O livro A estratégia do Golfinho relata a necessidade no mundo dos negócios atuais de
renovar a maneira de se adquirir lucros sendo ela caracterizada por mudanças constantes e acelerada, pois o que precisa ser mudado são a qualidade e a quantidade da nossa percepção da complexidade e o nível de comodidade ao lidarmos com as mais diversas situações de mudanças. Atualmente há três mitos que apesar de ultrapassados ainda pode nos ajudar a rever, melhorar e aprimorar atitudes determinantes em todo ambiente ao nosso redor principalmente no ambiente dos negócios, são eles: A carpa – animal dócil, passiva e que quando agredida não se afasta nem revida, deixa de lutar mesmo sendo provocada se considerando vítima, conformando-se com seu destino acreditando na escassez preferindo se sacrificar para evitar sofrimentos; O tubarão – é agressivo por natureza, agride mesmo quando não provocado, ele também crê que vai faltar e sendo assim que falte para os outros e não para ele; O golfinho – é dócil por natureza, porém, quando atacado revidam e se um grupo de golfinhos encontra uma carpa sendo atacada eles defendem a carpa e atacam os seus agressores, podemos dizer que eles são muito inteligentes; A estratégia do golfinho requer o domínio de um tipo diferente de opção se destina a suplantar comportamentos empresariais obsoletos à medida que nos aproximamos de um novo milênio. Administradores engenhosos e homens de visão já estão adotando o comportamento do golfinho e obtendo resultados excepcionais. A carpa declara a si mesma: “Sou uma carpa e acredito na escassez, e em virtude dessa crença, não espero jamais fazer ou ter o suficiente. Assim, se não posso escapar do aprendizado e da responsabilidade permanecendo longe deles, eu geralmente me sacrifico”. Se alguém precisa ser sacrificado à carpa se sacrifica por si só, ela é aquela pessoa que numa negociação sempre cede, sempre é a que recua e em crises, se sacrifica por não poder ver outros se sacrificarem, joga o perde-ganha, perde para que o outro possa ganhar.
O tubarão declara a si mesmo;
“sou um tubarão e acredito na escassez, em razão dessa crença, procuro obter o Maximo que posso, sem nenhuma consideração pelos outros. Primeiro, tento vencê- los, se não consigo, procuro juntar-me a eles”. O tubarão passa o tempo todo buscando vitimas para devorar porque ele acredita que podem faltar vitimas (carpas). Tanto o tubarão como a carpa acabam viciados nos seus sistemas, costumam agir de forma automática e irresistível. O tubarão joga o ganha- perde, ele têm que ganhar sempre não se importando que o outro perca.
O golfinho declara a si mesmo:
“Sou um golfinho e acredito na escassez e na abundância de potenciais, assim como acredito que posso ter qualquer uma dessas duas coisas – é esta a nossa escolha – e que podemos aprender a tirar o melhor proveito de nossa força e utilizar nossos recursos de um modo elegante, os elementos fundamentais do modo como crio o meu mundo são a flexibilidade e a capacidade de fazer mais com menos recursos”. O golfinho acredita que o seu valor independe dos seus comportamentos e por isso não vêm dificuldades em se adaptar rapidamente às mudanças de maneira sistemática e estratégica buscando obter resultados simples, precisos e inteligentes. Sua estratégia difere-se de outras de “sobrevivências” por fazer uso de uma abordagem sustentável e abrangente projetada para auferir benefícios jogando partidas finitas a partir de uma perspectiva infinita, ou seja, flexibilidade em lidar com o fator surpresa. “Num jogo infinito que é único, o futuro se aproxima desafiando o presente e modificando o passado”.