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CONCEITUAÇÃO

 “A linguística é definida, na maioria dos manuais especializados, como a disciplina


que estuda cientificamente a linguagem.” (p.15).

LINGUAGEM E LÍNGUA

 “O termo ‘linguagem’ apresenta mais de um sentido. Ele é mais comumente


empregado para referir-se a qualquer processo de comunicação, como a linguagem dos
animais, a linguagem corporal, a linguem das artes, a linguagem da sinalização, a
linguagem escrita, entre outras” (p.15)

 “Entretanto os linguistas – cientistas que se dedicam a linguística – costumam


estabelecer uma relação diferente entre os conceitos de linguagem e língua.
Entendendo linguagem como uma habilidade, os linguistas definem o termo como a
capacidade que apenas os seres humanos possuem de se comunicar por meio de
línguas. (...) o termo língua é normalmente definido como um sistema de signos vocais
utilizado como meio de comunicação entre os membros de um grupo social ou de uma
comunidade linguística” (p.16)
 “(...) o linguista não é necessariamente um poliglota ou um conhecedor do
funcionamento específico de várias línguas, mas um estudioso dos processos através
dos quais essas várias línguas refletem, em sua estrutura, aspectos universais
essencialmente humanos” (p.16)
 “A linguística, como ocorre com outras ciências, apresenta diferente escolas teóricas
que diferem na sua maneira de compreender o fenômeno da linguagem. (...) a
capacidade da linguagem, eminentemente humana, parece implicar um conjunto de
características” (p.16)
 “Quando falamos em técnica articulatória, nos referimos a um conjunto de
movimentos corporais necessários para a produção de sons que compõem a fala”
(p.16)
 “A sutileza que caracteriza que caracteriza esses movimentos e, sobretudo, a
particularidade que distingue os vários sons e sua função no sistema da língua fazem
com que o domínio desse processo de produção vocal seja uma tarefa de
complexidade tal que apenas a espécie humana parece ser capaz de realizar” (p.16)
 “No que diz respeito à produção sonora dos elementos fonéticos, vejamos, por
exemplo a distinção de /b/ e /p/ (...) Essa diferença articularia é um traço da língua
portuguesa, pois a troca de /p/ por /b/ (e vice-versa) leva a uma mudança de
significado das palavras, como em ‘bote’ e ‘pote’” (p.16)

 “(...) são interessantes fatos como a troca de /e/ por /i/, por exemplo, que na oposição
entre ‘pêra’ e ‘pira’ causa uma modificação de sentido, mas na oposição entre
/menino/ e /minino/ não” (p.17)
 “Um exemplo que ilustra bem essa relação entre a linguagem e nossa estrutura
neurobiológica pode ser visto nas afasias, que se caracterizam como distúrbios de
linguagem provenientes de acidentes cardiovasculares ou lesões no cérebro. Desde
meados do séc. XIX, a partir dos estudos de cientistas com Paul Broca e Karl
Wernicke, ficou estabelecido que lesões ou traumatismos em determinadas áreas do
cérebro provocam problemas de linguagem” (p. 17)
 “(...) se as lesões ocorrem na parte frontal do hemisfério esquerdo do cérebro, elas
causam, nas pessoas afetadas, uma articulação deficiente e uma séria dificuldade de
formas frases sem que, no entanto, sua compreensão daquilo que as outras pessoas
falam seja comprometida (...) sofrem de afazia de Broca” (p.17)
 “(...) pacientes com lesão na parte posterior do lóbulo temporal esquerdo
apresentavam problemas de linguagem diferentes (...). Embora conseguissem falar
fluentemente, com boa pronúncia e com frases sintaticamente bem formadas, esses
pacientes perdiam a capacidade de produzir enunciados com significado, assim como
a capacidade de compreender a fala de outras pessoas. Costuma caracterizar essa
deficiência como afazia de Wernicke. A partir de então vêm sendo desenvolvidos
estudos acerca da interface entre cérebro/mente/linguagem, caracterizando uma área
de pesquisa normalmente chamada de neurolinguística ou afasiologia” (p.17)
 “(...)o funcionamento da linguagem, tal como ocorre, está relacionado a uma estrutura
biológica que o veicula” (p.17)

 “Associado a essa base neurobiológica está o que poderíamos chamar de


funcionamento mental, ou seja, os processos associados à nossa capacidade de
compreender a realidade que nos cerca, armazenar organizadamente na memória (...) e
transmiti-las aos nossos semelhantes em situações reais de comunicação. Podemos
dizer que o termo cognição se relaciona a esse funcionamento mental e que, em
linguística existem diferentes teorias que descrevem esse funcionamento” (p.18)
 “(...) a linguagem é importante não só para a organização do pensamento, como
também para a compreensão e categorização do mundo que nos cerca” (p.18)
 “Algumas línguas indígenas apresentam o mesmo termo para designar o sol e a lua.
Isso significa, segundo essa teoria, que os falantes dessas línguas identificam esses
dois objetos celestes como pertencentes a uma mesma categoria de coisas. Em nossa
cultura, isso não acontece: temos nomes distintos para designá-los: ‘sol’ e ‘lua’. Isso
se dá porque acreditamos se tratar de duas coisas de natureza diferente” (p.18)

 “Não é nosso objetivo, no momento, entrar nos detalhes associados às discussões


sobre a natureza da estrutura cognitiva humana, e sim registrar o fato de que a
capacidade da linguagem implica um tipo de organização mental sem a qual ela não
existiria ou, pelo menos, não teria as características que tem.” (p.19)
 “Uma base sociocultural que atribui à linguagem humana os aspectos variáveis que ela
apresenta no tempo e no espaço” (p.19)
 “Cada grupo social tem um comportamento que lhe é peculiar e isso vai se manifestar
também na maneira de falar de seus representantes: os cariocas não falam como os
gaúchos ou como os mineiros e, deste modo, indivíduos pertencentes a um grupo
social menos favorecido têm características de fala distintas dos indivíduos de classes
favorecidas” (p.19)
 “(...) um mesmo individuo em situações diferentes usa a linguagem de formas
diferentes. Quando está no trabalho, discutindo questões profissionais com seu chefe,
por exemplo, o falante tende a empregar uma mais formal, mas em casa, conversando
com os familiares, a tendência é o falante utilizar uma linguagem mais simples, com
termos mais corriqueiros e populares” (p.19)
 “(...) nossas vidas, em função da evolução cultural mudam com o tempo. Assim, as
línguas acabam sofrendo mudanças decorrentes de modificações nas estruturas sociais
e políticas” (p.19)
 “Como a linguagem se manifesta no exercício da comunicação, existem aspectos
provenientes da interação entre os indivíduos que se revelam na estrutura das línguas
(...) criação de formas novas e mais expressivas para substituir construções que
perderam sua expressividade em função da alta expressividade de uso” (p.19)
 “A construção negativa dupla, como em ‘Não quero isso, não’, ilustra bem esse ponto.
No discurso falado no português do Brasil, a pronúncia do ‘não’ tônico que precede o
verbo frequentemente se reduz a um ‘num’ átono, ou até mesmo a uma simples
nasalização” (p.20)
 “É interessante o fato de que em algumas áreas do Brasil, mais especificamente no
Nordeste, desenvolveu-se uma tendência de utilizar apenas o segundo ‘não’: ‘quero
não’, ‘sei não’, e assim por diante” (p.20)

A LINGUÍSTICA COMO ESTUDO CIENTÍFICO

 “Para proceder ao estudo científico da linguagem é necessário que se construa uma


teoria geral sobre o modo como ela se estrutura e/ou funciona” (p.20)
 “Em primeiro lugar, a linguística tem um objeto de estudo próprio: a capacidade da
linguagem, que é observada a partir dos enunciados falados. Esses enunciados são
investigados à luz de princípios teóricos e de acordo com uma terminologia especifica
e apropriada” (p.20)
 “Em segundo lugar, a linguística tende a ser empírica, e não especulativa ou intuitiva,
ou seja, tende a basear suas descobertas em métodos rígidos de observação. Ou seja, a
maioria dos modelos linguísticos contemporâneos trabalha com dados publicamente
verificáveis por meio de observações e experiências” (p.20)
 “Estreitamente relacionada ao caráter empírico da linguística está à atitude não
preconceituosa em relação aos diferentes usos da língua. Essa atitude torna a
linguística, primordialmente, uma ciência descritiva, analítica e, sobretudo, não
prescritiva” (p.20)
 “A linguística considera, pois, que nenhuma língua é intrinsecamente melhor ou pior
do que outra, uma vez que todo sistema linguístico é capaz de expressar
adequadamente a cultura do povo que a fala” (p.20)

 “(...) a linguística respeita qualquer variação que uma língua apresente,


independentemente da região e do grupo social que a utilize. Isso porque é natural que
toda língua apresente variações – de pronúncia (falar vs falá; bicicleta vs bicireta) , de
vocabulário (aipim/macaxeira; abóbora/jerimun) ou da sintaxe (casa de Paulo/ casa do
Paulo) - que manifestam níveis semelhantes de complexidade estrutural e funcional.”
(p.21)
 “todas as línguas e todas as variedades de uma mesma língua são igualmente
apropriadas ao estudo, uma vez que interessa ao linguista a construção de uma teoria
geral sobre a linguagem humana” (p.21)
 “a língua falada, excluída durante muito tempo como objeto de pesquisa, tem
características próprias que a distinguem da escrita e constitui foco de interesse de
investigação” (p.21)
 “(...) a linguística tem como objeto de estudo a linguagem humana através da
observação de sua manifestação oral ou escrita (ou gestual, no caso da língua dos
sinais). Seu objetivo final é depreender os princípios fundamentais que regem essa
capacidade exclusivamente humana de expressão por meio de línguas” (p.21)
 “Pode-se, portanto, dizer que a linguística executa duas tarefas principais: o estudo das
línguas particulares como um fim em si mesmo, com o propósito de produzir
descrições adequadas de cada uma delas, e o estudo das línguas como um meio para
obter informações sobre a natureza da linguagem de um modo geral” (p.21)

LINGUÍSTICA E SUA RELAÇÃO COM OUTRAS CIÊNCIAS

 “(...) a linguística reivindica sua autonomia em relação às outras áreas do


conhecimento” (p.21)

 (...) ciências que não têm a linguagem como seu objeto de estudo específico passam a
se interessar por ela, porque a linguagem faz parte de alguns aspectos do seu objeto de
estudo (...) nos referimos a pontos de interseção entre a linguística e outras ciências”
(p.22)
 “(...) essa relação é de proximidade ou semelhança: linguística, gramática tradicional,
filologia e, em menor grau, semiologia estudam específica e exclusivamente a
linguagem, diferindo na concepção que possuem da natureza da linguagem, do foco
que dão aos seus diferentes aspectos, dos objetivos a que se propõem e da metodologia
que adotam” (p.22)
LINGUÍSTICA E SEMIOLOGIA

 “(...) costuma-se caracterizar esse campo de pesquisa como a ciência geral dos signos.
Ou seja, a semiologia não se interessa apenas pela linguagem humana de natureza
verbal, mas por qualquer sistema de signos naturais (a fumaça é um sinal de fogo,
nuvens negras são um sinal de chuva, etc.) ou culturais (sinais de transito, gestos,
formas de dança, etc.)” (p.22)
 “A semiologia surgiu a partir das ideias do linguista suíço Ferdinand de Saussure, para
quem essa disciplina deveria se interessar pela relação entre linguagem e realidade
pela natureza de intermediação que os sistemas de signos fazem entre os indivíduos”
(p.22)
 “(...) a linguística seria um ramo da semiologia, apresentando um caráter mais
especifico em função de seu particular interesse pela linguagem verbal” (p.23)
 Na prática, entre tato, a semiologia vem se desenvolvendo separadamente da
linguística como consequência do trabalho de não-linguistas, sobretudo na frança”
(p23)
 “(...) a linguística estuda a linguagem verbal, enquanto a semiologia, com seu caráter
mais geral, interessa-se por todas as formas de linguagem” (p.23)

LINGUÍSTICA E FILOLOGIA

 “Quanto à diferença entre linguística e filologia, podemos dizer que a última é uma
ciência eminentemente histórica, que por tradição se ocupa do estudo de civilizações
passadas através da observação dos textos escritos que elas nos deixam, com o intuito
de interpreta-los, comentá-los, fixá-los e de esclarecer ao leitor o processo de
transmissão textual” (p.23)
 “Um exemplo é o estudo da evolução do latim em direção às diferentes línguas
românicas, tanto nos seus aspectos históricos (historia externa) quanto estruturais
(historia)” (p.23)
 “Esse campo de estudo tem sido chamado de filologia românica e busca descrever, de
um lado, os aspectos políticos, sociais e históricos característicos do crescimento do
Império Românico” (p.23)
 (...) “alguns autores identificam a filologia com a linguística histórica, cujo obejtivo
básico é o estudo comparativo entre as linguas a fim de classifica-las de acordo com as
semelhanças que elas apresentam” (p.23)
 (...) “o campo de atuação da filologia se restringe ao estudo do texto escrito. Esse
estudo engloba a exploração exaustiva dos mais variados aspectos do texto:
linguístico, literário, crítico-textual, sócio-histórico, entre outros” (p.23)
 “O filólogo deve saber de que época é a letra, se é texto original ou cópia, se o copista
foi fiel ou se inseriu modernismo (...) a disposição de mancha, dos títulos, do uso
diferenciado dos caracteres gráficos, do conjunto de ilustrações, entre outros fatores”
(p.24)
 “ (...) a filologia é uma ciência eminentemente histórica, ao contrário da linguística,
cujo interesse é a compreensão do fenômeno da linguagem através da observação dos
mecanismos universais que estão na base de utilização das línguas.” (p.24)
 “(...) A filologia se interessa pelo estudo do texto escrito, enquanto a linguística,
embora não despreze a escrita, se volta para a linguagem oral. Essa estratégia se
justifica pelo fato de a fala refletir o funcionamento da linguagem de modo mais
natural e espontâneo do que a escrita” (p.24)
 “(...) a filologia se limita a descrever as formas características das diferentes épocas da
evolução histórica das línguas, tendo um caráter mais didático no sentido de que
oferece informações básicas para a compreensão dessas formas” (p.24)

LINGUÍSTICA E GRAMÁTICA TRADICIONAL

 “(...) a gramática tradicional foi criada e desenvolvida por filósofos gregos” (p.25)
 “Essa tradição tem, portanto, suas raízes na filosofia e predominou na base dos estudos
gramaticais até os séculos XIX, quando se desenvolveram novas teorias sobre
linguagem que caracterizariam o surgimento de uma nova ciência: a linguística” (p.25)
 “(...) essa tradição gramatical se caracterizava por uma orientação normativa” (p.25).
 “(...) essa concepção normativa é estranha à linguística, ciência que se propõe a
analisar e descrever a estrutura e o funcionamento dos sistemas de língua, e não
prescrever regras de uso para esses sistemas” (p.25)
 “ Os linguistas, portanto, estão interessados no que é dito, e não no que alguns acham
que deveria ser dito. Eles descrevem a língua em todos os seus aspectos, mas não
prescrevem regras de correção.” (p.25).
 “As formas consideradas corretas são na realidade, aquelas utilizadas pelos grupos
sociais predominantes” (p.25).
 “Os linguistas têm plena consciência da importância da norma-padrão para o
ensino do português e reconhecem que o aprendizado ou não desse padrão tem
implicações importantes no desenvolvimento sociocultural dos indivíduos.” (p.26)
 “(...) para a linguística não há formas de expressão corretas ou adequadas, mas
adequadas ou não aos diferentes contextos de uso.” (p.26)
 “Uma segunda diferença importante entre a linguística e a gramática tradicional
é que os linguistas consideram a língua falada, e não a escrita, como primária.
(...) começas a falar antes de começar a escrever, falamos mais do que escrevemos
em nossa rotina diária, todas as línguas naturais foram faladas antes de serem
escritas.” (p.26)
 “A prática educativa tradicional insiste em moldar a língua de acordo com o uso
dos melhores autores clássicos, mas os linguistas olham primeiro para a fala, que
cronologicamente precedeu a escrita em todas as partes do mundo.” (p.26)
 “(...) em virtude da natureza complexa do objeto de estudo da linguística, torna-
se difícil – se não impossível – traçar com clareza os limites dessa disciplina ou
mesmo enumerar com segurança suas tendências de análise que, como é comum
em qualquer ciência, variam de acordo com diferentes autores ou escolas.” (p.26)

APLICAÇÕES

 “A linguística está longe de ser uma disciplina homogênea; ao contrário, é um


vasto território com muitas noções e orientações teóricas em competição.” (p.26)
 “Nos últimos anos, tem-se registrado o crescimento de uma tendência aplicada,
comprometida com a utilização dos resultados da pesquisa linguística e de outras
áreas do conhecimento com vistas à resolução de problemas da vida cotidiana
que envolvem o uso da linguagem.” (p.27)
 “(...) o termo ‘linguística aplicada’ surgiu na metade da década de 50 do século
passado, quase simultaneamente na Inglaterra e nos Estados Unidos, motivado
talvez pelo desejo dos professores de língua de se distinguirem dos professores de
literatura e de se associarem a algo mais científico e objetivo, como a linguística.”
(p.27)
 “Em sua origem, a linguística aplicada tem sua atuação voltada para o ensino de
línguas, especificamente de línguas estrangeiras, buscando, para isso, subsídios
de teorias referentes à linguagem, sejam elas provenientes da linguística, da
filosofia da linguagem ou de qualquer outra área afim.” (p.27)
 “(...) a linguística aplicada não está preocupada em descrever a linguagem em si
mesma, portanto, busca conhecimento também em uma variedade de outras
ciências sociais, indo da antropologia, teoria educacional, psicologia e sociologia
até a sociologia da aprendizagem, a sociologia da informação, sociologia do
conhecimento, etc. É, portanto, um campo interdisciplinar.” (p.27)
 “Pode-se dizer que virtualmente todas as áreas da linguística contribuem para a
linguística aplicada. Nesse sentido, informação relevante pode vir da fonologia,
sintaxe, semântica, linguística textual, sociolinguística e psicolinguística, por
exemplo. Os tipos de problemas com os quais a linguística aplicada está envolvida
podem ser identificados como problemas de comunicação de um modo geral,
sejam eles entre indivíduos, comunidades de indivíduos ou nações.” (p.27)
 “A parte remanescente se divide em quatro categorias amplas, que incluem
política e planejamento linguístico, usos profissionais da linguagem,
comportamento linguístico desviante e bilinguismo, multilinguismo e
multiculturalismo. São essas as áreas em que a linguística aplicada tem estado
ativa. (...) A relação entre linguística e linguística aplicada é, pois, simbiótica. A
colaboração da linguística aplicada em projetos linguísticos tem contribuído para
disseminar um maior conhecimento na comunidade letrada da natureza da
linguagem e do seu papel na sociedade, além de ter despertado uma disposição
entre os linguistas aplicados de examinar conceitos de outras disciplinas e
determinar sua relevância para a linguística aplicada.” (p.28)

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