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Professor Ivan Oliver
Este movimento tem como característica o rigor de suas construções, mas passa a sensação de
instabilidade e mudança, pela própria intenção de causar ilusão.
A Op Art ganhou impulso (tornando-se extremamente popular) com uma exposição realizada
em Nova York, em 1965, a The Responsive Eye (O Olho que Responde). Entretanto, muito antes
disso, alguns artistas já realizavam trabalhos com a intenção de causar a ilusão de óptica, como é o
caso do gravador e artista gráfico holandês Maurits Cornelis Escher, cujos trabalhos respeitam as
regras do desenho e da perspectiva e têm excelente qualidade técnica. As obras desse artista são
parodiadas até hoje, a exemplo do jogo Sonic, que contém animações de pássaros se transformando
em peixe (baseando-se na obra Céu e água, de Escher) e da abertura da novela brasileira Top Model
(cujo modelo foi a obra Relatividade, do artista holandês).
Alexander Calder (1898-1976), escultor e artista plástico americano, adquiriu fama por
desenvolver escultura com movimento — os móbiles. Sob influência de Piet Mondrian, Calder
elaborou suas primeiras construções abstratas em 1933.
Victor Vasarely (1908-1997), pintor e escultor húngaro, foi morar na França em 1930, onde
trabalhou como designer gráfico. Em 1950, introduziu em sua obra o “movimento sem movimento”,
a ilusão, consolidando-se como um artista óptico. Vasarely dedicou-se tanto a essa arte que é
considerado o pai da Op Art.
Este movimento artístico tinha como objetivo a crítica irônica da sociedade de consumo. O
termo foi usado pelo crítico inglês Lawrence Alloway, referindo-se a uma arte popular, que adotava
como tema produtos industrializados utilizados cotidianamente pela população, e também artistas de
cinema famosos ou cantores populares, signos da publicidade, histórias em quadrinhos etc. Esses
trabalhos são pintados em cores vibrantes e em tamanho grande, transformando o realismo em
hiper-realismo. Apesar da intenção de fazer crítica, as obras acabaram por obter reação contrária,
pois estimularam o consumo de produtos usados em sua realização.
A Pop Art aproximou-se das massas utilizando-se de objetos que faziam parte do dia a dia da
população, como no quadro Garrafas de Coca-Cola verdes, de Andy Warhol.
Andy Warhol (1927-1987) foi um artista pop americano que usou principalmente a técnica da
serigrafia para dar colorido a uma arte que queria mostrar objetos produzidos em série,
mecanicamente, para o consumo. Warhol foi a figura de maior destaque no movimento pop,
incentivando outros artistas. Também produziu discos de um grupo musical.
Roy Lichtenstein (1923-1997), artista americano que elaborava à mão o que se fazia no setor
gráfico, simulava os pontos reticulados fazendo pontos, de modo semelhante ao usado pelos artistas
do Pontilhismo. Em 1960, após ter pintado o personagem Mickey Mouse para seus filhos, passou a
usar histórias em quadrinhos como tema. Como fazia quadros separados das histórias originais, isto
é, fora do contexto, suas obras tornaram-se símbolos do mundo moderno. Lichtenstein usava cores
vivas e contorno preto, causando grande impacto visual.
As instalações artísticas são obras de arte que só existem durante a exposição e têm a intenção de se
relacionar com o espectador, provocando-lhe sensações e chamando-lhe a atenção por meio de odores, sons etc.
Esse tipo de arte teve início em 1923, quando o artista Kurt Schwitters transformou seu apartamento, em Hannover,
Alemanha, em uma obra de arte.
Kurt Schwitters (1887-1948), artista plático, poeta, pintor e escultor alemão, ficou conhecido por suas
colagens. Foi o inventor das instalações artísticas e de outras artes. Criou a palavra Merz, derivada do termo
Kommerz (“comércio”, em alemão), que, além de nomear uma revista publicada entre 1922 e 1932, batizava todas
as suas obras, identificando-as como um movimento artístico individual.
Kurt Schwitters – Sem Título (1919) Kurt Schwitters – Construção para mulheres nobres (1919)