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Lourenço Ocuni Cá
Resumo
Neste trabalho pretende-se tratar da educação pré-colonial, educação colonial e educação
durante a luta de libertação nacional da Guiné-Bissau. Antes da dominação colonial na Guiné-
Bissau, não havia instituição escolar tal como existe hoje. Portanto, a educação consistia em
aquisição de conhecimentos e normas de comportamento como em qualquer sociedade. A
ausência das instituições escolares na sociedade guineense tradicional não significava a
inexistência de ensino-aprendizagem, porque se tratava de uma cultura oral, que foi sobreposta
pela cultura escrita européia.
Palavras-Chave
Educação Pré-Colonial ; Educação Colonial ; Guiné-Bissau
Resumén
Neste trabajo pretiende si tratar de la educación pré-colonial, educación colonial e educación
duranti la lucha de libartación naciaonal de Guine-Bissau. Antes de la dominación colonial na
Guine-Bissau, no habia institución escolar como hay. Portanto, la educación consistia en
aquisición de conocimientos y normas de comportamiento como en qualquiera sociedad. La
ausencia de las institucines escolares na sociedad guineense tradicional no significaba la
inexistencia de ensino-apredizaje, porque se trataba de una cultura oral que hay sobreposta pela
cultura escrita europea.
Palabras-llave
Educación Pre-Colonial ; Educación Colonial ; Guiné-Bissau
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QUADRO 1
Analfabetismo na Guiné em 1958
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QUADRO 2
Educação Colonial: 1962 a 1973
Alunos Alunos
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Nestas diretivas, a ênfase era nos níveis O sistema educativo implementado pelo
da crítica e autocrítica, controle PAIGC nas zonas libertadas procurava
coletivo, centralismo democrático, retomar o que havia de relevância na
democracia revolucionária. Mas o que é experiência da sociedade tradicional
que tudo isso significa para um leitor guineense. A informalidade educativa e
desavisado? sua espontaneidade tradicional eram
revalorizadas, assim como o recurso à
Eis a resposta: experiência dos anciãos. Também
procurava-se, principalmente, aprender
“Em todos os aspectos da na e pela prática. Considerando a
nossa vida partidária, grande dificuldade com que se deparava
devemos praticar uma face aos recursos materiais, tentava-se,
democracia revolucionária.
à medida do possível, associar a
Todo o membro
responsável deve ter a
aprendizagem à produção e nas tarefas
coragem de assumir as das comunidades. Sobretudo nos
suas responsabilidades, internatos organizados pelo Partido, o
exigindo dos outros o estudo estava ligado ao trabalho
devido respeito pelo seu produtivo e os alunos participavam na
trabalho e respeitando gestão da escola e de sua preservação
como deve o trabalho dos material. Com essas experiências
outros. Não esconder nada práticas de integrar a educação ao
às massas do nosso povo. trabalho e à participação política,
Não dizer mentiras. tentava-se desenvolver nos alunos uma
Denunciar as mentiras nova mentalidade, isenta de
onde quer que estas sejam
preconceitos e dos aspectos
ditas. Não mascarar as
dificuldades, os erros, os considerados negativos pelos
fracassos. Não apregoar portugueses na sociedade tradicional.
vitórias
fáceis...”(DAVIDSON,19 Esta forma de educação em
75: 156). florescimento era mais aberta e mais
dinâmica em relação ao mundo exterior.
O controle coletivo era entendido nessas A educação não tinha mais como
diretivas como controle exercido por objetivo produzir uma situação de
um grupo de pessoas constituído como equilíbrio e de estagnação, mas
tal, e não por uma ou algumas pessoas procurava favorecer o processo geral da
desse grupo. Controlar coletivamente, luta de libertação em que se inseria. De
em um dado grupo, queria dizer, nesse fato, para fazer avançar a luta e lançar
contexto, estudar problemas em as bases de um Estado independente,
era preciso que os jovens
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QUADRO 3
Educação nas Zonas Libertadas: 1965 a 1973
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QUADRO 4
Comparativo da Formação no Período Colonial entre Zonas Não Libertadas e
Libertadas, Segundo o Nível de Ensino
Período NÍVEL
Colonial
Zonas Não
Libertadas
1471-1961 14 11 – –
Zonas
Libertadas
1963/1973 36 46 241 174
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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