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Originalmente, o pan-africanistas propunham a unidade política de toda a África
e o reagrupamento das diferentes etnias, divididas pelas imposições dos colonizadores.
Valorizavam a realização de cultos aos ancestrais e defendiam a ampliação do uso das
línguas e dialetos africanos, proibidos ou limitados pelos colonizadores. Em outras
palavras, o pan-africanismo é também um movimento político, filosófico e social que
promove a defesa dos direitos dos povos africanos e da unidade do continente africano
no âmbito de um único Estado soberano, para todos os africanos, tanto na África como
dos povos da diáspora.
Origens do termo
Definição
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Originalmente, o pan-africanismo centrava-se mais sobre a questão racial que na
geográfica. Ainda hoje há muitos que defendam o caminho radicalista, visto os
problemas de integração do norte da África, que conta com uma historia de etnia árabe,
em uma unidade cultural coerente com a África Subsaariana, de população negra. Os
objetivos do pan-africanismo atual, ainda que sejam semelhantes aos originais,
mudaram.
História
No início do século XIX, a escravatura ainda estava em vigor no sul dos Estados
Unidos, mas não no norte, graças um decreto de 1787, que estabelecia o limite legal no
Rio Ohio. Uma minoria de negros no norte tinha atingido uma posição socioeconômica
próspera e alguns dos representantes desta classe começaram a desenvolver um
sentimento de fraternidade racial que resultou no movimento "de volta para a África".
Entre eles Paul Cuffe, um negro nascido livre, de pai africano e mãe ameríndia, que
promoveu em 1815 uma tímida experiência de repatriamento para a África, antecessora
da Sociedade Americana de Colonização fundadora da Libéria, mas os custos da
empreitada dissuadiram-no.
O outro ponto de vista era dos que afirmavam que os descendentes dos escravos
deviam permanecer na América e que inclusive tinham que ser capazes de uma
subsistência independente. Mas, entre os mais acirrados abolicionista, não se acreditava
que a raça negra e a raça branca podiam viver no mesmo espaço e prosperar sem um
perpétuo conflito. Foi levado em consideração e pensado pelas próprias pessoas negras
que, de uma forma ou de outra, seriam exploradas pelo sistema do homem branco,
enquanto não tivessem a sua própria pátria. O elevado custo de envio de tantas pessoas
para a África, fez com que a a segunda opção prevalecesse.
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Conclusão
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Bibliografia