Filha de um filósofo e de uma feminista e escritora, a também escritora
britânica atuou como dramaturga, biógrafa, ensaísta e autora. Mary deu forma a um dos personagens mais conhecidos da literatura e cinema, que é Frankenstein. Nesta obra conhecida por uns como romance gótico, por outros como ficção científica, é notória uma série de características da Era Vitoriana: terror ou medo, pela aparência do então monstro; presságios, portentos e visões, onde o personagem começava a dar os primeiros passos para o futuro da ciência; eventos sobrenaturais, quando o cientista traz o monstro à vida; tristeza profunda como, quando a criatura se vê rejeitada pela aparência de morto vivo, que se aplica também a deterioração física e apreço pela morte, horror da época, além do isolamento do protagonista, caindo em desgraça.
Bram Stoker (1847-1912)
Romancista irlandês, que iniciou os trabalhos na adolescência. Anos mais tarde atuou no funcionarismo público, na direção teatral e no jornalismo. Abraham ou Bram é o “pai” de um dos considerados mais horripilantes romances sobre o tema dos vampiros, que é Drácula. Uma vez que a Era Vitoriana foi uma época de transição, modernização, novas tecnologias e as mudanças que elas traziam, em Drácula, Bram deposita confiança na ciência. Mostra também características góticas da época, como o ambiente noturno, os povoados desolados, a ideia de sobrenatural, o castelo, o conde, entre outros.
Arthur Conan Doyle (1859-1930)
Nascido na Escócia, o criador do lendário Sherlock Holmes, o detetive mais aclamado da literatura, além de escritor era médico. Doyle começou a escrever pequenos textos ainda jovem, quando era estudante de medicina. Foi em 1886, em A Study in Scarlet (Um Estudo em Vermelho) que ele apresentou o célebre Sherlock Holmes e Dr. Watson. Famosos pela “elementar, meu caro Watson”, os personagens têm claras marcas do período vitoriano, desvendando crimes em ruas escuras, envoltos de mistério, morte, terror, numa constância do oculto em alguma das vezes com uma pegada dramática.