
E o dono do lugar, ele espera dar 6h da tarde, que é quando ele tá quase
fechando, e ele faz 5 salgados por R$ 5,00, porque ele tem que vender salgado
todo dia novo. Aí ele fala: “Bom, se eu não vendi até às 18h, vou fechar às
18:30h, nos últimos 30 minutos eu faço o 5 por 5. O que acontece? Faltando
meia hora pra 6h, já começa a formar uma fila de pessoas que não entram no
Romanos. Fica um monte de velho com pote na mão, assim, parado, esperando.
Quando dá 6h em ponto, os velhos ainda perguntam: “Agora é promoção? Agora
é 5 por 5? Aí o cara, com a maior cara de bunda, fala: “É”. Aí todo mundo entra:
“Não, me dá 5 disso, 5 disso, 5 disso...”. Uma vez eu tava lá.... eu gosto muito
da torta de limão deles.... é aquela torta de limão com gosto de infância, quando
os doces eram todos assassinos. 100% açúcar! R$ 10,00 uma torta de limão”.
Aí, minha esposa fala: “Nossa, você trouxe uma torta do Romanos”. Eu falo:
“Nossa, gosto de 13 anos de idade”. E eu falei pra ele, o cara meio bebão assim,
tá sempre meio bêbado. E eu falei assim: “Cara, por que você faz isso, se você
já viu que tem uma galera aí esperando?”. Aí ele olhou pra mim e falou: “É,
porque, se eu não fizer também, não esvazia”. Eu perguntei “SERÁ?”, “Não, não,
já tentei. Deixei de fazer. Aí não esvazia”, Então as pessoas repetem algo de
maneira tão previsível que parte do caixa dele vai ser consumido só através de
promoção.
Por isso eu não gosto de desconto por desconto, sem nenhuma escassez. “Ah,
30% de desconto”. 30% de desconto vira novo preço. “Ah, meu amigo comprou
com 30%, meu amigo comprou desse jeito; ah, mas semana que vem é desse
jeito”. É que nem ser vitima de... teve um aluno me perguntou: “Ícaro, o Novo
Mercado sempre custou esse preço?”. Não. O Novo Mercado custou 49,90 lá no
comecinho. E ele me perguntou: “Mas Ícaro, como é que você falou pros
assinantes que o preço ia subir?”. Eu só subi o preço. Faz algum sentido você ir
no açougue e falar: “Me vê 1kg de picanha”, daí o cara te dá 1kg de picanha e
fala: “34,90”. Aí você fala: Nossa, mas eu passei aqui semestre passado e era
26,90”.
Por que as pessoas represam o aumento do preço de serviço? Aumenta luz,
aumenta seu custo de vida, teu conhecimento é melhor. Uma hora de aula do
Ícaro hoje é muito mais valiosa do que uma hora de aula do Ícaro em 2016. Não
é porque a luz melhorou. É porque a cabeça melhorou, os resultados estão
melhores, a estrutura melhorou, o raciocínio melhorou.
Então, gatilho é o único... o Gary Vee fala: “Enquanto você não vende, você
engaja; enquanto você engaja, você não vende; quando você vende, você não
engaja; quando você engaja, você não vende”. Então você engaja 90% do
tempo, vende 10, mas quando você vende, você vende mesmo. Então, quando
você ver que tá abrindo o carrinho, é a hora que vocês ficam recebendo stories
meu: “Cara, faltam 3 dias pra acabar o treinamento "Transformando Palavras em
Dinheiro". Por que você não entra? Por que você não tá lá? Cara, você tá vendo
esse vídeo, eu tava lá, você fez o meu checkout, não comprou, arrasta pra cima,
fala comigo, vou te atender pessoalmente. Fala, você tá vendo esse vídeo aqui,
cara, você não comprou. Eu quero te ver aqui! Você tá o ano todo esperando,
essa oportunidade vai acabar...”. E quando as pessoas forem começar a se sentir
irritadas, acabou, passou uma semana, eu não falo mais no assunto.
Então gatilhos servem também pra potencializar esses momentos, esses micro
instantes onde você, de fato, vira vendedor. E aí você vem na reciprocidade.
Você deu 21 dias de live, cai pra cima do cara, falando: “Cara, você viu, você se
comprometeu...”. Faz micro comprometimentos. “Na aula 6 você disse que você
iria aproveitar as oportunidades, que você iria mudar sua vida, iria tomar
decisões, chegou a hora, a decisão é essa...”. Um espaço muito curto de tempo,
pra quê? Para não irritar as pessoas. Porque, se ficar um mês fazendo essa
propaganda, sua página morre. Por isso que eu não compro seguidor, por isso
que eu não faço segue / me segue, por isso que eu sigo 30 pessoas no
Instagram. Porque número não quer dizer nada, o que importa é as pessoas que,
de fato, te seguem, quanto elas estão compradas em você?
O nome do cara é Desktop. O Desktop tá perguntando: “Como aprender gatilhos
mentais?”. Cara, acho que a gente tem aula de gatilho mental. A gente tem duas
aulas de gatilho mental. Acho que é PUSH – PARTE 1 e PUSH – PARTE 2. Duas
aulas de gatilho mental que a gente tem.
Então, se você não tem esses elementos, você não tem uma...
(pausa pra corrigir tela)
Vocês estão conseguindo ver aqui? Com o slide atrás? Ah, é porque eu tinha
compartilhado...
Se você não tem esses elementos... se você não tem história, sequência,
escassez e gatilho, você não tem um lançamento. Você tem promoção, você tem
uma condição boa, você tem um “O GERENTE FICOU LOUCO”... Lembra das
lojas antigas? “O patrão ficou louco!” Você não tem um lançamento. Você não
tem propriamente dito um lançamento, com começo, meio e fim. E aí existe um
outro ponto.... eu quero continuar falando dessa aula na semana que vem. E tem
outro ponto: quando você começa um lançamento, você tem que dar o que você
tem de melhor agora. Se você tem 21 aulas de lançamento, tem o desafio de 21
dias, as suas duas primeiras têm que ser as melhores, porque senão você perde
as pessoas que você tem e não consegue novas pessoas. Então, tem muita
gente que fica dando aula meia bomba pra chegar lá no final e soltar as melhores.
Não, bota as melhores logo no começo. Entrega o que você sabe logo no
começo. Até porque, as chances de o cara não estar com a cabeça 100% fresca
quando ele chegar lá no final e ele quiser relembrar, a chance é muito grande.
Então você volta com algum elemento: “Cara, você lembra que a gente falou
muito de PUSH na primeira aula, PUSH é fundamental pra gente falar sobre a
aula de hoje”. E o cara fala: “Putz, fodeu! Eu já nem lembro mais”. E como a tua
escassez, como a tua oferta envolve entregar as gravações, ele vai falar: “Putz,
eu preciso das gravações, senão eu não vou concatenar esse raciocínio”. “E se
você esqueceu o PUSH, cara, você perdeu todo o link do negócio. Então, vai ver
aula de PUSH”. Ô Ícaro, e como é que eu vejo? Tá no "Transformando Palavras
em Dinheiro", entrego as gravações também. “Ô, mas, caramba, tava de graça,
eu não vi...”. Então, tava de graça ao vivo. Agora, organizadinha, junto com os
conteúdo, junto com as aulas, é pago.
Então vamo lá. Vamos quebrar todas as objeções:
Ícaro, o que é um lançamento? É uma ação comercial que tem uma duração de
tempo curtíssima.
O que caracteriza um lançamento? Evolução de 4 elementos comerciais: história,
sequência, escassez e gatilho.
Ícaro, por que fazer um lançamento? Porque cria uma situação de extrema
vantagem que dura um período de tempo curtíssimo.
Ícaro, qual é a vantagem de durar um período de tempo curtíssimo? Você
comprime a necessidade de ação do seu cliente àquela semana, àquelas duas
semanas, àqueles 3 dias.
Ícaro e qual a vantagem de comprimir a necessidade de compra do cliente em 7
dias? Porque você tira o direito que ele tem de postergar; você tira o medo natural
que ele tem de tomar decisões; você tira tudo isso dele, ele tem que tomar uma
decisão agora. Ou ele tá dentro ou ele tá fora.
Ícaro, qual é a estrutura básica de um lançamento? O que eu começo a fazer?
Você começa a contar uma história, você cria um desafio, você cria uma
“Semana da...”, você cria um workshop, você cria uma imersão, você cria um
boot camp, e você dá de graça. E a estrutura desse conteúdo é qualificação pras
pessoas que vão pagar por ele. Você está trocando segundos de um anúncio por
uma semana, por duas semanas com seu público. E, nessas duas semanas,
você vai mostrar pro seu púbico como é importante que ele adote a solução que
você vai vender. Porque existem prejuízos, existem rivalidades, os seus
concorrentes farão o mesmo, o tempo está sendo perdido, decisões precisam
ser tomadas, investimentos precisam ser feitos.
Aluno: “Se você é tão bom, por que está tentando vender pra mim. Vou
imprimir e colocar em quadro.”
Ícaro: Na verdade, existe um exercício que é muito bom. É um exercício que eu
replico com os meus alunos ou meus clientes em treinamento de vendas. Eu
peço para eles escreverem num papel todas as principais objeções que os
clientes dão quando eles tentam vender algo pra ele. “Ah, mas é caro... tenho
que falar com a minha esposa... não posso assinar sozinho... meu socio tem que
ver isso.... não sei, vou pensar... o valor é muito caro.”. Eu peço pra eles
escreverem todas as objeções e aí, a grande evolução é você quebrar cada uma
dessas objeções. Qual é a resposta perfeita pra cada um desses cenários.
Quando você cria esse primeiro arsenal, dificilmente você fica sem.... quando é
que o vendedor perde 100% das vendas? Quando ele fica mudo. Quando ele
gagueja, perdeu a venda. Então, se você sabe responder às principais objeções
dos seus clientes, você nunca perde venda.
Ícaro: Ótimo.
Aluno: “Me senti obrigado a comprar quando você... de tanto que você dá
de conteúdo gratuito.”
Aluno: Isso é verdade. Aqui na cidade tem uma lanchonete que vende toda
terça-feira salgados por R$ 1,00. Adivinha qual dia fica cheio.”
Ícaro: É isso. Você define o teu conteúdo e o teu conteúdo define a tua audiência.
Se eu tivesse aqui só falando putaria, só falando palavrão, só postando foto de
mulher, só teria um monte de gandaieiro aqui, só teria um monte de gente... só
um monte de moleque aqui. “E aí, pra que putaria você vai depois da aula?”. Seu
conteúdo que define a sua audiência.