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Conselho Nacional de Justiça

PJe - Processo Judicial Eletrônico

04/06/2021

Número: 0006711-84.2019.2.00.0000
Classe: COMISSÃO
Órgão julgador colegiado: Plenário
Órgão julgador: Gab. Cons. Emmanoel Pereira
Última distribuição : 05/09/2019
Assuntos: Resolução CNJ 227
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJ (REQUERENTE)
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJ (REQUERIDO)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
43715 02/06/2021 15:43 Despacho Despacho
77
43715 02/06/2021 15:43 Minuta de Resolução Teletrabalho - atualização - Resolução
84 novos normativos editados
Conselho Nacional de Justiça

Autos: COMISSÃO - 0006711-84.2019.2.00.0000


Requerente: CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJ
Requerido: CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJ

DESPACHO

Trata-se de proposta de regulamentação do exercício do


teletrabalho pelos Magistrados.

Deliberada e aprovada a minuta de resolução no âmbito da


Comissão Permanente de Eficiência Operacional, Infraestrutura e Gestão de
Pessoas, a minuta foi encaminhada, mediante o processo SEI nº
09789/2020, à Presidência deste Conselho, em 29/10/2020, a fim de
viabilizar o exame e eventuais sugestões pelas suas Secretarias Geral e
Especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica, com vistas ao
aprimoramento da proposta apresentada e posterior envio à Seção de
Organização e Normatização, para eventual adaptação do texto aos padrões
de atos normativos deste Conselho.

Ocorre que, nesse ínterim, foram aprovadas pelo Plenário do


CNJ novas Resoluções, com potencial impacto na proposta inicialmente
encaminhada à Presidência, razão pela qual se fez necessária atualização
da minuta original.

Novamente submetida a proposta aos membros da Comissão,


foi aprovada, à unanimidade, na reunião ocorrida no dia 25/05/2021, de
forma remota, por meio da multiplataforma digital WhatsApp, conforme o item
1 da Ata nº 04/2021, que se encontra nos autos do Processo SEI nº
06284/2016, relativo à memória dos principais atos desta Comissão.
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Diante do exposto, submeto a minuta atualizada da


regulamentação do exercício do teletrabalho pelos Magistrados à
Presidência deste Conselho, em substituição à proposta anteriormente
apresentada, a fim de que seja viabilizada a análise pelas mesmas unidades
referidas no despacho anterior.

Brasília, data registrada no sistema.

Ministro EMMANOEL PEREIRA


Conselheiro Relator e Presidente da Comissão Permanente de
Eficiência Operacional, Infraestrutura e Gestão de Pessoas

/nsl

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RESOLUÇÃO Nº , DE DE 2021.

Regulamenta o exercício do teletrabalho pelos


Magistrados e dá outras providências.

O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, no


uso de suas atribuições legais e regimentais,

CONSIDERANDO o princípio da eficiência, insculpido no art. 37


da Constituição Federal;

CONSIDERANDO que a Emenda Constitucional nº. 95, que


limita por 20 (vinte) anos os gastos públicos, impõem aos órgãos uma atuação
com o menor custo possível operacional;

CONSIDERANDO que o avanço tecnológico possibilita o


acesso, a qualquer tempo e lugar, a todos os sistemas informatizados,
notadamente a partir da implantação do processo judicial eletrônico;

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CONSIDERANDO que a produtividade dos Tribunais está


diretamente vinculada à otimização do tempo de trabalho e à melhoria da
qualidade de vida de seus Magistrados e servidores;

CONSIDERANDO que a nova realidade vivenciada a partir da


pandemia do novo Coronavírus demonstrou que a atividade jurisdicional pode
ser prestada a distância com a mesma eficiência, qualidade e efetividade;

CONSIDERANDO a necessidade de preservar a saúde dos


Magistrados e seus familiares, mormente daqueles enquadrados no chamado
“grupo de risco”;

CONSIDERANDO que a primazia do interesse público de


moradia do Magistrado no local de sua lotação não pode preponderar
indiscriminadamente sobre os princípios da unidade familiar e da máxima
proteção aos interesses da criança, do adolescente ou de seus genitores,
especialmente quando o núcleo familiar contenha pessoas com deficiência
e/ou grave problema de saúde;

CONSIDERANDO os graves prejuízos que a mudança de


domicílio pode acarretar no tratamento e desenvolvimento de pessoas com
deficiência ou acometidas de doenças graves;

CONSIDERANDO que este Conselho já regulamentou essa


modalidade de trabalho para os servidores desde 2016, mediante a Resolução
nº. 227, e que essa prática vem apresentando resultados muito promissores,
com aumento da produtividade e melhoria do clima organizacional;

CONSIDERANDO as diretrizes contidas na Resolução CNJ nº


343, editada em 09 de setembro de 2020, que institui condições especiais de
trabalho para Magistrados(as) e servidores(as) com deficiência, necessidades

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especiais ou doença grave ou que sejam pais ou responsáveis por


dependentes nessas condições;

CONSIDERANDO a Resolução CNJ nº 345, de 09 de outubro


de 2020, que dispõe sobre “Juízo 100% Digital”;

CONSIDERANDO que compete ao Conselho Nacional de


Justiça instituir regras e procedimentos uniformes no âmbito do Poder
Judiciário;

CONSIDERANDO a decisão plenária tomada no julgamento do


Ato Normativo …., na …. Sessão …, realizada em...

RESOLVE:

Art. 1º Os Tribunais poderão conceder a seus Magistrados a


realização de trabalho remoto, sob a denominação de teletrabalho,
observadas as diretrizes constantes desta Resolução.

§ 1º O teletrabalho não pode obstruir o convívio social e laboral,


a cooperação, a integração e a participação do(a) Magistrado(a), nem
embaraçar o seu direito ao tempo livre.

§ 2º Nas hipóteses do artigo 3º desta Resolução, a quantidade


de Magistrados em teletrabalho não poderá exceder a 50% (cinquenta por
cento) do total dos ativos, em cada instância.

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Art. 2º Terá direito ao teletrabalho o(a) Magistrado(a) que


necessitar residir em localidade diversa de sua lotação, para tratamento da
própria saúde, de seu cônjuge, companheiro ou dependente que viva a suas
expensas e conste de seus assentamentos funcionais, condicionado à
indicação dessa condição em laudo conclusivo de junta oficial do Tribunal.

§ 1º O laudo deverá atestar a gravidade da doença ou a


deficiência que fundamenta o pedido, bem como o atendimento de uma das
seguintes condições:

I – deficiência ou insuficiência de recursos de saúde na


localidade de lotação do(a) Magistrado(a) ou nas proximidades;

II – indicação de método de tratamento de saúde específico, não


disponível na localidade, ou nas proximidades, ainda que os recursos não
sejam considerados deficientes ou insuficientes;

III – conclusão de que o problema de saúde tenha relação direta


com as condições geográficas da localidade de lotação do(a) Magistrado(a);
ou

IV – prejuízo para a saúde do paciente, decorrente da mudança


para a localidade de lotação do(a) Magistrado(a), na hipótese do cônjuge,
companheiro(a) ou dependente enfermo residir em localidade distinta.

§ 2º O laudo deverá ser conclusivo quanto à necessidade de o


paciente residir na localidade indicada pelo(a) Magistrado(a), bem como se a
mudança do domicílio solicitada terá caráter temporário e, em caso positivo, a
época prevista para a nova avaliação.

§ 3º Enquadra-se nas disposições contidas no caput, o(a)


Magistrado(a) que tenha pais em idade avançada ou com deficiência, doença

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grave incurável ou de longa duração, que residam em localidade diversa da


sua lotação originária, e que seja responsável pelos cuidados daqueles.

§ 4º Assegura-se o direito ao teletrabalho, na forma do caput,


também ao(à) Magistrado(a) deficiente ou que tenha cônjuge, companheiro(a)
ou filho(a) deficiente, ou com doença grave incurável ou de longa duração,
cujas condições não enseje a concessão de licença remunerada, para
tratamento da própria saúde ou por motivo de doença em pessoa da família.

§ 5º. Fica garantido o direito ao teletrabalho também à


Magistrada gestante ou lactante, condicionado o exercício deste à
apresentação de pedido expresso à autoridade competente.

Art. 3º Poderá ainda ser concedido o teletrabalho ao Magistrado


ou à Magistrada, nas seguintes circunstâncias:

I – para preservar a sua segurança ou de sua família, em


decorrência de ameaças sofridas, enquanto perdurar essa situação;

II – para participar de cursos de capacitação, pesquisa ou


seminários de aperfeiçoamento e estudos;

III – que se comprometer a aumentar a sua produtividade, nos


termos do § 2º do artigo 16 desta Resolução;

IV - cuja unidade jurisdicional de lotação esteja incluída no “Juízo


100 Digital”, nos termos da Resolução CNJ nº 345/2020;

V - na conveniência, discricionariedade e oportunidade de cada


Tribunal.

Art. 4º. A concessão do teletrabalho poderá ser de forma integral


ou parcial, e terá duração enquanto perdurar a situação que ensejou a sua

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concessão, limitando-se ao prazo máximo de 02 (dois) anos, na hipótese do


artigo 3º, inciso II, desta Resolução.

Parágrafo único. Compete aos Tribunais regulamentar a


concessão do teletrabalho parcial, observadas suas especificidades e
realidades locais, bem como as diretrizes constantes desta Resolução.

Art. 5º É vedada a realização de teletrabalho ao(à)


Magistrado(a):

I - em período de vitaliciamento;

II – que tenha sofrido penalidade disciplinar nos 02 (dois) anos


anteriores ao requerimento;

III – vinculado a um Tribunal Eleitoral, no período das eleições.

Art. 6º O(A) Magistrado(a) que se enquadrar em uma das


situações constantes dos artigos 2º e 3º e tiver interesse em fazer uso dessa
modalidade de trabalho deverá formular requerimento, devidamente
fundamentado, à Presidência do Tribunal, onde ateste que possui móveis e
equipamentos de informática adequados, suficientes a atender às exigências
ergonômicas estabelecidas no âmbito do Tribunal.

Art. 7º Nas hipóteses previstas no artigo 2º desta Resolução, o


requerimento deverá ser instruído com atestado de saúde ou laudo médico,
conforme o caso, a fim de comprovar o fato que ensejou o pedido, devendo a
administração encaminhar o expediente à área de saúde, para a
correspondente homologação ou proceder à perícia por junta oficial.

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§ 1º Caso não possua laudo, o(a) Magistrado(a), ao ingressar


com o pedido, poderá requerer desde logo a realização da avaliação pela área
de saúde do Tribunal.

§ 2º Quando a enfermidade se relacionar a cônjuge,


companheiro, dependente ou pais, que estejam residindo em localidade
diversa da de lotação do(a) Magistrado(a), a Administração poderá solicitar a
cooperação de outro órgão para a avaliação pericial, preferencialmente, do
próprio Poder Judiciário.

§ 3º O laudo deverá atestar a deficiência ou a gravidade da


doença que fundamentou o pedido, bem como informar, nesse último caso, o
prazo para nova avaliação.

Art. 8º O(A) Magistrado(a) em teletrabalho deverá realizar as


audiências por videoconferência, quando for o caso, bem como prestar
atendimento remoto durante o horário de atendimento ao público por telefone,
e-mail, vídeo chamadas, por aplicativos digitais ou por outros meios de
comunicação que venham a ser definidos pelo Tribunal.

Parágrafo único. No caso de comprovada inviabilidade de


realização de audiência por videoconferência ou outro recurso tecnológico,
caberá à Presidência ou à Corregedoria-Geral local providenciar a atuação de
outro(a) Magistrado(a).

Art. 9º. O deferimento do pedido de teletrabalho, na forma desta


Resolução, não acarretará ônus financeiro para o Tribunal, seja em razão de
ajuda de custo, despesas com mudança, transporte, diárias, energia elétrica,
internet ou aquisição de móveis ou equipamentos de informática, dentre
outros.

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Art. 10. O(A) Magistrado(a) em teletrabalho participará das


substituições automáticas previstas em normativo do Tribunal,
independentemente de designação, bem como das escalas de plantão, na
medida do possível.

Art. 11. A remoção ou a promoção na carreira da Magistratura


que esteja em teletrabalho, faz cessar, imediatamente, essa modalidade de
prestação de serviço, devendo o(a) interessado(a) ingressar com novo
requerimento, se persistirem as circunstâncias que ensejaram o deferimento
anterior, a ser novamente analisado pela Administração do respectivo
Tribunal.

Art. 12. Os Tribunais deverão fixar quantitativo mínimo de dias,


por ano, para o comparecimento presencial do(a) Magistrado(a) em
teletrabalho à respectiva unidade jurisdicional, a fim de assegurar a
convivência com os demais integrantes da equipe de trabalho, a cultura
organizacional ou para fins de aperfeiçoamento profissional.

Parágrafo único. O(A) Magistrado(a) em teletrabalho pode,


sempre que entender conveniente ou necessário, e no interesse da
Administração, prestar serviços nas dependências da unidade em que esteja
atuando.

Art. 13. A concessão do teletrabalho ao(à) Magistrado(a) poderá


ser revista, caso não persista o motivo que a ensejou, condicionada eventual
reversão à prévia avaliação da junta oficial, na forma do § 3º do artigo 7º desta
Resolução.

§ 1º O(A) Magistrado(a) deverá comunicar ao Tribunal, no prazo


de 5 (cinco) dias úteis, qualquer modificação na situação fática que ensejou a

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autorização do teletrabalho, que implique cessação da necessidade de sua


realização.

§ 2º Cessado o teletrabalho, o(a) Magistrado(a) deverá retornar


imediatamente à atividade presencial e, caso esteja residindo em outra
localidade, terá o prazo de até 30 (trinta) dias para retornar à lotação de
origem, conforme definido pelo Tribunal.

Art. 14. Os Tribunais disponibilizarão nos respectivos sítios


eletrônicos os nomes dos Magistrados em teletrabalho, os números de
telefone por eles indicados para contato e seus e-mails institucionais, com
atualização mínima semestral.

Art. 15. As Corregedorias locais estipularão metas de


desempenho como requisito para início do teletrabalho, que poderão ser
acompanhadas de elaboração de plano de trabalho individualizado.

§ 1º Sem comprometer a proporcionalidade e sem embaraçar o


direito ao tempo livre, a meta de desempenho a ser estipulada não poderá ser
inferior à média de produtividade do(a) Magistrado(a), nos últimos 12 (doze)
meses anteriores ao seu ingresso no teletrabalho.

§ 2º Na hipótese de o teletrabalho ser fundamentado no aumento


de produtividade, a meta de desempenho a ser estipulada deverá ser superior
a 20% (vinte por cento) ao Índice de Produtividade dos Magistrados – IPM do
Tribunal, constante da Justiça em Números, apurada nos últimos 12 (doze)
meses anteriores..

Art. 16. Os Tribunais ou a Corregedoria-Geral local poderão


editar ato normativo complementar disciplinando os termos desta Resolução,
em especial, o acompanhamento de forma individualizada da produtividade

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estipulada, podendo, caso verifique que esteja muito abaixo do IPM do


Tribunal, apurado nos últimos 12 (doze) meses anteriores ao ingresso do(a)
Magistrado(a) no teletrabalho, propor seu retorno à atividade presencial.

Art. 17. Esta Resolução entra em vigor na data de sua


publicação.

Ministro LUIZ FUX


Presidente

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