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RDVO DIGITAL – REGISTRO DE VIAGENS

LIÇÃO 2 – LANÇAMENTO DE DADOS E OCORRÊNCIAS


OBJETIVO
Listar os procedimentos de registro de
viagens e dados de carga.

CARGA HORÁRIA
1 hora
APRESENTAÇÃO
Nessa lição, você passará pelos principais procedimentos a serem
realizados no registro das viagens e dos dados de carga embarcada
e desembarcada.

Bons estudos!
RDVODE
RDVO DIGITAL – REGISTRO DIGITAL – REGISTRO
VIAGENS – LIÇÃODE2 VIAGENS – LIÇÃO 2 DE
– LANÇAMENTO – LANÇAMENTO DE DADOS E OCORRÊNCIAS
DADOS E OCORRÊNCIAS

Tema IV - Etapas do registro de viagens

Na funcionalidade RDVO, o registro de viagens será executado em


até quatro etapas:

conferência;
desembarque;
embarque;
liberação.
O transporte é um processo dinâmico, influenciado por diversos
fatores.
Assim, podem acontecer imprevistos a qualquer momento, que
devem ser lançados no sistema por meio da opção registro de
ocorrências, dentro da funcionalidade Apontamentos, ou, ainda, no
decorrer de cada etapa.
Os tipos de ocorrência e demais detalhes serão vistos na lição 3 e nos
respectivos Procedimentos Operacionais Padrão - POPs.
A seguir, você verá o detalhamento de cada uma das etapas.

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RDVO DIGITAL – LIÇÃO 2 – LANÇAMENTO DE DADOS E OCORRÊNCIAS

Tema V - Conferência

Na chegada do veículo na unidade, é feita a conferência dos dados


do veículo e do motorista, além do registro do hodômetro e do
horário de chegada.

Veja alguns dados que são conferidos:

Se o número da placa e o nome do condutor do veículo estão


correspondentes ao que consta no RDVO/TMS; se o veículo está
em boas condições de uso; nas unidades intermediárias e final, se
o baú está íntegro, trancado com cadeado e lacrado; se o número
do lacre está correspondente ao que consta no RDVO/TMS.

Nessa etapa, nas unidades intermediária e final, o lacre de


fechamento do baú será conferido e retirado por pessoas
autorizadas ou por empregado próprio.

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Algumas unidades possuem especificidades quanto à conferência do


veículo, que devem ser registradas no RDVO/TMS assim que o
veículo se apresentar nos seguintes locais:

UNIDADES Na portaria ou na doca definida para


DE GRANDE embarque/desembarque.
PORTE

UNIDADES Local de carga e descarga no interior da


DE MÉDIO unidade.
PORTE

UNIDADES
DE PEQUENO Na rua.
PORTE

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Procure conhecer os procedimentos definidos para a sua unidade


e a linha contratada, pois pode haver obrigações contratuais
específicas.

Algumas linhas só podem ser executadas por veículos dotados com


fechadura (trava) eletrônica no compartimento de carga.

Como é feita a conferência e o registro do horário de chegada do


veículo?
É feita no módulo RDVO do TMS. Confira no POP 1 – Procedimentos
de chegada do veículo como executar essa primeira fase dos
apontamentos de viagem.

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O horário de chegada do veículo pode ser registrado de forma


automática (horário do raio), a partir da entrada do veículo no
perímetro georreferenciado das unidades, que é definido de
acordo com as coordenadas de latitude e longitude delas,
cadastradas previamente.

Caso não conste o horário de chegada de forma automática ou ele


esteja incorreto, deverá ser registrado manualmente no sistema,
conforme orientação no POP 1 – Procedimentos de chegada do
veículo.

Se o veículo atinge o perímetro da unidade, mas, por algum


motivo, não se apresenta de imediato na respectiva doca de
desembarque/embarque, haverá divergência entre o horário de
chegada automático e o real, sendo necessário, nesse caso,
ajustá-lo manualmente.

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Dependendo do tamanho e das características da unidade, será


necessário considerar uma tolerância no intervalo de tempo entre
o horário de chegada do veículo (automático pelo raio) e o seu
posicionamento na doca (entrada da unidade), considerando os
procedimentos de entrada em portaria e deslocamento dentro do
perímetro da unidade.

Além de atrasos, toda irregularidade identificada no momento da


chegada do veículo à unidade deve ser registrada no TMS.

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Tema VI - Desembarque

Quando o veículo chega em unidade intermediária ou final, essa


opção é liberada para lançamento após a etapa anterior.

Na unidade de início da linha, o TMS não habilitará essa


funcionalidade, apenas a de embarque.

Nas unidades intermediárias e final, como é habilitada a


funcionalidade desembarque de carga no TMS?

Após o registro da chegada do veículo (conferência).

Na operação de desembarque, o sistema já apresentará a carga


informada na unidade anterior que se destina à sua unidade, caso a
unidade anterior tenha feito o lançamento.
Você deverá confirmar a carga recebida ou poderá também ajustar
as quantidades, caso identifique alguma divergência.

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Caso haja divergência, gere a ocorrência Irregularidade –


Quantidade de carga registrada no RDVO diverge do real.

Confira, no POP 2 – Procedimentos de desembarque de carga,


como devem ser realizados os procedimentos relacionados ao
desembarque de carga no TMS.

É importante saber que:

A fidedignidade e a tempestividade no lançamento dos


dados no sistema são fatores críticos de sucesso para que
todas as etapas do registro de viagens ocorram
adequadamente.

Após a finalização do desembarque, o veículo estará


disponível para embarque de carga, exceto se a unidade for
final.

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Tema VII - Embarque


a opção de liberação do veículo, logo após o desembarque da carga.

Essa opção é liberada para lançamento, após a etapa anterior,


quando o veículo chega a unidade de início ou intermediária.
Como você estudou no tema anterior, ao finalizar o desembarque
da carga, o TMS habilita a funcionalidade de embarque de carga,
exceto se a unidade for a final.
Caso a unidade seja de início, o sistema habilitará diretamente o
embarque, a partir do registro da conferência do veículo.

Toda a carga embarcada nos veículos deve ser lançada no TMS.


O lançamento correto é fundamental para o sucesso do RDVO
Digital, permitindo o adequado gerenciamento das linhas de
transporte contratadas e evitando retrabalhos nas unidades.

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Confira no POP 3 – Procedimentos de embarque de carga como


devem ser realizados os procedimentos pelo operador do TMS.

Após a finalização do embarque, o veículo poderá ser liberado


para seguir viagem.

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Tema VIII - Liberação

A liberação ocorre nas seguintes situações:

UNIDADES DE Quando o veículo sai da doca ou da


INÍCIO E unidade e é liberado para a viagem.
INTERMEDIÁRIAS

UNIDADES
Quando a viagem é concluída.
FINAIS

Nesse momento, será apresentada, ao operador, a possibilidade


de gravação dos dados da viagem no ERP.

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Como ocorre a liberação dos veículos na funcionalidade RDVO?

A liberação do veículo deve ser realizada assim que for


finalizado o embarque da carga, exceto quando a unidade for a
final, quando a liberação do veículo é feita após o
desembarque da carga.

Essa etapa pode ocorrer tanto na portaria quanto na doca nos


grandes centros, já que todas as informações de embarque e
desembarque foram concluídas em etapas anteriores.

Antes da liberação do veículo, certifique-se de que a carga


embarcada foi devidamente lançada no TMS.
Após o encerramento de qualquer etapa, eventuais ajustes
poderão ser feitos na funcionalidade Apontamentos.

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Na liberação dos veículos, realize os seguintes procedimentos:

Verifique se o veículo está em conformidade com as regras


contratuais especificadas junto à transportadora: boas
condições de uso; baú íntegro; mecanismos de fixação da
carga e de travamento das portas do compartimento de
carga em perfeito funcionamento.

Somente após estas verificações, proceda com as seguintes etapas:

Feche a porta do baú e insira o lacre na presença do


motorista (para as unidades de início e intermediária da
viagem).

Na unidade final da linha, colha a assinatura do motorista,


por meio de dispositivo eletrônico ou no documento em
papel, caso ainda não tenha sido implantada a substituição
do RDVO físico pelo digital na unidade.

Registre no TMS toda irregularidade identificada no


momento da liberação do veículo.

Insira os dados de liberação de veículos, previstos no TMS,


tais como: o número do lacre, hodômetro, etc.

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Confira no POP 4 – Procedimentos para liberação do veículo como


devem ser realizados esses procedimentos.

Qualquer irregularidade constatada na liberação do veículo deve


ser inserida no TMS, por meio do registro de ocorrência.
O registro correto da liberação dos veículos é fundamental para o
sucesso do RDVO Digital e para a entrega no prazo das
encomendas. Ele permite o adequado gerenciamento das linhas
de transporte contratadas, evitando retrabalhos nas unidades de
destino.

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É importante saber que:

A gravação dos dados da viagem, da ocorrência e da carga no


ERP poderá ser feita no decorrer da viagem, a cada saída da
unidade, por meio da funcionalidade RDVO, ou a qualquer
momento, por meio da funcionalidade Apontamentos.

Os dados que forem migrados do TMS para o ERP ficam


desabilitados para alteração no TMS e só poderão ser
ajustados no ERP.

A inclusão de novas informações, como ocorrências e dados


de carga, poderá ser feita na funcionalidade Apontamentos
do TMS, que será abordada na próxima lição.

Ainda não está disponível o encerramento automático da


viagem no ERP. Portanto, isso deverá ser feito manualmente
nesse sistema.

É fundamental que todos os registros inseridos, a partir do


TMS, sejam conferidos no ERP e as desconformidades,
encaminhadas para a chefia imediata.

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Parabéns, você finalizou a Lição 2 – Lançamento de dados e


ocorrências.
Aqui, você estudou:

 Os procedimentos para registro de conferência e liberação


dos veículos.

 Os procedimentos de lançamentos de carga – desembarque e


embarque.

 A importância do registro adequado de ocorrências.

Na próxima lição, você verá os recursos e os procedimentos da


funcionalidade Apontamentos; mas, antes, realize os exercícios
de fixação para consolidar a sua aprendizagem.

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REFERÊNCIAS

CORREIOS. Apresentações RDVO Digital. Brasília: Correios, 2021.


Disponível em:
\\sac3063\INSTITUCIONAL\DIOPE\DETRA\PUBLICO\GPTR\RDVO_DIGIT
AL. Acesso em: 05 maio 2021.

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Coordenação
Ortenila de Fátima Chaise – CS/VIGEP/UNICO/GLOE

Design instrucional
Barbara Boaventura Belai – UNICO/CEDU/SPI
Gustavo Gomes Prata – UNICO/CEDU/SPI
Luciane de Fátima Giroto Rosa – UNICO/CEDU/SPI

Ilustrações
Acervo – Universidade Corporativa dos Correios
Alexsandro de Brito Almeida – CS/VIGEP/UNICO/GLOE

Conteudistas/Validação
Adriana Silveira Teperino - CS/DIOPE/SUOPE/DETRA/GPTR
Claudio Gontijo Cardoso - CS/DIOPE/SUOPE/DETRA/GPTR
Ivonete Dares de Souza - CS/DIOPE/SUOPE/DETRA/GPTR
Luiz Carlos Lopes – GETRA/MG

Ambiente virtual
Mauricio Prado Figueiroa – CS/VIGEP/UNICO/GLOE

Revisão de texto
Luciane Donizeti Faustino - UNICO/CEDU/SPI

Elaboração
Maio de 2021

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