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SOCIOLINGUÍSTICA
CAPÍTULO 1 - AFINAL, O QUE A LÍNGUA
TEM A VER COM AS PRÁTICAS SOCIAIS?
Danieli Silva Chagas
INICIAR
Introdução
A Linguística — vista, hoje, como uma ciência autônoma que se dedica ao estudo da
linguagem humana — só adquire esse status a partir do início do século XX. Isso
porque, em 1916, é publicado o “Curso de Linguística Geral”, livro no qual são
expostas as principais ideias do professor genebrino Ferdinand Saussure,
organizadas por seus alunos. Contudo, que tipo de relação essa publicação teria
com a evolução dos estudos linguísticos no mundo? Até o século XIX, os principais
estudos linguísticos se desenvolviam em torno da busca por aspectos históricos e
comparatistas que pudessem relacionar as línguas umas às outras, por meio da
chamada “linguística histórica”. Esses estudos priorizavam a análise das línguas em
perspectiva diacrônica, observando, principalmente, o desenvolvimento das línguas
ao longo do tempo, sem a preocupação com a influência de questões externas em
sua configuração. Com o advento do “Curso de Linguística Geral”, as línguas passam
a ser observadas, sobretudo, por meio de uma perspectiva sincrônica. Assim, vêm à
tona os estudos que se preocupam, também, com a análise linguística em um
determinado momento da língua, uma dada sincronia, inclusive, considerando o
estágio da língua no momento em que ela é estudada. Mas que mudanças os
estudos sincrônicos trazem para os estudos linguísticos? Analisadas em perspectiva
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CASO
É comum ouvirmos professores, e, até mesmo, os que não são professores, repetirem no dia a dia
uma das regras de nossa gramática tradicional: não devemos usar pronome átono em início de frase.
A regra — que é mais complexa e foi aqui parafraseada para se aproximar da fala diária sobre o tema
— está na ponta da língua de muitos brasileiros, mas, ainda assim, é muito comum ouvirmos frases
do tipo “me empresta sua caneta?”, “me assustei com sua chegada repentina!”, “me vê um copo de
água?” ou “se apronte logo!”. Esse uso é feito pela maioria dos brasileiros, ainda que alguns insistam
em falar “empresta-me sua caneta?”, “assustei-me com sua chegada!”, “vê-me um copo de água?” ou
“apronte-se logo!”, correndo o risco de parecer pedante, dependendo da situação de comunicação.
Esse conflito tem explicação, mas ela não está apenas na estrutura da língua, e, sim, em questões
sociais e históricas que a perpassam. Por volta da metade do século XIX, após a independência do
Brasil, foi adotado como padrão linguístico para o Brasil a norma culta portuguesa, observada nos
principais compêndios gramaticais brasileiros. Contudo, a língua portuguesa no Brasil, já no século
XIX, apresentava usos predominantemente proclíticos, como “se apronte logo!”, mesmo na
Constituição vigente antes da independência. Esse fato só mudou após a separação política entre
Brasil e Portugal, quando passou a predominar a ênclise, de acordo com o padrão português
adotado na Constituição.
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Em geral, a fixação de um certo padrão responde a um projeto político que visa impor
uma certa uniformidade onde a heterogeneidade é sentida como negativa (como
“ameaçadora de uma certa ordem”). Foi esse o caso do Brasil no século XIX, em que
uma certa elite letrada, diante das variedades populares (em particular do que se veio
a chamar pejorativamente de “pretoguês”) e face a um complexo jogo ideológico (em
boa parte assentado em seu projeto de construir um país branco e europeizado)
trabalhou pela fixação de uma norma-padrão.
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VOCÊ SABIA?
O que é comunidade de fala? A comunidade de fala, segundo Labov (1972), constitui cada grupo que
compartilha determinadas atitudes sociais e normas perante a língua. É possível pensar que
determinadas comunidades de fala considerem mais apropriado o uso proclítico de “me empreste
sua caneta?”, enquanto que outras comunidades de fala consideram mais apropriado o uso enclítico
de “empreste-me sua caneta?”. É possível, ainda, que um mesmo indivíduo participe de
comunidades de fala diferentes, alternando seus usos para se adequar à comunidade em que esteja
em dado momento.
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Figura 2 - Os sons que emitimos são umas das instâncias em que opera a variação e a mudança
linguística. Fonte: Andrea Danti, Shutterstock, 2018.
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Ainda de acordo com Mollica e Braga (2008, p. 9), as “[...] formas distintas que, em
princípio, se equivalem semanticamente.”, apresentam variações em relação à
região geográfica, como o exemplo citado. Assim, essas formas são de interesse dos
estudos sociolinguísticos e desafiam a visão de língua estabelecida desde a
imposição de um padrão normativo espelhado no português europeu, conforme
visto no século XIX, até a dicotomia saussureana langue x parole (língua x fala),
estabelecendo novos propósitos e definições para os estudos linguísticos.
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que vivem no Sul ou no Sudeste “falam cantando”, ao passo que muitos moradores
do Sul e do Sudeste identificam a tal “fala cantada” no falar dos Nordestinos. Isso
nos mostra que a fala de cada região possui suas peculiaridades, sendo
prontamente identificadas por falantes oriundos de outras regiões.
Os dialetos, por sua vez, são compostos de peculiaridades que extrapolam o nível
lexical ou fonético. No dialeto, são percebidas características peculiares que se
mostram desde o nível morfossintático, fonético-morfológico e até semântico-
lexical. Ele é visto como uma variedade linguística de uso coletivo, que se irradia por
certas áreas geográficas.
Nos estudos dialetais brasileiros, o “dialeto caipira” é bastante mencionado, já que,
em meados do século XX, despertava a curiosidade de estudiosos como Amaral
(1955, p. 41):
Tivemos, até cerca de vinte e cinco a trinta anos atrás, um dialeto bem pronunciado,
no território da antiga província de São Paulo. É de todos sabido que o nosso falar
caipira – bastante característico para ser notado pelos mais desprevenidos como um
sistema distinto e inconfundível – dominava em absoluto a grande maioria da
população e estendia a sua influência à própria maioria culta.
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VOCÊ SABIA?
O que é uma língua morta? São chamadas de línguas mortas aquelas que não possuem falantes
nativos por diversos motivos históricos. Esse é o caso, por exemplo, do latim, que, por mais que
possua gramática conhecida, registro escrito e seja utilizado em lugares para fins específicos — como
em ritos religiosos —, ela não constitui, modernamente, a língua mãe de nenhuma nação.
[...] é uma língua que é usada para a comunicação entre diferentes grupos de pessoas,
cada grupo falando uma língua diferente. A língua franca pode ser uma língua usada
internacionalmente (ex. inglês), pode ser a língua nativa de um dos grupos, ou uma
língua que não é falada por nenhum grupo como língua materna, mas possui uma
estrutura e vocabulário simplificados, e é frequentemente uma mistura de duas ou
mais línguas.
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Desse contato, pode-se resultar, inclusive, em outras línguas, por meio de processos
como a pidginização ou a crioulização. Os crioulistas nem sempre concordam
sobre uma definição precisa para pidgin e crioulo, apresentando visões divergentes
com relação à situação de muitas línguas que vêm sendo classificadas como tais.
Com relação a essa divergência, podemos mencionar que são chamados
normalmente de pidgins as línguas reduzidas que surgem em função de contato
prolongado entre grupos que não possuem uma língua em comum. Segundo
Bortoni-Ricardo (2014, p. 30),
Um pidgin pode ter duração razoavelmente efêmera, seguindo dois ciclos possíveis: ou
desaparece ou evolui para uma língua crioula. A passagem do pidgin para uma língua
crioula dá-se quando uma ou sucessivas gerações o adotam como uma língua
materna, conferindo-lhe as características de uma língua natural.
No caso do pidgin, que possui como característica uma simplificação em que são
abandonadas marcas de concordância, além de ser utilizado um número reduzido
de palavras, ele surge para atender às necessidades específicas de comunicação e
possuem funções sociais reduzidas: comércio (Russernorsk, pidgin Eskimo);
ocupação militar (pidgin inglês no Japão do pós-guerra); e comunicação escravos-
senhores (pidgin inglês do Havaí nas plantations). Veja um exemplo em que é
apresentada uma frase em um pidgin do inglês, seguida da forma alvo (MESTHRIE et
al., 2000, p. 291 apud RIEHL, 2009, p. 116):
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Essa mistura feita pelo crioulo é entendida como a norma de uma comunidade, em
que os componentes, como o léxico ou a gramática, podem ser claramente
associados a cada uma das línguas, pelo que se observa maior importância da
língua do substrato (a língua que se mistura à língua-alvo). A transmissão irregular
da língua-alvo em situação de bilinguismo, muitas vezes, leva ao pidgin, que, na
segunda geração, tornando-se língua materna, reestrutura os espaços não
preenchidos com aportes do substrato.
Conforme Mesthrie et al. (2000, p. 282) e Riehl (2009, p. 116), um conhecido crioulo
do inglês em situação de contato linguístico em terras africanas é o Tok Pisin:
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Quadro 1 - As diferenças podem ser observadas com a conjugação verbal no Português e a conjugação
verbal no Caboverdiano. Fonte: Elaborada pelo autor, baseada em QUINT, 2010, p. 251.
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Figura 3 - A palavra “marketing”, assim como outros empréstimos, já foram consolidados na cultura
brasileira e na língua portuguesa no Brasil. Fonte: mypokcik, Shutterstock, 2018.
Com a evolução das línguas — além dos empréstimos, que, no Brasil, originam-se
desde línguas africanas a europeias e indígenas, devido às diversas situações de
contato linguístico ao longo da história de nosso país — também são comuns as
junções de radicais ou lexemas. Tanto os já inseridos na língua portuguesa quanto
os oriundos de outras línguas na formação de novas palavras podem ser
considerados.
Essas junções ocorrem, muitas vezes, como forma de representar na língua a
evolução que ocorre na sociedade em que ela está veiculada. Temos como exemplo
a palavra “sambódromo”, um neologismo formado por radicais de palavras de
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1.3.1 Origens
Como vimos, a Sociolinguística surge como ciência oficialmente a partir da metade
do século XX. Contudo, há estudos anteriores a esse período que lançam as bases
para o seu surgimento. Nas palavras de Bortoni-Ricardo (2014, p. 11), há linguistas
que
[...] muito antes dos anos 1960, já desenvolviam em seus trabalhos teorias de natureza
claramente sociolinguística, como é o caso de Meillet [1866-1936], Bakhtin [1895 –
1975] e membros do Círculo Linguístico de Praga. Esses são pensadores que levaram
em conta o contexto sociocultural e a comunidade de fala em suas pesquisas
linguísticas, ou seja, não dissociavam o material da fala do produtor dessa fala, o
falante – pelo contrário, consideravam relevante examinar as condições em que a fala
é produzida.
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Figura 4 - Os livros são símbolos de culturas privilegiadas, cujos entes, por vezes, diminuíram a
importância da cultura de outras comunidades, sobretudo, de comunidades ágrafas. Fonte: Thinglass,
Shutterstock, 2018.
Segundo as bases do relativismo cultural, assim como nenhuma cultura deve ser
considerada superior ou inferior a outra, as línguas, em suas várias manifestações,
também não devem ser consideradas superiores ou inferiores a outras. A premissa
da heterogeneidade linguística se traduz no “[...] advento da crença na
heterogeneidade ordenada e do reconhecimento da existência de muitas variedades
no âmbito de qualquer língua natural” (BORTONI-RICARDO, 2014, p. 12).
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VOCÊ SABIA?
Que a concepção de cultura e a relatividade cultural se relacionam à hipótese Sapir-Whorf? A
hipótese Sapir-Whorf, como normalmente é apresentada, combina determinismo linguístico (“A
linguagem determina o pensamento”) com relatividade linguística (“Não há limites para a
diversidade estrutural das línguas”) (LYONS, 1981, p. 276).
Todas as línguas apresentam um dinamismo inerente, o que significa dizer que elas
são heterogêneas. Encontram-se assim formas distintas que, em princípio, se
equivalem semanticamente no nível do vocabulário, da sintaxe e morfossintaxe, do
subsistema fonético-fonológico e no domínio pragmático-discursivo. O português
falado no Brasil está repleto de exemplos. No sul do país, o pronome “tu” é o
tratamento preferido quando o falante interage com o ouvinte, encontrando-se em
menor escala em outras regiões e evidenciando uma diferenciação geográfica, em que
os pronomes de tratamento distribuem-se em sistemas variacionais diferentes.
Com base nessas premissas, liderados por Labov (1981), linguistas norte-americanos
iniciaram estudos teóricos e experimentais, a fim de observar a variação e a
mudança.
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Figura 5 - A língua em uso é o foco dos estudos sociolinguísticos. Fonte: exopixel, Shutterstock, 2018.
VOCÊ O CONHECE?
William Labov é conhecido no Brasil e no mundo como o “pai” da Sociolinguística. Linguista americano,
Labov atuou por muito tempo como professor no departamento de linguística da Universidade da
Pensilvânia. Ele publicou livros e artigos com foco na relação entre a língua e a sociedade, além de
participar de congressos no mundo todo para divulgar sua linha de pesquisa.
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VOCÊ SABIA?
A variação é considerada estável quando dura por um longo período, prevalecendo uma variante
sobre a outra. Nesse caso, geralmente as gerações mais novas e as mais velhas utilizam a variante
popular, o que se repete nas outras gerações. Quando a geração gera mudança, a tendência é
observar o crescimento gradual do uso da variante popular (MOLLICA; BRAGA, 2008).
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Além disso, temos visto que a Sociolinguística tem como pressuposto o fato de que
toda língua é heterogênea. Contudo, é preciso destacar, de acordo com a teoria da
variação, que essa heterogeneidade é ordenada por regras da língua. Nas palavras
de Coelho et al. (2015, p. 59, grifo dos autores),
Não se concebe a variação como uma propriedade que possa levar o sistema
linguístico ao caos. Mesmo que a princípio se possa pensar que heterogeneidade
implica ausência de regras, a Sociolinguística vê a língua como objeto dotado de
heterogeneidade estruturada, logo, há regras sim. Decorre daí que, enquanto a língua
concebida como sistema homogêneo contém somente regras categóricas, que sempre
se aplicam da mesma maneira, a língua concebida como sistema heterogêneo
comporta, ao lado de regras categóricas, também regras variáveis, condicionadas por
fatores tanto do contexto linguístico quanto do extralinguístico.
Entende-se como regra categórica aquela que opera em 100% dos casos, sem
qualquer violação na fala natural; enquanto que a regra variável é aquela que opera
entre 5 e 95% dos casos, em que não há violações por definição. No português
brasileiro, é categórica a regra segundo a qual os artigos vêm sempre antes do
substantivo, por exemplo. Assim, é agramatical (fora das regras e princípios internos
de nossa língua), tanto na fala culta quanto na fala popular, dizer “menino o” em vez
de “o menino”.
A concordância verbal, por outro lado, constitui uma regra variável, visto que as
pesquisas linguísticas brasileiras atestam desde a marcação de concordância verbal
em apenas 16% dos casos pesquisados em Helvécia, na Bahia (LUCCHESI, 2008); até
a marcação de concordância verbal em 88,1% dos casos em Copacabana, no Rio de
Janeiro (VIEIRA; BAZENGA, 2013).
Também é de interesse da Sociolinguística Variacionista investigar os fatores que
condicionam a variação e a mudança em determinadas comunidades linguísticas.
Por exemplo, é conhecido, internacionalmente, o trabalho de Labov (1981), que
explora condicionadores étnicos e sociais na investigação do que ele chama de
“inglês negro”, modernamente chamado de “vernáculo afro-americano”. No Brasil,
são vários os condicionadores linguísticos e extralinguísticos estudados com base na
apresentação de regras variáveis, em diferentes fenômenos e diferentes
comunidades.
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Com a evolução dos estudos sociolinguísticos, uma nova vertente dessa ciência
surge, principalmente a partir da década de 1980, quando o foco do estudo se dá na
influência de fatores sociais, mesmo em seu aspecto individual. Vejamos!
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Bortoni-Ricardo (2014) ainda elabora uma metodologia segundo a qual pode ser
realizada a análise de estratégias da comunicação dentro da perspectiva da
Sociolinguística Interacional, organizando-a em cinco grupos de categorias:
características estruturais e comunicativas do evento, processo interpretativo, uso
da língua ou práticas verbais, regras dialógicas e linguagem não verbal.
VOCÊ O CONHECE?
Stella Maris Bortoni-Ricardo atua como professora de Linguística na Universidade de Brasília. Atualmente,
ela desenvolve suas pesquisas em torno da interface entre Sociolinguística e educação, mas possui
diversos livros publicados em áreas da Linguística, sendo uma das precursoras dos estudos etnográficos
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no Brasil. Para saber mais sobre a autora e seus projetos, acesse sua página na internet com o link:
<http://www.stellabortoni.com.br/ (http://www.stellabortoni.com.br/)>.
— Tudo bem! Eu vou indo, correndo pegar meu lugar no futuro... E você?
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Síntese
Você concluiu seus estudos sobre o conceito e a história da Sociolinguística, focando
na interação entre a língua e as práticas sociais. Dessa forma, foi possível perceber o
que é a Sociolinguística, o histórico de seu surgimento e como o termo evoluiu ao
longo do século XX, relacionando essa evolução às interfaces estabelecidas entre os
estudos linguísticos e os variados aspectos da vida social.
Neste capítulo, você teve a oportunidade de:
aprender sobre a relação entre língua e sociedade, bem como sua ligação com
a Sociolinguística;
perceber as características dos processos de modificação das línguas (pidgin,
crioulo e língua franca);
compreender a origem e o histórico de evolução da Sociolinguística como
ciência autônoma e interdisciplinar;
reconhecer os principais autores e conceitos na evolução da Sociolinguística;
analisar as principais diferenças entre a Sociolinguística Variacionista e a
Sociolinguística Interacionista.
Referências bibliográficas
AMARAL, A. O Dialeto Caipira. Prefácio de Paulo Duarte. São Paulo: Anhembi, 1955.
Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?
select_action=&co_obra=7381
(http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?
select_action=&co_obra=7381)>. Acesso em: 22/01/2018.
BORTONI, S. Stella Bortoni. Disponível em: <http://www.stellabortoni.com.br/
(http://www.stellabortoni.com.br/)>. Acesso em: 22/01/2018.
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