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(Georgia Rizzardi)
1. Pare de fingir que você não tem um corpo e trate de se instalar na realidade.
O dia é o ponto de partida para conquistarmos a capacidade real de estar
presentes dentro da nossa vida.
É uma verdade elementar que a semana é o somatório dos dias, o mês é o
somatório das semanas, o ano é o somatório dos meses — e a vida, o somatório
dos anos. Por isso, para viver uma vida que faça sentido, devemos começar por
essa unidade básica chamada "dia".
A primeira coisa que deveríamos fazer é nos levantar conscientes do nosso
movimento corporal. Isso não é obsessão, é só para marcar que queremos estar
presentes em cada segundo da nossa vida. Se fizer isso com cada ato: ao
escovar os dentes, tomar café... você vai conquistando o sentido de presença, e a
sua produtividade, no médio prazo, vai decolar.
Cuide bem dos seus inícios.
O que você faz a respeito do passado? Nada.** Se houver rejeição, o que você
poderá **acessar** em relação a isso? **Nada**. O que fazemos, então? **Ora,
viramos gente.** Vamos virar seres humanos maduros. **Você vai tocar a sua vida,
vai progredir.**
Você está aqui neste mundo não só para receber amor, mas para dar amor, para se
doar, para fazer algo útil para as pessoas.
E todos nós temos recursos entre as mãos; mesmo o sujeito mais miserável no
campo de concentração tem um recurso nas mãos dele chamado coração. **Ele
tem uma capacidade de amar, de sair de si e se dar para os demais.
O coração pode e deve ser doado para os demais — é uma opção que fazemos na
vida.** Do contrário, só vamos ficar dentro de um círculo de trauma, de culpa, de
vitimismo. E isso não amadurece ninguém.
7. **Eu estou com raiva de você?**
Digamos que você esteja vendo uma das minhas lives e, lá no meio da análise da
situação, eu dê uma bronca e solte um palavrão. Imediatamente, você pensa com
seus botões que a minha motivação é a raiva — e perdi as estribeiras e fico gritando
ali porque sou um hidrófobo com ódio de Deus e do mundo.
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